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Cartas de Prisão

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SEMINÁRIO TEOLÓGICO DE ARAÇATUBA
CARTAS DE PRISÃO
Professor: Omar Hassan Abdalla Dauaidar
Carta de Paulo aos Efésios
 “A Epístola aos Efésios, escrita em Romas, a primeira na ordem das epístolas da prisão (At. 20-27; veja 28-30), foi levada por Tiquico, junto com a dos Colossenses e Filemom. Provavelmente as duas cartas maiores foram escritas por ocasião da volta de Onésio para Filemom. Efésios é a mais impessoal das cartas de Paulo. Realmente, as palavras, “aos Efésios” não seencontram nos melhores manuscritos. Colossenses 4:16 menciona uma epístola aos laodicenses. Já se conjecturou que a carta conhecida como Epístola aos Efésios fosse realmente a carta aos laodicenses. Possivelmente foi enviada a Éfeso e laodicéia, sem ser endereçada a qualquer igreja específica. A carta poderia, então, ser “aos santos e fiéis em Cristo Jesus” de qualquer lugar.
 A doutrina da Epístola confirma este ponto de vista. Ela contém a verdade mais elevada da igreja, mas nada sobre a ordem da igreja. A Igreja aqui é a verdadeira Igreja. “O Seu corpo”, não a igreja local, como em Filipenses, Coríntios, etc. Essencialmente, três linhas da verdade formam esta epístola: 1) a posição exaltada do crente mediante a graça; 2) a verdade relacionada ao corpo de Cristo; 3) a vida vivida de acordo com essa posição.
 Há uma afinidade espiritual entre Efésios e Josué, os “lugares celestiais” correspondendo ao fracasso, mas também vitória, repouso e possessão (Js. 21:43-45; Ef. 1:3; 3:14-19; 6:16). Como convém a uma completa revelação, o número sete é revelador na estrutura de Efésios. 
 A Epístola pode ser dividida da seguinte maneira: Introdução, 1:1,2. I.A posição do crente na graça, 1:3-3:21. II. O andar e o serviço do crente, 4:1-5:17. III. O andar e a luta do crente cheio do Espírito, 5:18-6:20. Conclusão, 6:21-24” (Bíblia Scofíeld, p.1202)
______________________ 
 “Autor: Paulo, o apóstolo
 Data: Provavelmente escrita em Roma, ano 60-64 d.C.
 Marco Histórico: Os judeus convertidos nas igrejas primitivas se inclinavam a ser exclusivos e a separar-se de seus irmãos gentíos. Esta situação na igeja de Éfeso pode ter motivado o apóstolo a escrever esta carta, cuja idéia fundamental é a undidade cristã.
 Texto chave: 4:13
 Cadeia chave: mostrar a corrente do pensamento, 1:10; 2:6, 14-22; 4:3-16.
 Tema Principal: A Unidade da Igreja, especialmente entre os crentesjudeus e gentios. Percebe-se esta intenção na ocorrência de certas palavras e frases como: (1) As palavras com e juntamente; 1:10; 2:6; 2:22; (2) A palavra um- um só novo homem; 2:14,15; um só crpo, uma fé, um bastismo, um Deus e Pai de todos, 4:5,6.
 Outras Palavras e frases Repetidas: (1) Em Cristo, 1:1,3,6,12,15,20; 2:10,13; 3:11; 4:21; (2) Nos lugares celestiais, 1:3,20; 2:6; 3:10. (3) Riquezas de graça, 1:7; 2:7. Riquezas de glória, 1:18; 3:16. Riquezas de Cristo, 3:8.” (Bíblia Thompson, p.1412,1413).
 Capítulo I
 Introdução: Saudação (1,2)
 1. Paulo é o autor- Sua autoriade apostólica é dada diretamente por Deus.
 2. Endereçada aos Santos e Fiéis da cidade de Éfeso
a. Santos: posicional( convertido-salvo)
b. Fiéis: Tanto pode ser posicional, poelo fato de ter fé, como condicional, aqueles que são 
 fiéis.
c. Em Cristo: este é o lugar de todo cristão, unido a Deus pela ação do Espírito Santo(I Co 12:12,13).
I. A POSIÇÃO DO CRENTE NA GRAÇA (1:3-3:21)
 A. O Crente em Cristo nos Lugares Celestiais(13:23)
1. Louvando a Deus por causa de sua Bondade (3-14)
 a) Abençoando-nos com toda a sorte de benção espiritual(3)
(1) Eleição
 (2) Filiação por Adoção
 (3) Redenção (perdão)
 (4) Percepção dentro do propósito de Deus, propósito que tudo abrange.
 (5) O privilégio (tanto para Judeus, como Gentios) de se tornarem seu povo.
 (6) O selo do Espírito; que é o penhor da herança final.
 Três linhas e pensamento permeiam sta grande doxologia: a) De eternidade a eternidade Deus opera todas as coisas de acordo com Seu plano perfeito: Toda a história, todos os homens, tudo o que existe nos céus e na terra estão incluídos no Seu propósito. b) Tal propósito é cumprido em Cristo, e portanto, cadda bênção concedida aos homens encontra-se nEle. c) Com relaçaõ aos homens, seu alvo é bem prático, que eles sejam “para louvor da Sua glória”. (Francis Foulkes- Ed. Vida Nova, p.39)
 b) Eleva-nos às regiões celestiais em Cristo:
(1) Regiões celestes-contraste daquilo que é terreno.
(2) “Em Efésios, 'regiões' é especialmente enganoso. 'As regiões celestes' podem ser definidas como a esfera da experiência espiritual cristã identificada com Cristo na natureza (II Pe.1:4); vida (Cl. 3:4; I Jo5:12); relacionamentos (Jo.20:17; Hb.2:11); serviço (Mt.28:20; Jo. 17:18); sofrimento (Fil.1:29; 3:10; Cl1:24); herança (Rm.8:16,17); e futura glória no reino (Rm.8:18-21; Ipe.2:9; Ap.1:6; 5:10). O cristão é um homem celestial e um estrangeiro e peregrino na terra (Hb.3:1; Ipe. 2:11)”. (Anotações Scofield, p.1202).
c) Escolhendo-nos antes da fundação do mundo para (4):
(1) sermos santos e irrepreensiveis perante Deus.
(2) Israel foi escolhido para cumprir os propósitos de Deus (Dt.7:6-8; Is.42:1; 43:20).
(3) Há um propósito soberano de Deus aqui (Jo.15:16; Rm.8:29; 2Ts.2:13; 2Tm1:9 e I Pe.
 1:2).
(4) A doutrina da aleição é apresentada por 2 razões.
 (a) A fé crista descansa completamente sobre a obra de Deus e não sobre fundamento inseguro humano (5:27; Cl1:22).
 (b) A predestinação não é apenas para a salvação, mas para a santidade de vida (2:10; 8:29; Fil.2:15; Lu1:3,10; Hb.9:14).
(5) Em amor pode ser:
 (a) “Ele nos predestinou em amor para sermos seus filhos (Deus -} homem).
 (b) A santidade de vida somente é perfeita em amor atraves dEle (I Ts.3:12) (Homem-} 
 Deus).
d) Predestinando-nos (preordenando-nos) para a adoção de filhos(5)
(1) “Marcados de atenção”
 (2) Os filhos foram criados para um relacionamento de comunhaão com o pai, quebrado 
 pelo pecado (Gn.1:26; At.17:28(
(3) Pela adoção esta linha interrompida volta a ligar-se (Jo.1:12; Rm.8:15,23; Gl.4:5).
(4) “O beneplacito da sua vontade” - o proposito e o amor soberano de Deus fez isso.
 e) Concedeu-nos Graça(6-8)
(1) Ou “a graça com a qual Ele nos fez graciosos” ou “graça, que Ele concedeu gratuitamente”.
(2) Deus deseja que nossas vidas louvem a gloria da sua graça.
O Poder da graça divina(7)
 (a) A redenção pelo sangue de Cristo,
 (b) A remissão dos pecados,
 (c )derramada (graça) em nós em toda a sabedoria e prudência(8)
 f) Desvendando-nos o mistério de Deus(9,10).
(1) Revelando a Daniel(Dn.2:19)
(2) Este mistério faz convergir em Cristo todas as coisas (Cl.1:26; 2:2; 4:3). Tudo o que há no céu e na terra e que poderia estar separado (Ex.: Gentios e Judeus; Céu e Terra; etc).
(3) Este acontecimento ficou estabelecido para a dispensação (oikonomia) da plenitude dos Tempos.
(a) epoca da Graça ou igreja;
(b) oikonomos: mordomo-chamado para servir.
 h) Predestinou os gentios à mesma graça judaíca (13,14)
(1) Ouvindo a Palavras da verdade, o Evangelho salvador (13);
(2) Crendo em Cristo;
(3) Recebendo o selo (garantia) do Espírito Santo prometido (Ez. 36:26; 37:1-14; Joel2:28; Lc 24:49; Jo.14 e 16; At.1:4);
(4) O Espirito é o penhor da herança prometida até o tempo de seu resgate (14);
(5) Tudo isso louva a glória divina;
2. Louvando a Deus por causa de Sua Obra redentora (15-23)
 a) A fé e o amor dos efésios para com os santos (15);
 b) O servo verdadeiro tem uma vida de constante oração e gratidão (16);
 c) Uma oração que serve de exemplo (16-18);
(1) Sendo gratos constantemente (16);
(2) Intercedendo sempre (16);
 (a) para que o Senhor ilumine-nos com sabedoria (17);
 (b) para que o Senhor nos conceda conhece-Lo plenamente;
 ( c) para que o Senhor ilumine os olhos de coração (18,19);[1c] ver que o Chamamento depende só de Deus. Ele chamou no passado (IITm.1:9), 
 chama hoje (I Ts. 2:12; 5:24), oferecendo-nos serviço e santificação para a vida 
 toda (4:1; Fp.3:14). Pode ser tambem o chamado aos homens sem esperança (2:
12) a expectação de um destino eterno. 
 [2c] para ver qual é a riqueza da glória da sua herança nos santos. Quanto mais ilumi-
 nados, mais vamos conhecendo da riqueza da herença divina.
