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Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos 2015 AV1

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© 2015 by Profº Leonardo S Azevedo – SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS – UNESA 
Sist. Hidráulicos e Pneumáticos 
 
 
 
 
 
© 2015 by Profº Leonardo S Azevedo – SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS – UNESA 
 
Esta disciplina tem a função de 
transmitir aos alunos os conceitos físicos 
envolvidos na hidráulica e pneumática e 
apresentar as características e 
funcionamento dos elementos que 
constituem estas tecnologias. Tem a 
função, também, de capacitar o aluno 
para a análise e a criação de projetos de 
circuitos hidráulicos, eletrohidráulico, 
pneumático e eletropneumático. 
Sist. Hidráulicos e Pneumáticos 
© 2015 by Profº Leonardo S Azevedo – SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS – UNESA 
 
 
Bibliografia: 
 
BONACORSO, N. G. e NOLL, V. Automação 
eletropneumática. São Paulo: Érica, 2009. 
 
FIALHO, A. B. Automação Pneumática – 
Projetos, dimensionamento e análise de 
circuitos. São Paulo: Érica, 2003. 
 
FIALHO, A. B. Automação Hidráulica – 
Projetos, dimensionamento e análise de 
circuitos. São Paulo: Érica, 2002. 
Sist. Hidraúlicos e Pneumáticos 
© 2015 by Profº Leonardo S Azevedo – SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS – UNESA 
 
 
Instalações Elétricas Industriais 
 
 
 
 
Material Complementar: 
1. KIT Pneumática e Hidráulica (Profº 
Leonardo) – Atividades, Slides, Plantas e 
Roteiros de práticas de laboratório. 
 
 
© 2015 by Profº Leonardo S Azevedo – SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS – UNESA 
 
 
Instalações Elétricas Industriais 
 
 
 
 
Avaliações: 
1ª Parte – AV1 + Atividade Estruturada + 
Práticas de laboratório + Atividades Extras 
2ª Parte – AV2 + Atividade Estruturada + 
Práticas de laboratório. 
3ª Parte - AV3 
© 2015 by Profº Leonardo S Azevedo – SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS – UNESA 
Sist. Hidraúlicos e Pneumáticos 
 
 
 
 
 
© 2015 by Profº Leonardo S Azevedo – SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS – UNESA 
Pneumática 
 
 
O termo pneumática é derivado do grego 
Pneumos ou Pneuma (respiração, sopro) e 
é definido como a parte da Física que se 
ocupa da dinâmica e dos fenômenos 
físicos relacionados com os gases ou 
vácuos. É também o estudo da conversão 
da energia pneumática em energia 
mecânica, através dos respectivos 
elementos de trabalho. 
Sistemas Pneumáticos 
© 2015 by Profº Leonardo S Azevedo – SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS – UNESA 
Fluido 
É qualquer substância capaz de escoar e 
assumir a forma do recipente que a contém. 
Para a pneumática o fluido utilizado é o ar. 
Sistemas Pneumáticos 
© 2015 by Profº Leonardo S Azevedo – SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS – UNESA 
Vantagens Principais 
 
• Quantidade de ar. 
• Velocidades. 
• Segurança contra sobrecarga. 
• Limpeza. 
• Simplicidade de manipulação. 
• Facilidade de implantação. 
• Redução dos custos operacionais. 
Sistemas Pneumáticos 
© 2015 by Profº Leonardo S Azevedo – SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS – UNESA 
Desvantagens Principais 
• Velocidades muito baixas são difíceis 
de ser obtidas. 
• Ruído. 
• Preparação. 
Sistemas Pneumáticos 
© 2015 by Profº Leonardo S Azevedo – SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS – UNESA 
Propriedades Físicas do Ar 
Compressibilidade 
Podemos colocar o ar num recipiente com 
volume determinado e posteriormente 
provocar-lhe uma redução de volume 
usando a sua propriedade de 
compressibilidade. Então, podemos 
concluir que o ar permite reduzir o seu 
volume quando sujeito à ação de uma 
força exterior. 
 
Sistemas Pneumáticos 
© 2015 by Profº Leonardo S Azevedo – SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS – UNESA 
Propriedades Físicas do Ar 
Sistemas Pneumáticos 
© 2015 by Profº Leonardo S Azevedo – SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS – UNESA 
Propriedades Físicas do Ar 
Elasticidade 
Propriedade que possibilita ao ar voltar 
ao seu volume inicial uma vez extinto o 
efeito (força) responsável pela redução 
do volume. 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Propriedades Físicas do Ar 
Sistemas Pneumáticos 
© 2015 by Profº Leonardo S Azevedo – SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS – UNESA 
Propriedades Físicas do Ar 
Difusibilidade 
Propriedade do ar que lhe permite 
misturar-se homogeneamente com 
qualquer meio gasoso que não esteja 
saturado. 
 
Sistemas Pneumáticos 
© 2015 by Profº Leonardo S Azevedo – SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS – UNESA 
Propriedades Físicas do Ar 
Sistemas Pneumáticos 
© 2015 by Profº Leonardo S Azevedo – SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS – UNESA 
Propriedades Físicas do Ar 
Expansibilidade 
Propriedade do ar que lhe possibilita 
ocupar totalmente o volume de qualquer 
recipiente, adquirindo o seu formato. 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Propriedades Físicas do Ar 
Sistemas Pneumáticos 
© 2015 by Profº Leonardo S Azevedo – SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS – UNESA 
Grandezas físicas. 
 
Matéria 
É tudo que tem forma e ocupa lugar no 
espaço. 
Massa 
É a quantidade de matéria de um corpo. A 
unidade de medida padrão é o KG que é 
obtido através do processo de comparação 
feito pela balança. 
 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Grandezas físicas. 
 
Peso 
É a força de atração que terra exerce sobre 
um determinado corpo. A unidade de medida 
padrão é o Kgf. 
 
 
Fp = m x g 
 
 
 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Força 
É toda causa capaz de modificar o estado de 
movimento ou causar deformações. É uma 
grandeza vetorial, e para ser caracterizada 
devemos conhecer sua intensidade, sentido e 
direção 
 
Unidade de força nos sistemas 
• Internacional newton 
• Técnico Kgf 
• Inglês lb (libra força) 
 
 
 
 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Pressão 
Quando o ar ocupa um recipiente exerce 
sobre suas paredes uma força igual em todos 
os sentidos e direções. Ao se chocarem as 
moléculas produzem um tipo de bombardeio 
sobre essas paredes, gerando assim um 
pressão. 
 
