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Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação ENGENHARIA ELÉTRICA DISPOSITIVOS E CIRCUITOS ELETRÔNICOS ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA Amanda Silva de Oliveira - RA: 8903775 Henrique Matheus Alves Pereira - RA: 8486961 Natã Rodrigo dos Santos Pereira - RA: 1784190 Yasmin de Cássia Thums - RA: 8041925 Turma 127206A16 Sexto Semestre Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação - EAETI FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas | Laureate International Universities® http://www.fmu.br | São Paulo | SP | Brasil | 2020 Prof. Cezar Amaral da SIlva Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação Sumário INTRODUÇÃO 4 CIRCUITO MULTIVIBRADOR 5 TIPOS DE MULTIVIBRADORES 5 EXPLICAÇÃO DO PROJETO E COMO OCORRE A OSCILAÇÃO 6 DIODO 1N4728A 8 DIODO 1N4001 8 REGULADOR DE TENSÃO AJUSTÁVEL – LM117 / LM317-N 9 AMPLIFICADOR OPERACIONAL – C.I. LM741 MODO CASCATA 11 PROJETANDO O CIRCUITO COM AMPLIFICADOR 11 UTILIZAÇÃO DO C.I. LM741 12 DIVISOR DE TENSÃO COM AMPLIFICADOR - C.I. LM 741 12 CIRCUITO SEGUIDOR DE TENSÃO 13 RESUMO DO ARTIGO DO PROF. CÉZAR 16 BIBLIOGRAFIA 17 Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação - EAETI FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas | Laureate International Universities® http://www.fmu.br | São Paulo | SP | Brasil | 2020 Prof. Cezar Amaral da SIlva Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação Lista de Figuras [2] - Figura 1 (esquerda) - Circuito na forma de bloco funcional, mostrando disparo por um pulso positivo. 5 [1] - Figura 2 (direita) - Exemplo de circuito de Multivibrador monoestável. 5 [3] - Figura 3 (esquerda) - Dependendo do terminal como entrada, configura-se como inversora ou não inversora. 5 [1] - Figura 4 (direita) - Exemplo de circuito de Multivibrador biestável. 5 [2] - Figura 5 - Multivibrador astável na forma de bloco funcional. 5 [2] - Figura 6 - Circuito multivibrador astável mostrando o funcionamento de um pisca pisca. 6 [5] - Gráfico 1 - Dissipação de energia admissível x temperatura ambiente. 8 [6] - Figura 7 - Foto e simbologia do diodo 1N4001. 9 [7] - Figura 8 - Aplicação típica do LM317-N recomendada pelo fabricante. 9 [7] - Figura 9 - Diagrama de blocos funcionais do circuito interno do C.I. do LM117/ LM317-N. 10 [7] - Figura 10 - Outra configuração, com mais proteções para o C.I. do LM117/ LM317-N. 10 [8] - Figura 11 - C.I. LM741 amplificador no modo cascata, simulado no Proteus. 11 [12] - Figura 12 - Circuito não ideal - divisor de tensão 12 [ ] - Figura 13 - Circuito não ideal - cálculos 12 [12] - Figura 14 - Circuito Seguidor de Tensão 13 [ ] - Figura 15 - Circuito Seguidor de Tensão - Cálculo 13 [ ] - Figura 16 - Circuito Seguidor de Tensão- Cálculos 14 [ ] - Figura 17 - Circuito Seguidor de Tensão - Percentual de aumento de corrente 14 [13] - Printscreen 1 - Simulação do Circuito de Seguidor de Tensão no MultiSim 15 [13] - Printscreen 2 - Simulação de Circuito de Seguidor de Tensão no MultiSim - Medições 15 Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação - EAETI FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas | Laureate International Universities® http://www.fmu.br | São Paulo | SP | Brasil | 2020 Prof. Cezar Amaral da SIlva Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação INTRODUÇÃO Com base em cinco aplicações práticas dos dispositivos e circuitos estudados na disciplina, apresentaremos análises do comportamento de tensões e correntes, além da pesquisa em datasheets dos componentes principais, tais como: diodo zener, regulador de tensão, transistor de unijunção, e etc. Cada aluno contribuiu de forma a abordar alguns dos conhecimentos da disciplina de forma sucinta e resumida. Também foram utilizados muitas formas de ilustrar os circuitos apresentados. Enunciado da atividade, conforme está no portal: “Com base em 5 aplicações práticas dos diversos circuitos estudados na disciplina, pesquisar os dispositivos estudados e apontar suas principais características relacionando ao avanço tecnológico dos dispositivos semicondutores. Apresentar um texto com suas conclusões sobre a importância do artigo analisado do ponto de vista econômico e tecnológico.” Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação - EAETI FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas | Laureate International Universities® http://www.fmu.br | São Paulo | SP | Brasil | 2020 Prof. Cezar Amaral da SIlva Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação CIRCUITO MULTIVIBRADOR TIPOS DE MULTIVIBRADORES Um multivibrador é um circuito que tem dois estados na saída, alto ou “1” e baixo ou “0”. Os circuitos multivibradores podem ser de três tipos: 1. Monoestável: tem um estado estável, no qual permanece indefinidamente. Ele possui outro estado quase-instável para o qual pode ser disparado. Pode permanecer no estado quase-instável por um tempo pré-determinado T, após o qual ele volta ao estável automaticamente. [1] [2] - Figura 1 (esquerda) - Circuito na forma de bloco funcional, mostrando disparo por um pulso positivo. [1] - Figura 2 (direita) - Exemplo de circuito de Multivibrador monoestável. 2. Biestável: Neste multivibrador biestável, um transistor fica em corte e outro saturado ou vice-versa. Quando a entrada SET vai para em nível baixo, T1 fica em corte e o LED D1 acende pois a tensão está em nível alto no coletor de T1. Enquanto T2 conduz e o LED D2 fica apagado. Se RESET ficar no estado baixo, T2 entra em corte, D2 acende e o T1 satura. [1] [3] - Figura 3 (esquerda) - Dependendo do terminal como entrada, configura-se como inversora ou não inversora. [1] - Figura 4 (direita) - Exemplo de circuito de Multivibrador biestável. 3. Astável: não tem estado estável. Ao contrário, tem dois estados quase-instáveis e permanece em cada um por intervalo de tempos, T1 e T2, predeterminados. Portanto, após T1 segundos em um dos estados instáveis, o astável comuta para o outro estado e nele permanece por T2 segundos, após volta ao estado anterior e assim por diante. [1] [2] - Figura 5 - Multivibrador astável na forma de bloco funcional. Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação - EAETI FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas | Laureate International Universities® http://www.fmu.br | São Paulo | SP | Brasil | 2020 Prof. Cezar Amaral da SIlva Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação EXPLICAÇÃO DO PROJETO E COMO OCORRE A OSCILAÇÃO [2] - Figura 6 - Circuito multivibrador astável mostrando o funcionamento de um pisca pisca. • Instante 1 – Descarga do capacitor 2 Considere o capacitor 1 (C1) inicialmente descarregado e o capacitor 2 (C2) carregado. O transistor (Q1) começa a saturar (praticamente instantaneamente) devido à corrente que passa por R2. Enquanto isto, o capacitor 2 descarrega as suas placas de duas formas diferentes: A sua placa esquerda (positiva) é descarregada por meio do coletor do transistor Q1. Repare que, quando o transistor 1 satura, a tensão Vce = Vcesat = 0V. Portanto, a placa esquerda do capacitador 2 (C2) tem um caminho livre (idealmente sem resistência) para descarregar. Por ser sem resistência, a descarga é imediata. A sua placa direita (negativa) começa a descarregar por meio de R3. Como o potencial na placa direita é negativo, o transistor 2 fica impedido de conduzir. Sendo assim, o único caminho possível para a placa direita descarregar é em R3. Com o transistor 2 fica impedido de saturar até que a tensão em sua base fique positiva para que circule uma corrente