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Simplificando os Trilhos Anatômicos de Thomas Myers E-book Andréia Kisner http://facebook.com/institutoactiuni http://instagram.com/institutoactiuni http://instagram.com/institutoactiuni Caro leitor, Ficamos muito felizes por ter baixado nosso e-book. Esperamos que lhe ajude como profissional da saúde. Sugerimos também que adquira o próprio livro “Trilhos Anatômicos” de Thomas Myers, Ed. Manole, 3ª. ed. Desejamos que tenha uma ótima experiência – e no final nos conte como foi. Boa leitura! Andréia Kisner Diretora Instituto Actiuni AVISO • A origem dos estudos desse e-book é • O livro “Trilhos Anatômicos”, de Thomas Myers, 3ª ed, editora Manole, EUA. • Os cursos realizados por Andréia Kisner com Thomas Myers e seus trainers autorizados • A experiência prática de Andréia Kisner na aplicação dos ‘Trilhos Anatômicos’ no Método Kisner • Este material contém várias referências acerca do tecido miofascial e suas interconexões, descritas por Thomas Myers como ‘Trilhos Anatômicos’. • As imagens exibidas do respectivo livro, são utilizadas com finalidade exclusiva de facilitar a compreensão do conteúdo chamado ‘Trilhos Anatômicos’. • Esse e-book tem o objetivo único e exclusivo de mostrar essas estruturas de forma prática e didática, não substituindo a aquisição do livro nem os treinamentos oficiais oferecidos por Thomas Myers pelo mundo no website www.anatomytrains.com.br http://www.anatomytrains.com.br/ Fisioterapeuta graduada pela Feevale em 1999, foi Supervisora da Especialização em Fisioterapia Pediátrica e Neonatal do Hospital Nossa Senhora de Lourdes- SP. Atua há 17 anos na área de tratamento da dor e reestruturação postural, tendo realizado mais de 30 mil atendimentos. Hoje é Diretora do Instituto Actiuni de Aprendizagem Integrativa e do ActiVie - Núcleo de Saúde e Bem Estar. Possui formação completa em PNL (Practitioner, Master Practitioner e Trainer, CoGen practitioner) pela Escola Livre. Especialista em Fisioterapia Cardiopulmonar pelo HNSL (Hospital Nossa Senhora De Lourdes), em São Paulo. Formação em Liberação Miofascial pelo Instituto Rolfing Brasil. Formação em Pilates pelo Physio Pilates. Cerificação Internacional em Trilhos Anatômicos. Formação Body Reading 101 / 102 com Thomas Myers em Londres. A autora Andréia Kisner http://actiuni.com.br/ http://activie.com.br/ Independentemente do que os músculos estejam fazendo individualmente, eles também exercem uma influência funcional sobre as continuidades integradas da extensão corporal dentro das cintas fasciais. Estabilidade, tração, tensão, fixação, resiliência e as compensações posturais, estão todas distribuídas através dessas linhas. I N T R O D U Ç Ã O Essencialmente, os Trilhos Anatômicos são mapas dessas continuidades miofasciais. A preponderância absoluta da apresentação do músculo isolado como a primeira e a última palavra em anatomia muscular (juntamente com a convicção ingênua e reducionista de que a complexidade e a estabilidade do movimento humano podem ser obtidas pela soma da ação desses músculos individuais) faz com tenhamos uma resistência a “pensarmos fora da caixa”. Todo este conhecimento sistêmico dos Trilhos Anatômicos, complementa a visão padrão e serve para que sigamos em frente a uma visão mais global e integrada sobre o ser humano. Uma vez que estes caminhos de intercomunicação miofasciais são reconhecidos e as conexões compreendidas, eles podem ser facilmente aplicados na avaliação e no tratamento, utilizando-se uma variedade de abordagens terapêuticas e educativas para a facilitação do movimento. A compreensão