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09/06/2020 Estácio: Alunos simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=2633973&matr_integracao=202002200685 1/5 São considerados pressupostos de existência do processo: (XXIII Exame Unificado/OAB/adaptada) - Roberta ingressou com ação de reparação de danos em face de Carlos Daniel, cirurgião plástico, devido à sua insatisfação com o resultado do procedimento estético por ele realizado. Antes da citação do réu, Roberta, já acostumada com sua nova feição e considerando a opinião dos seus amigos (de que estaria mais bonita), troca de ideia e desiste da demanda proposta. A desistência foi homologada em juízo por sentença. Após seis meses, quando da total recuperação da cirurgia, Roberta percebeu que o resultado ficara completamente diferente do prometido, razão pela qual resolve ingressar novamente com a demanda. A demanda de Roberta deverá ser: TEORIA GERAL DO PROCESSO Lupa Calc. PPT MP3 CCJ0271_A7_202002200685_V1 Aluno: LUÍZA BRITO MACEDO DE MELO Matr.: 202002200685 Disc.: TEOR.GERAL.PROC 2020.1 (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. petição inicial apta, competência do juízo e citação. petição inicial, jurisdição, capacidade postulatória jurisdição, citação e legitimidade processual. petição inicial, citação, capacidade e interesse processual. petição inicial apta, citação válida e imparcialidade do juiz. Explicação: Toda ação deve ser iniciada através de uma petição inicial para que o Estado exerça a jurisdição que é o poder de dizer o Direito, através de um advogado que tem a capacidade postulatória, de representar o jurisdicionado na busca pela justiça e solução dos conflitos de interesses. 2. extinta sem resolução do mérito, por ferir a coisa julgada extinta sem resolução do mérito, em razão da litispendência. distribuída por conexão de acordo com o prevista na lei processual vigente. submetida à livre distribuição, pois se trata de nova demanda. distribuída por dependência. javascript:voltar(); javascript:voltar(); javascript:duvidas('672855','7095','1','3536841','1'); javascript:duvidas('1202587','7095','2','3536841','2'); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:calculadora_on(); javascript:abre_frame('2','7','','EAK8CQM3XM3R6GEKPCEY',''); javascript:abre_frame('3','7','','EAK8CQM3XM3R6GEKPCEY',''); 09/06/2020 Estácio: Alunos simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=2633973&matr_integracao=202002200685 2/5 Assinale a alternativa que corresponde à espécie de processo que, em sentido amplo, é chamado declaratório, uma vez que o objeto é "declarar quem tem razão", ou melhor, o objeto é a pretensão ao provimento declaratório, que é a sentença de mérito. Quando as partes envolvidas em um conflito escolhem uma pessoa, física ou jurídica, para solucionar a lide, deixando de lado a prestação jurisdicional estatal, elas optam: Explicação: A opção correta tem por fundamento a regra do artigo 286 do NCPC. Artigo 286 - "Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza: I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada; II - quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda; III - quando houver ajuizamento de ações nos termos do art. 55, § 3º, ao juízo prevento. Distribuição por dependência - Distribuir por dependência significa que existindo um processo perante um juízo e sendo distribuída outra demanda que tenha uma conexidade com o processo já existente, esta deverá ser distribuída ao juízo onde tramita o primeiro processo que veio a ser proposto, exatamente para evitar julgamentos conflitantes, em nome da economia processual e para verificar a ocorrência de litispendência, coisa julgada e continência. A distribuição deve se dar de forma alternada e aleatória, obedecendo-se rigorosa igualdade (distribuição livre), critério excepcionado pelo artigo 285 do Novo CPC com referência no art. 252 do CPC/73 (distribuição por dependência). A distribuição por dependência, tratada no artigo 286, inciso I, do Novo CPC, ocorre em razão da conexão, ou continência com outra demanda já ajuizada. 3. Processo sincrético. Processo de conhecimento. Processo ordinário. Processo cautelar. Processo de execução. Gabarito Coment. Gabarito Coment. 