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10/11/2018 EPS: Alunos
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 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 4a aula
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Exercício:CCJ0042_EX_A4_200302029225_V4 29/10/2018 01:04:43(Finalizada)
Aluno(a): FERNANDO CARLOS PANTALEÃO DA SILVA
Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 200302029225
 
 
 1a Questão
No que se refere aos direitos e deveres do advogado, assinale a opção correta.
 O advogado pode ter vista, mesmo sem procuração, de qualquer processo, administrativo ou judicial, que não esteja sujeito a
sigilo, podendo copiá-lo e anotar o que bem entender.
O advogado que desejar falar com magistrado deve agendar previamente um horário, devendo estar presente à audiência
com, pelo menos, quinze minutos de antecedência.
O advogado devidamente inscrito na OAB só pode advogar no estado onde tenha homologado sua inscrição.
O advogado devidamente inscrito na OAB somente poderá advogar mediante a existência de inscrição principal e uma
suplementar.
Ao falar em juízo, durante uma audiência, o advogado deve permanecer de pé.
 
 
Explicação:
O informativo do STF n. 614, ¿o art. 7º, XIII, da Lei 8.906/94 (Estatuto dos Advogados) assegura ao advogado o direito de examinar,
em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em
andamento, mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar
apontamentos.
O direito também é previsto no NCPC, artigo 107 que prevê: O advogado tem direito a:
I - examinar, em cartório de fórum e secretaria de tribunal, mesmo sem procuração, autos de qualquer processo, independentemente
da fase de tramitação, assegurados a obtenção de cópias e o registro de anotações, salvo na hipótese de segredo de justiça, nas quais
apenas o advogado constituído terá acesso aos autos;
 
 
 
 2a Questão
(XII Exame Unificado/2013/Adaptada) - Sobre o desagravo público, assinale a afirmativa correta.
O desagravo público não constitui um direito do advogado. É uma determinação do seu órgão de classe.
O desagravo público depende de concordância do advogado ofendido.
 O advogado não pode dispensar o desagravo público quando o Conselho Seccional decidir promovê-lo.
O advogado poderá ser desagravado quando ofendido no exercício da profissão ou em razão dela, desde que faça o
requerimento em petição dirigida ao Presidente do Conselho Seccional no prazo de seis meses, contados a partir da data da
realização da ofensa.
O advogado tem direito a ser desagravado, mesmo que a ofensa por ele sofrida não guarde relação com o exercício da
profissão ou de cargo ou função na OAB.
 
 
Explicação:
O desagravo público é uma medida interna da OAB em repúdio à violações de prerrogativas da advocacia. O procedimento deverá ser
instaurado ainda que o ofendido não tenha interesse, desde que apurada a situação e configurada violação de prerrogativas. Veja-se o
art. 7° inciso XVII, art. 18 e 19 do RGOAB.
 
 
 
 3a Questão
Mévio, advogado de longa data, pretendendo despachar uma petição em processo judicial em curso perante a Comarca Y, é
surpreendido com aviso afixado na porta do cartório de que o magistrado somente receberia para despacho petições que reputasse
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urgentes, devendo o advogado dirigir-se ao assessor principal do juiz para uma prévia triagem quanto ao assunto em debate. À luz
das normas estatutárias, é correto afirmar que:
 o advogado tem direito de dirigir-se diretamente ao magistrado no seu gabinete para despachar petições sem prévio
agendamento.
a triagem realizada por assessor do juiz permite melhor eficiência no desempenho da atividade judicial e não colide com as
normas estatutárias.
a duração razoável do processo é princípio que permite a triagem dos atos dos advogados e o exercício dos seus direitos
estatutários.
a organização do serviço cartorário é da competência do juiz, que pode estabelecer padrões de atendimento aos advogados.
como há hierarquia entre magistrados e advogados, o advogado só poderá despachar com assessores.
 
 
Explicação:
 Art. 6° e Art. 7º, inciso VIII da lei 8.906/94. O advogado deve dirigir-se diretamente aos magistrados.
 
 
 
 4a Questão
Numa audiência de instrução e julgamento na 48º Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro, quando fazia sustentação oral, o
Advogado do réu injuriou o Advogado do autor. Pergunta-se: O que pode acontecer ao Advogado do réu?
Ser processado criminalmente pelo ofendido, pelo crime de injúria;
Ser processado criminalmente, disciplinarmente e civilmente, pela injúria proferida;
Ser advertido pelo Juiz que presidia aquela audiência, pela injúria proferida;
Ser processado criminalmente e disciplinarmente, pela injúria proferida;
Ser advertido pelo juiz e resposnder por desacato em razão da postura na presença de magistrado.
 
 
Explicação:
o fundamento está no art. 7º, § 2° do EOAB.
 
