Buscar

TCC AGORA VAI REAL OFICIAL DE VERDADE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CAROLINA BONETTI GROSSI
PROJETO CONSERVATÓRIO MUSICAL: AUTOMÓVEL CLUBE DE BAURU, SP.
Trabalho apresentado à Universidade Paulista, Campus Bauru, como objetivo de concluir graduação em Arquitetura e Urbanismo.
Orientador: Prof. Paulo C. F. Burgo
BAURU
2019
5
RESUMO
Esse trabalho tem como o objetivo aproveitar o Automóvel Clube de Bauru, que foi sede da Banda e Orquestra Sinfônica da cidade. Trata-se de um projeto de restauro, envolvendo a utilização do edifício como um Conservatório Musical, agregando música e cultura para a cidade de Bauru, atraindo a atenção e cuidado de todos os públicos. A intenção é manter toda a memória do edifício – por se tratar de um patrimônio tombado -, porém dando-lhe uma nova utilização que trará benefícios culturais para a população.
Palavras Chave: Música, Arquitetura, Conservatório, Restauro e Projeto.
ABSTRACT
This work aims to take advantage of the Automóvel Clube de Bauru, which was the headquarters of the Band and Symphony Orchestra of the city. It is a restoration project, involving the use of the building as a Musical Conservatory, adding music and culture to the city of Bauru, attracting the attention and care of all audiences. The intention is to keep all the memory of the building - because it is a heritage listed - but giving it a new use that will bring cultural benefits to the population.
Key Words: Music, Conservatory, Restoration and Design.
CAROLINA BONETTI GROSSI
PROJETO CONSERVATÓRIO MUSICAL: AUTOMÓVEL CLUBE DE BAURU, SP.
Trabalho apresentado à Universidade Paulista, Campus Bauru, como objetivo de concluir graduação em Arquitetura e Urbanismo.
Orientador: Prof. Paulo C. F. Burgo
BANCA EXAMINADORA
___________________________________/____/____
Prof. Dr. Paulo C. F. Burgo
___________________________________/____/____
Universidade Paulista – UNIP
___________________________________/____/____
Prof. Convidado Universidade Paulista - UNIP
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Automóvel Clube de Bauru	6
Figura 2 - Automóvel Clube Antigamente Fonte: Google imagens, 2018.	7
Figura 3 - Música	8
Figura 4 – Praça das Artes - Fachada	9
Figura 5 - Praça das Artes - Planta	10
Figura 6 – Praça das Artes - Corte	10
Figura 7 - Conservatório Real de Birmingham fachada	11
Figura 8 - Conservatório Real de Birmingham fachada lateral Fonte: ArchDaily, 2018.	11
Figura 9 - Planta Conservatório de Birmingham Fonte: ArchDaily, 2018.	11
Figura 10- Conservatório Real de Brimingham - Corte	12
Figura 11 - Conservatório Real de Brimingham - Planta e Entorno 	12
Figura 12 - Conservatório Real de Brimingham - Modelagem 3D	12
Figura 13 - Guillaume de Machaut	14
Figura 14- Johann Sebastian Bach	15
Figura 15 - Ludwig van Beethoven	15
Figura 16 - Frédéric Chopin	16
Figura 17 - Claude Debussy	16
Figura 18 - Ópera	17
Figura 19 - Blues	18
Figura 20 - Jazz	19
Figura 21 - James Brown	20
Figura 22 - Punk	21
Figura 23 - Heavy Metal	22
Figura 24 - Orquestra de Campinas Fonte: Google Imagens, 2018.	28
Figura 25 - Banda Marcial Fonte: Google imagens, 2018.	29
Figura 26 - Teatro Municipal "Celina Lourdes Alves Neves"	30
Figura 27 - Estação Ferroviária de Bauru	31
Figura 28 - Bar Automóvel Clube	33
Figura 29 - Salão Automóvel Clube	34
Figura 30 - Bar Interno	34
Figura 31 - Cozinha	34
Figura 32 - Banheiro Feminino	35
Figura 33 - Forro quebrado	35
Sumário
1	INTRODUÇÃO	6
1.1	Justificativa	6
1.2	Objetivos	7
2	MÚSICA	8
2.1	HISTÓRIA DA MÚSICA	8
2.2	Ensino da música	9
2.2.1	Conservatório Musical	9
2.2.2	Etnomusicologia	12
2.3	Tipos de música	13
2.3.1	Música Erudita	13
2.3.2	Música Norte Americana	17
2.3.3	Música Brasileira	22
2.4	Ritmo	25
2.5	Instrumentos	26
3	ENSINO MUSICAL	27
3.1	Música em Bauru	27
3.2	Orquestra	27
3.3	Banda Marcial	28
4	ENSINO DE CULTURA MUSICAL EM BAURU	30
4.1	Teatro Municipal “Celina Lourdes Alves Neves”	30
4.2	Automóvel Clube de Bauru	30
4.3	Estação Ferroviária de Bauru	30
5	PROPOSTA DE PROJETO	32
5.1	Projeto De Restauro	32
5.2	Carta De Veneza	32
5.3	Automóvel Clube e Patologias	33
6	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	36
1. 
INTRODUÇÃO
“Primeiro, devemos educar a alma através da música e a seguir o corpo através da ginástica” (Platão in Escola Villare, 2018) 
De uma forma geral, música é uma combinação de ritmo, harmonia e melodia, de uma forma agradável aos ouvidos. Na prática, é a organização temporal de sons e silêncios – chamados de “pausas”. Na teoria, é a arte de coordenar e transmitir efeitos sonoros, harmoniosos e esteticamente válidos, podendo ser executada através da voz ou de instrumentos musicais.
A música funciona como uma forma de manifestação artística e cultural de um povo, também sendo usada para expressar sentimentos: tristeza, dor, felicidade, paixão, amor e inúmeros outros fatores. A música é um veículo usado para expressar os sentimentos, evoluindo através dos séculos, resultando em diversos gêneros musicais, entre eles a música sacra e a religiosa, a erudita (ou clássica), a popular e a tradicional ou a folclórica. Cada um dos gêneros musicais possui uma série de subgêneros e estilos. 
Tão importante na vida quanto respirar, a música está presente na cultura da humanidade, em poesias trovadorescas acompanhadas por sons e poemas simbolistas, que visam a musicalidade em suas canções, são exemplos de uso artístico da música, no qual o objetivo é proporcionar prazer aos ouvidos e evocar sentimentos.
Pelos pesquisadores, é reconhecida como uma modalidade que desenvolve a mente humana, promovendo equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, em especial com questões voltadas para o pensamento. Dentro da música, temos três elementos: palavras, harmonia e ritmo.
A música penetra diretamente em nossos centros nervosos e ordena de maneira rápida e imediata a divisão do tempo e do espaço, além de inspirar o gosto pelas virtudes.
Enquanto as crianças cantam, batem palmas, batem os pés e dançam, é visível que nenhuma permaneça quieta, ou seja, os instrumentos naturais do próprio corpo, em sua qualidade de gestos rítmicos primordiais, complementam a expressão melódica do canto.
Em Bauru, a música tem seu espaço garantido “por baixo dos panos”. Temos hoje uma banda e uma orquestra sinfônica municipais, como se ainda não bastasse um incentivo à música maior que esse, o SENAI montou um projeto chamado “Orquestrando São Paulo”, sob regência do Maestro João Carlos Martins e agora a cidade possui também uma Orquestra Filarmônica.
Pessoas talentosas preenchiam o espaço do belíssimo edifício que é o Automóvel Clube de Bauru desde o ano de 2005. Por ser um local que costumava abrigar festas e outros eventos, pode-se dizer que, de fato, não era o melhor espaço concedido pela prefeitura por conta do período em que esteve abandonado, mas ainda assim, passar entre as maravilhosas colunas coríntias proporcionavam uma sensação incrível.
0. Justificativa
O Automóvel Clube fundado em 1938 com objetivo de servir de espaço para reuniões a alta classe bauruense. A obra foi finalizada em 1940, quando ficou à disposição dos então associados. O edifício possui uma beleza exuberante, com suas grandes colinas, a arquitetura em estilo romano e a fachada branca tornaram-no um dos prédios mais belos e admirados da cidade, tanto que chegou a ser chamado de “Palácio Encantado”. Sua edificação é de autor desconhecido, mas se enquadra perfeitamente nos estilos arquitetônicos da época. Parte das edificações do movimento eclético retrata bem o desenvolvimento da cidade devido às estações férreas e a produção do café.
Figura 1 - Automóvel Clube de Bauru
Fonte: Social Bauru, 2018.
Seu funcionamento se deu a partir da década de 1941, em tempos em que a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil dava movimentação não só à cidade, como a toda uma ampla região que ia de Bauru até a Bolívia. O clube também foi palco de inúmeros acontecimentos importantes, como recepções de presidentes do Paraguai, da Bolívia e do Brasil (Geisel). Além de recepções importantes,o prédio abrigou eventos a alta sociedade, como festa de debutantes, casamentos a elite e até mesmo eventos carnavalescos.
Naqueles tempos, era a autoridade máxima em toda a ampla região, o General Américo Marinho Lutz, homem de confiança de Getúlio Vargas, que teve a missão de promover a difícil obra que tinha como objetivo final completar a estrutura férrea já existente e juntar-se às outras duas, Companhia Paulista de Estrada de Ferro e Sorocabana do Brasil e, com as duas dar aos brasileiros a transposição leste/oeste, unindo por fim os oceanos Pacífico e Atlântico.
Sabe-se que, diante de muita gente nova chegando à nossa cidade, transitando pelas ruas que se ampliavam em número e extensão à cada dia e, diante de tamanha pujança, houve a percepção de que equipamentos proporcionassem lazer aos que aqui estavam eram necessários, surgiu o Automóvel Clube, que foi o clube social e de lazer dos engenheiros e de outros profissionais da chamada classe A, que atuavam a partir da Estrada de Ferro e outras atividades na cidade.
