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Mecanico de Armas

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DOWGLAS QUEIROZ 
 
CURSO BASICO DE MECANICO DE 
ARMAMENTO – ARMEIRO 
 
 
 
 
 
MANUAL DO ALUNO 
 
BRASIL 
2015 
 
 
 
 
MANUAL DO ALUNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO BASICO DE MECANICO DE 
ARMAMENTO - ARMEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASIL 
2015 
 
 
 
 
 
ARMEIRO 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 
 
ARMEIRO é o profissional que repara, modifica, projeta e fabrica armas. Faz 
reparos de qualidade industrial, renovação (como a aplicação 
de acabamentos metálicos) e, faz modificações e adaptações para usos 
especiais. 
Também pode aplicar elementos decorativos como gravuras e esculturas como 
forma de acabamento. 
 
O termo "armeiro" aplica-se também ao profissional dedicado a fabricação 
de armas brancas como bestas, punhais, arcos, espadas, etc. 
 
Mas, normalmente, o termo é usado para descrever especificamente aquele 
que trabalha comarmas de fogo. 
História 
 
Um armeiro no trabalho, 1613. 
 
Ao longo da história a profissão vem desenvolvendo-se com a evolução 
do armamento empregado na guerra. 
 
Engenheiros militares assírios, inventores macedônios de armas e 
construtores romanos de fortes eram algumas dessas pessoas em suas 
épocas. A tecnologia altera a visão sobre a guerra desde o início. 
 
Em todos as unidades do exército espanhol havia um armeiro contratado com a 
função de montar e organizar o armamento. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Landauer_I_082_r.jpg
A função foi criada pelo rei Felipe V em 1702 e adicionada ao corpo militar 
recebendo salário, alojamento, rações, etc.1 
 
Pólvora, estribo, armadura de cota de malha, besta, arco 
longo, canhão, artilharia, explosivos, armas de fogo portáteis para os 
soldados, minas terrestres, bombas voadoras, as kalashnikovs, armas 
químicas, e as armas militares atuais são algumas das invenções que tem 
estimulado o desenvolvimento desta profissão ao longo da história. 
 
Na Idade Média, os armeiros dedicavam-se a forjar armas, armaduras, arcos, 
etc. 
 
Mais tarde exerciam a função de químicos, fazendo misturas de pólvora 
com conhaque, melhorando o desempenho das armas existentes, tornando-as 
menores, mais ligeiras e manejáveis. 
 
Por muitos séculos, a profissão permaneceu neste nível mas, com a chegada 
das guerras mundiais e, com o advento das armas químicas e 
nucleares, cientistas transformaram-se em especialistas em armamentos. 
 
Atualmente, o ofício de armeiro lida com reparação, limpeza e comecialização 
de armas e munição em lojas especializadas, chamadas armarias,2 a maioria 
dedicada à caça. 
 
Existem por todo o mundo artesãos dedicados a confecção de espadas, 
armaduras e outros itens destinados ao mercado de colecionadores de armas. 
 
VISÃO GERAL 
 
Armeiros são empregados em: 
 Fábricas de armas. 
 Arsenais de forças militares e policiais. 
 Lojas de artigos esportivos. 
 Oficinas como autônomo ou contratado. 
 
Para exercer o ofício com eficiência, o armeiro deve reunir conhecimentos 
de ferreiro, marceneiro e artesão; ter conhecimentos 
de matemática, balística, química e engenharia de materiais; conhecimento 
sobre o uso de ferramentas (manuais e elétricas de potência) e, ser capaz de 
trabalhar com acuidade e precisão. 
Armeiros autônomos, proprietários de pequenas armarias, devem possuir 
conhecimentos para administração de pequenas empresas; habilidade de 
atendimento ao público; manter-se a par e cumprir legislações (locais, 
estaduais e federais). 
 
A gama de especialidades dentro da profissão é ampla. 
 
E, muitos armeiros especializam-se em apenas algumas áreas. 
 
Por exemplo: alguns trabalham somente com pistolas ou espingardas, ou 
marcas e modelos específicos.3 
 
RESPONSABILIDADES 
 
A responsabilidade técnica primária do armeiro é garantir que as armas 
funcionem de forma segura. 
 
Em primeiro lugar, fazem isto obsevando todos os procedimentos de segurança 
para o manuseio de armas de fogo: tanto em suas próprias ações quanto nas 
ações de clientes e pessoas ao redor. 
 
Em segundo lugar, inspecionando as armas de forma a garantir seu 
funcionamento mecânico correto e seguro. 
 
Armeiros usam seu profundo conhecimento para conduzir as inspeções ou, 
fazendo reparos; ou alertando clientes sobre condições inseguras e, tomando 
medidas para evitar falhas que podem ter resultados em trágicos. 
 
Falhas em armas que podem representar risco para seus usuários e pessoas 
próximas: 
 
 Montagem incorreta. 
 Falta de peças. 
 Rachaduras, especialmente, em peças como 
câmaras, ferrolhos e coronhas. 
 Obstruções ou amassados em canos. 
 Espaço insuficiente incorreto na câmara ou tambor para a munição. 
 Tempo incorreto de ejeção do cartucho, em armas automáticas e 
semiautomáticas. 
 Falha nos dispositivos de segurança, deixando a arma liberada para 
disparo em momento inadequado. 
 Desgaste do mecanismo de disparo (gatilho, etc.) o que pode ocasionar 
disparo acidental quando a trava de segurança é liberada. 
 Deformação da agulha o que pode causar a ruptura do cartucho. 
 Esta lista é parcial. Muitas falhas dependem do modelo de arma. 
 
TAREFAS COMUNS 
Listadas aproximadamente, mas não exatamente em ordem crescente de 
dificuldade. 
 Desmontar, limpar, inspecionar, lubrificar e remontar. 
 Remoção de corrosão e retoque de acabamento. 
 Reparação de peças com rebarbas ou danificadas com lixadeiras. 
 Substituição de peças defeituosas peças padronizadas, trabalhando 
manualmente quando necessário. 
 Fazer personalizações: 
 Suportes para bandoleira. 
 Soleiras. 
 Massas de mira. 
 Mira telescópica. 
 Capas de aderência (grip cap's). 
 Soleiras/coronhas metálicas. 
 Reparação e re-acabamento em coronhas de madeira. 
 Verificação de áreas de aderência. 
 Aprofundar ou limpar gravuras e marcações gastas ou danificadas. 
 Reabrir bocas de canos (muzzle's) danificados em tornos. 
 Reparar de canos amassados de espingardas. 
 Instalar (soldar) ou reparar canos de espingarda, ou reparar conjuntos 
de cano duplo. 
 Corrigir medidas para munições em câmaras ou tambores 
 Verificar se existe erosão excessiva 
 Solucionar problemas de alimentação, ejeção e queima. 
 Testes com cargas convencionais para garantir o funcionamento 
adequado. 
 Fabricar coronhas de madeira ergonomicamente adaptadas para o 
cliente. O mesmo para receptores e canos. 
 Preencher os espaços entre os componentes de metal e madeira com 
material à base de epóxi, num processo ("glass bedding") que eleva a 
precisão da arma. 
 Remover acabamento em metal existente, e reinstalar partes de metal. 
 Fabricar peças de reposição de coronhas metálicas. 
 Alterar a sensibilidade do gatilho por meio de cuidosos ajustes no 
mecanismo. 
 Realizar provas de resistência para garantir o correto funcionamento em 
regimes de excesso de carga. 
 Substituição de canos desgastados, que atiraram tantas rodadas que 
não são mais do calibre especificado (o que leva à perda de precisão). 
 Mudança do calibre ou cartucho, com modificações no cano e no 
receptor. 
 Refazer o estriamento do cano para alterar o calibre. 
 Projeto completo e fabricação de espingardas e fuzis com canos e 
reptores apropriados; fabricação ou aquisição de peças adicionais 
adequadas. O mesmo para a fabricação de coronhas personalizadas. 
 Projetos para a fabricação completa de fuzis começando com peças de 
aço não usinadas e madeira; usando 
apenas torno, serras, formões e grosas 
 
Abaixo, vista explodida de duas armas (pistola Safari Arms 
Matchmaster e carabina M4A1). 
 
 
 
ESPECIALIZAÇÕES 
Enquanto alguns armeiros são generalistas no ramo, alguns especializam-se 
em itens como: 
 
Projeto, fabricação e personalização 
Produz armas por encomenda do cliente, a partir de matérias-primas brutas 
e/ou peças de padronizadas. É requisitado por atiradores profissionais para 
criar e personalizar armas de alta precisão. Provavelmente este seja o maishabilidoso dos armeiros, pois necessita ter experiência, não apenas nas nas 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SafariArmsMatchmaster_Custom3.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:M4w-att.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SafariArmsMatchmaster_Custom3.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:M4w-att.jpg
outras áreas da profissão, mas também em usinagem, a fim de fabricar os 
componentes individuais e molas antes de realizar a montagem. 
 
Acabamento 
Aplica vários processos químicos (oxidação negra, fosfatização e outros) nas 
partes metálicas para desenvolver camadas superficiais que previnam a 
corrosão do aço. Cementação por cianureto é um processo termoquímico que 
resulta num mosqueado de diferentes cores de têmpera na superfície do aço, 
que é muito apreciado por sua aparência. 
 
