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Redação Publicitária para Áudio aula 04 Docente: Jonice Nunes O rádio como meio A indústria da cultura promove feiras de textos culturais e o rádio inicia sua longa carreira como meio de comunicação e como mídia competente na veiculação e propagação de marcas, produtos e serviços, e na difusão da música para tocar no rádio. Efeitos sonoros Os poucos efeitos sonoros que apareciam passaram a ser amplamente explorados para confeccionar contextos, onde apareciam sonoramente as referências dos produtos, dos serviços e das notícias para, faticamente, atrair o ouvido do público e sensibilizá-lo diante de ouro mundo, diferente do cotidiano. Música e canção Esses recursos foram então percebidos como constituinte eficaz da grade de programação, porque resultavam positivamente na audiência das emissoras. Mas a grande descoberta de que era possível recortar a música em muitas de suas frases musicais, desloca-las da composição original para outros contextos, anto musicais, através das mixagens, como para dar suporte de textos verbais oralizados recebeu o nome de trilha sonora. O Rádio como meio de comunicação Audiência ampla, heterogênea e anônima. Mensagem definida por ume medida de gosto. Em outros tempos tinha baixo retorno (feedback). Recursos financeiros obtidos através de comerciais, patrocínios. Condicionantes da mensagem Mensagem mescla forma e conteúdo. O que condiciona: a capacidade auditiva do receptor, a linguagem radiofônica, a tecnologia de transmissão e recepção, a fugacidade, os tipos de público e as formas de recepção. Linguagem radiofônica Engloba o uso da voz, da música, dos efeitos sonoros e do silêncio. Todos trabalham o inconsciente do ouvinte. Os efeitos compensam a ausência da imagem. Fugacidade O que interfere na fugacidade (rapidez): a inerência (união) radiofônica da mensagem e da informação. Inerência: por ser rádio, consome-se a mensagem no momento da sua transmissão. Para retomar um ponto mal compreendido, só utilizando um gravador. Obsolência da informação: na teoria, a notícia radiofônica torna-se obsoleta simultaneamente à sua transmissão, já que deve ser sempre a mais atual possível. Tipos de público O nível socioeconômico e cultural do ouvinte ao qual se destina a mensagem determina como ela será estruturada. O usual é considerar o público como um todo, mas com a crescente segmentação a forma adapta-se a parcelas mais específicas da audiência. Formas de recepção Escuta ambiental – tudo o que o ouvinte busca no meio de comunicação rádio é um fundo musical ou de palavras. Escuta em si – o ouvinte presta atenção marginal interrompida pelo desenvolvimento de uma atividade paralela. Atenção concentrada – supõe um aumento no volume de som do receptor, superando os sons do ambiente e permitindo a concentração do ouvinte na mensagem. Escuta por seleção – o ouvinte sincroniza intencionalmente um determinado programe e a ele dedica sua atenção. Isso segundo o autor Abraham Moles. Formas de recepção Ouvir – simplesmente, perceber o som. Escutar – supõe uma atitude mais ativa. Prestar atenção – tem implícita uma dose de intencionalidade. Compreender – resulta da combinação de escutar e prestar atenção e tem, por consequência, a finalidade de assimilar. Isso, segundo Kurt Schaeffer. Ferarretto, págs. de 26 a 29. Redação para rádio O texto radiofônico possui particularidades. A mensagem não depende apenas da palavra em sim, mas de sua articulação oral, muitas vezes associada à utilização de músicas e efeitos. Deve ser claro e conciso, considerando que não pode ser nem revisto e poucas vezes poderá ser ouvido duas ou mais vezes. Ferarretto, pág. 193 RECOMENDAÇÕES GERAIS Tenha em mente que está escrevendo um texto para ser ouvido. Redija pensando em contar uma história. Escreva com simplicidade, lembrando-se sempre que a linguagem utilizada é um intermediário entre o culto e o coloquial. Nunca utilize duas palavras, se você pode usar apenas uma. Elimine supérfluos. Utilize conscientemente os substantivos e verbos, evite o uso desnecessário de adjetivos. Confira sempre a grafia e pronúncia de nomes