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TCC VANESSA

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INTRODUÇÃO
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma síndrome caracterizada por desatenção e impulsividade, podendo levar à dificuldades de relacionamento, bem como, baixo desempenho escolar e outros problemas de saúde mental. A hiperatividade é um dos componentes mais conhecidos do TDAH. A criança hiperativa mostra atividade maior do que outras da mesma idade. É comum as crianças serem ativas sem que isso seja uma hiperatividade anormal ou patológica. A diferença é que esta mostra um excesso de comportamentos, em relação às outras, pois ela é impulsiva também em atividades, tornando-se um desafio para seus pais familiares e professores.
	Segundo a autora Fátima Gonçalves (Psicomtricidade & Educação Física) Psicomotricidade é uma disciplina educativa, reeducativa e terapêutica, ou seja, quer destacar a relação existente entre a motricidade, a mente e a afetividade e facilitar a abordagem global da criança por meio de uma técnica, assim contribuir de maneira expressiva para a formação e estruturação do esquema corporal o que facilitará a orientação espacial.
	A escola geralmente trata o aluno hiperativo como uma criança levada, bagunceira e, até mesmo, mal educada, muitas vezes isolando-as dos colegas. O professor deve ficar atento, caso a inquietude seja insistente e dure por mais de cinco ou seis meses. É importante também que a escola peça aos pais uma avaliação médica atualizada quanto às suas capacidades visuais e auditivas.
 As atividades físicas que o professor precisa elaborar devem ser dinâmicas, variadas e jamais repetitivas ou de longa duração, focadas na psicomotricidade, com coordenação motora, esquema corporal, noção espaço temporal, coordenação óculo-visual, postura entre outros.Com base no que foi dito anteriormente questiona-se,quais as alternativas o professor deve adotar para ajudar alunos com TDAH na Educação infantil? 
Esta pesquisa deve proporcionar, condições adequadas para promover o bem estar da criança hiperativa em seu desenvolvimento psicomotor, cognitivo, afetivo e social, valorizando as peculiaridades de cada um e incentivar a prática do movimento em todas as etapas da vida.
	Com o intuito de ajudar crianças a minimizarem seus comportamentos hiperativos e organizarem-se, a psicomotricidade tem sido usada como ferramenta básica de trabalho, pois ela atua diretamente na organização das emoções, percepções e nas cognições, visando a utilização em respostas adaptativas previamente planejadas e programadas.
	O desenvolvimento psicomotor é estudado,analisado e mensurado através de diferentes elementos ou fatores. São eles, noção do corpo, estruturação espaço temporal, lateralização ,equilibração, tonicidade, praxia global, praxia fina, está associada à afetividade e à personalidade e é fundamental no desenvolvimento dos padrões motores básicos de locomoção, manipulação e tônus corporal.Acredita-se na hipótese de que as aulas de Educação física com ênfase na psicomotricidade, aplicadas em uma turma com crianças com TDAH podem contribuir para uma melhora significativa no seu perfil psicomotor, social, efetivo em sua vida escolar.
Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade.
TDAH é a sigla de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, um tipo de transtorno neurológico, que surge na infância, geralmente como fator genético, e em muitos casos, acompanhando o indivíduo em sua vida adulta.
As principais características ou sintomas são a desatenção, a hiperatividade e a impulsividade, resultando na dificuldade de relacionamento com a família e com outras crianças e professores no ambiente escolar. Ainda na escola, os portadores do TDAH são descritos como "inquietos", "agitados", "desobedientes" ou que "vivem no mundo da lua", gerando dificuldades de aprendizagem provocadas pela falta de concentração.
Além do fator genético, existem outras teorias sobre as causas do surgimento do TDAH em determinados indivíduos, como por exemplo, ingestão de álcool e nicotina durante a gravidez, problemas no parto e sofrimento do feto, exposição ao chumbo, etc.
O tratamento do TDAH é feito à base de medicamentos ou de técnicas psicoterapeutas. A fase de tratamento deve ser acompanhada por profissionais especializados nas áreas de Neurologia, Psicologia, Psiquiatria, Fonoaudiologia e outras. Alguns medicamentos usados no tratamento são os psicoestimulantes à base de metilfenidato, comercialmente vendidos como Ritalina ou Concerta. Somente um médico especialista pode fazer o diagnóstico e indicar o tratamento mais adequado.