4. pela transação. pela arbitragem. pela desjudicialização. pela mediação. pela conciliação. Explicação: Art. 1º, Lei 9.307/96 (Lei de Arbitragem): ¿As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis¿. Por arbitragem, entende-se o processo fundado no acordo de vontade das partes que atribuem ao árbitro a função de julgar definitivamente, substituindo e afastando a jurisdição estatal (MUNIZ, 2006). Neste diapasão, a autora (2006, p. 40) conceitua a arbitragem ... como procedimento jurisdicional privado para a solução de conflitos, instituído com base contratual, mas de força legal, com procedimento, leis e juízes próprios estabelecidos pelas partes, e que subtrai o litígio da jurisdição estatal. Segundo BULOS e FURTADO (1997, p. 21-22), tem-se a arbitragem quando, surgido o conflito de interesses entre os particulares, estes convergem suas vontades no sentido de nomear um terceiro, com o objetivo de oferecer solução ao litígio, suscetível de apreciação por este, que não o juiz estatal, comprometendo-se os figurantes, previamente, a acatar sua decisão. Sendo assim, o juízo arbitral, nos casos em que a lei o permite, consistem em meio legal de solução de conflitos mediante a qual os conflitantes buscam em uma terceira pessoa de sua confiança, que não integra os quadros do Judiciário, a solução javascript:duvidas('842973','7095','3','3536841','3'); javascript:duvidas('3045668','7095','4','3536841','4'); 09/06/2020 Estácio: Alunos simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=2633973&matr_integracao=202002200685 3/5 O que vem a ser processualmente uma relação jurídica? De acordo com a Lei n. 9.307/96,assinale a alternativa INCORRETA em relação às características do compromisso arbitral. amigável e imparcial do litígio. Esta forma extrajudicial de composição de litígios só pode ocorrer entre pessoas maiores e capazes, e apenas quando a controvérsia girar em torno de bens patrimoniais e disponíveis. A sentença arbitral é considerada título executivo judicial, nos termos do art. 275-N, IV do Código de Processo Civil, e produz, entre as partes, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário, sendo desnecessária a sua homologação judicial para que possa ser executada. A arbitragem possui a vantagem de conferir às partes resposta mais célere à controvérsia levada a seu crivo, além da decisão ser baseada em alta capacitação técnica. O árbitro decide o litígio em termos imparciais e eqüidistantes, assegurado o contraditório de argumentos, a ampla defesa, a produção de provas e chegando-se a uma solução aceita pelas partes. Pode o(s) árbitro(s) ser escolhido pelas partes, dentre pessoas que conheçam os aspectos técnicos, legais e sociais da celeuma a ser submetida à arbitragem, o que substitui, com vantagem, o processo judicial, pois o magistrado deverá, na maioria das vezes, socorrer-se de peritos, aumentando a morosidade e o custo da demanda. É importante ressaltar que o árbitro está submetido aos comandos legais, devendo a sentença arbitral, cujo prazo é previamente estipulado pelas partes, estar em perfeita consonância com os princípios embasadores do Estado de Direito. 5. Não existe para o direito processual a relação jurídica É o conjunto de normas jurídicasque tem como objetivo sistematizar e regulamentar o comportamento humano e a sociedade. É o bem da vida, limitado, com valor econômico ou afetivo que deu origem a lide. É o conflito de interesses regulado pelo direito. É a pretensão do titular do interesse juridicamente protegido de fazer valer o direito objetivo, subordinando o interesse de outrem ao seu. Explicação: O criador desta doutrina foi Oskar Von Bülow que, em 1868, escreveu a primeira obra científica sobre o direito processual, como ramo autônomo do direito, denominada ¿Teoria dos pressupostos processuais e das exceções dilatórias¿. A partir desta obra, o processo passou a ser tido, desenvolvido e visto como um ramo autônomo do direito pelos neo-processualistas. Deve-se a Oskar Bülow uma das mais importantes tentativas de explicar a natureza do processo. A sua teoria, que se tornou conhecida como teoria da relação jurídica processual, é a preferida pela doutrina clássica e pela quase totalidade dos processualistas brasileiros hoje. Dez anos após, Büllow publicou [em 1868] a obra intitulada ¿Teoria dos pressupostos processuais e das exceções dilatórias¿, através da qual deu conteúdo teórico à idéia de que no processo há relação jurídica. Frise-se que a idéia de uma relação jurídica entre as partes e o juiz já era intuída à época do direito romano e pelos juristas medievais. A importância da obra de Büllow foi a de sistematizar, embora a partir da teoria da relação jurídica já edificada pelo direito privado ¿ mas com bases em premissas de autonomia do processo em relação ao direito material e da sua natureza pública -, a existência de uma relação jurídica processual de direito público, formada entre as partes e o Estado, evidenciando os seus pressupostos e os seus princípios disciplinadores. 