Unidade de pressão nos sistemas 
• Internacional Pa 
• Técnico Kgf/cm2 
• Inglês Psi ou lb/pol2 (pound square inch) 
 
 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Princípio de Pascal 
Constata-se que o ar é muito compressível 
sob ação de pequenas forças. Quando 
contido em um recipiente fechado, o ar 
exerce uma força igual sobre as paredes, 
em todos os sentidos. Por Blaise Pascal 
temos: "A pressão exercida em um líquido 
confinado em forma estática atua em 
todos os sentidos e direções, com a 
mesma intensidade, exercendo forças 
iguais em áreas iguais". 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Sistemas Pneumáticos 
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Sistemas Pneumáticos 
 
 
 
 
𝑃 =
𝐹
𝐴
 
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Atmosfera 
Camada formada por gases, principalmente 
por oxigênio (O2 ) e nitrogênio (N), que 
envolve toda a superfície terrestre. 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Pressão Atmosférica 
A atmosfera exerce sobre nósuma força 
equivalente ao seu peso, mas não a 
sentimos, pois ela atua em todos os 
sentidos e direções com a mesma 
intensidade. Portanto, a Força (peso) que o 
ar exerce sobre toda a superfície 
terrestre é denominada Pressão 
Atmosférica. O aparelho responsável por 
medir a pressão atmosférica é o 
Barômetro. 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Sistemas Pneumáticos 
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Pressão 
Usando o zero absoluto (vácuo) como 
ponto de referência, os dados de pressão 
se definem como pressão absoluta, 
enquanto que usando a pressão 
atmosférica como ponto de referência os 
dados de pressão se definem como 
pressão relativa. Note que a pressão 
relativa pode ser positiva ou negativa, mas 
a pressão absoluta é sempre positiva. 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Pressão Relativa 
 
Quando queremos medir a pressão em 
algum vaso usamos o Manômetro, Portanto 
o manômetro é o instrumento que mede 
pressão relativa. Assim, podemos 
conceituar pressão relativa como sendo “a 
pressão aferida no manômetro”. 
 
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Sistemas Pneumáticos 
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Pressão Absoluta 
 
É a pressão aferida no manômetro somada a 
pressão atmosférica local. Isto é: 
 
Pressão absoluta = 
Pressão relativa + Pressão atmosférica local. 
 
 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Fatores de Conversão de Unidades de Pressão 
Sistemas Pneumáticos 
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Sistemas Pneumáticos 
1 𝑎𝑡𝑚 =
1 𝐾𝑔𝑓
𝑐𝑚2
= 1𝑏𝑎𝑟 = 14.7 𝑝𝑠𝑖
𝑙𝑏𝑓
𝑝𝑜𝑙2
= 760 𝑚𝑚𝐻𝑔 
 
Considerar 
 
1bar = 14,5 psi 
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Pressão , Volume e Temperatura 
 
Transformação Isotérmica. 
Supondo que um gás tenha sido submetido a 
uma transformação na qual a sua temperatura 
foi mantida constante. E considerando que a 
massa do gás também se manteve constante, 
concluímos que a pressão e o volume do gás 
foram as grandezas que variaram durante a 
transformação. 
 
 
 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Robert Boyle observou este fato e concluiu: 
“Aumentando a pressão de uma massa fixa de 
gás provoca uma diminuição do volume 
ocupado e vice-versa, de tal forma que o 
produto entre essas duas grandezas 
permaneça constante”. 
 
P . V = K 
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Transformação isotérmica é quando uma 
determinada massa gasosa sofre uma 
transformação à temperatura constante, o 
volume ocupado pelo gás é inversamente 
proporcional à pressão exercida 
 
 
Pi . Vi = Pf . Vf = K 
 
 
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Pressão , Volume e Temperatura 
 
Transformação Isovolumetrica (Isocórica). 
Quando uma determinada massa gasosa sofre 
uma transformação e seu volume permanece 
constante, a pressão exercida pelo gás, no 
recipiente em que ele permanece, aumenta 
conforme a temperatura aumenta, e diminui 
conforme sua temperatura diminui. Charles 
observou este fato e concluiu: 
 
 
 
Sistemas Pneumáticos 
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“Aumentando a temperatura absoluta de uma 
massa fixa de gás, mantendo sua pressão 
constante, provoca um aumento do volume 
ocupado e vice-versa, de tal forma que o 
quociente entre essas duas grandezas 
permaneça constante”. 
 
 
 P/T = K 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Tendo um gás inicialmente a uma pressão Pi e 
temperatura Ti, aumentando a temperatura 
até uma temperatura Tf verificamos que a 
pressão Pf obedecerá a seguinte relação: 
Pi/Ti = Pf/Tf = K 
 
 
 
 
 
(o gás ao ser aquecido aumenta sua pressão, e quando 
resfriado diminui a sua pressão.) 
Sistemas Pneumáticos 
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Pressão , Volume e Temperatura 
 
Transformação isobárica 
Dois gases diferentes, mantendo a pressão 
deles iguais, quando obtivermos o resultado 
veremos que os dois gases obtêm o mesmo 
volume final. O físico francês Gay-Lussac 
verificou que este fato ocorre para quaisquer 
gases, e, portanto enunciou: 
“O valor do coeficiente de dilatação 
volumétrica é o mesmo para todos os gases”. 
 
 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Portanto a transformação isobárica é quando 
uma determinada massa gasosa sofre uma 
transformação a pressão constante, o volume 
ocupado pelo gás é diretamente proporcional 
à temperatura absoluta. 
 
V/T = K 
 essa relação é conhecida como Lei de Gay-
Lussac. 
 
Vi/Ti = Vf/Tf = K 
 
 
Sistemas Pneumáticos 
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A reta crescente mostra que, ao ser 
aquecido, o gás se expande e, ao ser 
resfriado, o gás se contrai. 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Sistemas Pneumáticos 
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Sistemas Pneumáticos 
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Sistemas Pneumáticos 
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Sistemas Pneumáticos 
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Sistemas Pneumáticos 
T(K)=T(ºC)+273,11 
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Exercício 
 
a. Calcule a pressão necessária a aplicar a um 
cilindro pneumático com diâmetro interno de 10 
cm por forma a que este seja capaz de exercer 
uma força de 3000N. 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Forças de Avanço e Retorno de um Cilindro 
Pneumático 
 
Os cilindros pneumáticos são atuadores 
lineares e neles podemos identificar dois 
tipos de movimentos: 
 
 
 
 
 Avanço Retorno 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Força de Avanço 
É a força exercida no cilindro deslocando o 
êmbolo para o movimento de avanço. É 
definida pela fórmula : 
Fav = P x 0,785 x D² 
Onde: 
Fav = força de avanço 
P = pressão 
D = diâmetro 
 
 
 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Força de Retorno 
É a força exercida no cilindro deslocando o 
êmbolo para o movimento de retorno. È 
definida pela fórmula : 
Fret = P x 0,785 x (D²- d²) 
Onde: 
Fret = força de retorno 
P = pressão 
D = diâmetro 
d = diâmetro da haste 
 
 
 
