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A economia estuda a produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços pelas pessoas e sociedades; também estuda os processos de acumulação de bens materiais, possibilitando assim entender a geração de riqueza pelas sociedades.
• Os fatores de produção e suas remunerações são, respectivamente, trabalho (salários); terra e/ou recursos naturais (aluguel); capital (juros); tecnologia (royalties) e capacidade empresarial (lucro).
• A economia pode ser entendida como a ciência da escassez.
• Os recursos produtivos são considerados escassos e as necessidades humanas são consideradas ilimitadas.
• As pessoas e a socidade precisam fazer escolhas para administrar bem os seus recursos produtivos escassos, de forma a evitar desperdícios e preservar a capacidade de crescimento do sistema econômico para as gerações futuras.
• Agentes econômicos são todos os indivíduos, empresas e órgãos públicos que participam de um mercado e possuem uma relação de troca de bens ou serviços.
• A ciência econômica divide-se em dois grandes campos teóricos: a macroeconomia e a microeconomia.
• A microeconomia tem por objetivo estudar o comportamento econômico das unidades individuais, que são representadas pelos consumidores, pelas firmas e pelos proprietários de recursos produtivos. Ela estuda a interação entre as firmas/empresas e consumidores, bem como a maneira pela qual a produção e preço são determinados em mercados específicos.
• A macroeconomia tem como objetivo estudar a determinação do nível geral de preços, do nível de produto, da taxa de salários, do nível de emprego, da taxa de juros, do volume de moeda, da taxa de câmbio. Estuda os grandes agregados e a economia como um todo.
• Sistema econômico nada mais é do que a forma como cada sociedade organiza a sua produção. Sistemas podem ser economia de mercado ou capitalista, economias planificadas ou socialistas, ou ainda, economias mistas.
• Economia capitalista ou de mercado é um sistema marcado pela propriedade privada dos meios de produção e comandado pelas forças de mercado.
• Economia planificada ou socialista é uma sociedade em que não existe a propriedade privada dos meios de produção. Os meios de produção são coletivos e o Estado comanda toda a atividade econômica.
• Nas economias mistas uma parcela dos meios de produção são pertencentes ao Estado por meio das chamadas firmas públicas, e outra parcela pertence ao setor privado, as firmas privadas. A solução dos problemas econômicos fundamentais, o que e quanto produzir, como e para quem, nestas economias mistas se dá na relação conjunta entre mercado e Estado.
• A curva de possibilidade de produção ilustra graficamente a escassez dos fatores de produção e cria um limite para a capacidade produtiva de uma empresa, país ou sociedade.
• O custo de oportunidade significa o sacrifício de deixar de produzir um bem para produzir mais de outro bem.
• Estudamos a curva de possibilidade de produção em uma sociedade hipotética com a produção de apenas dois bens, automóveis e alimentos, e observamos suas várias possibilidades de produção com auxílio do gráfico e da curva.
• Além disso, estudamos também as mudanças na curva de possibilidade de produção que ocorrem devido ao aumento nas instalações e no número de fábricas, de trabalhadores e pelas inovações tecnológicas.
• As consequências que ocorrem em uma economia, entre optar pela produção apenas de bens de consumo ou somente de bens de capital. Vimos que o ponto ótimo se situa quando a economia consegue produzir ambos os bens para atender à sociedade.
• Como ocorre o funcionamento de uma economia de mercado por meio do fluxo real, fluxo monetário e fluxo circular da renda, além disso, estudamos os vazamentos e injeções do fluxo circular da renda.
• Os fluxos acontecem por meio da relação dos agentes econômicos e se dá no mercado.
• O fluxo real da economia é o mais simples dos fluxos e é composto por famílias e empresas, qual as famílias ofertam os fatores de produção no mercado e as empresas demandam.
• No fluxo monetário, estudamos como acontecem as remunerações dos agentes econômicos. O fluxo monetário representa o envio de recursos financeiros das empresas para as famílias. As familias, com a remuneração, têm poder de consumo para a compra de bens de consumo produzido pelas empresas e disponibilizados no mercado pelas mesmas.
