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Dicionário básico de Filosofia

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01/06/2020 Glossários
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segunda, 1 Jun 2020, 12:06
Site: UEMA EAD
Curso: FILOSOFIA LICENCIATURA - TURMA 2019.1 (FILOSOFIA LICENCIATURA - TURMA 2019.1)
Glossário: Atividade Extra - Glossário - Conceitos Filosóficos
A
a posteriori
A posteriori é o conhecimento ou justificação dependente de experiência ou evidências empírica, ou seja, depende de o objeto do
qual será retirado o conhecimento esteja disposto aos meus sentidos, o individuo precisa ver, ou sentir, ou tocar, para, a partir
dessa premissa, começar o raciocínio. Um exemplo de conhecimento a posteriori seria a indagação "qual é o efeito da lactose em
um indivíduo intolerante?". Pode-se perceber que esse questionamento não pode ser respondido sem pesquisas científicas, sendo
necessário realizar testes com lactose em um indivíduo intolerante para conhecer os efeitos e responder à questão.
a priori
A priori é o conhecimento ou justificação independente da experiência (por exemplo, "Todos os solteiros não são casados "). Galen
Strawson afirmou que um argumento a priori é aquele em que "você pode ver que é verdadeiro apenas deitado em seu sofá. Você
não tem que se levantar do seu sofá e sair para examinar a forma como as coisas no mundo físico são. Você não tem que fazer
qualquer ciência.".
ABSOLUTO
Do latim absolutam , soldo de, desligado de. O que não comporta nunhuma limitação restição ou dependecia. O contrario de
relativo.
É o ser que não depende de outro que se basta a si mesma. É o ser completamente de relações reais que tem se a propria razao
de ser, o ser por essencia. O ipsus esse dos escolaticos, Deus ver ipseidade.
REFERENCIA-ENCICLOPEDIA luso_brasileiro DE CULTURA; LISBOA: VERBO S.D P.1
Absurdo
Absurdo. Do latim absurdus, discordante, incongruente. Aquilo que viola as leis da lógica por ser totalmente contraditório. É
distinto de falso, que pode não ser contraditório. Ex.: a existência do movimento perpétuo. A demonstração por absurdo é aquela
que demonstra uma proposição tentando provar que sua contraditória conduz a uma consequência manifestante falsa; ora, de
duas proposições contraditórias, se uma é verdadeira, a outra será necessariamente falsa, e vice-versa. Ver Zenão de Eleia. (1)
No sentido estrito, qualifica o que é contrário à lógica. (2)
(1) JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 5.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
(2) DUROZOI, G. e ROUSSEL, A. Dicionário de Filosofia. Tradução de Marina Appenzeller. Campinas, SP: Papirus, 1993
Academia de Atenas
Escola fundada por Platão por volta de 387 a.C. no ginásio que tinha o nome do herói Academo. Seus métodos de ensino
baseavam-se em discussões e seminários e os estudos privilegiavam a matemática e a dialética, tendo a filosofia de Platão como
referência. Em 529 d.C. o imperador Justiniano vetou o ensino de filosofia e confiscou o patrimônio da Academia, que não
sobreviveu depois que os filósofos platônicos refugiaram-se na Pérsia.
ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. TODA A HISTÓRIA - História Geral e História do Brasil. Ensino Médio. Volume
único. Edição reformulada e atualizada. Editora Ática, 2007, São Paulo - SP.
Acidentalismo
01/06/2020 Glossários
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Doutrina que sustenta a negação do princípio de causalidade e que afirma que podem ocorrer fatos
absolutamente sem causa (tiquismo, casualidade, acaso) o que, na ética e na psicologia especulativa condiz ao
indeterminismo dos processos mentais, ensinando que não há ligações entre si, sem determinada causa, mas
que se verificam acidentalmente.
 
Dicionário Filosófico
A
ACRIBIA (gr. Pleioceno). Exatidão ou precisão. No sentido moderno, escrúpulo em seguir as regras metódicas de qualquer
pesquisa científica. No significado platônico, "o exato em si" (oròrò xaicpipéç) é o justo meio (xò (xéxpiov), isto é, o conveniente, ou
o oportuno enquanto objeto de um dos dois ramos fundamentais da arte da medida, isto é, daquele que propriamente interessa à
ética e à política. O outro ramo da mesma arte é o que, sendo propriamente matemático, concerne ao número, ao comprimento, à
altura, etc. (Pol, 284 d-e)
AÇÃO ELÍCITA e AÇÃO COMANDADA (lat. Actus elicitus et actus imperatus). Segundo os Escolásticos, a A. voluntária elícita é a
própria operação da vontade, o querer, enquanto a A. comandada é dirigida, iniciada e controlada pela vontade, como, p. ex.,
caminhar ou falar (S. TOMÁS, S. Th., II, I, q, 1, a, 1).
B
BOVARISMO (fr. Bovarisme). Termo derivado do nome da famosa heroína de Flaubert (Madame Bovary, 1857), para indicar a
atitude de quem cria para si mesmo uma personalidade fictícia e procura viver em conformidade com ela, chocando-se contra a
sua própria natureza e contra os fatos. O termo foi criado por Jules de Gaultier (Le bovarisme, 1902)
BRUTISMO (fr. Brutismé). Termo empregado por St.-Simon para indicar a concepção mecanicista dos fenômenos; por isso, é
equivalente a mecanicismo (v.)
BARALIPTON. Palavra mnemônica usada pelos escolásticos para indicar o quinto modo da primeira figura do silogismo, mais
precisamente o que consiste em duas premissas universais afirmativas e em uma conclusão particular afirmativa, como no
exemplo: "Todo animal é substância; todo homem é animal; logo, algumas substâncias são homens" (PEDRO HISPANO, Summ.
log., 4.08).
C
 CALENDES. Palavra mnemônica usada pela Lógica de Port-Royal para indicar o sexto modo do silogismo de primeira figura
(isto é, Celantes), com a diferença de assumir como premissa maior a proposição em que entra o predicado da conclusão. P.
ex.: "Todos os males da vida são males passageiros; todos os males passageiros não devem ser temidos; logo, nenhum dos
males temíveis é um mal desta vida" (ARNAULD, Log., III, 8).
CAMESTRES. Palavra mnemônica usada pelos escolásticos para indicar o segundo dos quatro modos do silogismo de segunda
figura, mais precisamente o que consiste em uma premissa universal afirmativa, uma premissa universal negativa e uma
conclusão universal negativa, como p. ex.: "Todo homem é animal; nenhuma pedra é animal; logo, nenhuma pedra é homem"
(PEDRO HISPANO, Summ. log., 4, 11).
CATASSILOGISMO (lat. Catasyllogismus). Contrademonstração. Esse termo é empregado por João de Salisbury (Metalogicus, IV,
5) com referência ao verbo contrademonstrar usado por Aristóteles (An. pr., II, 19, 66 a 25).
D
DEVIR ou VIR-A-SER (gr. yÍYvea6oa; lat. Fieri; in. Becoming; fr. Devenir, ai. Werdent; it. Diveniré). 1. O mesmo que mudança (v.
MOVIMENTO).
DIANOIOLOGIA (ai. Dianoiologie). É assim que Lambert denominou a primeira das quatro partes do seu Novo Organon (1764),
mais precisamente a que estuda as leis formais do pensamento. Só faz reproduzir a lógica formal de Wolff.
DIATRIBE (gr. ÔKXTpiPrj; lat. Diatriba; in. Diatribe; fr. Diatribe, it. Diatriba). Breve tratado ético. Esse termo também aparece como
título de obras atribuídas aos estóicos Zenâo e Cleantes, bem como a outros filósofos antigos
DIÁSTEMA (gr. ôváoTr)u.a). Propriamente, intervalo. Na lógica aristotélica, chama-se de D. a conjunção do sujeito com o
predicado, ou seja, a proposição (An. pr., I, 4, 26 b 21; An. post., I, 21, 82 b 7; etc).
E
 Ecletismo 
 
A diretriz filosófica que consiste em escolher, dentre as doutrinas de diferentes filósofos, as teses mais apreciadas,
sem se preocupar muito com a coerência dessas teses entre si e com sua conexão aos sistemas de origem.
 
 Ectese 
01/06/2020 Glossários
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Exposição do significado de um termo ou exibição de um exemplo. Leibniz designou com esse termo o enunciado
de um teorema geométrico e o traçado da figura, que preparam a demonstração.
 
 Efético
Aquele que pratica a suspensão do juízo, isto é, o cético pirroniano.F
 
 Facticio 
 
Termo que se emprega quase exclusivamente com referência à classificação cartesiana das ideias em inatas,
inesperadas e factícias; as últimas são as ideias feitas e inventadas por nós.
 
Falibilismo
Termo criado por Peirce para indicar a atitude do pesquisador que julga possível o erro a cada instante da sua pesquisa
e, portanto, procura melhorar os seus instrumentos de investigação e de verificação.
 Fetichismo
 Crença no poder sobrenatural ou mágico de certos objetos materiais. Atitude de quem considera animados os
objetos materiais, e os tipos de religião ou de filosofia baseados nesta crença.
G
 Gimnosofistas 
 
Os sábios nus da Índia; assim foram chamados os faquires pelos filósofos gregos. Pirro, o fundador do ceticismo,
visitou os Gimnosofistas na índia e imitou seus costumes.
 
 Gnômico
Quem se expressa por meio de breves sentenças morais
 Gnosticismo
Foram assim designadas algumas correntes filosóficas que se difundiram nos primeiros séculos depois de Cristo no
Oriente e no Ocidente. Uma das teorias mais típicas do Gnosticismo é o dualismo dos princípios supremos, ligado a
concepções orientais. A tentativa de união entre os dois princípios, bem e mal, tem como resultado o mundo, no qual as
trevas e a luz se unem, mas com predomínio das trevas.
H
 Heraclitismo 
 
Teorias derivadas da doutrina de Heráclito de Éfeso baseada no princípio do devir incessante das coisas,
expresso no fragmento: Não é possível entrar duas vezes no mesmo rio, nem tocar duas vezes uma
substância mortal no mesmo estado; graças à velocidade do movimento, tudo se dispersa e se recompõe
novamente, tudo vem e vai. Heráclito admitia um princípio único ao movimento: o fogo; admitia uma ordem
rigorosa nas mudanças que garantia um retorno constante e periódico.
 