 
Sistemas Pneumáticos 
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ExercíciosCalcule as forças de avanço e de retorno de 
um cilindro pneumático que tem como 
diâmetro do embolo 150mm e o diâmetro da 
haste do embolo 0,06 m. Sabendo também 
que a pressão de trabalho é de 9bar. 
Sistemas Pneumáticos 
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Calcule as forças de avanço e de retorno de 
um cilindro pneumático que tem como 
diâmetro do embolo 200mm o diâmetro da 
haste do embolo 4 cm. Sabendo também que 
a pressão de trabalho é de 130,5 PSI 
Sistemas Pneumáticos 
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Considere a figura onde um gás ideal contido num 
cilindro hermeticamente fechado por um embolo que 
se pode mover livremente. A massa do êmbolo é de 
0,5Kg e a área em contato com o gás tem 10cm2 
Admita g=9,81m/s2 
a) Qual é a pressão que o embolo exerce sobre o 
gás? 
b) Se h=5cm a 27ºC, qual será a altura se o gás for 
aquecido a 177ºC 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Um recipiente que resiste até a pressão 
3,0x105Pa contém oxigênio sob pressão de 
1,0X105Pa e temperatura de 27ºC. Desprezando 
o efeito da dilatação térmica do recipiente, 
calcule a máxima temperatura que o oxigênio 
pode atingir antes da explosão eminente. 
Sistemas Pneumáticos 
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Um cilindro, de área de seção transversal reta 
A, é provido de um êmbolo móvel, podendo-se 
variar, assim, o volume de um gás (ideal) contido 
no cilindro. Quando o êmbolo está na marca de 
0,30 (figura) a temperatura é de 300K e a 
pressão é P. Levando o embolo até a marca 0,20 
e aumentando a temperatura para 400K, a nova 
pressão do gás será: 
Sistemas Pneumáticos 
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Calcule as forças de avanço e de retorno de 
um cilindro pneumático que tem como 
diâmetro do embolo 100mm o diâmetro da 
haste do embolo 2 cm. Sabendo também que 
a pressão de trabalho é de 150 PSI. 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Calcule o diâmetro do êmbolo de um cilindro 
pneumático em que a força de retorno é 
5.102,5 Kgf, a pressão de trabalho é 100 bar 
e o diâmetro da haste do êmbolo é de 0,04m. 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Precisamos elevar uma carga de 500 Kgf com 
uma talha pneumática. Sabendo que a pressão 
de trabalho é de 80 PSI. Qual o diâmetro do 
cilindro? 
Sistemas Pneumáticos 
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Preparação do ar comprimido 
Proporcionar o estudo prévio de alguns 
preceitos básicos para o projeto e 
instalação de um mecanismo de ar 
comprimido. 
Sistemas Pneumáticos 
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Preparação do ar comprimido 
 Interferências externas nos equipamentos 
pneumático. 
Tratamento em uma usina geradora de ar 
comprimido. 
Trocador de calor do ar comprimido 
Secador de ar comprimido. 
 Lubrefil 
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Umidade 
O ar atmosférico é uma mistura de gases, 
principalmente de oxigênio e nitrogênio, e 
contém contaminantes de três tipos 
básicos: água, óleo e poeira. 
As partículas de poeira, em geral 
abrasivas, e o óleo queimado no ambiente 
de lubrificação do compressor, são 
responsáveis por manchas nos produtos. 
A água é responsável por outra série de 
inconvenientes. 
Sistemas Pneumáticos 
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O compressor, ao admitir ar, aspira 
também os seus compostos e, ao 
comprimir, adiciona a esta mistura o calor 
sob a forma de pressão e temperatura, 
além de adicionar óleo lubrificante. 
Os gases sempre permanecem em seu 
estado nas temperaturas e pressões 
normais encontradas no emprego da 
pneumática. Componentes com água 
sofrerão condensação e ocasionarão 
problemas. 
Sistemas Pneumáticos 
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 O ar contém adicionalmente água em forma 
de vapor. A capacidade de absorção de 
vapor d'água no ar depende da 
temperatura, porém não da pressão. Se a 
capacidade máxima de absorção for 
ultrapassada o vapor d'água condensa e 
precipita na forma de água condensada 
(neblina, pingos, etc.). 
Sistemas Pneumáticos 
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 Analisemos agora: um certo volume de ar 
está saturado com vapor d'água, isto é, 
sua umidade relativa é 100%; 
comprimimos este volume até o dobro da 
pressão absoluta, o seu volume se 
reduzirá à metade. 
 Logicamente, isto significará que sua 
capacidade de reter vapor d'água 
também foi reduzida à metade devido ao 
aumento da pressão e redução do seu 
volume. 
Sistemas Pneumáticos 
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 Então o excesso de vapor será 
precipitado como água. Isto ocorre se a 
temperatura for mantida constante 
durante a compressão, ou seja, 
processo isotérmico de compressão. 
Sistemas Pneumáticos 
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 Entretanto, isso não acontece; verifica-
se uma elevação considerável na 
temperatura durante a compressão. 
 Como foi mencionado anteriormente, a 
capacidade de retenção da água pelo ar 
está relacionada com a temperatura, 
sendo assim, não haverá precipitação no 
interior das câmaras de compressão. A 
precipitação de água ocorrerá quando o 
ar sofrer um resfriamento, seja no 
resfriador ou na linha de distribuição. 
Sistemas Pneumáticos 
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 Isto explica porque no ar comprimido 
existe sempre ar saturado com vapor 
d'água em suspensão, que se precipita ao 
longo das tubulações na proporção em 
que se resfria. 
 
Sistemas Pneumáticos 
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 A presença desta água condensada nas 
linhas de ar, causada pela diminuição de 
temperatura, terá como consequências: 
 
Oxida a tubulação e componentes 
pneumáticos. 
 Prejudica a produção de peças. 
 
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 Impossibilita a aplicação em 
equipamentos de pulverização. 
 Provoca golpes de ariete nas superfícies 
adjacentes,etc. 
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 Portanto, é da maior importância que 
grande parte da água, bem como dos 
resíduos de óleo, seja removida do ar 
para evitar redução de todos os 
dispositivos e máquinas pneumáticas. 
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 Unidade de produção de ar comprimido. 
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Filtro de ar atmosférico 
 
 Instalado na aspiração do compressor 
tem a função de reter as partículas 
sólidas que venham danificar o 
compressor. 
 
 Simbologia 
 
 
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Compressores 
 Os Compressores são máquinasdestinadas a elevar a pressão de um 
certo volume de ar. 
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Compressores 
• Classificação e Definição Segundo os 
Princípios de Trabalho 
 
 São duas as classificações fundamentais 
para os princípios de trabalho: 
 
Deslocamento dinâmico 
Deslocamento Positivo 
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Compressores de deslocamento positivo. 
 Baseia-se fundamentalmente na redução de 
volume de ar em suas câmaras . O ar é 
admitido em uma câmara isolada do meio 
exterior, onde seu volume é gradualmente 
diminuído, processando-se a compressão. 
Quando uma certa pressão é atingida, 
provoca a abertura de válvulas de descarga, 
ou simplesmente o ar é empurrado para o 
tubo de descarga durante a contínua 
diminuição do volume da câmara de 
compressão. 
 
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Compressor tipo pistão 
 Um dos compressores mais comuns de 
deslocamento positivo é o tipo alternativo 
ou pistão (êmbolo). Neste, a maioria de suas 
pequenas unidades é de simples efeito, isto 
é, o pistão executa somente uma aspiração 
e uma compressão por revolução do eixo de 
manivelas. 
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Compressor tipo pistão 
 A disposição do cilindro, pistão, conectora, 
eixo de manivelas e cárter é semelhante a de 
um motor a gasolina. 
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Compressor tipo pistão de duplo efeito 
 As unidades maiores são geralmente de 
duplo efeito, o pistão possui duas faces e 
executa duas vezes mais o trabalho por 
rotação do eixo de manivelas, fazendo duas 
aspirações e duas compressões, ou seja, as 
duas faces do êmbolo aspiram e comprimem. 
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Compressor tipo pistão de duplo efeito 
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Classificação dos compressor tipo pistão 
 1 - Quanto a arrumação dos cilindros 
 Verticais, angulares e horizontais. 
 