• O fluxo circular da renda surge da interligação dos fluxos reais e dos fluxos monetários de uma economia e busca demonstrar a forma como ela se movimenta e como os agentes transacionam entre si.
• Os vazamentos no fluxo circular da renda correspondem à parcela da renda das famílias que não se destinam diretamente ao consumo. Podemos apontar três: a poupança (S), os impostos (T) e as importações (M).
• As injeções no fluxo circular da renda são os mecanismos que compensam estes vazamentos e são feitos por meio de investimentos, gastos do governo e exportações.
Os mercantilistas consideravam que a riqueza de uma nação provinha da acumulação de metais preciosos: ouro e prata. Estes teriam origem, em grande parte, no comércio externo, mais precisamente, nos saldos que um país acumulava nas trocas com outros países.
• Os fisiocratas queriam entender como uma nação poderia tornar-se rica. Para eles, a fonte das riquezas de um país estava na terra.
• Podemos datar o início da Escola Clássica em 1776, e seu marco foi a publicação da obra “A Riqueza das Nações”, de Adam Smith, neste mesmo ano. Aliás, este pensador é considerado uma espécie de “pai” da ciência econômica.
• Princípio do “laissez-faire, laissez-passer” e crença no autoajuste do mercado. Para os economistas clássicos, o melhor governo era aquele que menos governava.
• Uma das principais ideias de David Ricardo é a teoria das vantagens comparativas.
• Lei de Say é a que toda oferta cria sua própria demanda. Assim, de acordo com estes pressupostos, nunca poderia existir uma demanda insuficiente ou um excesso de mercadorias na economia.
• Malthus acreditava que o crescimento da população iria superar a capacidade produtiva da terra, o que geraria fome e miséria.
• Karl Marx fez duras críticas à Escola Clássica, a grande crítica de Marx aos autores da Escola Clássica é que lhes faltava a perspectiva histórica.
• A abordagem neoclássica/marginalista privilegiava a microeconomia. Neste sentido, os agentes econômicos, de maneira individual, assumiam o centro das discussões.
• John Maynard Keynes foi um dos mais notáveis economistas da primeira metade do século XX. É considerado o pioneiro da macroeconomia.
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• O foco da microeconomia é o mercado, os fatores econômicos e comportamentais tanto dos consumidores como das empresas.
• O conceito “coeteris paribus” tem como objetivo básico verificar o impacto de variáveis econômicas isoladas, independentemente dos efeitos das outras.
• A procura de determinado produto define-se como as diversas possibilidades de quantidades que os consumidores estarão dispostos e aptos em adquirir, em função dos preços praticados no mercado.
• O comportamento do consumidor possui as seguintes características: o preço como limitante ao consumo; o fator da escolha de produtos substitutos; e a utilidade decrescente ou marginal.
• As quantidades efetivamente procuradas mudam inversamente proporcional à medida que os preços oscilam no mercado.
• A oferta é a capacidade de oferecer, por parte das empresas, uma determinada quantidade de produto em função do nível de preços praticados no mercado. Quanto maior o preço, maiores serão as quantidades ofertadas no mercado.
• A capacidade de ofertar dependerá dos fatores da produção, da infraestrutura e dos recursos produtivos.
• Os custos de produção são determinados de maneira direta pelos preços dos fatores de produção, dos processos produtivos e dos avanços tecnológicos.
 O preço de equilíbrio irá acontecer quando as quantidades ofertadas foram iguais às quantidades procuradas.
• Tanto na demanda quanto na oferta de qualquer bem ou serviço podem acontecer deslocamentos da curva (demandae/ou oferta). Isto acontece quando as estruturas da demanda e/ou oferta mudam.
• A elasticidade da procura analisa a “sensibilidade” das quantidades procuradas de um determinado produto em função direta do nível de preço praticado no mercado.
• Os fatores que fazem com que uma procura seja elástica ou inelástica são a existência ou não de substitutos para o produto; produtos que têm substitutos; a importância do produto no orçamento familiar; a essencialidade do produto; e horizonte de consumo.