ali suficiente para conduzir o transistor. o tempo de descarga é limitado apenas pelo valor do capacitor e do resistor de base. • Instante 1 – Carga do capacitor 1 Ao mesmo tempo que o capacitor C2 descarrega, o capacitor C1 é carregado por meio da base do transistor Q1 e resistor R4. Como Q1 está saturado, a tensão em sua base é VBE ~= 0,7V. E a tensãoem VO2 é próxima de VCC. Sendo assim, capacitor (C1) irá carregar com uma tensão próxima de VCC. Normalmente, o valor de RB é muito maior que o valor de RC (podendo ser mais que 300 vezes maior). Por conta disto, o tempo de carregamento de capacitor 1 é consideravelmente menor que o tempo de descarga da placa direita de capacitor 2. • Instante 1 – Saída Vo1 e Vo2 Sabemos que, neste primeiro instante, o transistor Q1 satura e o transistor Q2 fica impedido de saturar devido à tensão negativa gerada por capacitor (C2). Levando isto em conta, a tensão VO1 será próxima de 0, pois, conforme disse, Vo1 = Vce ~= 0V. Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação - EAETI FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas | Laureate International Universities® http://www.fmu.br | São Paulo | SP | Brasil | 2020 Prof. Cezar Amaral da SIlva Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação E a tensão VO2 será próxima de VCC, pois o transistor Q2 está cortado. Aqui é importante observar um detalhe muito importante: VO2 está ligado à placa direita do capacitor C1. Sendo assim, a tensão Vo2 não será imediatamente Vcc, a tensão será uma curva logarítmica crescente, pois acompanhará o carregamento de C1. • Instante 2 – Inversão dos estados Quando o instante 1 terminar, teremos os seguintes estados: • Q1 saturado; • Q2 em corte; • C1 carregado; • C2 descarregado. O instante 1 termina quando C2 descarrega a tal ponto que a tensão na base de Q2 é suficiente para polarizar Q2. Neste momento, Q2 começa a saturar. Com a saturação de Q2, o capacitor C1 começa a descarregar assim como C2 no instante 1: A placa direita (positiva) de C1 descarrega por meio do coletor de Q2 e a placa esquerda (negativa) começa a descarregar por meio de R2 (RB). Com isto, a tensão na base de Q1 fica negativa e Q1, que antes estava saturado, começa a ficar cortado. A partir do que foi descrito acima, é perceptível que o comportamento do circuito está se repetindo, porém de forma invertida. E de fato está mesmo: O capacitor C2 irá carregar por meio de R1 (RC). E este carregamento será mais rápido do que o descarregamento de C1, pois RC é consideravelmente menor que R2 (RB). • Instante 2 – Saída Vo1 e Vo2 Como Q1 passou a ficar cortado e Q2 saturou, as saídas VO1 e VO2 foram invertidas. Isto é, VO1 agora é próximo de VCC e VO2 é próximo de 0 (VCEsat.). Com isto, é possível perceber como este circuito é capaz de gerar o sinal de onda quadrada. Já que, a cada instante, um dos transistores está conduzindo enquanto o outro está cortado. [4] Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação - EAETI FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas | Laureate International Universities® http://www.fmu.br | São Paulo | SP | Brasil | 2020 Prof. Cezar Amaral da SIlva Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação DIODO 1N4728A O diodo 1N4728A é um diodo Zener feito de silício. Suas principais aplicações são em circuitos reguladores e circuitos. [5] [5] - Gráfico 1 - Dissipação de energia admissível x temperatura ambiente. Suas principais características foram retiradas e seu datasheet, considerando a temperatura ambiente (25°C): • Tensão Vz = 3.3 V; • Peso = 310 mg; • Corrente de fuga reversa máxima = 100 µA; • Resistência dinâmica típica (f = 1 kHz) = 10 Ω; • Resistência dinâmica máxima = 400 Ω; • Corrente máxima de Zener (Iz máx.) = 276 mA. DIODO 1N4001 O diodo 1N4001 é um diodo do tipo retificador.