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SIMULADOS E EXERCÍCIOS CONTABILIDADE PÚBLICA 31 05 2020

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CONTABILIDADE PÚBLICA
A Lei nº 4.320/1964 é uma Lei Federal que representa um marco histórico da contabilidade aplicada ao setor público. De uma forma geral, esta Lei estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços: da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal.
Explicação:
 A Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, ¿ Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.¿, consoante o estabelecido no seu preâmbulo
São características da informação contábil no Setor Público, exceto: relatividade
Explicação:
A informação contábil deve ser imparcial, objetiva, permitir a comparação com dados da mesma natureza e ter visibilidade, ou seja, deve permitir que os interessados a encontrem.
O Estado, para ser considerado, necessita de elementos básicos de identificação, sendo eles: Povo, território e governo
Explicação:
Povo - Conjunto de pessoas físicas que mantém vínculo jurídico-político com o Estado.
Território - Espaço físico onde se exerce a soberania.
Governo - É o gestor do Estado através da soberania, não admitindo poder igual ou superior no plano interno e nem tampouco superior no plano externo
O momento de reconhecimento da receita orçamentária sob o enforque orçamentário, na contabilidade pública, a receita orçamentária é reconhecida pelo regime de caixa, nos termos estabelecidos no art. 35 da Lei nº 4320/1964, ou seja: Pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas
Explicação:
Lei nº 4.320/1964.
¿Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
I ¿ as receitas nele arrecadadas;
II ¿ as despesas nele legalmente empenhadas¿.
Dessa forma, somente as receitas arrecadas no ano pertencem ao exercício financeiro
(ANALISTA JUDICIÁRIO / TRT 21ª REGIÃO / 2003 - FCC). O exercício financeiro compreende: 12 meses coincidindo com o ano calendário
Explicação:
O Art. 34 da Lei nº 4320/64 estabelece: "O exercício financeiro coincidirá com o ano civil".
A respeito do campo de aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é correto afirmar que: Uma empresa pública cujos recursos para pagamento de pessoal e outros custeios são oriundos do Orçamento Fiscal da União está obrigada a seguir as regras da Contabilidade Aplicada ao Setor Público.
Explicação:
Empresas públicas dependentes, assim entendidas como sendo aquelas que recebem recursos a conta do orçamento fiscal, devem obrigatoriamente utilizar a contabilidade pública
A Contabilidade Aplicada ao Setor Público: tem por objetivo fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão
Explicação:
O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social
A respeito do campo de aplicação da contabilidade pública é correto afirmar que: uma empresa pública cujos recursos para pagamento de pessoal e outros custeios são oriundos do Orçamento Geral da União está obrigada a seguir as regras de contabilidade pública.
Explicação:
Qualquer entidade pública que receba recursos do orçamento tem que utilizar a contabilidade pública
Alguns importantes serviços públicos, como por exemplo: telefonia (fixa e móvel), geração e distribuição de energia elétrica, manutenção de rodovias e acesso à Internet, dentre outros, demandam um elevado nível de descentralização na sua prestação, por terem como usuários quase que a totalidade da população. As entidades que, através de contrato, recebem delegação para prestação desses serviços públicos, são denominadas: Concessionárias
Segundo o CFC, são seis os Princípios de contabilidade. Entre as opções abaixo, assinale aquela que NÃO representa um Princípio de Contabilidade: Anualidade
Sob o enfoque patrimonial, podemos definir que ¿as despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou incremento em passivos, que resultem em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade¿. Dessa forma, é correto afirmar que: Sob o enfoque patrimonial, a despesa constitui uma variação patrimonial diminutiva, porque reduz o patrimônio líquido
Em relação as variações passivas é correto afirmar: Ocasionam redução na situação líquida patrimonial
(Analista Judiciário/TRT-MS/2011) Considerando o campo de aplicação da contabilidade aplicada à Administração Pública é correto afirmar que aquela NÃO se aplica no(as): Empresas estatais não dependentes.
Explicação:
As empresas estatais não dependentes são aquelas que não recebem recursos do orçamento público e, portanto, gerenciam apenas recursos de natureza privada, razão pela qual não utilizam a contabilidade pública
No âmbito de um programa de saúde municipal, são distribuídos gratuitamente medicamentos para portadores de diabetes mellitus. Sabendo que a aquisição de tais medicamentos é realizada pelo governo municipal, a distribuição dos medicamentos gera, no mesmo, uma variação patrimonial: passiva com redução da situação líquida patrimonial.
Explicação:
As variações patrimoniais são transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando, ou não, o seu resultado.
As variações patrimoniais, segundo o efeito causado no patrimônio líquido, classificam-se em quantitativas e qualitativas.
a. Quantitativas - aquelas decorrentes de transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido e têm as seguintes denominações:
· Variações Patrimoniais Ativas, aumentativas (VPA): aumentam o patrimônio líquido;
· Variações Patrimoniais Passivas, diminutivas (VPD): diminuem o patrimônio líquido.
b. Qualitativas - aquelas decorrentes de transações que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido. As variações qualitativas decorrem de fatos permutativos nos quais há troca de elementos patrimoniais.
O caso apresentado no enunciado refere-se à saida de um bem do ativo (medicamento) sem contrapartida, razão pela qual provoca uma Variações Patrimoniais Passivas
Conforme o disposto nas Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao setor público, o objeto da CASP é: o conjunto de direitos e de bens, tangíveis ou intangíveis, onerados ou não, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de serviços públicos ou a exploração econômica por entidades do setor público e suas obrigações
Explicação:
A redação da opção apontada como gabarito refere-se ao conceito de patrimônio público, que é o objeto de estudo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público - CASP
 A respeito do campo de aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é correto afirmar que: c) uma empresa pública cujos recursos para pagamento de pessoal e outros custeios são oriundos do Orçamento Geral da União está obrigada a seguir as regras da Contabilidade Aplicada ao Setor Público.
Determinada Entidade Pública adquiriu um veículo, a prazo, pelo valor de R$ 30.000,00. Sob o enfoque patrimonial: não houve aumento no patrimônio líquido da Entidade por tratar-se de variações patrimoniais qualitativas
Explicação:
As variações patrimoniais, segundo o efeito causado no patrimônio líquido, classificam-se em quantitativas e qualitativas.
a. Quantitativas - aquelas decorrentes de transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido e têm as seguintes denominações:
· Variações Patrimoniais Ativas, aumentativas (VPA): aumentam o patrimônio líquido;
· VariaçõesPatrimoniais Passivas, diminutivas (VPD): diminuem o patrimônio líquido.
b. Qualitativas - aquelas decorrentes de transações que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido. As variações qualitativas decorrem de fatos permutativos nos quais há troca de elementos patrimoniais.
Conforme disposto na NBC T 16.6, que trata das Demonstrações Contábeis do Setor Público, o ativo e o passivo são segregados em: Circulante e não circulante.
Indique opção que contém os itens do balanço patrimonial que o art. 105 da Lei nº 4.320/1964 estabelece que devem ser apresentados de forma separada a fim de que seja possível a apuração do superávit financeiro que pode ser utilizado para fins de abertura de créditos adicionais, conforme previsto no art. 43 da Lei nº 4.320/1964: Ativo financeiro e passivo financeiro
Segundo as Normas Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o patrimônio líquido das entidades públicas é definido por: Valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.
Explicação:
O patrimônio público é estruturado em três grupos:
a. Ativos - recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem para a entidade benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços. Um ativo deve ser reconhecido quando for provável que benefícios futuros dele fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser determinado em bases confiáveis. (MCASP 6ª edição)
b. Passivos - obrigações presentes da entidade, derivadas de eventos passados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços.
Um passivo deve ser reconhecido quando for provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja exigida em liquidação de uma obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará possa ser determinado em bases confiáveis. (MCASP 6ª edição)
c. Patrimônio Líquido - o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus passivos.