do esquema dos Trilhos Anatômicos conduzirá a uma percepção mais tridimensional da anatomia musculoesquelética. Fo n te : M YE R S, T h o m as . T ri lh o s A n at ô m ic o s, e d . M an o le , 3 ª e d , 2 0 1 6 . Todo este conhecimento sistêmico dos Trilhos Anatômicos, complementa a visão padrão e serve para que sigamos em frente a uma visão mais global e integrada sobre o ser humano. Uma vez que estes caminhos de intercomunicação miofasciais são reconhecidos e as conexões compreendidas, eles podem ser facilmente aplicados na avaliação e no tratamento, utilizando- se uma variedade de abordagens terapêuticas e educativas para a facilitação do movimento. Do ponto de vista clínico, isso leva a uma compreensão diretamente aplicável de como os problemas dolorosos em uma área do corpo podem estar ligados a uma área totalmente “silenciosa” excluída do problema. Novas estratégias inesperadas para o tratamento surgem da aplicação desse ponto de vista da “anatomia conectada” nos desafios práticos diários da terapia manual e do movimento. O que são os Trilhos Anatômicos Trilhos Anatômicos são faixas, “vias”, feitas de unidades miofasciais ou conjuntivos, capazes de transmissão de força. Essas estruturas devem mostrar uma continuidade de fibras fasciais, seguindo uma linha reta ou mudar de direção progressivamente e uma mesma profundidade. Conhecer os trilhos permite ao terapeuta tomar decisões fundamentadas, holísticas (integrais), na estratégia de tratamento, independente do método utilizado. Essas vias estão presas às “estações” ósseas ou inserções musculares. No conceito dos Trilhos Anatômicos, inserções musculares (“estações”) são vistas como lugares onde algumas fibras subjacentes ao epimísio ou ao tendão são enredadas ou contínuas com o periósteo do osso conexo, ou, menos frequentemente, com a matriz de colágeno do próprio osso.F o n te : M YE R S, T h o m as . T ri lh o s A n at ô m ic o s, e d . M an o le , 3 ª e d , 2 0 1 6 . A fáscia é um tecido único que recobre todo nosso corpo, vasos, nervos, ossos, cada fibra muscular e até mesmo todas as nossas células. É um tipo de tecido conjuntivo, constituído predominantemente por fibras de colágeno tipo I, elastina, fibras de reticulina a as proteínas interfibrilares gelatinosas, “substância fundamental”, ou mais recentemente como glicosaminoglicanos e proteoglicanos. O papel das fáscias A Fáscia já é considerada o maior órgão sensorial do corpo Participa de uma barreira imunológica Nos dá forma e sustentação Rica em Mecanoceptores Transmite as tensões ao longo do corpo O papel das Fáscias O papel das fáscias “Em essência, quando você toca um corpo humano, está tocando um sistema intimamente ligado, composto por praticamente todas as moléculas dentro do corpo ligadas entre si”. James Oschman A Fáscia tem uma fantástica função UNIFICADORA no ser humano. Fonte: Researchgate.net É importante entender o mecanismo de remodelação do tecido conjuntivo quando se pretende intervir na estrutura e no movimento. Em uma área ativa do corpo, a Substância Fundamental Amorfa altera constantemente o seu estado para satisfazer as necessidades locais; em uma área “presa” ou “fixa” do corpo, ela tende a desidratar para se tornar viscosa, mais semelhante ao gel, e a se tornar um repositório para os metabólitos e as toxinas. Além disso ela é um tecido plástico, que se reorganiza (se remodela) a si mesmo, em resposta às diversas exigências impostas pela atividade individual e pela lesão. Trazendo isso para nossa prática clínica Quando segmentos corporais são puxados para fora do lugar e os músculos são obrigados a manter posições estáticas – esticada/contraída (“superalongado”) ou encurtada/contraída (“superencurtado”) -, vemos aumento das fibras de colágeno e tixotropia (geleificação e até solidificação da substância fundamental) facilitando o desenvolvimento de “pontos gatilho” e comprometendo a nutrição para determinadas células. Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. Administrador Realce Administrador Realce Administrador Realce Administrador Realce Administrador Realce “Quem grita não é o ladrão”. D i a n e L e e Na queda mostrada na figura os músculos da parte de trás do pescoço e da parte superiordos ombros se tornaram tensos, fibróticos e doloridos e vão exigir algum trabalho. Mas a tração concêntrica na frente, seja a partir do peito, do abdome, dos quadris, ou de outro lugar, exigirá primeiramente um alongamento e um rearranjo das estruturas abaixo dele para apoiar o corpo em sua “nova” posição. Em outras palavras, temos de olhar globalmente, agir localmente, e então agir globalmente para integrar os nossos recursos locais à estrutura total da pessoa. Fo n te : M YE R S, T h o m as . T ri lh o s A n at ô m ic o s, e d . M an o le , 3 ª e d , 2 0 1 6 . Fo n te : p h ys io th er ap y. ca /d ia n e -l ee Tensegridade O Novo Modelo de Geometria Espacial Para completar a visão do sistema Fascial em ação e sua relação com os Trilhos Anatômicos, uma última peça do quebra-cabeça é ver a arquitetura do corpo à luz da geometria da “tensegridade”. A “tensegridade” foi cunhada a partir da frase “integridade da tensão” pelo designer R. Buckminster Fuller. Trata-se de estruturas que mantém sua integridade (forma) em virtude, principalmente, de um equilíbrio das contínuas forças de tração tecidas através da estrutura em vez de depender das forças de compressão contínua como qualquer parede comum ou coluna. Entender os meridianos miofasciais auxilia na organização da busca tanto para o culpado silencioso quanto para as descompensações globais necessárias – invertendo a espiral descendente de aumento de imobilidade. E o que isso tem a ver com nosso assunto? A partir deste conhecimento fica evidente que “quem” dá a direção para o nosso esqueleto são os “cabos” miofasciais, sem eles nossos ossos cairiam no chão. A estrutura de tensegridade do corpo humano é composta pelos ossos, músculos e fáscia. Em última análise, ajustando os componentes de tensão (cabos miofasciais) podemos mudar a forma de qualquer desalinhamento, ou mesmo, a tensão intraóssea interna, os ossos. Isso também nos mostra a importância da manipulação sequencial dos tecidos moles a fim de se promover uma reestruturação de todo o sistema. Nosso ponto de encontro online para trocarmos informação e conhecimento nesse assunto tão fascinante. Acesse agora mesmo Venha part ic ipar da COMUNIDADE DA FÁSCIA Clique aqui para participar http://bit.ly/comunidadefascia http://bit.ly/comunidadefascia http://bit.ly/comunidadefascia http://bit.ly/comunidadefascia Como usar esse conteúdo na sua Prática Clínica A seguir veremos cada trilho anatômico com suas vias e estações nos quadros, com resumo da função postural e do movimento e possíveis compensações posturais. Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. Procure tirar fotos dos seus pacientes, nos diferentes planos, para que possas fazer sua análise com calma e o acompanhamento da evolução do seu paciente e/ou aluno. Cada trilho anatômico usualmente é avaliado em um determinado plano anatômico e daremos as dicas referentes a cada um deles. Lembre-se, os cabos miofasciais se dispõe em pares antagônicos, então para cada cabo preso curto teremos um cabo preso longo. Vamos começar? Não necessariamente todos os componentes de um trilho anatômico estarão presos curtos (em concêntrica). Observe o corpo do seu paciente na vista indicada para melhor análise deste trilho anatômico. Identifique as alterações posturais desde os pés até a cabeça usando o quadro das possíveis alterações posturais desta linha. Procure na tabela quais são os cabos miofasciais desta linha que estão contribuindo para os padrões encontrados. Nos cabos presos curtos, trabalhe para soltá-los com sua técnica de preferência. Nos cabos que estão presos longos, trabalhe para ativá-los através do movimento. Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. Linha Superficial Posterior Uma linha cardinal que medeia principalmente a postura e o movimento no plano sagital. Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. LS P Função de Movimento Com exceção da flexão do joelhos para baixo, a função de movimento global da LSP é proporcionar extensão e hiperextensão. LS P – Li n h a Su p er fi ci al P o st er io r Padrões de Compensação Postural LS P – Li n h a Su p er fi ci al P o st er io r Limitação suboccipital levando à hiperextensão cervical superior Deslocamento anterior ou rotação do occipital sobre o atlas Limitação da dorsiflexão do tornozelo Hiperextensão do joelho Isquiotibiais encurtados Deslocamento anterior da pelve Nutação do sacro Encurtamento isquiotibiais Lordose Desconexão do movimento olho-coluna. 26 Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. Vias e Estações LS P – Li n h a Su p er fi ci al P o st er io r 27 Estações ósseas Trilhos Miofasciais Osso frontal, crista supraorbital 13 12 Galea aponeurótica / fáscia epicranial Crista occipital 11 10 Fáscia sacrolombar / eretores da coluna Sacro 9 8 Ligamento sacrotuberal Tuberosidade isquiática 7 6 Isquiotibiais Côndilos femurais 5 4 Gastrocnêmio / tendão do calcâneo Calcâneo 3 2 Fáscia plantar e flexor curto dos artelhos Superfície plantar das falanges dos artelhos 1 Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. LS P – Li n h a Su p er fi ci al P o st er io r Linha Superficial Anterior Juntamente com a LSP, também medeia o movimento no plano sagital. Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. LS A Função de Movimento Criar flexão do tronco e do quadril, extensão de joelho e dorsiflexão do pé. LS P – Li n h a Su p er fi ci al A n te ri o r Padrões de Compensação Postural LS A – Li n h a Su p er fi ci al A n te ri o r Limitação da flexão Plantar Hiperextensão joelho Inclinação pélvica anterior Deslocamento pélvico anterior Restrição respiratória nas costelas anteriores Cabeça para frente Fo n te : M YE R S, T h o m as . T ri lh o s A n at ô m ic o s, e d . M an o le , 3 ª e d , 2 0 1 6 . 31 Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. Linha Superficial Anterior: “vias” miofasciais e “estações” ósseas. Estações ósseas Vias Miofasciais 15 Fáscia do couro cabeludo Processo mastoide 14 13 Esternocliteomastoideo Manúbrio esternal 12 11 Fáscia esternal / esternocondral 5ª costela 10 9 Reto abdominal Tubérculo púbico 8 Espinha ilíaca anteroinferior 7 6 Reto femoral / quadríceps Patela 5 4 Tendão subpatelar Tuberosidade tibial 3 2 Extensores curto e longo, tibial anterior, compartimento crural anterior Superfície dorsal das falanges dos dedos dos pés 1L SA – Li n h a Su p er fi ci al A n te ri o r Vias e Estações Linha Lateral A LL é essencial na mediação dos desequilíbrios do lado direito para o lado esquerdo, e estes devem ser avaliados e tratatos no início de um plano de tratamento global. Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. LL Função Equilibra parte anterior e posterior do corpo, estabiliza o tronco e as pernas, faz a flexão lateral tronco, abdução do quadril, eversão do pé e serve como um freio ajustável para movimentos e rotações do tronco. LL – Li n h a La te ra l Padrões de Compensação Postural LL – Li n h a La te ra l Prono ou supino do tornozelo Limitação da dorsiflexão Joelho varo ou valgo Restrição da adução Curva lateral Lombar Compressão lombar Deslocamento lateral caixa torácica Encurtamento da profundidade esterno e sacro Restrição ombro pelo excessivo envolvimento com a estabilidade da cabeça 35 Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. Linha Lateral: “vias” miofasciais e “estações” ósseas. Estações ósseas Vias Miofasciais Crista occipital / processo mastoide 19 17,18 Esplênio da cabeça / Esternocliteomastóideo 1ª e 2ª costelas 16 14,15 Intercostais externos e internosCostelas 13 11,12 Oblíquos abdominais laterais Crista Ilíaca, EIAS, EIPS 9, 10 8 Glúteo Máximo 7 Tensor da fáscia lata 6 Trato iliotibial / músculos abdutores Côndilo lateral da tíbia 5 4 Ligamento anterior da cabeça da fíbula Cabeça fibular 3 2 Músculos fibulares, compartimento crural lateral Bases do 1º e 5º metatarsos 1 Vias e Estações LL – Li n h a La te ra l Linha Espiral A LE atravessa muitas das outras linhas, o que significa que a maioria das estruturas envolvidas nessa linha também participa de outras. Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. LE Funções Ajuda manter o equilíbrio em diferentes planos, conecta os arcos dos pés aos ângulos da pelve, ajuda no alinhamento eficiente dos joelhos durante a marcha. LE – Li n h a Es p ir al Padrões de Compensação Postural LE – Li n h a Es p ir al Inclinação, deslocamento ou rotação da cabeça Prono / supino do tornozelo Rotação dos Joelhos Rotação Pélvica sobre os pés Rotação da Costela na pelve Ombro elevado ou deslocado anteriormente 39Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. LE – Li n h a Es p ir al Vias e Estações 40 Fo n te : M YE R S, T h o m as . T ri lh o s A n at ô m ic o s, e d . M an o le , 3 ª e d , 2 0 1 6 . Linha Espiral: “vias” miofasciais e “estações” ósseas. Estações ósseas Vias Miofasciais Ponta do occipital / processo mastoide / PTs de eixo 1 2 Esplênios da cabeça e pescoço PE cervical inferior/ torácica superior 3 4 Romboides maior e menor Borda medial da escápula 5 6 Serrátil Anterior Costelas laterais 7 8 Oblíquo externo 9 Aponeurose abdominal, linha alba 10 Oblíquo interno Crista ilíaca / EIAS 11 12 Tensor da fáscia lata, trato iliotibial Côndilo lateral tibial 13 14 Tibial anterior Base do 1º metatarso 15 16 Fibular longo Cabeça fibular 17 18 Bíceps femoral Tuberosidade isquiática 19 20 Ligamento sacrotuberal Sacro 21 22 Fáscia sacrolombar, eretor da coluna Ponta do occipital 23 LE – Li n h a Es p ir al Linhas do Membro Superior As linhas dos membros superiores exibem mais ‘travessões’ de ligações miofasciais do que as linhas correspondentes nas pernas. Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. LM S LPAMS LPPMS LSAMS LSPMS Função de Movimento Trazer, afastar, puxar, empurrar, estabilizar LM S – Li n h as d o s M em b ro s Su p er io re s Padrões de Compensação Postural LM S – Li n h as d o s M em b ro s Su p er io re s Problemas no ombro- protraídos, retraídos, levantados, “curvados” Na maioria, por falta de sustentação da caixa torácica 44 Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. Linhas do Membro Superior: “vias” miofasciais e “estações” ósseas. Estações ósseas Vias Miofasciais A. Linha Profunda Anterior