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35 EXEMPLOS RETIRADO DO LIVRO: GOMIDE, Madalena Del Valle. Aprendendo a estudar. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1975. p. 10-13. MTC – Profª. Me. Sandra Villarinho – Aula: 4 - SEMANA: 25/02 - 12/03 - APOSTILA: 5 - PARTE: II 5.5.1 Características do esquema 1. FIDELIDADE AO TEXTO ORIGINAL: deve conter as ideias do autor, sem alteração, mesmo quando se usarem as próprias palavras para reproduzir as do autor. Por isso, em alguns momentos, é preciso transcrever e citar a página. 2. ESTRUTURA LÓGICA DO ASSUNTO: de posse da ideia principal, dos detalhes importantes, é possível elaborar uma organização dessas ideias a partir das mais importantes para as consequentes. No esquema, haverá lugar para os devidos destaques. 3. ADEQUAÇÃO AO ASSUNTO ESTUDADO E FUNCIONALIDADE: o esquema útil é flexível. Adaptar-se ao tipo de matéria que se estuda. Assunto mais profundo, mais rico de informações e detalhes importantes possibilitará uma forma de esquema com maiores indicações. Assunto menos profundo, mais simples, terá no esquema apenas indicações-chave. É diferente um esquema em função de revisão para exame e outro em função de uma aula a ser dada. 4. UTILIDADE DE SEU EMPREGO: consequência da característica anterior: o esquema deve ajudar e não atrapalhar. Tratando-se de esquema em função do estudo, deve ser feito de tal modo que facilite a revisão. É instrumento de trabalho. Deve facilitar a consulta no texto, quando necessário. Daí explicitar páginas, relacionamento de partes do texto, etc. 5. CUNHO PESSOAL: cada um faz o esquema de acordo com suas tendências, hábitos, recursos e experiências pessoais. Por isso é que um esquema de uma pessoa raramente é útil para outra. 5.5.2 Tipos de esquema a) Roteiro; b) Quadro sinótico; c) Desenho esquemático; d) Gráfico. a) ROTEIRO - Características: economia de palavras; uso de palavras-chave ou sintetizadoras; itens integrados; itens numerados ou letrados. Ex. 1: Organização geral dos vegetais: a) células, fibras e vasos; b) tecidos; c) Órgãos; d) Aparelhos. Ex. 2: Germinação da semente. Os grandes grupos vegetais: a) fanerógamos ou espermatófitos; b) pteridófitas; c) briófitas; d) talófitas. b) QUADRO SINÓTICO - Características: é mais detalhado que o roteiro; 36 contém o que é essencial no texto; não é longo nem minucioso demais; muito usado em livros, revistas etc. Para fazer um bom quadro sinótico é vantajoso: conhecer seus diferentes tipos; escolher o tipo que mais se adapta ao assunto esquematizado. Ex. 1: Quadro com chaves: 1) limbo 2) pecíolo Partes da 1º Completa 3) bainha folha 2º Incompleta 1) invaginante 2) séssil; 3) filódio Ex. 2: Quadro em colunas: Relações Condições Físicas Características Sociais Primária Proximidade especial Identificação dos fins Avaliação intrínseca da relação Exiguidade Avaliação intrínseca de outra pessoa Duração prolongada Completo conhecimento de outra pessoa Sentimento de liberdade e espontaneidade Funcionamento dos controles informais Secundária Distância especial Disparidade dos fins Quantidade Avaliação extrínseca da relação Pouca duração Avaliação extrínseca de outra pessoa Conhecimento especializado e limitado de outra pessoa Sentimento de constrangimento externo Funcionamento dos controles formais Nota: Pode-se esquematizar o mesmo texto usando um quadro com chaves, um quadro em colunas ou mesmo um roteiro, que é mais sumário. O importante é o destaque que se dá às ideias principais. C) DESENHO ESQUEMÁTICO - Características: envolve desenhos simples para evidenciar as relações entre as ideias; é de grande efeito no estudo de Ciências Físicas e Naturais e da Geografia, por exemplo; 37 usa o grande poder atrativo da representação visual. Exemplos: D) GRÁFICO - Características: envolve diagramas para estabelecer as relações entre as ideias; é de grande efeito no estudo das Ciências Exatas, da Psicologia, dos Estudos Sociais, Línguas etc.; usa o grande poder atrativo da representação visual. 5.6 Orientações para apreciação crítica da obra de um autor EXEMPLO RETIRADO DO LIVRO: BONOW. Iva et al. Manual Trabalho Práticos de Psicologia Educacional. 4ª ed. São Paulo: Companhia de Editora Nacional, 1968. p. 185. 38 I. Esclarecer a si mesmo o propósito da leitura e ler em função dele (ex: ler para ter IDEIA DO ASSUNTO; para tirar a IDEIA PRINCIPAL DO TEXTO ou para IDENTIFICAR O QUE É MAIS IMPORTANTE daquilo que se ler). II. Extrair as ideias principais (da obra de um capítulo, de uma seção ou de um parágrafo). OBS.: A ideia principal de um parágrafo pode estar na 1ª ou última frase. Esta última frase geralmente resume o parágrafo. Extrair ideias correlatas. Adaptação do esquema para deduzir ideias principais e correlatas num texto: 1. Que? – O que é? (em que consiste o fenômeno ou o fato?). 2. Quem? (qual o autor, o produtor da ideia?). 3. Quando? Como? Onde? (quais as circunstâncias que afetam o comportamento?). 4. Por que? (os motivos, as causas, as condições determinantes do comportamento). 5. Quais os efeitos? (reação ao estímulo: os efeitos). Penetrar no estilo pessoal do autor (esses detalhes apresentam-se diretamente relacionado à ideia principal: funcionam como argumento). Podem se apresentar sob a forma de exemplos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DESTE TÓPICO ANDRADE, Maria Margarida de Andrade et al. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1999. BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 14. ed. São Paulo: Ática, 1997. BONOW. Iva et al. Manual Trabalho Práticos de Psicologia Educacional. 4. ed. São Paulo: Companhia de Editora Nacional, 1968. GOMIDE, Madalena Del Valle. Aprendendo a estudar. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1975. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler, em três artigos que se completam. 47. ed. São Paulo: Cortez, 2006. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 24. ed. São Paulo: Cortez, 2018. SPINA, Segismundo. Normas Gerais para os Trabalhos de Grau: Um Breviário para o Estudante de Pós- Graduação. 3. ed. São Paulo: Ática, 1994.
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