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CESPE- Lei da Ação Popular (Lei 4 717) - PEGADINHAS todas do QC

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Prévia do material em texto

- CESPE - 
PEGADINHAS 
Lei da Ação Popular 
(Lei 4.717/65) 
(todas do QC). 
 
 
Informo que sou uma mera estudante, sou humana e sujeita a cometer erros. Logo, 
pode acontecer de ter erro de digitação, não sei mexer direito com word para 
formatar bonitinho e posso também equivocar quanto ao conteúdo. 
Podem ficar à vontade para informar eventuais erros. Contudo eu já adianto que se 
alguém vier com grosseria para o meu lado eu vou mandar capinar um lote. 
 
Todas essas dicas e outras mais, estão no insta @conquistando.atoga. 
 
1. Cespe disse que na inércia dos legitimados concorrentes à propositura da ação 
civil pública, a ação popular constitui sucedâneo à tutela de direitos difusos do 
consumidor. A ação popular não é instrumento cabível para a defesa de direitos 
metaindividuais dos consumidores. 
 
Resp 818.725/SP – STJ disse expressamente que não cabe Ação Popular em matéria 
de direito do consumidor, confirmando que o rol é taxativo. 
. 
CUIDADOOOO para não confundir com esse julgado aqui: 
. 
PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. AÇÃO POPULAR. FORNECIMENTO 
DE ENERGIA ELÉTRICA. ILUMINAÇÃO PÚBLICA. SUPOSTA COBRANÇA A 
MAIOR. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. CDC. APLICAÇÃO. 
1. Hipótese de Ação Popular proposta contra concessionária de energia, em que se 
alega cobrança indevida pelo fornecimento de energia elétrica para iluminação 
pública. Os presentes autos não tratam da questão de fundo (ocorrência de cobrança 
a maior), nem da necessidade da prova. O debate recursal restringe-se à inversão do 
ônus probatório na forma do CDC, determinada pelo juiz de origem e mantida pelo 
TJ. 
2. As instâncias ordinárias entenderam aplicáveis os arts. 2º, parágrafo único, 3º, 
caput, e §§ 1º e 2º c/c o art. 4º, I; e o art. 6º, VIII, do CDC. Por essa razão, caberia à 
concessionária demonstrar o período em que há efetivo consumo da energia elétrica 
para fins de cobrança. 
3. A matéria está devidamente prequestionada. Inexiste omissão, de modo que se 
afasta o argumento subsidiário de ofensa ao art. 535 do CPC. 
 
 
 
 
4. Segundo o entendimento da Segunda Turma, no caso do fornecimento de energia 
elétrica para iluminação pública, a coletividade assume a condição de consumidora 
(REsp 913.711/SP, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, j. 19/8/2008, DJe 
16/9/2008). 
5. Aplica-se, assim, o CDC, porquanto o pedido é formulado em nome da 
coletividade, que é indubitavelmente a consumidora da energia elétrica sob forma de 
iluminação pública. 
6. A Ação Popular é apropriada in casu, pois indiscutível que a autora busca proteger 
o Erário contra a cobrança contratual indevida, nos termos do art. 1º da Lei 
4.717/1965, conforme o art. 5º, LXXIII, da CF. 
7. Em seus memoriais, a recorrente argumenta que há precedente da Primeira Turma 
que afirma ser inviável Ação Popular para defesa do consumidor. Inaplicabilidade 
deste precedente à hipótese dos autos, já que aqui se cuida de defesa do interesse da 
coletividade e do Erário, e não de tutela de consumidores individuais, sem falar que, 
em se tratando de iluminação pública, se está diante de serviço de interesse público, 
algo muito diverso de serviços prestados a particulares determinados, como sucede 
com estacionamento para veículos. 
8. Como visto, a viabilidade da Ação Popular, in casu, decorre do pedido formulado 
e do objetivo da demanda, qual seja, proteger o Erário contra a cobrança contratual 
indevida, nos termos do art. 1º da Lei 4.717/1965, conforme o art. 5º, LXXIII, da CF, 
questão que não se confunde com a condição de consumidor daqueles que são titulares 
do bem jurídico a ser protegido (a coletividade, consumidora da energia elétrica). 
9. A Ação Popular deve ser apreciada, quanto às hipóteses de cabimento, da maneira 
mais ampla possível, de modo a garantir, em vez de restringir, a atuação judicial do 
cidadão. 
10. Recurso Especial não provido. (REsp 1164710 / MG) 
 