• A elasticidade da oferta analisa a “sensibilidade” das quantidades ofertadas pelas empresas de um determinado produto em função direta do nível de preço praticado no mercado.
• Os fatores que fazem com que uma determinada oferta seja elástica ou inelástica são as condições dos “fatores da produção”, sendo resumido em dois grandes grupos: o fator tempo – para aumentar a produção –; e o fator disponibilidade de recursos produtivos.
• O motivador do consumidor pode ser medido por meio do conceito da maximização da satisfação (utilidade) que cada consumidor possui intrinsicamente.
• Um fator importante que pode determinar a escolha de que “consumir” é o acréscimo da utilidade marginal, isto é, o acréscimo da utilidade marginal decrescente.
• Os dois grandes limitantes para a maximização da utilidade total dependem das seguintes variáveis: preços e renda disponível.
• A teoria da curva de indiferença interpreta as preferências do consumidor ao se comparar dois produtos semelhantes, mas com graus de utilidade diferentes.
• O consumidor é limitado pela restrição orçamentária de seu poder aquisitivo.
 A receita marginal será a receita adicional de mais um bloco de unidades vendidas.
• A receita marginal é decrescente, levando em consideração uma queda do preço unitário e maiores volumes de vendas. Segundo a teoria marginalista, a maximização das vendas acontece quando a receita marginal se aproxima a zero.
• Os custos fixos estão ligados aos gastos que não mudam, como o aluguel, depreciação; e os variáveis estão ligados diretamente aos materiais incorporados ao produto.
• Os custos variáveis são aqueles que vão se acrescentando à medida que vão aumentando as unidades produzidas, eles fazem parte direta dos materiais incorporados no produto.
• A economia de escala é um fenômeno de comportamento natural dos custos, e sua lógica diz que a capacidade instalada começa a ser aproveitada quando há aumento nas quantidades de unidades produzidas.
• O custo médio é sinônimo de custo unitário produzido e o custo marginal é o acréscimo marginal nos custos recorrentes do aumento marginal das unidades produzidas.
• A teoria marginalista determina que a maximização do lucro potencial acontece quando o nível de maximização do lucro será exatamente no ponto em que a receita marginal e o custo marginal se encontram em um mesmo nível, ou seja, são iguais.
• A concorrência perfeita acontece quando há grande volume de empresas e consumidores e não há nenhum tipo de diferenciação significativa entre as mercadorias a serem ofertadas no mercado.
• Na concorrência monopolística existe grande volume de consumidores e empresas, mas os produtos oferecidos são diferenciados entre si.
• No Oligopólio existe um grande número de consumidores, mas a oferta do produto é feita por um número reduzido de grandes empresas.
• Nos monopólios, uma única empresa possui as condições de produzir e ofertar um determinado bem ou serviço à sociedade.
 A macroeconomia é a parte da teoria econômica que tem por objetivo estudar o comportamento do sistema econômico como um todo.
• A macroeconomia estuda os grandes agregados da economia, como a renda nacional, o produto interno bruto, a inflação, o desemprego, o consumo agregado, o investimento agregado, entre outros.
• Foi a partir do trabalho de Keynes que a teoria macroeconômica ganhou evidência e se desenvolveu profundamente, principalmente no pós-Segunda Guerra. Mais e mais os economistas estavam preocupados em compreender as variáveis que influenciavam o desempenho da economia, em seus vários âmbitos.
• A macroeconomia tem por principais objetivos: alcançar um alto nível de emprego, a estabilidade de preços, a distribuição de renda e o crescimento econômico.
• Os principais instrumentos para alcançar os objetivos macroeconômicos são: a política fiscal, a política monetária, a política cambial e comercial e a política de rendas.
• As estruturas de análise macroeconômicas dividem-se em cinco mercados: o mercado de bens e serviços, o mercado de trabalho, o mercado monetário, o mercado de títulos e o mercado de divisas.