Raramente empregado no cano, o seu uso normalmente é restrito ao receptor 
(eng. receiver, o "corpo" da arma que acomoda o mecanismo). 
Embora proporcione resistência à corrosão, as camadas superficiais coloridas 
estão sujeitas a desgaste. Freqüentemente, anuncia-se que armas de fogo 
antigas à venda continuam com acabamento e coloração original de fábrica. 
 
Coronhas e partes de madeira 
 
Armeiro fazendo trabalho de entalhe numa coronha. 
Esculpir coronhas e outras peças 
em madeira (nogueira, bétula, bordo, macieira e outros, também vistos com 
freqüência). Adapta-las para encaixe nas partes metálicas da arma, bem como 
às dimensões do corpo do cliente. 
Estas tarefas são executadas usando serras,formões, cinzéis e grosas. 
 
As superfícies, então, recebem acabamento por lixamento, 
raspagem, coloração, polimento, lacagem,pintura a óleo, etc. 
 
Entalhador 
Esta especialização é freqüentemente relacionada com a do fabricante de 
coronhas. Utiliza ferramentas para criar entalhes na madeira, geralmente em 
forma delosango. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Checkering_Duane1.JPG
As ferramentas de entalhe são pequenas serras, destinadas a criar ranhuras 
em forma de "V" (de aproximadamente 60 a 90 graus) na superfície de madeira 
da coronha. 
Ferramentas específicas compostas por duas lâminas em paralelo são usadas 
para definir o espaçamento (entre 16 a 24 linhas porpolegada). 
A área a ser entalhada é coberta por um conjunto sulcos paralelos. 
Um segundo conjunto de sulcos é então feito em todo o primeiro conjunto, num 
ângulo de aproximadamente 30 graus, deixando a área coberta com pequenos 
"diamantes". 
As bordas da área quadriculada podem ser ornamentadas 
comesculturas em baixo-relevo, variações da flor-de-lis são comuns. 
 
Placas de empunhadura em material plástico, com entalhes em forma de 
"diamante"... 
 
 
.. e as ferramentas para fazer entalhes em peças de madeira. 
 
Gravação em metal 
Utiliza ferramentas manuais, do tipo punção ou prensas, semelhantes àquelas 
usadas em cunhagem, para fazer desenhos nas superfícies metálicas da arma, 
principalmente o receptor. 
 
Sistemas de gravação pneumática, podem ser empregados para substituir ou 
complementar gravações manuais. 
Outros metais (especialmente ouro e prata) podem ser embutidos e gravados 
para melhorar a estética. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gs_checkering.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gs_checkeringtools_closeup.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gs_checkering.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gs_checkeringtools_closeup.jpg
Muitas vezes os desenhos são complexos e bem elaborados, exibindio grande 
variedade: folhas de acanto, videiras ou imagens puramente abstratas. As 
imagens são geralmente de animais, aves e cães de caça. 
 
Antes do desenvolvimento de tratamentos de superfície resistentes à corrosão 
para o aço, superfícies de armas eram gravados para reter mais óleo para 
evitar ferrugem. 
 
No uso moderno, as armas são gravados por razões puramente artísticas. 
Gravações ricamente trabalhadas podem elevar significativamente o valor de 
armas de fogo de qualidade. 
 
Cinzéis do tipo buril para trabalhar peças metálicas. 
 
 
Um Revolver Colt Single Action Armye... 
 
 
... o receptor de uma pistola Browning Hi-Power ricamente trabalhados. 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gs_handgravers.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Usfa-engraving.gif
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:GP35_Grav%C3%A9_JPG1.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gs_handgravers.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Usfa-engraving.gif
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:GP35_Grav%C3%A9_JPG1.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gs_handgravers.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Usfa-engraving.gif
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:GP35_Grav%C3%A9_JPG1.jpg
Pistolas e revólveres 
 
Armeiros especializam-se na fabricação de pistolas e revólveres. 
 
Devem ser proficientes numa variedade de habilidades, tais 
como marcenaria, entalhe, usinagem,acabamento de madeiras e metais. 
 
Devem ter um conhecimento geral das armas com as quais trabalha. 
 
Muitas vezes, é requisitado para a personalização de armas e, pode dar uma 
aparência muito melhor para uma arma de fogo mal acabada. 
 
Nichos específicos 
Alguns armeiros usam toda sua experiência e habilidades em produção de 
pequena escala, especializando-se na fabricação de apenas alguns tipos de 
peças de armas, para a venda a outros armeiros e fabricantes de armas. 
 
Algumas das categorias de peças mais importantes são: 
 Canos. 
 Conjuntos de gatilhos 
 Receptores. 
 Pederneiras 
 
Propaganda de armeiros habilidosos normalmente se faz de boca em boca, 
com base na qualidade do seu trabalho. 
Os melhores e mais talentosos armeiros conseguem preços mais elevados 
para os seus serviços, e podem ter listas de espera reservados com vários 
anos de antecedência. 
 
FORMAÇÃO 
Em geral, armeiros desenvolvem e ampliam suas habilidades através de anos 
de experiência. Algumas formas comuns para iniciar-se na profissão são: 
 
 Empregando-se como aprendiz: de forma a aprender diretamente com 
armeiros em atividade. 
 Treinamento militar. 
 Conhecimentos básicos de torneamento, são importantes para os aspirantes 
armeiros. Estes podem incluir operação ferramentas manuais ou eletro-
mecânicas, para torneamento, perfuração, polimento, etc. 
 Através de instituições comunitárias de ensino superior e ensino a 
distância 4 e forças armadas:5 6 comuns nos Estados Unidos. Naquele país, 
a Associação Nacional de Rifles, oferece cursos de curta duração em muitas 
tarefas e competências dos armeiros profissionais. 7 
 No Brasil, o armeiro é oficialmente denominado "mecânico de armas".8 
 No país, existem cursos preparatórios profissionalizantes presenciais ou a 
distância e, o SINARM (Sistema Nacional de Armas) cadastra e concede 
licenças para o exercício a profissão.9 
 
ARMEIROS NOTÁVEIS 
 Hugo Borchardt (1844 – 1924), engenheiro e inventor de armas alemão, 
conhecido pela pistola Borchardt C-93 e pela espingarda Sharps-Borchardt 
Modelo 1878. 
 Família Browning 
 Jonathan Browning (1805 – 1879), pioneiro americano e inventor, pai de John 
Moses Browning. 
 John Browning (1855 – 1926), inventor de armas e projetista da pistolaColt 
M1911, pai de Val Browning. 
 Val A. Browning (1895 – 1994), inventor de armas de fogo. 
 John Garand (1888 – 1974), projetista canadense-americano de armas, 
conhecido pela criação do fuzil M1 Garand. 
 Jacob e Samuel Hawken (1786-1849, 1792-1884), armeiros americanos, 
famosos por projetarem o "plains rifle" mais tarde renomeado Hawken. 
 Alexander Henry (1818-1894), armeiro escocês conhecido por ajudar a 
desenvolver o fuzil Martini-Henry. 
 Benjamin Tyler Henry (1821 - 1898), armeiro americano, inventor do fuzil 
Henry e da primeira alavanca confiável para armas de repetição. 
 Kunitomo Ikkansai (1778 – 1840), fabricante de armas japonês. 
 Ole Herman Johannes Krag (1837 - 1916), militar norueguês e projetista, 
conhecidopor participar da criação do fuzil Krag-Jørgensen. 
 Erik Jørgensen (1848 – 1896), mestre armeiro norueguês, conhecido por 
participar da criação do fuzil Krag-Jørgensen. 
 Mikhail Kalashnikov (1919 – 2013), projetista soviético, notório pela criação das 
linhas de fuzis e submetralhadoras AK-47 e AK-74. 
 Václav Haman (1986), atirador esportivo tcheco e armeiro profissional. 
 Jean Alexandre LeMat (1824–1883), armeiro francês, conhecido 
pelorevólver de espoleta que recebeu seu nome (revólver LeMat). 
 Georg Luger (1849 - 1923), designer austro-húngaro da pistola Luger P08 e 
do cartucho 9 x 19 mm Parabellum. 
 Família Mauser 
 Paul Mauser (1838 – 1914), projetista e fabricante de armas alemão. 
 Wilhelm Mauser (1834 - 1882), designer e fabricante de armas alemão. 
 Hiram Maxim (1840 - 1916), americano naturalizado britânico, inventor 
dametralhadora Maxim. 
 Bob Munden (1942 – 2012), armeiro e atirador de exibição. 
 William B. Ruger (1916 - 2002), armeiro americano e um dos funadores 
daSturm, Ruger & Co, Inc. 
 Dieudonné Saive (1889–1973), projetista de armas leves belga criador doFN 
Modelo 1949 e FN FAL. 
 Eugene Stoner (1922 — 1997), designer de armas americano, lembrado 
pelo AR-15, cujo desenho foi depois aproveitado no M16. 
 Patrick Sweeney, armeiro e autor americano, e editor da revista Guns & Ammo. 
 Fedor Tokarev (1871 – 1968), designer soviético, conhecido por desenvolver 
pistolas e fuzis semiautomátcos (ver: Tokarev TT). 
 Philip Luty (? - 2001), ativista britânico, defensor do direito dos cidadãos a 
posse de armas, para auto-defesa. Disponibilizou projetos de armas de fogo 
na internet. 
Imagens 
 
Gravuras de uma obra de 1568 de... 
 
