Buscar

Agregados para concreto

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 66 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 66 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 66 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TECNOLOGIA DOS MATERIAS II
AGREGADOS PARA CONCRETO 
Professor 
Eng. André Luiz Candian
Agregados para concreto
• Material granular sem 
forma e volume 
definidos;
• Geralmente inerte e 
com propriedades 
adequadas para uso em 
obras de Engenharia
2/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
2/68
Normas técnicas
3/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
3/68
NBR 6467/09 Agregados - Determinação do inchamento de agregado miúdo -
Método de ensaio
NBR 7211/09 Agregado para concreto - Especificação
NBR 7218/10 Agregados - Determinação do teor de argilas em torrões e materiais 
friáveis
NBR 7809/06 Agregado graúdo - Determinação do índice de forma pelo método 
do paquímetro - Método de ensaio 
NBR 9917/09 Agregados para concreto - Determinação de sais, cloretos e 
sulfatos solúveis
NBR 9936/87 Agregados - Determinação do teor de partículas leves
NBR 9935/05 Agregados - Terminologia 
NBR NM 30/01 Agregado miúdo - Determinação da absorção de água
NBR NM 45/06 Agregados - Determinação da massa unitária e do volume de vazios
NBR NM 46/03 Agregados - Determinação do teor de material fino que passa 
através da peneira # 75μm
NBR NM 49/01 Agregado miúdo - Determinação de impurezas orgânicas.
NBR NM 52/03 Agregado miúdo - Determinação da massa específica e massa 
específica aparente
NBR NM 248/03 Agregados - Determinação da composição granulométrica
Tipos de agregados
• Rochas britadas
• Fragmentos rolados nos leitos 
dos cursos d’água;
• Materiais encontrados em 
jazidas provenientes de 
alterações de rocha
4/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
4/68
Aplicações de agregados
• Lastro de vias férreas;
• Bases para calçamentos;
• Camadas drenantes;
• Reforço das camadas de 
um pavimento;
• Concretos asfálticos
5/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
5/68
Ruas de pedra de Diamantina - MG
Aplicações de agregados
• Argamassas para 
assentamento e 
revestimento de pisos, 
paredes e tetos;
6/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
6/36
Aplicações de agregados
• Concretos:
– Simples;
– Armado;
– Protendido; e
– Especiais.
7/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
7/66
Argamassas e concretos
• Funções dos agregados:
– resistir aos esforços:
• mecânicos
• ao desgaste
• ao intemperismo
– reduzir as variações volumétricas; e
– reduzir o custo.
8/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
8/66
Classificação dos agregados
• Naturais:
– areia;
– pedregulho, cascalho ou 
seixo rolado.
9/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
9/68
Classificação dos agregados
• Artificiais:
– pedra britada;
– areia artificial;
– escória siderúrgica;
– argila expandida;
– cinza volante 
sinterizada; etc.
10/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
10/66
Classificação dos agregados
Massa específica
Leves Normais Pesados
Vermiculita Areia Minérios de 
ferro
Argila 
expandida
Seixo rolado Minérios de 
bário
Poliestireno 
expandido
Pedra britada Sucata 
metálica
11/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
11/36
Classificação dos agregados
Tamanho dos grãos
• Filer: material que passa na # 0,075 mm
– rejeito da britagem de rochas
• Miúdo: material que passa na # 4,8 mm
– areia natural ou artificial
12/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
12/66
• Graúdo: material que fica retido na # 4,8 mm
– seixo rolado:
• Mescla: mistura de miúdo com graúdo
Agregado miúdo
• NBR 7211 – Agregados para 
concreto: areia natural ou 
resultante da britagem de 
rochas estáveis, ou a mistura 
de ambas, cujos grãos passam 
na # 4,8 mm e ficam retidos na 
# 0,075 mm
13/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
13/68
Agregado miúdo
Massa específica real
• Picnômetro
• Frasco de Chapman
– NBR 9777
 2,65 g/cm3
14/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
14/66
Agregado miúdo
Massa unitária
• NBR 7251
• Estados solto ou compactado
• Teor de umidade
– Areia seca: 1,50 kg/dm3
– Areia pouco úmida: 1,30 kg/dm3
– Areia muito úmida: 1,20 kg/dm3
• Granulometria
– Areia média seca 1,50 kg/dm3
– Areia fina seca 1,40 kg/dm3
15/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
15/66
Umidade e absorção
• Umidade interna
– Absorção
– É mínima:  2%
Seco em 
estufa
Seco ao
ar
Saturado
sup. seca
Saturado 
sup. molhada
água livre
absorção
efetiva
absorção umidade
superficial
umidade total
 Umidade superficial
 Aderida à superfície dos grãos
 Inchamento
Umidade em %
100*
sM
MM
h
sh 