 A contabilidade social (ou contabilidade nacional) refere-se ao registro contábil da atividade econômica de um país, em um determinado período de tempo, geralmente um ano. É um conjunto de técnicas que permite a “medição” do desempenho econômico de um país, melhor dizendo, dos principais agregados macroeconômicos.
• O conceito de produto nacional (PN) corresponde ao valor monetário de todos os bens e serviços finais gerados por uma economia durante determinado período de tempo (geralmente um ano).
• O conceito de despesa nacional (DN) é o gasto realizado pelos agentes econômicos com o produto nacional.
• A renda nacional (RN) corresponde aos pagamentos feitos aos recursos de produção utilizados no período (um ano) para gerar a produção nacional.
• O conceito de valor adicionado corresponde ao cálculo do que cada ramo de atividade adicionou ao valor do produto final, levando em conta cada etapa do processo produtivo. Essa técnica permite quantificar o produto da economia sem levar em conta os bens intermediários.
• A poupança agregada (S) corresponde à parcela da renda nacional (RN) que não é consumida no período. O investimento agregado (I) é o gasto com todos os bens produzidos e não consumidos no período, que irão aumentar a capacidade produtiva da economia.
• O superávit público ocorre quando a arrecadação supera o total dos gastos públicos. Já o déficit público ocorre quando os gastos do governo superam a sua arrecadação.
• O produto nacional bruto (PNB) corresponde ao valor de mercado de todos os bens e serviços finais, pertencentes aos nacionais, produzidos na economia em um dado período de tempo (geralmente um ano), independente do território econômico em que esses recursos foram produzidos.
• O produto interno bruto (PIB) corresponde ao valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território econômico de um país (um ano), independentemente da nacionalidade dos proprietários das unidades produtoras desses bens e serviços. Não leva em conta o resultado da renda líquida dos fatores externos.
• O PIB nominal mede o valor da produção aos preços prevalecentes no período em que o bem é produzido. Já o PNB real mede o valor da produção em qualquer período aos preços de um ano-base. É o PIB descontado da inflação ocorrida no período.
• No mercado de bens e serviços estudamos as hipóteses do modelo básico keynesiano, que são: a economia com desemprego de recursos, o nível geral de preços constantes, o curto prazo, a oferta agregada potencial fixada ao curto prazo e o princípio da demanda efetiva.
• O princípio da demanda efetiva prioriza o papel da demanda agregada na condução das políticas macroeconômicas. Esse conceito inviabilizou a defesa das teorias clássicas, especialmente a Lei de Say, de que a “oferta cria a sua própria procura”.
• O equilíbrio macroeconômico é atingido quando a oferta agregada se iguala à demanda agregada de bens e serviços: OA = DA.
• Estudamos que a propensão marginal a consumir representa a variação esperada de consumo decorrente da renda que se dispõe.
• A poupança agregada é a chamada parte residual da renda nacional disponível. É a parte da renda que não é gasta no consumo.
• A propensão marginal a poupar corresponde à variação da poupança e da renda disponível. A relação se estabelece de forma idêntica à da propensão marginal a consumir, que vai igualmente variar conforme a renda disponível.
• Os investimentossão o aumento no estoque do capital que leva, por consequência, ao crescimento da capacidade produtiva. Este investimento acontece por meio de uma melhoria nas instalações, construções, novas máquinas e equipamentos etc.
• No mercado monetário estudamos a moeda. Esta pode ser definida como um ativo financeiro de aceitação geral, utilizado para intermediar as transações econômicas, para o pagamento dos bens e serviços do dia a dia.
• A moeda tem três funções básicas: ser meio de troca, unidade de conta e reserva de valor.
• O Banco Central tem a função básica de controlar a oferta de moeda e, para isso, utiliza alguns instrumentos de política monetária: controle das emissões de moeda, depósitos compulsórios (reservas obrigatórias), operações de open market e política de redesconto.
• Os bancos comerciais podem aumentar os meios de pagamento por meio da multiplicação da moeda escritural, ou ainda, via depósitos à vista.