2. Cespinho lindo disse que o MP possui legitimidade para promover a execução 
de decisão condenatória em ação popular, proferida em segundo grau de 
jurisdição, apenas na condição de autor da ação popular, ainda que pendente a 
análise de recurso extraordinário ou especial. A maconha já começa quando o 
Cespe fala que o MP pode ser autor de ação popular (APO). SÓ O CIDADÃO 
pode ser autor de APO. 
Ademais, temos o seguinte dispositivo: 
 
 Art. 16. Caso decorridos 60 (sessenta) dias da publicação da sentença 
condenatória de segunda instância, sem que o autor ou terceiro promova a respectiva 
execução. o representante do Ministério Público a promoverá nos 30 (trinta) dias 
seguintes, sob pena de falta grave. 
 
3. Baby Cespe disse que devido à relação de complementariedade entre a Lei da Ação 
Popular e as normas da Lei da Ação Civil Pública, em se tratando de indenização 
imposta em ação popular por dano ao patrimônio público, o valor da condenação deve 
reverter para fundo de direitos difusos, destinado à reconstituição dos bens lesados. 
 
 
 
 
QC: 
 
por essa razão Pontes de Miranda colocou a ação popular entre as demandas descontitutivas negativas. A 
condenação dos responsáveis em ressarcir o erário, presente inclusive sem que seja efetuado o pedido 
expresso (arts. 11 e 14 da LAP), revela-se necessária para o retorno ao status quo ante. Nesse sentido a 
jurisprudência do STJ: "O acórdão recorrido afirmou estar contido, implicitamente, na inicial, pedido de 
condenação em perdas e danos. A obtenção de 
conclusão em contrário esbarra no óbice da Súmula 7/STJ. Ademais, ainda que assim não fosse, por força 
do art. 11 da Lei 4.717/65, deve o juiz, independentemente de pedido expresso, incluir na sentença a 
condenação ao pagamento de perdas e danos. Não há, portanto, cogitar de sentença extra petita". 
(REsp. 439.051/RO, Rel. Min. Teori Zavascki, DJ 01/02/2005). 
 
Assim, podemos concluir que o pedido principal na ação popular não será a condenação, uma vez que a 
manutenção do ato viciado, em desvio de finalidade, conflitaria com o dever da administração pública de 
agir conforme o interesse público primário, bem como, existem casos em que não há na a restituir, não 
subsistindo qualquer pedido ou tutela condenatória. Havendo pedido condenatório - em perdas e danos -, 
buscar-se-á, com a condenação dos responsáveis e os beneficiários do dano, apenas, o retorno ao status 
quo ante, não se podendo falar em reversão desses valores para fundo de direitos difusos. 
 
4. Cespe disse que no caso de ação popular ajuizada pelo cidadão e ação de 
improbidade administrativa proposta pelo MP, com o escopo de proteção ao 
patrimônio público e com a mesma causa de pedir, o efeito da litispendência, 
ainda que parcial, determina a extinção da primeira, por possuir a segunda 
objeto mais amplo. 
 
QC: 
Em tese, poderá haver litispendência, conexão ou continência entre ações coletivas, não importando 
qual o nome dado a ação (AP, ACP, Ação de improbidade, MSC), bastando identidade parcial ou 
total, conforme o caso, de pedido e causa de pedir. A doutrina e a jurisprudência modernas têm 
procurado relacionar os interessados na demanda como elemento de identificação, note-se, porém, 
que existe forte corrente doutrinária no sentido de determinação da reunião dos processos nos casos 
em que se tratarem de co-legitimados diversos, deixando a litispendência apenas para os casos de 
identidade de legitimado (Fredie Didier Jr; Hermes Zaneti Jr. Curso de Direito Processual Civil - 
Processo Coletivo, vol. 4, 5ª. ed. Salvador: Juspodivm, 2010). Assim, a concomitância de uma ação 
popular e de uma ação civil pública não geraria a extinção, mas, sempre que possível, a reunião dos 
processos para julgamento conjunto. 
 