Psicomotricidade
O homem comunica-se através da linguagem verbal, também através de gestos, movimentos, olhares, forma de caminhar - sua linguagem corporal. 
A esta comunicação, a este estar-no-mundo intenso dentro do limite da corporeidade - espaço próprio do sujeito -, pode-se nominar psicomotricidade. 
Embora, conforme admitem os próprios autores, esta visão possa ir longe demais enquanto generalização, os estudos sobre o desenvolvimento humano parecem seguir esquemas, descrevendo o desenvolvimento normal para que se possa compreender o diferente. 
A psicomotricidade não foge a esta regra quando define os padrões considerados normais para o desenvolvimento psicomotor (considerando descrições feitas pela neurologia, fisioterapia, fonoaudiologia e áreas afins), desenvolvendo pontos de referência escalonados a partir dos quais poder-se-ão construir todos os testes infantis e as escalas de quociente de desenvolvimento; e, por conseguinte, avaliar e diagnosticar o atraso atual, assim como o desenvolvimento futuro. (Coste, 1981) 
"A identidade da Psicomotricidade e a validade dos conceitos que emprega para se legitimar revelam uma síntese inquestionável entre o afetivo e o cognitivo, que se encontram no motor, é a lógica do funcionamento do sistema nervoso, em cuja integração maturativa emerge uma mente que transporta imagens e representações e que resulta duma aprendizagem mediatizada dentro dum contexto sócio-cultural e sócio-histórico" (Fonseca, 1989).
Segundo Fonseca (1989) em Psicomotricidade, o corpo não é entendido como fiel instrumento de adaptação ao meio envolvente ou como instrumento mecânico que é preciso educar, dominar, comandar, automatizar, treinar ou aperfeiçoar, pelo contrário, o seu enfoque centra-se na importância da qualidade relacional e na mediatização, visando à fluidez eutônica, a segurança gravitacional, a estruturação somatognósica e a organização práxica expressiva do indivíduo. 
Privilegia a totalidade do ser, a sua dimensão prospectiva de evolução e a sua unidade psicossomática, por isso está mais próxima da neurologia, da psicologia, da psiquiatria, da psicanálise, da fenomenologia, da antropologia etc. 
A psicomotricidade é a posição global do sujeito. Pode ser entendido como a função de ser humano que sintetiza psiquismo e motricidade com o propósito de permitir ao indivíduo adaptar de maneira flexível e harmoniosa ao meio que o cerca. Pode ser entendido como um olhar globalizado que percebe a relação entre a motricidade e o psiquismo como entre o indivíduo global e o mundo externo. Pode ser entendido como uma técnica cuja organização de atividades possibilite à pessoa conhecer de uma maneira concreta seu ser e seu ambiente de imediato para atuar de maneira adaptada. (De Meur y Staes, 1992). 
Áreas Psicomotoras 
Quando se relaciona a realização do movimento como atividade de um organismo total expressando a personalidade seu todo proporcionado por diferentes estímulos, pensa-se nas possibilidades de vivencias de movimentos humanos básicos (andar, saltar, correr, rastejar, rebater equilibrar, esquivar-se, quicar, equilibrar, chutar, passar, receber, transportar...) como maneira de desenvolver o ser todo a partir da compreensão das áreas psicomotoras. 
Segundo Vitor da Fonseca (1988) a psicomotricidade atualmente é concebida como a integração superior da motricidade, produto de uma relação entre o individuo e o meio, na qual a consciência se formae se materializa. 
O poder agir, o poder sobre o próprio corpo, de acordo com Lapierre (1988) e a descoberta deste "poder agir" associado ao "poder sentir" é o que traz uma nova dimensão ao prazer do movimento, é o prazer de ação, de vivenciar as coisas simples e complexas. O qual o prazer de viver o próprio corpo é experimentar o prazer do movimento em si mesmo. 
O constante processo de atualização e busca onde a concepção do corpo e o saber psicomotor focalizam seu objeto de estudo nas estruturas psicomotoras. A psicomotricidade apresenta o aspecto comunicativo do individuo e pode-se dividi-la em funcional e relacional. Os conceitos funcionais são referentes à interação da motricidade do individuo em um determinado espaço e tempo, cuja ação e qualidade são percebidas e mensuradas através das estruturas psicomotoras definidas como básicas: Locomoção, Manipulação e Tônus que interagem o corpo como um só. Segundo Lapierre, a Psicomotricidade Relacional possibilita à criança expressar suas dificuldades relacionais e ajudá-la a superá-las. Não tem objetivos pedagógicos diretos, mas sim uma influência clara sobre as dificuldades de adaptação escolar, na medida em que estão diretamente relacionadas com os fatos psicoafetivos relacionais. 