 2 – Quanto a pressão 
 Baixa pressão (até 150 PSI); 
 Média pressão (de 151 à 600 PSI);e 
 Alta Pressão (acima de 601PSI). 
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Classificação dos compressor tipo pistão 
3 – Quanto aos estágios 
 
 Simples estágio (é aquele em que o ar é 
comprimido uma só vez); e 
 
 Múltiplos estágios (é aquele em que o ar 
é comprimido duas ou mais vezes em um 
ou mais cilindros de diâmetros 
diferentes). 
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Classificação dos compressor tipo pistão 
4 – Quanto ao trabalho dos pistões 
 
 Simples efeito (é quando o ar é 
comprimido apenas em uma só face do 
pistão); e 
 
 Duplo efeito (é aquele em que a 
compressão do ar é efetuado nas duas 
faces do pistão). 
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Compressor tipo pistão 
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Compressor 
tipo pistão 
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Compressores rotativos 
Parafusos 
 
Roots 
 
Palhetas 
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Compressor rotativo de palhetas 
 Este tipo de compressor consiste em uma 
carcaça dentro da qual é montado 
excentricamente um rotor. As palhetas se 
movem radialmente nas ranhuras do rotor 
e são forçadas por molas ou pela força 
centrífuga contra as paredes internas da 
carcaça ou contra os anéis guias que 
evitam contato direto com a carcaça. 
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Compressor rotativo de palhetas 
 Quando o rotor gira, as palhetas 
acompanham a parede interna da carcaça 
e como o rotor é excêntrico deslizam 
para dentro e para fora do rotor, desta 
forma o espaço entre palhetas vizinhas 
variará comprimindo o ar 
 aprisionado neste espaço. As válvulas são 
substituídas por aberturas nas paredes 
da carcaça. 
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Compressor rotativo de palhetas 
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Compressor tipo parafuso 
 Este compressor é dotado de uma carcaça 
onde giram dois rotores helicoidais em 
sentidos opostos. Um dos rotores possui 
lóbulos convexos, o outro uma depressão 
côncava e são denominados, respectivamente, 
rotor macho e rotor fêmea. 
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Compressor tipo parafuso 
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Compressores tipo lóbulo (roots) 
 Consta de uma carcaça, dentro da qual 
giram em sentido opostos dois rotores, 
sincronizados por meio de engrenagens e 
não há contato entre os rotores e a 
carcaça. Os compressores tipo lóbulos não 
trabalham com pressão interna, o ar é 
meramente bombeado como uma bomba de 
engrenagens (por isso são chamados 
também de sopradores 
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Compressores tipo lóbulo (roots) 
 Assim só podem ser empregados para 
baixas pressões de trabalho. O limite é 
geralmente de 15 PSI. 
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Compressores de deslocamento dinâmico. 
 A elevação da pressão é obtida por meio 
de conversão de energia cinética em 
energia de pressão, durante a passagem 
do ar através do compressor. O ar 
admitido é colocado em contato com 
impulsores (rotor laminado) dotados de 
alta velocidade. 
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Compressores de deslocamento dinâmico. 
 Este ar é acelerado, atingindo velocidades 
elevadas e consequentemente os 
impulsores transmitem energia cinética ao 
ar. Posteriormente, seu escoamento é 
retardado por meio de difusores, 
obrigando a uma elevação na pressão. 
 
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Compressor de fluxo radial 
 O ar é acelerado a partir do centro de 
rotação, em direção à periferia. Esse 
compressor é muito utilizado em super 
carregamento de motores a combustão 
interna. 
 
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Compressor de fluxo axial 
 O ar é acelerado de forma axial ao eixo 
principal. Esse tipo de compressor é 
utilizado em turbinas de aeronaves e túnel 
de vento. 
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Resfriamento dos compressores 
 O sistema de refrigeração do ar compreende 
três fases: 
 
Resfriamento dos cilindros de compressão 
Resfriamento do Resfriador Intermediário 
Resfriador Posterior 
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Resfriamento à agua 
 
 
 Os blocos dos cilindros são dotados de 
paredes duplas, entre as quais circula água. 
A superfície que exige um melhor 
resfriamento é a do cabeçote, pois 
permanece em contato com o gás ao fim da 
compressão. No resfriador intermediário 
empregam-se, em geral, tubos com aletas. 
O ar a ser resfriado passa em torno dos 
tubos, transferindo o calor para a água em 
circulação. 
 
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Resfriamento à ar 
 
Compressores pequenos e médios podem 
ser, vantajosamente, resfriados a ar num 
sistema muito prático, particularmente em 
instalações ao ar livre ou onde o calor pode 
ser retirado facilmente das dependências. 
Nestes casos, o resfriamento a ar é a 
alternativa conveniente. Existem dois 
modos básicos de resfriamento por ar : 
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• Circulação - os cilindros e cabeçotes, 
geralmente, são aletados a fim de 
proporcionar maior troca de calor, o que 
é feito por meio da circulação do ar 
ambiente e com auxílio de hélices nas 
polias de transmissão. 
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Resfriamento à ar 
 
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• Ventilação Forçada - a refrigeração 
interna dos cabeçotes e resfriador 
intermediário é conseguida através de 
ventilação forçada, ocasionada por uma 
ventoinha, obrigando o ar a circular no 
interior do compressor. 
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Resfriamento à ar 
 
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Resfriamento 
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Resfriador Posterior 
 
 A umidade presente no ar comprimido é 
prejudicial, supondo que a temperatura de 
descarga de uma compressão seja de 
130ºC, sua capacidade de retenção de água 
é de 1,496 Kg/m3 e à medida que esta 
temperatura diminui, a água precipita-se 
no sistema de distribuição, causando 
sérios problemas. 
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 Para resolver de maneira eficaz o 
problema inicial da água nas instalações 
de ar comprimido, o equipamento mais 
completo é o resfriador posterior, 
localizado entre a saída do compressor e 
o reservatório, pelo fato de que o ar 
comprimido na saída atinge sua maior 
temperatura. 
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Resfriador Posterior 
 
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 O resfriador posterior é simplesmente um 
trocador de calor utilizado para resfriar o 
ar comprimido. 
 Como consequência deste resfriamento, 
permite- se retirar cerca de 75% a 90% 
do vapor de água contido no ar, bem como 
vapores de óleo; além de evitar que a linha 
de distribuição sofra uma dilatação, 
causada pela alta da temperatura de 
descarga do ar. 
Resfriador Posterior 
 
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Um resfriador posterior é 
constituído basicamente de duas 
partes: um corpo geralmente 
cilíndrico onde se alojam feixes de 
tubos confeccionados com materiais de 
boa condução de calor, formando no 
interior do corpo uma espécie de colméia. 
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A segunda parte é um separador de 
condensado dotado de dreno. Devido à 
sinuosidade do caminho que o ar deve 
percorrer, provoca a eliminação da água 
condensada, que fica retida numa câmara. 
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O separador de condensado encontra-se 
na saída do trocador de calor. Sua forma 
de cilindro vertical provoca a eliminação 
da água condensada por diferença de 
densidade, ou seja, a água deposita-se em 
seu fundo. 
O dreno que fica na sua parte inferior 
pode ser manual ou automático, e, a água é 
escoada para a atmosfera, ou para uma 
tubulação para tratamento posterior. 
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Reservatório de Ar Comprimido 
 Um sistema de ar comprimido é dotado, 
geralmente, de um ou mais reservatórios, 
desempenhando grandes funções junto a 
todo o processo de produção. Em geral, o 
reservatório possui as seguintes funções: 
- Armazenar o ar comprimido. 
- Compensar as flutuações de pressão em 
todo o sistema de distribuição. 
- Controlar as marchas dos compressores 
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Os reservatórios devem ser instalados de 
modo que todos os drenos, conexões e 
aberturas de inspeção sejam 
facilmente acessíveis, o mesma deve 
permanecer na sombra, para facilitar 
a condensação de umidade e do óleo 
contidos no ar comprimido; deve possuir 
um dreno no ponto mais baixo para 
fazer a remoção deste condensado 
acumulado. 
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Os reservatórios são dotados ainda de 
manômetro, válvulas de segurança, e são 
submetidos a uma prova de pressão 
hidrostática, antes da utilização. 
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 Desumidificação do Ar ou Secador 
 
