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ARTIGO DE PENAL 5 FASE (Reparado)

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O PRECONCEITO E A DISCRIMINÇÃO PRESENTES NA SOCEIDADE [footnoteRef:1] [1: Artigo apresentado como requisito parcial para a conclusão do curso de Bacharel em Direito da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL. 2020.] 
LEIS 7.716/89 E 13.146/2015
Adriane Viegas Martinez CardosoII
Beartriz Pereira CastellerIII
Daniel Cândido dos SantosIV
Davi de Oliveira PrudêncioV
Greice Kely HuveVI
Lyandra Felsky CostaVII
João Pedro CorrêaVIII
Maria Luísa dos SantosIX
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo discorrer sobre a discriminção e o preconceito existente em diversas áreas da sociedade. Etimologicamente, a palavra “discriminação” está associada à ideia de fazer distinção com base em etnia, raça, gênero, idade, nacionalidade, orientação sexual, condição social, religião ou, ainda, em razão de deficiência. A palavra preconceito significa qualquer opinião ou sentimento concebido sem exame crítico, é um juízo pré-concebido, que se manifesta numa atitude vexatória, visto que preconceito é um sentimento, as leis não podem punir sentimentos, apenas ações (ou omissões). Para ocorrer a punição deve-se ter uma exteriorização da sua vontade em cometer algum ilícito. Neste artigo falaremos detalhadamente sobre o conteúdo da Lei 7.716/89 que trata dos crimes resultantes de preconceito ou discriminação, e da Lei 13.146/15 a qual trata da inclusão da pessoa com deficiência. 
Palavras-chave: Preconceito. Discriminação. Crime. Lei. 	
Abstract: This paper aims to discuss the discrimination and prejudice that exist in different areas of society. Etymologically, the word "discrimination" is associated with the idea of ​​making a distinction based on ethnicity, race, gender, age, nationality, sexual orientation, social status, religion or, also, due to disability. The word prejudice means any opinion or feeling conceived without critical examination, it is a preconceived judgment, which manifests itself in a vexing attitude, since prejudice is a feeling, laws cannot punish feelings, only actions (or omissions). In order for punishment to occur, one must have an externalization of his will to commit any wrongdoing. In this article we will talk in detail about the content of Law 7.716 / 89 which deals with crimes resulting from prejudice or discrimination, and of Law 13.146 / 15 which deals with the inclusion of people with disabilities.
Keywords: Preconception. Discrimination. Crime. Law.
Índice
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................3
2 O PRECONCEITO E A DISCRIMINAÇÃO NA SOCIEDADE ATUAL................................4
3 DA CRIAÇÃO DA LEI 7.716 DE 5 EE JANEIRO DE 1989....................................................5
3.1 DOS CRIMES PRATICADOS DA LEI 7.716/89...................................................................6
3.2 DISCRIMINAÇÃO NO ÂMBITO DO TRABALHO............................................................6
3.3 DISCRIMINAÇÃO NO ÂMBITO EDUCACIONAL............................................................7
3.3.1 DISCRIMINAÇÃO NO COMÉRCIO................................................................................8
3.3.2 DISCRIMINAÇÃO NA VIDA SOCIAL.............................................................................9
3.3.3 INCITAÇÃO OU PRÁTICA DE DISCRIMINAÇÃO......................................................10
3.3.3.1 PROPAGANDA NAZISTA............................................................................................11
4 DA CRIAÇÃO DA LEI 13.146 DE 6 DE JULHO DE 2015....................................................11
5 DA INFLUÊNCIA DA LEI 13.146 NO DIREITO BRASILEIRO.........................................13
6 A DISCRIMINAÇÃO DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA FISÍCA...........16
7 A DISCRIMINAÇÃO REPREENDIDA PELA LEGISLAÇÃO............................................19
8 SOLUÇÃO FRENTE AO PROBLEMA DA DISCRIMINAÇÃO..........................................20
9 JURISPRUDÊNCIAS..............................................................................................................21
10 CONCLUSÃO......................................................................................................................23
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................24
1 INTRODUÇÃO
 Trataremos nesse trabalho sobre a lei 7.716/89, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. As idéias de racismo e preconceito estão ligadas aos conceitos de discriminação, raça e etnia, na qual o preconceito sobre determinado individuo representa uma ideia abstrata, carregada de intolerância.
 A discriminação é definida pelo tratamento diferenciado, dado a pessoas de outra raça, sendo qualquer distinção, exclusão ou restrição, que permitam o reconhecimento de forma desigual, baseado na raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica, é considerado como discriminação racial, conforme definido pela Convenção Internacional sobre a eliminação de todas as formas de discriminação racial, promulgada no Brasil pelo Decreto 65.810, em 08 de dezembro de 1969. Embora a lei 7.716/89 não tenha sido criada como o intuito de proteger determinada ''raça'', é evidente que quem mais sofre com as práticas preconceituosas são os negros, não há dúvidas que o preconceito é um tema muito presente no nosso país, e conforme trataremos a seguir pode se dizer que a desvalorização do negro no Brasil, tem sua origem na escravidão, que gera consequências na nossa realidade até hoje, refletindo nos costumes, nas relações pessoais e econômicas.
 A lei manifesta-se quanto as violações dos princípios de igualdade e a vedação ao racismo com base na estrutura jurídica, portanto dar efetividade á esses direitos a serem protegidos é função da sociedade, do Estado e do Direito. Visto que a discriminação racial é uma violação da norma e que fere os princípios constitucionais de igualdade e dignidade da pessoa humana, o Direito sendo peça fundamental na resolução de conflitos e na busca de soluções não poderia absterse desse debate, e por isso a aplicação e o estudo da lei torna-se de fundamental importância. É dever e obrigação do Estado implementar medidas como essa, na qual tem a finalidade de diminuir a desigualdade social, visto que existe na sociedade uma negação quando se trata do racismo, mas ao mesmo tempo ele é totalmente presente e reflete em toda a sociedade. Conflitos como este devem ser tratados pelo Direito, bem como seus princípios fundamentais, pois é compromisso do Estado oferecer medidas que promovam a igualdade e a proteção dos direitos humanos.
 Neste artigo será tratado também sobre a lei brasileira de inclusão, a Lei 13.146/2015, sendo um dos mais importantes instrumentos de emancipação civil e social de uma parcela da sociedade, parcela esta que até então não tinha seu reconhecimento de forma devida. A lei garante com que todos os segmentos sociais descritos na Constituição devem primeiramente proteger e defender as pessoas com deficiência na busca da concretização dos seus direitos. A intenção da lei é a de promover a autonomia da pessoa com deficiêcia nas mais diversas esferas sociais, como situações desde o trabalho até as relações patrimoniais. Esses aspectos são relevantes pois enquadram a pessoa a um convivio social, permitindo que ela se desenvolva dentro de suas potencialidades. 