A psicomotricidade relacional propõe operar em aspectos psicoafetivos que geram atitudes relacionais, oferecendo um espaço de jogo espontâneo com o seu grupo, para que possa manifestar suas necessidades e desejos, buscando potencializar e, muitas vezes resgatar o prazer corporal, através do movimento, reconhecendo uma unidade corporal. 
Coordenação Motora Fina 
Capacidade de controlar pequenos músculos para exercícios refinados. Exemplo recorte, colagem, encaixe, escrita, etc. 
Coordenação Motora Global 
Possibilidade do controle e da organização da musculatura ampla para a realização de movimentos complexos. Exemplos: correr, saltar, andar, rastejar, etc. 
Estruturação Espacial 
É a orientação e a estrutura do mundo exterior, a partir do Eu e o depois a relação com outros objetos ou pessoas em posição estática ou em movimento, é a consciência da relação do corpo com o meio. 
Organização Temporal 
É a capacidade de avaliar tempo dentro da ação, organizar-se a partir do próprio ritmo, situar o presente em relação a um antes e a um depois, é avaliar o movimento no tempo, distinguir o rápido do lento. E saber situar o momento do tempo em relação aos outros. 
Estruturação Corporal 
Relacionamento do individuo com o mundo exterior, conhecimento e controle do próprio corpo e de suas partes, adaptação do mesmo ao meio ambiente. 
Imagem Corporal: A experiência do individuo em relação ao próprio corpo sujeito, impressão subjetiva. 
Conhecimento Corporal: Conhecimento intelectual que se tem do próprio corpo. 
Esquema Corporal: Tomada de consciência de cada segmento do corpo (interna e externa) o desenvolvimento do esquema corporal se da a partir da experiência vivida pelo individuo com base na disponibilidade do conhecimento que tem sobre o próprio corpo e de sua relação com o mundo que o cerca. 
Lateralidade 
Representa a conscientização integrada e simbólica interiorizada dos dois lados do corpo, lado esquerdo e lado direito, o que pressupõe a linha média do corpo, que no decorrer estão relacionados com a orientação face aos objetos. Essa conscientização do corpo pressupõe a noção de direita e esquerda e, sendo que a lateralidade com mais força, precisão, preferência, velocidade e coordenação, melhor capacidade e dominância cerebral. 
A Educação Física e sua relação com a Psicomotricidade 
A Educação Física escolar nos dias atuais vem sendo pensada como ação educativa integral do ser humano, assim como a psicomotricidade que relaciona o individuo como um ser completo e único capaz de pensar e agir, deixando de lado as características de dualidade de corpo e mente, e sim como um ser capaz de integrar-se com si próprio e com o meio. 
O trabalho da educação psicomotora é indispensável no desenvolvimento motor, afetivo e psicológico do individuo para sua formação integral, e é explorado por meio de jogos e atividades lúdicas que oportunize a conscientização do próprio corpo e ser. 
Esta concepção de formação integral nos conceitos da Educação vem sendo abordada como uma nova forma educativa para a formação de um ser completo e autônomo de suas ações. 
Assim como a psicomotricidade a Educação Física escolar era abordada apenas como ferramenta de desenvolvimento motor. No entanto hoje com a inovação nas perspectivas de uma Educação Física escolar que reconhece o ser humano como um ser complexo de emoções e ações próprias, propiciadas por um contato corporal e a sua relação com o mundo. 
Entende-se que a Educação Física escolar e a sua relação com a psicomotricidade tem como base as necessidades do ser humano em integrar-se com o si próprio e com o ambiente por meio de ações e movimentos conscientes e de experiências vivenciadas e adquiridas em todas as etapas da vida. 
Tendo em vista que a psicomotricidade valoriza no ser a capacidade de experimentar sentimentos e emoções através dos movimentos de seu próprio corpo, a Educação Física associada a ações psicomotoras possibilita um desenvolvimento global através do movimento corporal consciente, que sente, pensa e agi em diferentes situações, sendo este um ser humano autônomo em suas realizações. 