Quanto a contabilidade pública podemos afirmar que: Seu objeto é o patrimônio público
O recebimento, em doação, de duas ambulâncias novas por determinado hospital público federal, é registrado no seguinte subsistema de informações e provoca, respectivamente: patrimonial, uma variação quantitativa no patrimônio
Explicação:
As variações patrimoniais, segundo o efeito causado no patrimônio líquido, classificam-se em quantitativas e qualitativas.
a. Quantitativas - aquelas decorrentes de transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido e têm as seguintes denominações:
· Variações Patrimoniais Ativas, aumentativas (VPA): aumentam o patrimônio líquido;
· Variações Patrimoniais Passivas, diminutivas (VPD): diminuem o patrimônio líquido.
a. Qualitativas - aquelas decorrentes de transações que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido. As variações qualitativas decorrem de fatos permutativos nos quais há troca de elementos patrimoniais.
No caso de recebimento de doações, ocorre uma variação patrimonial aumentativa porque ocorre uma entrada no ativo sem nenhuma contrapartida
Estado é uma entidade política e abstrata criada pela vontade da sociedade e cuja formação compreende os seguintes elementos: povo, território e governo soberano
A receita pública tem um papel fundamental na atual governamental na repartição entre os entes da federação. É a base para atuação do poder executivo, seja na manutenção das funções estatais, seja na realização de investimentos. Existem várias nomenclaturas para as receitas, com seus respectivos conceitos. Leia atentamente as alternativas abaixo, sobre a nomenclatura ligada às receitas públicas e seus conceitos, e assinale a alternativa errada: Receitas correntes são aquelas originárias da arrecadação dos tributos e confundem-se com o conceito de receitas tributárias
Explicação:
A receita pública tem um papel fundamental na atual governamental na repartição entre os entes da federação. É a base para atuação do poder executivo, seja na manutenção das funções estatais, seja na realização de investimentos. Existem várias nomenclaturas para as receitas, com seus respectivos conceitos. Receitas orçamentárias são aquelas que foram previstas no orçamento e que efetivamente financiarão os gastos públicos. Receitas extraorçamentárias correspondem a fatos de natureza financeira decorrentes da própria gestão das entidades, que não estavam previstos no orçamento. Receitas correntes são aquelas arrecadadas com a finalidade de obter recursos financeiros para o Estado custear as atividades que lhe são correlatas, provenientes da arrecadação de tributos e contribuições, receitas agropecuárias, industriais, de serviços, de transferências e outras receitas. Receitas de capital são aquelas obtidas através de operações de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos e transferências de capital. Receitas correntes provenientes de contribuições são aquelas instituídas apenas pela União, sendo contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico ou de interesse de categorias econômicas ou profissionais
Segundo a Lei nº 4.320/64, a receita orçamentária pública percorre três etapas: Lançamento, arrecadação e recolhimento
Explicação:
 Lançamento - segundo o art. 53 da Lei nº 4.320/1964, lançamento é o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta; Arrecadação - corresponde a entrega dos recursos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio de agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas; Recolhimento ¿ consiste na transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro,  observando-se o princípio da unidade de caixa, previsto no art. 56 da Lei nº 4.320/1964
A etapa de execução da receita pública que compreende a transferência do produto da arrecadação pelas repartições e estabelecimentos bancários para a conta do Tesouro é denominada: Recolhimento
Explicação:
O Recolhimento é a etapa de execução da receita pública que compreende a transferência do produto da arrecadação pelas repartições e estabelecimentos bancários para crédito da conta do Tesouro. O Art.56 da Lei 4.320/64 estabelece: "O recolhimento da receita far-se-á em estrita observância ao princípio da unidade de caixa, sendo proibida a criação de caixas especiais"
Dentre as receitas abaixo, qual não se refere à classificação de Receitas Correntes: Amortização de Empréstimos
	Explicação:
Categoria Econômica
Receitas Correntes
Receitas de Capital
1 Receita Tributária
1 Operações de Crédito
2 Receita de Contribuições
2 Alienação de Bens
3 Receita Patrimonial
3 Amortização de Empréstimos
4 Receita Agropecuária
4 Transferências de Capital
5 Receita Industrial
5 Outras Receitas de Capital
6 Receita de Serviços
 
7 Transferências Correntes
 
9 Outras
 
O crédito público, que tem origem no exercício do poder soberano do Estado e se configura como um instrumento de captação de recursos financeiros que visa a atender situações excepcionais, têm por base os empréstimos: Compulsórios
O recurso proveniente da conversão, em espécie, de bens que compõem o patrimônio do ente governamental é considerado: uma receita de capital
Explicação:
RECEITAS DE CAPITAL: são as receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em despesas de capital
O estágio da receita denominado RECOLHIMENTO consiste: na entrega dos valores arrecadados ao Tesouro Público
Quanto ao prazo, os créditos públicos podem constituir dois tipos de dívida: fundada e flutuante
Ingressos ou entradas são palavras utilizadas para caracterizar as importâncias recebidas pelos cofres públicos. Entretanto, nem todas as entradas derecursos nos cofres públicos podem ser consideradas como receita pública. Assinale a alternativa que representa uma entrada de recursos nos cofres públicos que não configura uma receita pública: Recebimento de cauções
O estágio da receita pública que consiste no procedimento administrativo do qual se utiliza o Poder Executivo, com o objetivo de verificar a ocorrência do fato gerador, identificando e individualizando o contribuinte ou o devedor, bem como os respectivos valores, espécies e vencimentos, de maneira a constituir o crédito tributário, denomina-se: lançamento.
Explicação:
Segundo o Código Tributário Nacional, art. 142, lançamento é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Algumas receitas não percorrem o estágio do lançamento, (art. 52 da Lei nº 4.320/64). Por exemplo: uma doação em dinheiro recebida pelo Estado não percorre a etapa de lançamento.
São três as modalidades de lançamento:
· Lançamento por declaração - passa pelas etapas de declaração à autoridade, lançamentos pela autoridade e notificação do contribuinte. É considerado um lançamento misto, por envolver atos do contribuinte (sujeito passivo), que não deve omitir fatos que deva declarar, e da autoridade administrativa (sujeito ativo). Erros, por acaso encontrados, devem ser corrigidos pela administração, independente da parte favorecida com a correção. Exemplos: ITBI.
· Lançamento direto ou por ofício - é feito por iniciativa da autoridade administrativa, independentemente de qualquer colaboração do contribuinte. Sua utilização é frequente em impostos lançados a partir de dados cadastrais. Exemplos: IPTU e IPVA.
· Lançamento por homologação ¿ é a modalidade em que a constituição do crédito é feita sem prévio exame da autoridade. Cabe ao contribuinte (sujeito passivo) apurar, informar e pagar a parcela referente à obrigação tributária, sem o prévio exame da autoridade administrativa. Exemplos: ICMS, ISS, IPI e IR.
É um ingresso de recursos classificado como receita extra-orçamentária o recebimento de: cauções e depósitos.
Explicação:
As Receitas Extraorçamentárias são representadas pelos recursos que ingressam nos cofres públicos, mas que constituem compromissos exigíveis e, portanto, não podem ser utilizados para atender às necessidades públicas. O pagamento de tais exigibilidades independe de autorização Legislativa.
Na verdade, o termo ¿Receita Extraorçamentária¿ não é adequado. Isso porque, para que possam ser classificados como receita pública, os recursos devem estar disponíveis para atender às despesas públicas, o que não ocorre nesse caso. Em decorrência dessa característica, alguns autores denominam as Receitas Extraorçamentárias como ¿Ingressos Extraorçamentários¿.
Os ingressos extraorçamentários decorrem do fato de que o Estado é obrigado a arrecadar valores que em princípio não lhe pertencem. São exemplos de receitas extraorçamentárias: cauções, fianças, consignações e outros.
Quanto ao prazo de vencimento, a divida pública pode ser classificada em: Divida flutuante e divida fundada
Explicação:
São dois os meios através dos quais o Estado pode obter crédito público: (1) contraindo empréstimos de entidades privadas ou públicas, nacionais ou estrangeiras ou (2) emitindo títulos e colocando-os nos mercados.
O crédito público pode ser:
Interno ¿ (empréstimo ou emissão de título interno) - quando o Estado obtém recursos no próprio país.
Externo ¿ (empréstimo ou emissão de título interno) - quando o Estado obtêm recursos em moeda estrangeira, proveniente do exterior.
Compulsório ¿ tem origem no exercício do poder soberano do Estado, e se configura como um instrumento de captação de recursos financeiros que visa atender situações excepcionais.
Voluntários ¿ tem por base a autonomia da vontade do credor, podendo dar origem a um contrato de mútuo ou ter por base a aquisição de títulos da divida pública.