Outra ERRADA: Uma mesma situação fática pode dar azo à propositura tanto de uma 
ação popular como de uma ação civil pública, pois ambas se prestam à proteção dos 
interesses difusos e coletivos, diferindo fundamentalmente quanto à diversidade de 
pessoas que são legitimadas para propô-las.Assim, em observância aos princípios da 
economia processual e da efetividade da prestação jurisdicional, proposta uma dessas 
ações, o juiz não deverá conhecer de outra que tenha causa de pedir embasada no 
mesmo fato. 
 
5. O enunciado do Minion foi: “a ação constitucional que tem o cidadão como 
legitimado ativo e que objetiva defender interesse difuso para anular ato lesivo 
ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao 
patrimônio histórico e cultural denomina-se (...)”. As assertivas ERRADAS 
foram: 
 
 
 
 
 
a) mandado de segurança 
 
LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009. Art. 1° Conceder-se-á mandado de segurança para 
proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, 
ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo 
receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções 
que exerça. 
OBS: Pode ser individual ou coletivo. 
 
b) habeas data 
 
LEI Nº 9.507, DE 12 DE NOVEMBRO DE 1997. Art. 7° Conceder-se-á habeas data: 
I - para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de 
registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público; 
II - para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou 
administrativo; 
III - para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado 
verdadeiro mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável. 
 
c) Habeas corpus 
 
CF 88 - Art. 5º LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar 
ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de 
poder. 
OBS: Pode ser preventivo ou repressivo. Não precisa ser cidadão para a impetração. 
 
d) Ação civil pública 
 
"É uma ação de natureza coletiva que, ao lado do mandado de segurança coletivo e da ação popular, 
se destina à defesa de direitos ou interesses de grupos sociais, ou mesmo de toda sociedade." - 
Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. 
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985. 
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de 
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: 
l - ao meio-ambiente; 
ll - ao consumidor; 
III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; 
IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo; 
V - por infração da ordem econômica; 
VI - à ordem urbanística; 
VII – à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos; 
VIII – ao patrimônio público e social. 
 
 
 
 
 
6. O enunciado do Cespe foi: “ Rafael, brasileiro, regular em seus direitos 
políticos, cursa mestrado em determinada universidade federal mineira. Juan, 
amigo de Rafael, é chileno e cursa mestrado sanduíche nessa mesma instituição 
de ensino de Minas Gerais. Ambos fazem parte da Associação Amigos da 
Universidade Pública, que é formada por estudantes universitários e que tem 
como finalidade a averiguação de irregularidades no uso de recursos públicos 
da universidade. Em uma dessas ações de controle, Rafael e Juan constataram 
que um secretário de pós-graduação da referida universidade havia desviado 
dois milhões de reais destinados ao apoio de eventos internacionais de 
pesquisa, para reformar o seu apartamento funcional. Por ser ato lesivo ao 
patrimônio público, a transação irregular feita pelo secretário de pós-graduação 
poderá ser impugnada por meio de ação popular. 
 
Nessa situação, a legitimidade para propor a ação popular será (...)”. As assertivas 
ERRADAS foram: 
 
a) de Rafael ou da Associação Amigos da Universidade Pública. 
 
SÚMULA 365 do STF: Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação 
popular. 
 
Outra ERRADA: Todas as pessoas físicas ou jurídicas são partes legítimas para 
propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade 
de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao 
patrimônio histórico e cultural. 
 
 
 
 
b) da Associação Amigos da Universidade Pública, apenas. 
 