 Hermenêutica
Qualquer técnica de interpretação de textos, especialmente dos textos filosóficos.
 Hilopatia
Charles Sanders Peirce denomina de Hilopatia o monismo idealista, doutrina segundo a qual a matéria é espírito que se
tornou estéril.
I
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01/06/2020 Glossários
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 Iconofobia 
 
Medo, aversão ou desprezo por imagens, especialmente as religiosas. 
 Ideação 
Termo usado por Husserl em Investigações Lógicas para designar aquilo que chamou de "intuição eidética" ou "visão das
essências".
 
 
 Ideato
 Spinoza, que entende por ideia adequada aquela que tem "as notas intrínsecas da ideia verdadeira", 
 adverte: "Digo intrínsecas para excluir a nota que é extrínseca, ou seja, a correspondência da ideia com o seu Ideato".
J
 Jusnaturalismo 
 
Teoria do direito natural que não considera que o direito represente a participação humana numa ordem universal
perfeita, que seria Deus ou viria de Deus, mas que ele é a regulamentação necessária das relações humanas, a que
se chega através da razão, sendo independente da vontade de Deus.
 
 Jainismo
Uma das seitas filosóficas da antiga índia, cujo nome provém de seu fundador Mahavira (século V a.C), denominado
Jina, que significa o Vitorioso. Admite uma pluralidade de realidades ou substâncias, divididas em dois grupos
antagonistas: as substâncias vivas e as materiais.
L
 Legalismo 
 
Atitude de observância literal da lei. Na moral, é o mesmo que rigorismo. Fora da moral, consiste em dar valor
excessivo às prescrições ou aos procedimentos formais.
 
 Libertinismo
Corrente antirreligiosa que se difundiu sobretudo em ambientes eruditos da França e da Itália na primeira metade do
século XVII; constitui a reação ao predomínio político do catolicismo naquele período.
 Logicidade
Caráter do que é lógico. A logicidade de um conceito é a que se refere apenas à sua estrutura lógica.
M
 Medianidade 
 
Para Martin Heidegger Medianidade é aquilo que o homem é em média, em sua existência quotidiana e indiferente:
determinação fundamental da existência, de que a análise existencial deve partir.
 
 Meliorismo
Palavra usada sobretudo pelos escritores anglo-saxões para indicar uma visão de mundo que não é pessimista nem
otimista, mas guiada pela esperança do melhor e pela vontade de realizá-lo.
 Mereologia 
01/06/2020 Glossários
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Parte da lógica que estuda as relações entre as partes e o todo. 
N
 Naturalismo 
 
1 - Doutrina para a qual os poderes naturais da razão são mais eficazes que os produzidos ou promovidos
pela filosofia no homem. 2 - Doutrina segundo a qual nada existe fora da natureza e Deus é apenas o
princípio de movimento das coisas naturais. 3 - Negação de qualquer distinção entre natureza e
supranatureza e tese de que o homem pode e deve ser compreendido, em todas as suas manifestações,
apenas em relação com as coisas e os seres do mundo natural.
 
Neocriticismo
 
 
Retorno ao estudo de Immanuel Kant na metade do século 19 cujas características são: 1 - Negação da
metafísica e redução da filosofia a reflexão sobre a ciência; 2 - Distinção entre o aspecto psicológico e o aspecto
lógico-objetivo do conhecimento, em virtude da qual a validade de um conhecimento é completamente
independente do modo como ele é psicologicamente adquirido ou conservado; 3 - Tentativa de partir das
estruturas da ciência, tanto da natureza quanto do espírito, para chegar às estruturas do sujeito que a possibilitam.
 
O
 Objetificação 
 
Para Nicolai Hartmann o termo Objetificação significa tornar-se objeto para um sujeito e define a natureza do
conhecimento. A Objetificação é o contrário de objetivação, esta é a transformação de algo subjetivo em objetivo,
enquanto a Objetificação exprime o processo pelo qual um objeto independente do sujeito torna-se objeto de
conhecimento.
 
Ocamismo
Corrente filosófica iniciada por Guilherme de Ockham no último período da Escolástica medieval, caracterizada pelos
seguintes pontos básicos: 1 - Empirismo, privilégio concedido à experiência para a prova e a verificação da verdade; 2 -
Nominalismo, negação da realidade dos universais e sua redução a signos naturais; 3 - Terminismo, lógica da suposição,
para a qual os conceitos são termos que estão em lugar das coisas reais; 4 - Ceticismo teológico, segundo o qual é
impossível demonstrar ou racionalizar as verdades da fé e atribui-se às provas da existência de Deus apenas valor
provável.
P
 Palingênese 
 
Para os estoicos a Palingênese é o renascimento do mundo depois do término de um ciclo de vida.
Renascimento da alma ou qualquer renovação radical.
 
 
 Pampsiquismo
Redução da matéria a alma, ou seja, a propriedades ou atributos psíquicos, sendo portanto, espiritualismo. Com isso, a
matéria não é negada, mas seus atributos fundamentais são reduzidos à ação de forças ou atributos espirituais.
 Panlogismo 
 
Johann Eduard Erdmann designou a doutrina de Hegel de Panlogista por admitir a identidade entre racional e real. 
Q
 Quiliasmo 
01/06/2020 Glossários
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Quiliasmo ou milenarismo é o nome que se dá hoje á crença no advento de uma renovação radical do gênero
humano e na instauração de um estado definitivo de perfeição. O Apocalipse de São João é o principal documento
de crenças semelhantes, que foram muito frequentes nos primeiros séculos do cristianismo, voltando a apresentar-
se também na Idade Média. Gioacchino da Fiore preconizou o iminente advento de uma terceira era da história
humana, a do Espírito Santo. Kant falou de um Quiliasmo filosófico "que aspira a um estado de paz perpétua,
fundada na união das nações, como república mundial.
 
 Quididade
É o que responde à pergunta oque é, em oposição à pergunta se é. O primeiro é a essência e o segundo, a existência.
A quididade é expressa na definição. Na escolástica é sinônimo de forma, de essência, de natureza, etc., salvadas as
distinções que há nesses termos.
R
Receptividade 
 
Capacidade de sofrer uma ação ou de registrar os efeitos da ação sofrida. Immanuel Kant chamou de Receptividade
a capacidade de receber impressões, e a opôs ao caráter ativo do conhecimento, que se baseia na espontaneidade
dos conceitos.
 
Reciprocidade
Princípio da conexão universal das coisas no mundo, em virtude do qual elas constituem uma comunidade, um todo
organizado. Para Immanuel Kant: Todas as substâncias, quando podem ser percebidas no espaço como simultâneas,
estão entre si numa ação recíproca universal.
Recorrência 
 
Aquilo que volta a acontecer ou se repete a intervalos regulares ou irregulares. 
S
Sagacidade 
 
Aristóteles identificou a Sagacidade com o ato de apreender, e Immanuel Kant definiu-a como o dom natural
que consiste em julgar por antecipação onde pode ser encontrada a verdade e de aproveitar as menores
circunstâncias para descobri-la.
 
 
Semântica
Doutrina que considera as relações dos signos com os objetos a que eles se referem.
Sacerdotalismo 
 
Termo usado principalmente por escritores anglo-saxões para designar a tendência a atribuir, em religião, a
máxima importância ao aspecto eclesiástico e sacramental, em detrimento do aspecto interior e espiritual.
 
T
Tautologia 
 
Discurso ou definição vicioso e inútil, pois repete na consequência, no predicado ou no definição o conceito já
contido no primeiro membro. Processo de raciocínio que consiste em repetir com outras palavras o que se pretende
demonstrar.
 
Tecnocracia
Uso da técnica como instrumento de poder por parte de dirigentes econômicos, militares e políticos, em defesa de seus
interesses, considerados concordantes ou unificados, com vistas ao controle da sociedade.
01/06/2020 Glossários
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Teleofobia
Aversão ao finalismo. Semelhante em Filosofia Clínica ao Discurso Incompleto, que diz respeito a quando a vivência de
algo é incompleta.
U
Ucronia 
 
O título de um romance de Charles Renouvier, em que o autor se propõe reconstruir "a história apócrifa do
desenvolvimento da civilização europeia, como poderia ter sido, mas não foi". A finalidade do romance é mostrar a
ausência da necessidade em história.
 
Universais
Designação genérica que discute, em filosofia, a origem e a natureza das idéias. Sobre a questão firmaram-se três
posições fundamentais: nominalismo, realismo e conceitualismo. Motivo de controvérsia e reflexão escolástica.
Urdoxa
Para Edmund Husserl, Urdoxa é a certeza que caracteriza a crença.
V
Vórtice 
 
Conceito fundamental da física antiga. Anaxágoras considerava o Vórtice como o meio de que se vale o intelecto
divino para ordenar o mundo. Demócrito considerava-o como "a causa da geração de todas as coisas" e
identificava-o com a necessidade. Epicuro retomava o mesmo conceito, que na Idade Moderna ainda foi utilizado
por Descartes
 
 
Vedanta
1 - Objetivo de todo conhecimento. 2 - Sistema filosófico da índia antiga, onde Brãman é o princípio divino não
personalizado, considerado como única realidade, pois o mundo é aparência enganadora.
Verossímil 
 
O que é semelhante à verdade, sem ter a pretensão de ser verdadeiro. Portanto, uma narrativa, seja um
romance ou uma tragédia, pode ser Verossímil sem ser minimamente provável, sem que exista qualquer
probabilidade de que os fatos mencionados se tenham verificado ou venham a verificar-se. Nesse sentido, foi
constante o emprego do conceito de Verossimilhança na estética, a partir de Aristóteles. Um acontecimento
humano imaginado é Verossímil se for considerado compatível com o comportamento comum dos homens ou
encontrar explicações ou respaldo nesse comportamento.
 