O crédito público dá origem a dívida pública que, quanto ao prazo, pode ser classificada em:
Dívida fundada - contraída em longo prazo (mais de um ano), ou até mesmo sem prazo certo ou obrigação de resgate, caso em que ocorre somente o pagamento de juros e encargos.
Dívida flutuante - contraída em curto prazo (um ano) para atender necessidades para as quais as receitas não são suficientes
A Prefeitura de Pau Amarelo vendeu um veículo de sua frota, pode-se afirmar que houve: Receita de Capital
Os estágios da Receita conforme a Lei 4320/64 são: Lançamento, arrecadação e recolhimento
Explicação:
A previsão das receitas é a etapa que antecede a fixação do montante de despesas que irá constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo.
A Lei nº 4.320/1964 estabelece que a receita pública, na sua etapa de execução, percorre três estágios: lançamento, arrecadação e recolhimento
Podemos conceituar Dívida Ativa com sendo: A soma dos créditos tributários e não tributários em favos da Fazenda Pública, não recebidos dentro dos prazos de recebimentos estabelecidos em lei, inscritos pelo órgão ou entidade competente, após apuração de certeza e liquidez
Explicação:
De forma alinhada com o art. 39 da Lei nº 4.320/1964, podemos conceituar dívida ativa como a soma dos créditos tributários e não tributários em favor da Fazenda Pública, não recebidos dentro dos prazos de pagamento estabelecidos em lei, inscritos pelo órgão ou entidade competente, após apuração de certeza e liquidez.
A dívida ativa é uma fonte potencial de recursos financeiros e não deve ser confundida com a dívida pública, uma vez que esta representa as obrigações do ente público (passivo).
A Dívida Ativa é classificada segundo a origem do crédito, nos termos do art. 39 da Lei nº 4.320/1964. ¿Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.¿
· Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas.
· Dívida Ativa não Tributária proveniente dos demais créditos da Fazenda Pública, decorrentes de contratos em geral ou de outras obrigações legais.
Segundo a Categoria Econômica as Receitas Patrimoniais são classificadas como receitas: Correntes
Explicação:
Receitas Segundo a Categoria Econômica:
São despesas orçamentárias efetivas: Juros e encargos da dívida, diárias e aposentadorias
Explicação:
Quanto à afetação patrimonial, a despesa orçamentária pode ou não provocar variação na situação patrimonial líquida, sendo classificada como efetiva ou não efetiva, respectivamente.
· Despesa Orçamentária Efetiva ¿ aquela que, no momento do seu reconhecimento, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo (é, por exemplo, o caso do pagamento de juros, diárias e proventos de aponsetadorias - citados nas opçõs de resposta).
· Despesa Orçamentária Não-Efetiva ¿ aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do seu reconhecimento, constituindo fato contábil permutativo.
Determinado ente público, no mês de novembro de 2014, empenhou despesa no valor de R$ 23.500,00 com aquisição de diversos materiais de almoxarifado. Os materiais juntamente com a nota fiscal de venda foram entregues pelo fornecedor no dia 30 de dezembro de 2014, sem tempo hábil, por parte do ente público, para verificação da liquidação da despesa no próprio exercício. Com relação ao reconhecimento da despesa, sob o aspecto orçamentário, tem-se: A despesa será reconhecida no exercício financeiro de 2014 e inscrita ao final do referido exercício em restos a apagar não processados
Explicação:
Conceito - Restos a Pagar são as despesas empenhadas mas não pagas dentro do exercício financeiro, ou seja, até31 de dezembro (art. 36 da Lei no 4.320/64 e 67 do Decreto no 93.872/86). Quando o pagamento deixa de ser efetuado no próprio exercício, procede-se, então, a inscrição em Restos a Pagar.
O conceito de Restos a Pagar está ligado aos Estágios da Despesa Publica, representados pelo Empenho, Liquidação e Pagamento.
O art. 35 do Decreto n° 93.872/86, determina que o empenho da despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando:
a. Estiver vigente o prazo estabelecido para cumprimento da obrigação assumida pelo credor;
b. vencido o prazo para cumprimento da obrigação, esteja em curso a liquidação da despesa, e é de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor;
c. destinar-se a transferências a instituições públicas ou privadas;
d. corresponder a compromisso assumido no exterior.
Conforme a sua natureza, os ¿restos a pagar¿ podem ser classificados em:
a. Processados - são as despesas em que o credor já cumpriu as suas obrigações, isto é, entregou o material, prestou os serviços ou executou a etapa da obra, dentro do exercício, tendo, portanto, direito líquido e certo, faltando, apenas, o pagamento;
b. Não-processados - são as despesas que ainda dependem da prestação do serviço ou do fornecimento do material, ou seja, cujo direito do credor não foi apurado. Representam, portanto, despesas ainda não liquidadas.
No fim do exercício, as despesas orçamentárias empenhadas e não pagas serão inscritas com a seguinte classificação: restos a pagar, processados e não-processados.
Explicação:
Restos a Pagar são as despesas empenhadas mas não pagas dentro do exercício financeiro, ou seja, até 31 de dezembro (art. 36 da Lei no 4.320/64 e 67 do Decreto no 93.872/86). Quando o pagamento deixa de ser efetuado no próprio exercício, procede-se, então, a inscrição em Restos a Pagar.
Conforme a sua natureza, os ¿restos a pagar¿ podem ser classificados em:
a. Processados - são as despesas em que o credor já cumpriu as suas obrigações, isto é, entregou o material, prestou os serviços ou executou a etapa da obra, dentro do exercício, tendo, portanto, direito líquido e certo, faltando, apenas, o pagamento;
b. Não-processados - são as despesas que ainda dependem da prestação do serviço ou do fornecimento do material, ou seja, cujo direito do credor não foi apurado. Representam, portanto, despesas ainda não liquidadas.
Quanto à afetação patrimonial, a despesa orçamentária pode ou não provocar variação na situação patrimonial líquida, razão pela qual pode ser classificada em: efetiva ou não efetiva
As Categorias Econômicas da despesa pública são: Corrente e Capital
Explicação:
A despesa pública é classificada em duas categorias econômicas: Corrente: engloba as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital; e Capital: engloba as despesas que contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital
EXISTEM TRES MODALIDADES DE EMPENHO. ASSINALE –AS: Ordinário ou normal, por estimativa, global
Explicação:
Conforme Lei nº 4.320/1964, Art. 58, o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. O empenho da despesa não pode exceder o limite dos créditos concedidos através da LOA. Existem três modalidades de empenho: I. Ordinário: utilizado quando o poder Público já tem conhecimento do montante a ser pago em parcela única; II. Global: o montante da dívida é conhecido, mas seu pagamento será feito parceladamente; III. Por Estimativa: quando o valor não pode ser previamente determinado
A lei n° 4.320/64 ( alterações posteriores) que estatui normas gerais do direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da união, dos estados, dos municípios e do distrito federal, classifica a receita de acordo com a categoria econômica em: Receitas correntes e Receitas de capital
Explicação:
A despesa pública é classificada em duas categorias econômicas, com os seguintes códigos: 3 - Despesas Correntes: as que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. A Categoria Econômica Corrente é subdividida nos seguintes Grupos: Pessoal e Encargos Sociais, Juros e Encargos da Dívida, e Outras Despesas Correntes;  e 4 - Despesas de Capital: as que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. A Categoria Econômica Capital é subdividida nos seguintes Grupos: Investimentos; Inversões financeiras; Amortização da Dívida
De acordo com a doutrina majoritária, são estágios da despesa orçamentária: Fixação, empenho, liquidação e pagamento
Explicação:
A execução orçamentária da despesa pública passa por alguns estágios, em conformidade com a Lei nº 4.320/1964 e com a Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).
a. Fixação: decorre do processo de planejamento e é materializada através das dotações orçamentárias autorizadas na lei orçamentária anual (LOA). Segundo a LC nº 101/00, a despesa é fixada na LOA.
b. Empenho: conforme Lei nº 4.320/1964, Art. 58 o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. O empenho da despesa não pode exceder o limite dos créditos concedidos através da LOA. Existem três modalidades de empenho: I. Ordinário: utilizado quando o poder Público já tem conhecimento do montante a ser pago em parcela única; II. Global: o montante da dívida é conhecido, mas seu pagamento será feito parceladamente; III. Por Estimativa: quando o valor não pode ser previamente determinado.
c. Liquidação: conforme Lei nº 4.320/1964, art. 63 a liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar: I. A origem e o objeto do que se deve pagar; II. A importância exata a pagar; III. A quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação.
d. Pagamento: o pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser feito após a regular liquidação da despesa.