 
...Jost Amman e Hans Sachs. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Buechsenschaffter-1568.png
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Buechsenschmidt-1568.png
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Buechsenschaffter-1568.png
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Buechsenschmidt-1568.png
 
Ilustração do livro Hausbuch der Mendelschen Zwölfbrüderstiftung(1605). 
 
 
Loja de armas em Mons, na Bélgica. 
 
 
Moderna oficina de armeiro. 
 
REGULAMENTAÇÃO 
Em muitos países, a posse de armas de fogo por civis é altamente restrita ou 
totalmente ilegal (ver: Desarmamento no mundo). 
 
A função de armeiro é, portanto, normalmente restrita, licenciada ou regulada. 
Em algumas circunstâncias, as únicas reparações legais armas de fogo são 
feitas por indivíduos treinados e empregados pelas forças armadas ou polícia. 
 
Estes indivíduos são conhecidos como "armorer's". 
 
Mas, geralmente, seu nível de habilidade é geralmente muito inferior ao do 
armeiro artesanal. Sempre que deve projetar, fabricar ou fazer reparos, 
o armorer normalmente só usa peças padronizadas intercambiáveis que 
pertencem a um único tipo, série ou família de armas de fogo. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mendel_II_071_v.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:0_Mons_-_Rue_d'Havr%C3%A9,_34_-_(1).JPG
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gunsmith.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mendel_II_071_v.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:0_Mons_-_Rue_d'Havr%C3%A9,_34_-_(1).JPG
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gunsmith.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mendel_II_071_v.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:0_Mons_-_Rue_d'Havr%C3%A9,_34_-_(1).JPG
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gunsmith.jpg
Normalmente dispõe um grande estoque de peças padronizadas que são 
conhecidas por desgatar e provocar falhas nas armas em que serão instaladas, 
e são simplesmente treinados para substituir componentes para restabelecer o 
funcionamento satisfatório.10 
 
Em países onde é permitida a posse limitada ou restrita aos indivíduos capazes 
de arcar com os custos de aquisição, as armas de fogo tendem a ser em menor 
número e possuem níveis de artesanato e decoração que se aproximam de 
um obra de arte, em vez de simplesmente um dispositivo para disparo 
de projéteis. 
 
Em países como Alemanha e Grã-Bretanha o armeiro está preocupado com o 
trabalho artesanal e a fabricação de armas de fogo completamente sob medida 
atendendo as necessidades do cliente. 
 
Alemanha 
Na Alemanha a caça é uma atividade tradicional, mas existem entraves que 
limitam esta prática. A posse de armas de fogo é altamente regulada 
pela polícia nacional e, a maioria dos caçadores possuem apenas uma arma 
longa e talvez uma única pistola. 
Um dos desenvolvimentos de armas de fogo mais originais da Alemanha é 
o Normaldrilling (arma combinada), uma arma com vários canos que podem 
incorporar uma espingarda de cano duplo na parte superior superior, com um 
cano de alta potência de um único tiro abaixo. 
Estes geralmente têm mecanismos de culatra altamente sofisticados, encaixe 
preciso, e são gravadas à mão porartesãos especializados. 
As coronhas são geralmente personalizadas e madeira alto valor e ricamente 
decoradas. 
 
Brasil 
No referendo no Brasil em 2005, os eleitores foram convocados para decidirem 
se o comércio de armas e munições seria ou não proibido no país. 
Naquele referendo quase 64% dos eleitores decidiram pela manutenção do 
comércio de armas.11 
Porém, o governo brasileiro impôs procedimentos burocráticos tão complexos e 
caros para conceder permissão para compra de armas que, na prática, 
impedem que a maioria cidadãos adquiram legalmente armas de fogo e 
munições. 
 
E o porte foi muitíssimo dificultado. 
 
Os críticos da política de controle de armas do governo afirmam que, desta 
forma, a posse de armas foi elitizada, pois somente pessoas 
com renda elevada podem arcar com o custo e duração do processo 
burocrático. 
Grupos organizados, como o Movimento Viva Brasil, defendem o direito de os 
cidadãos possuírem armas de fogo para legítima defesa. 
Estes, e outros movimentos, como o Instituto Defesa,12 também defendem a 
revogação total do Estatuto do Desarmamento,13 por entender que, ao insistir 
em mantê-lo, o governo desrespeita a decisão tomada pela maioria dos 
eleitores em 2005. 
Estes grupos também criticam a campanha do Desarmamento,14 uma vez que 
desarma o cidadão mas revelou-se ineficaz para desarmar os criminosos. Em 
diversas ocasiões, armas entregues pelos cidadãos, que pelas regras da 
campanha do desarmamento deveriam ser destruídas, foram desviadas, indo 
parar nas mãos de criminosos.15 16 17 
E, periódicamente, fábricas clandestinas de armamentos vem sendo 
descobertas.18 19 20 
O total assassinatos no Brasil superou os 50 mil em 2012, o que equivale a 
30% de todos os homicídios da América Latina e do Caribe 21 e, 10% dos 
homicídios de todo o mundo registrados naquele ano 22 (ver: criminalidade no 
Brasil). 
O desarmamento da sociedade é apontado como uma das causas deste 
aumento, já que os criminosos agridem os cidadãos com a certeza de que 
estes estarão desarmados e, portanto incapazes de reação ou defesa.23 
No Brasil, ofício de armeiro é definido, oficialmente, como "mecânico de 
armas".8 Durante as discussãos para o referendo de 2005, os armeiros do país 
manifestaram temor pela extinção da profissão.24 Segundo alguns, a profissão 
também sofre preconceito.24 Exercer a atividade sem permissão legal 
é crimepunido com multa e prisão.25 
 
Estados Unidos 
No Estados Unidos, o ATF (Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and 
Explosives) é o principal órgão de fiscalização das empresas do ramo de armas 
de fogo, com exceção daquelas fabricadas antes de 1 de Janeiro de 1899 ou, 
carregadas pela boca (como mosquetes). 
O ATF é responsável pelo licenciamento de todos os comerciantes de armas e 
armeiros dos EUA. A emissão da FFL (Federal Firearms License) envolve uma 
investigação completa e uma inspeção das instalações das oficinas de 
armeiros por agentes da ATF. 
 
 
O ATF exige que todos os armeiros façam gravações em todos os reparos, 
anotando o número de série, tipo de arma defogo, calibres e informações 
completas sobre o proprietário, com uma forma aceita de documento de 
identidade para ser apresentado e registrado. 
Armeiros são obrigados a manter esses registros permanentemente e 
inalterados. 
O ATF inspeciona as oficinas de todos os armeiros licenciados com visitas de 
surpresa em intervalos periódicos. 
Ao ATF é concedido o poder por parte do governo dos Estados Unidos para 
iniciar processos na justiça federal dos EUA contra armeiros que, 
deliberadamente, omitam ou violem estas disposições. 
As punições podem variar da perda do FFL (e, portanto, o privilégio de se 
envolver em qualquer negócio armas de fogo), a multas e, em casos graves, 
como conspiração para fornecer a elemento criminoso armamento 
pelo mercado negro, a pena de prisão em cadeia federal. 
Mesmo os armeiros que não possuem equipamentos sofisticados em suas 
oficinas devem conhecer as leis. Oficinas não licenciadas (sem FFL) que 
fabricam receptores são consideradas ilegais. 
Outras partes comuns, tais como empunhaduras, canos, gatilhos, 
miras, carregadores, molas de recuo e coronhas podem ser fabricados 
livremente, mas todo o trabalho de desenvolvimento de receptores requer 
licenciamento.26 27 
Geralmente, os armeiros não podem realizar o reparo de uma arma de fogo 
que eles acreditem ser ilegal, de posse de pessoa não autorizada a possuir 
arma de fogo (criminosos condenados, por exemplo) ou, que viole as leis, onde 
o proprietário reside. 
A posse de armas de fogo em os EUA é regida por leis locais. Essas leis e 
regulamentos variam muito de acordo com estado, município, cidade, e, 
potencialmente, em todas as linhas de jurisdição.28 29 
Além disso, modificações em armas de fogo realizadas por armeiros são 
restritas. 
O ATF especifica quais as modificações em armas de fogo são permitidas ou 
proibidas.30 31 
Essas leis também podem variar de acordo com: 
 Tipo de arma de fogo (revólver, arma 
longa, fuzil, espingarda, cartucho ou percussão? moderna, antiga/réplica de 
arma antiga?) 
 Modelo de arma de fogo (semiautomática? totalmente automática? calibre?) 
 Modificação pretendida (comprimento mínimo do cano? tamanho do 
carregador? totalmente automática? conversão de percussão para cartucho?) 
 Cliente ou beneficiário (proprietário? criminoso? verificação de antecedentes 
legais?) 
 Quantidade de armas de fogo (quantos por semana? por mês?) 
 
