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estudo de caso

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ESTUDO DE CADO (ANÁLISE DE CASO CLÍNICO)
PSICOPATOLOGIA I - SDE 4026
Profa. Maria das Graças Teles Martins
ATIVIDADE I – VALOR 50% DA PROVA
QUESTÕES ABERTAS
Discurssiva
CASO CLINICO 74
Esta ATIVIDADE I, em anexo,  tem um valor de 50% DA PROVA AV1. Deve ser entregue impreterivelmente, ate 06.05.2020. Não será permitido envio pós data, nem permitido reenvio ou seja mais de um envio por um mesmo acadêmico. Para facilitar também está sendo posta nesta área. As respostas discursivas referente sua análise devem ser consistentes baseadas nos seus estudos e materiais disponíveis.
No caso clinico aqui descrito foram utilizados os procedimentos éticos. Não consta o nome da paciente, resguardando sua identidade. Este caso serve exclusivamente para estudos acadêmicos em psicopatologia. 
DESCRIÇÃO:
Paciente, solteira, 30 anos de idade, sem filhos, morava sozinha havia 12 anos e residia longe da família de origem. Formara-se jornalista havia quatro anos, porém não exercia sua profissão. Cursava duas especializações em sua área, sendo muito estudiosa e dedicada. Procurou terapia queixando-se de sintomas de tristeza, desânimo, choro e falta de vontade para finalizar os cursos de pós-graduação. Os motivos principais de sua tristeza, segundo relato da paciente, relacionavam-se ao envolvimento em uma relação amorosa com um homem casado e às dificuldades em conseguir um trabalho no seu ramo de formação. A paciente não se submeteu a nenhum tratamento psiquiátrico e/ou psicológico anteriormente ao início das sessões de entrevista, avaliação e diagnóstico. Afirmava que não fazia uso de medicações. Em relação à área familiar, relatava boa relação com a família (pais, mãe, irmão e cunhada), apesar de residir em uma cidade diferente da dos pais. Suas atividades de lazer e sociais ficavam restritas quando se sentia deprimida, além de não praticar atividade física nesses períodos. Quando se sentia melhor, frequentava a academia. Tinha poucos amigos na cidade, contribuindo para que desenvolvesse suas atividades de lazer e sociais, quando aconteciam, sozinha. Na esfera profissional, apresentava bom rendimento acadêmico, porém procrastinava frente a elaboração da monografia de conclusão de curso, tendo abandonado, temporariamente, os estudos para concurso público. Além disso, não trabalhava devido à dificuldade em encontrar um emprego de que gostasse. Apresentava boa saúde física e mental, fazia exames regulares, não tinha doenças crônicas importantes ou histórico de uso ou abuso de substâncias (SIC). Na área afetiva, relatou ter sido abandonada por seus parceiros nas relações amorosas desde a adolescência, não tendo a oportunidade de assumir um relacionamento. Seus relacionamentos anteriores não foram duradouros. Tanto nessa área como na social, relatava não saber fazer ou negar pedidos, além apresentar grande dificuldade em fazer cobranças, pois, em alguns momentos, era passiva e, em outros, agressiva com as pessoas. O envolvimento em uma relação amorosa extraconjugal e a apresentação de sintomas de muito choro, tristeza profunda, desejo de ficar isolada, pouca alimentação, relatava humor triste e ansioso ou um “vazio” existencial persistente. Sentimentos de desesperança, luto, pessimismo; irritabilidade, sentimento de culpa, inutilidade ou desamparo foram relatados pela paciente. Referia perda de interesse ou prazer pela vida, hobbies e atividades, diminuição da energia ou fadiga e percebia dificuldade de se mover e falava mais devagar do que o habitual. Estas foram as principais queixas que levaram a paciente a buscar terapia. Uma situação problemática típica envolvia a temática do relacionamento amoroso, quando apresentava os seguintes relatos: “ele nunca foi sincero comigo”; “fui usada”; “fui enganada, boba e ingênua”; “não conseguirei me desapegar e encontrar outra pessoa como parceiro”. Tais pensamentos geravam angústia, tristeza e raiva, levando-a a apresentar uma série de comportamentos como ficar dependente da relação e ser passiva ou agressiva com o parceiro quando em acessos de fúria. Nas situações envolvendo a finalização do trabalho de conclusão de curso da pós-graduação, refere que pensava muito em “não vou dar conta”, “não vai dar tempo”, o que a deixava triste ou ansiosa e gerava o consequente comportamento de procrastinação, adiando o término do trabalho. Quando em situações com familiares e amigos, frequentemente pensava que era abandonada por eles, o que a deixava triste. Nessas situações, seus comportamentos eram de romper as relações, evitar contato com as pessoas, se isolar e ser passiva ou agressiva com todos. O abandono por parte dos parceiros desde a adolescência, a dificuldade em estabelecer um relacionamento afetivo duradouro, viver longe dos pais e da família, ter poucos amigos e nunca ter trabalhado em sua área de formação contribuíram leva-la ao estado atual (SIC). Referia sentimentos de desvalor, desamor e desamparo. As dificuldades nos estudos, brigas com os familiares e amigos, passar por dificuldades financeiras, ter notícias de parceiro por meio das redes sociais, encontrar o parceiro em bares, restaurantes ou no shopping a incomodavam bastante (SIC). Refere que duas situações modificaram o curso de seu estado, agravando-o mais ainda (descoberta da esposa do parceiro com quem mantinha o caso extraconjugal e relacionamento amoroso), essa situação “acabou comigo” (SIC) mas, e melhorou com o término do relacionamento eu acho (rs).
QUESTÕES
A) Levando em conta os estudos em psicopatologia I, entrevista, avaliação, diagnóstico e intervenção (próprio da entrevista e exame mental) com base nos materiais disponíveis no SAVA-livro didático; livro de Paulo Dalgalloondo; Compendio de Psiquiatria; DSM5 e CID 10), analise o caso clinico a seguir e responda às questões solicitadas.
1) Quais os passos poderão ser aplicados, a partir dos dados apresentados no caso clinico acima, para a (1) entrevista, (2) avaliação e (3)diagnóstico e intervenção, da paciente em questão? Cite os passos em cada seguimento.
2) Quais áreas importantes que são relatas para levantamento do histórico de vida da paciente? Cite e descreva exemplificando pelo menos 4 ou mais.
3) Quais os sintomas físicos e psicológicos (afetivo, emocional, cognitivo e comportamental) são relatados no caso em questão? Cite os sintomas registrados no caso.
4) Qual a hipótese diagnostica pode ser descrita para o caso levando em conta sinais e sintomas descrito pela paciente e que são compatíveis com o DSM-V ou CID 10? Faça uma descrição e coloque o código referencial.
5) E quais recomendações/encaminhamentos o psicólogo poderia dar à paciente? Que outros comentários relevantes você pode acrescentar ao caso em análise?

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