X
Xenofobia 
 
É o ódio ao estrangeiro, oposto ao estrangeirismo, que é a tendência a apoiar, indiscriminadamente, o que é
alienígena.
 
Z
Zetética
 
 
Busca, procura, investigação. 
Zoolatria
É a adoração dos animais.
01/06/2020 Glossários
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Zênite
a) Ponto no universo que corresponde, verticalmente, à cabeça do observador. b) Diz-se do ponto mais alto de uma
doutrina.
Zetético
Dava-se este nome aos cépticos gregos, discípulos de Pirro de Eléia, que investigavam e procuravam a ciência, o saber.
Acosmismo
Em contraste com o panteísmo, nega a realidade do universo, vendo-a como ilusório, (o prefixo "a-", em grego, significa negação),
e apenas o Manifesto infinito Absoluto como real. Esta filosofia começa com o reconhecimento de que existe apenas uma
realidade, que é infinita, não-dual, feliz, etc No entanto, a realidade fenomenal da qual somos normalmente conscientes não é
nenhuma dessas coisas, é na verdade, apenas o oposto, ou seja, dualista, finita, cheio de sofrimento e dor, e assim por diante. E
já que o Absoluto é a única realidade, significa que tudo o que é não-Absoluto não pode ser real. Assim, de acordo com este ponto
de vista, o mundo fenomenal é dualista, finalmente, uma ilusão ("Maya", para usar o termo técnico indiano), independentemente
da realidade aparente que possui no nível mundano ou empírico.
Adiáfora / Indiferença
Adiáfora. Cínicos (v. cinismo) e estoicos (v. estoicismo) chamam de adiáfora, isto é, de indiferentes, todas as coisas que não
contribuem nem para a virtude e nem para a maldade. Por exemplo, a riqueza, a saúde podem ser utilizadas tanto para o bem
quanto para o mal; são, portanto, indiferentes para a felicidade dos homens, não porque deixam os homens indiferentes (na
realidade suscitam o seu desejo), mas porque a felicidade consiste somente no comportamento racional, isto é, na virtude. (Dióg.
L. VII, 103-104) (1)
Indiferença. Neutralidade afetiva que se opera por negação da preferência por supressão da hierarquia dos valores. As diferenças
podem ser percebidas, mas são desprovidas de significado, de modo que a indiferença está para o valor o ceticismo está para o
conhecimento. Ora, como ela abrange o domínio do vivido, pode conduzir ao tédio ou até - no limite - tirar o sentido da vida e de
nós mesmos. Daí a profundidade metafísica (eventual) da indiferença quando ela se torna patológica por carência do desejo.
https://sites.google.com/view/sbgdicionariodefilosofia/adi%C3%A1fora-indiferen%C3%A7a?authuser=0
Admiração
Admiração. Do latim admiratio, espanto, surpresa. Para Aristóteles, a filosofia começa com a admiração. Para Descartes, a
admiração "é a primeira de todas as paixões", dando força a quase todas as coisas: ela "é uma súbita surpresa da alma levando-a
a considerar com atenção os objetos que lhe parecem raros e extraordinários"; ela "não possui o bem ou o mal por objeto, mas
somente o conhecimento da coisa que admiramos". (1)
(1) JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 5.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
Á
Ágape
Amor incondicional, que não espera nada em contra-partida. É o Amor de Deus para com os homens.
DicionarioinFormal. Disponível em:<https://www.dicionarioinformal.com.br/significado/%C3%A1gape/3685/>. Acesso em: 25 de
mai. de 2020.
A
https://sites.google.com/view/sbgdicionariodefilosofia/adi%C3%A1fora-indiferen%C3%A7a?authuser=0
https://www.dicionarioinformal.com.br/significado/%C3%A1gape/3685/
01/06/2020 Glossários
https://ead.uemanet.uema.br/mod/glossary/print.php?id=3597&mode&hook=ALL&sortkey&sortorder&offset=0&pagelimit=0 9/46
AGAPISMO
AGAPISMO (in. Agapism). Termo empregado por Peirce para designar a "lei do amor evolutivo", em virtude da qual a evolução
cósmica tenderia a um incremento do amor fraterno entre os homens (Chance, Love and Logic, pp. 266 ss.).
Dicionário de filosofia / Nicola Abbgnano tradução da 1ª edição brasileiracoordenada e revisada por Alfredo Bossi; revisão da
tradução e tradução dos novos textos Ivone Castilho Beneditti, – 5ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2007
Agatonismo
Agatonismo. Filosofia moral segundo a qual devemos buscar o bem para nós mesmos e para os outros. Postulado máximo:
“Desfrute a vida e ajude a viver uma vida desfrutável”. Este princípio combina egoísmo e altruísmo. O agatonismo coloca ainda
que direitos e meios vêm aos pares; que as ações devem ser moralmente justificadas; e que princípios morais deveriam ser
avaliados por suas consequências. (1)
(1) BUNGE, M. Dicionário de Filosofia. Tradução de Gita K. Guinsburg. São Paulo: Perspectivas, 2002. (Coleção Big Bang)
Agnosticismo
Agnosticismo
Agnosticismo. a. Epistemologia. Negação da possibilidade de conhecer fatos tais como eles realmente são ou mesmo se existem
fatos fora do conhecedor. Uma versão do ceticismo. Sexto Empírico, Francisco Sanchez, Hume, Kant, Mill e Spencer eram
epistemológicos agnósticos. b. Filosofia da religião – suspensão de toda crença religiosa. Um agnóstico é provavelmente um ateu
envergonhado com medo de estar enganado, de ser acusado de dogmático, ou discriminado. O agnosticismo é parte do ceticismo
radical (ou epistemológico). É, em geral, defendido com base em um ou em todos os pontos de vista seguintes: 1) qualquer coisa
é possível; 2) a hipótese da existência do sobrenatural não pode ser provada nem refutada por meios empíricos, precisamente
porque o sobrenatural é inacessível aos sentidos; 3) bons cientistas jamais devem fazer afirmações categóricas: o máximo que
podem afirmar de modo responsável é que a hipótese em questão é, ou extremamente plausível, ou não plausível; 4) o
agnosticismo não faz diferença para a pesquisa científica, ao passo que o ateísmo estreita seu alcance. (1)
(1) BUNGE, M. Dicionário de Filosofia. Tradução de Gita K. Guinsburg. São Paulo: Perspectivas, 2002. (Coleção Big Bang)
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agostiniano
1. relativo ou pertencente a santo Agostinho, à sua doutrina ou à ordem religiosa que traz o seu nome.
"mosteiro a."
2. 2.
substantivo masculino
RELIGIÃO
frade da Ordem de Santo Agostinho.
3. 3.
substantivo masculino
RELIGIÃO
nome dado aos jansenistas, por se considerarem discípulos desse santo e ensinarem a sua doutrina.
4. 4.
substantivo masculino
teólogo que segue o pensamento de santo Agostinho
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Alegoria
Alegoria. No seu primeiro significado específico, essa palavra indica um modo de interpretar as Sagradas Escrituras e de
descobrir, além das coisas, dos fatos e das pessoas de que elas tratam, verdades permanentes de natureza religiosa e moral. (1)
Alegoria. É a expressão de uma ideia por meio de uma imagem ou de um relato: o inverso da abstração, como que um
pensamento figurativo. A alegoria, de um ponto de vista filosófico, nunca prova nada. E é apenas em Platão que ela não é
simplesmente ridícula. (2)
(1) ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
(2) COMTE-SPONVILLE, André. Dicionário Filosófico. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Alienação
Do latim alienatio, onis. 1. Ato ou efeito de alienar(-se); alheamento. 2. Dir. Transferência a outrem de posse ou direito: alienação
de bens. 3. Estado causado por privação de qualquer direito. 4. P.ext. indiferença a problemas sociais, políticos etc. A
alienação exprime sobretudo a ideia de algo que está separado de outra coisa ou que é estranho a essa coisa: estou alienado de
mim na medida em que não posso compreender ou aceitar a mim mesmo; o pensamento está alienado da realidade, pois a reflete
de forma inadequada; estou alienado de meus desejos uma vez que eles não são autenticamente meus, sendo antes impostos a
mim do exterior; e posso estar alienado de minha sociedade pois em vez de fazer parte de uma unidade social que a constrói, me
sinto controlado por ela.
BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de Filosofia. Consultoria da edição brasileira, Danilo Marcondes. Tradução de Desidério
Murcho ... et al. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. Disponível
em: https://sites.google.com/view/sbgdicionariodefilosofia/aliena%C3%A7%C3%A3o . Acesso em: 28 abr 2020.
Ambiguidade
Ambiguidade. Do latim ambiguitas, duplo sentido. Duplo sentido de uma palavra ou de uma expressão. Não deixar claro o sentido
de uma palavra ou de uma frase que podem ser interpretadas pelo menos de duas maneiras diferentes.
Os seguintes exemplos ilustram diferentes tipos de ambiguidade respectivamente, ambiguidade lexical, estrutural e de âmbito. 1)
“O Pedro escolheu o canto”; 2) “O Pedro viu a Maria com os binóculos”; 3) “Todas as pessoas são amadas por alguém.
No exemplo 1 a ambiguidade resulta de a palavra “canto” poder ser interpretada como designadora ou de determinado lugar em
