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EPS_ Alunos - 4 1

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10/11/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/3
 
 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 4a aula
 Lupa 
Vídeo
 
PPT
 
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Exercício:CCJ0042_EX_A4_200302029225_V1 19/08/2018 17:40:00(Finalizada)
Aluno(a): FERNANDO CARLOS PANTALEÃO DA SILVA
Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 200302029225
 
 
 1a Questão
(XVII Exame Unificado/2015/ADAPTADA) - A advogada Maria foi presa em flagrante por furto cometido no interior de uma loja de
departamentos. Na Delegacia, teve a assistência de advogado por ela constituído. O auto de prisão foi lavrado sem a presença de
representante da Ordem dos Advogados do Brasil, fato que levou o advogado de Maria a arguir sua nulidade. Sobre a hipótese,
assinale a afirmativa correta.
O auto de prisão em flagrante é anulável, pois não é majoritário o entendimento referente a presença de um representante
da OAB em caso de prisão.
O auto de prisão em flagrante é nulo, pois a presença de representante da OAB em caso de prisão em flagrante de advogado
é sempre obrigatória.
 O auto de prisão em flagrante não é nulo, pois a prerrogativa decorre de crime inafiançavel praticado no exercício da
advocacia e o STF em ADI decidiu que a demora no envio do representante não impedirá a lavratura do flagrante.
O auto de prisão em flagrante é nulo, pois advogados não podem ser presos por crimes afiançáveis
 O auto de prisão em flagrante não é nulo, pois a presença de representante da OAB é facultativa em qualquer caso, podendo
sempre ser suprida pela presença de advogado indicado pelo preso.
 
 
Explicação:
O art. 7°, inciso IV do EOAB somente será aplicado em casos de prisão em flagrante por prática de crime inafiançável no exercicio
profissional. Ademais conforme interpretação conforme STF em ADI não há nulidade se o representante da OAB não comparacer a
tempo, o que importa é notificar a OAB.
 
 
 
 2a Questão
Fonte (adaptada): FGV - 2013 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XII - Primeira Fase O advogado Antônio foi contratado por
Bernardo para atuar em determinada ação indenização por danos materiais e morais. Ao ter vista dos autos em cartório, percebeu que
Bernardo já estava representado por outro advogado na causa. Mesmo assim, considerando que já havia celebrado contrato com
Bernardo, mas sem contatar o advogado que se encontrava até então constituído, apresentou petição requerendo juntada da
procuração pela qual Bernardo lhe outorgara poderes para atuar na causa, bem como a retirada dos autos em carga, para que
pudesse examiná-los com profundidade em seu escritório. Com base no caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
O advogado Antônio não cometeu infração disciplinar, pois, ao requerer a juntada da procuração nos autos, já havia
celebrado contrato com José.
O advogado Antônio não cometeu infração disciplinar, pois não foi informado pelo seu cliente da existência de outro advogado
já patrocinando a causa.
O advogado Antônio cometeu infração disciplinar, não por ter requerido a juntada de procuração nos autos, mas sim por ter
realizado carga dos autos do processo em que já havia advogado constituído.
O advogado Antônio não cometeu infração disciplinar, pois apenas requereu a juntada de procuração e realizou carga dos
autos do processo, sem apresentar petição com conteúdo relevante para o deslinde da controvérsia.
 O advogado Antônio cometeu infração disciplinar prevista no Código de Ética e Disciplina da OAB, pois não pode aceitar
procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento do mesmo.
 
 
Explicação:
O fundamento da questão está expresso no art. 14 do CED de 2015.
 
 
 
 3a Questão
O advogado Carlos dirigiu-se a uma Delegacia de Polícia para tentar obter cópia de autos de inquérito no âmbito do qual seu cliente
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10/11/2018 EPS: Alunos
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havia sido intimado para prestar esclarecimentos. No entanto, a vista dos autos foi negada pela autoridade policial, ao fundamento de
que os autos estavam sob segredo de Justiça. Mesmo após Carlos ter apresentado procuração de seu cliente, afirmou o Delegado que,
uma vez que o juiz havia decretado sigilo nos autos, a vista somente seria permitida com autorização judicial. Nos termos do Estatuto
da Advocacia, é correto afirmar que:
em caso de inquérito sob segredo de Justiça, apenas o magistrado que decretou o sigilo poderá afastar parcialmente o sigilo,
autorizando o acesso aos autos pelo advogado Carlos.
o segredo de Justiça de inquéritos em andamento é oponível ao advogado Carlos, mesmo munido de procuração.
Carlos pode ter acesso aos autos de inquéritos sob segredo de Justiça, desde que esteja munido de procuração do
investigado.
Nenhuma das alternativas anteriores
Carlos pode ter acesso aos autos de qualquer inquérito, mesmo sem procuração.
 
 
Explicação:
Trata-se de prerrogativa expressa no art. 7° incisos XIII, XIV e XV do EOAB. se não há sigilo é um direito de todos os advogados, se
há sigilo, somente o patrono constituido em procuração terá acesso. A situação efer o princípio constitucional da ampla defesa no
Estado Democrático de Direito.
 
