ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Norma da ABNT – NBR – 10.898/1999 – Iluminação de Emergência
· Local de instalação do Sistema de Iluminação de Emergência: Rotas de Saídas, escadas e corredores.
· Obrigatoriedade: Aplica-se em todas as edificações enquadradas na tabela 1 do decreto 44.746/08.
· Tipo de Iluminação: Permanente e Blocos Autônomos. 
· Conjunto de Blocos Autônomos: são aparelhos de iluminação de emergência, com Lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, devendo ser composto pôr:
a)uma fonte de energia;
b)os dispositivos necessários para colocá-lo em funcionamento, no caso de interrupção da alimentação normal;
Nota: Os Blocos Autônomos deve atender às exigências das NBR 10637 e 10638
· Luminárias: as luminárias para a iluminação de emergência, além de satisfazer todos os requisitos da NBR 6854, devem ainda obedecer aos seguintes requisitos:
- Resistência ao Calor: os aparelhos devem ser constituídos de forma que quaisquer suas partes resistam a uma temperatura de 70° C, no mínimo por 1 hora.
- Ausência de Ofuscamento: os pontos de luz não devem ser resplandecentes, seja diretamente ou iluminação reflexiva.
- Quando o ponto de luz for ofuscante deve ser previsto um anteparo translúcido, de forma a evitar tal fenômeno nas pessoas, durante seu deslocamento.
- Em função da diminuição da visibilidade causada pelo ofuscamento, devem ser observados os valores de intensidade luminosa da tabela a seguir:
 Tabela: Intensidade máxima para evitar ofuscamento 
	ALTURA DO PONTO DE LUZ EM RELAÇÃO AO NÍVEL DO PISO (m)
	INTENSIDADE MÁXIMA DO PONTO DE LUZ (CD)
	ILUMINÂNCIA AO NÍVEL, DO PISO (CD/M2)
	 2,0
 2,5
 3,0
 3,5
 4,0
 4,5
 5,0
	 100
 400
 900
 1600
 2500
 3500
 5000
	 25
 64
 100
 131
 156
 173
 200
· Proteção quanto à fumaça: quando utilizado ou luminária fechada, os aparelhos devem ser projetados de modo a não reter fumaça para não prejudicar seu rendimento.
· Material: o material utilizado para a fabricação da luminária deve ser do tipo que impeça propagação de chama, e que em caso de sua combustão, a emanação de gases tóxicos não ultrapasse 1% daquele produzido pela carga combustível existente no ambiente. 
· Fixação dos pontos: a fixação dos pontos de luz deve ser rígida, de forma a impedir queda acidental, remoção desautorizada e que não possam ser facilmente avariadas ou postas fora de serviço.
· Circuito de alimentação: - os condutores para os pontos de luz devem ser em qualquer caso, dimensionados para que a queda de tensão no ponto mais desfavorável não exceda 6%, não devendo ter bitolas inferiores a 1,5 mm2. 
· Não são admitidas ligações em série dos pontos de luz. 
· Os condutores e derivações devem ser sempre embutidos em eletrodutos rígidos. No caso de serem externos, instalação aparente, devem também ser metálicos. 
· Os eletrodutos utilizados para condutores de iluminação de emergência não podem ser usados para outros fins, salvo instalação de detecção e alarme de incêndio conforme NBR 5410.
· Autonomia: O sistema de iluminação de emergência deve ter autonomia mínima de 1 hora de funcionamento, garantindo durante este período, a intensidade dos pontos de luz de maneira a respeitar os níveis mínimos de iluminação desejado.
· Função: 
· Evacuação do público
· Nível mínimo de iluminação: a) 5 lx em locais com desnível: escadas, portas com altura inferior a 2,10 m; obstáculos / b) 3 lx em locais planos: corredores, halls, locais de refúgio.
· Iluminação de emergência não pode deixar sombras nos degraus das escadas ou dos obstáculos. 
· O fluxo luminoso de cada ponto de iluminação do ambiente deve ser, no mínimo, igual a 120 lumes, sob tensão nominal. 
· Iluminação por Sinalização:
· A iluminação de sinalização deve assinalar todas as mudanças de direção, obstáculos, saídas, escadas, etc.
· O fluxo luminoso do ponto de luz, exclusivamente de iluminação, de sinalização, deve ser no mínimo igual a 30 lumes.
· A iluminação da sinalização deve ser assegurada por textos escritos, opacos e reflexivos ou luminoso-transparente, associado a símbolos gráficos que podem ser apostos à luminária ou ao seu lado, de forma visível e desobstruída.
· Os textos escritos em português e os símbolos gráficos usados devem ser unicamente aqueles indicados no anexo.
· O fundo deve ser na cor branca ou transparente e os símbolos gráficos de textos devem ser na cor vermelha padrão Munsell (5 R 4/14).
· O material empregado para a sinalização e sua fixação deve ser tal que não possa ser facilmente danificado.
· Quando se usar projetores ou faróis para iluminação de acesso ou saída, o facho luminoso do aparelho deve estar no mesmo sentido do fluxo do público, evitando o ofuscamento.
· Em escadas não devem ser utilizados projetores ou faróis.
· Para o cálculo do nível de iluminação do local, deve-se utilizar o método ponto por ponto.
· A altura de um ponto de luz de iluminação deve estar entre 2,20 m e 3,50 m, do nível do piso.
· Um ponto de luz de ambiente não deve iluminar uma área superior àquela determinada pela sua altura em relação ao piso.
· A distância máxima entre dois pontos de iluminação de ambientes deve ser equivalente a 04 (quatro) vezes a altura da instalação destes em relação ao nível do piso.
· A distribuição da iluminação de emergência pode ser a mesma prevista no projeto elétrico, desde que satisfaçam os itens supracitados.
· Manutenção: 
· Mensalmente verificar:
a) passagem do estado de vigília para o funcionamento de todas as lâmpadas.
b) Eficácia do comando para se colocar em estado de repouso à distância, se ele existir e da retomada automática no estado de vigília. 
Semestralmente verificar o estado de carga dos acumuladores, colocando em funcionamento o sistema por uma hora a plena carga. Recomenda-se que este teste seja efetuado na véspera de um dia no qual a edificação está com a mínima ocupação, tendo em vista o tempo de recarga da fonte (24 H).
Quanto à iluminação de emergência:
· Deverão ser instaladas nos pontos pré-determinados no projeto 16 (dezeseis) luminárias de emergência (Bloco autônomo).