O Estatuto da Pessoa com Deficiencia tem a finalidade de atender aos fins sociais á que ela se dirige e as exigências do bem comum, conforme os termos do art. 5º da LINDB. Observa-se aqui um avanço jurídico, pois leva a reconhecer a plena autonomia da pessoa no exercícios de seus direitos civis, contribuindo para uma melhor conscientização quando se trata das dificuldades enfrentadas por essas pessoas. Abrangeremos de uma forma mais ampla sobre as caracteristicas das leis em questão, sobre suas criações, suas finalidades e em como elas influênciam de forma direta na convivênciada sociedade e buscam alcançar a justiça, o bem-estar e principalmente a igualdade social.
2 O PRECONCEITO E A DISCRIMINAÇÃO NA SOCIEDADE ATUAL 
A discriminação e o preconceito permeiam a história da humanidade, os quais suas origens são marcadas por fases evolutivas. Durante muitos anos, o preconceito e a discriminação foram divulgados de forma motivadora, e eram considerados como algo “positivo” na sociedade. Tais atitudes indesejáveis, nos dias atuais, crimes por desigualdade, discriminação e preconceito são imprescritíveis e inafiançáveis, sujeitos a pena de reclusão.
O Brasil é um país com diferentes culturas e miscigenação de raças, tornando-se relevante para desencadear a discriminação na sociedade, através da diversidade cultural, de valores e crenças, além da desigualdade. Porém estes, são problemas mundiais, que atingem tanto países de primeiro mundo como países em desenvolvimento
Embora a sociedade atual tenha evoluído culturalmente e tecnologicamente, muito ainda existe as práticas de discriminção e preconceito no dia a dia. Diante disso, a educação tem sido o melhor caminho para para combater este mal presente na sociedade. Este tipo educação, refere-se ao conhecimento  construído a partir de uma relação estabelecida entre as pessoas que buscam no respeito à liberdade do seu semelhante, a razão para estabelecer o objeto e o modo como este será conhecido. 
São diversas as são formas de preconceito existentes na sociedade, que pode ser encontrada facilmente, como por exemplo, contra a pessoa obesa, o negro, a pessoa magra demais,  homossexuais, a mulher,  a religião que a pessoa segue etc. Estes atos inaceitáveis nem sempre vem acompanhado de uma agressão fisíca, na maioria das vezes ele é revelado de maneira sutil, com discretos atos que comprovam a sua existência no subconsciente de quem convive com essa diferença. 
As consequências causadas nas vítimas desses atos discriminatórios podem ser várias, como por exemplo, a depressão, a baixa autoestima, a agressividade, desvios comportamentais, formação debilitada da identidade, além de dificuldades na aprendizagem. As pessoas vitímas de preconceito também podem ter dificuldade de se relacionar, muitas vezes são agressivas e violentas, sentem-se inferiores, têm comprometimento do senso crítico e ético dentre muitos outros tipos de comportamento. 
Algumas ações feitas pelo Estado tem minimizado os efeitos de preconceito com relação ao negro, à mulher e ao deficiente. Podemos citar como exemplos dessas ações, a decisão de adoção de cotas nas universidades o que é uma construção cultural para acabar com a segregação, a garantia de participação de cada gênero na politica é uma conquista para o sexo feminino, o decreto nº 3.956/2001 que reafirmação que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que as demais pessoas, e qualquer diferenciação ou exclusão que possa impedir ou anular o exercício dos direitos humanos e de suas liberdades fundamentais será considerado como discriminação. Desde 1991 é obrigatória a contratação de deficientes para trabalhar em empresas privadas e públicas, essa legislação trás o sentimento de inclusão dessas pessoas que de certa forma sofrem discriminação.
É notável que o Brasil tem em sua constituição o objetivo fundamental de construir uma sociedade livre, justa e solidária, promover a redução das desigualdades, sem preconceito de raça ou qualquer outra forma de discriminação. 
3 DA CRIAÇÃO DA LEI 7.716 DE 5 EE JANEIRO DE 1989 
Na busca por complementar de forma mais articulada e concreta o texto da Constituição Federal de 1988, em que o legislador buscou proteger a dignidade da pessoa humana (Art 1°, III da CF), o direito a igualdade (Art. 5° da CF), promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação (Art 3°, IV da CF) e também repudiar o racismo (Art 4°, VIII da CF), em 5 de janeiro de 1989, meses após o novo texto constitucional, surge a lei 7.716/89, afim de suprir lacunas importantes no trato jurídico ao preconceito de raça ou de cor.	
	Os direitos constitucionais que brindavam uma nova era democrática em nosso país, não poderiam se esvair na obscuridade da discriminação, uma vez que a prática de racismo obstaculiza a efetivação dos direitos e, consequentemente, a efetividade da democracia e igualdade (MELO, 2010, p.46). Sendo assim, a referida lei solidifica garantias constitucionais basilares da nossa sociedade.
É notório que o combate à discriminação racial insere-se no sistema especial de proteção dos direitos humanos. A tutela do direito à igualdade e à dignidade é aqui endereçada a um sujeito de direito concreto, historicamente situado, visto em sua especificidade e na concreticidade de suas diversas relações, distinto pela cor, sexo, classe social, dentre outros fatores. (CALIXTO, 2015, p.23)
Em anos posteriores, as leis n°s. 8.081/90, 8.882/94 e 9.459/97, trouxeram aperfeiçoamentos ao texto da lei n° 7.716/89, principalmente a do ano de 1997, que incluiu a norma penal incriminadora que ainda hoje vigora, descrita no artigo 20, "caput": "Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor etnia, religião ou procedência nacional. Sendo assim, o legislador então acrescentou ao artigo 1° da lei n° 7.716/89, os termos etnia, religião e origem.
 
3.1 DOS CRIMES PRATICADOS DA LEI 7.716/89
3.2 DISCRIMINAÇÃO NO ÂMBITO DO TRABALHO
	As especificidades desse crime subdividem-se nas seguintes esferas:
1. Serviço Público 
Essa espécie configura-se no artigo 3°: “Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos.” A pena é de reclusão de dois a cinco anos e segundo parágrafo único: “Incorre na mesma pena quem, por motivo de discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, obstar a promoção funcional.”.