Itália 
A Itália tem uma rica tradição na fabricação de armas de fogo que remonta 
várias centenas de anos com a produção de mechas, pederneiras, e fuzis e 
pistolas depercussão. 
 A comuna de Gardone Val Trompia na província de Bréscia é, 
históricamente, um centro de armeiros fabricantes de armas de fogo. A posse 
de armas é fortemente regulada pelo governo mas, a propriedade privada de 
vários tipos e quantidades de armas de fogo é permitida. 
Japão 
No Japão, durante o Período Edo, a partir do século XVII, o governo impôs 
controles muito restritivos sobre o pequeno número de armeiros no país, 
garantindo assim a proibição quase total das armas de fogo.32 No período pós-
guerra, ocorreu uma regulação de armas que é rigorosa em princípio. 
Licenciamento é necessário e é fortemente regulado pela Agência Nacional de 
Polícia do Japão. A lei de armas começa por afirmar que "Ninguém deve 
possuir uma arma de fogo ou armas de fogo ou uma espada ou espadas", e 
muito poucas exceções são permitidas.33 
 
Portugal 
A lei portuguesa define o armeiro como: "qualquer pessoa singular ou colectiva 
cuja actividade profissional consista, total ou parcialmente, no fabrico, compra e 
venda ou reparação de armas de fogo e suas munições.34 
A lei Nº5 de 23 de Fevereiro de 2006, regulamenta a profissão.34 
Em 2011, ocorreu um aumento de 11% nos pedidos para aquisição de armas 
de fogo em Portugal. Paralelamente, também houve aumento do número de 
lojas de armas e armeiros.35 
A associação dos armeiros de Portugal passou a manifestar preocupação com 
as atividades de armeiros não licenciados 35 e sua possível participação em 
atividades criminosas.36 
 
Reino Unido 
A Inglaterra faz algumas das armas de fogo artesanais mais caras do mundo, 
apesar de a propriedade ser altamente restrita. 
 
Mas, como os clientes dos armeiros geralmente são capazes de arcar com os 
custos de propriedade e os rigorosos requisitos de posse e armazenamento, o 
preço é questão apenas secundária. 
 
A decoração destas armas, tipicamente espingardas de cano duplo, são 
ricamente trabalhadas e fazem jus ao seu valor. Vários outros países europeus 
seguem esse padrão, como a Itália, onde a arte do armeiro também atingiu um 
alto nível de sofisticação. 
Estes artesãos podem se especializar como no caso dos gravadores e 
entalhadores. 
 
Geralmente, esses artesãos-artistas servem como aprendizes por longos 
períodos com mestres-armeiros. 
 
Também podem ser membros de guildas (corporações de ofício) que 
estabelecem programas de aprendizagem (muitas vezes patrocinadas pelos 
governos desses países, como armas de fogo altamente trabalhadas são itens 
importantes no comércio de exportação), supervisionam a formação, e realizam 
exames onde os armeiros iniciantes enviam armas de fogo como amostras de 
seu próprio trabalho, a fim de serem admitidos nas corporações. 
 
Muitos desses artesãos só podem ser considerado como "fabricantes de 
armas" em vez de armeiros, e fazem reparos apenas em armas de fogo de alta 
categoria. 
Muitos são capazes de obter renda substancial. 
Muitas mulheres também participam destas firmas, executando primorosos 
trabalhos de gravura e decoração. 
 
REFERÊNCIAS 
1. Ir para cima↑ Diccionario militar: contiene las voces técnicas, términos, 
locuciones y modismos antiguos y modernos de los ejércitos de mar y tierra. J. 
D.W. M, Imp. D. Luis Palacios, 1863. (Link Google Books) (em espanhol) 
Adicionado em 08/03/2015. 
2. Ir para cima↑ Dicionário online de português - Significado de Armaria. 
Acessado em 08/03/2015. 
3. Ir para cima↑ American Gunsmithing Institute - (em inglês) Acessado em 
08/03/2015. 
4. Ir para cima↑ Study.com - List of the Top Gunsmithing Schools in the 
U.S. (em inglês) Acessado em 08/03/2015. 
5. Ir para cima↑ U.S. Army. Go Army - (em inglês) Acessado em 
08/03/2015. 
6. Ir para cima↑ U.S. Marines - (em inglês) Acessado em 08/03/2015. 
7. Ir para cima↑ NRA - 2013 Lassen College NRA Gunsmithing 
Program. (em inglês) Acessado em 08/03/2015. 
8. ↑ Ir para:a b Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para 
Assuntos Jurídicos. Decreto Nº 3.665, 20 de Novembro de 2000, artigo 3º, 
inciso XXIV. (Link aqui). Acessado em 08/03/2015. 
9. Ir para cima↑ Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para 
Assuntos Jurídicos. Lei Nº 10.826, de 22 de Dezembro DE 2003, artigo 2º, 
inciso VIII. (Link aqui). Acessado em 08/03/2015. 
10. Ir para cima↑ Gunsmithing. Roy F. Dunlap Stackpole Books, 1963, (Link 
aqui). (eminglês). ISBN 0811707709 Adicionado em 08/03/2015. 
11. Ir para cima↑ Câmara dos deputados - "Não" vence com vantagem de 
quase 30%. Acessado em 08/03/2015. 
12. Ir para cima↑ Instituto Defesa - Site oficial. Acessado em 08/03/2015. 
13. Ir para cima↑ World News - Movimento Viva Brasil apoia a revogação do 
Estatuto do Desarmamento. Acessado em 08/03/2015. 
14. Ir para cima↑ Veja - Os números da violência e a farsa da campanha do 
desarmamento.Reinaldo Azevedo, 13 de Dezembro de 2011. Acessado em 
08/03/2015. 
15. Ir para cima↑ Folha de S. Paulo - PF perde armas entregues pela 
população. 10 de Setembro de 2005. Acessado em 08/03/2015. 
16. Ir para cima↑ Aquidauana News - Armas da campanha do 
desarmamento foram desviadas em SP. 9 de Setembro de 2005. Acessado em 
08/03/2015. 
17. Ir para cima↑ Jornal do Brasil - Campanha do Desarmamento: arma 
desviada estava a caminho do Exército. Jorge Lourenço, 1 de Outubro de 
2011. Acessado em 08/03/2015. 
18. Ir para cima↑ Folha de S. Paulo - Metalúrgica fabricava fuzis em 
Guarulhos.Danilo Almeida, 14 de Janeiro de 2006. Acessado em 08/03/2015. 
19. Ir para cima↑ G1 - Fábrica clandestina de armamentos é descoberta no 
ES, diz polícia. 9 de Janeiro de 2015. Acessado em 08/03/2015. 
20. Ir para cima↑ Brumado Notícias - Brumado: Polícia tenta localizar 
possível fábrica clandestina de armas de fogo. 24 de Fevereiro de 2015. 
Acessado em 08/03/2015. 
21. Ir para cima↑ Nações Unidas - Brasil registra mais de 50 mil homicídios 
por ano, alerta especialista do Banco Mundial. 14 de Fevereiro de 2014. 
Acessado em 08/03/2015. 
22. Ir para cima↑ Nações Unidas - ONU: 50 mil pessoas foram assassinadas 
no Brasil em 2012. Isto equivale a 10% dos homicídios no mundo. 10 de Abril 
de 2014. Acessado em 08/03/2015. 
23. Ir para cima↑ Diário da Manhã - Taxa de homicídios aumenta após o 
Estatuto do Desarmamento. 25 de Novembro de 2014. Acessado em 
08/03/2015. 
24. ↑ Ir para:a b Portal terra - Para armeiros, a ameaça real está no 
referendo. 21 de Outubro de 2005. Acessado em 08/03/2015. 
25. Ir para cima↑ Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para 
Assuntos Jurídicos. Lei Nº 10.826, de 22 de Dezembro de 2003, artigo 17º, 
parágrafo único. (Link aqui). Acessado em 08/03/2015. 
26. Ir para cima↑ Practicalmachinist - Gunsmithing and machine shop 
law. (em inglês) Acessado em 08/03/2015. 
27. Ir para cima↑ ATF (Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and 
Explosives) - ATF Form 5300.11 Questions (Updated July 31, 
2013). (em inglês) Acessado em 08/03/2015. 
28. Ir para cima↑ ATF (Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and 
Explosives) - 5 CHAPTER 2. WHAT ARE “FIREARMS” UNDER THE 
NFA?. (em inglês) Acessado em 08/03/2015. 
29. Ir para cima↑ ATF (Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and 
Explosives) - Repair of NFA Firearms. (em inglês) Acessado em 08/03/2015. 
30. Ir para cima↑ ATF (Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and 
Explosives) - What modifications can be made on C&R firearms without 
changing their C&R classification?. (em inglês) Acessado em 08/03/2015. 
31. Ir para cima↑ ATF (Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and 
Explosives) - Department of the Treasury Study on the Suitability of Modified 
Semiautomatic Sporting Rifles, April 1998. (em inglês) Acessado em 
08/03/2015. 
32. Ir para cima↑ Dave Kopel - To Your Tents, O Israel! (em inglês) 
Acessado em 08/03/2015. 
33. Ir para cima↑ Digital Law - THE JAPANESE FIREARM AND SWORD 
POSSESSION CONTROL LAW: TRANSLATOR'S 
INTRODUCTION. (em inglês) Acessado em 08/03/2015. 
34. ↑ Ir para:a b Polícia de Segurança Pública - Lei Nº5/2006 de 23 de 
Fevereiro.Acessado em 08/03/2015. 
35. ↑ Ir para:a b Público - Licenças e locais de venda de armas crescem ao 
ritmo da crise. Pedro Sales Dias. 19 de fevereiro de 2012. Acessado em 
08/03/2015. 
36. Ir para cima↑ Diário de Notícias - Armeiro detido por tráfico de armas. 17 
de Abril de 2010. Acessado em 08/03/2015. 
 