 [3c] para sabermos qual é a suprema grandeza do poder de Deus para os crentes (19).
 d) O poder de Deus manifesto em Cristo (20:23);
(1) Ressuscitando dos mortos (20);
(2) Fazendo-o sentar à sua direita no céu;
(3) Suplantando todo principado e potestade (21);
(4) Suplantando todo poder, dominio e nome em todos os tempos ;
(5) Colocou tudo debaixo dos pés de Jesus (22);
(6) Fez de Cristo O cabeça de todas as coisas;
(7) Deus Cristo à igreja;
(8) Fez da igreja o corpo e a plenitude de Cristo (23);
 A Igreja é a Expressão Plena de Jesus Cristo
 Capítulo II
B. Vida Velha X Vida Nova (2:1-22)
 1. Uma mudança radical (2:1-10)
 a) Salvos sem merecimento alguns mortos (separados) pelos Delitos (errar o alvo) e Pecados
 (sair de caminho) (1); 
 b) Salvos de um dominio malevolo (andastes outrora) (2):
(1) Seguindo o curso do mundo (não tem nenhum);
(2) Sendo guiados pelo principe da potestade do ar (Satanás);
(3) Sujeitos ao poder dominador e escravizador dos poderes malignos- sem poder escapar deles;
 c) Salvos da escravidão carnal (3):
(1) Todos estavam no caminho da separação;
(2) Todos seguiam as inclinações da carne;
(3) Todos seguiam a vontede da carne e da mente (pensamentos);
(4) Judeus tambem estão incluidos na condição de filhos da ira em sua natureza (“como os demais”) (Jo.3:36)
 d) Salvos pelo amor misericordioso de Deus (4-7): 
(1) O amor de Deus fá-lo rico em misericordia (4);
(2) Ele não levou em conta nosso estado (mortos em delitos) (5);
(3) Alcançamos vida através da obra de Cristo (morte-ressurreição);
(4) Cristo libertou o homem da morte espiritual em que vivia (Rm.6:12-23):
(a) Fê-lo pela graça unica de Deus, livre da capacidade do homem;
(b) Apresenta a salvação como consumado;
 [1b] no presente salvando do poder do pecado;
 [2b] no futuro libertando da presença do pecado.
(5) Cristo nos colocou em uma nova posição (6) 
 Ressuscitando-nos e elevando-nos a podermos assentar ao Seu lado nos lugares celetiais;
(6) Deus mostrará no futuro a suprema riqueza da sua graça (7);
 e) Salvos pela graça:
(1) Salvação é pela graça, mediante a fé (o crer) (8);
(2) Salvação não pode vir pelo homem;
(3) Salvação é um Dom de Deus;
(4) A salvação não é comprada com obras (9);
Se isso fosse possivel o homem se tornaria arrogante.
 f) Salvos para andarmos em Santidade (10):
(1) Somos crentes (feitura) pela obra de Cristo (dEle);
(2) Somos feitos para uma vida de boas obras;
(3) Deus, de atemão, traçou esse plano de vida para cada crente;;
 2.Uma Recordação Oportuna(2:11-13):
 a) Lembrando aos Crentes Gentios (agora Igreja) sua condição passada (11,12);
(1) Eram chamados de incircuncisão pelos Judeus (11);
(a) A circuncisão judáica era de natureza carnal;
(b) Contrasta com a circuncisão espiritual feita por Deus (Gl.6:15; Col.2:11-13);
(2) Esatavam sem Cristo (12);
(3) Estavam separados da comunidade de Israel, sem comunhão e privilégios (Rm.3:1; 9:4);
(4) Estranhos às alianças da Promessa
 A promessa do Messias feita nas alianças com Abraão e os Patriarcas (Gn.17:1-4; 26:24; 
 28:13-15) e com a nação sob Moises (êx.24:1-11);
(5) Estavam sem esperança:
 (a) não tinham uma relação de graça com Deus,
 (b) não tinham uma esperança de libertação e glória futura,
 ( c)até esse tempo (Cristo)não foram incuidos nestas alianças,
(6) Sem Deus no mundo.
 b) Lembrando aos Crentes Gentios sua condição presente (13)
 Atraves do sangue de Crisot fomos aproximados ao grupo de eleitos e predestinados (1:4,5).
 3. Uma Criação Especial a Igreja (2:14-22)
 a) A obra Unificadora de Cristo (14-18):
(1) De dois povos distintos fez um só (14);
(2) Sua obra promove a paz da humanidade;
(3) Cristo derrubou a parede separadora entre os povos
(a) que promovia discriminação;
(b) que promovia inimizade;
(4) Cristo aboliu na Sua carne a Lei dos mandamentos:
(a) na carne: morte sacrificial (Col.1:22);
(b) ordenanças da Lei: se tornou um motivo de separação dos judeus para com os povos gentios (At. 10:15);
(c )Cristo não afrouxou, mas cumpriu a Leis, tornando seus mandamentos mais amplos e de maior alcance (Mt.5:17,21-48);
(d) um novo (sentido de jovem) homem: novo tipo de vida (recuperando a “juventude imortal”) no espírito do entendimento (4:2). Ou também o novo pode ser a Igreja;
(e) fazendo a paz: só há paz entre os homens em Cristo;
(5) Cristo reconciliou Israel e Gentios em um só corpo, o da Igreja (16,17):
(a) fê-lo através da morte vicária na cruz;
(b) sua morte destruiu a inimizade entre o homem e Deus por causa do pecado. Carregando seus pecados, fez posivel o perdão divino;
(c )trouxe paz aos que estavam longe (gentios-”sem Deus no mundo”) e àqueles que estavam perto (Judeus- possuidores das “alianças da promessa”).
(6) Cristo traz acesso ao Pai em um Espírito (18):
 Cristo nos introduz (prosagoge) à coorte Celestial
 b) A nova Posição dos “Gentios” (19-22)
(1) Não são mais estrangeiros e peregrinos (19);
(2) São concidadadão dos santos
Santos poderia ser Israel do passado ou os novos salvos em Cristo;
(3) São da familia de Deus (Gl.6:10);
(4) São edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas (do N.T) (20-22);
 (a) Cristo é a sua Pedra Angular (20);
(b) “Bem ajustado”: cada um, crescendo em Cristo, vai descobrindo sua verdadeira função e lugar na edificação;
(c )”Cresce para santuário dedicado ao Senhor” (21,22):
 [1c] aqui temos a idéia de “pedras vivas” (I Pd.2:5);
 [2c] o santuário é Naos (lugar de encontro com Deus) e não Hieron(predio), pensando no compromisso espiritual de dedicação ao Senhor;
 [3c] “Dedicado ao Senhor”, “no Espirito” “dão a ideia de que somente quando uma pessoa está em Cristo, no Espirito é que a obra de edificação para ser habilitada por Deus pode ocorrer”
 [4c] “sendo edificados para habilitação de Deus no Espirito”- à medida que haja conversões, mais “pedras vivas ” são acrescentadas à edificação (22);
 [5c] o vs. 21,22 também dão a idéia que cada crente tem o compromisso de santidade de vida na pratica, acabando também a animosidade Gentios X Judeus.
 Capitulo III
C. A MANIFESTAÇÃO CLARA DO MISTÉRIO DE DEUS, A IGREJA (3:1-21):
1. Paulo, o prisioneiro de Cristo e por amor aos Gentios (4:1; IITm.1:8; Fm.1:9); também escravo de Cristo (Fp. 1:1); pronto a tudo por Cristo;
2. A mordomia confiada a Paulo (2)
 Dispensação da graça (I Co.4:1, 9:17) aos Gentios
3. Uma revelação especial a Paulo dá a conhecer o Misterio Divino, a Igreja (3);
4. O conhecimento de Paulo se dá a entender pelos escritos inspirados (4);
5. Esse conhecimento foi dado aos santos (separados) apostolos e profetas do N.T no Espirito (sem vangloria) (5);
6. Atraves do corpo de Cristo, chamado igreja (Ef.2:14,15; Col.3:10,11); predito por Cristo (Mt. 16:18), mediante o Espirito Santo (I Co.12:12-23) (6);
7. Paulo recebeu o dom de Deus para esse ministerio (diaconia) (Gl.1:13-16; Col.1:23-29; I Tm.1:12-16), bem como o poder (energéia) para tal (Col.1:29) (7);
8. O menor: Paulo “sabia que ele, de si mesmo, não possuia posição nem valor pessoal, nem reivindicações, nem capacidade ou dons naturais, que o habilitassem a receber a graça da reconciliação e a tornar-se pregador dessa graça”. (8)
 Riquesas insondaveis: do proprio Cristo
9. A Mordomia da igreja é manifesta por intermedio de Paulo(9);
10. Os anjos e postestades passam a compreender plenamente o plano divino na igreja (10; Ipd.1:12);
11. Tudo isso segue o Plano das Epocas estabelecido em Cristo (11);
12. Esse fecho nos concede em Cristo ousadia no acesso a Deus(12);
13. Paulo exporta os efesios a não desfaleccer por causa da sua condição de preso(13):
a) A condição de preso é humilhante e contrangedora;
b) O sofrimento paulino era em prol da igreja de Éfeso, que é a Igreja de Cristo;
c) A prisão dele ddeve ser motivo de glorificar a Deus e não afastar-se dEle.
14. Paulo ora pelos de Éfeso(14-21)
a) Diante do Pai (14,15) 
 “De quem toma o nome toda familia”- onde houver um homem à frente de uma familia, é porque Deus assim o concedeu. Só Deus tem a paternidade (pater) perfeita (15);
 b) Para serem fortalecidos segundo a riqueza da glória de Deus (16):
(1) Fortalece-nos com poder (dynamis)
(2) Mediante o Espirito Santo
(3) Atuando no homem interior (espirito)
 c) Para serem cheios do Espirito Santo(17-19)
(1) A fé leva o crente a ter uma vida de plenitude de Cristo (17);
(2) O amor ajuda a gerar raízes e alicerces para a vida cristã;
(3) O amor promove uma serie de descobertas espirituais que conduzem a uma vida de plenitude do Espirito Santo em nossa vida (18,19);
 d) Para que Deus seja glorificado (20,21)
(1) O Deus que pode fazer infinitamente mais do que tudo aquilo que pedimos ou pensamos (20);
(2) O Deus dono do poder- dynamis;
(3) A esse Deus, glorias dobradas por todas as gerações (21):
(a) Gloria na igreja “A igreja tem a tarefa de proclamar a multiforme sabedoria de Deus (3:10), mas nunca terá gloria em si mesma (Sl.115:1), seu alvo é louvá-lO e glorificad-lO (1:6,12,14)”;
(b) Glória em Cristo Jesus “Cristo é o pricipio, o salvador e a origem da unidade”. A glória de Deus é mais gloriosamente vista na graça de unir suas criaturas pecadoras a seu Filho eterno e sem pecado.
 Capitulo IV
II. O ANDAR E SERVIÇO DO CRENTE (4:1-5:17)
 A. Um Andar Digno da Alta Posição (4:1-3)
1. Prisioneiro no Senhor: uma vida controlada por Deus(1)
2. Andando de modo digno da vocação dada por Deus:
 a) Chamada para conhecer a Graça de Deus em Cristo;
 b) Chamada para ser filhos de Deus;
 c) Chamada para servi-lO como servos dedicados e mensageiros do seu evangelho.
3. Quatro Virtudes Vitais (2):
 a) Humildade (grandeza e Deus X Fraqueza do homem ( At.20:19);
 b) Mansidão (docilidade de carater) (Tt.3:2, 12:3);
c) Longanimidade (paciencia de Deus) (Rm.2:4; Tia.5:10);
d) Em amor (procurar o melhor para os outros)
4. Unidade do Espirito:
 a) Exige diligencia pessoal;
 b) Tem como vinculo a paz (o amor é o vinculo da perfeição- Col.3:14).