um espaço interior ou de certa atividade musical: a frase 1 pode ser usada, p.ex., para informar acerca do lugar que o Pedro
escolheu para se sentar, pode informar acerca da demonstração de perícia que o Pedro escolheu em um concurso televisivo.
Em 2 a ambiguidade resulta da posição relativa em que o sintagma “com binóculos” ocorre na frase. Essa frase pode ser
interpretada como se descrevesse a situação em que Pedro usou os binóculos para ver a Maria ou como descrevendo a situação
em que a Maria levava os binóculos quando o Pedro a viu. Repare-se que, colocando o referido sintagma em outra posição
relativa, no início da frase, p. ex., a frase resultante deixa de apresentar essa ambiguidade: “Com os binóculos, o Pedro viu a
Maria”, descreve apenas a primeira das duas situações referidas.
O exemplo 3 ilustra um caso de ambiguidade que resulta da co-ocorrência na mesma frase de mais de um determinante
quantificacional. A frase 3 pode ser interpretada como se descrevesse a situação em que cada pessoa é amada pelo seu amante,
ou como descrevendo a situação em que existe um amante universal que ama todas as pessoas. (1)
(1) BRANQUINHO, João; MURCHO, Desidério; GOMES, Nélson Gonçalves. Enciclopédia de Termos Lógico-filosóficos. São
Paulo: Martins Fontes, 2006.
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Analogia
Analogia. Do grego analogia, proporção matemática, correspondência. 1. Paralelo entre coisas diferentes levando-se em conta o
seu aspecto geral. (1)
Analogia. Similaridade em certo sentido. (2)
(1) JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 5.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
(2) BUNGE, M. Dicionário de Filosofia. Tradução de Gita K. Guinsburg. São Paulo: Perspectivas, 2002. (Coleção Big Bang)
Anapologia
Discurso através do qual se defende, explica ou elogia, uma ideologia uma doutrina, uma religião uma obra literária ou artística.
Referência: https://www.dicio.com.br/apologia/
Anarquismo
Anarquismo. Em epistemologia, a visão cética radical segundo a qual todas as hipóteses, teorias e disciplinas são equivalentes
no sentido de que nenhuma delas tem pretensões mais legítimas à verdade do que suas rivais. Assim, o criacionismo seria tão
legítimo quanto a biologia evolucionista, e a cura pela fé tanto quanto a medicina. A doutrina simula tolerância mas efetivamente
denigre a ciência e tolera a preguiça intelectual e a impostura. (1)
(1) BUNGE, M. Dicionário de Filosofia. Tradução de Gita K. Guinsburg. São Paulo: Perspectivas, 2002. (Coleção Big Bang)
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Angústia
Angústia.Do latim angustia 1. Estreiteza, espaço reduzido. 2. Carência, falta. 3. FILOS. Sentimento que paralisa a vida psíquica
racional e consciente, diferente do temor e do medo a algo real e concreto, procedente de uma sensação difusa de insegurança. 4.
PSICOL. Afeto desagradável de intensidade variável acompanhado de manifestações somáticas de índole diversificada. Produz-se
como reação a estímulos externos ou internos, perante os quais o sujeito se sente indefeso e sem recursos. 5. Estenose. 6.
Aflição, sofrimento. PSICOL. Distingue da ansiedade pela presença conspícua de sintomas somáticos. Estes implicam constrição
esofágica, taquicardia, tremores, pré-cordialgias, dispnéia ou hipersudoração, e podem levar até a sensação de destruição
iminente ou, nas crises agudas mais graves, a uma dissipação da consciência. A angústia encontra-se presente em inúmeros
quadros clínicos. Em psicanálise distinguem-se duas formas de angústia: a angústia face a um perigo real (angústia real) e a
angústia perante uma pulsão interna vivida como ameaçadora (angústia pulsional). (1)
É o medo sem objeto: sua fonte é imaginária, desconhecida, inconsciente, vem de dentro de nós. Do ponto de vista psíquico,
caracterizam a angústia a desagradável sensação de tensa expectativa e o estreitamento da consciência: a palavra latina angústia
significa estreiteza. Isso quer dizer: a consciência é absorvida pelos temas e fenômenos ansiosos, tornando-se cada vez menos
capaz de perceber, elaborar ou atuar fora do que não esteja direta e imediatamente relacionado com esses temas e fenômenos.
Nas reações mais violentas - o pânico -, a consciência turva-se e desintegra-se, as manifestações psicomotoras tornam-se
desordenadas ou automáticas (v. automatismo) (2)
Na filosofia existencialista, a palavra "angústia" tomou sentido de "inquietação metafísica" em meio aos tormentos pessoais do
homem. Seu uso parece ter surgido com Kierkegaard, que em 1844 escreveu um trabalho sobre a Ideia de Angústia. Pela
angústia o ser humano toma consciência, ao mesmo tempo, do nada de onde ele veio e do porvir no qual se engaja. A
ambiguidade fundamental da existência humana, entre o ser e o nada, apresenta-se então juntamente com a irracionalidade de
sua situação metafísica e o absurdo da vida. Para os existencialistas, a angústia não é lamentável nem condenável, porém
simbólica, bastando-se por vezes a si mesma, o que explica o aspecto pessimista de muitas dessas correntes filosóficas, bem
como a sua reputação de filosofias puramente negativas e niilistas. O sentimento original do homem, para as filosofias
existencialistas, é o de falta, em Kiekergaard; o de insegurança, em Heidegger; o do absurdo, em Camus; o da liberdade em
Sartre. (3)
Angústia ética. Um sentimento de desespero originado pela necessidade de tomar decisões éticas ou morais. A angústia ética é
um atributo necessário à formação do caráter moral na sociedade ética. Sören Kierkegaard afirmava que a angústia era uma das
marcas da verdadeira liberdade de escolha. (4)
Angústia existencial: "Temos de fazer escolha, mas não temos certeza de seus resultados. A única certeza é a vida de culpa e
de ansiedade". (Heidegger)
Do latim angor, passagem estreita e difícil e, por extensão: "situação crítica". Fenômeno afetivo constituído de uma viva
inquietação e de temor sem objeto determinado - ao contrário do medo, que se refere sempre a um objeto mais ou menos preciso
- e acompanhado de modificações neurovegetativas, como sensações de opressão ou sufocamento, transpiração, problemas
digestivos. Essas perturbações fisiológicas não existem, em compensação, na ansiedade - sentimento menos forte que a angústia
-, onde o pensamento intervém mais. A psicanálise observa na angústia uma ambivalência feita ao mesmo tempo de desejo e
temor. A filosofia existencial, desde Kierkegaard, nela vê um sentimento ontológico capaz de nos revelar não apenas nossa
liberdade, mas também a insegurança diante do nada e o caráter absurdo da vida. (5)
(1) Enciclopédia Barsa Universal.
(2) ÁVILA, F. B. de S.J. Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo. Rio de Janeiro: M.E.C., 1967.
(3) GRANDE ENCICLOPÉDIA DELTA LAROUSSE. Rio de Janeiro: Delta, 1979.
(4) GRENZ, Stanley J. e SMITH, Jay T. Dicionário de Ética: Mais de 300 Termos Definidos de Forma Clara e Concisa. Tradução de
Alípio Correia de Franca Neto. São Paulo: Vida, 2005.
(5) DUROZOI, G. e ROUSSEL, A. Dicionário de Filosofia. Tradução de Marina Appenzeller. Campinas, SP: Papirus, 1993.
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animosidade
substantivo feminino
1. disposição ou determinação diante de obstáculos, perigos; audácia, coragem, ousadia.
2. má vontade constante; aversão, rancor, ressentimento.
3. calor, ardor em meio a debate, polêmica, discussão ou contestação; excitação.
Origem
animosĭtas,ātis 'coragem, ardor, energia'
na biblia tambem aparece como (Antipatia; má vontade; rancor) (1TM 2:8-15 ).
Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem discussões.
Da mesma forma quero que as mulheres se vistam modestamente, com decência e discrição, não se adornando com tranças, nem
ouro, nem pérolas, nem roupas caras,
mas com boas obras, como convém a mulheres que professam adorar a Deus.
A mulher deve aprender em silêncio, com toda a sujeição.
Não permito que a mulher ensine, nem que tenha autoridade sobre o homem. Esteja, porém, em silêncio.
Porque primeiro foi formado Adão, e depois Eva.
E Adão não foi enganado, mas sim a mulher, que, tendo sido enganada, tornou-se transgressora.
Entretanto, a mulher será salva dando à luz filhos — se elas permanecerem na fé, no amor e na santidade, com bom senso.
1 Timóteo 2:8-15
https://www.iguga.org/bible/dictionary/324/dicionario-biblico/animosidade/#d73c01265b3c0dbe17af876707c48389
https://www.bibliaonline.com.br/nvi/1tm/2/8-15+
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ANTÍTESE E PUJANÇA
Universidade Estadual do Maranhão UEMANET
Centro de Estudo Superior de Caxias CESC
Departamento de Educação
Disciplina: História da Filosofia Medieval
Discente: Nayse Cristina dos Santos Silva
 
