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Previdência Privada

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univercidade Braz Cubas
GEsta Financeira
Carlos Eduardo Rgm: 28655
Previdencia Privada 
Mogi das CRuzes 2017
universidade Braz Cubas
GEstão Financeira
Carlos Eduardo Rgm: 28655
Previdencia Privada 
Mogi das CRuzes 2017
Sumário
1	OBJETIVO	6
2	PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E FECHADA	6
Previdência privada aberta:	6
3	PGBL E VGBL	6
4	IR PROGRESSIVO OU REGRESSIVO	6
4.3 Tabela Progressiva	7
5	IR PROGRESSIVO OU REGRESSIVO – CONCLUSÃO:	12
6	Simulações de Previdência Privada	13
7	Mercado de Capitais	14
8	Por que investir no Mercado de Capitais?	15
8.1	Investimentos em títulos	16
8.1.1	Como investir e operar no mercado de capitais	17
8.1.2	Tipos de capitalização, qual escolher?	17
8.1.3	Tradicional:	17
8.1.4	Popular:	17
8.1.5	Compra Programada:	18
8.1.6	Incentivo:	18
9	REFERENCIAS	5
	
15
OBJETIVO 
Intender o funcionamento de uma previdência privada e como isso pode ser importante para sua vida ou de entes queridos futuramente.
PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E FECHADA
Na esfera da previdência privada há dois formatos institucionalizados, o aberto e o fechado. 
 Previdência privada aberta: os planos são comercializados por bancos e seguradoras, e podem ser adquiridos por qualquer pessoa física ou jurídica. O órgão do governo que fiscaliza e dita às regras dos planos de previdência privada é a susep (superintendência de seguros privados), que é ligada ao ministério da fazenda. 	
Previdência privada fechada: também conhecida como fundos de pensão, são planos criados por empresas e voltados exclusivamente aos seus funcionários, não podendo ser comercializados para quem não é funcionário daquela empresa. A Superintendência nacional de previdência nacional de previdência complementar (previc) é uma autarquia vinculada ao ministério da previdência social, responsável por fiscalizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão).
PGBL E VGBL
Essas siglas representam as duas modalidades de plano de 
previdência privada existentes no mercado.
	
 3.1 Pgbl (plano gerador de beneficio livre)
Permite abater a base do calculo do IR os aportes realizados anualmente ao pano até um limite máximo de 12% de renda bruta tributável do investidor.
Indicado para as pessoas que optam pela declaração completa do imposto de renda.
Essa dedução não significa que os aportes feitos na previdência são isentos de IR. Haverá incidência do Ir sobre o Valor total do resgate ou da renda recebida quando eles ocorrerem.
	
3.2 VGBL (Vida Geradora Benéfica Livre)
Não permite abater do IR os aportes ao plano.
Indicado para quem usa a declaração simplificada ou é isento ou para quem já investe em PGBL, mas quer investir mais de 12% de sua renda bruta na previdência privada.
O IR incidira apenas sobre os rendimentos do plano e não sobre o total acumulado.
IR PROGRESSIVO OU REGRESSIVO
Uma das grandes armadilhas da previdência privada é a decisão pela forma de tributação (Progressivo ou Regressivo). Eu chamo de armadilha porque é uma decisão que deve ser tomada por você ao fazer o plano de previdência, ou seja, no início de tudo.
A não ser que você seja o “rei” do planejamento (tendo uma exata noção do que vai acontecer com sua vida financeira nos próximos 30 anos, assim como seus rendimentos no futuro), as chances de você ter feito a melhor decisão são equivalentes a de jogar um cara ou coroa.
O objetivo aqui é mostrar características e dois cenários para ajudar o investidor a, pelo menos, tentar tomar a melhor decisão.
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4.2 Ir progressivo ou regressivo – características
Para entender as diferenças entre os regimes de tributação de previdência primeiramente vamos entender como você receberá, do ponto de vista de tributação, o dinheiro no futuro.
4.3 Tabela Progressiva:
 Os recebimentos oriundos do fundo de previdência privada funcionam como se você estivesse recebendo um salário, há uma tributação na fonte que depois será “ajustada” quando você fizer a declaração de ajuste anual do imposto de renda. Os percentuais seguem a linha normal desse tipo de renda como podem ver na tabela abaixo
*(valores referentes a 2013)
Se você fizer uma análise preliminar assumindo que o investimento em previdência privada é algo em longo prazo (+ de 10 anos) o leitor chegaria a conclusão que se encaixaria na alíquota de 10% o que é um grande negócio.
É por isso que a tabela regressiva soa muito mais atraente que a progressiva. Mas pensemos um pouco, se a tabela regressiva é melhor, porque então se mantém a progressiva como opção? A resposta é que, em alguns casos, a tabela progressiva é, de fato, melhor.
 Assim sendo, no caso da opção pela tabela progressiva, você irá, no futuro, declarar o recebimento do benefício de previdência privada no ajuste anual de imposto de renda como “Rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Jurídica pelo Titular”.
Esse valor somará a outros Rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Jurídica e você poderá efetuar as deduções normais de uma declaração completa (gastos com saúde, educação,dependentes,etc…) ou o desconto simplificado.
4.4 Tabela Regressiva: 
A partir de 2005, para incentivar a poupança no longo prazo, o governou flexibilizou a regra de tributação criando a tabela regressiva, neste caso a tributação sobre o seu futuro rendimento será exclusiva na fonte e definitiva, você irá declarar o recebimento do benefício (ou resgate) em “Rendimentos Sujeitos a Tributação Exclusiva ou Definitiva” e, como o nome diz, esse rendimento já estará tributado em definitivo não estando sujeito a deduções. A tabela abaixo mostra as alíquotas da tributação regressiva.
 