complicados. Revise o texto. Ferarretto, págs. 205 a 207 Apresentadores AM (comunicador) Predomínio de programas populares, de notícias e da narração esportiva. FM (locutor) Programação musical variada. Programas humorísticos e apresentadores de músicas. Rádio na WEB (particularidades). Tipos de propaganda de rádio Jingle - Propaganda cantada. Composição produzida especialmente para o anunciante. Spot - Propaganda interpretada por meio da narração, baseada em texto. Com efeitos sonoros e/ou fundo musical. Spot seco - Locução sem apoio sonoro (efeitos e/ou fundo musical). Testemunhal O locutor ou comunicador aceita o produto e emite opinião pessoal a respeito. Tipos de propaganda de rádio Texto-foguete A marca e/ou slogan é inserida na narração, no contexto. Exemplo: narração de uma partida de futebol. Programete Programa curto, específico e dinâmico. Permite patrocínio e merchandising. Considerar na criação e na produção do spot Secundagem tempo: 15” , 30” , 45” , 60” (spot ou jingle) Em programas e/ou programetes: 5 em 5, 10 em 10 minutos, no intervalo (break/ comercial). BG /fundo musical e efeitos sonoros. http://www.mackenzie.com.br/fileadmin/Graduacao/CCL/PIPE/A_estrutura_do_texto_radiofonic o_-_Profa._Dra_Paula_Renata_Camargo_de_Jesus.pdf Utilização da lauda Voz ativa Use formas como: Os exércitos da Sérvia e da Croácia interromperam a trégua de três dias, reiniciando hoje pela manhã os combates na Região Norte da Iugoslávia. E não: Foram reiniciados hoje os combates no norte da Iugoslávia depois de três dias de trégua. Ferarretto, págs. de 206 a 216 ORDEM DIRETA SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO Ferarretto, págs. de 206 a 216 Clareza Não misture ideias. Deixe clara uma informação, para, depois, se dedicar a outros dados. Tempo verbal Utilize de preferência o tempo presente. Barras (/) A utilização delas facilita a leitura, sendo obrigada neste ponto uma pausa. Ferarretto, págs. de 206 a 216 Mudança de linha ou lauda Nunca separe sílabas, nomes próprios de pessoas ou de instituições ao final de uma linha. Prefira escrever tudo na linha seguinte. Quando redigir um roteiro, não deixe a frase continuar de uma lauda para outra Tempo verbal Utilize de preferência o tempo presente. Barras (/) A utilização delas facilita a leitura, sendo obrigada neste ponto uma pausa. Ferarretto, págs. de 206 a 216 Caixa Alta Apenas em nomes próprios de pessoas. Expressões sublinhadas Expressões muito complicadas, para chamar a atenção do locutor. Siglas Somente as mais comuns. Caso contrário, escreva a sigla normalmente, para que ela seja lida como palavras. Ferarretto, págs. de 206 a 216 Números Grafe por extenso e evite os ordinais como 6º, a não ser que seja por extenso. Horas Use as formas coloquiais. “Ao meio dia”, por exemplo, ao invés de “às 12 horas”. Siglas Somente as mais comuns. Caso contrário, escreva a sigla normalmente, para que ela seja lida como palavras. Ferarretto, págs. de 206 a 216 Adaptação Basicamente, para um planejamento de comunicação o ideal é que sejam criadas duas peças: uma com todo o texto e a mensagem que norteará a campanha e outra com áudio e som correspondentes a mesma mensagem. E, mesmo que o briefing não identifique anecessidade de adaptar um spot derivado do vídeo, o ideal é que, no ato da concepção da ideia, o roteiro de áudio seja construído, para que não haja atropelos após a aprovação. Adaptação Adaptar não é apenas copiar a mensagem de uma peça para outra, mas transformar a linguagem de um meio para o outro, sem perder o conceito da campanha. Portanto, capturar o som do vídeo e transformar em spot não consiste e adaptação. Adaptação Adaptar um spot a partir de um vídeo é buscar novas alternativas de contar a mesma história, sem se perder do conceito, sem deixar que a mensagem se perca também. Um spot precisa ser tão rico de detalhes quanto um vídeo. Atividade em sala Vamos criar o que todo criativo tem medo... Vamos fazer um spot para o aniversário de Cuiabá. Escolham o cliente: Agência Escola Integre, Prefeitura de Várzea Grande, Shopping Estação ou Samsung.
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