[6] Características: • Alta capacidade de corrente e baixa queda de tensão direta; • Baixa corrente de fuga reversa; • Encapsulamento = DO-41; • Peso = 0,3 g; • Corrente máxima = 1 A; • Máxima tensão reversa = 50 V. Este diodo não é recomendado para novos projetos, pois se tornou obsoleto. A recomendação do fabricante é que se use as séries “S1A-S1M”. Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação - EAETI FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas | Laureate International Universities® http://www.fmu.br | São Paulo | SP | Brasil | 2020 Prof. Cezar Amaral da SIlva Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação [6] - Figura 7 - Foto e simbologia do diodo 1N4001. REGULADOR DE TENSÃO AJUSTÁVEL – LM117 / LM317-N O LM117/ LM317-N é um regulador de tensão de três pinos. O primeiro pino, denominado “Vin”, é o pino de entrada da tensão a ser regulada; o pino “Vout”, é o de tensão de saída já regulada; e o pino “ADJ” é o pino de ajuste da tensão. A tensão é definida por um divisor de tensão entre R1 e R2. Este C.I. possui proteção contra curto circuito e temperatura crítica. [7] Características: • Corrente de saída máxima = 1.5 A; • Proteção contra curto circuito = na saída; • Faixa de temperatura de operação permitida = −55°C a 150°C. Suas principais aplicações são em LEDs automotivos, carregadores de bateria, reguladores de corrente constante, fontes para microprocessadores entre outros. [7] - Figura 8 - Aplicação típica do LM317-N recomendada pelo fabricante. A fórmula matemática que define “Vout” é: IADJ = 50 µA. Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação - EAETI FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas | Laureate International Universities® http://www.fmu.br | São Paulo | SP | Brasil | 2020 Prof. Cezar Amaral da SIlva Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação Características de corrente do LM117: • Corrente máxima em encapsulamento TO – 3 = 3.4 A. [(VIN − VOUT ) ≤ 15 V] • Corrente máxima em encapsulamento TO – 39 = 1.8 A. [(VIN − VOUT ) ≤ 15 V] Características de corrente do LM317-N: • Corrente máxima em encapsulamento TO-3, TO-263 = 3.4 A. [(VIN − VOUT ) ≤ 15 V] • Corrente máxima em encapsulamento SOT-223, TO-220 = 1.8 A. [(VIN − VOUT ) ≤ 15 V] [7] - Figura 9 - Diagrama de blocos funcionais do circuito interno do C.I. do LM117/ LM317-N. O fabricante também apresenta a seguinte recomendação para que o C.I. fique mais bem protegido. [7] - Figura 10 - Outra configuração, com mais proteções para o C.I. do LM117/ LM317-N. • D1 é utilizado para evitar que alguma corrente retorne de VOUT para VIN e contra a descarga de C1; • D2 é utilizado para proteger o regulador contra a descarga de C2; • C2 é utilizado para filtrar transientes; • C1 também é utilizado como um filtro. Muitas outras aplicações estão disponíveis no datasheet, mas não serão analisadas neste trabalho. Para mais informações, consulte o datasheet. [7] Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação - EAETI FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas | Laureate International Universities® http://www.fmu.br | São Paulo | SP | Brasil | 2020 Prof. Cezar Amaral da SIlva Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação AMPLIFICADOR OPERACIONAL – C.I. LM741 MODO CASCATA [8] - Figura 11 - C.I. LM741 amplificador no modo cascata, simulado no Proteus. O circuito acima usamos como exemplo o C.I. LM741 amplificador no modo cascata. [8] Quando se utiliza, o ganho de cada amplificador é de até -20dB ou 20dB, já que o mesmo pode ser um inversor. Acima desse valor acrescentamos outro amplificador ao circuito. No circuito, a principal ligação para acertos no aumento da tensão entre os amplificadores deve ser feita com que a saída do amplificador