Uma mercadoria adquirida de um fornecedor não foi entregue em sua totalidade. No entanto, o responsável pelo recebimento, em conluio com o fornecedor, atestou que a entrega estava correta. Esta situação pode caracterizar: Fraude no estágio da liquidação da despesa
Explicação:
Conforme Lei nº 4.320/1964, art. 63 a liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar: I. A origem e o objeto do que se deve pagar; II. A importância exata a pagar; III. A quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação
Dispêndio, gasto ou desembolso são palavras normalmente utilizadas para caracterizar as importâncias que saem dos cofres públicos. Entretanto, nem toda saída de recursos dos cofres públicos pode ser considerada como despesa pública. Assinale a alternativa que representa uma saída de recursos nos cofres públicos que não configura uma despesa pública: Pagamento de valor recebido a título de caução
Constatou-se que determinada no exercício anterior determinada despesa não foi processada, embora o orçamento então vigente houvesse consignado crédito próprio para tal fim, com saldo suficiente para atendê-la. Tal despesa pode ser atendida no presente exercício utilizando-se a: dotação orçamentária do atual exercício
Explicação:
Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) são despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, conforme estabelecido no art. 37 daLei nº 4.320/1964. As DEA são atendidas com dotação orçamentária do orçamento em vigor
Suprimento de Fundos é a denominação dada á despesa realizada em regime de adiantamento que é aplicável aos casos especiais de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, para realização de despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. São casos de utilização do Suprimento de Fundos, exceto: Para atender despesas que não possam ser liquidadas
Considera-se como pertencente ao exercício financeiro a despesa nele legalmente: Empenhada
Explicação:
Na contabilidade pública a despesa é reconhecida pelo regime de competência, nos termos estabelecidos no art. 35 da Lei nº 4320/1964.
¿Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
...
II ¿ as despesas nele legalmente empenhadas¿.
O art. 35 da Lei nº 4320/1964 leva em conta os princípios da legalidade da despesa e da anualidade do orçamento, portanto, para que a despesa pública seja legítima e pertença ao exercício, é preciso que, além da emissão do empenho, ela esteja autorizada na lei orçamentária e tenha como base compromisso decorrente de lei, contrato, convênio, acordo, ajuste, etc. devidamente formalizado e em execução: 
Dentre as receitas abaixo, assinale a que NÃO é classificada como Receita Corrente: Amortização de Empréstimos
Explicação:
Receitas Correntes - Receita Tributária; Receita de Contribuições; Receita Patrimonial; Receita Agropecuária; Receita Industrial; Receita de Serviços Transferências Correntes e Outras.
Receitas de Capital - Operações de Crédito; Alienação de Bens; Amortização de Empréstimos; Transferências de Capital; Outras Receitas de Capital
Na execução orçamentária, quanto à aquisição de material para distribução gratuita, o empenho de despesa cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição
Explicação:
Conforme a Lei nº 4.320/1964, Art. 58, o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
Repare que a Lei não estabelece nenhum outro requisito, para criação da obrigação derivada da emissão do empenho, como por exemplo a destinação que será dada ao material adquirido
Constitui um exemplo de despesa extra-orçamentária: pagamento de restos a pagar de exercício anterior
Explicação:
Restos a Pagar são as despesas empenhadas mas não pagas dentro do exercício financeiro, ou seja, até 31 de dezembro (art. 36 da Lei no 4.320/64 e 67 do Decreto no 93.872/86). Quando o pagamento deixa de ser efetuado no próprio exercício, procede-se, então, a inscrição em Restos a Pagar.
Como o orçamento a que se refere à despesa de restos a pagar já foi encerrado, sua execução é extraorçamentária.
Restos a Pagar são as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, ou seja, até 31 de dezembro. Por sua vez, o art. 35 do Decreto n° 93.872/86, determina que o empenho da despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando: Estiver vigente o prazo estabelecido para cumprimento da obrigação assumida pelo credor
A classificação funcional é composta de um rol de funções e subfunções prefixadas e é uma classificação: Independente dos programas. 
Explicação:
A atual classificação funcional é composta de um rol de funções e subfunções que servem como agregador dos gastos públicos por área de ação governamental nos três níveis de Governo. Trata-se de uma classificação independente dos programas e de aplicação comum e obrigatória, no âmbito dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União, o que permite a consolidação nacional dos gastos do setor público
A execução orçamentária da despesa obedece à seguinte sequência operacional: Empenho, Liquidação e Pagamento
Explicação:
A execução orçamentária da despesa pública passa por alguns estágios, em conformidade com a Lei nº 4.320/1964 .
a. Empenho: conforme Lei nº 4.320/1964, Art. 58 o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. O empenho da despesa não pode exceder o limite dos créditos concedidos através da LOA. Existem três modalidades de empenho: I. Ordinário: utilizado quando o poder Público já tem conhecimento do montante a ser pago em parcela única; II. Global: o montante da dívida é conhecido, mas seu pagamento será feito parceladamente; III. Por Estimativa: quando o valor não pode ser previamente determinado.
b. Liquidação: conforme Lei nº 4.320/1964, art. 63 a liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar: I. A origem e o objeto do que se deve pagar; II. A importância exata a pagar; III. A quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação.
c. Pagamento: o pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser feito após a regular liquidação da despesa.
Que instrumento de programação é limitado no tempo e é utilizado para alcançar o objetivo de um programa: Projeto
Explicação:
Projeto é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam num período limitado de tempo
Os empenhos relativos às despesas liquidadas, mas não pagas até 31 de dezembro, são inscritos como: restos a pagar processados 
Explicação:
Restos a Pagar são as despesas empenhadas mas não pagas dentro do exercício financeiro, ou seja, até 31 de dezembro (art. 36 da Lei no 4.320/64 e 67 do Decreto no 93.872/86). Quando o pagamento deixa de ser efetuado no próprio exercício, procede-se, então, a inscrição em Restos a Pagar.
Conforme a sua natureza, os ¿restos a pagar¿ podem ser classificados em:
a. Processados - são as despesas em que o credor já cumpriu as suas obrigações, isto é, entregou o material, prestou os serviços ou executou a etapa da obra, dentro do exercício, tendo, portanto, direito líquido e certo, faltando, apenas, o pagamento;
b. Não-processados - são as despesas que ainda dependem da prestação do serviço ou do fornecimento do material, ou seja, cujo direito do credor não foi apurado. Representam, portanto, despesas ainda não liquidadas.
Conforme a sua natureza, os restos a pagar podem ser classificados em: processados e não processados
Explicação:
 Restos a Pagar são as despesas empenhadas mas não pagas dentro do exercício financeiro, ou seja, até 31 de dezembro (art. 36 da Lei no 4.320/64 e 67 do Decreto no 93.872/86). Quando o pagamento deixa de ser efetuado no próprio exercício, procede-se, então, a inscrição em Restos a Pagar.
Conforme a sua natureza, os ¿restos a pagar¿ podem ser classificados em:
a. Processados - são as despesas em que o credor já cumpriu as suas obrigações, isto é, entregou o material, prestou os serviços ou executou a etapa da obra, dentro do exercício, tendo, portanto, direito líquido e certo, faltando, apenas, o pagamento;
b. Não-processados - são as despesas que ainda dependem da prestação do serviço ou do fornecimento do material, ou seja, cujo direito do credor não foi apurado. Representam, portanto, despesas ainda não liquidadas
A etapa de execução da despesa pública que compreende o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição é denominada: Empenho
Explicação:
O empenho é o segundo estágio da despesa e pode ser conceituado conforme prescreve o Art. 58 da Lei nº 4.320/64: "o empenho da despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição".
Que instrumento o SIAFI utiliza para promover, de forma automática, os lançamentos contábeis correspondentes aos registros dos atos e fatos praticados pelos gestores públicos quando do exercício desuas atividades: Eventos
Considere as seguintes afirmativa: I.        A Tabela de Eventos é o instrumento utilizado pelas unidades gestoras no preenchimento das telas e/ou documentos de entrada no SIAFI para transformar os atos e fatos administrativos rotineiros em registros contábeis automáticos.