• Vimos que as pessoas, de modo geral, demandam moedas e basicamente os motivos são três: demanda-se para transações, por precaução e para especulação.
O comércio internacional corresponde ao conjunto de trocas de mercadorias e de serviços realizados entre agentes econômicos de diferentes países, num certo período de tempo.
• As exportações são as vendas de mercadorias de agentes econômicos de um país para agentes de outro país. E as importações são as compras de mercadorias do resto do mundo, realizadas por agentes econômicos nacionais.
• O balanço de pagamentos (BP) corresponde ao registro contábil de todas as transações econômicas realizadas entre os agentes residentes e os não residentes de determinado país, ocorridas em um determinado período de tempo.
• A taxa de câmbio é o preço, em moeda nacional, de uma unidade de moeda estrangeira. É o preço de uma moeda em termos de outra. Como ela é um preço, é influenciada pela oferta e demanda de divisas, ou seja, pela oferta e demanda de moeda estrangeira em um determinado país.
• Por regime cambial entende-se o modelo de taxa de câmbio que o país adota. Podemos classificá-los, de um modo geral, em dois grandes grupos: o regime de taxas fixas e o regime de taxas flutuantes de câmbio.
• No regime de câmbio fixo, o Banco Central fixa antecipadamente a taxa de câmbio com a qual o mercado deve operar, comprometendo-se a comprar e a vender as divisas a um preço fixado. Existe um caso intermediário para este regime de câmbio fixo, que é o regime de bandas cambiais. Nele, a taxa de câmbio flutua dentro de um intervalo com limites máximos e mínimos, definidos pelo Banco Central.
• No regime de câmbio flutuante, o valor da taxa de câmbio é determinado livremente no mercado, mediante à oferta e à procura de divisas, sem nenhuma intervenção do Banco Central. Existe um regime intermediário, que é o da flutuação suja ou dirty floating, caracterizado como um sistema misto, em que a taxa de câmbio continua sendo determinada pelo mercado, porém, o Banco Central intervém indiretamente, de modo a limitar sua instabilidade.
• Um aumento no preço da moeda estrangeira é chamado de desvalorização cambial. Assim, a moeda nacional passa a valer menos em termos da moeda estrangeira. Já o processo de valorização cambial ocorre quando há uma diminuição no preço da moeda estrangeira. Assim, a moeda nacional passa a valer mais em termos de moeda estrangeira.
• A inflação é um processo de aumento persistente e generalizado no nível geral de preços de uma economia. A inflação é considerada um fenômeno macroeconômico generalizado, já que os aumentos nos preços não ocorrem apenas sobre um conjunto de preços ou sobre um setor específico.
• Estudamos os diferentes tipos de inflação: a inflação de demanda, a inflação de custos e a inflação de inercial.
• A inflação de demanda refere-se ao excesso de demanda agregada em relação à produção disponível. Significa muito dinheiro, muita procura e pouca oferta de bens e serviços.
• Vimos que a inflação de custos, provocada pelo aumento de custos, diminui a oferta agregada. Neste caso, a demanda não se altera, mas os custos dos insumos importantes aumentam, sendo repassados ao preço dos produtos.
• Dentre os efeitos da inflação, podemos citar a redução do poder aquisitivo da população que depende de um rendimento fixo. Já aqueles que possuem uma renda variável, e mesmo os especuladores, tendem a sentir menos os efeitos da subida geral de preços.
• Podemos citar ainda, o efeito do processo inflacionário sobre o perfil dos investimentos, podendo ser direcionados à especulação e não a projetos de longo prazo.
• Efeitos sobre o balanço de pagamentos também podem ocorrer, como o encarecimento dos preços internos em face dos externos, favorecendo as importações. Mesmo as políticas do governo para retrair a importação podem levar à elevação de produtos essenciais (petróleo, por exemplo). Assim, os custos internos de produção aumentam.
• Vimos que o governo é quem combate à inflação por meio de políticas de contração de demanda e de controle dos preços e dos salários.
• A inflação no Brasil é calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, calculado pelo IBGE.

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