Figura 2 - Automóvel Clube Antigamente
Fonte: Google imagens, 2018.
Automóvel Clube registrado antigamente na cidade de Bauru. Notável o entorno muito mais verde, enaltecendo a beleza do edifício
Desde sua inauguração até meados dos anos 1975, a equipe de xadrez bauruense treinava e jogava campeonatos no Automóvel Clube. As mais requintadas festas eram lá realizadas, quando o Bauru Tênis Clube estrava em segundo plano e só ocupando a condição de clube mais “chique” de Bauru, com o fim do Automóvel Clube.
O que se tem conhecimento, de fato, é que o prédio é imponente, situado em frente à Praça Rui Barbosa e de cuja sacada, tem-se toda vista, chegando à Catedral do Divino Espírito Santo. O clube sofreu algumas mutações na década de 1970, quando foi palco de festas memoráveis, quando estava presidente o economista Antônio Eufrásio de Toledo Filho e junto a um grupo de entusiastas, promovendo a reforma necessária (o clube estava em vias de ruir – estaqueado por eucaliptos) e com acompanhamento pelo arquiteto Jurandyr Bueno Filho promoveu algumas modificações e algumas adequações que estão até hoje servindo a quem dele faz uso.
Algumas mudanças foram promovidas em seu espaço interno, entrando no cardápio de ofertas aos frequentadores um sofisticado restaurante, uma boate e o clube de jogos, aos fundos, que reunia os adeptos do carteado.
Esta importante construção data das primeiras décadas do século passado; sua magnitude apresenta-se na fachada por quatro colunas em estilo neoclássico e nas estruturas ao centro. É um dos poucos edifícios que tenta preservar tanto a parte exterior quanto a interior que se adéqua quanto às atividades lúdicas que o refletem, como a prática e treinos de instrumentos musicais da Orquestra e Banda Municipal.
0. Objetivos
A música é de extrema importância para uma cidade, desde menor desenvolvimento até mesmo na economia. O projeto tem como objetivo desenvolver um conservatório musical, onde abrigará a população com o intuito de estudar música. 
O Automóvel Clube de Bauru esteve por doze anos abrigando jovens que partilhavam de um mesmo sonho, mas com as condições físicas do edifício, o mesmo precisou ser fechado, fazendo com que a Orquestra e Banda fossem migradas para a Estação Ferroviária.
Para tanto é objetivo deste trabalho desenvolver um espaço cultural que abrigue o conservatório municipal de Bauru utilizando-se para isto do projeto de readequação do Automóvel Clube.
MÚSICA
MÚSICA (gr. uo-uoiKri TE^vn.; lat. Musica; in. Music; fr. Musique; ai. Musik it. Musica). A música é uma forma de expressão através de ondas sonoras, lembrando que dentro deste meio, contamos com a presença de diversos instrumentos para sua execução. Duas são as definições filosóficas fundamentais dadas à música: A primeira considera-a como revelação de uma realidade privilegiada e divina ao homem: revelação que pode assumir a forma do conhecimento ou do sentimento. A segunda considera-a como uma técnica ou um conjunto de técnicas expressivas que concernem à sintaxe dos sons.
Figura 3 - Música
Fonte: Google Imagens, 2018.
A primeira concepção, que passa por ser a única "filosófica", mas que na verdade é metafísica (subdivisão fundamental da filosofia, caracterizada pela investigação das realidades que transcendem a experiência sensível, capaz de fornecer um fundamento a todas as ciências particulares, por meio da reflexão a respeito da natureza primacial do ser; filosofia primeira.) ou teologizante (sobre questões teológicas), consiste em considerar a música como ciência ou arte privilegiada, porquanto seu objeto é a realidade suprema, divina, ou alguma de suas características fundamentais. Nessa concepção é possível distinguir duas fases: a) para a primeira, o objeto música é a harmonia como característica divina do universo; portanto, considera a música como uma cias ciências supremas; b) para a segunda, o objeto da música é o princípio cósmico (Deus, Razão Autoconsciente ou Vontade Infinita, etc), e a música é a auto revelação desse princípio na forma de sentimento. (ABAGNANO, dicionário de filosofia)
Além de um meio de expressão, a música está presente em tudo o que vemos, mesmo que seja uma composição erudita ou popular, até mesmo nos sons de nosso cotidiano, como por exemplo: veículos na rua, vento, portas se abrindo ou se fechando.
HISTÓRIA DA MÚSICA
História da Música é um estudo das origens e evolução da música ao longo do tempo. Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da evolução cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia e da teoria musical. Seu estudo, como qualquer área da história, é trabalho dos historiadores, porém também é frequentemente realizado pelos musicólogos.
Em 1957 Marius Schneider escreveu: “Até poucas décadas atrás o termo ‘história da música’ significava meramente história da música erudita europeia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a fundação indispensável da música não europeia e finalmente da música pré-histórica”. 
Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas e espaços no mundo e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na história da música erudita do ocidente, história da música popular do ocidente, história da música do Brasil, história do samba, e assim sucessivamente.
Uma das razões do conceito difundido de que história da música refere-se apenas à música ocidental é a grande quantidade de obras existentes que tratam apenas desta vertente e que predominaram por muitos séculos. Apenas após o surgimento da “etnomusicologia” (uma área da etnologia), foi que as origens da música não europeia passaram a ser mais bem documentadas. 
Nos estudos da música primitiva que tentam relacionar a música às culturas que as envolvem, há duas abordagens prevalecentes: a Kulturkreis[footnoteRef:1] da “Escola de Berlim” e a tradição norte americana da área cultural. Entre os adeptos da Kulturkreis está Curt Sachs, que analisou a distribuição de instrumentos culturais de acordo com os círculos culturais estudados por Gräbner, Schmidt, Isadora e Preuss, entre outros, e descobriu que as distribuições coincidiam e estavam correlacionadas. De acordo com esta teoria, todas as culturas passam pelos mesmos estágios e as diferenças culturais indicam a idade e velocidade de desenvolvimento de uma dada cultura. (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_m%C3%BAsica) [1: Meio Cultural (https://www.linguee.com.br/alemao-portugues/traducao/kulturkreis.html)] 
A teoria da área cultural, por outro lado, analisa a música de acordo com as regiões nas quais as pessoas compartilham a mesma cultura, sem atribuir a essas áreas um significado ou valor histórico (por exemplo, todos os Inuit – membros de ação indígena - tradicionais possuíam um caiaque, um traço comum que define a área cultural Inuit[footnoteRef:2]). Em cada uma das teorias, asregiões definidas necessariamente se interceptam, com pessoas que compartilham partes de mais de uma cultura, permitindo a definição dos centros culturais pela análise de seus limites. (Nettl 1956, p.93-94) [2: Tribo Indígena do tipo esquimó (https://pt.wikipedia.org/wiki/Inu%C3%ADtes)] 
A etnologia analisa e documenta as manifestações culturais oralmente e as correlacionam às suas regiões para determinar a história de cada cultura. Isso inclui todas as manifestações artísticas, inclusive a música.
A música, no que concerne ao repertório, pode ser classificada em gêneros e estilos, a partir dos elementos musicológicos específicos considerados (a saber, por exemplo: instrumentação e tessitura vocal; forma e estrutura; fórmula de compasso; ritmo; andamento; harmonia e contraponto; etc.), isso quando não se consideram, mais além, a forma ou o conteúdo do texto aplicado (letra ou libretto, no caso específico da música vocal), a funcionalidade (eis, por exemplo, o caso tanto das trilhas sonoras para produções cinematográficas ou televisivas quanto dos jingles e vinhetas publicitárias para veículos de radiodifusão) ou mesmo a data histórica em que a peça musical foi escrita (concernente à escola musical). (Fonte: ttps://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_m%C3%BAsica)
0. Ensino da música
Conservatório Musical
É um estabelecimento dedicado ao ensino da música, canto e matérias relacionadas. O primeiro conservatório foi fundado em 1537 em Nápoles pelo padre espanhol José Tapia; chamado Santa Maria de Loreto e tinha por objetivo dar instrução às crianças órfãs, incluindo também a prática da música. 
O primeiro Conservatório exclusivo para o ensino da música foi fundado em Milão no ano de 1808. A Escola Real de Canto e Declamação de Paris foi fundada em 1784, mudando o seu nome para Instituto Nacional de Música em 1793 e, finalmente, para Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris em 1795. 
Para ingressar num conservatório musical, há a necessidade de prestar uma prova com a banca composta pelo maestro e ao menos dois professores do instrumento desejado. O candidato leva uma música de livre escolha e, durante a prova, o regente solicita uma leitura à primeira vista e escalas maiores e menores. A seleção de novos alunos aos cursos de música ocorre no início de cada semestre, de acordo com a demanda dos cursos, ou a qualquer tempo em caso de existência de vagas remanescentes. Podem se inscrever aos cursos qualquer interessado – com ou sem conhecimento musical – respeitando a idade mínima indicada a cada curso. (Fonte: http://www.conservatoriodetatui.org.br/como-estudar/)
O aluno que ingressa em um conservatório musical tem em média oito anos de estudos voltados para o instrumento escolhido e suas demais técnicas. O que difere o Conservatório Musical de uma Faculdade de música é que no Conservatório o estudante terá muito mais informações de instrumento, história da música e suas teorias e aulas particulares e a Faculdade de música repassa o conteúdo de uma maneira mais genérica. Após a formação, o Conservatório oferece um certificado para o curso realizado. 
Praça das Artes
A Praça das Artes é um complexo cultural dedicado à música, dança, ao teatro e exposições. É sede da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo, além de abrigar grupos artísticos da Fundação Teatro Municipal de São Paulo. O espaço escolhido para a construção foi um terreno em forma de “T”, que liga a Rua Conselheiro Crispiniano à Avenida São João e o Vale do Anhangabaú. O objetivo era criar um espaço que contornasse o antigo prédio tombado do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e se apresentasse de forma mista como edifício e praça.
