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EXERCICIOS 1

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Na Unidade estudada, verificamos que a positivação do Direito, ou seja, o Direito escrito em forma de lei, nem sempre foi uma realidade, havendo épocas em que as relações eram baseadas na vontade de uma única pessoa e outras em que havia uniformidade nos direitos.
Considerando as épocas estudadas nesta Unidade, faça uma análise da positivação do Direito até a Era Moderna, apontando quem detinha o poder para a formulação e aplicação das leis. Analise também o impacto da ausência de leis escritas na vida das pessoas.
 	A sociedade medieval era uma sociedade pluralista, ou seja, o direito se apresentava como fenômeno social, produzido não pelo Estado, mas pela sociedade civil. Nessa época os povos que não tinham o domínio da escrita, obviamente eram os costumes dessa sociedade que serviam de fontes para a “aplicação do direito" o chamado Direito Feudal – um direito costumeiro e oral (consuetudinário), vigorava em cada feudo e tinha na figura do senhor feudal a autoridade judiciária máxima, pelo menos antes da formação dos primeiros estados, não escrito e fragmentário. Eram ínfimas as pessoas que sabiam ler, primeiro pela escassez dos livros e, segundo conhecer os textos era para quem lidasse com religião ou seja Direito Canônico, que era o direito da Igreja Católica, centralizador. Para a maioria da pessoas não implicava ler para desenvolver suas atividades, à medida que algumas atividades e profissões assumiram maior importância, começaram a se afirmar os primeiros graus hierárquicos e formas iniciais de estratificação social, então, surge a necessidade de uma proximidade com os textos, principalmente saber usar representação gráfica ou usar algarismos arábicos. Essas atividades eram administradas por funcionários a serviço do Rei ou Governante, que precisavam ter um processo de controle das operações comerciais e da cobrança de tributos, surgindo primeiro forma de notação e posteriormente a invenção da escrita para um controle absoluto por parte do governante. 
 	No século XV, as Grandes Navegações, também conhecidas como Expansão Marítima, foram o processo de exploração e navegação do Oceano Atlântico, inclusive por exploração tecnológica, começo do movimento cientifico e se acelerou no século XVI e XVII na Europa com grandes descobertas cientificas onde os estudiosos buscavam se libertar da religião. Nesse momento a escrita torna-se um fenômeno essencial, embora sua consolidação ocorra no século XVIII quando a legislação passa a ser escrita.
	O positivismo nasce de uma crença exacerbada no poder do conhecimento científico, oposto à especulação filosófica do jusnaturalismo, ou seja, o direito positivo é aquele posto pelos homens, isto é, direito reconhecido pelo Estado e em suas leis, buscava - se uma objetividade na ciência jurídica, com juízos de fato, não de valor, pode ser entendido como a ideologia do direito onde o ordenamento jurídico é formal, escrito e coerente: não podem existir antinomias (contradições) entre normas, não é apenas como meio necessário para a manutenção da ordem, mas apregoa que a lei seja a mais perfeita do direito. Essa característica é consequência direta da concepção estatal do direito, pois pressupõe um poder soberano capaz de impor uma regra e uma coação que obrigue o cumprimento desta norma.
	O rigor e a ordem social eram requisitos políticos para a garantia do avanço social na ótica positivista, que via de consequência, concebeu toda a sua fundamentação na Lei, sendo a mesma a garantia de uma ordem social vigente e elaborada, cujo responsável pela sua criação era o legislador, concebido este como uma tarefa própria do Estado em regime de monopólio estatal da legislação e jurisdição presente na sociedade .
 Assim, podemos dizer, que o Positivismo Jurídico é um movimento marcado pela edição de diversas constituições, pela valorização dos direitos e deveres dos governantes e dos cidadãos e consolidação das leis escritas, ainda salientamos que no período moderno do Direito surgiram diversas escolas para impor inovações necessárias no contexto intelectual e na compreensão dos objetivos e ideais deste pensamento jurídico até os dias atuais.

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