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trabalho 7º semestre

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
Licenciatura em pedagogia
Avinne Karolyne de Souza alves
leticia nogueira dos santos
marcela pietro fernandes
vanessa bueno ribeiro 
UM OLHAR PEDAGOGO
Colíder-MT
2020
Avinne Karolyne de Souza alves
leticia nogueira dos santos
marcela pietro fernandes
vanessa bueno ribeiro 
UM OLHAR PEDAGOGO
Trabalho de Licenciatura e, Pedagogia apresentado à Universidade Pitágoras - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Aprendizagem de Ciências Naturais , Aprendizagem da Língua Portuguesa Aprendizagem da Matemática, Aprendizagem da Geografia e História , Pedagogia em espaços não escolares, Estágio Curricular em Pedagogia III – Gestão Educacional e Espaços não escolares
Professor (es): Dayse de Souza Lourenco Simões
Tatiane Mota Santos Jardim
Mirela Ramos Moimaz Helbel
Mariana Passos Dias
Tutor à distância: Marcia de Souza Quadros
Tutor de Sala: Alcione Pinto da Silva 
Colíder-MT
2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1 Proposta	7
3	CONCLUSÂO	9
REFERÊNCIAS	10
1 INTRODUÇÃO
A educação é um direito constitucional que deve ser garantido também no ambiente hospitalar para alunos que se encontram na condição de hospitalizados. De acordo com estudos já realizados demonstram que na pratica, nem todas as crianças usufruem desse direito. 
Atualmente a pedagogia tem como objetivo principal a melhoria no processo de aprendizagem dos indivíduos, através da reflexão, sistematização e produção de conhecimentos.
A pedagogia deve formar o pedagogo um profissional qualificado para atuar em vários campos educativos ela esta conectada com os aspectos da sociedade e também com as normas educacionais do país.
A Pedagogia Hospitalar é um ramo da Pedagogia, “cujo obetivo de estudo e dedicação é a criança hospitalizada”.
Este profissional trabalha aspectos essenciais para a formação integral da criança, e no ambiente hospitalar, visa contribuir para que a criança enforma possa enfrentar a situação de fragilidade associada ao período de internação pediátrica um espaço mais agradável e acolhedor.( Simancas; Lorente, 1990, P.35) 
E adoecer faz parte da vida. Como que doenças levam a hospitalização, afetando a vida das pessoas durante um determinado período de tempo. O caso torna-se mais grave, quando o paciente em questão é uma criança e a causa de internação, além de ser alguma debilidade física, prejudica uma das etapas mais importante da vida como a infância.
2 DESENVOLVIMENTO 
Em 2002 O ministério da Educação em conjunto com a secretaria de educação especial criou um documento para o atendimento nas classes hospitalar com estratégias e orientações que amparam o acesso a educação das crianças hospitalizadas. Ate o lazer da criança e do adolescente que se encontram acamados em tratamento é garantido por lei, pois se é preciso que eles passem por um longo processo de internação, precisam de atendimento que visa todas as suas necessidades.
 Quanto ao lazer, o amparo para esse direito esta manifestado na lei 11.104 de 21 de março de 2005. De acordo com o documento visa a necessidade de constituir ações políticas a favor do atendimento educacional em ambientes não escolas, assegurando o acesso a educação básica, dando atenção as necessidades educacionais especiais propiciando o desenvolvimento e favorecendo a construção do conhecimento desses educandos.
Para os alunos hospitalizados, a aula é uma atividade bem-vinda. Isso acontece porque muitas crianças e adolescentes sentem se “presos” durante a sua internação. Não podem fazer as atividades que tanto gostam, devida as condições de saúde.
As aulas funcionam como uma forma de voltar á rotina que tinham antes da hospitalização. Para os profissionais da pedagogia hospitalar, as recompensas estão presentes na sua rotina diária, pois as atividades pedagógicas serão momentos de alegria, aumentam a autoestima das crianças e dos adolescentes, proporcionam segurança aos pais, que veem o filho recebendo cuidados pedagógicos, ajudam os alunos a se preocuparem menos com o tratamento, mantendo o equilíbrio emocional e psicológico para lutarem melhor contra a doença.
A pedagogia hospitalar em suas atividades desenvolve um trabalho mais humano, gratificante e engrandecedor, que faz a diferença na vida dos alunos, de seus familiares e da equipe medica durante o período de hospitalização.