   II.        A Tabela de Eventos e parte integrante do plano de contas da administração pública federal.
 III.        A Coordenação-Geral de Contabilidade da STN é o órgão responsável pela administração da Tabela de Eventos.
Assinale a opção correta: Todas as afirmativas são verdadeiras.
A STN avalia que desde sua criação o SIAFI tem alcançado satisfatoriamente seus principais objetivos, dentre os quais se encontra o de: prover mecanismos adequados ao controle diário da execução orçamentária, financeira e patrimonial aos órgãos da Administração Pública. 
Explicação:
Um dos principais objetivos do SIAFI que tem sido atingido de forma satisfatória é prover mecanismos adequados ao controle diário da execução orçamentária, financeira e patrimonial aos órgãos da Administração Pública. As demais opções não representam objetivos do SIAF
O código do evento é composto de 6 (seis) dígitos. Os dois primeiros dígitos, que identificam um conjunto eventos de uma mesma natureza de registro, é denominado: Classe
O SIAFI representou um avanço tão expressivo para a contabilidade pública que atualmente é reconhecido no mundo inteiro e recomendado por um importante organismo internacional como modelo a ser seguido. Que organismo é esse: Fundo Monetário Internacional – FMI
No SIAFI, os eventos mantêm correlação com os documentos de entrada do sistema. Os eventos relacionados com o registro do orçamento da despesa se relacionam com a Nota de: Dotação
Explicação:
A Nota de Dotação (ND) Registro de desdobramento, por plano interno e/ou fonte, quando detalhada, dos créditos previstos na Lei Orçamentária Anual, bem como a inclusão dos créditos nela não considerados
Que entidade concebeu o Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI? Secretaria do Tesouro Nacional – STN
Explicação:
O SIAFI foi concebido pela STN e desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados - Serpro, e é um dos principais sistemas estruturadores do governo federal
Como se denominam os instrumentos utilizados pelo SIAFI para promover, de forma automática, os lançamentos contábeis correspondentes aos registros dos atos e fatos praticados pelos gestores públicos quando do exercício de suas atividades: Eventos
Explicação:
Eventos são instrumentos utilizados pelas unidades gestoras no preenchimento das telas e/ou documentos de entrada no SIAFI para transformar os atos e fatos administrativos rotineiros em registros contábeis automáticos
Quais são os três ambientes disponíveis no SIAFI: ambiente de treinamento,  ambiente de homologação e  ambiente de produção
Explicação:
O Siafi dispõe de três ambientes: ambiente de treinamento, ambiente de homologação e ambiente de produção. O acesso ao ambiente de treinamento é liberado a todos os usuários habilitados; o ambiente de homologação é de uso restrito, sendo permitido apenas a órgãos que estão fazendo integração, sob condições especiais, e a servidores da Secretaria do Tesouro Nacional e o ambiente de produção que é feito por meio da Internet, usando os navegadores padrões
Até o ano de 1986, o Governo Federal convivia com uma série de problemas que dificultavam a adequada gestão dos recursos públicos. Entre as alternativas apresentadas a seguir, assinale aquela que indica um problema resolvido com a implantação do SIAFI: existência de excessivo inúmero de contas bancárias, no âmbito do Governo Federal
Explicação:
Antes da implantação do SIAFI o descontrole era tão grande que se estimava que existissem cerca de 3.700 contas bancárias. Com a organização necessária para a implantação do Sistema, constatou-se que existiam em torno de 12.000 contas bancárias. Atualmente quase 100% dos pagamentos são identificados de modo instantâneo na Conta Única. As outras opções não representam vantagens
O SIAFI é um sistema informatizado que processa e controla, por meio de terminais instalados em todo o território nacional, a execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil dos órgãos da Administração Pública Direta e Indireta. Entre as alternativas abaixo, assinale aquele que indica o órgão que gerencia o SIAFI: Secretaria do Tesouro Nacional – STN
Qual é o principal Sistema utilizado pelas entidades do governo federal brasileiro para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial: SIAFI
Explicação:
O Sistema Integrado de Administração Financeira ¿ SIAFI é o principal instrumento utilizado pelas entidades do governo federal brasileiro para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial
Antes da implantação do SIAFI, o descontrole era tão grande que se estimava que existissem milhares de contas bancárias. Que mecanismo foi criado para extinguir essas contas: Conta Única do Tesouro Nacinal
O código do evento é composto de 6 (seis) dígitos. Os dois primeiros dígitos, que identificam um conjunto eventos de uma mesma natureza de registro, é denominado: Classe
As contas do Plano de Contas Aplicado à Administração Pública (PCASP) são estruturadas e sete níveis. O primeiro nível do PCASP é denominado: Classe
Com relação ao Plano de Contas a ser utilizado pelas entidades públicas está correta a afirmação: É uma estruturação ordenada e sistemática das contas utilizáveis
Na estrutura básica do novo Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, as Classes 2, 3 e 6 são destinadas aos seguintes registros, respectivamente: Passivo e Patrimônio Líquido, Variação Patrimonial Diminuitiva e Controles da Execução do Planejamento e Orçamento
Explicação:
PCASP
1 ¿ Ativo
1.1 - Ativo Circulante
1.2 - Ativo Não Circulante
2 ¿ Passivo e Patrimônio Líquido
2.1 - Passivo Circulante
2.2 - Passivo Não Circulante
2.3 - Patrimônio Líquido
3 ¿ Variação Patrimonial Diminutiva
3.1 - Pessoal e Encargos
3.2 - Benefícios Previdenciários e Assistenciais
3.3 - Uso De Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo
3.4 - Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras
3.5 - Transferências Concedidas
3.6 - Desvalorização e Perda De Ativos
3.7 - Tributárias
3.9 - Outras Variações Patrimoniais Diminutivas
4 ¿ Variação Patrimonial Aumentativa
4.1 - Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria
4.2 - Contribuições
4.3 - Exploração e venda de bens, serviços e direitos
4.4 - Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras
4.5 - Transferências Recebidas
4.6 - Valorização e Ganhos Com Ativos
4.9 - Outras Variações Patrimoniais Aumentativas
5 ¿ Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento
5.1 - Planejamento Aprovado
5.2 - Orçamento Aprovado
5.3 - Inscrição de Restos a Pagar
6 ¿ Controles da Execução do Planejamento e Orçamento
6.1 - Execução do Planejamento
6.2 - Execução do Orçamento
6.3 - Execução de Restos a Pagar
7 ¿ Controles Devedores
7.1 - Atos Potenciais
7.2 - Administração Financeira
7.3 - Dívida Ativa
7.4 - Riscos Fiscais
7.8 - Custos
7.9 - Outros Controles
8 ¿ Controles Credores
8.1 - Execução dos Atos Potenciais
8.2 - Execução da Administração Financeira
8.3 - Execução da Dívida Ativa
8.4 - Execução dos Riscos Fiscais
8.8 - Apuração de Custos
8.9 - Outros Controles
Plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada, bem como a elaboração de relatórios gerenciais e demonstrações contábeis de acordo com as necessidades de informações dos usuários. No caso da administração pública, este plano é conhecido como Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP). As contas contábeis do PCASP são agrupadas de acordo com a natureza e a característica dos atos e fatos administrativos. Sobre a natureza da informação, analise as afirmações abaixo e assinale a resposta correta: I
I.Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.
Explicação:
Plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada, bem como a elaboração de relatórios gerenciais e demonstrações contábeis de acordo com as necessidades de informações dos usuários. No caso da administração pública, este plano é conhecido como Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP). As contas contábeis do PCASP são agrupadas de acordo com a natureza e a característica dos atos e fatos administrativos. A natureza da informação das contas contábeis pode ser: orçamentária - registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária; patrimonial - registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas; Controle - registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle . Desse modo, somente a afirmação I está correta
De acordo com o Plano de Contas da Administração Pública, o primeiro nível representa a classificação máxima na agregação das contas nas seguintes classes: Ativo, Passivo, Variações Patrimoniais Diminutivas, Variações Patrimoniais Aumentativa, Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento, Controles da Execução do Orçamento, Controles Devedores, Controles Credores
Explicação:
O nível de maior agregação do PCAS é representado pelas classes de contas que são: Ativo, Passivo, Variações Patrimoniais Diminutivas, Variações Patrimoniais Aumentativa, Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento, Controles da Execução do Orçamento, Controles Devedores, Controles Credores.