	Ou seja, ninguém pode ser interrompido e tão pouco ter dificultado seu acesso a nenhum cargo, com base na discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, e de igual modo, não se pode a ninguém dificultar a conquista de uma promoção funcional, em face de discriminação nesses mesmos termos. 
2. Forças Armadas
A lei especifica em seu artigo 13°, que por discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, também não se pode: “Impedir ou obstar o acesso de alguém ao serviço em qualquer ramo das Forças Armadas.”. Nesse caso, a pena é de reclusão de dois a quatro anos.
3. niciativa privada
O proprietário de qualquer empresa, gerente, presidente ou responsável pela contratação, que impede ou dificulta o emprego de algum candidato por motivo de discriminação ou preconceito de raça, de cor, etnia, religião ou procedência nacional incorre nas penas previstas no artigo 4º da Lei 7.716/89: “Negar ou obstar emprego em empresa privada.” A pena é de reclusão de dois a cinco anos.
§ 1° Incorre na mesma pena quem, por motivo de discriminação de raça ou de cor ou práticas resultantes do preconceito de descendência ou origem nacional ou étnica:
I – deixar de conceder os equipamentos necessários ao empregado em igualdade de condições com os demais trabalhadores;
II – impedir a ascensão funcional do empregado ou obstar outra forma de benefício profissional;
III – proporcionar ao empregado tratamento diferenciado no ambiente de trabalho, especialmente quanto ao salário.
§ 2° Ficará sujeito às penas de multa e de prestação de serviços à comunidade, incluindo atividades de promoção da igualdade racial, quem, em anúncios ou qualquer outra forma de recrutamento de trabalhadores, exigir aspectos de aparência próprios de raça ou etnia para emprego cujas atividades não justifiquem essas exigências.”
3.3 DISCRIMINAÇÃO NO ÂMBITO EDUCACIONAL
O sujeito que negar-se, proibir ou interromper inscrição ou a entrada de um aluno em estabelecimento de ensino público ou privado de qualquer grau por motivos de discriminação ou preconceito estaráincorrendo no crime do artigo 6º da lei aqui estudada.
“Art. 6º Recusar, negar ou impedir a inscrição ou ingresso de aluno em estabelecimento de ensino público ou privado de qualquer grau.
Pena: reclusão de três a cinco anos.
Parágrafo único. Se o crime for praticado contra menor de dezoito anos a pena é agravada de 1/3 (um terço).”
3.3.1 DISCRIMINAÇÃO NO COMÉRCIO
A lei 7.716/89 tipificou como crime a conduta de recusar ou impedir o acesso a diversos estabelecimentos comerciais por motivos de preconceito ou discriminação em razão da raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Porém classificou em diferentes categorias: 
Estabelecimentos comerciais
O termo estabelecimento comercial se entende por qualquer lugar de venda de bens ou serviços, diferentes dos previstos nos artigos 7º, 8º, 9º ou 10º. Sendo assim, o comerciante ou comerciário que impedir a entrada, a movimentação ou permanência de alguém no estabelecimento, ou que se negar atender determinado cliente com base na discriminação, incorre no crime do artigo 5º: “Recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador.” A pena aqui é de reclusão de um a três anos.
1. Hotéis ou similares
Aquele que não permite o ingresso ou a permanência, ou não aceita como hóspede qualquer pessoa pelos motivos descritos no artigo 1º da lei estudada, incorre nas penas do artigo 7º: “Impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar.” A pena nesse caso é de reclusão de três a cinco anos. 
2. Restaurantes ou similares
Nessa categoria, o crime tipificado pela lei 7.716/89, incorre segundos os mesmos moldes do caso anterior, porém aqui a discriminação ocorrerá em restaurantes, bares, confeitarias ou locais semelhantes abertos ao público, conforme o artigo 8°: “Impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares, confeitarias, ou locais semelhantes abertos ao público”. Nesse caso a pena também se diferencia, aqui é de um a três anos de reclusão. 
3. Clubes e casa de diversão
A não permissão de entrada, permanência ou a não disponibilização dos serviços prestados em estabelecimentos esportivos, casas de diversões, ou clubes sociais abertos ao público a qualquer pessoa por motivos de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, cabe os termos do artigo 9º: “Impedir o acesso ou recusar atendimento em estabelecimentos esportivos, casas de diversões, ou clubes sociais abertos ao público”. A pena para essa tipicidade é de um a três anos de reclusão.
4. Cabeleireiros e similares
Se recusar a atender ou prestar serviço em salões de cabelereiros, barbearias, termas, casas de massagem ou estabelecimentos similares com base na discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, incorre nos termos do artigo 10: “Impedir o acesso ou recusar atendimento em salões de cabeleireiros, barbearias, termas ou casas de massagem ou estabelecimento com as mesmas finalidades.” A pena para esse caso é de reclusão de um a três anos. 
3.3.2 DISCRIMINAÇÃO NA VIDA SOCIAL	
A discriminação no âmbito da vida social, também é subdividida em diferentes categorias tipificadas na lei n° 7.716/89:
1. Edifícios públicos e residenciais
A pessoa que não permitir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos ou residenciais e elevadores ou escada de acesso aos mesmos a qualquer pessoa pelos motivos descritos no artigo 1º da lei n° 7.716/89, incorre nos termos do artigo 11: “Impedir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos ou residenciais e elevadores ou escada de acesso aos mesmos.” A pena aplicada é de reclusão de um a três anos.
2. Transportes públicos
A lei n° 7.716/89 também assegura que ninguém seja impedido de entrar ou usufruir de transportes públicos, em razão de sua raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Esse direito está tipificado no artigo 12: “Impedir o acesso ou uso de transportes públicos, como aviões, navios barcas, barcos, ônibus, trens, metrô ou qualquer outro meio de transporte concedido.” A pena para esse crime é de reclusão de um a três anos. 
3. No casamento e na convivência familiar
Se alguém não permitir ou dificultar a união solene civil ou religiosa de duas pessoas ou a convivência familiar ou social por meio de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, comete o crime previsto no artigo 14: “Impedir ou obstar, por qualquer meio ou forma, o casamento ou convivência familiar e social.” A pena nesse caso é de dois a quatro anos de reclusão. 
3.3.3 INCITAÇÃO OU PRÁTICA DE DISCRIMINAÇÃO
No artigo 20 da lei 7.716/89 se configura um crime subsidiário, sendo que o praticante das condutas discriminatórias não anteriormente expressas, se enquadra nos termos aqui descritos. Quem induzir ou incitar terceiro às práticas de discriminação inseridas no artigo 1° da lei em estudo ficará sujeito às penas do artigo 20, caso o terceiro não faça adesão da conduta discriminatória. No entanto, se o terceiro induzido aderir a tal prática, o agente que o induziu responderá como partícipe pelo mesmo crime, e não segundo o artigo 20.