seja ligada a entrada do segundo amplificador, e a saída do segundo amplificador na entrada do terceiro, e assim por diante, sendo sempre a forma padrão de ligação para cada amplificador que deseja acrescentar. [9] PROJETANDO O CIRCUITO COM AMPLIFICADOR Vamos pré-determinar os valores: • Ra = 470Ω; • Rb = 1kΩ; • Vi = 0,5V; • Vs = ? O amplificador em cascata está configurado como inversora. Então a tensão de saída é: V1= Vi*(1+ (Rb/Ra)) V1= 0,5*(-1000/470) = 1,56V V2= V1*(-Rb/Ra) V2= 1,56*(-1000/470) = -3,31V Vo= V2*(-Rb/Ra) Vo= 3,36V*(-1000/470)= 7,14V O ganho de tensão deste circuito ficaria: G= 20log*(Vo/Vi) G= 20log*(7,14/0,5) G= 23 dB Os resistoresneste circuito ajudam a ter o ganho necessário para o projeto. E caso necessário, podemos colocar um capacitor para cada estágio, após a saída de cada amplificador. O capacitor é o componente que filtra os ruídos, uma frequência indesejada e mantêm a tensão que está polarizada sem alterações, neste caso são os filtros ativos de um circuito.[10] Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação - EAETI FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas | Laureate International Universities® http://www.fmu.br | São Paulo | SP | Brasil | 2020 Prof. Cezar Amaral da SIlva Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação UTILIZAÇÃO DO C.I. LM741 Este C.I. pode ser usado em qualquer circuito que necessita de alguma amplificação de sinal, tensão ou corrente, como um inversor de sinal, não inversor, comparador, comutador, controlando e identificado a saturação do circuito. [11] DIVISOR DE TENSÃO COM AMPLIFICADOR - C.I. LM 741 Deseja-se dimensionar um circuito de divisor de tensão com dois resistores, com tensão de entrada igual a 10 Volts, para alimentar uma carga de 100 Ohms com 5 Volts. A princípio, sabemos que circuitos com resistores em série caracterizam-se por limitar a corrente do circuito de acordo com a resistência total (ou equivalente). E em cada resistor haverá uma queda de tensão, da qual é inversamente proporcional a resistência de cada resistor e a corrente do circuito que o atravessa. No entanto, conectar a carga em paralelo a um resistor que possui uma queda de tensão igual a 5 Volts não é a solução ideal, visto que o arranjo de resistências passará a se comportar como se a carga fosse um equipamento interno e não como um dispositivo externo. Por essa razão, a seguinte imagem exemplifica essa situação não ideal. [12] - Figura 12 - Circuito não ideal - divisor de tensão Mesmo assim, fizemos a comprovação matemática de que essa configuração não funcionaria, conforme mostram os cálculos abaixo. Note que o valor de tensão na saída é igual a 9,80 miliVolts. [ ] - Figura 13 - Circuito não ideal - cálculos Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação - EAETI FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas | Laureate International Universities® http://www.fmu.br | São Paulo | SP | Brasil | 2020 Prof. Cezar Amaral da SIlva Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação CIRCUITO SEGUIDOR DE TENSÃO Com esse modelo de circuito será possível alimentar a carga com a tensão necessária de 5 volts, e ainda teremos uma corrente na carga considerável (que neste caso, especificamente, corresponde ao mesmo valor da corrente do circuito interno, ou melhor, que atravessa os resistores). Veja a imagem abaixo. [12] - Figura 14 - Circuito Seguidor de Tensão Diz-se “Seguidor de Tensão” porque a mesma queda de tensão no resistor R2 será igual a tensão fornecida ao amplificador operacional LM 741. Note que não existe nenhum resistor ligado diretamente a entrada de tensão do amplificador, ou na realimentação. Essa configuração consiste em ganho unitário, já que não existe essa relação de resistências entre as entradas. Assim, a corrente