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ATIVIDADE 1 - Preconceito linguístico

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI 
Escola de Negócios, Hospitalidade e Relações Internacionais 
 
 
Disciplina: Comunicação - EAD 
Curso: Relações Internacionais (1° SEMESTRE, MATUTINO) 
Discente: Karoline Stephanie Santos da Silva 
RA: 21380199 
 
ATIVIDADE 1: Preconceito linguístico 
 
*Ao longo da unidade estudamos sobre os gêneros discursivos e como eles afetam 
diretamente as relações humanas e de comunicação no que diz respeito ao uso da língua. 
Sabemos que diversos fatores influenciam diretamente na maneira como um indivíduo se 
comunica, e isso varia de acordo com sua cultura, criação, meio em que vive, situação classe 
econômica e nível de escolaridade. 
O Brasil é um país de grande extensão e, dessa forma, permite que existe uma grande 
pluralidade de povos. Estes, mesmo falantes da Língua Portuguesa, continuam tendo suas 
próprias maneiras de falá-las ou expressá-las. 
Sabemos ainda que os gêneros discursivos sofrem variações quanto ao uso da língua formal 
ou informal. Um mesmo indivíduo pode abarcar em sua comunicação diferentes variações, 
como, por exemplo, quando este tem que se expressar durante uma reunião de trabalho 
(língua formal) ou em uma comemoração com amigos (língua informal). 
Diante deste contexto, identifique diferentes gêneros discursivos presentes na nossa língua e 
como eles se transformam de acordo com o emprego em diferentes contextos sociais e 
geográficos de comunicação, verificando em qual campo estes gêneros se alocam mais 
tipicamente, se no formal ou no informal. 
A partir dessa reflexão, então, eleja uma região do Brasil e cite alguns exemplos de atos de 
preconceito linguístico que os povos da região sofrem e o que isso reflete na em sua vivência 
e comunicação na sociedade, articulando com sua exposição acerca dos gêneros discursivos. 
 
RESPOSTA: 
Gêneros discursivos são características de cada tipo textual, como a maneira como ele 
aparece para o leitor, a forma como está organizado (podendo ser oral ou escrito), uma receita 
culinária, um poema, um verbete de dicionário, uma entrevista, um sermão de padre ou pastor 
etc. Podemos utilizar muitos exemplos de narrativas inseridas no contexto geográfico 
 
nacional. Entre elas está o cordel, ele se encontra no campo informal e muitas vezes é 
construído com a utilização de gírias locais nordestinas. Os cordéis contam histórias, 
abordando questões sociais, dentre outros temas do cotidiano nordestino, sempre usando o 
humor para ironizar. No meio informal podemos identificar as reportagens, documentários, os 
noticiários, artigos científicos e muitos outros. 
O Brasil é um país muito rico quando falamos em cultura, para comprovar essa 
afirmação podemos estudar as variantes linguísticas, são muitos sotaques, dialetos regionais, e 
a maneira de falar que expressam diversos fatores geográficas, socioculturais e situacionais. 
As diferenças são normais, mas não pode haver uma escolha de uma maneira certa e errada 
quando falamos dessas variantes, e quando isso acontece chamamos de preconceito 
linguístico. É difícil pensar que um país com a gama de diversidade que possuímos aqui no 
Brasil pudesse ter pessoas que fazem esse tipo de discriminação, mas essa ação não é tão rara 
quanto parece. 
O mito da língua única desconsidera a existência de variedades e diversidades 
linguísticas no país, e acreditam que a língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma 
unidade surpreendente. Sabemos que isso não é verdade e que diariamente pessoas de classes 
inferiores e que muitas vezes não possuem grande vocabulário, ou pessoas de outras regiões 
(interiores) quando migram para as capitais sofrem muito com essa discriminação. 
Para exemplificar iremos utilizar o nordeste, berço da nossa cultura brasileira, essa 
região possui diversos sotaques, muitas palavras próprias, gírias e costumes linguísticos, 
sendo assim sem sombra de dúvida a região mais afetada pelo preconceito linguístico. O jeito 
de expressar-se e até a maneira de falar tornam-se motivos para discriminação por parte de 
outras regiões do território nacional, principalmente quando há a migração nordestina para o 
Sudeste ou Sul do país. 
Estes preconceitos são atos xenofóbicos, que têm com função ridicularizar os povos 
daquela região, trazem uma diminuição do seu povo, fazendo com que outras regiões 
agreguem as diferenças à falta de conhecimento, inteligência e incapacidade. Muitas vezes os 
nordestinos têm a sua capacidade questionada, e isso reflete de maneira negativa em suas 
vidas, ultrapassa os comentários, fazendo muitas vezes que esse povo não seja selecionado em 
entrevistas de empregos para cargos mais altos (ou até mesmo o mais inferiores mas que 
demandam do contato com o público), e diversos outros fatores. 
 
Mas esses atos podem ser erradicados com o auxílio escolar, é preciso trazer todos 
esses mundos e realidades brasileiras para dentro das escolas e mostrar que apesar de 
diferentes, todos possuem a mesma essência e a mesma capacidade.

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