 Uma parte importante no tratamento do 
ar comprimido é cumprida pela retirada da 
água do ar comprimido. Esta ação é 
denominada secagem do ar comprimido. A 
secagem oferece inúmeras vantagens aos 
usuários de ar comprimido, em termos de 
qualidade, durabilidade e manutenção 
 
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 Secagem por Refrigeração 
 
 O método de desumidificação do ar 
comprimido por refrigeração consiste em 
submeter o ar a uma temperatura 
suficientemente baixa, a fim de que a 
quantidade de água existente seja 
retirada. O método de secagem por 
refrigeração é bastante simples. 
 
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 Secagem Por Absorção 
 É o método que utiliza em um circuito uma 
substância sólida ou líquida, com capacidade 
de absorver outra substância líquida ou 
gasosa. Este processo é também chamado de 
Processo Químico de Secagem, pois o ar é 
conduzido no interior de um volume através 
de uma massa insolúvel que absorve a 
umidade do ar, processando-se uma reação 
química. As principais substâncias utilizadas 
são: Cloreto de Cálcio, Cloreto de Lítio.Sistemas Pneumáticos 
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 Secagem Por Adsorção 
 
É a fixação das moléculas de um adsorvato 
na superfície de um adsorvente geralmente 
poroso e granulado, ou seja, é o processo 
de depositar moléculas de uma substância 
(ex. água) na superfície de outra 
substância, geralmente sólida (ex.SiO2). 
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 As torres são preenchidas com Óxido de 
Silício (Silicagel-Si02), Alumina Ativada 
(Al203 ), Rede molecular (NaAl02Si02) . 
 Por intermédio de uma válvula direcional, o 
ar úmido é orientado a passar através de 
uma torre, onde em contato com a 
substância adsorvente se processará a 
sua secagem. 
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 No mesmo instante, no interior da outra 
torre estará ocorrendo a regeneração da 
substância adsorvente, que poderá ser 
feita por injeção de ar quente ou como na 
maioria dos casos por resistores e 
circulação de ar seco. 
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 Filtragem 
 A filtragem do ar consiste na aplicação de 
dispositivos capazes de reter as 
impurezas suspensas no fluxo de ar, e em 
suprimir ainda mais a umidade presente. 
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 O ar comprimido entra pelo orifício no 
corpo do filtro e flui através do defletor 
superior causando uma ação de 
turbilhonamento no ar comprimido. A 
umidade e as partículas sólidas contidas 
no ar são jogadas contra a parede do copo 
devido a uma ação centrífuga do ar 
comprimido turbilhonado pelo defletor. 
 Tanto a umidade quanto as partículas 
sólidas escorrem pela parede do copo 
devido à força da gravidade. 
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 Drenos dos Filtros 
 Drenos são dispositivos fixados na parte 
inferior dos copos, que servem para 
eliminar o condensado e as impurezas, 
retidos pela ação de filtragem. Podem 
ser manuais ou automáticos. 
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 Dreno Manual 
 O condensado permanece inativo, retendo-o 
no interior do copo. Para eliminar o 
condensado retido é necessária a 
interferência humana, que comanda 
manualmente a abertura de um obturador, 
criando uma passagem pela qual a água e as 
impurezas são escoadas por força da 
pressão do ar atuante no interior do copo. 
 
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Dreno Automático 
 Utilizado para eliminar o condensado 
retido no interior do copo do filtro, sem 
necessidade de interferência humana. O 
volume de água condensada, à medida que 
é removido pelo filtro, acumula-se na 
zona neutra do interior do copo, até 
provocar a elevação de uma bóia. 
 Quando a bóia é deslocada, permite a 
passagem de ar comprimido através de 
um pequeno orifício. 
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Reguladores de pressão 
Um sistema de produção de ar comprimido 
atende à demanda de ar para vários 
equipamentos pneumáticos que, normalmente, 
trabalham a pressões diferentes. Deste modo, 
o regulador de pressão terá como função: 
manter a pressão de trabalho constante na 
sua saída, mesmo que ocorra variação de 
pressão na sua entrada, funcionar como 
válvula de segurança e compensar o volume de 
ar requerido pelos equipamentos. 
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Unidade de Condicionamento (Lubrefil) 
 Neste caso, o beneficiamento do ar 
comprimido consiste no seguinte: filtragem, 
regulagem da pressão e introdução de uma 
certa quantidade óleo para a lubrificação 
de todas as partes mecânicas dos 
componentes pneumáticos. 
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Unidade de Condicionamento (Lubrefil) 
 Após passar por todo o processo de 
produção, tratamento e distribuição, o ar 
comprimido deve sofrer um último 
condicionamento, antes de ser colocado 
para trabalhar, a fim de produzir melhores 
desempenhos. 
 
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 A utilização desta unidade de serviço é 
indispensável em qualquer tipo de 
sistema pneumático, do mais simples ao 
mais complexo. 
 Ao mesmo tempo em que permite aos 
componentes trabalharem em condições 
favoráveis, prolonga a sua vida útil. 
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 Rede de distribuição 
 A rede de distribuição de A.C. compreende 
todas as tubulações que saem do reservatório, 
passando pelo secador e que, unidas, orientam 
o ar comprimido até os pontos individuais de 
utilização. A rede possui duas funções básicas 
1.Comunicar a fonte produtora com os 
equipamentos consumidores. 
2.Funcionar como um reservatório para 
atender às exigências locais. 
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 Um sistema de distribuição perfeitamente 
executado deve apresentar os seguintes 
requisitos: 
 Pequena queda de pressão entre o 
compressor e as partes de consumo, a fim 
de manter a pressão dentro de limites 
toleráveis em conformidade com as 
exigências das aplicações. 
 
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Não apresentar escape de ar; do contrário 
haveria perda de potência. 
 
Apresentar grande capacidade de realizar 
separação de condensado. 
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 Em relação ao tipo de linha a ser executado, 
anel fechado (circuito fechado) ou circuito 
aberto, devem-se analisar as condições 
favoráveis e desfavoráveis de cada uma. 
Geralmente a rede de distribuição é em 
circuito fechado, em torno da área onde há 
necessidade do ar comprimido. 
 Deste anel partem as ramificações para os 
diferentes pontos de consumo. 
 