do Membro Superior 3ª, 4ª e 5ª costelas 1 2 Peitoral menor, fáscia clavipeitoral Processo coracóide 3 4 Bíceps braquial Tuberosidade radial 5 6 Periósteo radial, borda anterior Processo estiloide do rádio 7 8 Ligamento colateral radial e músculos tênares Escafoide, trapézio 9 Parte externa do polegar 10 LM S – Li n h as d o s M em b ro s Su p er io re s Vias e Estações 45 Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. Linhas do Membro Superior: “vias” miofasciais e “estações” ósseas. Estações ósseas Vias Miofasciais B. Linha Superficial Anterior do Membro Superior Terço medial da clavícula, cartilagens costais, fáscia toracolombar, crista ilíaca 1 2 Peitoral maior, latíssimo do dorso Linha medial do úmero 3 4 Septo intermuscular medial Epicôndilo medial do úmero 5 6 Grupo flexor 7 Túnel do carpo Superfície palmar dos dedos 8 LM S – Li n h as d o s M em b ro s Su p er io re s Vias e Estações 46 Fo n te : M YE R S, T h o m as . T ri lh o s A n at ô m ic o s, e d . M an o le , 3 ª e d , 2 0 1 6 . Linhas do Membro Superior: “vias” miofasciais e “estações” ósseas. Estações ósseas Vias Miofasciais C. Linha Profunda Posterior do Membro Superior Processo espinhoso das vértebras cervicais inferiores e torácicas superiores PT de C1 a C4 1 2 Romboides e levantador da escápula Borda medial da escápula 3 4 Músculos do manguito rotador Cabeça do úmero 5 6 Tríceps braquial Olecrânio da ulna 7 8 Periósteo ulnar Processo estiloide da ulna 9 10 Ligamentos colaterais ulnares Piramidal, hamato 11 12 Músculos da eminência hipotênar Lado externo do dedo mínimo 13 LM S – Li n h as d o s M em b ro s Su p er io re s Vias e Estações 47Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. Linhas do Membro Superior: “vias” miofasciais e “estações” ósseas. Estações ósseas Faixas Miofasciais D. Linha Superficial Posterior do Membro Superior Crista occipital, ligamento nucal, processos espinhosos torácicos 1, 2, 3 4 Trapézio Espinha da Escápula, terço lateral da clavícula 5 6 Deltoide Tubérculo deltoide do úmero 7 8 Septo Intermuscular lateral Epicôndilo lateral do úmero 9 10 Grupo extensor Superfície dorsal dos dedos 11LM S – Li n h as d o s M em b ro s Su p er io re s Vias e Estações Linhas Funcionais As linhas funcionais adicionam o ímpeto do tronco, impulso e musculatura à força dos membros, estabilizadas pela cintura colateral. Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. LF Função Postural Estabilização fora a postura de repouso em pé, por ex. yoga, trabalho acima da cabeça. Função de Movimento Força e precisão e o caminhar. LF – Li n h as F u n ci o n ai s 50 Fo n te : M YE R S, T h o m as . T ri lh o s A n at ô m ic o s, e d . M an o le , 3 ª e d , 2 0 1 6 . Linhas Funcionais: “vias” miofasciais e “estações” ósseas. Estações ósseas Vias Miofasciais Linha Funcional Posterior Diáfise do úmero 1 2 Latíssimo do dorso 3 Fáscia toracolombar 4 Fáscia sacral Sacro 5 6 Glúteo máximo Diáfise do fêmur 7 8 Vasto Lateral Patela 9 10 Tendão subpatelar Tuberosidade da tíbia 11 Linha Funcional Anterior Diáfise do úmero 1 2 Margem inferior do peitoral maior 5ª e 6ª cartilagens costais 3 4 Bainha lateral do reto do abdome Tubérculo púbico e sínfise púbica 5 6 Adutor longo Linha áspera do fêmur 7 LF – Li n h as F u n ci o n ai s Vias e Estações Linha Profunda Anterior O Core Miofascial do Corpo Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. LP A Função de Movimento Adução, onda de respiração do diafragma. Não há nenhum movimento corporal fora da sua influência. LP A – Li n h a P ro fu n d a A n te ri o r Função Postural Levanta arco interno, estabiliza