GLOSSÁRIO
ANTÍTESE
A palavra vem do grego e significa para oposto ‘’à criação do Ávti’’ contra + OEOIS ‘’posição’’ é uma figura de linguagem (figuras
de estilo) que consiste na exposição de ideias opostas. Ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de
sentidos opostos. Esse recurso foi especialmente utilizado pelos autores do período Barroco. O contraste que serve
essencialmente para dar uma ênfase aos conceitos envolvidos, que não se conseguiria com a exposição isolada dos mesmos.
Podemos também entender como ‘’Tese contrária’’.
Exemplos: nasce o sol, e não dura mais que m dia;
 Depois da luz se segue a noite escura; 
 em tristes sombras morre a formosura,
 em continuas tristezas e alegrias.
Sendo antítese as palavras ‘’luz e noite escura’’ e ‘’tristezas e alegrias’’
PUJANÇA
A palavra vem do espanhol, pujança/ pelo francês Puissance.
Significado feminino que significa ‘’particularidade’’ ou ‘’qualidade do que é pujante’’; excessivamente forte, vigor ou robustez;
poder exercido de modo a fazer com que alguém obedeça; poderio: a pujança dos ditadores. Excesso de propriedade materiais;
riqueza; significa algo forte ou vigoroso
Ex: A pujança dos atletas de rugby ou aa pujante atleta.
É um termo frequentemente utilizado para dar a ideia de algo exuberante e bem desenvolvido
antológico
adjetivo:
Que é digno de ser lembrado; memorável ou notável: acontecimento antológico; discurso antológico. Que está relacionado com a
coleção organizada de textos, compostos por um ou mais autores, definida por tema, época. Que merece estar presente numa
antologia ou a ela se refere. Etimologia (origem da palavra antológico).Antologia + ico.
Classe gramatical: adjetivo
Separação silábica: an-to-ló-gi-co
Plural: antológicos
Feminino: antológica
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https://www.dicio.com.br/antologicos/
https://www.dicio.com.br/antologica/
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Antropocentrismo
Uma forma de raciocínio comum a certos sistemas filosóficos e crenças que são acopladas ao ao ser humano como uma posição
de centralidade em relação a tudo que existe no universo, seja como centro ou eixo em torno do qual estão situadas
espacialmente todas as coisas (cosmologia aristotélica e cristã medieval).
Antropomorfismo
Indica-se com este nome a tendência a interpretar todo tipo ou espécie de realidade em termos de comportamento humano ou por
semelhança e analogia com esse comportamento. Uma crítica desse antropomorfismo já foi feita por Xenófanes de Colofonte: "Os
homens", disse ele, "creem que os deuses tiveram nascimento e que têm voz e corpo semelhantes aos deles". (1)
Antropomorfismo. Atribuição a Deus das características e formas humanas. A fraseologia bíblica é, às vezes, antropomórfica e
se refere, por exemplo, à mão, aos dedos de Deus etc. (2)
Antropomorfismo. Atribuição de características humanas a algo que não é humano - por exemplo, a Deus ou ao clima. (3)
(1) ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
(2) SCHLESINGER, Dr. Hugo e PORTO, Humberto (Pe). As Religiões Ontem e Hoje. São Paulo: Paulinas, 1982.
(3) VÁRIOS COLABORADORES. O Livro da Filosofia. Tradução de Rosemarie Ziegelmaier. São Paulo: Globo, 2011.
Apocatástase
Retorno de todos os seres a sua condição original de ausência de culpa, nas tradições Judaico-Cristãs, pela graça de redenção
divina.
Apócrifo
Falso, suspeito. Expressão usada quando um fato ou uma obra não tem sua autenticidade provada, ou seja, ela tem sua origem
suspeita ou duvidosa.
aporia
Aporia. É uma contradição insolúvel, ou uma dificuldade impossível, para o pensamento. Por exemplo, a questão da origem do
ser é uma aporia: porque toda origem supõe o ser, e portanto, não poderia ser explicada. A aporia é uma espécie de enigma, mas
considerado de um ponto de vista mais lógico do que mágico ou espiritual. É um problema que renunciamos a resolver, pelo
menos provisoriamente, ou um mistério que nos recusamos a adorar. (1)
(1) COMTE-SPONVILLE, André. Dicionário Filosófico. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Estude Online: Lista dos Cursos 24 Horas
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APOSTOLO
1. 1.
HISTÓRIA DA RELIGIÃO
cada um dos 12 discípulos de Jesus Cristo, encarregados de difundir a palavra de Deus.
2. 2.
POR EXTENSÃO•RELIGIÃO
membro da Igreja que primeiro pregou a fé cristã em determinado país ou região.
"Anchieta, o a. do Brasil"
3. 3.
POR EXTENSÃO•RELIGIÃO
missionário muito abnegado.
4. 4.
POR EXTENSÃO
aquele que se dedica à defesa e propagação de uma doutrina ou de um ideal.
"a. do socialismo, a. da liberdade"
Origem
⊙ ETIM lat.ecl. apostŏlus,i 'id.', do gr.ecl. apóstolos,ou 'id.'
Arbítrio
Arbítrio. Do latim arbitrium. O princípio da ação nos animais e no homem. Arbítrio é, por isso, termo mais geral do que vontade,
que só pode ser atribuída ao homem. (1)
(1) ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
Aretê
Aretê (gr., a perfeição ou excelência de uma coisa). Perfeição ou virtude de uma pessoa. No pensamento de Platão e Aristóteles,
a virtude está relacionada com a realização de uma função (ergon), exatamente da mesma maneira que um olho é perfeito se
realiza a função que lhe é própria, a visão. Este é seu telos ou finalidade. A aretê é então identificada com aquilo que permite uma
pessoa viver bem ou de modo bem-sucedido, embora seja controverso se a virtude é portanto apenas um meio para uma vida
bem-sucedida ou uma parte essencial da atividade de viver bem. De acordo com Aristóteles, as várias virtudes consistem em
saber como alcançar um meio-termo entre vícios opostos do excesso do defeito. O pensamento grego também abriu caminho para
o ideal cristão segundo o qual o desenvolvimento pleno do aretê nos seres humanos consiste numa vida autossuficiente feita de
contemplação e sabedoria. A palavra em sânscrito, kusala, é usada no budismo para representar a mesma associação entre a
perfeição e a arte de ser um bom ser humano. (1)
(1) BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de Filosofia. Consultoria da edição brasileira, Danilo Marcondes. Tradução de
Desidério Murcho ... et al. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.
Argumento
Argumento é qualquer razão, prova, demonstração, indício ou motivo capaz de conseguir a aprovação e de induzir, persuadir e
convencer. Gottlob Frege entende por Argumento o tema, o objeto, ou o assunto de um discurso qualquer, aquilo que o discurso
examina ou pode examinar. A esse significado do termo vincula-se o seu uso em lógica e matemática para indicar os valores das
variáveis independentes de uma função. Nesse sentido, Argumento é o que preenche o espaço vazio de uma função ou aquilo a
que uma função deve ser aplicada para que tenha determinado valor.
Como referenciar: "Dicionário - A" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020. Consultado em 27/04/2020 às
12:53. Disponível na Internet em http://www.filosofia.com.br/vi_dic.php?pg=13&palvr=A
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Argumento ontológico
Trata-se de urna prova a priori da existência de Deus, obtida a partir da própria ideia de Deus. Esta prova se baseia no
pressuposto de que a existência real 4 uma perfeição; se Deus e o Ser que por definição possui todas as perfeições, deve
necessariamente possuir também a existência. Em outras palavras: não se pode pensar Deus como não existente, porque de
outro modo não pensaríamos Deus, mas um Ser inferior.
Historia da filosofia: patrística e escolástica, v. 2 / Giovanni Reale. Dario Antiseri; [tradução Ivo Storniolo]. - São Paulo : Paulus,
2003.
Aristocracia
Do grego aristos (melhor) e kratos (poder), "governo dos melhores". A aristocracia — pelo menos em Platão — não implica a
princípio a ideia de transmissão hereditária de privilégios sociais que prevaleceu em seguida. Regime político no qual o poder é
exercido por uma minoria que se pretende a elite da sociedade, a aristocracia baseava-se numa classe ou casta sacerdotal (com
base na religião) ou militar (nascimento). Na nossa época, desapareceu como forma de governo; convém então falar de
oligarquias (pequeno número de pessoas) que detêm o poder em virtude do seu poder financeiro. (1)
(1) DUROZOI, G. e ROUSSEL, A. Dicionário de Filosofia. Tradução de Marina Appenzeller. Campinas, SP: Papirus, 1993.
Fonte: https://sites.google.com/view/sbgdicionariodefilosofia/aristocracia?authuser=0
aristotélica
adjetivo
1. [Filosofia] Relativo a Aristóteles ou à sua doutrina.
2. [Filosofia] Que ou quem é seguidor ou estudioso de Aristóteles ou do aristotelismo.
Aristotelismo
substantivo masculino
1. filosofia
doutrina de Aristóteles (384-322 a.C.), filósofo grego de origem macêdonica, caracterizada pela diversidade e complexidade
temática — sistematização e aperfeiçoamento de todos os saberes de seu tempo — com profunda influência sobre o
desenvolvimento posterior da cultura ocidental; peripatetismo, perípato.
Referencia: https://www.google.com/search?client=firefox-b-d&q=o+que+%C3%A9+aristotelismo
Ascetismo
Do grego, askesis, exercício. Originalmente é uma maneira de viver típica dos monges medievais, que preconizam a renúncia das
paixões e dos desejos do corpopara pautar-se no desenvolvimento espiritual. Nos dias de hoje, é utilizada para designar qualquer
vida de privações.
Referência: https://guiadoestudante.abril.com.br/especiais/glossario/
Ataraxia
Termo grego que designa um estado imperturbável, típico de um ser que obtém a paz de espírito.
Ateísmo
Ateísmo, num sentido amplo, é a ausência de crença na existência de divindades.[1] O ateísmo é oposto ao teísmo,[2][3] que em
sua forma mais geral é a crença de que existe ao menos uma divindade.
01/06/2020 Glossários
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Ato
Do latim actum, fato realizado. 1 . Todo exercício voluntário de poder material, ou espiritual, por parte do homem. Ex.: ato de
coragem, ato de violência etc.
2. Um ser em ato é um ser plenamente realizado, por oposição a um ser potência de devir ou em potencialidade ( Aristóteles).
Ex.: a planta é o ato da semente, que permanece em potência enquanto não for plantada. 
3. Na linguagem filosófica, ato se distingue da ação: ação designa um processo que pode comportar vários atos. "Passar ao ato" é
fazer algo preciso. "Passar à ação" é empreender algo mais amplo. Por sua vez, ato e ação se opõem a pensamento ou palavra:
pensar e falar não podem ter efeito sobre a matéria, ao passo que agir tem um efeito. Claro que nas relações entre os homens,
pensar e falar são modos de agir. Finalmente, ato se opõe a potência: ato designa aquilo que exite efetivamente; a potência
designa aquilo que pode ser ou que deve ser. ¹ 
¹ JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 5. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
 