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a) Rede de distribuição em circuito fechado 
É o tipo de montagem que permite uma 
alimentação mais uniforme, auxiliando na 
manutenção de uma pressão constante, pois o 
maquinário é alimentado por mais de um ponto. 
Isto dificulta na separação do condensado. 
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b) Rede de distribuição em circuito aberto 
É o tipo de montagem em que temos um único 
pontode alimentação. Isto favorece a quedas 
de pressão, mas pode separar melhor o 
condensado. 
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Válvulas de fechamento na linha 
São de grande importância na rede de 
distribuição para permitir a divisão desta 
em seções, especialmente em casos de 
grandes redes, fazendo com que as seções 
tornem-se isoladas para inspeção, 
modificações e manutenção. Assim, 
evitamos que outras seções sejam 
simultaneamente atingidas, não havendo 
paralisação do trabalho e da produção. 
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Material dos tubos 
Cobre, latão, aço preto ou galvanizado, plástico 
Ligações entre os tubos 
Processam-se de diversas maneiras, rosca, 
solda, flange, acoplamento rápido, devendo 
apresentar a mais perfeita vedação. 
Curvatura 
As curvas devem ser feitas no maior raio 
possível, para evitar perdas excessivas por 
turbulência. 
Sistemas Pneumáticos 
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Inclinação 
As tubulações devem possuir uma 
determinada inclinação no sentido do fluxo 
interior. O valor desta inclinação é de 
0,5 a 2% em função do comprimento 
reto da tubulação onde for executada. 
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Drenagem de umidade: devem ser 
instalados drenos (purgadores), que podem 
ser manuais ou automáticos, colocados nos 
pontos mais baixos, distanciados 
aproximadamente 20 a 30m um do outro. 
 
Tomadas de Ar: Devem ser sempre feitas 
pela parte superior da tubulação principal 
(bengalas) 
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A rede principal de ar comprimido tem o 
dimensionamento do seu diâmetro calculado 
através do nomogramo de ar. Isto para que 
não tenhamos problemas de vazão e pressão 
de ar na chegada dos utilizadores. 
 
 
Sistemas Pneumáticos 
Dimensionamento da rede principal de ac 
 
 
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Dimensionamento da rede principal de ac 
 
 
Ex.: Uma rede principal que tem o 
comprimento inicial 200 metros, a vazão de 
ar 150m³/h, pressão de trabalho 7 bar e a 
queda de pressão aceitável é de 0.1 bar. 
Qual o diâmetro aproximado dessa rede 
principal? 
Obs.: Também serão instalados nesta rede 10 
válvula de passagem, 2 válvulas angular, 4 
peças T, 5 válvulas gaveta e 4 cotovelos. 
Sistemas Pneumáticos 
 
 
 
45mm 
NOMOGRAMO DE AR 
 
 
 
15 
6,8 
4,5 
0,6 
0,45 
15 x 10 = 150 
6,8 x 2= 13,6 
4,5 x 4 = 18 
0,6 x 5 = 3 
0,45 x 4 = 1,8 
Total 186,4 m 
NOMOGRAMO DE AR 
 
 
 
45mm 
200 m 
186,4 m 
386,4 metros 
386,4 
50 mm 
final 
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Sistema de atuação pneumático 
Um sistema de atuação pneumático 
genérico que deverá receber ar 
comprimido a uma pressão constante e 
fornecer energia mecânica manifestada 
através das variáveis força (F), velocidade 
(v) e deslocamento (posição) (x). 
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Elementos de trabalho pneumático 
A energia pneumática é transformada em 
movimento e força através dos elementos 
de trabalho. 
Esses movimentos podem ser lineares ou 
rotativos. 
Os movimentos lineares são executados 
pelos cilindros e os movimentos rotativos 
pelos motores pneumáticos e cilindros 
rotativos. 
 
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Movimentos lineares 
 - cilindros de simples ação 
 - cilindros de dupla ação 
 
Movimentos rotativos 
 - motores de giro contínuo 
 
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Cilindros 
 
Os atuadores lineares são os chamados 
cilindros pneumáticos, cuja função é 
converter a energia do ar comprimido em 
movimento linear, e podem ser classificados 
em cilindros de simples ação e cilindros de 
dupla ação. 
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Componentes mecânicos de um cilindro 
 
1 Camisa 
2 Tampa traseira 
3 Tampa dianteira 
4 Haste 
5 Gaxeta 
6 Bucha 
7 Retentor 
8 Vedação (o.ring) 
9 Êmbolo 
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Cilindros dupla ação 
É o tipo mais comum dos cilindros utilizados. 
São chamados de dupla ação porque o ar 
comprimido é utilizado para executar 
trabalho em ambos os sentidos de 
movimento, tanto no avanço como no 
retorno. Na pneumática, a conexão que fica 
atrás do pistão é definida pela letra A ou 
pelo número 4, e a conexão do lado haste é 
definida pela letra B ou pelo número 2. 
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Sistemas Pneumáticos 
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Uma típica aplicação de cilindro de simples ação 
é mostrada onde é executado esforço somente 
no avanço do cilindro que expulsa o frasco que 
estiver sem tampa. 
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Cilindros dupla ação 
 
É o tipo mais comum dos cilindros utilizados. 
São chamados de dupla ação porque o ar 
comprimido é utilizado para executar trabalho 
em ambos os sentidos de movimento, tanto no 
avanço como no retorno. Na pneumática, a 
conexão que fica atrás do pistão é definida 
pela letra A ou pelo número 4, e a conexão do 
lado haste é definida pela letra B ou pelo 
número 2. 
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Os cilindros de dupla ação quando sujeitos 
a cargas e velocidades elevadas, sofrem 
grandes impactos. Com a introdução de um 
sistema de amortecimento, os cilindros 
podem trabalhar sem o risco de impacto 
que na maioria das vezes danifica o cilindro. 
Para evitar danos, antes de alcançar a 
posição final de curso um embolo de 
amortecimento interrompe o escape direto 
do ar, deixando somente uma pequena 
passagem geralmente regulável. 
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Uma aplicação de cilindro de dupla ação 
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Cilindro de haste passante 
 
Com este cilindro pode-seefetuar 
trabalho em ambos os lados ao mesmo 
tempo. Pode-se também utilizar um dos 
lados somente para acionamento de 
elementos de sinal. 
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Cilindro de haste passante 
 
Um ponto positivo importante deste 
tipo de cilindro é o fato de que por 
possuir dois mancais de apoio para as 
hastes, ele pode suportar cargas laterais 
maiores porém por possuir hastes em 
ambos os lados ele tem sua capacidade de 
forças reduzidas em relação à cilindros 
convencionais com uma única haste. 
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Cilindro de múltiplas posições 
 
Este tipo de cilindro é formado de dois ou 
mais cilindros de dupla ação. 
Estes elementos estão unidos uns aos 
outros. Os cilindros movimentam-se, 
conforme os lados dos êmbolos que estão 
sobre pressão, individualmente. 
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Atuadores rotativos 
 
São também chamados motores pneumáticos, 
pois transformam energia do fluxo de ar 
comprimido em rotação e torque. Os motores 
são opostos aos compressores; eles não 
fazem compressão do ar, mas transformam a 
energia do ar comprimido em energia 
mecânica para efetuar acionamentos. 
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Motor pneumático de engrenagem 
 
É constituída de duas engrenagens, uma 
apoiada nos mancais internos da carcaça e 
a outra ligada ao eixo motor. 
Adquirem movimento com a atuação do ar 
sobre os flancos dos dentes, forçando a 
rotação das engrenagens, que podem ser 
de dentes retos ou helicoidais. As 
engrenagens helicoidais são mais 
silenciosas. 
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Motor pneumático de palhetas 
 
São constituídos de um rotor, palhetas e 
eixo de transmissão. 
O rotor é posicionado excentricamente à 
na carcaça e possui ranhuras onde se 
alojam às palhetas. O ar comprimido, ao 
entrar na carcaça, vai de encontro às 
palhetas, produzindo o giro do motor. A 
força centrífuga mantém as palhetas de 
encontro às paredes internas do motor. 
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Os comandos pneumáticos consistem de 
elementos de sinal, elementos de comando e 
elementos de trabalho. Os elementos de 
sinal e de comando influenciam o processo do 
trabalho, razão pela qual serão denominados 
"válvulas". 
 