de saída do amplificador será identificada pela relação de tensão fornecida dividida pela resistência da carga, conforme a Lei de Ohm. No entanto, sabemos que a entrada do amplificador por si só, já possui alta impedância, e a saída possui uma baixa impedância. Isso faz com que a corrente utilizada do circuito, da qual provém do resistor R1, seja extremamente pequena. Ou seja, em R2 a corrente será quase igual a corrente de R1, para manter a queda de tensão desejada. Assim, consideraremos que a impedância do amplificador seja igual a 10 MegaOhm, embora sabemos que ela tende ao infinito. [ ] - Figura 15 - Circuito Seguidor de Tensão - Cálculo Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação - EAETI FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas | Laureate International Universities® http://www.fmu.br | São Paulo | SP | Brasil | 2020 Prof. Cezar Amaral da SIlva Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação A imagem a seguir mostra os cálculos que consideramos para provar que a corrente de entrada do amplificador é muito pequena. No entanto, na vida real, ela será ainda menor, por causa da impedância de entrada do amplificador que tende ao infinito. [ ] - Figura 16 - Circuito Seguidor de Tensão- Cálculos Como não podemos determinar o valor do ganho de corrente para este caso, podemos ter uma noção, pelo menos, da ampliação de corrente de saída em relação a de entrada, em percentual. Veja os cálculos abaixo. [ ] - Figura 17 - Circuito Seguidor de Tensão - Percentual de aumento de corrente A página a seguir contém printscreens mostrando a simulação, realizada no MultiSim, desse circuito, para comprovação dos cálculos e dimensionamento. Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação - EAETI FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas | Laureate International Universities® http://www.fmu.br | São Paulo | SP | Brasil | 2020 Prof. Cezar Amaral da SIlva Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação Observe que, conforme argumentamos sobre a corrente de entrada no amplificador ser , na vida real, muito menor que o valor calculado, o simulador indica corresponder a 7,75 picoAmpére. Comprovando assim o comportamento dos dispositivos descritos neste trabalho. [13] - Printscreen 1 - Simulação do Circuito de Seguidor de Tensão no MultiSim Abaixo estão os valores das medições das pontas de prova indicadas no printscreen 1 (acima). Na página de bibliografia também indicamos o link desse circuito no MultiSim. [13] - Printscreen 2 - Simulação de Circuito de Seguidor de Tensão no MultiSim - Medições Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação - EAETI FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas | Laureate International Universities® http://www.fmu.br | São Paulo | SP | Brasil | 2020 Prof. Cezar Amaral da SIlva Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação RESUMO DO ARTIGO DO PROF. CÉZAR O artigo apresentado pelo professor Cézar trata de um caso prático visto na indústria de saneamento em que se observaram parâmetros de qualidade de energia elétrica utilizando medidores de grandezas elétricas durante as manutenções preditivas realizadas na Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN). Por ser considerada a estação mais importante da CAERN, foi feito um levantamento das grandezas elétricas por meio de medições utilizando o analisador de energia do fabricante Instrutherm, modelo AE-200, e constatou-se que exatamente na subestação principal, responsável pelo suprimento de energia elétrica para os motores instalados na captação de água bruta, existe a presença de harmônicas de corrente em níveis superiores aos recomendados pelas normas. No caso da ETA do Jiqui existe a operação de equipamentos sensíveis da área de química, além