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4.5 Fatores que influenciam na escolha	
Seguem listados abaixo alguns fatores que influenciam a decisão entre tabela progressiva e regressiva:
Tempo de contribuição: Aplicações de longo prazo (+ de 10 anos) favorecem a tabela regressiva pois o imposto será cobrado na menor alíquota, mas se você está perto da aposentadoria ou por algum motivo não pode fazer uma aplicação de longo prazo opte pelo modelo progressivo. 
Valor global dos rendimentos: Quanto maior a soma do rendimento do INSS com a previdência privada e outros rendimentos (tipo aluguéis) mais favorecidos fica o modelo regressivo. Valores globais acima de R$ 7000,00 já tendem a favorecer o modelo regressivo.
Deduções: Como os rendimentos tributáveis de pessoa jurídica podem ter deduções, quem tem muitas despesas dedutíveis (saúde, educação, dependentes, etc.…) devem pensar em optar pelo modelo progressivo. Só lembrando quando você envelhece, a tendência é um aumento com gastos de saúde.
Aos 65 anos uma mudança importante: Ao fazer 65 anos, se ganha uma isenção de R$ 1710,78 por mês dos rendimentos tributáveis, ou seja, sua base de rendimento tributáveis ficará menor favorecendo o modelo progressivo. Os recursos recebidos da previdência privada no modelo regressivo, por ter tributação exclusiva e definitiva, não estão sujeitos a esse benefício.
Assim sendo, no caso da opção pela tabela progressiva, você irá, no futuro, declarar o recebimento do benefício de previdência privada no ajuste anual de imposto de renda como “Rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Jurídica pelo Titular”.
Esse valor somará a outros Rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Jurídica e você poderá efetuar as deduções normais de uma declaração completa (gastos com saúde, educação, dependentes, etc...) ou o desconto simplificado.
IR PROGRESSIVO OU REGRESSIVO – CONCLUSÃO:
A figura abaixo dá uma dica básica baseada em nossos estudos.
 
