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Fenomeno El nino

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Sebastiana de Rosaria Alexandre Marques
Análise dos fenómenos climáticos
ISMU – Instituto Superior Mutasa
Manica
2020
Sebastiana de Rosaria Alexandre Marques
Análise dos fenómenos climáticos
	Curso: História / Geografia 
Cadeira: Climatologia
Ano: 2º 
Docente: Msc. Jilane A.C.Armando
ISMU – Instituto Superior Mutasa
Manica
2020
Índice
Introdução	3
Objectivos	4
Geral	4
Específicos	4
Metodologias	4
El Niño e La Niña	5
Os efeitos do El niño no mundo	7
El Niño	7
As principais consequências	7
Impactos do ENSO no Mundo	8
Enso em Moçambique	8
Fenómeno El Niño Oscilação Sul (ENSO)	9
Conclusão	10
Referências bibliográficas	10
Introdução 
O clima é influenciado por uma gama muito ampla e variada de elementos, sendo sensível a alterações de cada um deles. Temperatura, pressão, massas de ar, regime de chuvas, latitude, altitude, vegetação, relevo e muitos outros fenómenos e factores estão interligados entre si, influenciando-se mutualmente. No entanto, alguns acontecimentos climáticos são classificados como anomalias, representando alterações no sistema atmosférico e provocando mudanças em várias partes do planeta. As duas principais anomalias climáticas são o El Niño e a La Niña. O que são esses fenómenos e qual é a diferença entre um e o outro?. O El Niño é o fenómeno resultante do aquecimento anormal das águas do Pacífico na costa litorânea do Peru, onde geralmente as águas são frias. Tal fenómeno produz algumas massas de ar quentes e húmidas, que geram algumas chuvas na região de entorno com a diminuição do regime de chuvas em outras localidades, tais como a Amazônia, o Nordeste brasileiro, a Austrália, Indonésia e outras. No Brasil, o fenómeno também contribui para o aumento de chuvas nas regiões Sul e em partes do Sudeste e do Centro-Oeste.
Objectivos 
Geral 
· Conhecer o fenómeno Enso (El Niño e La Nña)
Específicos 
· Identificar os efeitos do ENSO; 
· Caracterizar os efeitos do ENSO-El Niño e ENSO-La Niña em várias partes do mundo;
· Descrever os efeitos Enso em Moçambique.
Metodologias 
· Método Bibliográfico
· Pesquisa na internet 
El Niño e La Niña
Segundo Aragão (1998) El Niño e La Niña, eventos climáticos do Pacífico, correspondem ao aquecimento e resfriamento das águas do Oceano Pacífico, ocasionando efeitos em várias partes do mundo. O clima é influenciado por uma gama muito ampla e variada de elementos, sendo sensível a alterações de cada um deles. Temperatura, pressão, massas de ar, regime de chuvas, latitude, altitude, vegetação, relevo e muitos outros fenómenos e factores estão interligados entre si, influenciando-se mutualmente. No entanto, alguns acontecimentos climáticos são classificados como anomalias, representando alterações no sistema atmosférico e provocando mudanças em várias partes do planeta (p.43)
As duas principais anomalias climáticas são o El Niño e a La Niña. O que são esses fenômenos e qual é a diferença entre um e o outro?
O El Niño é o fenômeno resultante do aquecimento anormal das águas do Pacífico na costa litorânea do Peru, onde geralmente as águas são frias. Tal fenômeno produz algumas massas de ar quentes e úmidas, que geram algumas chuvas na região de entorno com a diminuição do regime de chuvas em outras localidades, tais como a Amazônia, o Nordeste brasileiro, a Austrália, Indonésia e outras. No Brasil, o fenômeno também contribui para o aumento de chuvas nas regiões Sul e em partes do Sudeste e do Centro-Oeste. (Back, 2001).