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Pena: reclusão de um a três anos e multa.”
Cabe salientar que se crime for cometido por meio de comunicação social ou publicação de qualquer natureza, nesse caso a pena será de reclusão de dois a cinco anos e multa, de acordo com o parágrafo 2º do artigo 20 da Lei 7.716/89.
3.3.3.1 PROPAGANDA NAZISTA 
A lei n° 7.716/89 também prevê a punição do agente que produz, vende, oferece, compra, troca, entrega, disponibiliza ou mostra emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada para fins de divulgação do nazismo, essa punição está descrita no §1º do artigo 20: “Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo.” A pena para esse crime é de dois a cinco anos de reclusão e multa.
4 DA CRIAÇÃO DA LEI 13.146 DE 6 DE JULHO DE 2015 
Há 20 anos atrás em 09 de outubro de 2000 foi criado pelo então Deputado Paulo Paim(PT), o Estatuto do Portador de Necessidades Especiais (PL 3638/2000), que visava unificar todos os arranjos normativos relativos ao atendimento da pessoa com deficiência, o projeto foi reeditado no Senado Federal em fevereiro de 2003, sendo amplamente estruturado com contribuições técnicas de profissionais da área, e de pessoas que viventes da realidade de pessoas com deficiência, e então foi constituído o Estatuto da Pessoa com Deficiência (PLS 429).
No mesmo de 2003 foram recebidas várias propostas de todo o país que foram inseridas no estatuto sendo essas: 
1- Não perder o que já foi conquistado, aprimorando os artigos vinculados;
2- Aumento da renda per capita familiar, para que o maior número de portadores de deficiência tenha acesso a um salário mínimo;
3- Nomenclatura, garantindo um termo internacional e denominando como Estatuto da Pessoa com Deficiência;
4- Acessibilidade universal como eixo central;
5- Reserva de vagas em empresas públicas e privadas e cargos em comissão;
6- Regulamentação da profissão de intérprete de LIBRAS e a regulamentação da lei que oficializa a Língua Brasileira de Sinais;
7- Criminalização do preconceito e direito à justiça.
Paulo Paim ao chegar ao Senado reapresentou a proposta de seu projeto criado em 2000, e foi sancionada em julho de 2015, a lei brasileira de inclusão chamada Estatuto da Pessoa com Deficiência, entrando em vigor em janeiro de 2016
 ‘’Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusãosocial e cidadania.’’
 	O texto original teve mudanças no trâmite na Câmera dos Deputados pela relatora Deputada Federal Mara Gabrili (PSDB) atendendo as demandas da inclusão social trazendo inovações na área da saúde, previdência social, transporte, lazer, educação, e trabalho no que se refere ao atendimento da pessoa com deficiência garantindo igualdade dessas pessoas com os demais cidadãos no que se refere ao exercimento do atos da vida civil ao quebrar as barreiras da exclusão que as afligem e de sua restrição da participação social, e eliminando a associação de deficiência ao termo incapacidade conforme firmado na Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência (Decreto Legislativo 186/2008). “É um ganho para o Brasil, tanto para o segmento da pessoa com deficiência como para toda a população. Ao promover esse protagonismo da pessoa com deficiência no Brasil, você acaba alavancando todos os setores, já que a lei dispõe sobre trabalho, saúde, educação e sobre infraestrutura das cidades.’’(Mara Gabrili, relatora da proposta na Câmara).
Dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 45,6 milhões de pessoas afirmaram ter algum tipo de deficiência, o que representa 23,9% da população brasileira.
‘’A LBI foi um grande avanço. Agora, entramos em um período de ajustes. O ideal é criar uma cultura de inclusão e derrubar barreiras que ainda existem. Ao se exercer os direitos previstos na lei, devem surgir casos de punição por discriminação e isso vai ter um efeito cultural e pedagógico positivo’’ (Felipe Basile. consultor legislativo da área de Cidadania e Direitos Humanos do Senado)
‘’A CIF caracteriza as deficiências não pela análise das causas delas, mas pela análise das manifestações verificáveis em nove domínios principais da vida relacionados à saúde (1. aprendizado e aplicação dos conhecimentos, 2. tarefas e demandas gerais, 3. comunicação, 4. mobilidade, 5. cuidado pessoal, 6. vida doméstica, 7. interações e relacionamentos interpessoais, 8. principais áreas da vida e 9. vida comunitária, social e cívica) e o modo como as consequências observáveis desses domínios impactam no desempenho de determinadas atividades, levando à restrição na participação social. ‘’ (SANTOS, wederson. Ciência & Saúde Coletiva, Deficiência como restrição de participação social: desafios para avaliação a partir da Lei Brasileira de Inclusão, pg 3010, 2016.)
A definição legal de pessoa com deficiência é dada pelo artigo 2º, ipsis litteris, “considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.
Conforme disposição expressa do artigo 6º “a deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: casar-se e constituir união estável, exercer direitos sexuais e reprodutivos, exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar, conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória, exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária e exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas”.
5 DA INFLUÊNCIA DA LEI 13.146 NO DIREITO BRASILEIRO
As inovações trazidas pela nova lei alcançaram, entre outras, as áreas de saúde, educação, trabalho, assistência social, esporte, previdência e transporte. A seguir, destacam-se alguns dos avanços fundamentais para a conquista da autonomia na causa da deficiência. Garantiu às pessoas com deficiência o direito de casar ou constituir união estável e exercer direitos sexuais e reprodutivos em igualdade de condições com as demais pessoas. Também lhes foi aberta a possibilidade de aderir ao processo de tomada de decisão apoiada (auxílio de pessoas de sua confiança em decisões sobre atos da vida civil), restringindo-se a designação de um curador a atos relacionados a direitos de ordem patrimonial ou negocial. 
Inclusão escolar: Assegurou a oferta de sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades de ensino. Estabeleceu ainda a adoção de um projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, com fornecimento de profissionais de apoio. Proíbe as escolas particulares de cobrarem valores adicionais por esses serviços. 
Auxílio-inclusão: Criou benefício assistencial para a pessoa com deficiência moderada ou grave que ingresse no mercado de trabalho em atividade que a enquadre como segurada obrigatória do Regime Geral de Previdência Social. 