Simulações de Previdência Privada 
Mercado de Capitais
O que é?
O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o objetivo de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização.
Estrutura do mercado de capitais
O Mercado de Capitais é constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. O mesmo é subdivididoem Mercado Primário e o Mercado Secundário.
No Mercado Primário é onde se negocia a subscrição de novas ações ao público, isto é, onde os valores mobiliários circulam pela primeira vez e onde a empresa obtém o capital para seus empreendimentos, pois o dinheiro da venda vai para a empresa.
Já o Mercado Secundário são as demais negociações com esses títulos, como simples trocas de possuidores, pois a empresa emissora já não terá mais contato com o dinheiro proveniente dessas trocas. Esse último mercado se caracteriza também pelas negociações realizadas fora das bolsas, em negociações.
que denominamos como mercado de balcão, trazendo dessa forma mais liquidez para esses ativos financeiros.
Segundo Fortuna (2005) “Mercado de Balcão é um mercado sem local físico determinado para a realização das transações”. Elas são realizadas por telefone, entre as instituições financeiras. Neste mercado, normalmente, são negociadas ações de empresas não registradas na BOVESPA, além de outras espécies de títulos. O mercado de balcão é dito organizado quando se estrutura como um sistema de negociações de títulos e valores mobiliários administrados por entidade autorizada pela CVM.
Por que investir no Mercado de Capitais?
À medida que cresce o nível de poupança individual e a poupança das empresas (entende-se por poupança o lucro das mesmas) constituem a fonte principal do financiamento dos investimentos de um país. Tais investimentos são o motor do crescimento econômico e este, por sua vez, gera aumento de renda, com consequente aumento da poupança e do investimento, assim por diante.
As empresas, à medida que se expandem, carecem de mais e mais recursos que podem ser obtidos por meio de:
• Empréstimos.
• Reinvestimentos de lucros.
• Participação de acionistas.
As duas primeiras fontes de recursos são limitadas. Geralmente, as empresas utilizam-nas para manter sua atividade operacional.
Mas é pela participação de novos sócios – nesse caso os acionistas – que uma empresa ganha condição de obter novos recursos não exigíveis, como contrapartida à participação no seu capital.
Com esses novos recursos, as empresas têm condições de investir em novos equipamentos ou no desenvolvimento de pesquisas melhorando seu processo produtivo, tornando-o mais eficiente e beneficiando toda a comunidade. O investidor em ações contribui assim para a produção de bens, dos quais ele também é consumidor. Como acionista, ele é sócio da empresa e se beneficia da distribuição de dividendos sempre que a empresa obtiver lucros.
Essa é a mecânica da democratização do capital de uma empresa e da participação em seus lucros Antes de investir no mercado de capitais deve-se também analisar o tipo de investidor que você é, pois no mercado de capitais você possui diversas formas de obter retorno buscando equilibrar os três aspectos básicos em um investimento: retorno, prazo e proteção. Ao avaliá-lo, portanto, deve estimar sua rentabilidade, liquidez e grau de risco. A rentabilidade é sempre diretamente relacionada ao risco. Ao investidor cabe definir o nível de risco que está disposto a correr, em função de obter uma maior ou menor lucratividade. Tornando-se desta forma uma ótima forma de investir seu dinheiro com diversas formas de rentabilidade de pequeno, médio e grande risco, sendo de pequena, media e grande rentabilidade respectivamente.
Investimentos em títulos
• Renda: Divido em fixa e variável. A renda é fixa quando se conhece previamente a forma do rendimento que será conferida ao título. Nesse caso, o rendimento pode ser pós ou prefixado, como ocorre, por exemplo, com o certificado de depósito bancário. A renda variável será definida de acordo com os resultados obtidos pela empresa ou instituição emissora do respectivo título.
• Prazo: Há títulos com prazo de emissão variável ou indeterminado, isto é, não têm data definida para resgate ou vencimento, podendo sua conversão em dinheiro ser feita a qualquer momento. Já os títulos de prazo fixo apresentam data estipulada para vencimento ou resgate, quando seu detentor receberá o valor correspondente à sua aplicação, acrescido da respectiva remuneração.
• Emissão: Os títulos podem ser particulares ou públicos. Particulares, quando lançados por sociedades anônimas ou instituições financeiras autorizadas pela CVM ou pelo Banco Central do Brasil, respectivamente; público, se emitidos pelo governo federal, estadual ou municipal.
Como investir e operar no mercado de capitais
Para operar no mercado secundário de ações é necessário que o investidor se dirija a uma sociedade corretora membro de uma bolsa de valores, na qual funcionários especializados poderão fornecer os mais diversos esclarecimentos e orientação na seleção do investimento, de acordo com os objetivos definidos pelo aplicador. Se pretender adquirir ações de emissão nova, ou seja, no mercado primário, o investidor deverá procurar um banco, uma corretora ou uma distribuidora de valores mobiliários, que participem do lançamento das ações pretendidas.
Tipos de capitalização, qual escolher?
Conheça as principais características dos tipos de capitalização e descubra quais são suas principais vantagens e benefícios!
 Tradicional:
Visa devolver ao comprador do título, no mínimo, 100% do valor dos pagamentos realizados ao final do período de vigência. Contudo, é essencial que as parcelas sejam quitadas nas datas programadas.
Retirar os valores antes do término da vigência pode acarretar em não recebimento integral das quantias pagas. Essa modalidade é ideal para quem deseja criar o hábito de poupar e planeja prosseguir com a capitalização até o fim da validade do título.
Os títulos tradicionais também podem oferecer sorteios semestrais, mensais e/ou semanais, oferecendo ao cliente a chance de ser premiado e antecipar seus sonhos.
Popular:
Essa categoria foca em grandes sorteios, sendo indicada para aqueles que têm o pé quente e acreditam na sorte.
Os títulos com pagamento mensal devem possuir prêmio individual que seja, pelo ao menos, 12 vezes superior ao valor dos pagamentos, ainda que exista mais de um sorteado.
Mesmo ao final da vigência do título, o resgate representa apenas parte do valor pago.
Compra Programada:
Os títulos de Compra programada funcionam de maneira similar aos consórcios. Nessa modalidade, ao final da vigência, o resgate do título pode ser realizado em moeda nacional ou em forma de bem ou serviço. Esta escolha deverá ser previamente identificada na ficha cadastral que é preenchida no momento da contratação da capitalização.
Incentivo:
Os títulos de incentivo são utilizados por empresas com objetivo de fidelizar clientes ou motivar funcionários através de sorteios. Uma loja, por exemplo, pode oferecer aos clientes a chance de concorrerem a premiações, desde que efetuem o pagamento das suas compras nas datas corretas.
REFERENCIAS
- Tipos de previdência: Acesso em 12/09/2017 site: https://www2.brasilprev.com.br/ht/previdenciasemmisterio/oqueprevidencia/paginas/abertaefechada.aspx
- Mercados de Capitais: Acesso em 13/09/2017 site:
https://www.oeconomista.com.br/mercado-de-capitais-2/
- Simulador de previdência: Acesso em 15/09/2017 site:
https://simuladorprevidencia.mybluemix.net/#/resultado

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