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Organização hospitalar - INTRODUÇÃO

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FARMÁCIA HOSPITALAR
ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR.
HOSPITAL
 “Parte de um sistema integrado à saúde,cuja função é dispensar a comunidade, total assistência a saúde preventiva e curativa,incluindo serviços extensivos a família em seu domicílio e ainda em centro de formação para os que trabalham no campo da saúde e das pesquisas sociais”. (OMS)
“É uma unidade clínica administrativa
e econômica, dirigida por profissional
farmacêutico, ligada
hierarquicamente à direção do
hospital e integrada funcionalmente
com as demais unidades de
assistência ao paciente.”
SBRAFH
PADRÕES MÍNIMOS, 1997
OBJETIVOS
Contribuir para a qualidade da
assistência prestada ao paciente,
promovendo o uso racional de
medicamentos e correlatos”
 “A FH deve estar comprometida com
os resultados da assistência prestada
ao paciente e não apenas com a
provisão de produtos e serviços.”
SBRAFH
PADRÕES MÍNIMOS, 1997
FOCO
O paciente e suas necessidades
O simples fato de atendê-los, não significa muito. O importante é o modo como são alcançados e a seriedade em seus cumprimentos”
Maia Neto, 2005
Definição do Elenco
1º AVALIAR E EXCLUIR ITENS EM DESUSO;
2º AVALIAR E INCLUIR ITENS DE EFICÁCIA CLÍNICA;
3º ESTABELECER PROTOCOLOS OU POP´s; 
4º ELABORAR GUIAS FARMACOTERAPÊUTICOS
Especificação
DESCRIÇÃO OBJETIVA
INFORMAÇÕES DETALHADAS
DOSE
FORMA FARMACÊUTICA
VOLUME/PESO
NOMENCLATURA (DCB)
ATENDIMENTO A SAÚDE:
Nível primário: postos e centros de saúde;
Nível secundário: pequenos hospitais públicos e centros de especialidades médicas;
Nível terciário: hospitais de ensino e particulares de primeira linha;
Nível quaternário: neurocirurgia,transplantes,cirurgias cardíacas.
HOSPITAL - FUNÇÃO
	Prevenção da afecção, moléstia, pré-natal e vigilância no parto, vigilância no crescimento normal da criança e do adolescente, luta contra doenças transmissíveis, prevenção da invalidez total (mental e física), educação sanitária e higiene do trabalho.
RESTAURAÇÃO DA SAÚDE: 
 Diagnósticos nos serviços ambulatoriais, tratamento curativo das enfermidades, readaptação física,mental e social dos pacientes, assistência em casos de urgência,acidentes e enfermidades.
PREVENÇÃO
 Nível primário: evitar mecanismos e fatores desencadeantes de doenças antes da instalação dos mesmos;
 Nível secundário: requer conhecimento epidemiológico 
	
	
ESTRUTURAR PROGRAMAS DE RASTREAMENTO
 OBJETIVOS: 
 detectar a doença enquanto assintomática ou passível de tratamento 
 minimizar o ritmo de sua evolução;
Nível terciário: tratamento precoce das doenças sintomáticas estabelecidas e suas complicações,evitar perda funcional, reabilitação precoce.
FUNÇÕES EDUCATIVAS: 
 Oferecer suporte a estudantes de medicina, farmácia, enfermagem, residentes, enfermeiros, farmacêuticos, administradores de saúde, assistentes sociais e profissões afins.
Dispensação
Nutrição parenteral e enteral
Orientação
Compras
Cálculos de medicamentos e incompatibilidades
Participação em comissões CCIH etc
 PROMOÇÃO DE PESQUISA: 
	aspectos físicos, psicológicos e sociais da saúde e da enfermidade, métodos técnicos e administrativos do hospital.
CONFIGURAÇÃO DE UM HOSPITAL: 
Possuir no mínimo 6 leitos para pacientes, cada qual ocupado por um período superior a 24 horas, pelo mesmo paciente(Day Clinic)
Ser construído, equipado e mantido 
	capacidade para serviços de prevenção, diagnósticos e tratamentos de pacientes internados dentro de áreas e especialidades, 
Contar com apoio de pessoas técnica e cientificamente habilitadas na área de saúde, em quantidade suficiente e qualidade compatível com as necessidades técnicas, além de pessoal administrativo.
CLASSIFICAÇÃO:
Regime jurídico:público ou privado
Porte: pequeno,médio,grande,especial.
Tipo de serviço: geral ou especializado.
Corpo Clínico: aberto ou fechado.
Identificação: pavilhonar, monobloco, multibloco, misto, horizontal, vertical.
TIPO DE PERMANÊNCIA
 curta longa
ENTIDADE
Pública: administração direta (federal, estadual, municipal) ou administração indireta (fundações e autarquias);
Privada: lucrativa e não lucrativa (filantrópica ou beneficente).
 FILANTRÓPICO
Amor à humanidade
Amigo do ser humano
Caridade
Não cobra
Sem fins lucrativos, não concede remuneração aos seus diretores. Todo dinheiro recebido é investido na própria instituição
BENEFICENTE
 Assiste grupos específicos, recebe contribuições de associados e reaplica o lucro na própria instituição
*cobra para ajudar outros
*
O Hospital Beneficente é um hospital destinado a beneficiar uma determinada instituição de caridade ou um grupo de pessoas necessitadas. 
Ao contrário de hospital filantrópico que não cobra pelos seus serviços, o hospital beneficente usa os seus lucros para ajudar a quem necessita.
Os Hospitais Filantrópicos são instituições sem interesses em lucros ou outro proveito
http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/16879/organizacao-hospitalar#ixzz39doYfDei
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
	ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR: 
	Estabelece, implanta e controla as políticas administrativas, salarial, econômica e de recursos.
	