Figura 4 – Praça das Artes - Fachada
Fonte: ArchDaily, 2013.
Trata-se de um complexo cultural dedicado à música, à dança, à exposição e também aberta entre diálogos de linguagens artísticas. Criada com o intuito de ser uma extensão do Teatro Municipal de São Paulo, a característica da praça indica que sua vocação vsai além da música e dança eruditas. O objetivo principal do projeto é de conectar-se à cidade em busca de apresentar iniciativas nas artes.
A praça faz parte da revitalização cultural do centro histórico de São Paulo, resultado de uma parceria entre o arquiteto Marcos Cartum e o escritório paulistano Brasil Arquitetura, representados por Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz.  A primeira parte do complexo foi inaugurada em dezembro de 2012 em uma área de 29 mil m² e passou a ser ocupado em 2013 e recebeu o Prêmio APCA de Melhor Obra de Arquitetura de 2012, o prêmio de Edifício do Ano de 2013 pelo IconAwards.
A Praça das Artes é palco de exposições que ocupam os espaços abertos e também a Sala de Exposições, no piso térreo do antigo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. São realizadas exposições tanto de itens do acervo histórico do Theatro Municipal como também mostras de arte contemporânea, dentre outras que reafirmam a pluralidade artística da Praça das Artes.
Figura 5 - Praça das Artes - Planta
Fonte: ArchDaily, 2013.
Figura 6 – Praça das Artes - Corte
Fonte: ArchDaily, 2013.
É possível observar através das imagens o grande espaço cedido do projeto para o desenvolvimento de seu próprio seguimento, garantindo todo o conforto – como ventilação e iluminação, por exemplo – para quem ali frequenta.
(Fonte: https://spcity.com.br/conheca-praca-das-artes/)
Conservatório Real de Birmingham
O Conservatório Real de Birmingham está localizado no Reino Unido, possuindo construção de 10500m² de área, sendo inaugurado em 2017. É o primeiro Conservatório de música para fins específicos a ser construída no Reino Unido desde 1987 e é o único no país especificamente projetada para atender às demandas da era digital.
Figura 7 - Conservatório Real de Birmingham fachada
Fonte: ArchDaily, 2018.
Figura 8 - Conservatório Real de Birmingham fachada lateral
Fonte: ArchDaily, 2018.
Abriga cinco locais de espetáculos: uma sala de concertos pública com capacidade para 500 lugares e uma orquestra completa, um sala para recitais de 150 lugares, “The Lab” - um espaço musical experimental de “caixa preta”, um estúdio de órgão com 100 lugares e o Eastside Jazz Club. Além das 70 salas de ensaio de vários tamanhos.
A combinação da cuidadosa atenção aos detalhes construídos, juntamente com uma visão abrangente da ambição artística e educacional, proporcionou um marco duradouro ao investimento cultural da cidade e da universidade. 
Figura 9 - Planta Conservatório de Birmingham
Fonte: ArchDaily, 2018.
Figura 10- Conservatório Real de Brimingham - Corte
Fonte: ArchDaily, 2018.
Figura 11 - Conservatório Real de Brimingham - Planta e Entorno
Fonte: ArchDaily, 2018.
Figura 12 - Conservatório Real de Brimingham - Modelagem 3D
Fonte: ArchDaily, 2018.
O edifício fica no coração do bairro universitário da cidade, na fronteira entre Birmingham e Aston. Ele funciona como um centro cultural, contribuindo para as artes visuais e performáticas na cidade e região, bem como para os estudantes da Universidade. A combinação da cuidadosa atenção aos detalhes construídos, juntamente com uma visão abrangente da ambição artística e educacional, proporcionou um marco duradouro ao investimento cultural da cidade e da universidade. 
(Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/901090/conservatorio-real-de-birmingham-feilden-clegg-bradley-studios?ad_medium=gallery)
Etnomusicologia
Etnomusicologia, é conhecida como antropologia da música, ou mais propriamente etnografia da música, é a ciência que objetiva o estudo da música em seu contexto cultural ou o estudo da música como cultura.
A etnomusicologia surgiu no final do século XIX e início do século XX, sob o nome de musicologia comparativa (Vergleichende Musikwissenschaft), sendo definida por Guido Adler (https://pt.wikipedia.org/wiki/Etnomusicologia - 1885) como o ramo da musicologia que teria como tarefa a comparação das obras musicais, especialmente as canções folclóricas dos vários povos da terra, para propósitos etnográficos, e a classificaçãodelas de acordo com suas várias formas. A mudança do nome é atribuída a Jaap Kunst, no seu livro Musicologia, de 1950.
É dito que o surgimento da etnomusicologia só foi possível graças à invenção do fonógrafo, em 1877 por Thomas Edison. Nessa época era comum pesquisadores como [footnoteRef:3]Erich von Hornbostel ficarem em seus escritórios realizando transcrições e escrevendo sobre culturas musicais as quais eles nunca conheceram pessoalmente, graças a gravações realizadas por curiosos, turistas, ou pesquisadores de outras áreas. Posteriormente, sob forte influência antropológica, a pesquisa de campo tornou-se uma exigência da disciplina. Um dos mais conhecidos etnomusicólogos foi o também compositor Béla Bartók. [3: Vergleichende Musikwissenschaft: Musicologia comparativa (https://translate.google.com.br/?hl=pt-BR#de/pt/Vergleichende%20Musikwissenschaft)] 
Em 1956 surge nos Estados Unidos a Society for Ethnomusicology, enquanto que a Associação Brasileira de Etnomusicologia só veio a firmar-se em 2001. Atualmente o Brasil conta com pelo menos seis pós-graduações em etnomusicologia (Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina [UDESC], Rio de Janeiro, São Paulo, Paraíba e Paraná), e alguns cursos de antropologia com forte vertente etnomusicológica. Em Portugal as formações no ensino superior na área são dadas pelas Universidades de Évora, Nova de Lisboa e Universidade de Aveiro. (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Etnomusicologia)
0. Tipos de música
Gêneros musicais são categorias que contém sons musicais que compartilham elementos em comum. Os gêneros definem e classificam músicas em suas qualidades. Poderíamos dizer que é possível definir os gêneros musicais geograficamente ou cronologicamente. Outros são definidos por requerimentos técnicos, considerando os elementos musicológicos específicos. Algunss gêneros, por outro lado, são um tanto vagos, e podem ser usados pelos críticos; post-rock, por exemplo, é um termo definido por Simon Reynolds. 
Dizer que uma música é do "gênero Romântico" é simples, mas o porque que a música é deste gênero surge a necessidade de uma análise mais profunda. Atualmente, nas Universidades dos EUA, estuda-se Gêneros Musicais com análises à base de cinco perguntas a serem respondidas: O quê? Quem? Onde? Quando? Por quê? Ao responder essas 5 perguntas é possível chegar à qualidade do gênero musical, definindo suas características. Refletem culturas, populações, grupos étnicos, religiões, tribos urbanas, gangues, tempos/épocas. 
(Fonte: http://musicagersondefaria.blogspot.com/2011/06/generos-musicais.html)
Música Erudita
A Música erudita ou clássica é bem difícil de se definir. De uma forma mais geral, pode-se afirmar que ela abrange toda forma musical admitida nas academias, pesquisada e interpretada no centro das convenções e dos cânones previamente determinados pelos historiadores da música.
Os dicionários de música costumam também disseminar outra noção desta expressão, a de que ela tem o sentido de música séria, contrapondo-se às canções populares, folclóricas e ao jazz. Mas não há muito sentido nesta ideia, pois qualquer musicalidade pode ser (austera) inflexível, não precisando, portanto, ser erudita para tal.
Uma outra concepção restringe-se ao que se chama de música clássica, definindo-a como uma estrutura esteticamente distinta, harmônica, objetiva e rigorosa, ausente de informalidades, emoções excessivas e procedentes da alma humana, típicas das músicas nascidas durante o Romantismo. Mas aí reside um problema difícil de equacionar, o de que músicos como Beethoven e Schubert apresentam características românticas em suas composições, e seria inviável excluí-los do quadro das músicas clássicas só por esta razão.
Uma concepção alternativa é a de que a música erudita é aquela que foi concebida de 1750 a 1830, incluindo especialmente as produções de Haydn, Mozart e Beethoven, destacando-se a Escola Clássica Vienense, já que nesta época Viena era considerada o centro musical da Europa. Dela nasceram as sinfonias, os quartetos de cordas e os concertos; ela foi responsável também pela predominância das composições instrumentais sobre as criações direcionadas para o estilo coral. Deste movimento surgiu igualmente a sonata, que se aprimorou ao longo do século XVIII.
O termo erudito provém do latim ‘eruditus’, significando ‘educado’ ou ‘instruído’. A música elaborada neste estilo desenvolveu-se segundo os moldes da música secular e da liturgia ocidental, em uma escala temporal ampla que vai do século IX até os nossos dias. Suas regras essenciais foram estruturadas entre 1550 e 1900. Esta música engloba várias modalidades, desde as complexas fugas até as operetas, criadas para entreter os ouvintes.
A expressão ‘música clássica’ passou a ser usada a partir de princípios do século XIX, quando houve a intenção de se transformar a era que inicia com Bach e vai até Beethoven, em um período de ouro. Atualmente este rótulo é aplicado tanto à música clássica, no sentido de produção de alto nível, quanto à erudita no todo. Não é fácil delimitar suas bases, que só começam a serem delineadas após a intervenção de Reicha, em 1826, e de Czerny, em 1848.
O formato sonata trouxe à música erudita modificações fundamentais. Com este estilo vieram arrebatados contrastes de tonalidades, contraposições entre distintas concepções temáticas e, como consequência, um incremento da carga dramática desta estrutura musical, bem como uma maior junção desta por meio dos instrumentos. Seus principais traços estão nos primeiros movimentos de Haydn, Mozart e Beethoven.