de equipamentos de medição de vazão e pressão que podem sofrer com a influência da baixa qualidade de energia elétrica. Com a execução do projeto, a empresa terá benefícios permanentes para a sua captação de água mais importante, o que resultará em uma melhor prestação de serviço essencial e de saúde pública para a população da cidade de Natal-RN, além de um relevante retorno financeiro para a empresa. Para os casos descritos acima, são apresentados dados técnicos das medições de tensão e corrente nos equipamentos, e suas respectivas distorções harmônicas, em valores percentuais. Isso faz-se importante para saber quais equipamentos estão sendo mais afetados, mediante o percentual de distorção harmônica real contrapondo os níveis permitidos pelas normas brasileiras, para então saber quais configurações de filtros são mais eficazes para correção dessas distorções. Apresenta-se também o levantamento de custo que será reduzido após a implantação das soluções projetadas pela engenharia, comimpacto direto na qualidade de fornecimento de água para a população atendida por tais estações. O tópico seguinte explica como variações de frequências influenciam diretamente na velocidade de motores, sendo que a variação mais comum está entre 0 a 120Hz, na maioria das aplicações. E também explica que o inversor jamais fornece uma tensão maior que a nominal no motor para aumentar a rotação. O inversor atua no controle de variações de frequências para obter diferentes rotações em motores. E por fim do tópico, explica que ao aumentar a rotação do motor para um valor maior que o nominal, o mesmo começa a perder torque. Segue-se também um detalhamento técnico-informativo das grandezas elétricas, tais como: frequência de corte, frequência de potência, banda de passagem. Além de explicações das configurações de filtros passivos, dos quais podem ser utilizados como soluções em situações como a que foi discutida no artigo, tais como: passa-baixa, passa-alta, passa-banda, rejeita-faixa e etc. Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação - EAETI FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas | Laureate International Universities® http://www.fmu.br | São Paulo | SP | Brasil | 2020 Prof. Cezar Amaral da SIlva Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação BIBLIOGRAFIA [1] - STROSKI, Pedro Ney. Multivibradores de 2 transistores:: astável, monoestável e biestável. [S. l.], 3 jun. 2019. Disponível em: https://www.electricalelibrary.com/2019/06/03/multivibradores-de-2-transistores- astavel-monoestavel-e-biestavel/. Acesso em: 11 maio 2020. [2] - FERREIRA, Elnatan Chagas. Aula 10: Circuitos Multivibradores. [S. l.], 10 set. 2012. Disponível em: http:// www.demic.fee.unicamp.br/~elnatan/ee610/10a%20Aula.pdf. Acesso em: 11 maio 2020. [3] - GOLÇALVES, Luis. Acetatos sobre Multivibradores: Departamento de Matemáticas e Engenharias. In: DIAS, Morgado. Resumo: Multivibrador Atásvel, Multivibrador Monoestável, Multivibrador Biestável e Circuito Integrado Temporizador 555. [S. l.], 25 set. 2006. Disponível em: http://cee.uma.pt/edu/el2/acetatos/ Multivibradores.pdf. Acesso em: 11 maio 2020. [4] - GUIMARÃES DE SOUSA, Fábio. Teoria: Multivibrador astável com transistor. [S. l.], 13 out. 2010. Disponível em: http://mundoprojetado.com.br/multivibrador-astavel-com-transistor/. 