 B. Ste unidades a serem mantidas (4:4-6):
1. Um corpo (o de Cristo- a Igreja) (4);
2. Um Espirito (base da unidade);
3. Uma só esperança (uma herança no céu);
4. Um só Senhor (Jesus Cristo) (5);
5. Uma só fé (atitude de Confiança que une todos ao Senhor);
6. Um só Batismo (o sacramento que expressa a obra de Cristo- todo cristão compartilha desta experiencia);
7. Um so Deus e Pai de todos(6);
a) Todos são suas Criaturas. São como filhos seus, feitos à Sua imagem desde o principio.
b) Todos são como Filhos trazidos de volta por meio dde Cristo.
c) Os cristãos creem que “vivem nem mundo criado por Deus, controlado por Deus, sustentado por Deus e preenchido por Deus” (Barclay)
C. Os Dons do Cristo Ressuscitado e seu proposito (4:7-16):
1. A graça, a chamada especial, para o serviço de Deus concede respectivos dons (7).
2. Cada um recebe o dom conforme a proporção que Cristo que dar (Rm.12:3-8).
3. Citando o Sl.68:18 (8):
 a) “No Salmo, para os Judeus retrata a Volta Triunfal do Senhor (seja o Santuário em Jerusalém, seja o proprio céu) apos a derrota dos inimigos de Israel. Os inimigos, já vencidos, seguem-no em Sua procisão triunfal por ser conquistar, recebeudons (presentes) que podde ofertar”.
 b) Aplicado poderia ser aos agora membros daigreja, conquistados, conduzidos em triunfo (I Co.2:14), recebendo os dons de Deus (presentes).
 c) “A ascensão de Cristo tornou possivel o derramento do Espirito (Jo.7:39) e, em consequencia, o destes varios dons, sobre os quais ainda falará detalhadamente.”
4. Subindo aos céus (9a):
 a) Há por trás uma ideia judaica de 7 céus;
 b) Jesus retornou ao Pai, de onde viera, recebendo as mais altas horas e glorias (Fp.2:9-11).
5. Desceu às regiões inferiores da terra (9b,10):
 a) Inferior: sentido de vil, comparado ao lar celestial (Is.44:23);
 b) Sofrimento e humilhação de Cristo (Fp.2:8);
c) Regiões inferiores da terra (Sl.69:15; Rm.10:7);
d) Cristo dá a entender que sua presença permeia tudo no universo (10,1:10, Jo.17:7);
 e) Cristo é supremo sobre todos os poderes, tanto nos ceus, como na terra (Cl. 1:16).
6. Homens dotados pelo Espirito Santo (11):
 a) Apostolos: no NT a palavra tem 3 sentidos: 1) Mensageiro (Fp.2:25); 2) Um dos Doze (I Co.15:5; Ap.21:14); 3) Exemplos de Paulo e Barnabé (At. 14:14), Tiago, o irmão do Senhor (Gl 1:19), Silas (I Ts. 2:7) e Junias e Andronico, mencionda em Romanos 16:7. Há apostolos mencionados mas que não conhecemos o nome (I Co. 15:7). Paulo, ao que parece, indica que seria considerado apostolo o discipulo que tivesse tido contado com o Senhor (Ef. 2:20; I Co.9:1);
 b) Profetas: (“homens de fala inspirada, cujo ministerio da Palavra foi da maxima importancia para a igreja”, podendo prever o futuro- At.11:28; 21:9, 11, mas com a grande obra de proclamar a Palavra de Deus). Com o completar do Cânon do NT, a missão de profetas e apostolos foi exaurindo até sumirem.
c) Pastores e Mestres: ministros locais em contraste com os 3 anteriores. “São dotados para
 assumirem a responsabilidade pela edificação da igreja dia a dia“. “O pastor deve prover o re-
 rebanho de alimento espiritual e procurar protegê-lo de perigos espirituais (Jo. 10:11, 14). Ca-
 da pastor deve estar apto para ensinar (I Tm. 3:2; Tt. 1:9).
 d)”Apostolos e Evangelistas tem a tarefa especial de plantar a igreja em cada lugar, profetas a 
 de trazer uma palavra especializada de Deus para uma dada situação. Os pastores e mestres são 
 dotados para assumirem a resposabilidade pela edificação da igreja dia a dia”.
7. Objetivos dos Dons Dados (12-16):
 a) Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos (12);
 b) Srem habilitados para o desempenho do serviço (diakonia);
c) Para a edificação do corpo de Cristo;
ci) Haver unidade da fé (13) (povos, raças divergentes chegam a um mesmo ponto) uma dependencia crescente do unico “Senhor”.
 e) Haver o “pleno conhecimento do Filho de Deus-Comunhão”.
 f) Haver “perfeita varonidade, à medida da estatura da Plenitude de Cristo Maturidade”:
(1) Perfeita desenvolvimento pleno (I Co.2;6; 14:20; Hb.5:14);
(2) Varonilidade O estado de ser adulto (I Co. 13:11).
“Maturidade envolve unidade”.
(1) Estatura Pode ser o sentido de idadde (Jo. 9:21; 23) ou estatura fisica (Lc. 19:3). Fala em figura no sentido de maturidade, cujo padrão é a plenitude de Cristo;
(2) Plenitude de Cristo “O importante é que o cristão deve marchar firme a frente, levado por esta alta ambição”.
 g) Haver estabilidade emocional ante as pressões da vida (14). 
 O Individuo instável e sem leme facilmete é desvidado de seu rumo:
 h) Promover crescimento em Cristo (15). “Os membros só podem ser saudaveis e fortes quando 
 cada controle.
i) Haver um crescimento direcionado po Cristo , o Cabeça (16):
(1) Capacita o corpo a crescer;
(2) Bem ajustado- crescimento coordenado;
(3) Auxilio de toda junta- “o corpo depende para seu crescimento e atividade da direção do Senhor e Sua provisão para tudo o que necessita e tambem do bom relacionamento entre os membros”.
(4) Justa cooperação de cada parte- todos juntos (com um todo)e cada parte (individuo) com sua medida e de acordo com sua necessidade, ajudarão o crescimento do corppo todo.
(5) Em amor: Ele determina que cada membro procurará a edificação de todos.
D. O Andar do Crente como um Novo Homem em Cristo (4:17-5:17):
 1. Nova Vida em Lugar da Vida Anterior(4:17-24) 
 “Nesta seção o apostolo tratara em termos gerias do despojamento da velha vida, caracterizada pela ignorancia. Em vaidade e engano, bem como impureza e concupiscencia. Em seu lugar deve ser colocado o novo homem, que significa um novo modo de viver, caracterizado pela retidão e justiça”.
 a) Andavam na vaidade dos seus proprios pensamentos, separados da comunidade de Israel (17; I
Co.12:2) SIMPLICIDADE;
 b) Obscurecidos de entendimento (18). Pode haver muito conhecimento (Mt. 11:25), mas não há 
 luz de sabedoria na mente;
 c) Alheios à vida de Deus: Tornaram-se insensiveis (ideia encadeada da frase).
 d) Seus Corações eram endurecidos.”'Suas mentes cresceram duras como pedras', pois dá a ideia ”
 de uma insensibilidade para com as coisas mais importantes, caracteristica de uma vida sem 
lugar para Deus ou para valores morais”. SABEDORIA.
 e) Tornaram-se insensiveis ideia de uma formação de calo ou calosidade dos gentios. Não há 
 remorso nem vergonha (19).
 f) Entregaram-se à dissolução: “Entregaram-se a si mesmos, a uma vida que trai o amor proprio 
 de cada um”.
 g) Cometiam toda sorte de impureza: Aspecto normal do viver diario dos gentios. Apresenta a 
 impressão de algo cometido visando lucro (comercioi da impureza).
 h) Avidez: “intensidade que mostra o desejo de ter mais do que é devido, e a paixão de possuir 
 sem qualquer consideração para com o que seja justo, ou para com o direito das outras pessoas”.
 SANTIDADE.
i) Mas não foi assim... Acabar com tudo que possa lembrar o pasado(20);
 j) Só em Jesus podemos ser instruidos para apresentar diferença de vida (21);
 k) DEVEMOS DESPOJAR DO VELHO HOMEM- abandono completo da velha vida com seus
 pecados (22):
(1) Corrompe: ideia de “parcer” (Rm.8:21; IICo.4:16; Gl.6:8) ou de “apodrecer” ou “poluir” (II
Co.11:3);
(2) Concupiscencia do engano: promete alegria e lucro, mas não pode cumprir a promessa (Mt. 13:22; Rm.7:11; Hb.3:13). Isso polui a criação de Deus.
l) RENOVAR NO ESPIRITO DO ENTENDIMENTO (23)- em II Co. 4:16 e Col.3:10 o adjetivo novo é “kainos”, que significa novo no sentido de recente (ou na nova criação de Deus- sbstitui o velho por um novo tipo de vida); mas aqui, novo é “neos”, no sentido de jovem (sentido de despojar-se da decrepitude do velho homem);
m) REVESTINDO DO NOVO HOMEM (24):
(1) A palavra é “kainos”, porque a velha natureza (pecado e egoismo) dá lugar ao novo homem;
(2) Criado segundo Deus em justiça e retidão- aquela imagem perdida, distorcida pelo pecado, agora é restaurada mediante o poder de Deus (Col.3:10).
(3) Procedendo da verdade- Aqui se enfatiza A verdade, em contraste com a velha natureza do v.22;
2. Verdade e Amor emLugar de Falsidade e Amargura (4:25-5:2):
“Nesta seção o apostolo passa a falar especificamente dos pecados que devem sere despojados e das qualidades positivas ou tipos de ação que devem existir na vida do cristão”.
a) DEIXANDO A MENTIRA E FALANDO A VERDADE, pois somos membros uns dos outros (25)
Quando mentimos rompemos os laços da amor e comunhã a que fomos trazidos. Não havendo franqueza e verdade, só pode haver desunião, desordem e problemas.
b) IRANDO SEM PECAR(26, Sl.4:4):
 (1) Há uma ira que é justa, que não nos leva a pecar (Mc.3:5, Jo.2:13-17), pois as emoções eram mantidas em perfeito controle. Ela não deve ser por motivos pecaminosos ou de vaidade pessoal ou orgulho ferido.
 (2) “Não se ponha o sol...”- “Não se deve guardar sentimentos passionais contra as pessoas ou suas ações, para que não seja destruindo o amor que procurar tirar o bem do mal”.
c) NÃO DANDO LUGAR AO DIABO (27)
Uma vida desregrada serve de oportunidade a ação do diabo, termo este que tem recebido a conotação de difamar (diabolos);
d) ABANDONANDO O FURTO (28):
(1) “O cristão nunca dev se envergonhar nem temer o trabalho arduo, o qual é dever de todos (I Ts.4:11; IITs.3:10-12 )”.
(2) “Fazendo com as mãos o que é bom”- Ao inves de roubar o fruto do labor de outros, devemos trabalhar para nosso proprio sustento.
(3) Tendo “para acudir ao necessitado”- A motivação do crente não deve ser a si mesmo e os seus, visando conforto ou luxo egoistas (Mt.19:21; Lc.14:13; Jo.13:29). A igeja teve esta visão (At.11:44; 4:32; 6:1); Paulo (Rm.15:26; II Co.8 e 9; Gl.2:10).
 e) EVITANDO PALAVRAS TORPES (29):
(1) Vem do grego sapros, que quer dizer podre, sem valor. A conversa podre, espalha podridão. Não tem valor e leva outros a pensarem naquilo que não tem valor.