Segundo Abramovich (1997) quando as crianças ouvem historias, passam a visualizar de forma mais clara sentimentos que tem em relação ao mundo. As histórias trabalham problemas existenciais típicas da infância, como medo, inveja, carinho, curiosidade, dor, perda, além de ensinarem infinitos assuntos, bons livros poderão ser presentes e grandes fontes de prazer e conhecimentos. Descobrir estes sentimentos desde bebezinhos poderá ser uma excelente conquista para toda vida. O acesso aos livros de literatura visa e proporciona um momento prazeroso e magico. Com didática e planejamento proporcionando magia, encantamento e descontração.
Para Abramovich (1993, p.23), O ouvir história pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o imaginar, o brincar, o ler o livro, o escrever, o querer ouvir de novo, a mesma historia ou outra. Afinal, tudo pode nascer de um texto. Neste sentido, é necessário que as crianças tenham ações voltadas para uma pratica de leitura que seja motivadora e desenvolva habilidades que as torne leitores conscientes e capazes de transformar o que ler em momentos prazerosos.
A contação de historia hospitalar pode beneficiar as crianças e os adolescentes hospitalizados ela estimula a imaginação, auxilia em novas descobertas, desenvolve o raciocínio logica, além de desvendar mistérios, seduzir o ouvinte e convida-la para conhecer e se apaixonar pelo encantamento que um livro ou uma historia proporciona. Para que a magia ocorra, a historia deve ser de qualidade, atrativa. Sendo assim, ela ira proporcionar à criança ou adolescente um espaço para imaginar e brincar, mesmo estando num leito de hospital. A contação de historia em hospitais poderá amenizar as doenças dos pacientes, pois ira sensibiliza-las e tranquiliza-las, propiciando uma recuperação eficaz.
A criança que ouve historia com frequência educa sua atenção desenvolve a linguagem oral e escrita, amplia seu vocabulário e, principalmente aprender a procurar, nos livros, novas historias para o seu entretenimento.
A criatividade tem um poder magico quando estamos visitando um doente. Os pacientes normalmente ficam felizes ao receber visitas. Neste momento vulnerável, eles ficam gratos pelos seus esforços e atenção. É uma ótima ocasião para sermos criativos o quanto pudemos. Através da criatividade e do lúdico, pois eles estão presentes na contação de historia.
No ato da leitura de um livro, uma criança pode ser transportar e se transportada para um mundo repleto de personagens e fantasias. Seu inconsciente é liberado para um mundo além da realidade e de entrega à imaginação, o que pode provocar sentimentos positivos e terapêuticos. “A forma que se lê um livro para alguém, da a este a chance de poder viajar” sem sair do lugar, uma viagem imaginaria e lúdica em que o ouvinte ou leitor embarca.
Uma das formas de incentivar as crianças a lerem é apresentá-las a livros que estimulem o hábito de ler pelo prazer. A partir daí elenca-se diversas vantagens, como a de que elas conheçam mundos novos e realidades diferentes para que, desta forma, elas possam construir sua própria linguagem, oralidade, valores, sentimentos e ideias, essas tais, que a criança levará para o resto da vida.
O livro leva a criança a desenvolver a criatividade, a sensibilidade, a sociabilidade, o senso crítico, a imaginação criadora, e algo fundamental, o livro leva a criança a aprender o português. É lendo que se aprende a ler, a escrever e interpretar. É por meio do texto literário (poesia ou prosa) que ela vai desenvolver o plano das ideias e entender agramática, suporte técnico da linguagem. Estudá-la, desconhecendo as estruturas poético-literárias da leitura, é como aprender a ler, escrever e interpretar, e não aprender a pensar. (PRADO, 1996, p. 19-20)
Afirma Maria Helena Martins (1986), “Enfim, dizem os pesquisadores da linguagem, em crescente convicção: aprendemos a ler lendo. Eu diria vivendo”. É evidente tanto para Martins (1986) quanto para Freire (2008) que viver precede a leitura, cada pessoa tem suas experiências individuais, e ao ler, muitos se identificam na forma escrita da leitura. 
A leitura é e sempre foi o meio mais efetivo do aprendizado e da interiorização de conhecimentos. Ler é, antes de tudo, pertencer a um meio que se renova a cada dia com diferentes formas, pensamentos e ideias; lendo o aluno estará apto para desbravar desafios e ser dono do seu próprio conhecimento e usar a leitura como forma de integração. Ter uma leitura efetiva é saber ler nas entrelinhas e agregar saberes que só uma leitura factual oferece. O Hábito de ler não é hereditário, por isso, cabe a escola e aos professores incentivar e instigar os alunos a explorar e a identificar-se com o mundo da leitura. 