Atuando, no entanto, um modelo pedagógico em que a psicomotricidade nas aulas de Educação Física escolar esteja fundamentada na interdependência do desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo dos indivíduos e como componente curricular na formação das estruturas de base para as tarefas educacionais e cotidianas. 
Educação infantil 
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, ajuda no desenvolvimento físico, psicológico, intelectual e social da criança, complementando a ação da família e da comunidade. É oferecida gratuitamente em creches ou instituições equivalentes para crianças de até 3 anos de idade e, posteriormente, em pré-escolas para crianças de 4 a 5 anos.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, organizado pelo Ministério da Educação (MEC), as creches e pré-escolas devem educar, cuidar e proporcionar brincadeiras, contribuindo para o desenvolvimento da personalidade, da linguagem e para a inclusão social da criança. Atividades como brincar, contar histórias, oficinas de desenho, pintura e música, além de cuidados com o corpo, são recomendadas para crianças que frequentam a escola nesta etapa.
João Bittar/Ministério da EducaçãoAmpliar
· O ensino em creches e pré-escolas faz parte da educação infantil
Segundo dados do Censo Escolar 2010, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 6.756.698 crianças estão matriculadas na educação infantil, sendo 71,8% em creches e pré-escolas municipais (4.853.761), 1,06% em estaduais, 0,04% em federais e 27,1% em instituições privadas.
O número de crianças que frequentam creches aumentou consideravelmente nos últimos anos. O Censo Escolar 2010 registrou um aumento de mais de 168 mil crianças matriculadas em comparação com 2009 e 79,1% a mais do que em 2002. 
Na pré-escola, o número de matrículas vem caindo desde 2004. No último ano, foram 174.227 matrículas a menos em relação ao período anterior. Isso ocorre por conta da implementação do ensino fundamental de nove anos, que passa a receber os alunos de 6 anos de idade.
Educação Física na Educação Infantil
Quando falamos da educação infantil e da Educação Física nesse contexto, estamos falando de um lugar específico, isto é, da escola. Falamos de escolas, cada uma delas com valores, concepções, dificuldades, problemas que lhes são próprios, considerando todo seu contexto sociocultural. Toda proposta curricular estará sempre associada à orientação política, ideológica e metodológica das pessoas que participam da sua formulação, ou seja, nenhuma proposta jamais será neutra. Portanto, pensar uma proposta pedagógica para a Educação Física na educaçãoinfantil é pensar uma determinada instituição com características peculiares e que dialoga com concepções, propostas e ações pedagógicas influentes na disciplina e ao mesmo tempo influenciadas por ela. Assim, construímos princípios e ações tendo em vista o desenvolvimento de uma proposta curricular que amplie as perspectivas da educação infantil e de seus valores educativos e sociais. 
Assim, concordando com Jocimar Daolio (1995), acreditamos que a Educação Física deverá abarcar todas as formas da chamada cultura corporal – jogos e brincadeiras, esporte, dança, ginástica e lutas – e, ao mesmo tempo, abranger todos os alunos. Obviamente, seu objetivo não será a aptidão física dos alunos, nem a busca de um melhor rendimento esportivo. Os elementos da cultura corporal serão tratados como conhecimentos a serem sistematizados e reconstruídos pelos alunos. 
Particularmente sobre a presença da Educação Física na educação infantil, algumas tendências têm sido criticadas e questionadas por desconsiderarem, no âmbito da especificidade de sua prática pedagógica, a criança como sujeito sócio-histórico (Grupo de Estudos Ampliados de Educação Física,1996). 
A psicomotricidade vem sendo censurada por apresentar características que pressupõem uma homogeneização dos indivíduos, com padrões de movimentos genéricos e universais, desprezando as experiências sociais. O movimento é muitas vezes um recurso terapêutico ou instrumento para resolver os problemas afetivos/ cognitivos. O desenvolvimento e a aprendizagem motora também partem de um padrão ideal de criança para estabelecer fases do desenvolvimento motor e consideram o ser humano como um grande processador de respostas. A recreação é uma outra tendência criticada por apresentar-se como uma ocupação do tempo e do espaço na escola. Não há o comprometimento com a sistematização e ampliação do conhecimento; assim, o tempo escolar da Educação Física é considerado como compensatório

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