pernas e quadril, sustenta a lombar, envolve e molda o balão abdomino-pélvico, estabiliza o peito, permitindo a expansão e o relaxamento da respiração. Além disso, equilibra a cabeça e o pescoço. Padrões de Compensação Postural LP A – Li n h a P ro fu n d a A n te ri o r Falta de sustentação, equilíbrio e tônus adequado na LPA (como um padrão comum em que a miofáscia curta da LPA não permite que a articulação do quadril se abra completamente em extensão) irá produzir um encurtamento GLOBAL no corpo, incentivar o colapso na pelve e no core da coluna vertebral, bem como estabelecer as bases para ajustes compensatórios negativos em todas as outras linhas que descrevemos. 54Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. Linha Profunda Anterior: “vias” miofasciais e “estações” ósseas. Estações ósseas Vias Miofasciais Ossos tarsais plantares, superfície plantar dos dedos do pé 1 2 Tibial posterior, flexores longos dos dedos do pé Tíbia / fíbula - Superior / posterior 3 4 Fáscia do poplíteo, cápsula do joelho Epicôndilo femoral medial 5 6 Septo intermuscular posterior, adutor magno e mínimo Ramo do ísquio 7 8 Fásciado assoalho pélvico, levantador do ânus, fáscia do obturador interno Cóccix 9 10 Fáscia sacral anterior e ligamento longitudinal anterior Corpos vertebrais lombares 11 LP A – Li n h a P ro fu n d a A n te ri o r Vias e Estações 55Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. Linha Profunda Anterior: “vias” miofasciais e “estações” ósseas. Estações ósseas Vias Miofasciais Epicôndilo femoral medial 5 Linha áspera do fêmur 12 13 Septo intermuscular medial, adutor curto e longo Trocanter menor do fêmur 14 15 Psoas, ilíaco, triângulo femoral Corpos vertebrais lombares e PTs 11 Corpos vertebrais lombares 11 16 Ligamento longitudinal anterior, longo da cabeça e longo do pescoço Porção basilar do occipital 17 Corpos vertebrais lombares 11 18 Diafragma posterior, crura do diafragma, tendão central 19 Pericárdio, mediastino e pleura parietal. 20 Fáscia pré-vertebral, rafe da faringe, músculos escalenos, fáscia do escaleno medial Porção basilar do occipital, PTs cervicais 17 LP A – Li n h a P ro fu n d a A n te ri o r Vias e Estações 56 Fonte: MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos, ed. Manole, 3ª ed, 2016. Linha Profunda Anterior: “vias” miofasciais e “estações” ósseas. Estações ósseas Vias Miofasciais Corpos vertebrais lombares 11 21 Diafragma anterior Superfície posterior do subcostal, cartilagens processo xifoide 22 23 Fáscia endotorácica, transverso do tórax Manúbrio posterior 24 25 Músculos infra-hióideos, fáscia pré- traqueal Osso hioide 26 27 Músculos supra-hióideos Mandíbula 28 LP A – Li n h a P ro fu n d a A n te ri o r Vias e Estações Este passo rumo aos novos conhecimentos sobre o Sistema Fascial e como nossa anatomia se conecta, certamente vai mudar os rumos de nossas abordagens terapêuticas, seja através da terapia manual ou do movimento. Agora você faz parte da comunidade de profissionais da saúde que irão mudar os paradigmas das abordagens terapêuticas, não só através de novas formas de tratamento, mas também através de um novo olhar sobre questões já bem conhecidas. Convido você a continuar nesta caminhada participando da nossa COMUNIDADE DA FÁSCIA Andréia Kisner Parabéns! Clique aqui para participar http://bit.ly/comunidadefascia http://bit.ly/comunidadefascia Siga seu aprendizado com a gente! Actiuni.com.br http://actiuni.com.br/ http://facebook.com/institutoactiuni http://instagram.com/institutoactiuni http://instagram.com/institutoactiuni
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