A música clássica produzida na Europa se distingue das demais pela sua inserção no mecanismo conhecido como notação em partituras, sistema utilizado desde o século XVI. Este método propicia a execução da obra, indicando altura, velocidade, métrica, ritmo e a forma de se tocar uma peça musical. (Fonte: https://www.infoescola.com/artes/musica-erudita/)
Medieval e Renascentista
Período extenso e marcado pela diversidade. No século 7, surge a monodia (uma única linha melódica) do canto gregoriano – monodia que, sob uma forma profana, também será usada pelos trovadores. No século 12, com a Escola de Notre Dame (Paris), aparecem formas polifônicas (entrelaçamento de mais de uma melodia, nas quais Pérotin foi mestre. O aperfeiçoamento dos instrumentos, as exigências litúrgicas e o surgimento de um mercado formado pela nobreza feudal e pela burguesia mercantil das cidades determinaram a expansão da polifonia, com importantes contribuições de Machaut, Du Fay e Palestrina.
Figura 13 - Guillaume de Machaut
Fonte: Google Imagens, 2018.
É mais lembrado como compositor e poeta, considerado o maior da França no século XIV, sendo um inovador em ambos os campos. Na música adotou muitas novidades rítmicas, melódicas, harmônicas e notacionais introduzidas pela polifonia da Ars Nova, sendo um dos grandes representantes desta escola.
(Fonte: https://www.historiadasartes.com/som-camera-acao/musica/periodos-compositores-e-obras/)
Barroco
Nenhuma escola musical possui analogias tão nítidas com as artes plásticas como o barroco: há o culto do ornamento, do arabesco – notas que enfeitam a melodia. De Monteverdi a Johann Sebastian Bach, a música descobre a profusão dos sons simultâneos como meio de alcançar o belo. Como pano de fundo dos instrumentos que se revezam na narração melódica, surge o baixo contínuo (em geral o cravo). A linguagem tonal se firma como sustentáculo da polifonia. Emergem novos gêneros musicais: oratório, cantata, sonata para teclado.
Figura 14- Johann Sebastian Bach
Fonte: Google Imagens, 2018.
Um dos maiores gênios da música, o compositor barroco, organista, violinista e cravista, Johann Sebastian Bach representa uma síntese dos principais estilos, formas e tradições nacionais de gerações precedentes.
(https://www.historiadasartes.com/som-camera-acao/musica/periodos-compositores-e-obras/)
Clássico
O classicismo surge em meados do século 18. Haydn passa a usar formas mais econômicas de expressão. Carl Philip Emanuel Bach (filhode Johann Sebastian) depura a sinfonia dos maneirismos. Gluck impõe o primado da música orquestral sobre as improvisações vocais da ópera napolitana. Essas inovações serviram de base ao mais genial compositor do período, Mozart. Coube a ele levar a nova linguagem ao extremo. A exemplo de Bach com o barroco, Mozart foi ao mesmo tempo, para o classicismo, o mais representativo e o grande coveiro: para não repeti-lo, era preciso inventar outra coisa. Beethoven foi um dos que entenderam o recado.
Figura 15 - Ludwig van Beethoven
Fonte: Google Imagens, 2018.
Imagem de Beethoven, pianista e compositor famoso no período clássico. Ficou surdo escrevendo uma de suas belíssimas composições, a Nona Sinfonia.
(Fonte: https://www.historiadasartes.com/som-camera-acao/musica/periodos-compositores-e-obras/)
Romântico
O romantismo criou uma profusão de novas formas de expressão: o moderno sinfonismo que começa com Beethoven, o lied (canção) que se consolida com Schubert. A música torna-se uma mercadoria. No lugar dos pequenos conjuntos a serviço de igrejas ou aristocratas, surgem as orquestras e as companhias de ópera financiadas com a venda de ingressos ao público. O plano, instrumento doméstico, cresce com Chopin, Schumann e Liszt. No teatro, a música vai do melodrama de Bellini e da comédia de Rossini à grandiloquência de Verdi e à ópera filosófica de Wagner. O estilo romântico permanece até hoje como a principal referência de ideia da música romântica ou erudita para o público em geral.
Figura 16 - Frédéric Chopin
Fonte: Google Imagens, 2018.
(Fonte: https://www.historiadasartes.com/som-camera-acao/musica/periodos-compositores-e-obras/)
Pré-Romântico ou Impressionismo
Não houve um pós-romantismo como há hoje um pós-modernismo. A designação engloba uma reação estética que procurou dar uma eloquência menos subjetivista à música, colocá-la num patamar superior de racionalidade, por meio de achados harmônicos mais ousados e de formas mais despojadas. Em lugar de Bruckner, a orquestra sinfônica fala a linguagem de Claude Debussy e Maurice Ravel. A música perde em pretensão, mas ganha em simplicidade. A estética do Impressionismo na música rejeitou, em grande parte, o rigor e a precisão dos contornos melódicos e o desenvolvimento lógico da linguagem do tonalismo (Qualidade de um trecho musical composto em um tom determinado: a tonalidade é indicada pela armadura da clave). Em vez disso, procurou criar sonoridades delicadas e sofisticadas, que pudessem retratar os títulos das composições, que evocavam a água, a neblina e as nuvens, a noite e as fontes.
Figura 17 - Claude Debussy
Fonte: Google Imagens, 2018.
(Fonte: https://www.historiadasartes.com/som-camera-acao/musica/periodos-compositores-e-obras/)
Contemporâneo
Olivier Messiaen tornou-se em 1942 professor de harmonia do Conservatório de Paris. Ainda nos anos 40 teria como alunos Boulez, Stockhausen e Berio. O atonalismo (Tonal é um termo utilizado para se referir a notas ou acordes que fazem parte de uma determinada tonalidade ou campo harmônico), concluíram, tinha se esgotado. Era preciso dar novos passos na lógica de organização dos sons. Surgiu uma vanguarda que forneceu à música um caráter permanentemente experimental. Chancelou a música eletroacústica e expandiu os limites da expressão.
(Fonte: https://www.historiadasartes.com/som-camera-acao/musica/periodos-compositores-e-obras/)
Ópera
Ópera (em italiano: significa trabalho, em latim, plural de "opus", obra) é um gênero artístico teatral que consiste em um drama encenado acompanhada de música, ou seja, composição dramática em que se combinam música instrumental e canto, com presença ou não de diálogo falado. Os cantores são acompanhados por um grupo musical, que em algumas óperas podem ser uma orquestra sinfônica completa.
Figura 18 - Ópera
Fonte: Google Imagens, 2018.
O desenvolvimento das estruturas musicais anteriormente pelos mestres flamengos e venezianos serviu de suporte para que, no Barroco, surgisse uma nova forma musical, a ópera.
O drama é apresentado utilizando os elementos típicos do teatro, tais como cenografia, vestuários e atuação. No entanto, a letra da ópera (conhecida como libreto) é normalmente cantada em lugar de ser falada. A ópera é também o casamento perfeito entre a música e o teatro.
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93pera)
Música Norte Americana
A música dos Estados Unidos reflete a população multi-étnica, mas tem a sua base principalmente nos géneros afro-culturais através de diversos estilos. Rock and roll, blues, country, rhythm and blues, jazz, pop, tecno e hip hop estão entre os géneros musicais do país mais reconhecidos internacionalmente, algumas formas de música popular americana têm ganhado audiência global. Os povos nativos foram os primeiros habitantes dos Estados Unidos e tocaram as suas primeiras músicas. Começando no século XVII, imigrantes do Reino Unido, Irlanda, Espanha, Alemanha e França começaram a chegar em grande número, trazendo consigo novos estilos e instrumentos. 
Escravos africanos trouxeram tradições musicais e cada leva de imigrantes contribuiu para a miscigenação. Muito da moderna música popular tem suas raízes ligadas à música negra americana (com influência do blues) e ao crescimento da música gospel nos anos 1919 do século passado. A base afro-americana da música popular utilizou elementos vindos da música europeia e indígena. Os Estados Unidos tiveram também influência das tradições musicais e da produção musical na Ucrânia, Irlanda, Escócia, Polônia, América latina e nas comunidades judaicas, entre outras.
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_dos_Estados_Unidos)
Blues
Blues é um gênero e forma musical originado por afro-americanos no extremo sul dos Estados Unidos em torno do fim do século XIX. O gênero se desenvolveu a partir de raízes das tradições musicais africanas, canções de trabalho afro-americanas, spirituals e música tradicional. O blues incorporou spirituals, canções de trabalho, canto de campo, ring shout, chant e baladas narrativas simples e rimadas. A forma do blues, onipresente no jazz, no rhythm and blues e no rock and roll, é caracterizada pelo padrão de chamada e resposta, pela escala de blues e por progressões de acordes específicas, das quais o blues de doze compassos é o mais comum. Blue note é uma nota cantada ou tocada com um timbre ligeiramente mais baixo do que o da escala maior, o que faz com que a nota tenha um som distintivamente triste e melancólico; a própria palavra "blues", em inglês, é sinônimo de melancolia Blues shuffles ou linha de baixo reforçam o ritmo de transe e formam um efeito repetitivo conhecido como groove.
Figura 19 - Blues
Fonte: Google Imagens, 2018.
Na foto, representando o Blues, B. B. King.
Blues como um gênero também é caracterizado por suas letras, linhas de baixo e instrumentação. Os primeiros versos tradicionais de blues consistiam em uma única linha repetida quatro vezes. Foi apenas nas primeiras décadas do século XX que a estrutura corrente menos comum tornou-se padrão: o padrão AAB, consistindo de uma linha cantada sobre as quatro primeiras, sua repetição nas quatro próximas e, em seguida, uma linha de conclusão mais longa sobre as últimas linhas. Os primeiros blues muitas vezes tomavam a forma de uma narrativa livre, relacionando frequentemente os problemas experimentados na sociedade afro-americana.