No MCASP você encontra o elenco de contas do PCASP, e no Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), ou no Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios (SIAFEM), você encontra a função e o funcionamento das contas
Que dispositivo legal estabeleceu a exigência de que seja feita a consolidação nacional das contas públicas: Lei de Responsabilidade Fiscal (LC n° 101/2000).
Explicação:
A Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), estabeleceu a exigência de que seja feita a consolidação nacional das contas públicas. A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) exerce esta atribuição através da publicação anual do Balanço do Setor Público Nacional (BSPN), previsto no inciso VII do art. 18 da Lei nº 10.180, de 06 de fevereiro de 2001
O plano de contas adotado na administração publica federal é estruturado em sete níveis. O "Ativo", identificado pelo digito 1, corresponde ao nível denominado: Classe
Explicação:
A "Classe" corresponde ao maior nível de agregação das contas do PCASP e é composta pelos seguintes itens: 1 - Atvo; 2 - Passivo; 3 - Variação Patrimonial Diminutiva; 4 - Variação Patrimonial Aumentativa; 5 - Controle da Aprovação do Planejamento e Orçamento; 6 - Controle da Execução do Planejamento e Orçamento; 7 - Controles Devedores; 8 - Controles Credores.
No PCASP, a segregação das contas contábeis em grandes grupos de acordo com a natureza e a característica dos atos e fatos administrativos: Facilita a análise das informações
Explicação:
No PCASP as contas contábeis são segregadas em grandes grupos de acordo com a natureza e a característica dos atos e fatos administrativos, o que permite que os registros contábeis sejam feitos de forma organizada, facilitando a análise das informações.
As contas do Plano de Contas Aplicado à Administração Pública (PCASP) são estruturadas e sete níveis. O segundo nível do PCASP é denominado: Grupo 
Explicação:
As contas do PCASP são identificadas por códigos com 7 níveis de desdobramento, compostos por 9 dígitos, de acordo com a seguinte estrutura:
1º nível - Classe; 2º nível Grupo; 3º nivel Subgrupo; 4º nível Título; 5º nível Subtítulo; 6º nível Item; 7º nível subitem
(Funcab 2014) O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) deverá atender às necessidades dos entes da Federação e dos usuários da informação contábil. A alternativa que apresenta adequadamente uma das diretrizes do PCASP é a seguinte: Harmonização dos procedimentos contábeis com os princípios e normas de contabilidade, sempre observando a legislação vigente
Explicação:
A necessidade de evidenciar com qualidade os fenômenos patrimoniais e a busca por um tratamento contábil padronizado dos atos e fatos administrativos no âmbito do setor público tornou imprescindível a adoção de um plano de contas com abrangência nacional.
A STN editou o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) e o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), com abrangência nacional, que regulamentam o registro da aprovação e execução do orçamento, resgatam o objeto da contabilidade ¿ o patrimônio, e buscam a convergência aos padrões internacionais, tendo sempre em vista a legislação nacional e os princípios da ciência contábil. (MCASP 6ª edição).
O PCASP dispõe de mecanismos que possibilitam: Elaborar, de forma agregada, as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público
Explicação:
O PCASP dispõe de mecanismos que possibilitam a consolidação das contas públicas nos diversos níveis de governo, o que permite elaborar, de forma adequada e agregada, as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) e o Balanço do Setor Público Nacional (BSPN)
Que dispositivo legal estabeleceu a exigência de que seja feita a consolidação nacional das contas públicas? Lei de Responsabilidade Fiscal (LC n° 101/2000).
Explicação:
A Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), estabeleceu a exigência de que seja feita a consolidação nacional das contas públicas. A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) exerce esta atribuição através da publicação anual do Balanço do Setor Público Nacional (BSPN), previsto no inciso VII do art. 18 da Lei nº 10.180, de 06 de fevereiro de 2001
Na estrutura básica do novo Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, as Classes 2, 3 e 6 são destinadas aos seguintes registros, respetivamente: 
No orçamento público, os recursos correspondem à receita prevista é classificada segundo a categorias econômicas. No que diz respeito às receitas de capital, identifique a opção falsa: Receitas imobiliárias.
Explicação:
As receitas imobiliárias decorrem da exploração do patrimônio público imobilizado. Como exemplos, podemos citar aquelas decorrentes da locação de imóveis e as provenientes do arrendamento de máquinas e equipamentos. Esse tipo de receita é classificada na Categoria Econômica Corrente
Um ente publico apresentou os seguintes saldos ao final de um período em ( reais) Receita arrecadada ,........................................................................ 520.000 Despesa realizada,.......................................................................... 470.000 Despesas fixada,............................................................................ 480.000 com relação ao balanço orçamentário, é correto afirmar que houve: excesso de arrecadação
Explicação:
Excesso de arrecadaçãoos é o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada.
Referem-se, respectivamente, aos ingressos extraorçamentárias e aos desembolsos extraorçamentárias: obtenção de operações de crédito por antecipação da receita orçamentária, e a quitação de consignações em folha de pagamento.
Explicação:
Receitas Extraorçamentárias são representadas pelos recursos que ingressam nos cofres públicos, mas que constituem compromissos exigíveis e, portanto, não podem ser utilizados para atender às necessidades públicas. O pagamentode tais exigibilidades independe de autorização Legislativa. Os ingressos extraorçamentários decorrem do fato de que o Estado é obrigado a arrecadar valores que em princípio não lhe pertencem. São exemplos de receitas extraorçamentárias: cauções, fianças, operações de crédito por antecipação de receitas (ARO), consignações e outros.
ou por outra aplicação qualquer, denomina-se desembolso ou desencaixe¿.
Os recursos que saem dos cofres públicos e que não representam uma despesa são aqueles que não são aplicados no custeio das necessidades públicas, pois se destinam ao pagamento de obrigações que estavam integradas no passivo. Essas saídas são denominadas desembolsos extraorçamentários, não constam da lei do orçamento, e consistem basicamente na devolução de valores decorrentes de ingressos extraorçamentários, tais como: depósitos, cauções, consignações, pagamento de Restos a Pagar, etc.
Exemplo: Suponha que um órgão público contrate uma empresa para prestar serviço de limpeza. Neste tipo de contratação é comum que seja exigido que a empresa contratada deixe depositado um valor em uma conta do órgão público durante toda a vigência do contrato. Nesse caso, o valor depositado denomina-se caução, e tem por finalidade indenizar o órgão público caso algum empregado da empresa provoque um dano ao patrimônio. Quando esse valor é depositado ocorre um ingresso extraorçamentário que, ao final do contrato, caso não tenha havido nenhum dano, é devolvido ocasionando um desembolso extraorçamentário.
São Receitas Correntes exceto: Alienação de Bens
(CFC/2016)As receitas do setor público são classificadas em duas categorias econômicas: as Receitas Correntes e as Receitas de Capital. As Receitas Correntes correspondem a: receitas de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços, tributária e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes
Explicação:
1 - Receitas Correntes - Receitas Orçamentárias Correntes são aquelas arrecadadas dentro do exercício financeiro, que aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, e constituem instrumento para atender às necessidades públicas definidas no orçamento.
São classificadas como Receita Corrente: Receita Tributária; Receita de Contribuições; Receita Patrimonial; Receita Agropecuária; Receita Industrial; Receita de Serviços; Transferências Correntes e Outras Receitas Correntes.
2 - Receitas de Capital ¿ as Receitas de Capital também aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e são instrumentos de financiamento dos programas e ações orçamentários, a fim de se atingirem as finalidades públicas. Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas de Capital em geral não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido.
São classificadas como Receita de Capital: Operações de Crédito; Alienação de Bens; Amortização de Empréstimos; Transferências de Capital e Outras Receitas de Capital.