 A leitura é fundamentalmente importante para o processo de desenvolvimento do aluno na fase escolar, e que a leitura, sem sombra de dúvida é fonte de conhecimento, sabedoria e inspiração. Demonstrando assim, que a leitura só é legítima quando essa se faz presente de todo ciclo da vida escolar do aluno.
2.1 Proposta
	Proposta
	Tema: A Criança que Conseguiu
	Justificativa: A literatura infantil é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções, e sentimentos de forma prazerosa significativa. Hoje a dimensão da leitura infantil é muito mais ampla e importante, proporcionando um desenvolvimento social e emocional. E esse conto deveria ser contado a todas as crianças do mundo. Porque ‘A Criança que Conseguiu’ é uma história que empodera, que reflete a realidade da vida na constituição e nutrição dos nossos sonhos.
	Objetivo geral: 
· Desenvolver o pensamento reflexivo;
· Estabelecer relações entre a história e a realidade.
	Objetivos específicos:
· Trabalhar a insegurança das crianças, elevando sua autoestima;
· Reconhecer a importância de cada ser humano 
· Respeitar potencialidades e limitações.
	Percurso metodológico: O projeto será realizado no período em 3 dias separado quinzenalmente, para crianças de 6 ate 10 anos, com o intuito de apresentar uma nova realidade.
 No primeiro momento apresentação do livro “A criança que conseguiu” através de fantoche para melhor ficção da historia, ou seja, não é um conto conhecido, o uso de fantoches é muito relevante para a construção de uma aprendizagem lúdica e divertida, permita que a criança participem e entrem na historia contada, pois é através do conhecimento vai mais além e a imaginação é surpreendente ainda mais no ambiente que as crianças hospitalizadas sem encontram.
No segundo momento mostrar a reflexão que o livro trás, para os pacientes hospitalizados no momento da contação do conto, pois transmite a mensagem muito importante, que devemos ensinar as crianças desde cedo, como a necessidade de se dedicar por seus objetivos, e ter fé em si mesmo com a sabedoria de nunca desistir dos seus sonhos. 
No terceiro e ultimo momento, acontecerá a criação de um vídeo com a ajuda e relatos das crianças com suas fotos e superações, e assim será feito um documentário sobre as mesma.
	Recursos: Livro “A Criança que Conseguiu” do autor Espanhol Eloy Moreno
	Avaliação: A avaliação ira ser realizada em forma de uma observação conforme a reação de cada criança.
	Anexos e apêndices
ANEXO A: A Criança que Conseguiu do autor Espanhol Eloy Moreno
	Referências: 
Uma história infantil inspiradora que todas as crianças deveriam ouvir. 2020. Disponível em < https://amenteemaravilhosa.com.br/historia-infantil-inspiradora/. > Acesso 15 de Abril de 2020
 
1. CONCLUSÂO
Diante desta pesquisa compreende-se que a Pedagogia Hospitalar é um tema de muita importância, embora ainda pouca conhecida mais seja de grande valia dentro do hospital para dar continuidade ao desenvolvimento pedagogia educacional das crianças, adolescentes ou ate mesmo das famílias acompanhante.
O pedagogo no ambiente hospitalar deve ter clareza da importância de sua atuação onde envolve muitos cuidados, responsabilidade e muita dedicação, pois os pacientes envolvidos no processo de aprendizagem necessitam de muita atenção e compreensão.
Concluindo que, o papel do pedagogo não se reduz só em escolarização, há toda uma preocupação em torna da criança hospitalizada voltada para humanização do ser, onde a busca por algo vai além de escolarizar, por isso cuidar, acolher, receber e aceitar a ser como ele é, e na condição que ele se encontra é de fundamental importância para sua recuperação, pois as crianças e adolescentes que ate permanecem precisam de muito apoio tanto físico quanto emocional onde o pedagogo pode contribuir para que a melhoria deste paciente seja satisfatória, proporcionando momentos de alivio à criança através de injeções de animo, remédios contra o sentimento de abandono e isolamento, infusão de coragem sempre estimulando o aluno do desejo de saber, aprender e recuperar-se.
 
REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobeces. 2 ed. São Paulo 1991.
ABRAMOVICH, F. Literatura Infantil. São Paulo: Scipicione. 1993.
A prática da leitura para as crianças hospitalizadas na UTI. 2019 Disponível em < https://laboro.edu.br/a-pratica-da-leitura-para-as-criancas-hospitalizadas-na-uti/> Acesso 15 de Abril de 2020
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 49. ed. – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014.

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