Discriminação, abandono e exclusão: Estabeleceu pena de um a três anos de reclusão, mais multa, para quem prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou exercício de direitos e liberdades fundamentais da pessoa com deficiência. 
Atendimento prioritário: Garantiu prioridade na restituição do Imposto de Renda aos contribuintes com deficiência ou com dependentes nesta condição e no atendimento por serviços de proteção e socorro. 
Administração pública: Incluiu o desrespeito às normas de acessibilidade como causa de improbidade administrativa e criou o Cadastro Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Cadastro-Inclusão), registro público eletrônico que irá reunir dados de identificação e socioeconômicos da pessoa com deficiência. 
Esporte Aumentou o percentual de arrecadação das loterias federais destinado ao esporte. Com isso, os recursos para financiar o esporte paralímpico deverão ser ampliados em mais de três vezes.
A lei 13.146 alterou e revogou alguns artigos do CC, expondo fortes substituições fundamentais e utilitárias na teoria da incapacidade, o que transmite essencialmente para normas do Direito de Família, como o casamento, a interdição e a curatela. Foram revogados todos os incisos do art. 3º do Código Civil, que falavam: 
“São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
 I – os menores de dezesseis anos; 
II – os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; 
III – os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade”. 
E sendo alterado também o caput: 
“são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 anos”.
Inclusive foi alterado o inciso III do art. 4º do CC/2002, sem especificar as pessoas com Deficiência. O inciso anterior falava do portador de síndrome de Down, que não é mais conhecido como um incapaz. A nova norma passa a anunciar as pessoas que, por causa momentânea ou permanente, não conseguirem desenvolver vontade própria, o que antes estava previsto no inciso III do art. 3º como situação típica de incapacidade absoluta. Agora a hipótese é de incapacidade relativa. Logo não existe mais, “pessoa absolutamente incapaz” que seja maior de idade. Quaisquer pessoas com deficiência passam a ser absolutamente capazes para o Direito Civil, o que fixa a sua total inclusão social.
Vendo as mudanças o sistema de incapacidades deixou de ter um modelo rígido, passando a ser mais maleável, considerando as circunstâncias do caso concreto e em favor da inserção das pessoas com deficiência, protegendo a sua dignidade e a sua relação social. Como é nítido, a condição de 1916 que expunha os surdos-mudos que não conseguissem se expressar como absolutamente incapazes (art. 5º, III, do CC/1916). Então a norma antes das alterações, tratava das pessoas que, por causa momentânea ou definitiva, não pudessem desenvolver sua vontade, agora tidas como relativamente incapazes.
É fundamental comentar que as substituições no direito trazidas com o adoção da norma acarretaram questões na legislação sobre sua constitucionalidade, considerando que uns magistrados e promotores de justiça conceberam que referidas mudanças invadem os direitos dos cidadãos com deficiência ao suprimira “vulnerabilidade”, ao contrário de permitir a proteção legal que necessitam. A Norma do Cidadão com Deficiência firma a proteção dos direitos à saúde, à educação, ao trabalho, o casamento e à sexualidade.
A pessoa com transtorno mental, assim como qualquer outra pessoa gera os próprios instintos e desejos, cabendo dar orientações e explicações conforme o surgir da importância, e as mudanças em seu corpo na juventude. No momento em que a pessoa com deficiência física completa seus 18 anos, tornando se capaz, não precisando de proteção especial nesse sentido, decide se que ela deve ter o mínimo controle possível no exercício de seus direitos de natureza patrimonial e negocial, haja vista que a curatela é a medida protetiva extraordinária, mantida pelo menor tempo possível. É o que se presume dos artigos 84 e 85 do Estatuto da Pessoa com Deficiência, conforme os artigos 753, caput e parágrafos 1º e 2º, e 754 do Código de Processo Civil.
Observa-se o reconhecimento dessa lei como um avanço no direito, por admitir a plena autonomia da pessoa para o exercício dos seus direitos civis, vedando-se a comunicação de impedimento à Justiça Eleitoral para inabilitá-la ao exercício do direito ao voto. 
Têm-se certificado os direitos da pessoa portadora do transtorno do espectro autista e condenou-se faculdade que prestou serviço deficiente de tradução em libras a uma acadêmica e que, por isso, foi reprovada em nove disciplinas. Logo para completar é necessário salientar que não basta que o princípio da dignidade da pessoa humana seja mencionado em nossa Constituição, para que seja respeitado e cumprido. 	
É fundamental que tenha uma atuação para a compreensão das pessoas e cabe ao legislador e ao judiciário proporcionar os direitos humanos essenciais de todas as pessoas, sem nenhuma exceção.
6 A DISCRIMINAÇÃO DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA FISÍCA 
Um estudo do IBGE mostra que 1,3% da população tem algum tipo de deficiência física e quase a metade desse total, 46,8% tem grau intenso ou muito intenso de limitações. Somente 18,4% desse grupo frequentam serviço de reabilitação. Outro estudo, apresentado em 2016, ouviu 4.319 pessoas com deficiência (PcDs) e revelou que quatro em cada 10 admitiram ter sofrido discriminação no ambiente de trabalho. Dentre as respostas obtidas, 9% dessas pessoas sofreram isolamento e rejeição do grupo, 12% viveram dificuldades para serem promovidas e 57% foram vítimas de assédio laboral.
Um dos principais objetivos da nova Lei é a inclusão social, com uma série de garantias e direitos às pessoas deficientes. Chamada de Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, o Estatuto tem o objetivo de garantir condições de acesso a educação, saúde,bem como estabelecendo punições para atitudes discriminatórias contra pessoa deficiente, mas nem sempre isso acontece, e vamos falar sobre isso. 
Os comportamentos mais comuns nas escolas relacionados ao preconceito, são a marginalização e a segregação. Na marginalização a criança faz parte de um grupo, porém não lhe é permitido participar das atividades. Já na segregação a criança com deficiência é deixada de lado, ignorada. Um exemplo dessa atitude, de acordo com o professor José Leon Crochik, do Laboratório de Estudos sobre o Preconceito (LEP), do Instituto de Psicologia (IP) da USP, é a presença de um segundo professor em sala. Geralmente os alunos percebem essa presença como um prova de que o aluno com deficiência é diferente. Isso reforça preconceitos. E é ai que entra o bullying, e quando o alvo é uma criança com deficiência o caso é ainda pior, pois elas nem sempre têm habilidade física ou emocional para lidar com as agressões, esse tipo de comportamento é impulsionado, principalmente pela falta de conhecimento sobre a deficiência e pelo preconceito trazido de casa. O ideal é que esse profissional de apoio não ficasse exclusivamente para o aluno com deficiência e sim pudesse ajudar a atender a necessidade de todos. Inclusive era cobrado um valor adicional por esse professor extra, o que não é mais aceito devido a lei. Já nas escolas públicas, dificilmente possuía mesas especiais, e muitos alunos eram ajudados por seus colegas, tanto no ensino quanto na locomoção.