(2) “...que for boa para edificação, conforme a necessidade”- “para edificação do assunto que estiver sendo tratado”- “palavras adequadas para a ocasião” (Pv.15:23).
(3) Transmitindo graça- Como o Snhor, em bençõs e amor (Lc.4:22; Cl.3:16; 4:6).
 f) NÃO ENTRISTECENDO O ESPIRITO SANTO (30; Is.63:10):
(1) Fomos chamados à comunhão com Deus- o pecado produz quebra da mesma;
(2) É usada a ideia de santidade para o espirito aqui;
(3) “Selados para o dia da redenção”- “O espirito Santo é a certeza da vida (selo) e da herança do cristão possuirá plenamente no fim ”, de modo que devemos andar em santidade (I Jo.3:2).
 g) FUGINDO DE CERTOS PECADOS (31):
(1) Armagura- “Espirito ressentido que recusa reconciliação”; “aspereza temperamento”.
(2) Cólera- (thimos) e Ira (orgé) (Rm.2:8; Col.3:8; Ap.16:19; 19:15)- tendo a ideia de um irromper de paixão (Lc4:28; At.19:28) como sentimento permanente de ira. A ira surge da aminosidade pessoal, levando à irritação e agressividade devido à provocação pessoal.
(3) Gritaria- (do gr. Kraugé), dando a ideia de alguem irado que para ser ouvido, passar a gritar de modo a todos ouvirem sua queixa.
(4) Blasfêmia- falando contra Deus ou contra outro homem de forma falsa (I Co.10:30; Cl.3:8; Tt33:2).
(5) Malicia-”Todo tipo de mau sentimento”, ou seja, evitar pensamento que leve alguem a fazer ou falar mal de outrem.
 h) TROCANDO PECADOS POR VIRTUDES (32):
(1) Benignos- “Disposição mental que pensa nos interesses do proximo, como faz com os seus propios” (Cl.3:12);
(2) Compassivos- Atos de bondade sempre serão acompanhados por um coração simpatico e amoroso (I Pd.3:8; I Co.13:1);
(3) Perdoando uns aos outros- “tratar graciosamente uns aos outreos'(Cl. 3:13):
(a) Coração que não perdoa, não pode receber perdão (Mt.6:12, 14; 18:21-35);
(b) Deve haver uma semalhança real entre o perdão de Deus e o ato cristão de perdoar. Assim como Deus perdoas de forma completa e nunca mais se lembra da falta, tambem o cristão deve faze-lo.
i) IMITANDO A DEUS (Capitulo 5:1):
 (1) Em assunto de perdão, Deus é o maior exemplo (Mt.5:44, 48; Lc. 6:36);
 (2) Devemos mostrar a bondadde perdoadora de Deus.
 j) ANDANDO EM AMOR (2):
(1) “Andai”- indicando constancia de ação.
(2) “Como tambem Cristo vos amou”- Amor movido por amor (Jo.13:34; I Jo.4:10).
(3) Amor expresso em “dar”, e isso até o ponto de sacrificio (Gl.2:20).
(4) “Sacrifio a Deus em aroma suave”:
(a) Tipologicamente os sacrificios do VT tipificavam o sacrifio de Cristo, o aroma aceitavel para Deus (Gn.8:21; Ex.29:18,25,41; Lv.1:9; 13, 17).
(b) “A vida que um homem em Cristo vive em adoração sacrificial de si mesmo a Deus e a seus semelhantes possui uma fragrancia perante Deus e no mundo”.
3. Luz em lugar das Trevas (5:3-14):
Na seção anterior falou mais particularmente em abandonar-se o sentido de engano e animosidades pessoais, substituindo tudo isso por amor. Agora somos alertados quanto ao perigo da perversão do amor no adulterio e abuso sexual:
a) Impurezas ou cobiça- do gr. Pornéia, que inclui a ideia de “imoralidade e perversão sexual de quase todos tipos, e que acaba quebrando os laços de união familiar”. (3)
 (1) “Nem sequer”- assimcomo os judeus eram proibidos de nomear os deuses pagãos (Êx.23:13; Dt.12:30; Sl.16:4).
 (2) “santos”- fomos chamados à santidade e não a mexericos ou conversas que incitem a paixão sexual em outros.
 b) Conversão Torpe- “Linguegem obscena”(4);
c) Palvras Vãs- “Segundo Plutarco, provém de um um homem bêbado, palavras tanto sem
sentido quanto sem utilidade”.
d) Chocarrices- Dá ideia de brincadeira. É como um homem inteligente falando de forma
deliberadamente tola.
 e) Coisas Inconvenientes- Dá a ideia de uma resposta leviana e mordaz que permanece “
 frequentemente fronteiriça da indecência”.
 AÇÕES DE GRAÇAS- Ao inves daquilo tudo atras, o cristão deve comunicar coisas que
 lembram a Eucaristia (graças). Gratidão é a melhor convesa. Aqui não se proíbe falar de 
 sexo, possses ou pessoas, mas a conversa deve ser dirigida pelo espirito de agradecimento 
 e louvor (Hb.13:15; I Pd.4:11).
 f) Incontinência, Impureza, Avareza, Idolatria (5,6)- Incontinente (imoderado, desenfredo-
 ideia de sexo). “Somente o abandono do pecado, em verdadeiro arrependimento, a fé
 pode abrir caminho para os homens terem herança no reino de Deus”. As palavras acima,
 existindo, confirmando o destino de seu possuidor: A perdição. Separando-nos do mundo 
 (7).
 g) Éramos Trevas (8):
 SOMOS LUZ NO SENHOR- Devemos andar como filhos da luz (9):
(1) Bondade em lugar de toda malicia- Força atrativa de um belo carater;
(2) Justiça- fruto da vidsa em Cristo (Rm.6:21, Fp.1:11);
(3) Verdade- Contraste de ignorancia, cegueira, erro e engano (4:14;17,22)
 PROVANDO SEMPRE O QUE É AGRADAVEL AO SENHOR (10).Procurar
 descobrir a vontade de Deus e agir de acordo com ela.
 h) Não Ser Cúmplice nas Obras das Trevas (11-13):
(1) Reprovai-as: dá ideia de um exame, mas que no fim vai acabar reprovando o objeto de analise (11);
(2) É vergonhoso ao crente referir-se às obras das trevas (12);
(3) A luz torna manifesta qualquer coisa. A luz da luz vemos tudo e podemos avaliar. 
DESPERTA, Ó TU QUE DORMES
(1) Associado em partes com Is.9:2; 26:19; 52:1; 60:1;
(2) Traz a ideia da Ressurreição do Senhor Jesus, aplicada aos rituais da igreja primitiva;
(3) Três metaforas estão associadas. Acordar do sono; ressuscitar da morte e sair das trevas para a luz.
4. Sabedoria emLugar da Insensatez (5:15-17):
a) ANDANDO COM PRUDENCIA E COM SABEDORIA(15)
 “Sede estritamente cuidadosos acerca da vida que levais”.
b) REMINDO O TEMPO, PORQUE OS DIAS SÃO MAUS (16):
 (1) O tempo: a oportunidade dada por Deus;
 (2) Aproveitando as oportunidades para fazer o bem;
 (3) Sendo maus os dias, eles estão sob o julgamento de Deus, e por esse motivo “o tempo 
 se abrevia” (I Co.7:29); deste modo devemos aproveitar cada oportunidade antes que
 seja tarde demais.
c) PROCURANDO COMPREENDER A VONTADE DE DEUS (17):
 (1) Insensatez: Ausencia de sabedoria com estupidez moral ao agir.
 (2) O cristão deve procurar compreender e realizar a vontade de Deus em sua vida (Rm.
 12:2).
III. A VIDA E A LUTA DO CRENTE CHEIO DO ESPIRITO (5:18-6:20):
A. A vida Interior do Crente Cheio do Espirito Santo (5:18-21):
 1. ENCHENDO-NOS DO ESPIRITO SANTO (18):
 a) A bebida alcoolica pode levar à embriaguez, de forma a tirar a sobriedade do individuo;
 b) A bebida tambem é caracterizada por dissolução (excesso, descontrole ou devassidão).
 c) “Enchei-vos do Espirito”- este é o alvo. “O cristão deve deixar sua vida aberta para ser constante e repetidamente cheia pelo Espirito Santo”. Trocando aspectos negativos por positivos. Tira um, poe outro.
2. GLORIFICANDO A DEUS NO FALAR E NO CANTAR (19):
 a) “Falando entre vós”- falando uns aos outros:
(1) Psalmos- Cantados ao som de harpas. Também se inclui os cânticos espirituais.
(2) Himnos- “No grego clássico eram cânticos líricos festivos em louvor de um deus herói”.
 b) Todas estas manisfestações de louvor tinham como o alvo o louvor de Deus.
3. DANDO SEMPRE GRAÇAS POR TUDO A DEUS (20):
 a) A gratidão deve fazer parte total do agir do cristão neste mundo, seja por alegrias, ou 
 tristezas, lucros ou perdas.
 b) Em nome de Jesus Cristo- através dEle desce a benção, bem como sobe o louvor.
4. SUJEIÇÃO MÚTUA (21):
 a) A base de qualquer ato nosso deve ser o temor do Senhor.
 b) Sujeição mútua- esse princípio tem de estar no seio da comunidade cristã. Não há 
 ninguém que seja maior ou melhor. Todos devem estar dispostos a servirem-se mutuamente.
 B. A Vida Conjugal dos Crentes Cheios do Espírito Santo (22-33):
1. Mulheres (22-24):
 a) Submissão: estar sob o missão de alguem. Esse ato em nada inferioriza a mulher, mas 
 cumpre o propósito de sua criação especial. Ela será feliz ao praticá-la. (22);
 b) Como ao Saenhor: ao agir de acordo com o esperado, devem visualizar o alvo principal, 
 ou seja, servir ao Senhor. Muitas circustâncias tornam a submissão algo desagradável e 
 aparentemente impossivel. Elas não devem perder a visão de cima;
 c) “Como também Cristo é o cabeça da igreja”- o modelo de Cristo e a igreja deverá servir 
 para orientar o relacionamento de maridos e esposas(23);
 d) “Sendo este mesmo o salvador do corpo”- de um lado Cristo foi disposto a sacrificar-se 
 pela igreja (esposa) (alvo do marido). Esse sacrifício deveria levar a igreja (esposa) a 
 demonstrar gratidão, submetendo-se a Cristo (o marido);
 e) “Assim como a igreja está sujeita a Cristo”- Como igreja obedece e não questiona sua 
 sujeição ao cabeça que é Cristo, as mulheres deveriam proceder com seus maridos. Isso não
 significa que devam aceitar uma posição de inferioridade ou até de escravidão (24);
 f) “Em tudo”- Expressando que para o bem da unidade “em tudo” deveria sempre presente 
 na mente das esposas.