Muitos elementos, como o formato de chamada-e-resposta e o uso de blue notes, podem ser relacionados à música da África. As origens do blues também estão intimamente relacionadas com a música religiosa da comunidade afro-americana, os spirituals. A primeira aparição do blues é muitas vezes datada após o fim da escravidão e, mais tarde, o desenvolvimento do juke joint (é o termo vernacular para um pequeno estabelecimento informal de música, dança, jogos e bebidas, operados sobretudo por afro-americanos). Está associada à liberdade recém-adquirida dos antigos escravos. Os cronistas começaram a relatar sobre a música blues no alvorecer do século XX. Bluesdesde então evoluiu de música vocal não acompanhada e tradições orais de escravos em uma grande variedade de estilos e subgêneros. Os subgêneros de blues incluem country blues, Delta blues e Piedmont blues, bem como estilos de blues urbanos como Chicago blues e West Coast blues. A Segunda Guerra Mundial marcou a transição do blues acústico para o elétrico e a abertura progressiva da música blues para um público mais amplo, especialmente ouvintes brancos. Nos anos 1960 e 1970, uma forma híbrida chamada blues rock evoluiu.
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Blues)
Spiritual
A música é chamada de spiritual por ser quase uma canção de inspiração do escravo negro. Embora às vezes o spiritual seja alegre e num andamento mais alegro (andamento musical alegre) com o chamado Shout (em português, "grito"), para a dança entre eles, grande parte dos spirituals tem um tom manso, num andamento "largo" e meditativo e, os negros, acorrentados, poderiam cantar sentados e a capella[footnoteRef:4]. Mas, a ideia do espiritual vem de uma raiz bíblica, das canções espirituais que podemos encontrar na leitura desta, com a menção de "Canções espirituais". [4: Expressão de origem italiana, também utilizada na maioria dos idiomas ocidentais, que designa a música vocal. (https://pt.wikipedia.org/wiki/A_cappella)] 
O Spiritual dos Afro-americanos começou a surgir durante os anos da escravidão, que podem ir até bem antes da Revolução americana, de 1776, mas foi só por volta de 1860 que a música começou a ser publicada. Neste ano vários estados já haviam emancipado a escravidão.
Apesar da entonação religiosa o Spiritual dos Afro-americanos tinha, principalmente, uma função política objetivando o fim da escravidão. Nestas canções os abolicionistas e/ou escravos já libertos (a estes, normalmente, é atribuída a autoria de tais canções) inseriam códigos/expressões que mostravam aos escravos caminhos para sua fuga e, consequentemente, meios de localiza-los.
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Spiritual)
Jazz
Jazz é uma manifestação artístico-musical originária de comunidades de Nova Orleans, nos Estados Unidos. Tal manifestação teria surgido por volta do final do século XIX na região de Nova Orleans, tendo origem na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam, um de seus espaços de desenvolvimento mais importantes.
O jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições religiosas, em particular a afro-americana. Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes, chamada e resposta, forma sincopada, polirritmia, improvisação e notas com swing do ragtime. Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias. No entanto, o Jazz, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento.
Figura 20 - Jazz
Fonte: Google Imagens, 2018.
As origens da palavra "jazz" são incertas. A palavra tem suas raízes na gíria norte-americana e várias derivações têm sugerido tal fato. O jazz não foi aplicado como música até por volta de 1915. Earl Hines, nascido em 1903 e mais tarde se tornou celebrado músico de jazz, costumava dizer que estava "tocando o piano antes mesmo da palavra ‘jazz’ ser inventada".
Desde o começo do seu desenvolvimento, no início do século XX, o jazz produziu uma grande variedade de subgêneros, como o dixieland[footnoteRef:5] da década de 1910, o Swing das Big bands das décadas 1930 e 1940, o bebop de meados da década de 1940, o jazz latino das décadas de 1950 e 1960 e o fusion das décadas de 1970 e 1980. Devido à sua divulgação mundial, o jazz se adaptou a muitos estilos musicais locais, obtendo, assim, uma grande variedade melódica, harmônica e rítmica. [5: Subgénero de jazz criado em 1910, em Nova Orleans. Considerado o último estilo da mistura musical afro-europeia. Em 1917, foi o primeiro uso do termo Jazz com o grupo Original Dixieland Jazz Band, anteriormente se escrevia Jass. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Dixieland)] 
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jazz)
Funk
O funk é um gênero musical que se originou nos Estados Unidos quando músicos afro-americanos, misturando soul, jazz e rhythm and blues, criaram uma nova forma de música rítmica e dançante. O funk tira a ênfase da melodia e da harmonia e traz um groove[footnoteRef:6] rítmico forte de baixo elétrico e bateria no fundo. Músicas de funk são comumente baseadas em poucos acordes apenas, distinguindo-se das músicas de rhythm and blues, que são centradas em progressões de acordes. [6: Termo oriundo da língua inglesa que, no meio musical, é um sinônimo para "ritmo". (https://pt.wikipedia.org/wiki/Groove)] 
Com seu conceito desenvolvido por James Brown na década de 1960, com o desenvolvimento de de um groove de assinatura que enfatiza o downbeat, Brown deu o nome de "The One" (ou seja, o apoio rítmico no primeiro tempo) e foi considerado o padrinho do funk. 
O funk pode ser melhor reconhecido por seu ritmo de batidas repetitivas sincopado, pelos vocais de alguns de seus cantores e grupos (como Cameo, ou The Bar-Kays). E ainda pela forte e rítmica seção de metais, pela percussão marcante e ritmo dançante. Nos anos 1970, o funk foi influência para músicos de jazz (como exemplos, as músicas de Miles Davis, Herbie Hancock, George Duke, Eddie Harris, entre outros). 
Figura 21 - James Brown
Fonte: Google Imagens, 2018.
Na foto, James Brown (“I feel good”, 1965), cantor, dançarino, compositor e produtor musical.
Os músicos negros norte-americanos primeiramente chamavam de funk à música com um ritmo mais suave. Esta forma inicial de música estabeleceu o padrão para músicos posteriores: uma música com um ritmo mais lento, sexy, solto, orientado para frases musicais repetidas (riffs) e, principalmente, dançante. Funk era um adjetivo típico da língua inglesa para descrever estas qualidades. Nas jam sessions[footnoteRef:7], os músicos costumavam encorajar outros a "apimentar" mais as músicas, dizendo: “Now, put some stank (stink/funk) on it!” (Algo como "coloque mais funk nisso!"). [7: Improvisação. https://pt.wikipedia.org/wiki/Jam_session] 
Os derivados de Funk incluem o funk psicodélico de Sly Stone e Parliament-Funkadelic; o avant-funk de grupos como Talking Heads e Pop Group; boogie (ou electro-funk), uma forma de música eletrônica; Electro, um híbrido de música eletrônica e funk; funk metal (por exemplo, Living Colour, Faith No More); G-funk, uma mistura de gangsta rap e funk; Timba, uma forma de música funk cubana; e funk jam (por exemplo, Phish). rave, Breakbeat e drum and bass. 
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Funk)
Country
A música country (ou simplesmente country) é um gênero de música popular dos Estados Unidos, originado no sul do País na década de 1920. O estilo tem suas raízes no sudeste dos Estados Unidos, como a música tradicional (especialmente a música do povo dos Apalaches) e blues. As melodias do blues têm sido amplamente utilizadas em toda a sua história. A música country consiste frequentemente em baladas e melodias de dança, geralmente formas e harmonias simples acompanhadas de instrumentos de corda, tais como banjo, guitarra acústica, dobro e violino, bem como harmônica. De acordo com Lindsey Starnes, o termo música country ganhou popularidade na década de 1940. O termo country é usado hoje para descrever muitos estilos e subgêneros. As origens da música country são a música tradicional da classe trabalhadora americana, que misturava canções populares e melodias celtas e irlandesas do fiddle[footnoteRef:8], baladas tradicionais inglesas, canções de cowboy e várias tradições musicais de imigrantes europeus. [8:  Usado para referir-se a qualquer instrumento musical tocado com arco, incluindo o violino. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Fiddle)] 
A cidade de Nashville, no Tennessee, é conhecida como a "capital da música country", por ser sede de diversas gravadoras do gênero, e onde se realizaram os mais célebres festivais desse estilo musical. 
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_country)Rock
Rock (ou roque) é um termo abrangente que define um gênero musical de música popular que se desenvolveu durante e após a década de 1950. Suas raízes se encontram no rock and roll e no rockabilly que emergiram e se definiram nos Estados Unidos no final dos anos quarenta e início dos cinquenta e que, por sua vez, evoluíram do blues, da música country e do rhythm and blues. Outras influências musicais sobre o rock ainda incluem o folk, o jazz e a música clássica. Todas estas influências foram combinadas em uma estrutura musical simples baseada no blues que era "rápida, dançável e pegajosa".
No final da década de 1960 e início dos anos setenta, o rock desenvolveu diferentes subgêneros. Quando foi misturado com a folk music ou com o blues ou com o jazz, nasceram o folk rock, o blues-rock e o jazz-rock, respectivamente. Na década de 1970, o rock incorporou influências de gêneros como a soul music, o funk e de diversos ritmos de países latino-americanos. Ainda naquela década, o rock gerou uma série de outros subgêneros, tais como o soft rock, o glam rock, o heavy metal, o hard rock, o rock progressivo e o punk rock. Já nos anos oitenta, os subgêneros que surgiram foram a new wave, o punk hardcore e rock alternativo. E, na década de 1990, os subgêneros criados foram o grunge, o britpop, o indie rock e o nu metal.
O som do rock, muitas vezes, gira em torno da guitarra elétrica ou do violão e utiliza um forte backbeat (contratempo) estabelecido pelo ritmo do baixo elétrico, da bateria, do teclado, e outros instrumentos como órgão, piano, ou, desde a década de 1970, sintetizadores digitais. Junto com a guitarra ou teclado, o saxofone e a gaita, são por vezes utilizados como instrumentos solo. Em sua "forma pura", o rock "tem três acordes, um forte e insistente contratempo e uma melodia cativante".