ADMINISTRAÇÃO
 EXECUTIVA: 
Faz cumprir as políticas implantadas, estuda as metas estabelecidas pela administração, determinando dispositivos para atingi-las.
 *Organização do hospital
 ORGANOGRAMA EM UM HOSPITAL
SERVIÇOS HOSPITALARES ADMINISTRATIVOS
Recursos Humanos;
Centro de Processamento de dados;
Departamento Financeiro;
Faturamento;
Serviços Gerais.
FARMÁCIA HOSPITALAR
	UNIDADE CLÍNICA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ADMINISTRATIVA, DIRIGIDA POR FARMACÊUTICO, INTEGRADA FUNCIONAL E HIERARQUICAMENTE ÀS ATIVIDADES HOSPITALARES. 
CFF RESOLUÇÃO 300/97.
FARMÁCIA HOSPITALAR
	FUNÇÕES: 
	Selecionar medicamentos e GERMICIDAS juntamente com a Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), além de materiais médico-hospitalares juntamente com a Comissão de Padronização de Materiais (COM);
	
	Garantir o uso racional de medicamentos e correlatos nos níveis:
	Assistencial, 
	Preventiva, 
	Docente
	 Diagnóstico
	Aquisição, conservação e controle de medicamentos e materiais médico-hospitalares;
Gerenciar apropriadamente os estoques
Armazenar os medicamentos seguindo as normas técnicas adequadas,visando preservar sua qualidade
Umidade e temperatura
 
Produzir/manipular medicamentos e germicidas em atendimento as prescrições
Estabelecer um sistema racional de distribuição de medicamentos, 
 medicamento certo,na dose certa,no horário certo
IMPLANTAR: 
 Centro de Informações sobre Medicamentos (CIM)
 otimização de prescrição de medicamentos.
	Estruturas um Sistema de Informações sobre Medicamentos;
	Ampliar a participação nas ações de controle de infecção hospitalar; desenvolver estudos de farmacocinética clínica, implementar atenção farmacêutica.
	Processo de seleção de medicamentos;
	Sistema de gerenciamento de estoques;
	Sistema de distribuição de medicamentos;
	Sistema de farmacotécnica.
 Estruturação da unidade hospitalar para preparo de agentes citostáticos, manipulações de parenterais e central de preparo de misturas endovenosas;
 Análises farmacoeconômica, sistema de farmacovigilância; controle de qualidade.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL: 
Itens que viabilizam uma farmácia hospitalar:
IMPLANTAR
PLANEJAMENTO E CONTROLE:
	Planejar, estabelecer objetivos e delinear ações adequadas para alcançá-las;
	Controlar, assegurar o êxito dos planos elaborados acompanhamento de progressão da realização das metas estabelecidas.
 Plan, Do, Check e Action 
	Ferramenta gerencial de tomada de decisões para garantir o alcance das metas necessárias à sobrevivência de uma organização, sendo composto das seguintes etapas:
 SISTEMA PDCA : 
 PLANEJAR (PLAN)
Definir as metas a serem alcançadas;
Definir o método para alcançar as metas propostas.
 