Os alugueis de Prédios Públicos são receitas corrente: Patrimoniais
Explicação:
As receitas Patrimoniais são provenientes da exploração do patrimônio público. O aluguel de imóveis públicos é um exemplo clássico desse tipo de receita
São exemplos de impostos de competência da União: IR - imposto sobre a renda e IPI - imposto sobre o produto industrializado
Explicação:
São exemplos de impostos de competência da União: IR - imposto sobre a renda e IPI - imposto sobre o produto industrializado; dos Estados: IPVA - imposto sobre a propriedade de veículos automotores e ICMS - imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços; e dos Municípios: IPTU - imposto sobre a propriedade territorial e urbana e ISSQN - imposto sobre serviço de qualquer natureza
A classificação que visa a assegurar que receitas vinculadas por lei a finalidade específica sejam exclusivamente aplicadas em programas e ações que visem a consecução de despesas ou políticas públicas associadas ao respectivo objetivo legal, é denominada classificação por: Fonte/destinação
No âmbito do setor público, as receitas e despesas orçamentárias, sua previsão bem como sua execução, são evidenciadas: no balanço orçamentário.
Explicação:
O art. 102 da Lei nº 4.320/1964 estabelece que o Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas
Em relação aos Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial no setor público, é CORRETO afirmar que: O Balanço Orçamentário demonstra e evidencia as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas, por categoria econômica
Explicação:
O art. 102 da Lei nº 4.320/1964 estabelece que o Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.
O Balanço Orçamentário é composto por:
a. Quadro Principal;
b. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e
c. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados.
O Balanço Orçamentário deve apresentar as receitas e despesas com os seguintes elementos:
· Receitas: detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou déficit de arrecadação.
· Despesas: detalhadas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação.
Na Demonstração das Variações Patrimoniais, são classificados como variações patrimoniais aumentativas financeiras: desconto financeiro obtido e juros de empréstimos concedidos
Explicação:
O modelo analítico da DVP contempla os seguintes subitens dentro do grupo Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras:
-Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Concedidos
-Juros e Encargos de Mora
-Variações Monetárias e Cambiais
-Descontos Financeiros Obtidos
-Remuneração de Depósitos Bancários e Aplicações Financeiras
-Outras Variações Patrimoniais Aumentativas – Financeiras
No âmbito do setor público, as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte, é evidenciada: no balanço financeiro
Explicação:
O Balanço Financeiro é composto por um único quadro que evidencia a movimentação financeira, demonstrando:
a. a receita orçamentária realizada e a despesa orçamentária executada, por fonte / destinação de recurso, discriminando as ordinárias e as vinculadas;
b. os recebimentos e os pagamentos extraorçamentários;
c. as transferências financeiras recebidas e concedidas, decorrentes ou independentes da execução orçamentária, destacando os aportes de recursos para o RPPS; e
d. o saldo em espécie do exercício anterior e para o exercício seguinte.
O Art.101 da Lei 4.320/64 determina que os resultados gerais do exercício sejam demonstrados através dos seguintes demonstrativos contábeis: Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro, Balanço Patrimonial e Demonstração das Variações Patrimoniais
Entre as opções abaixo, assinale aquela que não faz parte do conjunto de Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP): Demonstração do Resultado do Exercício
O art. 102 da Lei nº 4.320/1964 estabelece que o Balanço Orçamentário deve demonstrar: As receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. 
Explicação:
Devido à importância do orçamento público aprovado, o Balanço Orçamentário evidencia as informações que possibilitam aos usuários compararem a execução orçamentária com o orçamento previsto. Nesse sentido, o art. 102 da Lei nº 4.320/1964 estabelece que o Balanço Orçamentário deve demonstrar as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.
As Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público são elaboradas a partir de: Informações extraídas do SIAFI
Explicação:
O SIAFI detém todas as informaçõesrelativas aos orçamentos, a execução orçamentária e extraorçamentária da receita e da despesa, a execução financeira e às variações patrimoniais, de forma que as Demonstrações Contábeis são elaboradas a partir dessas informações
As receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas serão demonstradas: no balanço orçamentário
Explicação:
O art. 102 da Lei nº 4.320/1964 estabelece que o Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas
ADAPTADA-UNIVAP (CONCURSO PÚBLICO-TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO) De acordo com as normas de direito financeiro estabelecidas na Lei nº 4320/64 aplicáveis à União, Estados, Distrito Federal e Municípios são demonstrações contábeis: Balanço patrimonial, Balanço orçamentário, Balanço financeiro e Demonstração das variações patrimoniais
De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, publicado pela Secretaria do Tesouro Nacional, o Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados compõe a seguinte Demonstração Contábil Aplicada ao Setor Público: Balanço Orçamentário.
Explicação:
O Balanço Orçamentário é composto por:
a. Quadro Principal;
b. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e
c. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados.
De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, inclusive a Lei nº. 4.320/64, são demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da contabilidade aplicada ao setor público: Balanço Patrimonial, Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro, Demonstracoes das Variacoes Patrimoniais, Demonstração dos Fluxos de Caixa e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
O resultado patrimonial do ente publico no exercício financeiro corrente é apurado: Na demonstração das variações patrimoniais
Explicação:
A DVP evidencia as alterações ocorridas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária e o resultado patrimonial do exercício.
O resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto entre as variações patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas
Na contabilidade publica, de acordo com o artigo 105 da lei 4320/64 a expressão ¨passivo permanente¨ aparece em que demonstração contábil: Balanço patrimonial
Explicação:
Por meio do Quadro Ativos e Passivos, Financeiros e Permanentes, o Balanço Patrimonial atende à Lei nº 4.320/1964. 
Lei nº 4.320/1964, Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:
I - O Ativo Financeiro;
II - O Ativo Permanente;
III - O Passivo Financeiro;
IV - O Passivo Permanente;
V - O Saldo Patrimonial;
VI - As Contas de Compensação.
Com base na Lei no 4.320/64 (Normas Gerais de Direito Financeiro), assinale a alternativa correta quanto aos balanços: A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, bem como indicará o resultado patrimonial do exercício
Explicação:
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - O patrimônio público é formado pelo conjunto de bens, direitos e obrigações dos órgãos e entidades públicas. Ao longo do exercício financeiro é afetado por diversa transações como por exemplo: o pagamento da folha dos servidores, o consumo de material do almoxarifado, depreciação de ativos, etc. Estas transações podem ser decorrentes, ou não, da execução orçamentária e são evidenciados na Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP).
A DVP é um demonstrativo contábil, exigido pela Lei nº 4.320/64, que tem o objetivo de evidenciar variações ocorridas no patrimônio da entidade do setor público durante o exercício financeiro. Alem das variações patrimoniais a DVP evidencia também o resultado patrimonial do exercício resultante da diferença entre as variações patrimoniais aumentativas e diminutivas
O Balanço Orçamentário do setor público demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas, sendo correto afirmar que evidenciará déficit na execução orçamentária sempre que houver: receita realizada inferior a despesa realizada.
Explicação:
Questão do concurso INSS/2014 banca Funrio tema demonstrações contábeis.
No Sistema Orçamentário é demonstrada a despesa fixada e a executada e comparada com a receita prevista e arrecadada. Evidenciando assim, o resultado orçamentário ocorrido no exercício financeiro, podendo ser:
1. Receita Orçamentária = Despesa Orçamentária = Resultado Nulo
2. Receita Orçamentária > Despesa Orçamentária = Superávit Orçamentário
3. Receita Orçamentária < Despesa Orçamentária = Déficit Orçamentário
O Balanço Financeiro demonstra: As receitas e a despesas orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécies provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte
A Prefeitura de Pé Grande apresentou seu balanço orçamentário conforme abaixo: 
Receitas Orçamentárias:
- Correntes R$ 70.000,00
- De Capital R$ 50.000,00
Despesas Orçamentárias:
- Correntes R$ 60.000,00
- De Capital R$ 40.000,00
Receitas extra-orçamentárias R$ 20.000,00
Despesas extra-orçamentárias R$ 50.000,00
Diante dos dados do balanço orçamentário acima é correto afirmar:
Resposta: c) Houve superávit orçamentário;
Explicação:
Entre outros aspectos, no Balanço Orçamentário é demonstrada a comparação da receita arrecadada com a despesa realizada. Evidenciando assim, o resultado orçamentário ocorrido no exercício financeiro, podendo ser:
1. Receita Orçamentária = Despesa Orçamentária = Resultado Nulo
2. Receita Orçamentária > Despesa Orçamentária = Superávit Orçamentário
3. Receita Orçamentária < Despesa Orçamentária = Déficit Orçamentário
De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público são demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, exceto: Demonstração da Evolução da Receita
Explicação:
O conjunto das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) é composto pelas demonstrações enumeradas pela Lei nº 4.320/1964, atualizadas pela Portaria STN nº 428/2012, e pelas demonstrações exigidas pela Lei Complementar nº 101/2000.