A maioria dos grupos de rock é constituída por um vocalista, um guitarrista, um baixista e um baterista, formando um quarteto. Alguns grupos omitem uma ou mais destas funções e/ou utilizam um vocalista que toca um instrumento enquanto canta, às vezes formando um trio ou duo; outros ainda adicionam outros músicos, como um ou dois guitarristas e/ou tecladista. Mais raramente, os grupos também utilizam saxofonistas ou trompetistas e até instrumentos como violinos com cordas ou violoncelos.
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rock)
Punk
Punk rock é um movimento musical e cultural que surgiu em meados da década de 1970 e que tem como características principais músicas rápidas e ruidosas, com canções que abordem ideias políticas anarquistas, niilistas e revolucionárias. Também abordam em suas letras problemas sociais como o desemprego, a guerra, a violência e drogas; ou o contrário disto: temas como relacionamentos, diversão e sexo. 
O visual agressivo e rasgado, chocante, que foge dos padrões da moda e da sociabilização, a linguagem despudorada, a filosofia "faça-você-mesmo" (Do It Yourself em inglês, ou, numa sigla, DIY), a imagem "anti-ídolo" (inclusive sem ser obrigado a tocar corretamente seu instrumento) e atitudes destrutivas também são outras características do punk; embora nem todas as bandas sigam tal padrão. Se opôs, principalmente, aos excessos do rock progressivo, do fusion e do hard rock quando, em 1977, invadiu a Inglaterra, por meio de uma cena local própria e independente, inspirada principalmente pelas bandas The Who e derivada do movimento Mod, em coincidência com a cena nova iorquina Estados Unidos.
Figura 22 - Punk
Fonte: Google Imagens, 2018.
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Punk_rock)
Heavy
O Heavy Metal, também chamado de Metal, é um estilo musical derivado, em suas raízes, do Rock’n roll. O nome, em inglês britânico, significa Metal pesado.  Antes de se tornar um rotulo musical, a palavra Heavy Metal já foi usada pelo exército norte americano em operações de guerra. O Heavy Metal tem sua história ligada ao rock. No início dos anos 50 o gênero Rock’n roll ganhou espaço na música. O artista mais popular do estilo foi Elvis Presley.
Figura 23 - Heavy Metal
Fonte: Google Imagens, 2018.
Na foto, a banda Kiss, formada por Paul Stanley e Gene Simmons.
O Rock’n roll deu origem ao rock, no qual Os Beatles foram a banda mais reconhecida, chegando a vender mais de um bilhão de álbuns. Em 1969 os Beatles acabaram, com a saída de John Lennon do grupo. Nesta mesma época, as bandas Cream, Jimi Hendrix Experience, Blue Cheer e Led Zeppelin estavam começando a fazer modificações no blues e no rock, adicionando riffs e fazendo distorções de guitarra.
Durante o final dos anos 60 e início dos anos 70, o rock continuou como um gênero homogêneo, sem muitas modificações. Ainda nos anos 70, quando todos entenderam que os Beatles tinham realmente chegado ao fim, o rock passou a ter várias ramificações, como o Heavy Metal, o rock progressivo, e o Punk rock. Estes gêneros, juntamente com outros, deram origem ao hard rock, hardcore, industrial, new wave, pós-punk entre vários outros gêneros. O Heavy Metal, embora tenha sido um sub gênero do Rock, se transformou em um estilo original, e muito complexo. Sua principal característica são os Riffs[footnoteRef:9] de guitarra. É considerado um estilo musical muito pesado, e marcante. [9: Frases compostas para guitarra elétrica. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Riff)] 
(Fonte: https://www.infoescola.com/musica/heavy-metal/)
Pop
A música pop (em inglês: pop music; um termo que deriva da abreviação de "popular") é um gênero da música popular que se originou durante a década de 1950 nos Estados Unidos e Reino Unido. Geralmente é visto como sinônimo de "música popular", embora este termo seja usado para todos os estilos musicais surgidos no povo, em contraponto com a música erudita, feita por uma classe intelectual.
A música pop é eclética, e muitas vezes incorpora elementos de outros estilos, como o urban, dance, rock, música latina, soul e country. No entanto, existem elementos principais que definem a música pop: as canções do gênero são geralmente de duração média-curta, escritas em um formato básico (muitas vezes a estrutura verso-refrão), empregam refrões e batidas repetidas, ganchos, são super produzidas, as letras abordam temas universais, como amor - nada específico demais para atingir um maior número de pessoas -, o que torna a música pop facilmente atraente a qualquer ouvinte, por isto é o gênero musical mais comercial.
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_pop)
Música Brasileira
A música do Brasil é uma das expressões mais importantes da cultura brasileira. Formou-se, principalmente, a partir da fusão de elementos europeus, indígenas e africanos, trazidos por colonizadores portugueses e pelos escravos.
Até o século XIX, Portugal foi a principal porta de entrada para a maior parte das influências que construíram a música brasileira, tanto a erudita como a popular, introduzindo a maioria do instrumental, o sistema harmônico, a literatura musical e boa parcela das formas musicais cultivadas no país ao longo dos séculos, ainda que diversos destes elementos não fossem de origem portuguesa, mas genericamente europeia. A maior contribuição do elemento africano foi a diversidade rítmica e algumas danças e instrumentos — a exemplo do maracatu —, que tiveram um papel maior no desenvolvimento da música popular e folclórica. O indígena praticamente não deixou traços seus na corrente principal, salvo em alguns gêneros folclóricos de ocorrência regional.
A partir de meados do século XVIII se intensificou o intercâmbio cultural com outros países além da metrópole portuguesa, provocando uma diversificação, como foi o caso da introdução da ópera italiana e francesa, das danças como a zarzuela, o bolero e habanera[endnoteRef:1] de origem espanhola, e das valsas e polcas germânicas, que se tornaram vastamente apreciadas. Com a crescente influência de elementos melódicos e rítmicos africanos, a partir de fins do século XVIII a música popular começou a adquirir uma sonoridade caracteristicamente brasileira, que se consolida na passagem do século XIX para o séculoXX principalmente através da difusão do lundu, do frevo, do choro e do samba. [1: ] 
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_do_Brasil)
Marchinhas
Marchinha de Carnaval é um gênero de música popular que foi predominante no carnaval dos brasileiros dos anos 20 aos anos 60 do século XX, altura em que começou a ser substituída pelo samba enredo em razão de que as escolas de samba não queriam pagar os altos preços cobrados das escolas pública do brasil escolheu o carnaval como momento de fazer. Mesmo o seu protesto, expor o seu modo de pensar, só que de maneira original e tipicamente brasileira, com sátira, irreverência e muito bom humor, as marchinhas carnavalescas não foram esquecidas, mas sim adotadas se tornando uma grande atração do carnaval pelo país. A primeira marcha foi a composição de 1899 de Chiquinha Gonzaga, intitulada Ó Abre Alas, feita para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro. 
Um estilo musical importado para o Brasil, descende diretamente das marchas populares portuguesas, partilhando com elas o compasso binário das marchas militares, embora mais acelerado, melodias simples e vivas, e letras picantes, cheias de duplo sentido. Marchas portuguesas faziam grande sucesso no Brasil até 1920, destacando-se Vassourinha, em 1912, e A Baratinha, em 1917. 
Inicialmente calmas e bucólicas, a partir da segunda década do século XX passaram a ter seu andamento acelerado, devido a influência da música comercial norte-americana da era jazz-bands, tendo como exemplo as marchinhas Eu vi e Zizinha, de 1926, ambas do pianista e compositor José Francisco de Freitas, o Freitinhas. 
A marchinha destinada expressamente ao carnaval brasileiro passou a ser produzida com regularidade no Rio de Janeiro, a partir de composições de 1920 como Pois não de Eduardo Souto e João da Praia, Ai amor de Freire Júnior e Ó pé de anjo de Sinhô, e atingiu o apogeu com intérpretes como Carmen Miranda, Emilinha Borba, Almirante, Mário Reis, Dalva de Oliveira, Silvio Caldas, Jorge Veiga e Blecaute, que interpretavam, ao longo dos meados do século XX, as composições de João de Barro, o Braguinha e Alberto Ribeiro, Noel Rosa, Ary Barroso e Lamartine Babo. O último grande compositor de marchinha foi João Roberto Kelly.
As marchinhas de carnaval tiveram seu auge nos anos 30, 40 e 50. Depois delas, muito foi produzido, pouco aproveitado. Dos anos 60 em diante, as marchinhas começaram a perder espaço para os sambas-enredo. As escolas de samba, agremiações de grandes sambistas, começavam a ditar quais eram os sucessos. Alguns compositores, como Chico Buarque, se arriscaram a escrever as suas marchinhas. Caetano Veloso também se arriscou, mas flertou com outro gênero, o frevo, que anima em Pernambuco, tal qual as marchinhas no Rio de Janeiro, a festa de carnaval.
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Marchinha_de_Carnaval)
MPB
A MPB, sigla derivada da expressão Música Popular Brasileira, é um gênero musical surgido no Brasil em meados da década de 1960. A MPB surgiu a partir de 1966 na cidade do Rio de Janeiro com a segunda geração da bossa nova, mas com uma forte influência do folclore brasileiro que já vinha desde 1932. Na prática, a sigla MPB anunciou uma fusão de dois movimentos musicais até então divergentes, a bossa nova e o engajamento folclórico dos Centros Populares de Cultura da União Nacional dos Estudantes. Os primeiros defendendo a sofisticação musical e os segundos, a fidelidade à música de raiz brasileira. Seus propósitos se misturaram e, com o golpe de 1964, os dois movimentos se tornaram uma frente ampla cultural contra o regime militar, adotando a sigla MPB na sua bandeira de luta.