BIBLIOGRAFIA 
 The Gunsmith Machinist. Steve Acker, Village Press, 2001. (em inglês) ISBN 
9780941653633 Adicionado em 08/03/2015. 
 Gun Engraving. Christopher Austyn, Safari Press, 1999. (em inglês) ISBN 
9781571571243 Adicionado em 08/03/2015. 
 Gunsmithing Shotguns: A Basic Guide to Care and Repair. David R. 
Henderson, Globe Pequot Press, 2003. (em inglês) ISBN 
9781592280919 Adicionado em 08/03/2015. 
 The Machinist's Bedside Reader. Guy Lautard, Ed. G. Lautard, 1986. 
(em inglês) ISBN 9780969098027 Adicionado em 08/03/2015. 
 Gunsmithing Made Easy. Bryce Towsley, Stoeger Publishing Company, 2006. 
(em inglês) ISBN 9780883172940 Adicionado em 08/03/2015. 
 Modern Custom Guns: Walnut, Steel, and Uncommon Artistry. Tom Turpin, 
Krause Publications, 1997. (em inglês) ISBN 9780873414999 Adicionado em 
00/03/2015. 
 Steel Canvas: The Art of American Arms. R. L. Wilson, Book Sales, 2008. 
(em inglês) ISBN 9780785818915 Adicionado em 08/03/2015. 
 Grande enciclopédia armas de fogo. Miguel Ángel Nieto, Século Futuro, 
1988. ISBN 9788440118301 Adicionado em 08/03/2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LICENCIAMENTO DE ARMEIROS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Lei nº 10.826/03 prevê a necessidade de obtenção de licença junto à 
Polícia Federal para o exercício da atividade de armeiro, assim como o 
seu cadastramento junto ao SINARM. 
O interessado em exercer a atividade de armeiro, deverá solicitar o sua licença 
junto às Superintendências Regionais da Polícia Federal, mediante formulário 
próprio devidamente preenchido. 
O exercício da atividade de armeiro está condicionado à licença expedida pela 
Polícia Federal, que procederá à vistoria das instalações da oficina para 
verificação da adequação dos locais de guarda do armamento, dos 
equipamentos para conserto das armas e, se for o caso, do local designado 
para teste de disparo das armas de fogo, sem prejuízo da realização de 
vistorias inopinadas no exercício da fiscalização. 
PROCEDIMENTO 
1.O requerente deverá preencher o formulário próprio, além de atender aos 
seguintes requisitos: 
(a) ter idade mínima de 25 anos; 
(b) apresentar foto 3x4 recente; 
(c) original e cópia, ou cópias autenticadas, do documento de identificação e 
CPF; 
(d) original e cópia, ou cópia autenticada, do Certificado de Registro – CR, 
concedido pelo Comando do Exército, caso necessite utilizar produtos 
controlados, conforme disposto no Decreto no. 3.665, de 2000; 
(e) comprovantes de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas 
de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e 
Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, 
que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; 
(f) cópia autenticada do contrato social ou da ata da assembléia de criação da 
empresa, bem como da última alteração do contrato social, todas 
acompanhadas de tradução oficial, quando for o caso, ou cópia autenticada do 
comprovante de inscrição municipal, no caso de profissional autônomo; 
(g) comprovante de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, 
atestada em laudo conclusivo fornecido por psicólogo credenciado pela Polícia 
Federal; e 
(h) comprovante de capacidade técnica para a montagem e desmontagem das 
seguintes espécies de arma de fogo: revólver, pistola, carabina e espingarda 
2.O requerimento devidamente preenchido e instruído deverá ser protocolizado 
junto a uma Superintendência da Policia Federal. 
3.A Superintendência Regional da Polícia Federal irá entrar em contato para a 
realização de entrevista e avaliação técnica com o candidato. 
IMPORTANTE 
1.O exercício da atividade de armeiro, sem a devida licença, pode sujeitar o 
infrator às penas do art. 17, parágrafo único, da Lei 10.826/03. 
2.A atuação do armeiro é regulada pela Portaria n. 2259/2011-DG/DPF. 
 
PORTARIA N. 2259/2011-DG 
Regulamenta o exercício da atividade de armeiro no Brasil. 
PORTARIA No. 2259/2011-DG/DPF, DE 10 DE MAIO DE 2011 
O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL, no uso 
da atribuição que lhe é conferida pelo inciso IV do artigo 28 do Regimento 
Interno do DPF, aprovado pela Portaria no. 3.961, de 24 de novembro de 
2009, do Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Justiça, publicada 
na Seção 1 do DOU no. 225, de 25 de novembro de 2009, 
CONSIDERANDO o disposto no inciso VIII do art. 2o. da Lei no. 10.826, 22 
de dezembro de 2003, que prevê competir ao SINARM cadastrar os 
armeiros em atividade no país, bem como conceder licença para exercer a 
atividade; 
CONSIDERANDO o disposto no art. 24 da Lei no. 10.826, de 2003, que 
prevê que, excetuadas as atribuições reservadas ao SINARM, compete ao 
Comando do Exército autorizar e fiscalizar a produção, exportação, 
importação, desembaraço alfandegário e o comércio de armas de fogo e 
demais produtos controlados; e 
CONSIDERANDO o disposto no Decreto no. 3.665, de 20 de novembro de 
2000, o chamado Regulamento para Fiscalização de Produtos 
Controlados (R-105), que tem por finalidade estabelecer as normas 
necessárias para a correta fiscalização dasatividades exercidas por 
pessoas físicas e jurídicas que envolvam produtos controlados pelo 
Exército, definindo em seu art. 3o., inciso XXIV, o armeiro como 
“mecânico de armas”, 
 R E S O L V E : 
 Art. 1o. O exercício da atividade de armeiro está condicionado à licença 
expedida pela Polícia Federal, que procederá à vistoria das instalações da 
oficina para verificação da adequação dos locais de guarda do 
armamento, dos equipamentos para conserto das armas e, se for o caso, 
do local designado para teste de disparo das armas de fogo, sem prejuízo 
da realização de vistorias inopinadas no exercício da fiscalização. 
§ 1o. As armas de fogo entregues ao armeiro para reparo não poderão 
ficar expostas no local de trabalho, devendo ser guardadas em armário ou 
compartimento seguro, diverso daquele destinado à munição, e com 
dispositivos que impeçam seu pronto uso, como correntes, trancas, 
cadeados de gatilho ou outros dispositivos assemelhados. 
§ 2o. O local de trabalho deverá possuir acessos que impeçam ou 
dificultem a entrada indevida de pessoas e a subtração de materiais, 
devendo ser protegido com grades metálicas extensíveis às portas, 
janelas e vigias, e dispositivos de segurança tais como alarmes, câmeras, 
trancas eletrônicas ou outros assemelhados. 
§ 3o. O depósito e armazenamento de munições e outros produtos 
controlados deve seguir as regras estabelecidas no Decreto no. 3.665, de 
2000. 
§ 4o. As vistorias nas instalações serão realizadas seguindo os critérios 
estabelecidos no Anexo I. 
§ 5o. Poderá ser concedido prazo de até 60 (sessenta) dias para 
adequação das irregularidades constatadas durante a vistoria (Anexo II). 
 