Automatismo
Dá-se o nome de "automatismo" aos movimentos que ocorrem num objeto sem o impulso externo aparente e, por conseguinte,
aos movimentos que parecem ter origem no próprio interior do objeto considerado. Por extensão, qualificam-se de automáticos os
movimentos que se repetem em formas limitada e determinada mesmo quando há um ato de excitação ou impulsão externa.
Segundo Descartes, os animais são autômatos, reagem de forma mecânica às excitações externas, ao contrário do homem, que
possui alma e vontade (ver alma dos brutos). O automatismo dos atos psicológicos não é idêntico em todos os seus graus;
costuma abandonar seu caráter aparentemente mecânico à medida que vai penetrando na esfera da consciência. A intervenção
da vontade pode desviar o automatismo dos atos ou pode ser também uma das causas produtoras de um número determinado de
movimentos automáticos.
"Automático" e "automatismo". O automatismo é a característica das máquinas capazes de efetuar uma série de operações sem
outra intervenção humana senão as de construção da máquina e de pô-la em funcionamento. A automação ou automatização é a
característica das máquinas capazes de conduzir-se a si mesmas segundo certas normas dadas, mais variadas e flexíveis do que
as que correspondem ao mero automatismo. (1)
Alma dos brutos. O problema da natureza dos animais e da diferença (essencial ou de grau) entre o animal e o homem ocupou
com frequência os filósofos; referência a esse tema são encontrados em Alma, Antropologia e Homem. Aqui diz respeito às
discussões travadas sobre o assunto entre cartesianos e anticartesianos durante o século XVII e boa parte do século XVIII,
quando a questão pareceu afetar a totalidade da filosofia. Hoje, a determinação da diferença entre o homem e animal é — em
filosofia — um problema de antropologia filosófica, auxiliada não só pela biologia, pela psicologia e por todas as ciências do
homem, como também pelo que se denomina a teoria analítica da vida humana.
A concepção cartesiana e as discussões sobre ela. O filósofo francês indicou que crer que os brutos pensam é o maior dos
preconceitos que mantivemos da infância. A hipótese de Descartes: há duas realidades irredutíveis — o pensamento e a extensão
—, há dois princípios distintos de nossos movimentos: um, inteiramente mecânico e corpóreo, que depende só da força dos
espíritos animais.
Observou-se que a tese cartesiana pode ter dois motivos estreitamente aparentados: 1) o dualismo de pensamento e extensão e
2) o extremo mecanicismo com que é concebido tudo o que não é pensamento. A isso acrescentou-se um propósito: o de salvar a
tese da imortalidade da alma. Entretanto, aqui nos interessa apenas destacar que o sentido último da doutrina cartesiana dentro
de seu sistema era o apoio à metafísica dualista e, fora de seu sistema, o desejo de encontrar uma nova prova da natureza
irredutível e, portanto, imortal da alma humana. (1)
(1) MORA, J. Ferrater. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Loyola, 2004.
Axiologia
Disciplina que estuda os valores.
B
Banausia
Em grego significa arte mecânica ou trabalho manual em geral e a sua valorização como coisa grosseira e vulgar. Essa
noção de Banausia na sociedade antiga, permitia a divisão da própria sociedade em duas classes: os que extraíam os
meios de vida do trabalho manual e eram destinados a obedecer e os que se haviam libertado da escravidão do trabalho
manual e eram destinados a mandar. Com algumas exceções, essa concepção durou por toda a Idade Média e foi só com
o Renascimento que se começou a introduzir no mundo moderno o conceito de dignidade do trabalho manual.
 