A Jovem Guarda e a Tropicália são movimentos musicais que fazem parte da MPB, mas a Tropicália se identificou mais com a MPB do que a Jovem Guarda devido as misturas de ritmos nacionais com as internacionais. A MPB começou com um perfil marcadamente nacionalista, mas foi mudando e incorporando elementos de procedências várias, até pela pouca resistência, por parte dos músicos, em misturar gêneros musicais. Esta diversidade é até saudada como uma das marcas deste gênero musical. Pela própria hibridez, é difícil defini-la. 
O nome MPB pode, em determinados momentos, criar confusão por aparentemente se referir a qualquer música popular do Brasil, porém é importante diferenciar MPB - o estilo musical - de outros, como o samba, o choro, a bossa nova etc. Apesar de todos terem ligações, não são a mesma coisa. Assim como a bossa nova, a MPB foi uma tentativa de produzir uma música brasileira "nacional" a partir de estilos tradicionais. A MPB teve um impacto considerável na década de 1960, em grande parte graças a vários festivais de música na televisão.
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/MPB)
Bossa Nova
Bossa Nova é um gênero musical surgido no Brasil no fim da década de 1950. Foi concebido por João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Moraes e jovens cantores e/ou compositores de classe média da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, derivado do samba e com influência do jazz. De início, o termo era apenas relativo a um novo modo de cantar e tocar samba na época, ou seja, a uma reformulação estética dentro do moderno samba carioca urbano. Com o passar dos anos, a Bossa Nova tornou-se o movimento mais influente da história da música popular brasileira, conhecido em todo o mundo. Um grande exemplo disso é a canção "Garota de Ipanema", composta em 1962 por Vinícius de Moraes e Antônio Carlos "Tom" Jobim.
A palavra bossa apareceu pela primeira vez na década de 1930, em São Coisas Nossas, samba do popular cantor Noel Rosa: “O samba, a prontidão/e outras bossas, são nossas coisas(...)”. A expressão bossa nova passou a ser utilizada também na década seguinte para aqueles sambas de breque, baseado no talento de improvisar paradas súbitas durante a música para encaixar falas.
Alguns críticos musicais destacam uma certa influência que a cultura americana do Pós-Guerra, de músicos como Stan Kenton, combinada ao impressionismo erudito, de Debussy e Ravel, teve na bossa nova, Uma especialmente do cool jazz e bebop. Embora tenha pouca influência de música estrangeira como o Jazz, a Bossa Nova possui elementos The Supremes de samba sincopado (é um estilo de samba que acentua à síncopa do gênero musical). Além disso, havia um fundamental inconformismo com o formato musical de época. Os cantores Dick Farney e Lúcio Alves, que fizeram sucesso nos anos da década de 1950 com um jeito suave e minimalista (em oposição a cantores de grande potência sonora) também são considerados influências positivas sobre os garotos que fizeram a Bossa Nova.
Um embrião do movimento, já na década de 1950, eram as reuniões casuais, frutos de encontros de um grupo de músicos da classe média carioca em apartamentos da zona sul, como o de Nara Leão, na Avenida Atlântica, em Copacabana. Nestes encontros, cada vez mais frequentes, a partir de 1957, um grupo se reunia para fazer e ouvir música. Dentre os participantes estavam novos compositores da música brasileira, como Billy Blanco, Carlos Lyra, Roberto Menescal e Sérgio Ricardo, entre outros. O grupo foi aumentando, abraçando também Chico Feitosa, João Gilberto, Luiz Carlos Vinhas, Ronaldo Bôscoli, entre outros.
Primeiro movimento musical brasileiro egresso das faculdades, já que os primeiros concertos foram realizados em âmbito universitário, pouco a pouco aquilo que se tornaria a bossa nova foi ocupando bares do circuito de Copacabana, no chamado Beco das Garrafas.
No final de 1957, numa destas apresentações, no Colégio Israelita-Brasileiro, teria havido a ideia de chamar o novo gênero - então apenas denominado de samba sessions, numa alusão à fusão entre samba e jazz -, devido a um recado escrito num quadro-negro, provavelmente escrito por uma secretária do colégio, chamando as pessoas para uma apresentação de samba-sessions por uma turma "bossa-nova". No evento participaram Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Sylvia Telles, Roberto Menescal e Luiz Eça, onde foram anunciados como "(...)grupo bossa nova apresentando sambas modernos".(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bossa_nova)
Samba
O samba é um gênero musical oriundo do Rio de Janeiro, no Brasil. Considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras, deriva do samba de roda, um tipo de dança de raízes africanas nascido na Bahia, região Nordeste do país. Dentre suas características originais, possui dança acompanhada por pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima, alicerces do samba de roda. Apesar de ser um gênero musical resultante das estruturas musicais europeias e africanas, foi com os símbolos da cultura negra brasileira que o samba se alastrou pelo território nacional. Embora houvesse variadas formas de samba no Brasil (não apenas na Bahia, como também no Maranhão, em Minas Gerais, em Pernambuco e em São Paulo) sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do batuque, o samba como gênero musical é entendido como uma expressão musical urbana surgida no início do século XX na cidade do Rio de Janeiro, nas casas das chamadas "tias baianas" — migrantes da Bahia —, quando o samba de roda, entrando em contato com outros gêneros musicais populares entre os cariocas, como a polca, o maxixe, o lundu e o xote, fez nascer um gênero de caráter totalmente singular. 
Um marco dentro da história moderna e urbana do samba ocorreu em 1916, no próprio Rio de Janeiro, com a gravação em disco de "Pelo Telefone", considerado o primeiro samba a ser gravado no Brasil (segundo os registros da Biblioteca Nacional). O sucesso alcançado pela canção contribuiu para a divulgação e popularização do samba como gênero musical. A partir de então, esse estilo de samba urbano surgido no Rio começou a ser propagado pelo país e, no ano de 1930, foi alçado da condição "local" à de símbolo da identidade nacional brasileira. Inicialmente, foi um samba associado ao carnaval e posteriormente adquirindo um lugar próprio no mercado musical. Surgiram muitos compositores como Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Pixinguinha, Donga e Sinhô, mas os sambas destes compositores eram amaxixados, conhecidos como sambas-maxixe. 
Os contornos modernos desse samba urbano carioca viriam somente no final da década de 1920, a partir de inovações em duas frentes: com um grupo de compositores dos blocos carnavalescos dos bairros do Estácio de Sá[9] e Osvaldo Cruz e com compositores dos morros da cidade como em Mangueira, Salgueiro e São Carlos. Não por acaso, identifica-se esse formato de samba como "genuíno" ou "de raiz". A medida que o samba no Rio de Janeiro consolidava-se como uma expressão musical urbana e moderna, ele passou a ser tocado em larga escala nas rádios, espalhando-se pelos morros cariocas e bairros da zona sul do Rio de Janeiro. Inicialmente criminalizado e visto com preconceito, por suas origens negras, o samba conquistaria o público de classe média também. 
O samba moderno urbano surgido a partir do início do século XX, no Rio de Janeiro, tem ritmo basicamente 2/4 e andamento variado, com aproveitamento consciente das possibilidades dos estribilhos cantados ao som de palmas e ritmo batucado, e aos quais seriam acrescentados uma ou mais partes, ou estâncias, de versos declamatórios.[2] Tradicionalmente, esse samba é tocado por instrumentos de corda (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão, como o pandeiro, o surdo e o tamborim. Com o passar dos anos, outros instrumentos foram sendo assimilados, e se criaram novas vertentes oriundas dessa base urbano carioca de samba, que ganharam denominações próprias, como o samba de breque, o samba-canção, a bossa nova, o samba-rock, o pagode, entre outras. Em 2005, o samba de roda se tornou um Patrimônio da Humanidade da Unesco. 
Desde a década de 1930, o samba é considerado a música nacional do Brasil, ressignificação dada pelo governo de Getúlio Vargas para fins de propaganda. O gênero atingiu assim todas as regiões do país. Agremiações carnavalescas, sambistas e organizações de carnaval centradas no desempenho do samba existem em todo o território nacional, mesmo onde outros estilos musicais predominam (por exemplo, nas regiões Sul e Centro-Oeste do Brasil e em todo o interior rural brasileiro, onde o sertanejo é o estilo mais popular). 
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Samba)
Pagode
O pagode é um subgênero do samba. Tem suas origens no Rio de Janeiro entre o final da década de 1970 e início da década de 1980, a partir da tradição das rodas de samba feitas nos "fundos de quintal".
O termo "pagode" está presente na linguagem musical brasileira desde, pelo menos, o século XIX. Inicialmente, era associado às festas que aconteciam nas senzalas e, mais tarde, se tornou sinônimo de qualquer festa regada a, bebidas alcoólicas e cantoria. Com o passar do tempo, o termo "pagode" começou a ser usado como sinônimo de samba, por causa de sambistas que se valiam deste nome pra suas festas, ou, seus pagodes. 
Como vertente musical, o pagode nasceria exatamente dessa manifestação popular completamente marginal aos acontecimentos musicais dos grandes meios de comunicação brasileira. A partir do surgimento de nova geração de sambistas no Rio de Janeiro nos anos oitenta, oriunda desses pagodes e que inovaria a forma de se fazer samba, o termo "pagode" batizaria espontaneamente o novo estilo musical derivado do samba. 
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pagode_(estilo_musical)
0. Ritmo
Ritmo pode ser descrito como um movimento coordenado, uma repetição de intervalos musicais regulares ou irregulares, fortes ou fracos, longos ou breves, presentes na composição musical. O termo ritmo tem origem na palavra grega rhytmos, que significa qualquer movimento regular, constante, simétrico. 