2. Maridos(25-33):
 a) A atitude ou sentimento do homem pela esposa é equiparado ao de Cristo pela igreja, 
 pois ele amou (agapao) a igreja a ponto de sacrificar-se ppor ela. Da parte do marido não 
 deve haver egoísmo, nem satisfação própria, nem afeição como resposta à afeição, mas 
 alguém que luta para o mais alto bem da pessoa amada (25);
 b) O propósito do sacrificio de Cristo: purificar e santificar a igreja (Hb.10:29; 13:12)- Ao 
 mesmo tempo, “purificar do velho, e consagrar o novo”. Aqui estão presentes o sacramento 
 batismal, como simbologia externa e a salvação mediante a Palavra, limpando interiormente 
 (26);
c) Apresentando uma igreja gloriosa,...- Este é um processo promovido pelo Filho e não 
 pela igreja (esposa),daí porque o homem estará sempre sendo responsabilizado pelo caráter
 de sua esposa(27):
(1) sem mácula, nem ruga: sem as manchas do pecado, e sem a decadência da idade;
(2) santa e sem defeito: apresentada perfeita em Cristo.
d) Amando a melher como seu próprio corpo (28,29):
(1) Apresentando-a bela- a beleza física não é permanente, mas o alvo é tornar a esposa
 cada dia mais bela ainda (28);
(2) Cristo vê a igreja com todas as fraquezas; assim também o marido vê a esposa (não
 há idealização), e mesmo assim continuará amando-a.
(3) “Como a seus proprios corpos”- o homem deve procurar um nivel altíssimo de bem-
estar espiritual pessoal, consequentemente também procurará para sua esposa.
(4) “Ninguem jamais adiou a sua carne (Gn.2:24)- a esposa é parte intima da naturezado homem. O marido é devedor para com a esposa de um amor intimo a oferecer constantemente(29).”
 e) Assim como somos membros do corpo de Cristo, e por assim dizer, membros uns dos 
 outros (1:23; 4:12,16) e Cristo é a videira (Jo.15) que sustem nossa vida, devemos suster 
 nossas esposas (30);
 f) A ordem divina de Gn.2:24 serve de proteção contra a promiscuidade, poligamia e a 
 degeneração da sociedade. Agora, casado, a nova realidade é sua mulher e filhos. Assim
 sendo, o aspecto filial do marido deve estar em 2° plano (31);
 g) Cristo usou a analogia do casamento para expressar o relacionamento perfeito de Cristo e 
 a Igreja. Paulo torna a enfatizar a grandeza do ministério revelado de Deus (Cristo e a 
 Igreja), apesar da imperfeição desse exemplo (marido e mulher) (32):
(1) Cristo, como marido, sacrificando-se pela Igreja (esposa);
(2) A dependência da Igreja (mulher)para com Cristo (o marido);
 h) Palavras finais de orientação (33):
(1) O marido deve amar com pureza e simplicidade a esposa com amor cristão: Ágape, o
amor abrangente;
(2) A mulher respeite o marido (temer), dando uma ideia de reverência e não propriamente dito.
 CAPÍTULO VI
C. Vida Doméstica dos Crentes Cheios do Espirito Santo (6:1-9):
 1. Filhos e Pais (1-4):
 a) A obediência dos filhos aos pais é justa por várias razões. (1) porque é um principio do 
 Senhor; (2) porque a sociedade também dá esse valor; (3) Obedecendo, os filhos crescerão
 em compreensão de tudo o que precisarem no futuro (1);
 b) A recordação de Col.3:20 e Lc.2:51 deve estar na mente do filho. É um mandamento e 
 Cristo é um exemplo.
 c) A recordação da Lei (Ex.20:12): (2)
 (1) Paulo usa reforçar sua instrução quanto à obediência;
 (2) Há promessa para os que forem obedientes.
 d) A quebra do mandamento rompe os laços familiares (3):
 (1) Recordando Êx.20:12 e Dt.5:16, rememora-se a importância do honrar pai e mãe;
(2) Quando se honra pais, Deus nos promete longa vida.
 e) Não provocando filhos à ira (4):
(1) Como em Hb.11:23, devemos lembrar que temos autoridade, mas ppodemos abusar dela. Devemos cuidar de regras e regulamentos desnecessários, evitando pequenas e interminaveis correções, as quais deixarão os filhos desanimados (Col.3:21)
(2) Criar filhos na disciplina e na admoestação- dá a ideia de punir ou castigar, bem como de ensinar ou educar (I Co.11:32; II Tm.2:25; Tt.2:12), a fim de que o filho aprenda a viver para o Senhor.
 2. Servos e Senhores (6:5-9):
 a) A palavra servos trata dos escravos (5-8):
(1) “Obedeceu”- tal como a que é endereçada a filhos (5);
(2) Eles devem ver nos seus senhores a pessoa de Cristo, de forma a ter temor, pois a santidade é percebida e exige obediência.
(3) O serviço não deve ser como o do mundo (6a):
 (a) Para ser visto;
 (b) Para agradar outros homens.
(4) Devemos ter a mente de Deus (6b-8):
 (a) Devemos ter o coração de servos (6b);
 (b) Devemos agradar a Cristo;
(c) Devemos,ao servir (de coração), ter em mente de que isto é fazer a vontade de Deus-obediência;
(d) Devemos servir de boa vontade, como ao Senhor:
(di) - Quem se protege, servindo a Deus e não a homens, dificilmente será decepcionado com as atitudes ou falhas dos seus superiores, dificilmente ficará irado com aquilo que fazem ou falam dele; dificilmente desanimará com as crísticas ou com a falta de elogios. Ele sabe onde e quando receberá o seu prêmio.
 (e) Seja quem for, o que fizer, receberá de novo do Senhor (8);
(i) Se fizer o bem ou o mal (Col.3:24; 2Cor.5:10).
(ii) No Contexto aqui é apenas frisado o bem, e sabemos que há uma recompensa preparada por Deus (Lc.6:35; I Pe.1:17; Ap.22:12).
 b) Os Senhores (8b,9):
(1) Os mesmos principios valem para os senhores, chamados de livres no v.8b;
(2) É muito fácil ameaçar-se se está numa posição de autoridade e superioridade;
(3) Devem dirigir os servos com sabedoria e cortesia, sem ameaças;
(4) Devem lembrar que o senhorio de Cristo abrange os livres, bem como os escravos e para Ele não há acepção de pessoas. Cristo vê a todos como iguais e agirá com igualdade para com eles, se for o caso de premiar, bem como disciplinar.
D. A Luta dos Crentes Cheios do Espírito Santo (6:10-20)
1. A Força do Guerreiro (10)
 a) Nunca será em si mesmo, mas no poder do Senhor;
 b) Deve ser constantemente (tempo do verbo grego) (repetição);
 c) O poder (dinamis) de Deus é infalível (I Jo.15:1-5);
2. A Armadura do Guerreiro (11-17):
 a) É necessária devido à natureza do conflito (11);
 b) Uma armadura que o próprio Deus usaria e forneceria;
 c) Ciladas: o conflito envolve uma luta acirrada e desleal por parte do inimigo espiritual;
 d) Uma luta não contra carne e sangue: nossos inimigos não são os seres humanos, apesar 
 de muitas vezes parecer. Lutamos contra os agentes espirituais do mal (12);
 e) “Os dominadores deste mundo tenebroso” - o mundo é caracterizado como tenebroso 
 justamente porque o seu dominador é satanás e seus demônios (Jo.12:31; 2 Cor.4:4). Ele
 torna tudo isso aquilo que é: Trevas;
 f) As forças espituais do mal nas regiões celestes: É de lá que vêm os ataques e os planos 
 destruidores do diabo;
 g) “Toda a armadura” - Temos de tomar toda a Armadura havendo falta de algum item, 
 corremos perigo (13);
 h) “Ficar firmes” - repete 3 vezes. O objetivo é nossa firmeza (estabilidade) durante o 
 combate;
i) “Dia mau” - os dias que temos passado são maus (5:16; Mc.13:4-23; 2 Ts.2:3; I Jo.2:18)- perseguições e lutas vêm de for a e de dentro da comunidade cristã;
 j) “Depois de terdes vencido tudo permanecer inabaláveis” - Não adianta nada fazer 
 grandes coisas, mas ser reprovado no final (I Co.9:24-27);
 k) “Cingindo”- uma ação voluntária e pessoal. Pensa nas roupas de baixo (14);
 l ) “A verdade”- A falta da verdade embaraçará o guerreiro durante o seu combate diário. 
 Urge em nós um caráter que possua verdade, isso nos dará liberdade para agir (Sal.51:6);
 m) “Vestindo a Couraça da Justiça”- Retidão de caráter. A justiça de Deus não a imputada 
 ( Rm.3:21), mas a “lealdade quanto aos pricípios e aos atos, para com a santa lei de 
 Deus” (Is.59:17; 2 Cor.6:7). Não vesti - la significa deixar um rombo na armadura.
 n) Calçando “ os pés com a Preparação do Evangelho da paz ”- pode significar estado de 
 prontidão. Pode significar que o crente esteja preparando-se, estudando a Palavra de Deus 
 (Sl.89:14) , isto tudo conferindo a Ele paz no coração e também vida , de forma a ter 
 estabilidade quando do combate (15);
 o) “ O Evangelho da Paz “ - esta é a grande mensagem cristã (boas novas) para o mundo: 
 paz entre o Deus e o homem pecador;
 p) “ Embraçando sempre o Escudo da fé ”- A fé faz saltar para for a a proteção de Deus 
 (escudo) (Sl.25:15). O escudo era feito de maneira e de tamanho avolumado de forma a 
 proteger todo o corpo do soldado (16);
 q) “Dardos inflamados do maligno: satanás é perito em promover impureza, egoímo, 
 dúvidas, medo. Ele arremessa esses dardos incendiados de modo a promover grande 
 destruição no meio do povo de Deus;
 r) Tomar o capacete da salvação- Salvação esta dada por Deus. Salvação passada, presentee futura. É por isso que ele precisa tomar dia a dia (Is.59:17; I Ts.5:8), pois em cada dia 
 ele precisa ter confiança na proteção de Deus (17 a);
 s) A Esplanada do Espírito- A espada de Deus faz separação do falso e do verdadeiro (Hb.
 4:12), traz julgamento (Is.11:4; Os.6:5) e também a salvação. A palavra serve de defesa 
 aos ataques de satanás, mas também serve de uso para ataque, ou seja, levando a salvação 
 aos perdidos, e mesmo servindo de encorajamento aos cristãos (Is.49:2) (17 b);
 t) A Oração- Ela não faz parte da armadura em si, mas a maneira como continua o fraseado 
 anterior dá a impressão de estar presente durante cada vestir dos elementos da armadura, 
 de forma a terminar com a exortação que essa luta contra o inimigo precisará de orações e
 súplicas incessamente. A oração deve ser feita no Espírito, o ajudador (Rm.8:26), sendo
 Ele também também a atmosfera da vida do crente. Vivendo no Espírito receberá graça 
 para vigiar, bem como para continuar em oração: Por todos os santos significa que não 
 estamos sozinhos, mas que temos o dever de estar intercedendo por outros crentes no
 mundo (I Tm. 2:1; I Pd.5:9).
3. O Recurso do Guerreiro (18-20):
a) A Oração e súplicas (18);
b) Ousadia, mediante a oração, para que Paulo mantivesse firme sua postura de arauto do Evangelho verdadeiro e libertador, para continuar a revelar essse ministério (19);
c) Paulo, embaixador em cadeias: ou seja, preso, com ou sem algemas, ele se considerava o representante do Senhor onde estava, não com autopiedade, mas côncio de seu dever (20).