 
 
 4a Questão
(XIX Exame Unificado/adaptada) - Alexandre, advogado que exerce a profissão há muitos anos, é conhecido por suas atitudes
corajosas, sendo respeitado pelos seus clientes e pelas autoridades com quem se relaciona por questões profissionais. Comentando
sua atuação profissional, ele foi inquirido, por um dos seus filhos, se não deveria recusar a defesa de um indivíduo considerado
criminoso, bem como se não deveria ser mais obediente às autoridades, diante da possibilidade de retaliação. Sobre o caso
apresentado, observadas as regras do Estatuto da OAB, assinale a opção correta indicada ao filho do advogado citado.
As causas impopulares aceitas por Alexandre devem vir sempre acompanhadas de apoio da Seccional da OAB
A atitude caracteriza infração ao Código de Ética e Disciplina
O temor à autoridade pode levar à negativa de prestação do serviço advocatício por Alexandre.
O advogado Alexandre deve recusar a defesa de cliente cuja atividade seja impopular.
 o advogado Alexandre observará que não há causa indigna de defesa, cumprindo ao advogado agir, conforme a dignidade da
pessoa humana, sob as garantias constitucionais.
 
 
Explicação:
O fundamento está no art. 23, parágrafo único do CED de 2015.
 
 
 
 5a Questão
A validade do Auto de Prisão em Flagrante (APF) lavrado em desfavor de advogado preso por motivo ligado ao exercício da profissão
tem por condição:
a comunicação à OAB para que envie um representante para acompanhar o caso, se não chegar a tempo, mantém-se a
validade da prisão.
que o advogado esteja em dia com o pagamento da anuidade em favor da OAB.
a presença dos familiares do advogado preso durante a sua lavratura.
que o flagrante tenha decorrido de prática de crime infamante.
Basta o cumprimento das formalidades previstas no Código de Processo Penal.
 
 
Explicação:
 art. 7° , inciso IV EOAB - ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da
advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB;
Na ADI 1127- O Plenário julgou constitucional o dispositivo acima, mantendo a necessidade de representante da OAB para a prisão em
flagrante de advogado por motivo relacionado ao exercício da advocacia. O ministro Marco Aurélio, relator da ADI, ressalvou
que se a OAB não enviar um representante em tempo hábil mantém-se a validade da prisão em flagrante. Todos os
ministros acompanharam Marco Aurélio.
 
 
 
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 6a Questão
Numa Audiência de Instrução e Julgamento na 44ª Vara Cível do Rio de Janeiro, quando fazia a sustentação oral, o Advogado do Réu
injuriou e difamou o Advogado do Autor. Pergunta-se:O que pode acontecer ao Advogado do Réu por tal comportamento?
Não sofrer punição criminal, nem qualquer processo ético pelos excessoa que cometer.
Ser processado civilmente e punido pela OAB, pelas ofensas proferidas contra o Colega;
Ser processado criminalmente, pelos crimes de injúria e difamação e também disciplinarmente (pela OAB), pelas ofensas
proferidas contra o Colega;
 Não sofrer punição criminal, porque o Advogado tem imunidade profissional quanto à injúria e à difamação, mas podendo ser
punido pela OAB pelos Excessos que cometer.
Ser advertido pelo Juiz para não mais ofender o Colega, sob pena de responder criminalmente e também ser punido pela
OAB, pelos excessos que cometeu;
 
 
Explicação:
O fundamento está no art. 7° § 2° do EOAB que observa a imunidade para injúria e difamação, sendo sempre punido na OAB pelos
excessoa que cometer.
 
 
 
 7a Questão
(Exame de Ordem Unificado - 2010.2 - Ampliada) Renato, advogado em início de carreira, é contactado para defender os interesses
de Rodrigo que está detido em cadeia pública. Dirige-se ao local onde seu cliente está retido e busca informações sobre sua situação,
recebendo como resposta do servidor público que estava de plantão que os autos do inquérito estariam conclusos com a autoridade
policial e, por isso, indisponíveis para consulta e que deveria o advogado retornar quando a autoridade tivesse liberado os autos para
realização de diligências. À luz das normas aplicáveis:
réu preso não pode falar com advogado, devendo este aguardar especial autorização do juiz competente.
o advogado, diante do seu dever de urbanidade, deve aguardar os atos cabíveis da autoridade policial.
o acesso aos autos, no caso, depende de procuração e de prévia autorização da autoridade policial.
o acesso aos autos de inquérito policial é direito do advogado, mesmo sem procuração ou conclusos à autoridade policial.
no caso de réu preso, somente com autorização do juiz pode o advogado acessar os autos do inquérito policial.
 
 
Explicação:
Trata-se de prerrogativa prevsita no art. 7°, incisos XIII a XIV, EOAB.
 
 
 
 8a Questão
 
Considerando os requisitos para quebra da inviolabilidade do escritório de advogado, assinale a alternativa incorreta:
presença de representante da OAB para o cumprimento da diligência
Mandado de busca e apreensão específico e pormenorizado
Possibilidade de busca e apreensão de documento de clientes do advogado
Competência exclusiva da autoridade judiciária em decisão motivada
Hipótese de advogado formalmente investigado por prática de crime.
 
 
Explicação: não há possibilidade de busca e apreensão de documento de clientes do advogado salvo se este cliente está na qualidade
de partícipe ou coautor e está sendo igualmente indiciado pela prática do mesmo crime.

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