 
 
 5a Questão
Acerca das prerrogativas profissionais previstas no Estatuto da OAB, assinale a alternativa correta:
o advogado não terá sua residência violada sem mandado judicial, salvo busca e apreensão decretada pelo juiz, a fim de que
sejam apreendidos documentos de clientes
o advogado não poderá exercer livremente sua profissão fora do Conselho Seccional em que mantém inscrição principal
ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades
condignas
 poderá o advogado comunicar-se reservadamente com seu cliente preso, seja em estabelecimento civil ou militar,
independentemente de procuração
 é direito do advogado consultar autos de inquérito policial, independentemente de procuração, salvo se conclusos à
autoridade policial
 
 
Explicação:
As prerrogativas dos advogados estão previstas pela lei n° 8.906/94 em seus artigos 6º e 7º. Trata-se de um conjunto de
garantias fundamentais criadas para assegurar o amplo direito de defesa do cidadão. É muito importante que o advogado conheça
suasprerrogativas para exercer a advocacia com autonomia e independência.
As prerrogativas previstas nesta lei garantem ao advogado o direito pleno de defender seus clientes, contando com independência e
autonomia, sem temer a autoridade judiciária ou quaisquer outras autoridades que por acaso tentem usar de constrangimento ou
outros artifícios que possam levar à diminuição de sua atuação como defensor da liberdade.
No entanto, tais prerrogativas são comumente confundidas como privilégios com a finalidade de cometer abusos ou interferências nos
processos judiciários.
 
 
 
 6a Questão
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(XX Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Michael foi réu em um processo criminal, denunciado pela prática do delito de corrupção
passiva. Sua defesa técnica no feito foi realizada pela advogada Maria, que, para tanto, teve acesso a comprovantes de rendimentos e
extratos da conta bancária de Michael. Tempos após o término do processo penal, a ex-mulher de Michael ajuizou demanda,
postulando, em face dele, a prestação de alimentos. Ciente de que Maria conhecia os rendimentos de Michael, a autora arrolou a
advogada como testemunha. Considerando o caso narrado e o disposto no Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a afirmativa
correta.
 Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, ainda que Michael expressamente lhe autorize ou solicite que revele o
que sabe
Maria deverá depor como testemunha, sob pena de sofrer processo ético-disciplinar na OAB.
 Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, exceto se Michael expressamente autorizá-la, caso em que deverá
informar o que souber, mesmo que isto prejudique Michael.
Maria deverá depor como testemunha, prestando compromisso de dizer a verdade, e revelar tudo o que souber, mesmo que
isto prejudique Michael,uma vez que não é advogada dele no processo de natureza cível.
Maria deverá depor como testemunha, mesmo que isto prejudique Michael, uma vez que não é advogada dele no processo de
natureza cível, mas terá o direito e o dever de se calar apenas quanto às informações acobertadas pelo sigilo bancário de
Michael.
 
 
Explicação:
o fundamento está no art. 7° inciso, XIX, EOAB. Trata-se de um prerrogativa.
 
 
 
 7a Questão
(XIX Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Alexandre, advogado que exerce a profissão há muitos anos, é conhecido por suas
atitudes corajosas, sendo respeitado pelos seus clientes e pelas autoridades com quem se relaciona por questões profissionais.
Comentando sua atuação profissional, ele foi inquirido, por um dos seus filhos, se não deveria recusar a defesa de um indivíduo
considerado impopular, bem como se não deveria ser mais obediente às autoridades, diante da possibilidade de retaliação. Sobre o
caso apresentado, observadas as regras do Estatuto da OAB, assinale a opção correta indicada ao filho do advogado citado
O temor à autoridade pode levar à negativa de prestação do serviço advocatício por Alexandre.
Existem diferenças hierárquicas entre os vários profissionais da área do Direito.
Nenhum receio de desagradar uma autoridade deterá o advogado Alexandre.
O advogado Alexandre deve recusar a defesa de cliente cuja atividade seja impopular.
As causas impopulares aceitas por Alexandre devem vir sempre acompanhadas de apoio da Seccional da OAB.
 
 
Explicação:
O artigo 6° do EOAB observa que não há hierarquia entre magistrado, advogado e membro do Ministério Público. Deve existir o dever
de urbanidade.
 
 
 
 8a Questão
(XXI Exame da Ordem). José, bacharel em Direito, constitui Cesar, advogado, como seu procurador para atuar em demanda a ser
proposta em face de Natália. Ajuizada a demanda, após o pedido de tutela provisória ter sido indeferido, José orienta César a opor
Embargos de Declaração, embora não vislumbre omissão, contradição ou obscuridade na decisão, tampouco erro material a corrigir.
César, porém, acredita que a medida mais adequada é a interposição de Agravo de Instrumento, pois entende que a decisão poderá
ser revista pelo tribunal, facultando-se, ainda, ao juízo de primeira instância reformar sua decisão. Diante da divergência, assinale a
opção que indica o posicionamento correto.
César, como patrono da parte, não deverá esclarecer José quanto à sua estratégia, nem subordinar-se à orientação deste.
César deverá, em qualquer hipótese, seguir a orientação de José, que é parte na demanda e possui formação jurídica.
 César deverá imprimir a orientação que lhe pareça mais adequada à causa, sem se subordinar à orientação de José, mas
procurando esclarecê-lo quanto à sua estratégia.
César deverá imprimir a orientação que lhe pareça mais adequada à causa, sem se subordinar à orientação de José, e sem
procurar esclarecê-lo quanto à sua estratégia, pois, no seu ministério privado, presta serviço público.
César deverá esclarecer José quanto à sua estratégia, mas subordinar-se, ao final, à orientação deste, pois no exercício do
mandato atua como patrono da parte.
 
 
Explicação: O advogado, no exercício do mandato, atua como patrono da parte, cumprindo-lhe, por isso, imprimir à causa orientação
que lhe pareça mais adequada, sem se subordinar a intenções contrárias do cliente, mas, antes, procurando esclarecê-lo quanto à
estratégia traçada.

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