Art. 2o. O interessado em exercer a atividade de armeiro deverá solicitar o 
seu cadastramento junto a uma unidade da Polícia Federal, mediante 
formulário próprio (Anexo III), devidamente preenchido, acompanhado 
dos seguintes documentos: 
I – original e cópia, ou cópias autenticadas, do documento de 
identificação e CPF; 
II – original e cópia, ou cópia autenticada, do Certificado de Registro – CR, 
concedido pelo Comando do Exército, caso necessite utilizar produtos 
controlados, conforme disposto no Decreto no. 3.665, de 2000; 
III – comprovantes de idoneidade, com a apresentação de certidões 
negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, 
Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito 
policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios 
eletrônicos; 
IV – cópia autenticada do contrato social ou da ata da assembléia de 
criação da empresa, bem como da última alteração do contrato social, 
todas acompanhadas de tradução oficial, quando for o caso, ou cópia 
autenticada do comprovante de inscrição municipal, no caso de 
profissional autônomo; 
V – comprovante de aptidão psicológica para o manuseio de arma de 
fogo, atestada em laudo conclusivo fornecido por psicólogo credenciado 
pela Polícia Federal; e 
VI – comprovante de capacidade técnica para a montagem e 
desmontagem das seguintes espécies de arma de fogo: revólver, pistola, 
carabina e espingarda. 
§ 1o. O comprovante de capacitação técnica, de que trata o inciso VII do 
caput, deverá ser expedido por instrutor de armamento e tiro da Polícia 
Federal, indicado pelo Serviço Nacional de Armas, e deverá atestar, 
necessariamente: 
a) conhecimento da conceituação e normas de segurança pertinentes às 
armas de fogo; 
b) conhecimento específico dos componentes e partes das armas de 
fogo; e 
c) manuseio, montagem e desmontagem de armas de fogo. 
§ 2o. A Polícia Federal poderá disponibilizar acesso a sistema eletrônico 
para o requerimento do cadastramento de que trata o caput deste artigo. 
§ 3o. A licença para o exercício da atividade de armeiro será válida por 5 
(cinco) anos, cabendo ao interessado realizar o requerimento de 
renovação. 
 Art. 3o. No exercício de sua atividade o armeiro deverá relacionar, em 
livro próprio, com campo de entrada e saída, os dados da arma de fogo, 
de seu proprietário e o tipo de serviço a ser realizado, devendo manter, 
inclusive no interior de sua oficina, as Guias de Trânsito, emitidas pela 
Polícia Federal, ou Guias de Tráfego, emitidas pelo Comando do Exército, 
que autorizaram o transporte da arma até o estabelecimento. 
§ 1o. No caso de pessoa autorizada a portar arma de fogo, a Guia de 
Trânsito poderá ser substituída por cópia do documento que autorize o 
porte. 
§ 2o. O livro de controle da atividade do armeiro deverá ter suas folhas 
numeradas e rubricadas, contendo, no mínimo, as seguintes informações: 
nome do proprietário, CPF, número de série da arma, calibre, serviço a 
ser realizado, data de entrada e data de saída. 
§ 3o. A Polícia Federal poderá disponibilizar aos armeiros licenciados 
acesso a sistema eletrônico para preenchimento das informações de que 
trata o caput deste artigo. 
 
Art. 4o. O armeiro não poderá prestar qualquer serviço aos possuidores 
de armas de fogo não registradas ou sem os documentos de que trata o 
artigo anterior, devendo, nesse caso, informar imediatamente à Polícia 
Federal. 
 
Art. 5o. É vedado ao armeiro a realização de recarga de munição, assim 
como adquirir, deter ou manter em depósito equipamento ou material 
destinado a esse fim. 
 
Art. 6o. É de responsabilidade dos armeiros licenciados o processo de 
aquisição de materiais e peças de reposição para o conserto de armas de 
fogo, conforme Decreto no.3.665, de 2000. 
§ 1o. A aquisição de peças de reposição e demais produtos controlados 
de que trata o caput, diretamente no fabricante ou por importação, 
dependerá de prévio registro do armeiro junto ao Comando do Exército e 
de autorização específica para aquisição e manuseio de produtos 
controlados. 
§ 2o. É vedada a modificação das características da arma de fogo, de 
forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou 
para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade 
policial, perito ou juiz. 
 
Art. 7o. A licença concedida ao armeiro não implica autorização para a 
fabricação artesanal de armas, armações, canos, ferrolhos, e nem para a 
comercialização do material que tiver posse em razão de seu ofício. 
 
Art. 8o. O descumprimento de quaisquer das cláusulas previstas nesta 
Portaria poderá resultar na cassação da licença para o exercício da 
atividade de armeiro, sem prejuízo das sanções penais cabíveis. 
 
Art. 9o. Esta Portaria entra em vigor da data de sua publicação no Boletim 
de Serviço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MJ – 
 DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL SERVIÇO NACIONAL DE ARMAS 
 
ANEXO I 
 
TERMO DE VISTORIA DE ARMEIRO 
 
ARMEIRO:______________________________________________________ 
RG.: _________________________________ 
CPF/CNPJ: _________________________________ 
ENDEREÇO: _______________ 
 
I – INSTALAÇÕES 
 
1) A oficina de trabalho está situada no mesmo local de loja de armas, produtos 
de caça e pesca ou outras atividades? 
 
( ) sim 
( ) não 
 ( ) outros 
_______________________________________________________________ 
 obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
 2) As instalações da oficina de trabalho estão em recinto separado no interior 
loja? 
 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
3) A oficina de trabalho está situada em casa ou prédio fora de loja de armas 
ou similar? 
 
 ( ) sim 
 ( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
4) A oficina de trabalho possui única entrada/saída? 
 
 ( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
 obs. : _________________________________________________________5) A oficina de trabalho possui janela devidamente gradeada e com segurança? 
 
( ) sim 
( ) não 
 ( ) outros 
_______________________________________________________________
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
6) A oficina de trabalho possui extintor de incêndio, dentro do prazo de 
validade, nas proximidades da porta de acesso? 
 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
 obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
7) A oficina de trabalho possui porta de ferro ou de madeira reforçada (ou 
grade), dotadas de fechadura especial? 
 
 ( ) sim 
 ( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
8) A oficina de trabalho é construída em alvenaria, sob laje, com único acesso? 
 
( ) sim 
( ) não 
 ( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
9) A oficina de trabalho possui cofre ou compartimento com tranca para 
armazenar armas e munições? 
 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
 obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
 
10) A oficina de trabalho possui câmara de testes de tiro ou similar dotada de 
para-balas? 
 ( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
11) Há condições de segurança plena para realizar os testes de tiro na câmara 
de testes? 
 ( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
12) A oficina de trabalho possui ventilação adequada ou sistema de exaustão? 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
13) A oficina de trabalho está localizada próxima a escolas, postos de gasolina, 
locais de grande aglomeração de pessoas? 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
14) A oficina de trabalho possui alarmes ou sistemas de segurança similares? 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
15) A oficina de trabalho possui o mínimo de ferramentas necessárias à 
manutenção do armamento? 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 16) Os líquidos lubrificantes, desengripantes e abrasivos estão estocados de 
maneira segura e com identificação do conteúdo? 
 ( ) sim 
 ( ) não 
 ( ) outros 
_______________________________________________________________ 
 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
17) A oficina possui local de atendimento ao público dotado de segurança 
mínima para o recebimento de armas e documentos, garantindo assim a 
segurança do armeiro e impedindo acesso a oficina propriamente dita? 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
II – CONDIÇÕES DE TRABALHO 
 
1) O profissional armeiro está com a documentação de autorização para 
compra de peças de reposição (autorização do Comando do Exército) dentro 
da validade? 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
2) Há funcionários ou ajudantes trabalhando na oficina? 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
 3) O armeiro possui um livro ou relação de controle, com descrição detalhada 
das armas recebidas e devolvidas de clientes? 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
4) O armeiro solicita o Certificado de Registro de Arma de Fogo quando um 
cliente deixa a mesma para reparos ou manutenção? 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
5) O armeiro tem conhecimento de que o proprietário de uma arma, não 
possuindo autorização para portá-la, necessita de guia de autorização de 
trânsito para transportar a arma até a oficina? 
 
( ) sim 
( ) não 
( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
6) Pessoas estranhas e não autorizadas têm acesso fácil até a oficina? 
 
( ) sim 
( ) não 
 ( ) outros 
_______________________________________________________________ 
obs. : 
_______________________________________________________________ 
 
 
III – RELATÓRIO FINAL ACERCA DAS CONDIÇÕES DE INSTALAÇÕES E 
DE TRABALHO (Descrever observações e sugestões acerca de melhorias a 
serem feitas no local de trabalho ou na metodologia de trabalho). 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_________________________________________________________ 
 
 
___ ___________, ___ de _________________ de ______. 
 
 
 
 
NOME DO SERVIDOR 
MATRÍCULA 
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MJ – 
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL 
SERVIÇO NACIONAL DE ARMAS 
 
 
ANEXO II EMPRESA / P. FÍSICA : 
 
ANEXO II 
 
 
C.N.P.J. / C.P.F. : 
................................................................................................... 
PROTOCOLO no. : 
................................................................................................... 
 
 
 
 
N O T I F I C A Ç Ã O 
 
Pela presente, NOTIFICAMOS a empresa acima nominada de que, para os fins 
previstos no inciso VIII do art. 2o. da Lei no. 10.826, 22 de dezembro de 2003, 
deverá se adequar às exigências indicadas nos itens ____________________, 
do termo de vistoria em anexo, no prazo de _____ 
(_______________________________) dias, sob pena de indeferimento da 
solicitação correspondente ao protocolo supracitado. Informamos a Vossa 
Senhoria que o prazo para a interposição de recurso é de 10 (dez) dias, nos 
termos do caput do art. 59 da Lei no. 9.784, de 29 de janeiro de 1999, contados 
do efetivo recebimento da presente notificação, o qual deverá ser endereçado à 
Chefia da DELEARM 
 
 
local. ___________________, ___ de _________________ de ______. 
 
 
 
 
 
 
 
NOME DO SERVIDOR 
MATRÍCULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO III 
 
REQUERIMENTO PARA OBTENÇÃO DE LICENÇA DE ARMEIRO 
 
Ilustríssimo Senhor Superintendente Regional do Polícia Federal no Estado 
_____________________________________________. 
 