SÚMULA 365 do STF: Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação 
popular. 
 
 
c) da Associação Amigos da Universidade Pública, de Rafael e de Juan, em 
litisconsórcio. 
 
SÚMULA 365 do STF: Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação 
popular. 
 
Juan é chileno, logo não poderá ser considerado cidadão. Ademais, tem maconha do 
 
 
 
 
Cespe dizendo que deve ser em litisconsórcio, visto que o litisconsórcio do autor com 
OUTRO CIDADÃO é FACULTATIVO. 
 
 § 5º do art. 6 da Lei 4.717: É facultado a qualquer cidadão habilitar-se como 
litisconsorte ou assistente do autor da ação popular. 
 
d) de Rafael ou de Juan. Juan é chileno, logo não poderá ser considerado cidadão. 
 
7. Minion cespe disse que 
se determinado dirigente de autarquia estadual editar ato administrativo lesivo 
ao patrimônio público, qualquer cidadão ou pessoa jurídica poderá propor ação 
popular para anular o referido ato, sem custas judiciais. 
Pegadinha mais antiga do que a primeira edição do BBB. 
 
SÚMULA 365 do STF: Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação 
popular. 
 
Ademais, CUIDADO...a isenção das custas judiciais existirá apenas para o autor e 
SALVO se comprovada má-fé. 
 
Outra ERRADA: 
O MP, havendo comprometimento de interesse social qualificado, possui legitimidade 
ativa para propor ação popular. 
MP não é cidadão. Existe um precedente minoritário do Min. Fux que admite, mas 
isso não é a literalidade da lei e nem a jurisprudência dominante. 
 
Outra ERRADA banhada na maconha: 
A ação popular deve ser proposta somente por partido político com representação no 
Congresso Nacional. 
Partido político é pessoa jurídica, não cidadão. A legitimidade é SOMENTE do 
cidadão. 
 
Outra questão aloprada: Qualquer associação legalmente constituída e em 
funcionamento há pelo menos um ano é parte legítima para propor ação popular que 
vise à anulação de ato lesivo ao patrimônio público ou ao meio ambiente. 
 
Mais uma erradinha: 
Qualquer pessoa é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo 
ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade 
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, 
salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência. É 
QUALQUER CIDADÃO e não qualquer pessoa (pessoa jurídica p.ex tb é pessoa). 
 
 
 
 
 
Outra ERRADA: Existem mecanismos constitucionais de que o cidadão pode dispor 
para defender e reivindicar seus direitos como, por exemplo, a ação popular, bastando 
ser maior de 18 anos de idade para estar habilitado para exercício dessa garantia. O 
caboclo entre 16 e 18 anos de idade pode votar. Logo, terá os direitos políticos ativos. 
Art. 14 da CF: 
§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são: 
II - facultativos para: 
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 
 
Mais uma ERRADA: A nacionalidade brasileira é condição necessária e suficiente 
para propor ação popular visando à declaração de nulidade de ato lesivo ao patrimônio 
histórico e cultural. Não basta ser brasileiro nato ou naturalizado, precisa ser 
CIDADÃO. 
E tem mais...em tese até os portugueses equiparados poderiam ajuizar ação popular. 
 
Outra questão doidinha: Tanto o cidadão quanto o MP dispõem de legitimidade para 
ajuizar ação popular, cuja proposição está condicionada à ocorrência de lesão ao 
patrimônio público causada por ilegalidade ou imoralidade. 
 
Outra ERRADA: Um promotor de justiça, no uso de suas atribuições, poderá 
ingressar com ação popular. Se ele ajuizasse como cidadão, beleza...mas no uso das 
atribuições, NO. 
 
 
 
Mais uma ERRADINHA: Considereque uma organização não governamental 
(ONG), cujo objetivo social seja a preservação do cerrado, constate que um grande 
produtor rural obteve, do órgão ambiental competente, licença para desmatar uma 
grande extensão de determinada área de proteção ambiental. Nessa situação 
hipotética, no intuito de evitar danos ao meio ambiente, a ONG deverá ajuizar ação 
popular, pleiteando a nulidade do ato administrativo que concedeu a licença 
ambiental. E tem mais, ainda que fosse o CIDADÃO (único legitimado), ele não é 
obrigado a ajuizar APO. É uma garantia, não uma obrigação. 
 