Ingressar no mercado de trabalho em si não é uma tarefa fácil atualmente, porém, essa é uma das várias dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência, sendo um obstáculo ainda maior. Além das limitações que o deficiente tem, existem as barreiras impostas dentro do próprio mercado de trabalho que dificultam a entrada do mesmo. 
A discriminação ocorre quando um indivíduo é tratado de forma menos favorável, ou não recebe as mesmas oportunidades que outros em situação semelhante, devido à sua deficiência. Também pode ocorrer quando uma regra ou política é a mesma para todos, mas tem um efeito injusto em pessoas com uma deficiência específica. As vítimas deste tipo de discriminante assédio abrange aqueles indivíduos que têm incapacidades temporárias e permanentes; deficiências físicas, intelectuais, sensoriais, neurológicas, de aprendizagem e psicossociais; doenças em geral; condições médicas e quaisquer outras lesões tudo relacionado ao trabalho. A discriminação pode anteceder na contratação, mesmo que o candidato tenha excelete currículo ou dar-se posteriormente, após a conquista da vaga, sob a forma de assédio. 
Cuida-se de circunstância absolutamente limitada, dentro da estrita observância do cargo e de suas atribuições compatibilizadas com a deficiência de que tais indivíduos são portadores. Na verdade, segundo afirma Cláudio Brito, presidente do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência: “A força de trabalho não é diferente das pessoas sem deficiência. É preciso respeitar a condição de ter uma deficiência, porque ela só está ali por ter condição de atuar daquela forma”. Ademais, cabe aos empregadores, com efeito, remover as barreiras que pessoas com deficiências podem enfrentar no trabalho.
A Constituição Federal proíbe no artigo 7º, inciso XXXI, qualquer ato discriminatório relacionado ao salário e critérios de seleção, que impeçam o ingresso das pessoas com deficiência. A Lei nº 8.213/91 assegura a contratação de portadores de necessidades especiais por empresa com 100 ou mais funcionários na proporção que estabelece, de 2 a 5%. Mas nem sempre isso acontece, um exemplo foi o Levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia que revelou, apenas 2.273 das 4.184 vagas destinadas às pessoas com deficiências (PcD) foram preenchidas em Alagoas, o equivalente a 54,3% do total, até junho de 2019. Ademais, cabe aos empregadores, com efeito, remover as barreiras que pessoas com deficiências podem enfrentar no trabalho.
Mas não apenas no mercado de trabalho que isso acontece. Eles enfrentam desafios diários, como calçadas sem rampas, escadas, acesso ao transporte coletivo são alguns dos desafios. Além, de muitas vezes ter que esperar mais de uma hora pelo ônibus adaptado, os portadores de deficiência ainda precisam lidar com a falta de preparo da sociedade e dos profissionais dos transportes, pois poucas pessoas dão o lugar para uma pessoa com deficiência e muitos motoristas e cobradores não sabem manusear os elevadores utilizados pelos cadeirantes e muitas vezes ignorando o sinal de algum deficiente nas paradas de ônibus. Então seria mais fácil comprar um carro, mas até nisso é complicado, pois apesar da isenção de impostos ser um excelente benefício, não dá para dizer que é barato comprar um carro zero quilômetro. Sem contar que os veículos mais baratos do Brasil com isenção são todos compactos ou sub compactos e sem itens de conforto, ou espaço interno. O que não comporta uma cadeira de rodas, por exemplo. 
Já não bastasse a dificuldade de ir e vir até os lugares, ainda há os problemas de acesso dos locais em si. Restaurantes e espaços públicos que nem sempre são adaptados para receber pessoas com dificuldade de locomoção. Além da falta de rampas, como esses locais querem construir banheiros pequenos para aproveitarmelhor o espaço com mesas e cadeiras, é raro encontrar cabines adaptadas para pessoas em cadeiras de rodas. Mesmo entrar em piscinas pode ser um grande problema para quem não tem 100% da mobilidade. Normalmente, o acesso a essas é feito por escadas, o que dificulta muito a vida de deficientes e pessoas com dificuldade de locomoção, principalmente no caso de quem não possui força nos braços. 
As dificuldades acontecem até em casa, com banheiros, quartos, cozinha, sala, que para melhor ajudá-los, precisam ser adaptáveis conforme a deficiência, mas o custo benefício é alto e nem todos possuem condições, dificultando o dia a dia deles e de seus familiares. Mais uma dificuldade enfrentada pelos deficientes físicos envolve a saúde, os exercícios físicos são tão importantes a eles quanto para qualquer um, e o problema é encontrar locais onde praticar um esporte adaptado e de valor acessível. Já em relação a sexualidade, segundo dados do Ministério da Saúde, 38% das mulheres e 35% dos homens com alguma limitação já pegaram DSTs, pois ainda é um tabu. 
A falta de inclusão social, aliada às características de cada limitação, abala não só bem-estar físico desses indivíduos, mas também mental. Se por um lado a exclusão social fomenta emoções negativas, por outro complica a busca por hobbies e atividades relaxantes. Isso tira o ânimo e abre espaço para raiva, culpa, angústia. Sentimentos que, se não controlados, aumentam o risco de doenças como depressão. Atividades das mais simples podem se tornar um sacrifício, principalmente no Brasil, onde as leis de acessibilidade são recentes e ainda pouco adotadas em espaços públicos. 
“O reconhecimento do corpo com impedimentos como expressão da diversidade humana é recente e ainda um desafio para as sociedades democráticas e para as políticas públicas. A história de medicalização e normalização dos corpos com impedimentos pelos saberes biomédicos e religiosos se sobrepôs a uma história de segregação de pessoas em instituições de longa permanência. Apenas recentemente as demandas dessas pessoas foram reconhecidas como uma questão de direitos humanos. A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas é um divisor de águas nesse movimento, pois instituiu um novo marco de compreensão da deficiência (ONU, 2006a). Assegurar a vida digna não se resume mais à oferta de bens e serviços médicos, mas exige também a eliminação de barreiras e a garantia de um ambiente social acessível aos corpos com impedimentos físicos, intelectuais ou sensoriais” (SANTOS, Wederson. Deficiência, direitos humanos e justiça, 2009).