1 - Balanço Orçamentário  
2 - Balanço Financeiro     
3 - Balanço Patrimonial     
4 - Demonstração das Variações Patrimoniais  
5 - Demonstração dos Fluxos de Caixa  
6 - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido       
7- Relatório Resumido de Execução Orçamentária     00
8 ¿ Relatório de Gestão Fiscal
A Lei Federal nº 4.320/64 estabelece, entre as demais normas contábeis aplicadas ao setor público, a obrigatoriedade de elaboração de demonstrações contábeis, de forma a evidenciar a correta contabilização e evolução dos recursos e patrimônio públicos. Assinale a alternativa que indica uma demonstração contábil a ser elaborada pelo setor público, e prevista na referida Lei: Demonstração das Variações Patrimoniais
Explicação:
Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) - Lei nº 4.320/64
1 - Balanço Orçamentário - BO
2 - Balanço Financeiro - BF
3 - Balanço Patrimonial - BP
4 - Demonstração das Variações Patrimoniais - DVP 
5 - Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC  
6 - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL
Faça a relação das demonstrações contábeis aplicadas ao setor público com os seus respectivos conceitos.: 
	Demonstração
	Conceito
	1 - Demonstrações das Variações Patrimoniais
	( 4 ) Evidencia, qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da entidade, por meio de contas representativas do patrimônio publico, alem das contas de compensação.
	2 - Demonstração do Fluxo de Caixa
	( 5 ) É obrigatória para as empresas estatais dependentes, constituídas sob a forma de sociedades anônimas.
	3 - Demonstração do Resultado Economico
	( 2 ) Permite um melhor gerenciamento e controle financeiro dos órgãos e entidades do setor publico e objetiva contribuir para a transparência da gestão pública.
	4 - Balanço Patrimonial
	( 3 ) Não se aplica às entidades do Setor Público.
	5- Demonstrações das Mutações do Patrimônio Liquido
	( 1 ) Evidencia as alterações verificadas no patrimônio.
Assinale a sequencia correta:
Explicação:
O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública através de contas patrimoniais, bem como os atos potenciais, que são registrados em contas de compensação.
A DMPL é obrigatória para as empresas estatais dependentes, desde que constituídas sob a forma de sociedades anônimas, e facultativa para os demais órgãos e entidades dos entes da Federação.
A DFC permite a análise da capacidade de geração de caixa e equivalentes de caixa e da utilização de recursos próprios e de terceiros nas atividades da entidade. Por suas características, a DFC dá maior transparência à gestão dos recursos financeiros.
Conforme o art. 101 da Lei nº 4.320/64 e a Parte V do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, as demonstrações contábeis que devem ser apresentados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios e demais entidades do setor público são: (1) Balanço Patrimonial; (2) Balanço Orçamentário; (3) Balanço Financeiro; (4) Demonstração das Variações Patrimoniais; (5) Demonstração dos Fluxos de Caixa; (6) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL). As quatro primeiras já estavam previstas na Lei 4.320/64, as demais foram acrescentadas posteriormente pela STN. A DRE não faz parte do conjunto de demonstrações contábeis do Setor Público.
Segundo o art. 104 da Lei nº 4.320/1964, "a Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício."
Em relação as demonstrações contábeis, considere: I - O saldo patrimonial é evidenciado no balanço patrimonial
IV - O resultado patrimonial de cada exercício é incorporado ao saldo patrimonial do balanço patrimonial.
Explicação:
O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública através de contas patrimoniais.
O principal objetivo da DVP é evidenciar as alterações ocorridas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária e o resultado patrimonial do exercício.
O art. 102 da Lei nº 4.320/1964 estabelece que o Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas orçamentárias previstas em confronto com as realizadas. Dessa forma, não entram as movimentações extraorçamentárias. 
O resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto entre as variações patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas e incorporado ao saldo patrimonial, evidenciado no Balanço Patrimonial do exercício seguinte.
Sobre as demonstrações contábeis, marque a assertiva INCORRETA: Nos permite realizar intervenções procrastinatórias
Explicação: A agregação de saldos nas demonstrações contábeis servem para realizar ajustes no planejamento orçamentário e não procrastinar decisões
De acordo com as novas normas de contabilidade aplicada ao setor público, marque a alternativa incorreta: 
O Balanço Orçamentário evidencia as receitas e despesas orçamentária, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte
Explicação:
O art. 102 da Lei nº 4.320/1964 estabelece que o Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. O Balanço Orçamentário deve apresentar as receitas e despesas com os seguintes elementos:
Receitas: detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou déficit de arrecadação.
Despesas: detalhadas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação.
O Balanço Orçamentário não trata de ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte, pois esses são dados característicos do Balanço Financeiro
De acordo com Lei 4.320/64, o balanço patrimonial destina-se: Apresentar a situação das contas patrimoniais em dado momento
Assinale a opção que indica os atributos que são considerados para segregar os elementos do Balanço Patrimonial em "circulante" e "não circulante: Conversibilidade e exigibilidade
Explicação:
No quadro principal do Balanço Patrimonial os elementos patrimoniais são segregados em "circulante" e "não circulante", com base nos seus respectivos atributos de exigibilidade (para o passivo) e conversibilidade em dinheiro (para os ativos).
Quanto à Demonstração dos Fluxos de Caixa, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público publicado pela Secretaria do Tesouro Nacional, é correto afirmar que o fluxo de caixa das atividades de investimento: inclui os recursos relacionados à aquisição e à alienação de ativo não circulante.
Explicação:
Questão do concurso INSS/2014 banca Funrio tema demonstrações contábeis (ADAPTAÇÃO), Na estrutura da DFC do Setor Público constam ingressos e saídas, finaceiros, decorrentes da alienação e da aquisição de itens do ativo não circulante.
A afirmativa "Englobam os ingressos e os desembolsos relacionados com a atividade pública e os demais fluxos que não são classificados como de investimento e financiamento" se refere aos: Fluxos de caixa das atividades operacionais
Explicação:
Gabarito: Visando permitir avaliar a capacidade de geração de caixa e equivalentes de caixa e da utilização de recursos próprios e de terceiros nas atividades da entidade, a DFC deve ser elaborada pelo método direto e apresentar as entradas e saídas dos recursos financeiros dentro da seguinte classificação: Fluxos de caixa das atividades operacionais - englobam os ingressos e os desembolsos relacionados com a atividade pública e os demais fluxos que não são classificados como de investimento e financiamento; Fluxos de caixa das atividades de investimento - são compostos pelos recursos relacionados à aquisição e alienação de itens do Ativo não Circulante. Compreendem também os recebimentos, em espécie, derivados da liquidação de adiantamentos ou amortizações de empréstimos concedidos e outras operações assemelhadas e Fluxos de caixa das atividades de financiamento - compreendem os recursos relacionados à captação e à amortização de empréstimos e financiamentos
No setor público brasileiro, a consolidação das demonstrações contábeis pode ser feita no âmbito intragovernamental ou em âmbito intergovernamental, o que significa que a consolidação pode ser feita, respectivamente: em cada ente da Federação ou em âmbito naciona
Explicação:
No setor público brasileiro, a consolidação pode ser feita no âmbito intragovernamental (em cada ente da Federação) ou em âmbito intergovernamental (consolidação nacional)
Para fins de elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, devem ser excluídos os seguintes itens, exceto: 
os saldos das contas representativas das disponibilidades financeiras
A DFC permite a análise da capacidade de geração de caixa e equivalentes de caixa e da utilização de recursos próprios e de terceiros nas atividades da entidade, EXCETO: Informação de variação patrominial
Explicação:
As variações patrimoniais são evidenciadas somente na Demonstração das Variações Patrimoniais.
Com relação as demonstrações contábeis aplicadas ao setor publico, em especial o Balanço Patrimonial, os ativos que tiverem a expectativa de realização até o término do exercício seguinte, de acordo com as normas brasileiras de contabilidade, devem ser classificados como: circulante
Explicação:
Ativo Circulante - Os ativos devem ser classificados como circulante quando estiverem disponíveis para realização

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