Mais uma errada: Todos os brasileiros natos têm legitimidade para propor ação 
popular e para denunciar irregularidades ao Tribunal de Contas da União. Ser 
brasileiro nato é uma coisa, ser cidadão é outra. Podemos ter um natinho (ex: menino 
 
 
 
 
de 13 aninhos) que não será cidadão. A segunda parte está certa, apesar de que para 
denunciar nem precisa ser nato. 
 
Outra ERRADA: 
Para propor ação popular objetivando anular ato lesivo ao patrimônio público, não é 
necessário que o indivíduo esteja no gozo de direitos que lhe permitam participar da 
vida política. Cidadão é justamente quem está no gozo dos direitos políticos 
 
Mais uma ERRADA: O estrangeiro residente no Brasil pode ajuizar ação popular para 
anular ato administrativo lesivo ao patrimônio público. Não pode, visto que o 
alienígena não é cidadão. 
 
Outra ERRADA e quase idêntica: Estrangeiro residente no Brasil possui legitimidade 
ativa para ingressar com ação popular preventiva com o objetivo de evitar a prática 
de ato lesivo ao patrimônio público. 
 
 
 
8. O texto do Cespe foi: “após ter sido negada a sua solicitação de financiamento 
para a aquisição de imóvel residencial — seu nome estava negativado no 
serviço de proteção ao crédito —, Pedro procurou a entidade responsável pelo 
banco de dados em questão, mas lhe foi negado o fornecimento de informações 
acerca de seu cadastro. 
 
Nessa situação hipotética, para garantir o acesso aos dados, o remédio constitucional 
cabível em sede judicial é o(a) (...)”. As assertivas ERRADAS foram: 
 
a) ação popular 
 
"É uma ação de natureza coletiva que, ao lado do mandado de segurança coletivo e da ação popular, 
se destina à defesa de direitos ou interesses de grupos sociais, ou mesmo de toda sociedade." - 
Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. 
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985. 
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de 
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: 
l - ao meio-ambiente; 
ll - ao consumidor; 
III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; 
IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo; 
V - por infração da ordem econômica; 
VI - à ordem urbanística; 
VII – à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos; 
 
 
 
 
VIII – ao patrimônio público e social. 
 
b) mandado de segurança 
 
O MS seria cabível se a negativa fosse de CERTIDÃO. No caso, negou-se 
INFORMAÇÃO. 
 
LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009. Art. 1° Conceder-se-á mandado de segurança para 
proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, 
ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo 
receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções 
que exerça. 
OBS: Pode ser individual ou coletivo. 
 
- Negar informações (dados) da pessoa (impetrante) = HABEAS DATA (PERSONALÍSSIMO). 
 
- Negar informações (dados) de terceiro (não é o impetrante) = MANDADO DE SEGURANÇA. 
 
- Negar documentos (autos de um processo + “papel” + direito à certidão e à petição) da 
pessoa (impetrante) ou de terceiro (não é o impetrante) = MANDADO DE SEGURANÇA 
 
 
 
c) mandado de injunção 
 
MANDADO DE INJUÇÃO 
Processo que pede a regulamentação de uma norma da Constituição, quando os Poderes 
competentes não o fizeram. O pedido é feito para garantir o direito de alguém prejudicado pela 
omissão. 
 
 
9. O texto do bebê cespe foi: “uma autoridade pública de determinado estado da 
Federação negou-se a emitir certidão com informações necessárias à defesa de 
direito de determinado cidadão. A informação requerida não era sigilosa e o 
referido cidadão havia demonstrado os fins e as razões de seu pedido. 
Nessa situação hipotética, o remédio constitucional apropriado para impugnar a 
negativa estatal é o(a) (...)”. As assertivas ERRADAS foram: 
 
a) Ação popular 
b) Habeas data 
c) Habeas corpus 
d) Mandado de injunção 
 
 
 
 
 
Questão mais do mesmo, vide comentário das anteriores. 
 