Como referenciar: "Dicionário - B" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020. Consultado em 27/04/2020 às
12:59. Disponível na Internet em http://www.filosofia.com.br/vi_dic.php?palvr=B
01/06/2020 Glossários
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Barbaros
Que não tem leis nem civilização: povo bárbaro.Contrário às regras ou ao uso; incorreto: termo bárbaro.Que é rude, grosseiro;
cruel, feroz, selvagem: comportamento bárbaro.[Popular] Que é muito legal, interessante: filme bárbaro.[História] Que não
pertencia à civilização grega ou romana; cuja língua falada não era grega nem romana; estrangeiro.Próprio dos povos bárbaros
(não gregos nem romanos).
bel-prazer
Vontade ou prazer pessoal, escolha, capricho.
Bem Comum
Bem Comum. O bem comum busca a felicidade natural, sendo portanto, o valor político por excelência, sempre, porém,
subordinado à moral. O bem comum se distingue do bem individual e do bem público. Enquanto o bem público é um bem de todos
por estarem unidos, o bem comum é dos indivíduos por serem membros de um Estado; trata-se de um valor comum que os
indivíduos podem perseguir somente em conjunto, na concórdia. Além disso, com relação ao bem individual, o Bem Comum não é
um simples somatório destes bens; não é tampouco a negação deles; ele coloca-se unicamente como sua própria verdade ou
síntese harmoniosa, tendo como ponto de partida a distinção entre indivíduo, subordinado à comunidade, e a pessoa que
permanece o verdadeiro e último fim. (1)
(1) BOBBIO, N. et al. Dicionário de Política. 2. ed. Brasília: UNB, 1986.
BENÇÃO
1. 1.
ato ou efeito de benzer ou de abençoar.
"o rabino fez a b. do vinho"
CATOLICISMO
invocação (ger. com o sinal da cruz traçado no ar com os dedos) da graça de Deus para alguém ou algo.
2. 2.
voto de felicidade e proteção divina formulado em favor de alguém.
"a b. do pai ao filho que parte"
3. 3.
graça concedida por Deus.
4. 4.
POR EXTENSÃO
aquilo que vem a calhar, que é oportuno, benéfico, de grande ajuda; bem.
"a viagem foi uma b. para ele"
5. 5.
BRASILEIRISMO•BRASIL
golpe pelo qual o lutador, em posição ereta, atinge com a sola do pé o tronco do antagonista.
Origem
⊙ ETIM lat. benedīctio,ōnis 'louvor, bênção'
Bíblia
A Bíblia (do grego βιβλία, plural de βιβλίον, transl. bíblion, "rolo" ou "livro", diminutivo de "byblos", “papiro egípcio”, provavelmente
do nome da cidade de onde esse material era exportado para a Grécia, Biblos, atual Jabeil, no Líbano) é uma coleção de textos
religiosos de valor sagrado para o cristianismo, em que se narram interpretações religiosas do motivo da existência do homem na
Terra. É considerada peloscristãos como inspirada, tratando-se de importante documento doutrinário. Segundo a tradição aceita
pela maioria dos cristãos, a Bíblia foi escrita por 40 autores, entre 1 500 a.C. e 450 a.C. (livros do Antigo Testamento) e entre 45
d.C. e 90 d.C. (livros do Novo Testamento), totalizando um período de quase 1600 anos. A maioria dos historiadores considera que
a data dos primeiros escritos acreditados como sagrados é bem mais recente: por exemplo, enquanto a tradição cristã coloca
Moises como o autor dos primeiros cinco livros da Bíblia (Pentateuco), muitos estudiosos aceitam que foram compilados pela
primeira vez apenas após o exílio babilônico, a partir de outros textos datados entre o décimo e o quarto século antes de
Cristo.Muitos estudiosos também afirmam que ela foi escrita por dezenas de pessoas oriundas de diferentes regiões e nações
Wikipedia, disponível em. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia. Acessoem 25 de abril de 2020
https://ead.uemanet.uema.br/mod/folder/view.php?id=2619
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tradi%C3%A7%C3%A3o_crist%C3%A3
https://ead.uemanet.uema.br/mod/folder/view.php?id=2619
https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia
01/06/2020 Glossários
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bíblicas
adjetivo Relativo à Bíblia, à Sagrada Escritura, obra sagrada para os cristãos que contém o Antigo e o Novo Testamento:
preceitos bíblicos
BOÇAL
1. 1.
ANTIGO
referente a ou escravo negro recém-chegado da África, que ainda não falava o português.
2. 2.
POR EXTENSÃO
que ou aquele que é falto de cultura; ignorante, rude, tosco.
Budismo
Budismo. Doutrina religiosa e filosófica que se originou dos ensinamentos de Gautama Buda (563-480 a.C.) e que foi depois
desenvolvida em grande número de diferentes tendências na Índia, na China e no Japão.
O B. é o maior exemplo da religião perfeitamente ateia. Sua doutrina fundamental resume-se nas quatro verdades nobres: 1.ª a
vida é dor; 2.ª a causa da dor é o desejo; 3.ª obtém-se a cessação da dor com a cessação do desejo; 4.ª existe um caminho
óctuplo que conduz à cessação da dor. O caminho óctuplo consiste: 1.º na justa visão; 2.º na justa resolução; 3.º na justa
linguagem; 4.º na justa conduta; 5.º no justo viver; 6.º no justo esforço; 7.º na justa mentalidade; 8.º na justa concentração.
Segundo o B., o homem está sujeito à lei do incessante fluir da vida (dharma), que o leva de desejo em desejo, de dor em dor, de
encarnação em encarnação. Enquanto o homem não se libertar do desejo, estará submetido ao ciclo de renascimento (samsara).
A libertação do desejo, obtida por meio das regras morais acima e da disciplina ascética (que o B. compartilhava com o
bramanismo e com a prática ioga), obtém-se somente com a dissolução de ilusão produzida pelo desejo (e que é o karma), com a
eliminação do próprio desejo e a destruição do apego à vida, que é o nirvana. (1)
(1) ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
C
Cartesianismo
: Referente ao pensamento do filósofo René Descartes (1596-1650). Dependendo do contexto, o termo pode referir-se a várias
atitudes ou a métodos associados ao filósofo. Ele pode ser utilizado: a) Como sinônimo de uma atitude inatista, isto é, que
considera a existência de ideias anteriores à experiência; b) Para simbolizar a dúvida metódica, a qual para Descartes, era a
maneira de chegarmos à Verdade; c) Em referência ao racionalismo é à crença na existencia de um indivíduo pensante; d) Para
lembrar-se da noção de que o homem é uma maquina. 
Referência: https://guiadoestudante.abril.com.br/especiais/glossario/
Casuística
Casuística. Análise e classificação dos "casos de consciência", isto é, dos problemas que nascem da aplicação das normas
morais ou religiosas à vida humana. Na antiguidade, os cínicos (v. cínismo) e os estóicos (v. estoicismo) tiveram uma casuística.
Houve e há uma casuística cristã, que, a partir de Pascal, muitas vezes foi acusada de moralidade relaxada e comodista. (1)
(1) ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
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Ceticismo
Ceticismo. Do grego skeptikós, aquele que investiga. 1. As doutrinas dos antigos céticos gregos. 2. A doutrina filosófica em que a
verdade de todo o conhecimento deve ser sempre posta em questão e que a investigação deve ser um processo de duvidar. 3.
Atitude de dúvida ou cética ou estado de espírito. 4. Dúvida sobre as doutrinas religiosas fundamentais.
Concepção segundo a qual o conhecimento do real é impossível à razão humana. Portanto, o homem deve renunciar à certeza,
suspender seu juízo sobre as coisas e submeter toda afirmação a uma dúvida constante. Oposto a dogmatismo. Ver relativismo.
(1)
A família das doutrinas segundo as quais algum ou todo conhecimento é duvidoso ou mesmo falso. Há duas variedades:
sistemático e metódico. O ceticismo sistemático, total ou radical, é o duvidar de tudo. O ceticismo metódico ou moderado utiliza a
dúvida como um modo de aferir ou propor novas ideias. O ceticismo sistemático, tal como o de Sexto Empírico ou Francisco
Sánches, é impossível porque toda ideia é avaliada ou conferida contra outras ideias. O ceticismo metódico devia ser a norma em
todas as buscas racionais: a gente duvida somente quando há alguma razão para duvidar. (2) (Ver paradoxo do cético)
(1) JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 5.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
(2) BUNGE, M. Dicionário de Filosofia. Tradução de Gita K. Guinsburg. São Paulo: Perspectivas, 2002. (Coleção Big Bang)
Cinismo
Cinismo. Do latim cynicus, do grego kynikós, como um cão. 1. Escola filosófica de Antístenes (444-365 a.C.), discípulo de
Sócrates, assim chamada porque ele ensinava no Cynosarge (mausoléu do cão) e se considerava a si mesmo um cão. Sua
doutrina foi retomada por Diógenes, que também se considerava um cão, em função de seu estilo de vida: desprezava todas as
convenções sociais e as leis existentes, sua filosofia pregando um retorno à vida simples conforme à natureza.
2. Em seu sentido moral, o cinismo é uma atitude individual que consiste no desprezo, por palavras e atos, das convenções, das
conveniências, da opinião pública, da moral admitida, ironizando todos aqueles que a elas se submetem e adotando, em relação a
eles, um certo amoralismo mais ou menos agressivo, mais ou menos debochado. (1)
O termo passou à posteridade como adjetivação pejorativa de pessoas sem pudor, indiferentes ao sofrimento alheio.
Os cínicos afirmavam que o homem dispunha de tudo que necessitava para viver, independente dos bens materiais. A isto
chamavam de Autarcia (ou a variante, porém com outra acepção mais difundida, Autarquia) - condição de auto-suficiência do
sábio, a quem basta ser virtuoso para ser feliz. O termo grego original é autárkeia - significando auto-suficiência. Além dos cínicos,
foi uma proposição também defendida pelos estoicos.
Sua filosofia partia do princípio de que a felicidade não depende de nada externo à própria pessoa, ou seja, coisas materiais,
reconhecimento alheio e mesmo a preocupação com a saúde, o sofrimento e a morte, nada disso pode trazer a felicidade.
Segundo os Cínicos, é justamente a libertação de todas essas coisas que pode trazer a felicidade que, uma vez obtida, nunca
mais poderia ser perdida.
Os cínicos, assim como Sócrates, nada de escrito deixaram. O que se sabe sobre eles foi narrado por outros, em geral críticos de
suas idéias. (2)
Cinismo. Doutrina de uma das escolas socráticas, mais precisamente da que foi criada por Antístenes de Atenas (séc. IV a.C.) no
Ginásio Cinosargos. É provável que o nome da doutrina derive do nome do Ginásio, ou então, como dizem outros, do seu ideal de
vida nos moldes da simplicidade (e do descaramento) da vida canina. A tese fundamental do cinismo é que o único fim do homem
é a felicidade e a felicidade consistena virtude. Fora da virtude não existem bens, de modo que foi característica dos cínicos o
desprezo pela comodidade, pelas riquezas, pelos prazeres, bem como o mais radical desprezo pelas convenções humanas e, em
geral, por tudo o que afasta o homem da simplicidade natural de que os animais dão exemplo. A palavra "cinismo" permaneceu na
linguagem comum para designar um certo descaramento. (3)
(1) JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 5.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
(2) http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinismo
(3) ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FCinismo&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGuZjvgvlPhkKWFzSQae5WepCrVzA
01/06/2020 Glossários
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Coisa
Coisa. Tanto no discurso comum quanto no filosófico, esse termo tem dois significados fundamentais: 1.º genérico, designando
qualquer objeto ou termo, real ou irreal, mental ou físico etc., de que, de um modo qualquer, se possa tratar; 2.º específico,
denotando os objetos naturais enquanto tais.
1) No primeiro significado, a palavra é um dos termos mais frequentes da linguagem comum e também é amplamente empregada
pelos filósofos. Coisa pode ser o termo de um ato de pensamento ou de conhecimento, de imaginação ou de vontade, de
construção etc. Pode-se falar de uma coisa que existe na realidade como também de uma coisa que está na imaginação, no
coração, nos sentidos etc. Assim, pode-se dizer que, nesta acepção, coisa significa um termo qualquer de um ato humano
qualquer ou, mais exatamente, qualquer objeto com que, de qualquer modo, se deva tratar. É o significado contido na palavra
grega pragma.
2) No seu significado mais restrito, a coisa é o objeto natural também chamado de "corpo" ou "substância corpórea". O uso do
termo nesse segundo significado é até certo ponto recente. (1)
Coisa em Si Ding an Sich. Coisa que existe independentemente do cognoscente. Sin noumenon (2)
(1) ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
(2) BUNGE, M. Dicionário de Filosofia. Tradução de Gita K. Guinsburg. São Paulo: Perspectivas, 2002. (Coleção Big Bang)
Concílio