 Conclusão (6 : 21 – 24):
 a) Paulo procura dar novas sobre sua situação e das circunstâncias que o cercam;
 b) Paullo também se preocupava com a ansiedade que provavelmente eles estavam sentido 
 (Fil.1:12), especialmente pensando num possível aprisionamento, tal como Paulo (3:13);
 c) Tiquico, mensageiro de Paulo, portador de Colossenses;
 d) Três grandes qualidades cristãs (23):
(1) Paz: com Deus, no coração e com os irmãos;
(2) Amor com fé: sem fé não há amor, nem tampouco pode começar a crescer. Fé também signifca fidelidade, fruto do amor;
(3) Termina com o Senhor Jesus Cristo, o Mediador para cada uma das bênçãos espirituais que podemos receber.
 e) Com a Graçacomeçou a carta, e com ela termina (24) 
 “Onde há um amor correspondente, o amor e a graça de Deus podem continuar a ser 
 recebidos em sua medida plena e maravilhosa”.
 Sinceramente: Eis a palavra que deve nortear as vidas de todos os crentes no mundo. É 
 nela que poderemos frutificar.
 Carta de Paulo aos Filipenses:
Autor: Paulo
Tema: Experiência Cristã
Escrito em: cerca de 60 A.D
 A ESPÍTOLAS AOS FILIPENSES, uma das epístolas que Paulo escreveu na prisão, foi escrita em Romo. Foi em Filipos, que o apótolo visitou em sua segunda viagem missionária ( At. 16:12), que Lidia e o carcereiro filipense com sua familia se converteram a Cristo (At. 16:14-34). Portanto, alguns poucos anos mais tarde, a igreja ficou estabelecida, como se pode deduzir da introdução da carta que inclui os “bispos (anciãos) e diáconos” (1:1).
 O motivo da Epítola foi acusar o recebimento de uma oferta em dinheiro enviada pela igreja em Filipos e levada ao apóstolo por Epafrodito, um dos seus membros (4:10-18). É uma carta cheia de ternura dirigida a um grupo de cristãos que eram especialmente achegados ao coração de de Paulo (II Cor. 8:1-6) e comparativamente pouco se diz sobre os erros doutrinários. 
 O versiculo-chave é “para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (1:21). Paulo era prisioneiro de Nero, mas a Epístola sinceramente explode em triunfo, com palavras “alegria” e “regozijo” aparecendo freqüentemente (1:4, 18, 25, 26; 2:2, 28; 3:1; 4:1, 4, 10). A experiência cristã certa é o transbordamento, em quaisquer circustâncias, das vidas, da natureza e da mente de Cristo vivendo em nós (1:6, 11; 2:5, 13).
 Filipenses chega ao seu pináculo em 2:5-11, com a profunda e gloriosa declaração relativa à humilhação e a exaltação de nosso Senhor Jesus Cristo.
 A Espítola pode ser dividida assim: Introdução; 1:1-7. I.Cristo; a vida do cristão: Regozijo apesar de sofrimento, 1:8-30. II Cristo; o modelo do cristão: Regozijo no serviço humilde, 2:1-30. II. Cristo,o objeto da fé, do desejo e expectativa do cristão, 3:1-21. IV.Cristo, a força ao cristão: Regozijo através das ansiedades, 4:1-19. Conclusão; 4:20-23.
Capítulo 1
 Introdução: Saudação e Ação de Graças (1:1-7)
1. Paulo,juntamente com Timóteo, seu associado no ministério (1),
2. Saudações: Graça e Paz (2);
3. Gratidão pela recordação que tinha dos Filipenses (3;4:15-17);
Foram parte de seu sustento.
4. Paulo orava por cada um dos crentes que havia conhecido em Filipos (4);
Uma evidência de um amor sincero e de uma obediência bíblica.
5. Cooperação (koinonia): constantemente (5);
6. Deus começou a boa obra e há de terminá-la com a volta de Cristo (6,7):
A- Plenamente: convicção absoluta e confiante em sua realização (6);
B- Salvação em todos os tempos e uma vida de santidade diária;
C- Deus não nos abandona ao léu do destino, mas cuida a cada instante;
D- O pensamento de Paulo é justo;pois a confiança que tinha era certa (7):
(1) Trazer no coração: a estima que Paulo sentia por eles;
(2) Nas algemas, na defesa, na confirmação do Evangelho Paulo via a presença deles consigo, evidenciando sua convicção de que Deus certamente iria completar a boa obra. Afinal eles também eram da mesma fé dele;
(3) Participantes da graça “Aqui é a força de Deus tornada disponível para Seu povo em sua fraqueza e necessidade”.
I. Cristo, a Vida do Cristão: Regozijo Apesar do Sofrimento (1:8-30).
 A. A Alegria Triunfando sobre o sofrimento (1:8-18)
 1. A saudade de Paulo é manifestada, expressando seu sincero amor pelos filipenses (8);
 2. A oração de Paulo: Ter os filipenses seu amor aumentado (9-11):
 a) No pleno conhecimento: de Cristo e de tudo que há no mundo;
 b) Em toda a percepção: em poder distinguir todas as coisas:
 (1) Disso resulta aprovarem coisas excelentes (10):
 (a) Aprovar: significa lit. “pôr sob teste” (I Ts.5:21);
 (b) O teste posto visa aprovar, mas logicamente aquilo que poderia ser aprovado.
 (2)Também resulta que os crentes sejam sinceros e inculpáveis; simultaneamente para o dia de Cristo;
 (3) Em última instância também promoverá fruto de justiça:
 (a) qualidades morais; viver correto, tudo isso promovido pelo Espírito Santo (11);
 (b) o fruto é promovido através da pessoa de Jesus Cristo;
 (c) o fruto produzido visa glorificar a Deus.
 3. A Alegria de Paulo por Causa do Progresso do Evangelho (1:12-18):
 a) Paulo viu em sua prisão o progresso do Evangelho (12);
 b) Sua prisão serviu de oportunidade para evangelizar a guarda pretoriana e os demais (talvez os pagãos que ouviram do aprisionamento de Paulo) (13);
 c) A prisão também serviu para estimular a coragem nos demais irmãos no Senhor (14);
 d) Crentes Porfiosos (15-17):
 (1) Sentem inveja de Paulo, tendendo a uma atitude de porfia contra sua pessoa (15);
 (2) O fim desta porfia é a pregação do Evangelho:
 (a) Pregando um Evangelho para suscitar discórdia (17);
 (b) Sua pregação é insincera;
 (c) Têm a atitude de pensar esta: provocando Paulo, que não poderia fazê-lo, pois está preso (suscitando tribulação). Espírito competitivo:
 e) Crentes Sinceros (15b,16):
 (1) Pregam de boa vontade(um espírito excelente) (15b);
 (2) Pregam por amor (às almas perdidos e à obra do Senhor) (16);
 (3) Reconhecem o ministério de um servo do Senhor (no caso, o de Paulo);
 (4) Vêm no seu trabalho uma forma de serem continuadores de uma obra divina (defesa do Evangelho).
 f) O regozijo de Alguém que sabe o que Deus quer (18):
 (1) Antes importa pregar a Cristo e Sua salvação;
 (2) Pretextos não importam, pois ele sabe que mesmo assim Deus faz a obra (ele fez através de uma mula...);
 (3) A atitude isenta de sentimentalismo: “me regozijo” - ele conseguia ver além da malícia o que Deus também já viu;
 (4) “Sempre me regozijarei”- atitude de gratidão e constância espiritual.
 4. A Expectativa de Paulo pelo Livramento (1:19-30):
 a) De qualquer maneira Paulo alcançará a libertação, seja pela morte em execução, seja pela libertação das algemas em vida (19).
 b) O Dilema de Paulo (20-24):
 (1) Paulo sabe que com a vida que leva em nada seria envergonhado: ele estava aprovado tanto por Deus como por homens (20);
 (2) A vida de Paulo era provida de ousadia autoridade;
 (3) Cristo seria engrandecido tanto na vida, como na morte;
 (4) Vivendo, sua vida era Cristo; morrendo, sua morte seria lucrativa: estaria logo com o Senhor (21);
 (5) O dilema residia no fato de que vivendo havia fruto em sua vida, de forma que exigia mais trabalho em favor dos homens, o que acarretaria mais necessidade de sua presença (22);
 (6) Estar com Cristo é incomparavelmente melhor do que viver neste mundo; seja a troco do que for (por que será que as pessoas, incluindo crentes, pensam o contrário?) (23);
 (7) A única razão que deveria prender alguém a este mundo é a necessidade de ministrar às pessoas (24).
 c) Uma luz de Libertação (25,26):
 (1) Parece que Paulo recebeu notícias de seu livramento e por isso diz que está certo de que ficará com os irmãos (25):
 (a) Sua permanência promovia progresso na vida dos irmãos;
 (b) Através de seu ministério o gozo da fé era promovido (exultação cristã) entre eles.
 (2) Paulo tinha ótima convicção quanto à sua presença: motivava os irmãos a viver unicamente para Cristo (‘ gloriardes em Cristo Jesus’) (26).
 d) Desafio a uma vida piedosa em meio à perseguição (27-30):
 (1) A ordem: Viver por modo digno do Evangelho (acima de tudo indica que nada pode obstruir esse alvo) (27);
 (2) Ao vivermos de modo digno haverá firmeza espiritual e unido entre os irmãos;
 (3) Esse viver digno em união promoverá o progresso da fé evangélica (seja alcançando as almas; seja promovendo maturidade na vida dos crentes);
 (4) Adversários não intimidarão os crentes no progresso da Obra (28)- o que eles pensam, e pensam errado, não pode levar a um erro de raciocínio dos crentes- pregamos a salvação de Deus e não a perdição;
 (5) O sofrimento cristão é um privilégio para os crentes- Eles não devem encarar as perseguições como algo horrível, mas vê-las como se fôssemos Cristo sendo vituperado, caminhando para a Cruz, a fim de salvar a humanidade (29). Graça de crer; também de padecer;
 (6) A mesma luta de Paulo; também é a dos filipenses, bem como de qualquer irmão no mundo (30).
II. Cristo, o Modelo do Cristo: Regozijando-se no Serviço Humilde (2:1-30):
A. Exortação à Maturidade e à Unidade (2:1-4):
1. Caminhando para a Maturidade e Unidade:
a) Através das exortações em Cristo (1);
b) Através das consolidações do amor;
c) Através da comunhão promovida pelo Espírito Santo;
d) Através do entranhado (do íntimo- sede da vida emocional) afeto;
e) Através da entranhada misericórdia (piedade terna).
2. A Maturidade e Unidade é Evidenciada em (2):
a) Todos possuírem o mesmo pensamento;
b) Todos possuírem o mesmo amor;
c) Todos serem unidos de alma;
d) Todos possuírem o mesmo sentimento;
e) Não havendo partidarismo entre os irmãos (3);
f) Não havendo vanglórias (quando se bate no peito e se diz: Eu) pessoais;
g) O eu fazemos seja feito em humildade;
h) Ada um considera o outro superior a si mesmo;
i) Não sendo egoístas (4): o que é propriamente seu;
j) Cada um considera o (bem do) outro primeiro. 