 Eu, 
_______________________________________________________________
__, RG no. ________________, órgão expedidor ______________, CPF no. 
______________________, residente e domiciliado à 
_______________________________________________________, telefone ( 
) ________________________, e-mail: 
____________________________________,venho, por meio deste, solicitar a 
Vossa Senhoria a licença junto a esta Instituição Policial Federal, na qualidade 
de ARMEIRO, conforme preceituado na Lei no. 10.826, de 22 de dezembro de 
2003. 
 
Nestes termos, Pede e espera deferimento. 
 
___________________, ___ de _________________ de ______. 
 
 
_______________________________________________ 
Assinatura 
 
O R I E N T A Ç Õ E S 
Para obtenção de Licença de Armeiro, o interessado deverá dirigir-se a uma 
unidade da Polícia Federal com o requerimento acima preenchido e os 
seguintes documentos: 
1. Original e cópia, ou cópias autenticadas, do documento de identificação e 
CPF; 
2. Original e cópia, ou cópia autenticada, do Certificado de Registro – CR, 
concedido pelo Comando do Exército, caso necessite utilizar produtos 
controlados, conforme disposto no Decreto no. 3.665, de 20 de novembro de 
2000; 
3. Comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de 
antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e 
Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, 
que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; 
4. Cópia autenticada do contrato social ou da ata da assembléia de criação da 
empresa, bem como da última alteração do contrato social, todas 
acompanhadas de tradução oficial, quando for o caso, ou cópia autenticada do 
comprovante de inscrição municipal, no caso de profissional autônomo; 
5. Comprovar aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada 
em laudo conclusivo fornecido por psicólogo credenciado pela Polícia Federal; 
e 
6. Comprovar a capacidade técnica para a montagem e desmontagem das 
seguintes espécies de arma de fogo: revólver, pistola, carabina e espingarda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO APLICADA 
 
 
 Estatuto do Desarmamento (Lei no. 10.826/03); 
 Regulamento do Estatuto do Desarmamento (Decreto no. 5.123/04 ); 
 Portaria n 2.280/2011-DG/DPF - Revoga Portaria no. 1613/2010-DG/DPF, 
de 5 de outubro de 2010 e a Portaria no. 1614/2010-DG/DPF, de 5 de 
outubro de 2010. 
 INSTRUÇÃO NORMATIVA No. 023/2005-DG/DPF, DE 1o. DE SETEMBRO 
DE 2005 
 Portaria n. 2.259/2011-DG/DPF - Regulamenta o exercício da atividade 
de armeiro no Brasil. 
 Portaria n. 3.233/2012-DG/DPF -Dispõe sobre as normas relacionadas 
às atividades de Segurança Privada. 
 
 
 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
 
LEI No 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003. 
 
Texto compilado 
Regulamento 
Dispõe sobre registro, posse e 
comercialização de armas de fogo e 
munição, sobre o Sistema Nacional de 
Armas – Sinarm, define crimes e dá outras 
providências. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional 
decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
 
CAPÍTULO I 
DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS 
 
 Art. 1o O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da 
Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território 
nacional. 
 
 Art. 2o Ao Sinarm compete: 
 I – identificar as características e a propriedade de armas de fogo, 
mediante cadastro; 
 II – cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no 
País; 
 III – cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações 
expedidas pela Polícia Federal; 
 IV – cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e 
outras ocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as 
decorrentes de fechamento de empresas de segurança privada e de transporte 
de valores; 
 V – identificar as modificações que alterem as características ou o 
funcionamento de arma de fogo; 
 VI – integrar no cadastro os acervos policiais já existentes; 
 VII – cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a 
procedimentos policiais e judiciais; 
 VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder 
licença para exercer a atividade; 
 IX – cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, 
exportadores e importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e 
munições; 
 X – cadastrar a identificação do cano da arma, as características das 
impressões de raiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme 
marcação e testes obrigatoriamente realizados pelo fabricante; 
 XI – informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do 
Distrito Federal os registros e autorizações de porte de armas de fogo nos 
respectivos territórios, bem como manter o cadastro atualizado para consulta. 
 Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de 
fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos 
seus registros próprios. 
 
CAPÍTULO II 
DO REGISTRO 
 
 Art. 3o É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente. 
 Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no 
Comando do Exército, na forma do regulamento desta Lei. 
 
 Art. 4o Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, 
além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos: 
 I – comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões de 
antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e 
Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal; 
 I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões 
negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, 
Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo 
criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; (Redação dada 
pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 II – apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de 
residência certa; 
 III – comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o 
manuseio de arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta 
Lei. 
 § 1o O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após 
atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e 
para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização. 
 § 2o A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre 
correspondente à arma adquirida e na quantidade estabelecida no regulamento 
desta Lei. 
 § 2o A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre 
correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no 
regulamento desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 3o A empresa que comercializar arma de fogo em território nacional é 
obrigada a comunicar a venda à autoridade competente, como também a 
manter banco de dados com todas as características da arma e cópia dos 
documentos previstos neste artigo. 
 § 4o A empresa que comercializa armas de fogo, acessórios e munições 
responde legalmente por essas mercadorias, ficando registradas como de sua 
propriedade enquanto não forem vendidas. 
 § 5o A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre 
pessoas físicas somente será efetivada mediante autorização do Sinarm. 
 § 6o A expedição da autorização a que se refere o § 1o será concedida, ou 
recusada com a devida fundamentação, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a 
contar da data do requerimento do interessado. 
 § 7o O registro precário a que se refere o § 4o prescinde do cumprimento 
dos requisitos dos incisos I, II e III deste artigo. 
 § 8o Estará dispensado das exigências constantes do inciso III 
do caput deste artigo, na forma do regulamento, o interessado em adquirir 
arma de fogo de uso permitido que comprove estar autorizado a portar arma 
com as mesmas características daquela a ser adquirida. (Incluído pela Lei nº 
11.706, de 2008) 
 Art. 5º O Certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade emtodo 
o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo 
exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência 
desses, desde que seja ele o titular ou o responsável legal do estabelecimento 
ou empresa. 
 
 Art. 5o O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo 
o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo 
exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência 
desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o 
responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. (Redação dada pela Lei 
nº 10.884, de 2004) 
 § 1o O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia 
Federal e será precedido de autorização do Sinarm. 
 § 2o Os requisitos de que tratam os incisos I, II e III do art. 4o deverão ser 
comprovados periodicamente, em período não inferior a 3 (três) anos, na 
conformidade do estabelecido no regulamento desta Lei, para a renovação do 
Certificado de Registro de Arma de Fogo. 
 § 3o Os registros de propriedade, expedidos pelos órgãos estaduais, 
realizados até a data da publicação desta Lei, deverão ser renovados mediante 
o pertinente registro federal no prazo máximo de 3 (três) anos. 
 § 3o Os registros de propriedade expedidos pelos órgãos estaduais, 
realizados até a data da publicação desta Lei, deverão ser renovados mediante 
o pertinente registro federal até o dia 31 de dezembro de 2007. (Redação dada 
pela Medida Provisória nº 379, de 2007). 
 § 3o Os registros de propriedade, expedidos pelos órgãos estaduais, 
realizados até a data da publicação desta Lei, deverão ser renovados mediante 
o pertinente registro federal no prazo máximo de 3 (três) anos. (Vide Medida 
Provisória nº 390, de 2007) 
 § 4o Para a renovação do certificado de registro de arma de fogo de cano 
longo de alma raiada, calibre igual ou inferior a .22, e de alma lisa, calibre igual 
ou inferior a 16, deverão ser cumpridos, apenas, os requisitos dos incisos I e II 
do caput do art. 4o, em período não inferior a três anos, em conformidade com 
o estabelecido no regulamento. (Incluído pela Medida Provisória nº 379, de 
2007). (Vide Medida Provisória nº 390, de 2007) 
 § 3o Os registros de propriedade expedidos pelos órgãos estaduais, 
realizados até a data da publicação desta Lei, deverão ser renovados mediante 
o pertinente registro federal até o dia 2 de julho de 2008.(Redação dada pela 
Medida Provisória nº 394, de 2007). 
 § 3o Os registros de propriedade expedidos pelos órgãos estaduais, 
realizados até a data da publicação desta Lei, deverão ser renovados mediante 
o pertinente registro federal até 31 de dezembro de 2008.(Redação dada pela 
Medida Provisória nº 417, de 2008) 
 § 3o O proprietário de arma de fogo com certificados de registro de 
propriedade expedido por órgão estadual ou do Distrito Federal até a data da 
publicação desta Lei que não optar pela entrega espontânea prevista no art. 32 
desta Lei deverá renová-lo mediante o pertinente registro federal, até o dia 31 
de dezembro de 2008, ante a apresentação de documento de identificação 
pessoal e comprovante de residência fixa, ficando dispensado do pagamento 
de taxas e do cumprimento das demais exigências constantes dos incisos I a III 
do caput do art. 4o desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 
2008) (Prorrogação de prazo) 
 § 4o Para fins do cumprimento do disposto no § 3o deste artigo, o 
proprietário de arma de fogo poderá obter, no Departamento de Polícia 
Federal, certificado de registro provisório, expedido na rede mundial de 
computadores - internet, na forma do regulamento e obedecidos os 
procedimentos a seguir: (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 I - emissão de certificado de registro provisório pela internet, com validade 
inicial de 90 (noventa) dias; e (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 II - revalidação pela unidade do Departamento de Polícia Federal do 
certificado de registro provisório pelo prazo que estimar como necessário para 
a emissão definitiva do certificado de registro de propriedade.(Incluído pela Lei 
nº 11.706, de 2008) 
 
