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Portfólio Ciclo2 - Fundamentos e Métodos de Ensino da Biologia Celular, Tecidual e Genética

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BIOLOGIA - LICENCIATURA
	Disciplina:
	Fundamentos da Educação
	Tutor:
	Maria Isabel da Silva
	RA:
	8108342
	Aluno(a):
	Marcela Marita de Menezes Wehbe
	Turma:
	DGBIO2001GOIA30
	Unidade:
	Goiânia-GO
Envelhecimento Celular
Resumo: KAIM, Maiara; BACKES, Luana Taís Hartmann. Envelhecimento celular: teorias e mecanismos. REVISTA SAÚDE INTEGRADA, v. 12, n. 23, p. 178-189, 2019.
O envelhecimento é um processo natural e está relacionado as alterações moleculares, celulares e estruturais. O processo de envelhecimento é complexo, porque reflete as mudanças geneticamente programadas, eventos aleatórios ou danos ambientais. Mudanças biológicas progressivas e inevitáveis, resultam na diminuição da capacidade funcional das áreas afetadas e sobrecarga dos meios de controle homeostático.
O processo de envelhecimento, começa a partir da diminuição normal da capacidade fisiológica dos órgãos, acompanhado com as alterações notáveis que aparecem no corpo, como a aparência da pele e a postura mais curvada, ou seja, o envelhecimento é determinado por um declínio gradual que afeta a funcionalidade de diversos sistemas orgânicos.
Existem teorias várias em torno do envelhecimento celular, algumas incluem o encurtamento dos telômeros, outros danos que ocorrem as moléculas e células vitais, também existem teorias que se baseiam nos efeitos prejudiciais causados pelos radicais livres.
Envelhecimento não é apenas a mudança fisiológica, porém não existe uma teoria que explique esse processo, apenas evidências. Envelhecer vai além da aparência física, função corporal e habilidades limitadas, é o reflexo do funcionamento e alterações moleculares, celulares e bioquímicas que ocorrem devido a fatores que podem estar interligados e agem de modo cumulativo no processo de envelhecimento. O processo senil segue condições caracterizadas por atividade deletéria, progressiva, intrínseca e universal, gerando a redução da funcionalidade decorrente da influencia de fatores biopsicossociais, bem como fatores ambientais.
As diferentes alterações fisiológicas observadas no processo de envelhecimento causam o declínio progressivo das capacidades de reparo e adaptação do organismo, deixando-o mais exposto a doenças. Assim, ocasionado um desequilíbrio homeostático e a chance de acúmulo de lesões celulares aumentadas, manifestando o envelhecimento celular, tecidual e orgânico. Os danos associados ao avanço da idade, correspondem ao acúmulo de lesões moleculares que acontecem de forma aleatória. O acúmulo de moléculas danificadas, podem fazer com que algumas ou todas as células percam sua função e a capacidade de se concertar ou impedir atividades nocivas, ficando deficientes metabolicamente, levando o organismo a morte.
O envelhecimento prejudica o desempenho biológico do organismo e aumenta a sua susceptibilidade para o aumento de doenças. A senescência celular é uma resposta a danos persistentes ao DNA, devido a vários estímulos, como o encurtamento dos telômeros e a danos oxidativos. A célula chega a um estado irreversível, e para de se multiplicar, acelerando a incapacidade de regeneração dos tecidos através dos danos as células tronco e células progenitoras. O declínio funcional de um tecido provavelmente é causado por alterações nas células que o compõe, resultando no decaimento funcional do organismo e redução das atividades celulares.
Existem várias teorias que abordam o envelhecimento celular, uma delas é a teoria genética; a enzima telomerase controla o envelhecimento cromossômico pela ação dos telômeros, que constituem sequencias de DNA nas extremidades dos cromossomos. A cada divisão celular uma pequena parte do DNA telomérico é perdida, levando ao encurtamento dos telômeros que ao atingirem um tamanho mínimo, ficam incapazes de se replicar. As extremidades dos cromossomos eucariontes são preservadas por telômeros, que apesar de formar uma sequência não codificante de bases nitrogenadas, são importantes para manter a integridade da célula. Quando o telômero se encurta a célula entra em crise, onde os cromossomos ficam instáveis e a manutenção dessa vida pode causar doenças relacionadas ao processo de envelhecimento. Quando ocorre dano ao DNA, o ciclo celular é interrompido e se esse dano for excessivo e não interrompido a célula entra em apoptose.
A teoria epigenética do envelhecimento sugere que os mecanismos epigenéticos são responsáveis pela progressão do processo de envelhecimento, esses mecanismos são aqueles que causam modificações hereditárias ao DNA. A metilação do DNA funciona como um biomarcador para o envelhecimento, predizendo a idade celular. As marcas epigenéticas podem ser modificadas por fatores ambientais, como a restrição calórica. Essa restrição indica um meio de atrasar o processo de envelhecimento e diminuir a incidência de doenças relacionadas a idade. A restrição de calorias da alimentação diminui o dano oxidativo ao DNA nuclear e mitocondrial, o que gera uma redução da produção mitocondrial de radicais livres, assim como do dano ao DNA.
A teoria dos radicais livres, é uma das que mais contribui para explicar o processo de envelhecimento celular, esta propõe que o envelhecimento celular é resultante de danos do metabolismo oxidativo, efeitos prejudiciais das radicais livres que são moléculas de oxigênio. A teoria dos radicais livres pressupõe que os danos que se acumulam nas mitocôndrias são os motivadores para o envelhecimento, pois quanto maior a taxa de respiração mitocondrial maior a taxa de formação de radicais livres, e para neutralizá-los as células usam antioxidantes, mas, quando ocorre o desequilíbrio ocorre o processo de estresse oxidativo caracterizado pelo aumento da produção de radicais livres. Consequentemente ocorre a oxidação de biomoléculas levando ao desequilíbrio da homeostase e a ocorrência de danos oxidativos no organismo, que conduzem o envelhecimento celular.
O organismo possui moléculas naturais de antioxidante na forma de enzimas, que auxiliam na inibição na formação e acumulação descontrolada dos radicais livres, sem essas enzimas os níveis de morte celular seriam aumentados absurdamente, e a expectativa de vida consequentemente diminuiria muito para a população.
O processo de envelhecimento celular é um processo comum em todos os seres humanos, e envolve alterações em diferentes níveis e estruturas celulares. Enquanto várias teorias são propostas para explicar esse processo, não existe um consenso sobre a evolução do envelhecimento, apenas que esse processo ocorre devido a estímulos nocivos as células.

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