Um concílio é uma reunião de autoridades eclesiásticas com o objetivo de discutir e deliberar sobre questões pastorais,
de doutrina, fé e costumes (moral). Os concílios podem ser ecuménicos, plenários, nacionais, provinciais ou diocesanos,
consoante o âmbito que abarquem.https://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlio
Conhecimento
Como a própria origem da palavra indica, é o ato ou efeito de conhecer.
COPTA
• COPTA
língua camito-semítica, originada do egípcio antigo, escrita a partir do sIII com caracteres derivados do grego, e que, hoje, se
restringe ao uso litúrgico.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pastoral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrina
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Moral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlios_ecum%C3%A9nicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlio
01/06/2020 Glossários
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Cosmo
Cosmo (gr. kosmos) 1. Palavra grega que significa "ordem", "universo", "beleza" e "harmonia" e que designa, em sua origem. 
O céu estrelado enquanto podernos nele detectar certa ordem: as constelações astrais e a esfera das estrelas fixas. Por
extensão, designa, na lingua-gem filosófica, o mundo enquanto é ordenado e se opõe aos caos.
2. Na física aristotélica, domina o modelo de um cosmo finito, bem ordenado. Tanto a concepção aristotélica quanto a escolástica
do mundo valorizam o mundo "supralunar" cujos objetos incorruptíveis (planetas, Sol e estrelas fixas) são organizados numa
ordem eterna e per-feita, por oposição ao nosso mundo "sublunar" desordenado, submetido à corrupção e ao "fluxo do devir". Os
movimentos dos objetos do mundo supralunar são uniformes, circulares (o círculo é a figura perfeita) e eternos. Mas os objetos do
mundo sublunar traduzem uma "intenção de ordem", pois uma pedra lançada no ar, por um movimento "violento", busca seu lugar
"natural".
3. Com a revolução científica e mecanicista do séc.XVII, já anunciada por Copérnico, altera-se totalmente a imagem aristotélico-
ptolomaica de um mundo fechado, eterno e finito, que é substituída pela concepção de uma causalidade cega num espaço
geometrizado. Doravante, não é mais a Terra, mas o Sol, que se encontra no centro do mundo.
Hilton Japiassú
Danilo Marcondes
DICIONÁRIO BÁSICO DE FILOSOFIA
Terceira edição revista e ampliada. Jorge Zahar Editor
Rio de Janeiro 2001
cosmogonia
1. 1.
corpo de doutrinas, princípios (religiosos, míticos ou científicos) que se ocupa em explicar a origem, o princípio do universo;
cosmogênese.
2. 2.
conjunto de teorias que propõe uma explicação para o aparecimento e formação do sistema solar.
3. 3.
POR EXTENSÃO
qualquer fundamento teórico que busque explicar a formação das galáxias a partir de um princípio primordial.
Origem
⊙ ETIM gr. kosmogonía,as 'cosmogonia, criação do mundo'
Cosmologia
Ramo da astronomia que estuda a estrutura e a evolução do universo em seu todo, preocupando-se tanto com a origem quanto
com a evolução dele.
Origem
ETIM gr. Kosmología, do gr. Kósmos 'lei, ordem, mundo, universo' + rad. gr. -logía 'tratado, ciência, discurso'
Criacionismo.
A doutrina da criação do mundo a partir do nada é de origem bíblica. No âmbito do pensamento grego, em particular no que se
refere a Platão, pode-se falar de "semicriacionismo": segundo Platão, com efeito, o Demiurgo não cria do nada, mas plasma e
ordena urna matéria caótica e informe preexistente.
Historia da filosofia: patrística e escolástica, v. 2 / Giovanni Reale. Dario Antiseri; [tradução Ivo Storniolo]. - São Paulo : Paulus,
2003.
01/06/2020 Glossários
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CRISE
substantivo femininoMudança brusca produzida no estado de um doente, causada pela luta entre o agente agressor e o
mecanismos de defesa.Período de manifestação aguda de uma doença: crise de apendicite.Manifestação violenta, repentina e
breve de; acesso: crise epilética.Conjuntura socioeconômica problemática, desequilíbrio entre bens de produção e de consumo,
normalmente definida pelo aumento dos preços, pelo excesso de desemprego, de falências: crise econômica.[Figurado] Momento
perigoso ou difícil; período de desordem.[Figurado] Situação conflituosa; tensão: crise familiar.[Figurado] Expressão de ausência,
carência: crise de mão de obra.Em que há decadência; queda: crise de moralidade.Etimologia (origem da palavra crise). Do grego
krísis; pelo latim crisis.
CRISTÃO
Aquele que acredita no Senhor Jesus Cristo, o Salvador do mundo, o filho do Altíssimo. Que morreu por todos para remissão dos
pecados.
CRISTIANISMO
Religião que acredita e/ou prega o Cristo Ressuscitado, chamado Jesus o filho do Deus Vivo, que morreu por todas as pessoas
para remissão dos pecados, destas. E que, assim como ele ressuscitou, todos ressuscitarão, se assim crerdes e renunciarem o
pecado, no último dia, o dia do juízo final, dia este que simboliza o fim do mundo. 
Criticismo
Doutrina de Kant, nos pontos básicos pelos quais agiu na filosofia moderna e contemporânea, e que podem ser assim resumidos:
1 - Formulação crítica do problema filosófico e, portanto, condenação da metafísica como esfera de problemas que estão além das
possibilidades da razão humana. 2 - Determinação da tarefa da filosofia como reflexão sobre a ciência e, em geral, sobre as
atividades humanas, a fim de determinar as condições que garantem (e limitam) a validade da ciência e, em geral, das atividades
humanas. 3 - Distinção fundamental, no domínio do conhecimento, entre os problemas relativos à origem e ao desenvolvimento do
conhecimento no homem e o problema da validade do próprioconhecimento. 4 - Conceito de moralidade fundada no imperativo
categórico e conceito de imperativo categórico como forma da razão em seu uso prático.
Como referenciar: "Dicionário - C" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020. Consultado em 28/04/2020 às
13:35. Disponível na Internet em http://www.filosofia.com.br/vi_dic.php?pg=7&palvr=C
D
Daimon
Do latim dæmon ("espírito"), originalmente do grego antigo δαίμων (daimon), “‘um deus, deusa, poder divino, gênio, espírito-
guardião’”. Ser divino em geral, que não o supremo, ao qual é habitualmente reservada a função de mediação. Sócrates atribuía à
voz que o chamava para sua tarefa e para o que devia ou não fazer ''algo de divino" (Soa|i(í)viov Ti, Ap., 31 D), expressão que
significa simplesmente o caráter divino ou transcendente do chamamento. Depois, foram freqüentemente chamadas de D. as
divindades inferiores ou subordinadas, que muitas vezes os filósofos identificaram com as admitidas pela religião tradicional. Já
Platão admitira essas divindades como criadas pelo Demiurgo (Tim., 41 a). Os estóicos pensavam do mesmo modo (DiÓG. L, VII,
147). Plotino diz que um D. é uma "imagem de Deus" (Enn., VI, 7, 6) e que os D. estão na segunda ordem, logo depois dos
deuses, ao passo que depois deles vêm os homens e os animais (Ibid., III, 2,11). O neoplatonismo siríaco, como Plutarco,
multiplica os D., considerando-os todos emanações, mais ou menos remotas, da divindade suprema. O cristianismo adotou a seu
modo a doutrina dos D., chamando de anjos os bons D. e reservando o nome de D. aos anjos maus .
ABBAGNANO, Nicola. Diccionario de Filosofia. Actualizado y aumentado por Giovanni. Fornero. 4ª. ed. Mexico: FCE, 2004.
Demiurgo
Demiurgo. Nome que Platão e seus discípulos davam ao criador e ordenador do mundo, diferente de Deus, pura Inteligência. Fil.
Demiurgo é o termo pelo qual Platão, no Timeu, designou o deus fabricante do Universo. Já a mesma palavra fora tomada como
termo de comparação por Sócrates ao falar da fabricação dos seres mortais. Plotino emprega o vocábulo ao falar da Alma do
Mundo. Os gnósticos deram o nome de demiurgo ao criador do Mundo dos sentidos, concebendo-o de variadas maneiras, e
chegando alguns a considerar o seu ato como um erro. Em geral, foi por eles imaginado como o chefe dos espíritos inferiores.
Quando criou o homem, o Demiurgo só pode conceder-lhe o seu princípio mais fraco, quer dizer, a alma sensitiva, ou psique,
sendo o Deus Supremo quem lhe conferiu a alma racional, ou pneuma. Porém, o poder do mal no corpo material, e a influência
hostil do Demiurgo, meramente sensitivo, puseram obstáculo ao desenvolvimento desse fator mais elevado, não podendo o
Demiurgo levar as criaturas ao conhecimento da verdadeira divindade. (1)
(1) GRANDE ENCICLOPÉDIA PORTUGUESA E BRASILEIRA. Lisboa/Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia, [s.d. p.]. Disponível
em: https://sites.google.com/view/sbgdicionariodefilosofia/demiurgo?authuser=0. Acesso em: 23 mai. 2020.
https://pt.wiktionary.org/wiki/latim
https://pt.wiktionary.org/w/index.php?title=d%C3%A6mon&action=edit&redlink=1
https://pt.wiktionary.org/wiki/grego_antigo
https://pt.wiktionary.org/w/index.php?title=%CE%B4%CE%B1%CE%AF%CE%BC%CF%89%CE%BD&action=edit&redlink=1
01/06/2020 Glossários
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depositário
substantivo masculino
1. 1.
aquele que recebe e guarda um depósito.
2. 2.
aquele a quem foi confiado um segredo ou confidência.
Origem
⊙ ETIM lat. depositarĭus,ĭi 'o que recebe ou o que faz um depósito', der. de deposĭtum, supn. de deponĕre
Dialética
Do grego dialektike discussão. Em Plantão representa o diálogo, que é fundamental para alma se elevar do mundo sensível ao
mundo inteligível. Em Hegel movimento que supera uma contradição. Apesar de Hegel nunca utilizar essa termo, no ensino médio
se ensina a dialética hegeliana de maneira didática a partir dos termos “tese”, “antítese” e “síntese”: um momento opõe-se ao
anterior e o nega superando suas contradições. Em Marx e Engels, a realidade concreta é dialética: em vez de a realidade ser
estável, numa unidade indiferenciada, ela é um processo de transformação progressiva e constante tanto evolucionária como
revolucionária e, em suas transformações, da origem à novidade. Como diria Hegel: “A compreensão dos contrários em sua
unidade ou do positivo no negativo”.
 Referência: https://guiadoestudante.abril.com.br/especiais/glossario/
Dicionário Filosófico
 Dicionário de Filosofia . 
 Acadêmico: Pedro Moreira Carvalho Filho. 
 Curso: Filosofia. 
 Polo: Dom Pedro. 
 Disciplina: História da
Filosofia Medieval. 
 Glossário de Filosofia: 
Apologia: Discurso através do qual se defende, explica ou elogia, uma ideologia, uma doutrina, uma religião, uma obra literária ou
artística. Referência: https://www.dicio.com.br/apologia/ 
Basílides: Foi um oficial bizantino do século VI, ativo durante o reinado do imperador Justiniano ( r 527- 565). Ele foi um dos
membros do código de Justiniano). Referência: https://ptwikipedia.org/wiki/basílides-patrício. 
Criacionismo: E a forma com as religiões tradicionais explicam a origem do mundo e do homem, a questão sobre as origens
homem remete a um amplo debate, no qual filosofia, religião e ciência. Referência:
https://www.google.com/amps/s/m.brasilescola.uol.com.br/historiag/criacionismo .htm.
Dialética: Tem sua origem na Grécia antiga e significa o "caminho entre as ideias" consiste em um método de busca pelo
conhecimento baseado na arte do diálogo. Referencia: www.todamateria.com.br/dialetica/amps/ 
Escolástica: E uma das vertentes da Filosofia medieval, surgiu na Europa no século IX e permaneceu até o início do
renascimento no século XVI. Referência: https://www.google.com/amp/s/www.todamateria.com.br/filosofia-escolastica 
Fideismo: ( do latim fides, fé é um doutrina religiosa que prega as verdades metafisicas, morais religiosas com a existência de
Deus e da justiça divina após a morte e a imortalidade. Referencia:pt.m.wikipediaorg/wiki/fide%C3%ADsmo 
Gnosticismo: (Da palavra Grega gnose). Conhecimento pregava que o mundo havia sido criado por uma divindade imperfeita e
que, por isso a vida na terra era apenas uma forma maléfica usada pra aprisionar o espirito humano e que o bem só seria
alcançável em nível espiritual. Referência: https://www.infoescola.com/cristianismo/gnosticismo/
Herético: Substantivo masculino, herege individuo que opõe ais dogmas estabelecidos pela igreja. Referencia:
dicio.com.br/herético/ 
Ideológica: Ideológica é o feminino de ideológico, relacionado com a ideologia, com o conjunto de ideias que compõe algo;
Refere-se a reunião das convicções pessoais de alguém de um grupo ou instituição. Referência: dicio.com.br/ideológica/ 
Justiça: E a particularidade do que é justo e correto, como o respeito a igualdade de todos os cidadãos, por exemplo.
Etimologicamente, este é u termo que vem do latim justiça. Referência: https://www.significados.com.br/justica/
Kerigma: É uma palavra usada novo testamento com o significado de mensagem pregação, anúncio ou

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