Outra mais do mesmo que trazia a AÇÃO POPULAR como alternativa: 
Suponha que, por falta de norma regulamentadora, Joaquim, brasileiro nato, 
residente e domiciliado no Brasil, depare-se com a inviabilidade de exercer 
prerrogativas inerentes à cidadania. Nessa hipótese, Joaquim deve ajuizar (...). 
O correto aqui é mandado de injunção e não ação popular. 
 
10. Bebê cespe disse que compete ao STF julgar ação popular contra autoridade 
cujas resoluções estejam sujeitas, em sede de mandado de segurança, à 
jurisdição imediata do STF. 
 
"A competência para julgar ação popular contra ato de qualquer autoridade, até mesmo do 
Presidente da República, é, via de regra, do juízo competente de primeiro grau." (STF, AO 
859-QO, Rei. Min. El len Gracie, O} de 12-8-2003 
 
Outra ERRADA: A ação popular contra o presidente da República deve ser julgada 
pelo STF. 
 
 
 
10. Cespinho disse que a decisão proferida pelo STF em ação popular possui força 
vinculante para juízes e tribunais, quando do exame de outros processos em que se 
discuta matéria similar. Questão bem elaborada. Está errada!! A ação popular 
raramente será julgada pelo STF. E se o for, ela não faz parte das ações que possuirão 
efeito vinculante. 
Todavia, é correta afirmar que a decisão tomada em ação popular, independentemente 
do órgão prolator, possui efeitos erga omnes, nos termos do artigo 18, e ressalvada a 
hipótese de improcedência por insuficiência de provas. 
 
11. Bebê cespe disse que para o cabimento da ação popular é exigível a 
demonstração do prejuízo material aos cofres públicos. CUIDADO!! Temos 
um precedente minoritário no STJ (STJ. 1ª Turma. REsp 1447237-MG, Rel. Min. 
Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 16/12/2014 (Info 557)) que de fato exige 
prejuízo material aos cofres públicos, MAS isso não é o que prevalece. 
 
O STJ possui firme orientação de que um dos pressupostos da Ação Popular é a lesão 
ao patrimônio público. Ocorre que a Lei nº 4.717/65 deve ser interpretada de forma a 
possibilitar, por meio de Ação Popular, a mais ampla proteção aos bens e direitos 
associados ao patrimônio público, em suas várias dimensões (cofres públicos, meio 
ambiente, moralidade administrativa, patrimônio artístico, estético, histórico e 
turístico). Para o cabimento da Ação Popular, basta a ilegalidade do ato administrativo 
por ofensa a normas específicas ou desvios dos princípios da Administração Pública, 
dispensando-se a demonstração de prejuízo material. STJ. 2ª Turma. AgInt no AREsp 
949.377/MG, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 09/03/2017. 
 
 
 
 
 
 
12. Cespe disse: “em determinada ação popular, o autor da ação não requereu 
expressamente o pagamento de perdas e danos. Nessa situação, se a demanda for 
julgada procedente, o magistrado não poderá determinar a condenação dos 
responsáveis ao pagamento da referida indenização”. Questão bem elaborada e errada. 
Caso o autor não tenha feito o pedido de perdas e danos em sede de ação popular, é lícito que o juiz 
aplique tal medida ex ofício. Por força do art. 11 da Lei 4.717/65, deve o juiz, independentemente de 
pedido expresso, incluir na sentença a condenação ao pagamento de perdas e danos. Não há, portanto, 
cogitar desentença extra petita. (...) (REsp 439.051/RO STJ) 
 
12. Cespe disse que em regra, compete ao juiz de primeiro grau de jurisdição 
processar e julgar a ação popular ajuizada contra ato praticado pelo presidente 
da República, a qual, se julgada procedente, não admitirá apelação com efeito 
suspensivo. Cespe começou falando a verdade e depois mentiu. 
A apelação possui sim efeito suspensivo OPE LEGIS. 
 