EXECUTAR (DO)
Executar as tarefas exatamente como foi previsto no planejamento;
Coletar dados que serão utilizados na verificação do processo;Essenciais: educação e o treinamento no trabalho.
VERIFICAR 
(CHECK)
Verificar se o executado está conforme o planejado, ou seja, se a meta foi alcançada, dentro do método definido;
Identificar os desvios na meta ou no método. 
AGIR CORRETIVAMENTE (ACTION)
	Eliminar causas de possíveis desvios
	Realizar um trabalho preventivo para minimizar desvios, identificando quais
MODELO DE PDCA
P-fase 1 identificação dos problemas;
P-fase 2 plano de ação;
D-fase 3 execução;
C-fase 4 verificação;
C-fase 5 verificação;
A-fase 6 continuidade.
SISTEMAS EM FARMÁCIA HOSPITALAR
SISTEMA JUST IN TIME (JIT): 
Redução de inventários; 
redução de custos; 
aumento da qualidade de medicamentos e de materiais médico - hospitalar, 
redução de espaço físico; 
atingir uma posição competitiva melhor, 
aumentar as margens de lucro, 
aumentar a eficiência da mão de obra.
 Objetivo principal:
 minimizar desperdícios.
 SISTEMA FIFO FIRST IN FIRST OUT
	 sistema de armazenamento mais utilizado em alguns hospitais
respeita sempre o prazo de validade dos medicamentos no momento da dispensação
SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS
	Processo dinâmico, contínuo, participativo e multidisciplinar, que assegura ao hospital acesso aos medicamentos mais necessários, por meio da adoção de critérios de eficácia, segurança, qualidade, custo e utilização racional dos fármacos.
SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS
	Os principais objetivos
Implantar políticas de utilização de medicamentos 
 adoção, seleção e uso terapêutico correto no hospital;
 Reduzir de custos medicamentos essenciais que dê cobertura a todos os tratamentos;
ESCOLHA DO ARSENAL TERAPÊUTICO
-Farmacoeconomia;
-Farmacoepidemiologia;
-Farmacologia e terapêutica clinica;
-Farmacovigilância;
-Biofarmacotécnica;
-Farmacocinética.
ETAPAS DA SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS:
1. Escolha da comissão de seleção de medicamentos;
2. Nomeação da comissão de farmácia e terapêutica;
3. Escolha do perfil farmacológico do hospital;
4. Análise do nível assistencial e de infraestrutura de tratamento existente no hospital;
5. Análise do padrão de utilização de medicamentos.
6. Seleção de medicamentos com o desenvolvimento de formulários e métodos a serem empregados;
7. Edição e atualização do formulário farmacêutico.
CRITÉRIOS
*Evitar vários princípios ativos destinados ao mesmo fim;
*Padronizar medicamentos de fornecedores que já tenham passado por avaliação técnica;
*Evitar sempre que possível associações medicamentosas, priorizando medicamentos de principio ativo único;
EXCLUSÃO DE MEDICAMENTOS E MEDICAMENTOS DE USO EVENTUAL
Exclusão:
*Se for padronizado um outro medicamento da mesma classe farmacológica;
*Produtos cuja comercialização foram proibidas ou descontinuada;
*O consumo no período considerado não justifique a padronização.
USO ESPORÁDICO:
 
		SÃO AQUELES MEDICAMENTOS QUE POR POSSUÍREM CONSUMO MUITO PEQUENO OU IRREGULAR E/OU USADOS EM CONDIÇÕES EXCEPCIONAIS,
NÃO DEVEM SER MANTIDOS NO ESTOQUE.
PEDIDO ESPECIAL
VANTAGENS DA SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS
	*Aumentar a qualidade da farmacoterapia e facilitar a vigilância farmacológica;
	*Garantir a segurança na prescrição e na administração do medicamento, reduzindo a RAM;
	*Redução de custos da terapêutica,sem prejuízos para a segurança;
	*Reduzir o número de dosagens e formas farmacêuticas;
*Reduzir custos de aquisição de medicamentos;
*Redução de custos de manutenção de estoques.
Agrupa-se os medicamentos e os produtos farmacêuticos, elegendo critérios, para a sua posterior codificação (ordenação e rastreabilidade de estoque).
CLASSIFICAÇÃO
ESTOQUE DE SEGURANÇA
(Estoque Mínimo p/ Evitar falta)
Qde Máxima 
a ser mantida
Qde Mínima 
que atende
à organização
GERENCIAMENTO ESTOQUE
• Permanente: para produtos com vida longa, requer ressuprimento periódico;
• Sazonal: flutuações com período igual ou inferior a um ano, numa série temporal; 
• Irregular: depende de outros fatores (taxas de câmbio, importação);
• Em desuso: quando a demanda do produto acaba ou entra um novo produto;
• Derivada: ligada a outro produto.
Demanda
PADRÕES MÍNIMOS
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