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Válvulas 
As válvulas são aparelhos de comando ou de 
regulagem de partida, parada e direção. Elas 
comandam também a pressão ou a vazão do 
meio de pressão armazenada em um 
reservatório. A denominação "válvula" é 
válida, correspondendo à linguagem 
internacionalmente usada para todos os tipos 
de construção: registros, válvulas de esfera, 
válvulas de prato, válvulas direcionais, etc. 
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Válvulas de controle direcional 
 
Sua função é direcionar o fluxo de ar para 
que os atuadores possam realizar um 
determinado trabalho. São representadas 
nos esquemas pneumáticos por símbolos. 
Estes símbolos devem informar a 
quantidade de posições, o número de 
conexões e as formas de acionamentos 
que a válvula possui. 
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Número de Posições de uma válvula 
É a quantidade de manobras distintas 
que uma válvula direcional pode executar 
ou permanecer sob a ação de seu acionamento. 
São representadas por um retângulo, e este 
retângulo dividido em quadrados. A quantidade 
de quadrados representa o número de posições 
que a válvula pode assumir. 
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Número de conexões 
Uma válvula pneumática possui as conexões 
de pressão, avanço, retorno e escape. 
Elas podem variar de 2 a 5 conexões. Elas 
são representadas no interior dos 
quadrados e podem ser conexões de fluxo, 
quando são representadas por setas. 
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Número de conexões 
 
As conexões bloqueadas são representadas 
por traços transversais. 
A união de vias é representada por um 
ponto. 
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Considere como exemplo a válvula. Ela possui 
duas possibilidades de funcionamento. Em 
uma posição, está fechada, impedindo a 
passagem do ar. Na outra, está aberta, 
permitindo o fluxo de ar. 
 
Sistemas Pneumáticos 
Válvula direcional de 
2 posições e 2 conexões (vias) 
 
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A alimentação ou fonte de ar é representada 
pelos símbolos 
 
 
 
As vias de escape são representadas por 
letras, números ou por triângulos na parte 
inferior do quadrado 
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Para garantir uma identificação e uma 
ligação correta das válvulas, marcam-se as 
vias com letras maiúsculas, ou números 
conforme norma. 
 
 
 
 
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Considere-se: 
Utilizando letras 
Ligações para utilização...................... A, B, C 
Ligação de alimentação........................ P 
Escapes.................................................... R, S, T 
Linha de pilotagem................................ Z, Y, X 
 
Utilizando números 
Ligações para utilização....................... 2,4,6... 
Ligação de alimentação......................... 1 
Escapes.................................................... 3,5,7... 
Linha de pilotagem................................ 12,14,16... 
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Exemplos 
 
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Tipos de acionamentos de válvulas 
direcionais 
 
As válvulas, para mudarem suas posições de 
direcionamento de fluxo, necessitam que algo 
lhes forneça uma força capaz de deslocar 
seus componentes internos. 
Quanto à forma de acionamento, ela pode ser 
manual, mecânico, pneumático, elétrico, ou 
combinado. 
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Tipos de acionamentos de válvulas 
direcionais 
 
 
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Acionamento por força muscular 
 
As válvulas que possuem este tipo de 
acionamento são conhecidas como válvulas de 
painel. Iniciamum circuito, findam uma 
cadeia de operações e/ou proporcionam 
condições de segurança e emergência. 
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Acionamento por força muscular 
 
. 
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Acionamento mecânico 
 
O comando da válvula é conseguido através 
de um contato mecânico sobre o 
acionamento, colocado estrategicamente ao 
longo de um movimento qualquer, para 
permitir o desenrolar de seqüências 
operacionais. Comumente, as válvulas 
equipadas com este tipo de acionamento 
recebem o nome de válvulas fim de curso. 
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Sistemas Pneumáticos 
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Acionamento pneumático 
 
As válvulas equipadas com este tipo de 
acionamento são comutadas pela ação do ar 
comprimido, proveniente de um sinal 
preparado pelo circuito e emitidos por outras 
válvulas. 
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acionamentos pneumáticos 
 
· direto por acréscimo de pressão 
 
· direto por decréscimo de pressão 
 
· indireto por acréscimo de pressão 
 
· indireto por decréscimo de pressão 
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Acionamentos Pneumáticos 
direto por acréscimo de pressão 
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Acionamento elétrico 
 
As válvulas equipadas com este tipo de 
acionamento são comutadas pela ação de uma 
bobina, proveniente de um sinal elétrico 
preparado pelo circuito. 
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acionamentos elétrico 
 
· por solenóide (com uma bobina) 
 
· por solenóide (com duas bobinas 
agindo em sentidos contrários) 
 
· por motor elétrico 
 
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Acionamentos combinados 
 
· Por Solenóide e Piloto Positivo - o piloto 
da válvula direcional é interno. Quando o 
solenóide é energizado, o piloto causa o 
acionamento por pressurização (a válvula 
direcional que efetua a pilotagem é acionada 
por solenóide: servocomando). 
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Acionamentos combinados 
 
· Por Solenóide e Piloto Negativo 
 
 
 
· Por Botão e Piloto Positivo 
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Acionamentos combinados 
 
· Por Solenóide ou Piloto Positivo - A válvula 
pode ser acionada, independentemente, por 
qualquer um dos acionamentos. 
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Acionamentos combinados 
 
· Por Solenóide ou Botão e Piloto Positivo - 
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Exemplo de uma válvula de acionamento 
combinado, mecânico e pneumático, com 
piloto positivo. 
 
 
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Acionamentos de retorno 
 
Por mola ou acionamento pneumático (piloto) 
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Identificação das Válvulas 
 
A regra para identificarmos o número de 
vias, consiste em separar um dos quadros e 
verificar quantas vezes os símbolos internos 
tocam os lados do quadro, obtendo-se assim 
o número de orifícios e consequentemente o 
número de vias. 
Sistemas Pneumáticos 
 3 vias e 2 posições 5 vias e 2 posições 
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Exemplo de Válvulas 
Válvula direcional 3/2 vias NF 
 
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Exemplo de Válvulas 
Válvula Direcional 4/2 vias 
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Resumo das válvulas direcionais 
 
 
 
 
 
Sistemas Pneumáticos 
Denominação Posição Símbolo 
Válvula direcional de 
2 vias (2/2) 
Normal fechado = 
NF 
 
Válvula direcional de 
2 vias (2/2) 
 
Normal aberto = NA 
Válvula direcional 
de 3 vias (3/2) 
 
Normal fechado = 
NF 
Válvula direcional 
de 3 vias (3/2) 
 
Normal aberto = NA 
 
Válvula direcional 
de 3 vias (3/3) 
 
Posição de repouso 
( centro fechado) 
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Resumo das válvulas direcionais 
 
 
 
 
 
Sistemas Pneumáticos 
Denominação Posição Símbolo 
Válvula direcional 
de 4 vias (4/2) 
1 via em pressão 
1 via em exaustão 
 
Válvula direcional 
de 4 vias (4/3) 
Posição de repouso 
( centro fechado) 
 
Válvula direcional de 
5 vias (5/2) 
2 escapes 
 
Válvula direcional de 
6 vias (6/3) 
 