 Art. 19. A sentença que concluir pela carência ou pela improcedência da ação está 
sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada 
pelo tribunal; da que julgar a ação procedente caberá apelação, com efeito 
suspensivo. 
 
13. Cespinho disse que as coisas julgadas formadas na ACP e na ação popular têm 
as mesmas abrangências, com eficácias oponíveis contra todos erga omnes, nos 
limites da competência territorial dos respectivos órgãos prolatores, exceto nos 
casos de julgamento de improcedência por insuficiência de provas. 
 
Art. 16, da Lei 7.347/85 (ação civil pública). A sentença civil fará coisa julgada erga 
omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido 
for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer 
legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova 
prova. 
 
 Art. 18, da Lei 4717/65 (ação popular). A sentença terá eficácia de coisa julgada 
oponível erga omnes, exceto no caso de haver sido a ação julgada improcedente por 
deficiência de prova; neste caso, qualquer cidadão poderá intentar outra ação com 
idêntico fundamento, valendo-se de nova prova. 
 
E tem mais...apesar do artigo 16 da Lei de ACP limitar, o STJ entende que: 
 
O art. 16 da Lei de Ação Civil Pública (Lei nº 7.347/85) estabelece o seguinte: Art. 
16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência 
territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por 
insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra 
 
 
 
 
ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova. (Redação dada pela Lei nº 
9.494/97) O que o art. 16 quis dizer foi o seguinte: a decisão do juiz na ação civil 
pública não produz efeitos no Brasil todo. Ela irá produzir efeitos apenas na comarca 
(se for Justiça Estadual) ou na seção ou subseção judiciária (se for Justiça Federal) do 
juiz prolator. Para o STJ, o art. 16 da LACP é válido? A decisão do juiz na ação civil 
pública fica restrita apenas à comarca ou à seção (ou subseção) judiciária do juiz 
prolator? NÃO. A posição que prevalece atualmente é a seguinte: A eficácia das 
decisões proferidas em ações civis públicas coletivas NÃO deve ficar limitada ao 
território da competência do órgão jurisdicional que prolatou a decisão. STJ. Corte 
Especial. EREsp 1134957/SP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 24/10/2016. Os 
efeitos da sentença proferida em ação civil pública versando direitos individuais 
homogêneos em relação consumerista operam-se erga omnes para além dos limites 
da competência territorial do órgão julgador, isto é, abrangem todo o território 
nacional, beneficiando todas as vítimas e seus sucessores, já que o art. 16 da Lei nº 
7.347/85 deve ser interpretado de forma harmônica com as demais normas que regem 
a tutela coletiva de direitos. STJ. 3ª Turma. REsp 1594024/SP, Rel. Min. Ricardo 
Villas Bôas Cueva, julgado em 27/11/2018. 
 
 
14. Cespinho disse que na ação popular, o MP deve opinar pela procedência do 
pedido, em qualquer hipótese. MACONHA! O MP é fiscal da ordem jurídica e não 
babá do autor. Ele vai defender o interesse público, independente da parte processual. 
 
 § 4º do art. 6 da Lei 4.717: O Ministério Público acompanhará a ação, cabendo-lhe 
apressar a produção da prova e promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos 
que nela incidirem, sendo-lhe vedado, em qualquer hipótese, assumir a defesa do ato 
impugnado ou dos seus autores. 
 
15. Cespinho foi muito criativo e disse que a ação popular, que tem como 
legitimado ativo o cidadão brasileiro nato ou naturalizado, exige, para seu 
ajuizamento, o prévio esgotamento de todos os meios administrativos e 
jurídicos de prevenção ou repressão aos atos ilegais ou imorais lesivos ao 
patrimônio público. 
 