CAPÍTULO III 
DO PORTE 
 
 Art. 6o É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, 
salvo para os casos previstos em legislação própria e para: 
 I – os integrantes das Forças Armadas; 
 II – os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da 
Constituição Federal; 
 III – os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos 
Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições 
estabelecidas no regulamento desta Lei; 
 IV – os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 
250.000 (duzentos e cinqüenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) 
habitantes, quando em serviço; 
IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 
cinqüenta mil e menos de quinhentos mil habitantes, quando em 
serviço; (Redação dada pela Medida Provisória nº 157, de 2003) 
 IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 
50.000 (cinqüenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, 
quando em serviço; (Redação dada pela Lei nº 10.867, de 2004) 
 V – os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os 
agentes do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança 
Institucional da Presidência da República; 
 VI – os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 
52, XIII, da Constituição Federal; 
 VII – os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os 
integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias; 
 VIII – as empresas de segurança privada e de transporte de valores 
constituídas, nos termos desta Lei; 
 IX – para os integrantes das entidades de desporto legalmente 
constituídas, cujas atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo, 
na forma do regulamento desta Lei, observando-se, no que couber, a 
legislação ambiental. 
 X – os integrantes da Carreira Auditoria da Receita Federal, Auditores-
Fiscais e Técnicos da Receita Federal. (Incluído pela Lei nº 11.118, de 2005) 
 X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e 
de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista 
Tributário. (Redação dada pela Lei nº 11.501, de 2007) 
XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição 
Federal e os Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo 
de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício 
de funções de segurança, na forma de regulamento a ser emitido pelo 
Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional do Ministério 
Público - CNMP. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012) 
 § 1o As pessoas descritas nos incisos I, II, III, V, VI, VII e X 
do caput terão direito de portar arma de fogo fornecida pela respectiva 
corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, bem como armas de fogo de 
propriedade particular, na forma do regulamento, em ambos os 
casos. (Redação dada pela Medida Provisória nº 379, de 2007). (Medida 
Provisória nº 379, revogada pela n° 390, de 2007) 
 § 1o As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI deste artigo terão 
direito de portar arma de fogo fornecida pela respectiva corporação ou 
instituição, mesmo fora de serviço, na forma do regulamento, aplicando-se nos 
casos de armas de fogo de propriedade particular os dispositivos do 
regulamento desta Lei. 
 § 1o As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput deste artigo 
terão direito de portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela 
respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, nos termos do 
regulamento desta Lei, com validade em âmbito nacional para aquelasconstantes dos incisos I, II, V e VI. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 1o-A Os servidores a que se refere o inciso X do caput deste artigo terão 
direito de portar armas de fogo para sua defesa pessoal, o que constará da 
carteira funcional que for expedida pela repartição a que estiverem 
subordinados. (Incluído pela Lei nº 11.118, de 2005) (Revogado pela Lei nº 
11.706, de 2008) 
§ 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais 
poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela 
respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que 
estejam: (Incluído pela Lei nº 12.993, de 2014) 
I - submetidos a regime de dedicação exclusiva; (Incluído pela Lei nº 
12.993, de 2014) 
II - sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento; 
e (Incluído pela Lei nº 12.993, de 2014) 
III - subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle 
interno. (Incluído pela Lei nº 12.993, de 2014) 
§ 1º-C. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.993, de 2014) 
 § 2º A autorização para o porte de arma de fogo dos integrantes das 
instituições descritas nos incisos V, VI, VII e X do caput está condicionada à 
comprovação do requisito a que se refere o inciso III do caputdo art. 4o, nas 
condições estabelecidas no regulamento. (Redação dada pela Medida 
Provisória nº 379, de 2007). 
 § 2o A autorização para o porte de arma de fogo dos integrantes das 
instituições descritas nos incisos V, VI e VII está condicionada à comprovação 
do requisito a que se refere o inciso III do art. 4o, nas condições estabelecidas 
no regulamento desta Lei. (Vide Medida Provisória nº 390, de 2007) 
 § 2o A autorização para o porte de arma de fogo dos integrantes das 
instituições descritas nos incisos V, VI, VII e X está condicionada à 
comprovação do requisito a que se refere o inciso III do art. 4o, nas condições 
estabelecidas no regulamento desta Lei. (Redação dada pela Medida 
Provisória nº 417, de 2008) 
 § 2o A autorização para o porte de arma de fogo aos integrantes das 
instituições descritas nos incisos V, VI, VII e X do caput deste artigo está 
condicionada à comprovação do requisito a que se refere o inciso III 
do caput do art. 4o desta Lei nas condições estabelecidas no regulamento 
desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 3o A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais 
está condicionada à formação funcional de seus integrantes em 
estabelecimentos de ensino de atividade policial, à existência de mecanismos 
de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no 
regulamento desta Lei. 
 § 3o A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais 
está condicionada à formação funcional de seus integrantes em 
estabelecimentos de ensino de atividade policial e à existência de mecanismos 
de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no 
regulamento desta Lei, observada a supervisão do Comando do 
Exército. (Redação dada pela Lei nº 10.867, de 2004) 
 § 3o A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais 
está condicionada à formação funcional de seus integrantes em 
estabelecimentos de ensino de atividade policial, à existência de mecanismos 
de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no 
regulamento desta Lei, observada a supervisão do Ministério da 
Justiça. (Redação dada pela Lei nº 10.884, de 2004) 
 § 4o Os integrantes das Forças Armadas, das polícias federais e estaduais 
e do Distrito Federal, bem como os militares dos Estados e do Distrito Federal, 
ao exercerem o direito descrito no art. 4o, ficam dispensados do cumprimento 
do disposto nos incisos I, II e III do mesmo artigo, na forma do regulamento 
desta Lei. 
 § 5o Aos residentes em áreas rurais, que comprovem depender do 
emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar, será 
autorizado, na forma prevista no regulamento desta Lei, o porte de arma de 
fogo na categoria "caçador". (Vide Lei nº 11.191, de 2005) 
 § 6o Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram 
regiões metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em 
serviço. (Incluído pela Lei nº 10.867, de 2004) 
 § 5o Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos 
que comprovem depender do emprego de arma de fogo para prover sua 
subsistência alimentar familiar será concedido pela Polícia Federal o porte de 
arma de fogo, na categoria caçador para subsistência, de uma arma de uso 
permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 2 (dois) canos, de alma lisa e de 
calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que o interessado comprove a 
efetiva necessidade em requerimento ao qual deverão ser anexados os 
seguintes documentos: (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 I - documento de identificação pessoal; (Incluído pela Lei nº 11.706, de 
2008) 
 II - comprovante de residência em área rural; e (Incluído pela Lei nº 
11.706, de 2008) 
 III - atestado de bons antecedentes. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 6o O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, 
independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o 
caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso 
permitido. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 § 7o Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram 
regiões metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em 
serviço. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 
 Art. 7o As armas de fogo utilizadas pelos empregados das empresas de 
segurança privada e de transporte de valores, constituídas na forma da lei, 
serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas empresas, 
somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo essas observar 
as condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, 
sendo o certificado de registro e a autorização de porte expedidos pela Polícia 
Federal em nome da empresa. 
 § 1o O proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança 
privada e de transporte de valores responderá pelo crime previsto no parágrafo 
único do art. 13 desta Lei, sem prejuízo das demais sanções administrativas e 
civis, se deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal 
perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e 
munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas 
depois de ocorrido o fato. 
 § 2o A empresa de segurança e de transporte de valores deverá 
apresentar documentação comprobatória do preenchimento dos requisitos 
constantes do art. 4o desta Lei quanto aos empregados que portarão arma de 
fogo. 
 § 3o A listagem dos empregados das empresas referidas neste artigo 
deverá ser atualizada semestralmente junto ao Sinarm. 
 
Art. 7o-A. As armas de fogo utilizadas pelos servidores das instituições 
descritas no inciso XI do art. 6o serão de propriedade, responsabilidade e 
guarda das respectivas instituições, somente podendo ser utilizadas quando 
em serviço, devendo estas observar as condições de uso e de armazenagem 
estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e a 
autorização de porte expedidos pela Polícia Federal em nome da 
instituição. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012) 
§ 1o A autorização para o porte de arma de fogo de que trata este artigo 
independe do pagamento de taxa. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012) 
§ 2o O presidente do tribunal ou o chefe do Ministério Público designará os 
servidores de seus quadros pessoais no exercício de funções de segurança 
que poderão portar arma de fogo, respeitado o limite máximo de 50% 
(cinquenta por cento) do número de servidores que exerçam funções de 
segurança. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012) 
§

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