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ENTORSES Aparelho Locomotor Profª. Msc. Martina M. Pedroso Alunos: Anderson Lemos, José G. Cardoso, Lara D. Vizzotto, Maicon Godoi, Otávio K. Pereira, Samuel Maia e William Arioli. Entorse: Estiramento ou rompimento dos ligamentos, tecido fibroso que liga os ossos e as articulações. O raio de ação normal de uma articulação é ultrapassado com o efeito do impacto e causa um dano por distorção no aparelho cápsulo- ligamentar TIPOS MAIS COMUNS: - Entorse no joelho: Estiramento ou rompimento dos tecidos fibrosos que ligam os ossos da perna na altura do joelho. - Pulso torcido: Estiramento ou rompimento dos tecidos (ligamentos) que ligam os ossos e as articulações do pulso. - Torção no polegar: Uma lesão do tecido (ligamento) que liga os ossos na base do polegar. - Entorse do ombro: Estiramento ou rompimento dos tecidos (ligamentos) que ligam os ossos e as articulações do ombro. - Entorse tornozelo: É a região do corpo mais afetada por entorses. O trauma mais comum é a ruptura parcial ou total dos ligamentos e da cápsula articular lateral do tornozelo, o chamado complexo ligamentar lateral. A estrutura mais frágil e mais frequentemente lesada é o ligamento talofibular anterior (LTFA). Quadro clínico: O quadro clínico encontrado é de dor, com edema localizado na face ântero- lateral do tornozelo, equimose* mais evidente após 48 horas e dificuldade para vaguear. Quanto mais grave a lesão, mais evidentes ficam os sinais. *Equimose: Mancha na pele, de coloração variável produzida por extravasamento de sangue. Como classificar a entorse? As lesões ligamentares são categorizadas em: - Grau I (leve): envolvem estiramento dos ligamentos, sem ruptura, com ligeiro edema ou rigidez, perda de função mínima ou inexistente e sem instabilidade mecânica articular. - Grau II (moderado): é caracterizada por ligeira ruptura ligamentar com dor moderada, edema e rigidez nas estruturas envolventes, havendo perda do movimento articular e instabilidade leve a moderada. - Grau III (grave): representa uma ruptura completa do ligamento com edema marcado, hemorragia e rigidez. Neste caso ocorre perda de função, movimento articular anormal e instabilidade articular. “A entorse de tornozelo é uma das lesões musculoesqueléticas frequentemente encontradas na população ativa, que geralmente envolve lesão dos ligamentos laterais. Ocorre com maior frequência nos atletas de futebol, basquete e vôlei, correspondendo a cerca de 10% a 15% de todas as lesões do esporte” (RODRIGUES, et al. 2009). Tratamento inicial para todas as lesões: Repouso por três dias; Aplicação local de gelo; Elevação do membro afetado; Proteção articular com imobilizador ou tala gessada; Uso de anti-inflamatórios não-hormonais mostrou diminuição da dor e edema, com melhora precoce da função articular. -O fortalecimento da musculatura do tornozelo é muito importante após o período de repouso necessário para a recuperação das lesões. Sem essa medida, o tornozelo fica instável, o que aumenta o risco de novas entorses e de tendinites nos músculos. - Exercícios para a melhora do equilíbrio também são importantes, pois a propriocepção – percepção do próprio corpo, incluindo a consciência do movimento dos membros e das mudanças no equilíbrio – do tornozelo fica comprometida após esse tipo de lesão. - O retorno à prática de atividades físicas deve ser progressivo, mas, com os cuidados adequados. Prevenção: - Proteger os tornozelos com bandagens ou tensores. - Conhecer o tipo de piso e usar o calçado adequado ou mesmo evitar superfícies impróprias para prática segura. - Incorporar treinamento específico para a prevenção de recidivas, como fortalecimento muscular e treinos de propriocepção. - Condicionamento físico geral, não só o específico e de habilidades relacionadas ao esporte praticado. - Faça um bom aquecimento antes de praticar esportes. - As mulheres devem evitar o uso de saltos altos. - Depois de praticar esportes, fazer um alongamento. - Após o exercício físico, aplicar compressas frias sobre as articulações em risco de em torse (por exemplo, se você teve no passado) Em casos de grau III ou até grau II A mobilização deve ocorrer o mais precoce possível, para prevenir problemas crônicos, inicialmente de forma passiva e evoluindo para forma ativa. Podem ser utilizados meios físicos para alívio da dor. **** ACRESCENTAR ALGO **** Referencias Bibliográficas • Fronteira W, Rizzo S e T. Fundamentos de medicina física e reabilitação: distúrbios músculo- esqueléticos, dor e reabilitação. Elsevier Saunders, 3ª edição, 2014. ISBN: 978-1-4557-7577-4; • Chen, E, McInnis, K, Borg-Stein, J. Entorses de tornozelo: Avaliação, Reabilitação e Prevenção. Relatórios atuais de medicina esportiva. 18 (6): 217-223, junho de 2019; • Rev. Assoc. Med. Bras. vol.55 no.5 São Paulo 2009 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000500008 • Instabilidade após entorse do tornozelo Estudo prospetivo longitudinal https://ubibliorum.ubi.pt/bitstream/10400.6/1465/1/Dissertacao%20-%20Rafael%20Cunha%20-.pdf • Revista da Associação Médica Brasileira Print version ISSN 0104-4230On-line version ISSN 1806-9282 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000500008 https://ubibliorum.ubi.pt/bitstream/10400.6/1465/1/Dissertacao%20-%20Rafael%20Cunha%20-.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-4230&lng=en&nrm=iso
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