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Estrutura e Funcao Humana A1

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Qualquer intervenção de um profissional de saúde deve ser sempre precedida de uma boa anamnese, que consiste na coleta de informações a respeito de eventos que possam estar relacionados à queixa ou a “enfermidade” do paciente. Esta coleta de informações vem desde reclamações principais, histórico de saúde e familiar, rotina e alimentação.
A partir daí será possível compreender quais os fatores envolvidos que influenciam na quebra da homeostase corporal. Aprendemos que a homeostase é a manutenção da constância do meio interno e que todo o nosso corpo funciona de maneira integrada. Baseado em tudo que foi estudado até o momento, de que maneira poderíamos correlacionar o sistema nervoso e a homeostase corporal?
RESPOSTA:
O sistema nervoso está relacionado com a compreensão, percepção e resposta aos estímulos internos e do ambiente em que estamos. Representa o sistema responsável por captar as alterações do meio interno e externo, processar essas informações e devolver na forma de uma resposta, motora ou homeostática.
O sistema nervoso é dividido em 2 partes: sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). Este, formado por nervos e gânglio, é o responsável por levar informação acerca das necessidades dos órgãos ao SNC e a devida resposta aos mesmos. Já o SNC, formado pelo encéfalo e a medula espinhal, identifica a mensagem gerada pelo SNP e gera uma resposta, de acordo com a necessidade.
O SNP pode ainda ser dividido em somático (voluntario) e autônomo. As ações voluntarias, ou seja, que estão sob o controle da nossa vontade, bem como a regulação da musculatura esquelética de todo o corpo são de responsabilidade do sistema nervoso voluntario. Já o sistema nervoso autônomo atua de modo integrado com o SNC para manter a homeostase corporal.
O SNP autônomo pode ainda ser dividido em simpático e parassimpático, ambos possuem ações antagônicas. O simpático é recrutado sempre que o organismo encontra-se em uma situação de emergência, como lutar ou fugir, ou seja, quando necessita-se consumir muita energia. Já atividade parassimpática causa efeitos antagônicos e está relacionado as funções de economia e obtenção de energia (repouso e digestão). Então, um determinado estado do organismo é consequência do balanço entre as atividades simpáticas e parassimpáticas que se integram e se complementam. 
As informações necessárias para ativação do SNP autônomo, chegam através de um mecanismo chamado feedback. Existem dois tipos de feedback: negativo e positivo. O feedback positivo acontece quando o corpo responde com mais estímulo do mesmo estimulo gerado, enquanto que no feedback negativo, há uma inibição como resposta ao estimulo gerado. Como exemplo de ambos:
1. Feedback negativo: regulação da pressão arterial. Caso haja um aumento da pressão arterial os receptores neurais das artérias captam o desequilíbrio e manda uma informação ao coração para que este diminua o bombeamento, diminuindo assim a pressão arterial a fim de voltar a sua normalidade. A maioria dos controles que acontecem no corpo provém do feedback negativo. Outros exemplos bem característicos são a liberação de grande parte dos hormônios do corpo, o controle hídrico e a regulação da temperatura corporal.
2. Feedback positivo: o parto. As contrações uterinas potencializam a distensão do útero que se torna mais intensa com o passar do tempo, resultando no nascimento. Nesse caso o resultado da ação vai a favor do estímulo inicial. Outro exemplo bem característico é a amamentação. A sucção do bebe na glândula mamaria faz com que o corpo libere a ocitocina que induz a liberação do leite pelas mamas. Uma característica importante do feedback positivo é o fato dele funcionar como um gatilho disparador que cessa logo após o evento acontecer. Por exemplo, a sucção do bebê (gatilho) faz com que o corpo libere ocitocina para liberar o leite e após o estímulo o hormônio deixa de ser liberado.

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