Esquema explicativo do funcionamento do El Niño
O La Niña é um fenômeno exatamente inverso. Ela representa um esfriamento anormal das águas do oceano Pacífico em virtude do aumento da força dos ventos alísios. No Brasil, o La Niña provoca os efeitos opostos, com a intensificação das chuvas na Amazônia, no Nordeste e em partes do Sudeste. Além disso, o La Niña provoca a queda das temperaturas na América do Norte e na Europa. (Benessene, 2002).
Esquema explicativo do funcionamento do La Niña
Os eventos climáticos anómalos do Pacífico são cíclicos, ou seja, repetem-se durante um determinado tempo, podendo manifestar-se a cada três ou até sete anos. O El Niño, no entanto, vem sendo mais comum que o La Niña em razão dos eventos climáticos globais e também da Oscilação Decadal do Pacífico, um comportamento igualmente cíclico de variações das águas do maior oceano do mundo e que dura, em média, 20 anos (Aragão,1998,p.41).
Os efeitos do El niño no mundo
El Niño
El Niño é o maior fenômeno climático global: de tempos em tempos, uma enorme quantidade de água do Oceano Pacífico Equatorial se aquece, mudando o regime dos ventos alísios.
Esta onda de calor no mar chama-se El Niño — O Menino — porque aparece normalmente na época do Natal. O El Niño de 1982 foi um dos piores e coincidiu com vastas mudanças na circulação global da atmosfera. Formaram-se tempestades torrenciais em zonas do Equador, do Brasil e do Peru. Nos EUA, houve enormes tempestades e chuvas ao longo da costa da Califórnia, causando enormes prejuízos (Back, 2001).
Por outro lado, El Niño também trouxe secas e fome na Indonésia, Índia, Austrália e outros.
El Niño aparece a intervalos irregulares, às vezes de dois em dois anos, às vezes de dez em dez anos. Vários cientistas acreditam que a interferência humana na atmosfera tem culpa nessa alteração. Outra teoria, recentemente anunciada, afirma que o aquecimento das águas do Pacífico é causado pelo calor do magma vulcânico liberado no fundo desse oceano. (Benessene, 2002).
O Peru, tradicional país pesqueiro, sofre com a acção de El Niño. Junto ao Peru, a água do mar é normalmente fria e cheia de fitoplâncton, o que favorece a concentração de cardumes. Mas a presença de El Niño afasta os cardumes, provocando grandes problemas para a indústria pesqueira. A temperatura da água eleva-se, tendo alcançado 8°C acima do normal na década de 80. El Niño vem ocorrendo todos os anos desde 1990, o que é inédito, pelo menos neste século.
As principais consequências
As principais consequências de El Niño hoje são: a alteração da vida marinha na costa oeste dos EUA e do Canadá e no litoral do Peru; o aumento de chuvas no sul da América do Sul e sudeste dos EUA; secas no Nordeste brasileiro, centro da África, Sudeste Asiático e América Central e tempestades tropicais no centro do Pacífico.
Impactos do ENSO no Mundo 
Este fenómeno costuma alterar vários factores climáticos regionais e globais como, por exemplo, índices pluviométricos (em regiões tropicais e de latitudes médias), padrões de vento e deslocamento de massas de ar. Os efeitos do ENSO dependem principalmente da localização e da estação do ano, lembrando que este não altera a fase dos períodos das chuvas das regiões atingidas mas sim a amplitude destas, ou seja, a quantidade de precipitação que cai durante o período normalmente chuvoso torna-se maior ou menor que a média, embora a época do ano seja a mesma (Varejão, 2006; Silva et al., 2014). Durante os episódios da fase quente do ENSO, a precipitação aumenta sobre o Pacífico central, Pacífico central sul o sudoeste da América do sul e África equatorial oriental Nestes episódios as regiões do nordeste da América do sul, sudoeste da África, da Indonésia, da Nova-Guiné, do Pacifico ocidental e da Austrália, com excepção do sudeste deste continente, sofrem secas (Francisco, 2001).