Enfim, respeitar os deficientes é ter toda uma série de cuidados para que eles não sejam excluídos do nosso convívio, e a acessibilidade faz parte desse respeito que devemos ter para com eles. Acessibilidade significa dar, a essas pessoas, o acesso aos mesmos bens e serviços disponíveis para os demais cidadãos. Seguramente, a discriminação é o maior obstáculo que as pessoas portadoras de necessidades especiais enfrentam para uma vida digna, e não suas “deficiências”.
7 A DISCRIMINAÇÃO REPREENDIDA PELA LEGISLAÇÃO 
O Código Penal Brasileiro elenca uma série de delitos que se praticados contra um portador de deficiência serão punidos no rigor da lei. Abaixo, será exposto alguns artigos do código penal que tratam desse assunto:
DAS LESÕES CORPORAIS
	Art. 129. Ofender a integridade corporal ou saúde de outrem:
	Pena – detenção, de três meses a um ano
	§ 9° Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade.
	§ 11. Na hipótese do § 9 deste artigo, a pena será aumentada de um terço se o crime for cometido contra pessoa portadora de deficiência. 
	Nos CRIMES CONTRA A HONRA, disposto no Código Penal previsto nos artigos 138 e 139 há previsão de punição especial conforme o artigo 141, o qual diz que: “Art. 141 – As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido: (...) IV – contra pessoa (...) portadora de deficiência (...).”
	A lei 7.853 de 24 de Outubro de 1989 dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, trazendo punição nop seu caput. 
	Art. 8° Constitui crime punível com reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa:
I - recusar, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, por motivos derivados da deficiência que porta;
II - obstar, sem justa causa, o acesso de alguém a qualquer cargo público, por motivos derivados de sua deficiência;
III - negar, sem justa causa, a alguém, por motivos derivados de sua deficiência, emprego ou trabalho; 
IV – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público. 
	Todos os crimes citados são de natureza dolosa e possuem ação penal pública incondicionada conforme exposto no Art. 100 do Código Penal.
	Art. 100. A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido. 
8 SOLUÇÃO FRENTE AO PROBLEMA DA DISCRIMINAÇÃO 
	Abordando os crimes de preconceito e a discriminação, este artigo e seus autores, pronuncia-se diante deste ato discriminatório, manifestando total repúdio decorrente destas ações criminosas que desrespeitam a moral das pessoas, os direitos humanos e a legislação. É necessário tratar estas ações, da forma que elas realmente são, deve-se tomar atitudes rigídas relativo a raiz do problema, para assim ser rompido o tabu que abordam estas situações como brincadeiras, mas sim trata-las como crimes. 
Encontrar na sociedade a raiz do pensamento discriminatório é essencial para a resolução deste problema. É necessário buscar compreender e reeducar o modo de pensar das pessoas através de um acordo entre a sociedade, Estado, mídia, afim de haver um conhecimento adequado sobre este assunto para que não haja uma discriminação no sentido de ridicularizar ou ferir a moral do deficiente, mas sim uma diferenciação legal no tratamento, buscando uma proteção destes menbros da sociedade, visto que determinadas funções ou práticas do cotidiano há um impedimento de sua realização. É importante essa diferenciação de uma forma normativa para garantir os direitos das pessoas com deficiencias, como pra resguarda-las de possíveis situações onde esta não terá aproveitamento necessário para a realização de certas funções. É necessário o entendimento sobre as formas de discriminação, para que, a sociedade haja de acordo com a lei, que iguale as oportunidades com as demais pessoas sem discriminar aqueles que possuem alguma deficiência. 
9 JURISPRUDÊNCIAS
Processo: 0000051-16.2012.8.24.0044 (Acórdão)
Relator: Leopoldo Augusto Brüggemann
Origem: Orleans
Orgão Julgador: Terceira Câmara Criminal
Julgado em: 14/05/2019
Juiz Prolator: Bruna Canella Becker Burigo
Classe: Apelação Criminal
 
Ementa:
Apelação Criminal. CRIME CONTRA A HONRA. INJÚRIA RACIAL (ART. 140, § 3º, DO CÓDIGO PENAL). SENTENÇA CONDENATÓRIA. RECURSO DA DEFESA.
PRELIMINARES. NULIDADE ABSOLUTA POR AUSÊNCIA DE REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA. NÃO OCORRÊNCIA. REPRESENTAÇÃO QUE PRESCINDE DE FORMALIDADES. CONDIÇÃO DE PROCEDIBILIDADE DA AÇÃO PENAL PREENCHIDA. LAVRATURA DE BOLETIM DE OCORRÊNCIA E DECLARAÇÕES NA FASE EXTRAJUDICIAL QUE, MUITO EMBORA NÃO MENCIONE A VONTADE EXPRESSA DE VER O ACUSADO PROCESSADO, DESTACA A OFENSA SUPORTADA PELA OFENDIDA. ATOS SUFICIENTES QUE DEMONSTRAM DE MANEIRA INEQUÍVOCA O SEU INTERESSE NA PERSECUÇÃO PENAL. SUSCITADA PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA DO ESTADO. NO ENTANTO, IMPRESCRITIBILIDADE DO CRIME DE INJÚRIA RACIAL. FIGURA TÍPICA INTRODUZIDA AO CENÁRIO DO RACISMO COM O ADVENTO DA LEI N. 9.459/1997. ROL DA LEI N. 7.716/1989 QUE NÃO É EXAUSTIVO. CONDUTA DISCRIMINATÓRIA QUE SE SUBSUME À PREVISÃO CONSTITUCIONAL DO ART. 5º, XXIX. PRECEDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE NÃO VERIFICADA.
MÉRITO. ALMEJADA ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA. NÃO CABIMENTO. MATERIALIDADE QUE NADA PODE SER EXIGIDA. CRIME FORMAL, DE SORTE QUE A CONSUMAÇÃO DÁ-SE COM A PRÁTICA DO FATO. AUTORIA DEVIDAMENTE COMPROVADA. NEGATIVA DO APELANTE ISOLADA NOS AUTOS. PALAVRAS DA VÍTIMA FIRMES E COERENTES NA FASE INDICIÁRIA, CORROBORADAS PELO DEPOIMENTO DA TESTEMUNHA DE VISU. ACUSADO QUE PROFERIU À OFENDIDA PALAVRA DE CUNHO MANIFESTAMENTE DISCRIMINATÓRIO, MEDIANTE A UTILIZAÇÃO DE ELEMENTO ULTRAJOSO REFERENTE À ETNIA. ANIMUS INJURIANDI EVIDENCIADO. ABSOLVIÇÃO INVIÁVEL. SENTENÇA MANTIDA.