3. Veja que Paulo declarou que os princípios acima completariam sua alegria. Por que ele disse isso? Ele o falou porque era alguém maduro,conhecedor do pensamento de Deus acerca do que realmente é importante na vida do crente. Nossa alergia não virá das riquezas, realizações profissionais ou outras, mas de um viver comprometido com o Senhor Jesus.
B. Cristo é o Maior Exemplo de Humildade e Unidade (2:5-8):
1. Possuía o sentimento (disposição mental) de Deus (5);
2. Jesus é Deus e da divindade não pode se esvaziar (6);
3. Ele poderia, na forma (status- condição) de Deus, usurpar o trono do Senhor, pois ele também é Deus; mas não o fez- aqui reside o seu exemplo de humildade e submisso a Deus;
4. Esvaziar-se indica que deixou o status de Deus para assumir o status de homem (servo) (encarnação de Cristo). Isso indica sua inferiorização (7);
5. Tornando-se obediente até à morte (8):
a) Este é o clímax de seu esvaziamento;
b) Esta morte, a que ele se submeteu, fora uma morte horrorosa, pos era a mesma a que homens maus eram submetidos.
C. A Exaltação de Jesus (2:9-11):
1. Da vergonha e Humilhação para a glória dada POR Deus (9): Um nome dado acima de todo Nome: o nome Deus;
2. Diante desse novo nome (10,11):
a) Todo joelho se dobre, seja nos céus (anjose seres celestiais) (10);
b) Todo joelho se dobre na terra (humanos mortais)- Salvação é só através de Jesus;
c) Todo joelho se dobre debaixo da terra- poder da morte;
d) Toda língua deve confessar a seu Senhor (11): Quando se confessa o Senhorio de Cristo.glorificar-se a Deus .
D. Desafio à Santidade e a Bons Relacionamentos (2:12-16):
1. Desenvolver a Salvação com temor e tremor (12):
a) Os filipenses eram obedientes ao ensino apostólico;
b) Paulo os exorta a viver a vida cristã piedosamente.
2. Saber que Deus é quem efetua o Querer, como o Realizar (13):
a) Nada escapa ao controle e ao domínio de Deus;
b) A vontade de Deus é Soberana sobre Tudo.
3. Devemos fazer tudo sem murmurações ou contendas (14);
4. O nosso testemunho fala a todo o mundo (15):
a) Seja aprovando-nos ou repreendendo-nos;
b) Seja honrando-nos ou envergonhando o nome de Deus;
c) Somos como que luzeiros neste imenso mundo de trevas.
5. Preservar a Palavra da vida (16):
a) A estabilidade dos convertidos honra o pregador;
b) Chegando ao arrebamento Paulo quer que todos os filipenses subam para as mansões celestiais, do contrário sua corrida foi em vão. 
E. O Exemplo Apostólico (2:7-30):
1. A morte de Paulo (17):
a) É como liberação (derramar do sangue em sacríficio) ao Senhor;
b) É um custo a ser pago por causa dafé dos crentes em Cristo;
c) Produzia na vida de Paulo um grande Regozijo;
d) Era frut de uma identificação intíma com eles (congratulo).
2. Paulo desafia os filipenses a terem a mesma atitude e esperança (18);
3. O envio de Timóteo (19-23):
a) Ajudaria o apóstolo a ter novas dos filipenses e lhe forneceria ânim (19);
b) Timóteo era um mordomo fiel (20);
c) Timóteo buscava as coisas de Cristo e não as suas. Os falsos buscam o que é própri (particular) (21);
d) Era um homem de caráter provado (22):
(1) Começou e continua servindo o Evangelho- Constância;
(2) Mantinha-se auxiliando fielmente o apóstolo, a exemplo de Deus e Cristo.
e) Após a situação de Paulo definir-se iria mandar Timóteo aos filipenses (23) - Com relação à prisão ou sentença.
4. Paulo tem sua esperança própria de também ir visitar os filipenses. Esperando no Senhor ele continuava (24);
5. Epafrodito, um combatente do Senhor (25-30):
a) Irmão na fé,cooperador e companheiro de Paulo (25);
b) Seu nome significa “encantador, amável”;c) Provavelmente fora mensageiro enviado pelos filipenses a Paulo com o fim de manar sua oferta e donativos, mas que caíra doente nesta ocasião (26);
d) A recuperação de Epafrodito fora providência divina (27)
e) Seu retorno alegria a igreja dos filipenses (28);
f) Paulo louva o fiel ministro e exorta a igreja a tê-lo em alta honra (29);
g) Beirou a morte por caua da obra de Cristo, tendo em vista suprir a necessidade de um embaixador de Cristo (30).
III. Cristo, Objeto da fé, do Desejo e da Expectativa Cristãs (3:1-21):
A. A Advertência contra os legalistas (3:1-3):
1. Paulo exorta os filipenses a alegrarem-se no Senhor (1);
2. As exortações paulinas refrisadas era segurança deles;
3. Acautelando-se contra os falsários (2,3):
a) Cães: Pode dar a idéia de um animal imundo (volta ao vômito): como também de uma pessoa incrédula (os judeus chamavam os gentios de cães) ou intrusa; bem como judaizantes gnósticos (2);
b) Maus obreiros: buscavam roubar as ovelhas ganhas com uma teologia falsa (provavelmente os gnosticizantes) ou outros que queriam apenas arrebanhar algo que outro fez.
c) A falsa circuncisão versus a verdadeira circuncisão:
(1) Culto cerimonial X Adoração a Deus em Espírito;
(2) Religião exterior X Homem Interior Transformado;
(3) Confiança na carne (méritos pessoais) X Glóriar-se em Cristo Jesus.
B. Deixando a Justiça Legalista para Encontrar a de Cristo (3:4-14):
1. Paulo se sentiria confortável se tivesse de fazer um comparação a nível de produtividade carnal ou de natureza sangüínea (4-6):
a) Fora circuncidado ao 8º dia, como manda a tradição judaica (5);
b) Era da linhagem israelita, da tribo de benjamim;
c) Hebreu de hebreus (iraelita de berço e de convicção);
d) Seguidor do princípio fariseu (cuidadoso, fervoroso, cumpridor da lei mosaica e suas tradições);
e) “Quanto ao zelo : “Esforçando-se para mostrar seu rigor e devoção, ele se opunha ferozmente aos seguidores de Jesus, odiando-os (naqueles dias de sua vida)”. (6);
f) “Quanto à injustiça que havia na lei” Paulo era irreprensivel. Ninguém podia suplantá-la ou inferiorizá-lo nela, pois ele era extremamente fiel aos seus princípios, Quem poderia falar-lhe e lhe ser maior?
2. Paulo sabia que a justiça da lei não poderia suplantar a justiça de cristo (7-14):
a) Cristo fez Paulo (o pregador)ver a realidade de sua vida antiga e perceber eu estava perdendo tudo (7);
b) Só em cristo há lucro verdadeiro;
c) Quanto custa oconhecimento de Cristo? (8-12):
(1) Perder as coisas que consideramos ser de algum valor “refugo” (excrementos, restos de alimentos- destinados à lata de lixo);
(2) Abnegar-se da justiça própria (que a lei acabava promovendo na vida do fiel (9).
d) Qual é o lucro do conhecimento de Cristo? (10-14):
(1) “Conhecê-LO:” No momento (é a conclusão do raciocínio anterior - Cristo é melhor que a lei) (10);
(2) “O poder da ressurreição de Cristo”: No rito batismal vemos este aspecto sendo tipificado. Seu poder transcede à morte;
(3) “A comunhão dos sofrimentos” de Cristo: Vivendo para Ele e sendo perseguidos comportilhamos dessa comunhão (Rm.8:17; II Cor. 1:5);
(4) “Conformando na morte”: Morrer para Cristo é um privilégio- é como se morrêssemos com Ele na cruz;
(5) “Alcançando a ressurreição dentre os mortos”- em Cristo podemos esperar a ressurreição dos mortos e termos esperança (11);
(6) “Alcançar a Perfeição” - Três estágios de perfeição (12): 
 
(a) “Perfeição posicional, já possuida por cada crente em Cristo (Hb. 10:14)”;
(b) Perfeição relativa, isto é, maturidade espiritual (Fp. 3:15), especialmente em aspectos como a vontade de Deus (Cl.4:1), amor (1 Jo 4:17, 18), santidade (2 Cr. 7:1), paciência (Tg. 1:4), toda boa obra (Hb. 13:21). Através do Espírito Santo (Ef. 4:12);
(c ) Perfeição final, isto é, a perfeição na alma, no espírito e no corpo, que Paulo nega ter alcançado (Fp. 3:12), mas que será realizada quando da ressurreição dos mortos (Fp. 3:11). Para o cristão, nada que careça da perfeição moral de deus é o seu padrão absoluto de conduta, mas as Escrituras reconhecem que os cristãos não alcançam a perfeição sem pecado nesta vida (I Pe.2:15, 16; I Jo.1:8-10). Scofield-p.1212;
(d)Paulo foi conquistado por Cristo a caminho de Damasco a fim de ser perfeito – sua vida tomou outra direção e assim ele buscava sê-lo agora;
(e) Paulo, como o atleta determinado deixa para trás as coisas pasadas e prossegue para alcançar o alvo, ou seja, o prêmio (13,14):
(i) Poderia ser a coroa da vida (I Cor. 9:25; 2Tm. 4:8; Tg 1:12; Ap.2:10) – familiar dos jogos olímpicos,
(ii)Pode ser “o reconhecimento que Cristo fará dele, no último dia, e sua certeza de ser finalmente aceito, isto é, que não será desqualificado” (I co.9:27);
(iii) cristo mesmo é o prêmio que Paulo almeja ganhar (8);
C. Vivendo a perfeição dada por Cristo (3:15-20):
1.Tendo todos o mesmo sentimento (15):
 a) Ou seja, de caminhar rumo ao alvo de Cristo para a vida cristã (santidade, etc).
 b) Se o Senhor é o guia havendo outro pensamento, o próprio Senhor nos mostrará o outro caminho a seguir.
2. Devemos andar de acordo com aquilo que já alcançamos (16):
 a) Não de acordo com perfeccionismos imagiados,
 b) Não reclamando ou murmurando porque ainda não chegamos ao ponto de Deus;
 c) Não exigindo além do que podemos produzir ou conhecer.
3. Devemos imitar aquleles que servem de modelo de Cristo (17-19):
 a) Paulo já havia abnegado de si mesmo, por isso se colocava de modelo (3:7-9; Gl2:20);
 b) Os irmãos que imitavam a Paulo dentre os filipenses também deveriam servir o modelo cristão;
 c) Infelismente alguns que deveriam servir de guia cristão, na realidade são inimigos de Cristo (demas, Alexandre, etc). (18,19):
 (1) Esta situação era motivo de tristeza para Paulo (18);
 (2) Homens destinados à perdição (19);
 (a) cujo deus é o ventre: falsa noção de si mesmo; falsa noção de luminosidade (estavam em trevam). “Tudo o que fazem é fixar os olhos no próprio umbigo. O deus é eles mesmos!”;
 (b) cuja glória está na sua infância: Aquilo que eles ostentavam como sendo esplêndido, era na verdade príncipio de condenação divina;
 (c ) Têm uma preocupação puramente terrena (temporal): raciocínio falso, e por conseguinte as obras produzidas serão infrutifiras e sem bênção.