Enso em Moçambique 
Para Alberto (2007) a precipitação é a deposição da água no globo terrestre proveniente da atmosfera, seja ela em forma de chuva, granizo, neve, orvalho, neblina ou geada. Considerada uma das variáveis meteorológicas de fundamental importância para os seres vivos, o seu aumento ou diminuição, está relacionado com fenómenos meteorológicos pertencentes às várias escalas temporais e espaciais, que vão desde a escala global (Ex: El Niño e La Niña) às condições locais (Ex: topografia) (p.54)
A interacção entre o comportamento de anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) no Pacífico tropical e dos ventos alísios na região do Pacífico Equatorial entrea costa do Peru e no Pacífico Oeste próximo à Austrália, constitui o fenómeno de interacção oceano-atmosfera denominado El Niño Oscilação Sul (ENSO) (LOPES, 2006; Marengo, 2007). Este fenómeno divide-se em duas fases, nomeadamente El Niño (fase quente) e La Niña (fase fria). Os fenómenos El Niño e La Niña são oscilações normais, previsíveis das temperaturas da superfície do mar, nas quais o homem não pode interferir.( Back, 2001).
O fenómeno ENSO tem estreita relação de causa e efeito com períodos de secas e cheias, criando desta forma condições para perdas de carácter económico e social, que poderiam ser minimizadas por investimentos em actividades de prevenção e controle.
El Niño-Oscilação Sul (ENSO) - é um fenómeno oceânico-atmosférico, que caracteriza-se por episódios quentes e frios associados a alterações dos padrões normais de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) e dos ventos alísios no Oceano Pacífico Equatorial, que conduzem a alteração no comportamento da precipitação no mundo (Alberto, 2007,p56).
Fenómeno El Niño Oscilação Sul (ENSO)
 É um dos fenómenos de grande escala que mais afecta o tempo e clima de diferentes regiões da superfície terrestre e ocorre na região do Oceano Pacífico Equatorial. Ele é o resultado da interacção entre o oceano e a atmosfera, associado a alterações dos padrões normais de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) e dos ventos alíseos na região do Pacífico Equatorial entre a costa do Peru e a Austrália (Massequim e Azevedo, 2010). A componente oceânica é caracterizada por anomalias da temperatura das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial junto à costa Oeste da América do Sul e é actualmente monitorada através da Temperatura da Superfície do Mar. A componente atmosférica, também conhecida por Oscilação Sul (OS), foi registada na década de 20, pelo matemático Sir Walker, que expressa a correlação inversa existente entre a pressão atmosférica nos extremos do Pacífico Leste e Oeste, quando a pressão é alta a Leste usualmente é baixa a Oeste e vice-versa (Wang et al., 2014). O Índice de Oscilação Sul (IOS) é utilizado no monitoramento da componente atmosférica e é caracterizado por anomalias de pressão atmosférica na região de Darwin, Norte da Austrália (12,4ºS; 130,9ºE) e do Taiti, na Polinésia Francesa (17,5ºS; 149,6ºW) (Lopes, 2006).
Conclusão 
Concluiu-se que o clima é influenciado por uma gama muito ampla e variada de elementos, sendo sensível a alterações de cada um deles. Temperatura, pressão, massas de ar, regime de chuvas, latitude, altitude, vegetação, relevo e muitos outros fenómenos e factores estão interligados entre si, influenciando-se mutualmente. No entanto, alguns acontecimentos climáticos são classificados como anomalias, representando alterações no sistema atmosférico e provocando mudanças em várias partes do planeta.
Referências bibliográficas
Alberto, Q., Manjate, T., Maúre, G. e Mosquito, D. (2007). Avaliação das vulnerabilidades dos parâmetros climáticos de projecção de cenários climáticos.
Aragão, J. O. R. (1998). O impacto do ENSO e do Dipolo do Atlântico no Nordeste de Brasil. Bull. Inst. fr.
Back, A. J. (2001). Aplicação de análise estatística para identificação de tendências climáticas. Pesq. agropec. bras., Brasília, v. 36, n. 5, p. 717-726.
Benessene, M. (2002). Manual para a interpretação das previsões sazonais. INAM, Beira 43pp.
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