QC: 
 
A ação popular tem como requisitos a propositura por cidadão (requisito objetivo), 
que nesse caso é verificada pela existência de direito ao voto, e um requisito objetivo, 
que refere-se à natureza do ato ou omissão do poder público que deve ser lesivo ao 
patrimônio público, seja por ilegalidade ou por imoralidade. 
A ação popular somente pode ser intentada para impedir lesão iminente ou 
consusbtanciada, sendo impossível sua utilização para invalidar lei em tese. 
A lei de ação popular (lei 4.717/65) não determina que sejam esgotados meios 
 
 
 
 
jurídicos ou administrativos para sua propositura, não caracterizando essa ação 
a última ratio para garantir o direito frente as ilegalidades do poder público. 
Ressalta-se que não é um instituto de uso exclusivo de cidadãos brasileiros, uma vez 
que também pode ser utilizado por portugues equiparado em que haja reciprocidade. 
(MORAIS, Alexandre de, Direito Constitucional, 2003, p 193). 
 
16. Cespe disse que o chefe do Executivo de determinado município 
promulgou lei que institui nova taxa de serviço. O presidente do 
partido político de oposição pretende ajuizar ação, visando a não 
aplicação dessa lei aos contribuintes locais. A assertiva ERRADA foi: É 
possível o uso da ação popular, para a proteção do patrimônio das pessoas, 
contra a instituição do referido tributo. 
 
SÚMULA 365 do STF: Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação 
popular. 
 
Partido político é pessoa jurídica de direito privado. 
 
17. Cespe loucamente disse que não cabe ação popular para anular ato lesivo ao 
meio ambiente. 
 
Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que 
vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado 
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e 
cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus 
da sucumbência. 
 
Cespe foi MUITO MALDOSO e fez o seguinte texto ERRADO: “Considere a 
seguinte situação hipotética. Certo prefeito de município carente de assistência 
médica, com o objetivo de construir um novo hospital na região, conseguiu a 
aprovação de lei na Câmara Municipal autorizando a desapropriação do imóvel em 
que nasceu e viveu um dos mais renomados pintores brasileiros, situado em terreno 
considerado ideal para a construção da unidade de saúde. Consta que a referida 
residência é objeto de visitação turística e motivo de orgulho para a população local. 
Nessa situação, encontram-se presentes os requisitos para que qualquer cidadão 
brasileiro, no pleno gozo de seus direitos civis e políticos, proponha ação popular a 
fim de preservar o patrimônio histórico em questão”. Direitos civis são uma coisa, 
direitos políticos, outra. 
O cidadão deve estar em pleno gozo dos DIREITOS POLÍTICOS. 
 
18. Bebê cespe disse que o instrumento processual adequado para cassar ato de 
autoridade que venha a violar direito líquido e certo da pessoa do impetrante é 
o mandado de segurança ou a ação popular. 
 
 
 
 
 
Art. 1° Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado 
por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer 
pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, 
seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 
OBS: Pode ser individual ou coletivo. 
 
Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que 
vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade deque o Estado 
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e 
cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus 
da sucumbência. 
 
*Aqui a pessoa deveria adivinhar que Adriano é cidadão...CESPE sendo CESPE. 
 
19. Cespe disse que caberá ação popular contra ato de conteúdo jurisdicional que 
ofender ao princípio da moralidade administrativa. 
 
Ato Jurisdicional: regra geral não cabe. 
Exceções: o STJ no julgamento do REsp 906400/SP entendeu que cabe no acordo homologado 
judicialmente. Foi entendido que nada mais era que um ato administrativo a ser atacado. O caso foi o 
seguinte: desapropriação – município queria pagar 200.000, houve audiência de conciliação, houve 
acordo, o pagamento ficou em 400.000, cidadão descobriu, e tudo levou a crer que era armação. TJ 
entendeu que não podia atacar o ato por ser jurisdicional, subiu ao STJ. STJ entendeu que era um 
acordo lesivo ao patrimônio, tratando-se de um ato administrativo. É a mesma situação, mutatis 
mutantis, do caso do MP ajuizar ACP em face de isenção tributária que privilegie o particular (é uma 
das restrições ao ajuizamento de ACP). 
 
 
 
15. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.

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