(Fonte: https://www.infoescola.com/musica/ritmo-musical/)
Apesar de ser aparentemente simples, o conceito de ritmo guarda vários outros pontos, definições e componentes, e acaba por se revelar deveras complexo. Uma boa forma de exemplificar o ritmo musical é falar de outro tipo de ritmo, o ritmo cardíaco, que consiste no movimento do coração, impulsionado pelo fluxo constante de sangue ao longo do organismo. O meio com que o coração impulsiona o sangue através do corpo é chamado de sístole, operação onde o músculo se contrai. O batimento complementar ao da sístole chama-se diástole, no qual o coração relaxa, permitindo que o sangue volte a encher o coração, para ser expelido novamente pela sístole seguinte. Caso esses movimentos não ocorram em um ritmo adequado ou harmônicos, ocorre a arritmia, que pode levar a um consequente infarto e morte do dono daquele coração.
Toda peça musical é composta por necessariamente três elementos: a melodia (forma como os sons se desenrolam no tempo), a harmonia (forma como os sons soam em simultâneo) e o ritmo. O ritmo é importante para determinar a duração de cada som na música e também a duração dos silêncios. Uma mesma sequência de três notas iguais pode dar origem a três composições musicais diferentes apenas pela variação do ritmo.
Não é apenas na atividade humana que podemos encontrar o ritmo, ela está presente também na natureza, nas mais diversas ocasiões e basta uma simples observação, como por exemplo, do movimento das marés, da simples alternância entre dia e noite, da mudança das estações ou na medida do tempo.
Os componentes básicos do ritmo são o som e o silêncio, que são combinados para formar padrões sonoros. Tais padrões sonoros são repetidos ao longo de uma melodia, dando assim, origem ao ritmo, que pode ter uma batida constante ou variável. As batidas podem ser fortes, extensas, breves ou suaves, que são aplicadas à composição musical conforme à necessidade.
Um outro conceito importante vinculado ao ritmo é o do compasso. De acordo com o tipo de compasso empregado se definirá o acento que as notas musicais assumirão dentro da composição musical. Na partitura ou pentagrama, o compasso aparece na forma da fração que surge no início da pauta, determinando como se dará a velocidade, a divisão e agrupamento das notas. 
(Fonte: https://www.infoescola.com/musica/ritmo-musical/)0. Instrumentos
Um instrumento musical é um objeto, construído com o propósito de produzir música. Os vários tipos de instrumentos podem ser classificados de diversas formas, sendo uma das mais comuns a divisão de acordo com a forma pela qual o som é produzido. O estudo dos instrumentos musicais designa-se por organologia. A data e a origem do primeiro aparelho considerado como instrumento musical é objeto de debates. Os arqueologistas tendem a debater este assunto referindo a validade de várias evidências como artefatos e trabalhos culturais. 
 
Instrumentista é um músico que toca algum instrumento. Observação: Pode soar estranho mas, na verdade, nem todos os músicos são instrumentistas (também chamados de concertistas, na música erudita). Alguns músicos seguem uma carreira sem tocar nenhum instrumento, como a de: Bibliotecário; Terapeuta Musical; Engenheiro de Som; Produtor Musical; Historiador; Professor; Direito Musical; Jornalismo em Música; Empresário; Disc ou Vídeo Jockey; Diretor de Programação; Designer de Software ou Hardware de Música; etc. 
Até mesmo o Compositor pode saber tudo sobre os instrumentos, mas não tocar nada. Estes não são intérpretes, mas os maiores estudiosos acadêmicos no campo da Música, apesar que podem encontrar-se noutras especializações. Existem muitas formas de classificar os instrumentos musicais, cada uma delas se presta melhor para cada finalidade. Existem classificações que levam em conta os conjuntos instrumentais tais como orquestras. Um exemplo é a classificação dos instrumentos da orquestra sinfônica que divide os instrumentos em cordas, sopros (subdivididos em madeiras e metais) e percussão. 
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Instrumento_musical)
ENSINO MUSICAL
Música em Bauru
Bauru é um município brasileiro do interior do estado de São Paulo, sendo o mais populoso do centro-oeste paulista. Localiza-se ao noroeste da capital do estado, distando desta cerca de 330 km. Ocupa uma área de 673,488 km², sendo que 68,9769 km² estão em perímetro urbano e os 604,51 km² restantes constituem a zona rural. Em 2015 sua população foi estimada pelo IBGE em 366 992 habitantes, considerado em 2014, o 18º mais populoso de São Paulo.
Bauru foi fundada em 1896, impulsionado pelo governo de Getúlio Vargas como incentivo ao progresso e a ocupação da região central do Brasil, foi um importante fator de incremento populacional para a região. No começo do século XX o município começou a ganhar infraestrutura e a população aumentou com a chegada da ferrovia e, mais tarde, das rodovias. (Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/bauru)
O café ganhou força no município no início do século, porém se desvalorizou e aos poucos Bauru se industrializou; a indústria foi a principal responsável pela urbanização do município e hoje é, juntamente com o setor terciário, a principal fonte de renda municipal, fazendo com que o município tenha o 68º maior PIB brasileira. No campo ganhou força após a década de 1950 com a cana-de-açúcar.
O Jardim Botânico Municipal e o Horto Florestal de Bauru configuram-se como grandes áreas de preservação ambiental, enquanto o Teatro Municipal de Bauru "Celina Lourdes Alves Neves", o Centro Cultural de Bauru e o Automóvel Clube de Bauru são relevantes pontos de visitação localizados na zona urbana, além dos projetos e eventos culturais realizados pela Secretaria Municipal de Cultura, órgão responsável por projetar a vida cultural bauruense.
A responsável pelo setor cultural de Bauru é a Secretaria Municipal de Cultura, que tem como objetivo planejar e executar a política cultural do município por meio da elaboração de programas, projetos e atividades que visem ao desenvolvimento cultural. Ela foi criada em 1993, dividindo-se em dois departamentos, da Ação Cultural e de Patrimônio Histórico, sendo que este analisa as necessidades dos espaços culturais e da própria Secretaria e o outro promove a política municipal de defesa do patrimônio cultural.
Dentro desse contexto, há mais de dez anos, a Banda Sinfônica Municipal de Bauru está atuando dentro da área cultural da cidade, levando música sinfônica para toda a população de Bauru, A Banda Sinfônica Municipal de Bauru foi fundada pela Lei nº 4.861, em 2 de julho de 2002, gerenciada e coordenada pela Secretaria Municipal de Cultura e mantida pela Prefeitura Municipal de Bauru, formada por jovens estudantes entre 11 e 25 anos. 
A Banda Sinfônica tem como objetivos promover o estudo técnico musical e agregar valores fundamentais na formação dos integrantes, estimulando o trabalho em grupo, cooperação, integração, autoafirmação, disciplina e respeito entre os seus componentes, os músicos são divididos em “naipes” - grupos de instrumentos musicais da mesma família – para aprimoramento técnico. Os ensaios são separados em naipes de percussão, metais e madeiras.
O naipe de percussão inclui instrumentos de tambor, tímpanos, bombo, xilofone, triângulo e pratos, entre outros. Na família dos metais temos trompetes, trombones e trompas. O naipe de madeiras é formado por flautas, oboés, clarinetes e saxofones. O naipe de cordas – para a Orquestra Sinfônica – é formado por violinos, violas, violoncelos e contrabaixos; como incentivo à prática e estudo musical, são disponibilizadas cinquenta bolsas de estudo para a Banda Sinfônica Municipal de Bauru, com variação de valores entre monitores e alunos. O projeto musical é de dedicação diária e é custeado pela Prefeitura Municipal de Bauru. O requisito obrigatório para ser integrante da Banda Sinfônica é estar matriculado no ensino regular da rede municipal, estadual ou particular. Os inscritos passam por um processo seletivo musical depois de frequentarem aulas gratuitas de teoria e prática musical. 
(Fonte: Trabalho de Conclusão de Curso – Gabriella Duarte)
Orquestra
Uma orquestra (do grego antigo ὀρχήστρα, 'lugar de dança ', por alusão ao espaço semicircular situado em frente ao palco do teatro grego, onde dançava o coro) é um agrupamento instrumental utilizado geralmente (mas nem sempre) para a execução de música de concerto.
Figura 24 - Orquestra de Campinas
Fonte: Google Imagens, 2018.
Orquestra Sinfônica de Campinas executando um concerto.
Esta palavra designa não só um grupo de músicos que interpretam obras musicais com diversos instrumentos como também uma parte física do teatro grego, que se caracterizava por um coro formado por bailarinos e músicos que faziam evoluções sobre um estrado chamado orkhéstra, situado entre o cenário e os espectadores. Orkhéstra provinha do verbo orcheisthai, que significava 'dançar' ou 'eu danço'. O vocábulo grego passou ao latim como 'orchestra', com o mesmo significado, como documentam os escritos de diversos poetas romanos. No século I, Vitrúvio (arquiteto romano) e Suetónio (escritor latino) a utilizaram para designar o lugar destinado aos senadores no teatro romano. A palavra chegou ao francês em fins da Idade Média, em traduções de Suetónio, porém só se aplicou ao teatro moderno a partir do século XVIII, com a ópera italiana.
Às orquestras completas, dá-se o nome de orq2uestras sinfônicas ou orquestras filarmônicas; embora esses adjetivos não especifiquem nenhuma diferença no que toca à constituição instrumental ou ao papel da mesma, podem revelar-se úteis para distinguir orquestras de uma mesma localidade. Na verdade, esses adjetivos denotam a maneira que é sustentada a orquestra. 
Não há nenhuma diferença, nos dias de hoje, entre sinfônica e filarmônica. Antigamente a orquestra sinfônica levava este nome por ser mantida por uma instituição pública, e a orquestra filarmônica era sustentada ou apoiada por uma instituição privada, mas hoje, as sinfônicas costumam receber um determinado pagamento ou bolsa de estudos para a execução de concertos, enquanto as filarmônicas agregam músicos voluntários para sua própria formação.
Uma orquestra terá, tipicamente, mais de oitenta músicos, em alguns casos mais de cem, embora em atuação esse número seja ajustado em função da obra reproduzida. Em alguns casos, uma orquestra pode incluir

Continue navegando