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Disponível em: http://www.demic.fee.unicamp.br/~elnatan/ee640/20a%20Aula.pdf. Acesso em: 11 maio 2020. [11] - MARTINS VASCONCELOS JUNIOR, Adjuto. Como funciona: Conheça o Amplificador Operacional 741 – Parte 1 (ART1725). [S. l.], 2 jun. 2017. Disponível em: https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como- funciona/15404-conheca-o-amplificador-operacional-741-parte-1-art1725. Acesso em: 11 maio 2020. [12] - APRENDER sobre eletrônicos: O que é um seguidor de tensão?. [S. l.], 8 jun. 2017. Disponível em: http://www.learningaboutelectronics.com/Artigos/Seguidor-de-tensao.php. Acesso em: 11 maio 2020 [13] - MULTISIM Live Online: Divisor de tensão com amplificador LM741. [S. l.], 14 maio 2020. Disponível em: https://www.multisim.com/content/sEm9k8rTzMywGXoYCuEWBQ/divisor-de-tensao-com-amplificador- lm741/. Acesso em: 11 maio 2020. Escola de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia da Informação - EAETI FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas | Laureate International Universities® http://www.fmu.br | São Paulo | SP | Brasil | 2020 Prof. Cezar Amaral da SIlva https://www.electricalelibrary.com/2019/06/03/multivibradores-de-2-transistores-astavel-monoestavel-e-biestavel/ https://www.electricalelibrary.com/2019/06/03/multivibradores-de-2-transistores-astavel-monoestavel-e-biestavel/ https://www.electricalelibrary.com/2019/06/03/multivibradores-de-2-transistores-astavel-monoestavel-e-biestavel/ http://www.demic.fee.unicamp.br/~elnatan/ee610/10a%20Aula.pdf http://www.demic.fee.unicamp.br/~elnatan/ee610/10a%20Aula.pdf http://cee.uma.pt/edu/el2/acetatos/Multivibradores.pdf http://cee.uma.pt/edu/el2/acetatos/Multivibradores.pdf http://mundoprojetado.com.br/multivibrador-astavel-com-transistor/ http://www.vishay.com http://www.diodes.com http://www.ti.com/ https://slideplayer.com.br/slide/46293/ http://www.adjutojunior.com.br/eletronica_basica/61_Amplificadores_em_Cascata.pdf http://www.demic.fee.unicamp.br/~elnatan/ee640/20a%20Aula.pdf https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/15404-conheca-o-amplificador-operacional-741-parte-1-art1725 https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/15404-conheca-o-amplificador-operacional-741-parte-1-art1725 https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/15404-conheca-o-amplificador-operacional-741-parte-1-art1725 http://www.learningaboutelectronics.com/Artigos/Seguidor-de-tensao.php https://www.multisim.com/content/sEm9k8rTzMywGXoYCuEWBQ/divisor-de-tensao-com-amplificador-lm741/ https://www.multisim.com/content/sEm9k8rTzMywGXoYCuEWBQ/divisor-de-tensao-com-amplificador-lm741/ [2] - Figura 1 (esquerda) - Circuito na forma de bloco funcional, mostrando disparo por um pulso positivo. [1] - Figura 2 (direita) - Exemplo de circuito de Multivibrador monoestável. [3] - Figura 3 (esquerda) - Dependendo do terminal como entrada, configura-se como inversora ou não inversora. [1] - Figura 4 (direita) - Exemplo de circuito de Multivibrador biestável. [2] - Figura 5 - Multivibrador astável na forma de bloco funcional. [2] - Figura 6 - Circuito multivibrador astável mostrando o funcionamento de um pisca pisca. [5] - Gráfico 1 - Dissipação de energia admissível x temperatura ambiente. [6] - Figura 7 - Foto e simbologia do diodo 1N4001. [7] - Figura 8 - Aplicação típica do LM317-N recomendada pelo fabricante. [7] - Figura 9 - Diagrama de blocos funcionais do circuito interno do C.I. do LM117/ LM317-N. [7] - Figura 10 - Outra configuração, com mais proteções para o C.I. do LM117/ LM317-N. [8] - Figura 11 - C.I. LM741 amplificador no modo cascata, simulado no Proteus. [12] - Figura 12 - Circuito não ideal - divisor de tensão [ ] - Figura 13 - Circuito não ideal - cálculos [12] - Figura 14 - Circuito Seguidor de Tensão [ ] - Figura 15 - Circuito Seguidor de Tensão - Cálculo [ ] - Figura 16 - Circuito Seguidor de Tensão- Cálculos [ ] - Figura 17 - Circuito Seguidor de Tensão - Percentual de aumento de corrente [13] - Printscreen 1 - Simulação do Circuito de Seguidor de Tensão no MultiSim [13] - Printscreen 2 - Simulação de Circuito de Seguidor de Tensão no MultiSim - Medições
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