4. Devemos desenvolver a verdadeira esperança (20,21):
 a) Nossa pátria está no céu: se queremos conquistar algo de precioso, isso não será na Terra, mas no céu – é que esperamos o Salvador (20);
 b) Do céu também virá a verdadeira perfeição física, mental ou espiritual – é somente através do poder de Cristo que iso será atingido (21);
 c) Somente Cristo tem o poder de subordinar todas as coisas. Os homens são frágeis e não tem poder para tal.
IV- Cristo, a Força do Cristão: Regozijando-se na Ansiedade (4:1-19):
 A. Exortação para que tenham a mesma mente (4?:1-3):
1. “Coroa” - “Sugere o reconhecimento de uma vida fiel, de serviço, trazendo este significado já em Pv.12:4; 16:31; 17:6”. (1);
2. A firmeza deles era uma evidência de sua fidelidade e santidade em Deus;
3. Evódia e Sintíque não estavam pensando concordemente. Eram companheiros de ministério de Paulo. (2);
4. O fiel companheiro de jugo de Paulo: Aventa-se que seria Timóteo, lucas, Epafrodito, Silas e até Lídia. (3);
 B. Algumas Exortações Imprescindíveis para uma vida Santa (4:4-9):
1. Alegrar-se no Senhor: Sempre- busca ocasião, praticá-la (4);
2. Fazer com que os homens percebam nossa moderação (nossa vida casta, de modéstia e testemunho)- Deveriam influenciar o mundo ao seu redor (5);
3. Temos de ser fiéis e pacientes - “Perto está o Senhor” - Sua volta é breve, pois Ele recompensará a cada um pelas obras realizadas;
4. Não andar ansiosos por coisa alguma, mas ao contrário, elevar a Deus as nossas petições em oração fiel e constante, tendo sempre uma atitude de gratidão a Deus (6);
5. Devemos lembrar que quem viver uma vida baseada nestas exortações terá a paz de Deus a guardá-lo diariamente (7):
a) A paz que exede todoentedimento: mesmo sem poder cfompreender pela lógica a ação de Deus na vida de fé do cristão, ela está acontencendo e fornecendo forças para crer e continuar a jornada;
b) A paz de Deus guarda corações (emoções, necessidades) e mentes (intelecto, homem interior) em Cristo Jesus;
6. Coisas que devem ocupar o pensamento do cristão sincero (8):
a) Tudo o que é verdadeiro; opõe-se à falsidade;
b) Tudo o que é respeitável: moralmente bom, elevado, digno;
c) Tudo o que é justo: justiça;
d) Tudo o que é puro: casto (pureza sexual) ou conduta santa;
e) Tudo o que é amável: lembra a conduta de ter com outros;
f) Tudo o que é de boa fama: boa reputação, agradável, atraente;
g) Se há alguma virtude: virtude moral;
h) Se algum louvor existe: aquilo que merece o louvor dos irmãos ou que inspira aprovação divina.
7. Praticar os ensinos e a vida exemplar de Paulo (9):
a) Seus ensinos;
b) Seu exemplo ouvido;
c) Sua vida prática vista pelos crentes.
8. “E o Deus de paz será convosco”: aqui fecha o pensamento de que quando praticamos os ensinos biblicos seremos abençoados por Deus: Funciona! Tudo o que vivemos à luz do ensino divino produz resultados. Paz faz lembrar de que o homem sem Deus vive em tormento e sem felicidade.
 C. A suficiência do Crente Através de Cristo (4:10-20):
1. A consagração cristã produz alegria cristã (10):
a) Alegria no Senhor (louvando-O);
b) Havendo oportunidade devemos fazer o bem aos da fé;
2. Uma vida viviva para o Senhor produzirá obras preciosas na vida do crente (11-13):
a) Ensina-nos a viver contente em toda e qualquer situação (11);
b) Ensina-nos a esta bem em situações de humilhação; bem como de honra (12);
c) Dá-nos experiência em todos os aspectos de vida humana, seja fartura (abundância), como de fome (escassez);
d) Ensina-nos a confiar e depender do Senhor, nossa fortaleza (13);
3. O exemplo de consagração dos Filipenses (14-19):
a) Associaram-se nos momentos de tribulação na vida de Paulo (14);
b) Estiveram sempre do lado do apostólo, desde o começo de seu ministério (1ª viajem apostólica – 1:16), não o abandonando durante a caminhada (15);
c) Ajudaram o apostólo mesmo quando estava trabalhando entre outro povo ou cidade (16);
d) A ajuda deles supriu suficientemente as necessidades do apóstolo;
e) Havia continuidade de seu suprimento: “não somente uma vez”;
f) Paulo se alegrava nas obras deles porque sabia que isso lhes redundaria em fruto (17):
 (1) Ser participante da glória de ter as almas ganhas pelos obreiros ajudados: “Fruto”;
 (2) Recebendo de Deus a coroa merecida: “crédito”;
g) A ajuda deles era para Deus como que um sacrificio em aroma suave e aprazivel (18);
h) Paulo retribui dizendo que nossa obra de ajuda promoverá um retorno divino abençoado: (19)
 (1) Um Deus rico pode dar tudo o que quizer aos seus filhos;
 (2) Deus supre gloriosamente (abundantemente);
 (3) Cada uma das necessidades supridas: não há necessidade que não seja suprida em Deus.
4. Honrando o nome de Deus por tudo o que É e o que faz (20).
Conclusão (4:21-23):
 Saudações aos crentes de Filipos, enviadas por Timóteo e outros companheiros, entre eles crentes romanos (da casa de César).
Carta de Paulo aos Colossenses
Autor: Paulo
Tema: A preeminência de Cristo
Escrito em: cerca de 60 A. C
 A Epístola aos Colossenses, como as cartas aos Efésios e Filipenses, foi excrita em Roma durante a primeira prisão de Paulo. Colossos, cerca de 160 quilômetros a leste de Éfeso, jamais foi visitada pelo apóstolo (1:7; 2:1). A igreja talvez fosse organizada por Epafras (1:7; 4:12; Fm 23), que, com muitos outros, provavelmente converteu-se durante o ministério de três anos de Paulo em Éfeso.
 A igreja estava localizada na parte sul da antiga Frigia, a Oeste da Turquia moderna; destacando-se pela produção têxtil de lã, a qual era tingida e dai o nome colossense (da cor específica colossinus). Na cidade se misturavam vários elementos, entre eles colonos indígenas frígios e gregos. Ali era a cultuada a deusa Cibele (deusa mãe da Ásia Menor) e também Isis.
 Alguém que vivera a Colossos ensinara uma filosofia sedutora mas perigosa, atualmente conhecida como Gnostícismo, a base de muita doutrina herética até os dias de hoje. Nenhuma passagem do N. T. apresenta de maneira mais completa a glória eterna do filho de Deus preexistente, onipotente, exaltado e eterno, do que 1:15-23. Um dos objetivos da carta era trazer novas de Paulo, que estava preso; bem como encorajar a igreja por causa de detenção de seu líder Epafras (Fm 23).
 A Epístola pode ser dividida da seguinte maneira: Introdução, 1:1-8; I. A oração do Apóstolo pelos cristãos colossenses, 1:9-14; II. A glória Preeminente do Cristo, 1:15-23. III. A preocupação do Apóstolo pela igreja em Colossos, 1:24-2:23. IV. Algumas das características da vida abundante do Cristão, 3:1-4:6. Conclusão, 4:7-18. (Scofield, p.1214).
 Introdução: Saudações e Ação de Graças (1:1-8):
1. Apostolado por vontade divina (1);
2. Timóteo, companheiro de lutas de Paulo;
3. Endereçada aos santos e fieis de Colossos (2);
4. Saudados com graça e paz da parte de Ddeus;
5. Paulo evidencia seu ministério de oração em gratidão (3);
6. destaques dos colossenses: Fé (em Cristo) e Amor (para com os irmãos) (4,8);
7. Algumas verdades sobre o Evangelho (5,6):
a) O Evangelho é a razão que promove a fé e o amor na vida cristã (5);
b) O evangelho promove a esperança pela salvação em Cristo (5);
c) O evangelho é a palavra da verdade;
d) O evangelho produz fruto e se expande onde chega (6)
8. Epafras, fiel ministro de Cristo e líder em Colossos (7,8).
 I. A Oração do Apóstolo pelos Cristãos Colossenses (1:9-14):
 A. para que transbordassem de pleno conhecimento da vontade do Senhor (9):
1. O pleno Conhecimento (gr. Epignosis) está em contraste com a gnosis colossenses;
2. Em toda a sabedoria e entendimento espiritual em contraste do simples entendimento dos gnósticos.
 B. Para que o pleno conhecimento os levasse a viver de modo digno do Senhor (10):
1. Promovendo uma vida que agrada inteiramente ao Senhor;
2. Promovendo fruto em toda boa obra;
3. Promovendo crescimento nesse pleno conhecimento.
 C. Para que fossem fortalecidos com todo o poder segundo a força da sua glória (11):
1. Em toda perseverança;
2. Em toda longanimidade;
 D. Para que em alegria pudesem dar graças pela Obra divina por nós (11b, 12-14):
1. Por fazer-nos participantes (idôneos) da herança dos santos (Ecos de Israel-Gn13:14-17; Dt32:9) na luz (12):
2. Por libertar-nos do império das trevas, transportando-nos para o reino de seu filho amado (13);
3. Pela obra promovida por Cristo (14):
a) Redenção: Comprar no mercado com preço;
b) Remissão:Perdoar a divida, concendendo libertação.
 II- A Glória Preeminente de Cristo (1:15-29):
 A. As sete Superioridades de Cristo (15-19):
1. Ele é a Imagem do Deus Invivisel e o Primogênito de Toda a Criação (15; Sl89:27):
a) “Cristo é como a imagem de Deus, significa que Ele não é uma cópia de Deus, “como Ele”; é a objetivação de Deus na vida humana, a “projeção” de Deus na tela da nossa humanidade e a encarnação do divino no mundo dos homens”;
b) “Cristo tem a primazia sobre todas as ordens de criação”;
c) “Primogênito não quer dizer que pertencia à criação de Deus, antes, que através de suas mãos foi criado este universo e tudo veio a exixtir. Ele é Senhor da criação e não tem rival na ordem criada”.
2. Nele foram criadas todas as cousas (16):
a) Não há nada que exista que Ele não tenha criado:
 (1) Céus e Terra (escopo (área) da vida humana);
 (2) Coisas visiveis e invisiveis (escopo do natural e do sobrenatural);
 (3) Tronos, soberanias, principados e potestades (poderes).
b) Tudo foi criado por meio dEle e para Ele (Ele criou e é honrado com sua criação).
3. Ele é antes de todas as cousas (17):
“Ele preexiste à totalidade da criação”.
4. Nele tudo subiste:
Ele é o sustentador deste universo- se tirar as mãos, o universo e tudo o que nele há é destruido.
5. Ele é a cabeça do

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