PENA DE MULTA. PRETENDIDA EXCLUSÃO DA CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DA MULTA. PRECEITO SECUNDÁRIO DA NORMA INAFASTÁVEL, INDEPENDENTE DA CONDIÇÃO FINANCEIRA DO ACUSADO. ALMEJADA APLICAÇÃO EM SEU MÍNIMO LEGAL. SENTENÇA QUE ASSIM JÁ O FEZ. AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL. NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO NO PONTO.
EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA.
Processo: 2005.015756-2 (Acórdão)
Relator: Carlos Adilson Silva
Origem: Lages
Orgão Julgador: Primeira Câmara de Direito Civil
Julgado em: 25/08/2009
Juiz Prolator: Stanley da Silva Braga
Classe: Apelação Cível
Ementa:
APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SUPOSTA EXPECTATIVA DE EMPREGO E DISCRIMINAÇÃO DE DEFICIENTE FÍSICO. PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA. PRODUÇÃO DE PROVA TESTEMUNHAL. ROL APRESENTADO. COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA. INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHAS NÃO REALIZADA SEM QUALQUER JUSTIFICATIVA. PLEITO JULGADO PROCEDENTE. PREJUDICIALIDADE EVIDENCIADA. BUSCA DA VERDADE REAL. OBRIGATORIEDADE DO ESGOTAMENTO DAS PROVAS REQUERIDAS EM JUÍZO. CERCEAMENTO DE DEFESA CONFIGURADO. PREFACIAL ACOLHIDA. SENTENÇA NULA. DECISÃO CASSADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
Versando o mérito do feito sobre questão de fato e de direito, configura-se irregular a dispensa de produção de provas que foram requeridas pelo réu a fim de desconstituir o direito afirmado pelo autor, tornando nulo, pois, o processo a partir da sentença, inclusive." (Ap. Cív. n. 1999.016738-0, da Capital. Rel. Des. Luiz Cézar Medeiros, j. em 3-6-2002)
10 CONCLUSÃO
É inegável que enquanto existir ignorância existirá preconceito, por isso a educação, o esclarecimento é o passo mais importante para desconstruí-lo. O preconceito ainda encontra-se enrraizado na sociedade, atingindo todas as classes, idades e diferentes tipos de pessoas. 
 A dificuldade em lidar com o preconceito envolve o nosso processo (de) formativo e o quanto, desde muito cedo, fomos cegados pelas práticas preconceituosas. A começar pelo convívio familiar e os primeiros anos escolares. É na família e na escola que a criança é submetida às práticas preconceituosas e a um mundo de incompreensões que produzem crianças sádicas “herdeiras de um universo adulto cruelmente infantil.” (Frenette, 2000, p. 22). 
Praticar condutas que possam diminuir o preconceito, como falar mais sobre as nossas experiências preconceituosas já vividas na família, na escola e em outros espaços onde ele se manifesta;  conversar sobre situações desconcertantes, as quais colocam em evidência o nosso preconceito mais recôndito, certamente ajudará no combate dessa problemática. Devemos ter consciência de que ter preconceito é algo sem fundamento, não podemos julgar as pessoas . A verdade é que  somos  todos iguais, independente de cor ou classe social, e assim deveríamos ser tratados.
REFERÊNCIAS
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<https://www.humanrights.gov.au/quick-guide/12028> Acesso em: 18 de maio de 2020
<http://www.deficienteeeficiente.com.br/discriminacao-e-a-pior-violencia-no-mercado-de-trabalho-afirma-jovem-com-deficiencia/> Acesso em: 18 de maio de 2020
http://estadodedireito.com.br/assedio-laboral-discriminacao-contra-pessoas-com-deficiencias-no-trabalho/ Acesso em: 18 de maio de 2020
<https://gazetaweb.globo.com/portal/noticia/2019/10/quase-metade-das-vagas-para-pessoas-com-deficiencia-nao-sao-preenchidas-em-al_87762.php> Acesso em: 18 de maio de 2020 
<https://jeelevadores.com.br/blog/acessibilidade-mobilidade-reduzida/> Acesso em: 18 de maio de 2020 
<http://www.minutoengenharia.com.br/postagens/2018/12/07/as-dificuldades-enfrentadas-pelo-deficiente-fisico/> Acesso em: 18 de maio de 2020
<https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-08/ibge-62-da-populacao-tem-algum-tipo-de-deficiencia> Acesso em: 18 de maio de 2020
<https://oenem.com.br/blog/dificuldades-inclusao-acessibilidade-de-pessoas-deficiencia-fisica/> Acesso em: 18 de maio de 2020
 <https://falauniversidades.com.br/as-dificuldades-de-deficientes-no-transporte-publico/ > Acesso em: 18 de maio de 2020
<https://www.blogdocadeirante.com.br/> Acesso em: 18 de maio de 2020
<https://www.google.com/amp/s/saude.abril.com.br/medicina/precisamos-falar-sobre-a-saude-dos-deficientes-no-brasil/amp> Acesso em: 18 de maio de 2020
<https://essencecuidados.com.br/como-lidar-com-o-preconceito-na-escola/> Acesso em: 18 de maio de 2020
<https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/o-brasil-e-o-preconceito-uma-analise-teorica-e-critica-da-lei-7-716-89-frente-a-realidade-brasileira/> Acesso em: 18 de maio de 2020
<https://www.conjur.com.br/2017-out-30/direito-civil-atual-entendimento-jurisprudencial-estatuto-pessoa-deficiencia> Acesso em: 18 de maio de 2020
<https://undime.org.br/noticia/historico-do-estatuto-da-pessoa-com-deficiencia> Acesso em: 18 de maio de 2020
<https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/01/21/lei-brasileira-de-inclusao-entra-em-vigor-e-beneficia-45-milhoes-de-brasileiros> Acesso em: 18 de maio de 2020
<https://undime.org.br/noticia/historico-do-estatuto-da-pessoa-com-deficiencia> Acesso em: 18 de maio de 2020
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<https://jus.com.br/artigos/47577/inovacoes-introduzidas-pela-lei-brasileira-de-inclusao-da-pessoa-com-deficiencia-lei-n-13-146-2015> Acesso em: 18 de maio de 2020
https://www.scielo.br/pdf/csc/v21n10/1413-8123-csc-21-10-3007.pdf Acesso em: 18 de maio de 2020 
https://www.camara.leg.br/noticias/478996-entra-em-vigor-a-lei-brasileira-de-inclusao/ Acesso em: 18 de maio de 2020

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