3 posições de fluxo 
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Válvulas de Bloqueio 
 
Estas válvulas são aparelhos que fecham a 
passagem em uma direção, dando passagem 
em direção contrária. A própria pressão 
aciona a peça vedante e ajuda, com isto, a 
vedação da válvula. 
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Válvula de Retenção 
 
Essas válvulas permitem o fluxo livre num 
sentido e bloqueiam completamente 
o fluxo no sentido oposto. São construídas na 
execução de assento com mola. São muito 
usadas em conjunto com uma válvula de fluxo 
para ajustar a velocidade dos atuadores 
pneumáticos. 
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Válvula de Retenção 
 
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Válvula Alternadora (“OU”) 
 
Esse tipo de válvula (e seu símbolo) que é 
equivalente ao elemento lógico "OU" da 
eletrônica digital. Ela somente fornece sinal 
de saída quando pelo menos tiver um sinal de 
pressão numa conexão de entrada. É usada 
quando se deseja acionar o atuador 
pneumático por dois tipos de válvulas. 
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Válvula Alternadora (“OU”) 
 
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Válvula de Duas Pressões (“E”) 
 
Esse tipo de válvula (e seu símbolo) que é 
equivalente ao elemento lógico "E" da 
eletrônica digital. 
Somente fornece saída em A quando 
existirem dois sinais de entrada Px e Py 
simultâneos e de mesmo valor. 
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Válvula de Duas Pressões (“E”) 
 
Existindo diferença de tempo nos sinais de 
entrada Px e Py, o sinal atrasado vai para 
saída. Quando há diferença de pressão dos 
sinais de entrada, a pressão maior fecha um 
lado da válvula e a pressão menor vai para a 
saída A. É muito usada em comandos de 
segurança quando se deseja que o atuador 
seja acionado somente quando duas válvulas 
são pressionadas simultaneamente 
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Válvula de Duas Pressões (“E”) 
 
 
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Válvula de escape rápido 
 
Servem para aumentar a velocidade nos 
cilindros. Tempos de retorno elevados, 
especialmente em cilindros de ação simples, 
podem ser eliminados dessa forma. A válvula 
está provida de conexão de pressão (P) e 
conexão, de escape (R) bloqueáveis. Se 
tivemos pressão em P, o elemento de vedação 
adere ao assento do escape. 
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Válvula de escape rápido 
 
Se tivemos pressão em P, o elemento de 
vedação adere ao assento do escape. Dessa 
forma, o ar atinge a saída pela conexão de 
utilização A. Quando a pressão em P deixa de 
existir, o ar, que agora retorna pela conexão 
A, movimenta o elemento de vedação contra 
a conexão P, e provoca seu bloqueio. Dessa 
forma, o ar pode escapar por R, rapidamente, 
para a atmosfera. 
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Válvula de escape rápido 
 
Evita-se, Com isso, que o ar de escape seja 
obrigado a passar por uma canalização longa 
e de diâmetro pequeno, até a válvula de 
comando. O mais recomendável é colocar o 
escape rápido diretamente no cilindro ou, 
então, o mais próximo possível do mesmo. 
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Válvula de escape rápido 
 
 
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Válvulas de Fluxo 
 
Essas válvulas reduzem a seção de passagem 
para modificar a vazão do ar comprimido e 
assim controlar a velocidade dos atuadores. 
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Válvula Reguladora Unidirecional 
 
Trata-se da combinação em paralelo de uma 
válvula estranguladora variável e uma válvula 
de retenção. É usada quando se deseja 
regular o fluxo num único sentido. 
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Válvulas de Fechamento 
 
São essencialmente "torneiras" pneumáticas 
que bloqueiam manualmente o fluxo de ar. 
Esse tipo de válvula cuja construção é similar 
a torneira hidráulica doméstica.. 
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Exemplo 
Comandar um Cilindro de Simples Ação 
(Comando Direto). 
 
Sistemas Pneumáticos 
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Exercício 
Comandar um Cilindro de dupla Ação 
(Comando Direto). 
 
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3.Comandar um cilindro de simples ação de 
pontos diferentes e independentes 
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4.Comandar um cilindro de simples ação, 
através de acionamento simultâneo 
(comando bimanual) 
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5. Comando indireto de um cilindro de dupla 
ação, utilizando uma válvula pilotada e com 
controle de velocidade do cilindro 
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Os diagramas de movimentos 
 
Os diagramas de movimentos são utilizados 
para representar as sequências funcionais, 
de comandos mecânicos, pneumáticos, 
hidráulicos, eletropneumáticos, 
eletrohidráulicos, eletrônicos, etc. 
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Os diagramas de movimentos 
 
A primeira etapa da construção de circuitos 
pneumáticos consiste na determinação da 
sequência de movimentos dos atuadores e da 
sequência dos comandos de sinais. 
 
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Neste exemplo, os pacotes que chegam por 
uma esteira transportadora de rolos são 
levantados e empurrados pelas hastes de 
dois cilindros pneumáticos para outra 
esteira transportadora. 
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Pode-se impor como condição do projeto: a 
haste do segundo cilindro só deverá retornar 
após a haste do primeiro ter retornado. 
 
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Há diversas formas de se descrever uma 
sequência de movimentos: 
a) Sequência cronológica 
1 - a haste do cilindro A avança e eleva a 
carga; 
2 - a haste do cilindro B empurra a carga 
para a segunda esteira; 
3 - a haste do cilindro A retorna a sua 
posição inicial; 
4 - a haste do cilindro B retorna a sua 
posição inicial; 
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b) Tabela 
A tabela é uma forma tabulada de 
representação da sequência cronologia, em 
que as informações são dispostas em linhas 
e colunas, como na tabela 01 abaixo: 
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c) Indicação Vetorial 
O avanço é indicado por → e o retorno é 
indicado por ←. 
Neste caso, a sequência vetorial será 
descrita como mostrada abaixo: 
 
Cilindro A → 
Cilindro B → 
Cilindro A ← 
Cilindro B ← 
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d) Diagramas de Movimentos 
São descritos através de duas coordenadas, 
e podem ser do tipo trajeto-passo, trajeto-
tempo e diagrama de comandos. As retas 
inclinadas indicam movimento do atuador, 
enquanto as horizontais indicam atuador 
parado. 
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Circuito que descreve a sequência A+B+A-B- 
 
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Num circuito pneumático encontramos os 
seguintes elementos: 
 
• Elementos de trabalho: cilindros e motores 
pneumáticos 
• Elementos de comando e de sinais: válvulas 
direcionais 4/2 vias, 3/2 vias, etc. 
• Elementos de alimentação: unidade de 
tratamento, válvulas de fechamento e de 
segurança. 
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A figura ilustra como esses elementos 
devem ser numerados. 
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Os elementos de trabalho são numerados 
como 1.0, 2.0, etc.. 
Para as válvulas, o primeiro número está 
relacionado a qual elemento de trabalho elas 
influem. Para as válvulas de comando, que 
acionam diretamente o pistão, o número a 
direita do ponto é 1. 
 
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Para as válvulas de sinais o número a direita 
do ponto é par (maior do que (0) zero) se a 
válvula é responsável pelo avanço do 
elemento de trabalho e ímpar (maior do que 
1(um)) se a válvula válvula é responsável pelo 
retorno do elemento de trabalho. 
 
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Para os elementos de regulagem (válvulas de 
fluxo) o número a direita do ponto

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