6. Pode ser judicial ou extrajudicial. É uma forma de arbitragem que pode se constituir através de um contrato autônomo. O judicial só pode ser celebrado após o trânsito em julgado da demanda. É sempre instaurado quando já há um litígio pendente. O extrajudicial pode ser celebrado por instrumento público ou particular. Explicação: O compromisso arbitral é a convenção por meio da qual as partes submetem um litígio à arbitragem de uma ou mais pessoas, podendo ser judicial ou extrajudicial. O compromisso arbitral judicial celebrar-se-á por termo nos autos, perante o juízo ou tribunal, onde tem curso a demanda. O compromisso arbitral extrajudicial será celebrado por escrito particular, assinado por duas testemunhas, ou por instrumento público (art. 9º, Lei 9.307/96). Percebe-se que, diferentemente da cláusula arbitral, o compromisso surge quando já há um litígio pendente, podendo ser instituído, inclusive, nos próprios autos do processo em que as partes litigam. A cláusula compromissória é anterior ao surgimento do conflito entre as partes, que diligentes, já pactuaram sobre a adoção da arbitragem para a solução de eventuais litígios. Essa forma de arbitragem pode contar de uma cláusula de um contrato entre as partes sobre outro objeto ou constituir um contrato autônomo. javascript:duvidas('692983','7095','5','3536841','5'); javascript:duvidas('3045674','7095','6','3536841','6'); 09/06/2020 Estácio: Alunos simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=2633973&matr_integracao=202002200685 4/5 (VUNESP/OAB/ 2007/adaptada) - Os procedimentos de interdição e de separação consensual são exemplos de: (DEFENSOR PÚBLICO - SP - 2007 - FCC) - A capacidade postulatória, como um dos pressupostos de existência da relação jurídica processual, em regra é materializada através da representação da parte por advogado devidamente habilitado, mediante a outorga de procuração. Assim, a ausência de procuração por parte do réu e sua não apresentação no prazo legal implica: 7. decisão interlocutória. ação sumária. ação ordinária. jurisdição voluntária. jurisdição contenciosa. Explicação: Na jurisdição voluntária não há conflito e, portanto, nem partes e sim um procedimento que envolve os interessados e que se encerra com sentença homologatória. A doutrina posiciona que a jurisdição voluntária como função estatal, ela tem natureza administrativa e sob aspecto material é ato jurisdicional, no plano subjetivo orgânico. Em relação às suas finalidades é função preventiva e constitutiva. Acerca do caráter administrativo da jurisdição voluntária, a doutrina fala de uma ¿zona fronteiriça¿ entre a função jurisdicional e a administrativa. Segundo a qual a jurisdição voluntária é substancialmente administrativa, mas subjetivamente exercida por órgãos jurisdicionais. Piero Calamamdrei (Direito Processual Civil, São Paulo: Bookseller) afirmou nesse sentido que a designação tradicional de Jurisdição é um equívoco, pois ela sugere a formação de um litígio que se compõe com a intervenção Estatal, e o fato de ser voluntário refere-se a um atributo de distinção da jurisdição contenciosa. Não havendo litígio não se fala de partes, e do mesmo modo, de contestação. Na jurisdição voluntária têm-se interessados e a citação dá oportunidade manifestação de um dos interessados em 10 dias. Não havendo litígio nem um processo contencioso, não se admite nessa manifestação ou resposta a notificação reconvenção, embora, possa incidir efeito da revelia. Nesta forma de procedimentalidade processam-se os pedidos de: emancipação, sub-rogação, alienação, interditos, alienação, locação e administração de coisa comum, alienação de quinhão de coisa comum, extinção de usufruto, separação consensual etc. 8. Inexistência dos atos praticados em seu nome Extinção do processo, com julgamento do mérito. Preclusão das faculdades processuais da parte. Extinção do processo, sem julgamento do mérito. Presunção de veracidade dos fatos afirmados pelo autor. Não Respondida Não Gravada Gravada Exercício inciado em 09/06/2020 13:14:25. javascript:duvidas('2967030','7095','7','3536841','7'); javascript:duvidas('832883','7095','8','3536841','8'); javascript:abre_colabore('35258','200088681','4021658910'); 09/06/2020 Estácio: Alunos simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=2633973&matr_integracao=202002200685 5/5
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