16/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
16/66
Umidade em agregados
100*)1( 
s
h
M
M
h sh M
h
M *)1
100
( 
17/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
17/68
%100*)(
s
água
M
M
h 
Métodos para determinar a umidade
• Secagem em estufa
• Frasco de Chapman
– NBR 9776
• Picnômetro
• Speedy moisture tester
• “frigideira”
CaC2 + 2 H2O  Ca(OH)2 + C2H2
18/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
18/68
Inchamento da areia
 Na areia úmida a água forma em torno dos grãos uma tênue película 
provocando um afastamento entre eles ocasionando o aumento de volume 
do conjunto.
19/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
19/68
Inchamento da areia
• Coeficiente de 
inchamento
• Inchamento em %
s
sh
V
VV
I

 100*)(
s
sh
V
VV
I


 Relação entre volumes úmido e seco
)
100
100
(
h
V
V
h
s
s
h 



20/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
20/68
Curva de inchamento da areia
1,00
1,04
1,08
1,12
1,16
1,20
1,24
1,28
1,32
1,36
0 2 4 6 8 10 12 14
Umidade, %
R
e
la
ç
ã
o
 V
h
/V
s
Umidade 
crítica
hcrit = 4,8%
Inchamento 
médio
30,1
s
h
V
V
21/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
21/66
Curva de inchamento das areias
22/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
22/68
Composição granulométrica
• É a proporção relativa dos diferentes tamanhos de 
grãos que se encontram constituindo o todo.
• É expressa em termos de porcentagem em massa:
– do material que passa; ou
– do material retido por peneira.
• MB 7 (NBR 7217) Análise granulométrica de 
agregados.
• MB 6 (NBR 7216) Amostragem de agregados
23/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
23/68
Séries de peneiras
Tyler Série Série
Mesh Normal Intermediária
76 mm
64 mm
50 mm
38 mm
32 mm
25 mm
19 mm
12,5 mm
9,5 mm
6,3 mm
n.º 4 4,8 mm
n.º 8 2,4 mm
n.º 14 1,2 mm
n.º 28 0,6 mm
n.º 48 0,3 mm
n.º 100 0,15 mm
24/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
24/68
Análise granulométrica
 Dimensão máxima característica 
(Diâmetro máximo)
 Abertura da peneira em que ficar 
retida, acumulada, uma 
porcentagem igual ou 
imediatamente inferior a 5%
 Módulo de finura (Módulo de 
Abrams)
 Soma das porcentagens retidas, 
acumuladas, na série normal de 
peneiras, dividida por 100.
25/36
Agregadospara concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
25/68
PEDREIRA UM VALEMIX LTDA
Av. 01, Lote 53, Quadra 2 - Distrito Industrial, CEP 35.167-000
Santana do Paraíso, MG
LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE
COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DOS AGREGADOS MIÚDOS - NBR 7211
TIPO E PROCEDÊNCIA DOS MATERIAIS
AGREGADO MIÚDO 01: Areia Barranco Média - Ravena
AGREGADO MIÚDO 02: Areia Natural Fina - Areal Marex Rio doce
]
COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DOS MATERIAIS
Data: 10/02/2014
% de Agregado Miúdo Total Massa inicial Massa final
Agregado Miúdo 01 100% 523,34 521,42
Agregado Miúdo 02 0% 0,00
Peneiras 
(mm)
Agregado Miúdo 01 Agregado Miúdo 02 Agregado Miúdo Total
massa % Retida % Acum massa % Retida % Acum % Retida % Acum
9,5 0,00 0,0 0 0,0 0,0 0 0,0 0
6,3 0,00 0,0 0 0,0 0,0 0 0,0 0
4,8 1,83 0,4 0 0,0 0,0 0 0,4 0
2,4 4,82 0,9 1 0,0 0,0 0 0,9 1
1,2 21,17 4,1 5 0,0 0,0 0 4,1 5
0,6 155,03 29,7 35 0,0 0,0 0 29,7 35
0,3 267,17 51,2 86 0,0 0,0 0 51,2 86
0,15 56,15 10,8 97 0,0 0,0 0 10,8 97
Fundo 15,25 2,9 100 0,0 0,0 0 2,9 100
Dim. Máx. 2,4 mm 2,4 mm
M. Finura 2,25 0,00 2,25
Curva granulométrica
26/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
26/68
0
20
40
60
80
100
9,56,34,82,41,20,60,30,15Fundo
P
e
rc
e
n
ta
g
e
m
 a
c
u
m
u
la
d
a
 (
%
)
Malhas das peneiras (mm)
Curva granulamétria dos materiais
Agregado Miúdo 01 Agregado Miúdo 02 Agregado Miúdo Total
Zona ótima NBR 7211 Zona utilizável inferior Zona utilizável superior
Classificação das areias segundo 
o módulo de finura
Muito grossas MF > 3,90
Grossas 3,30 < MF < 3,90
Médias 2,40 < MF < 3,30
Finas MF < 2,40
27/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
27/68
Granulometria
Peneira com 
abertura de malha 
(ABNT NBR NM 
ISO 3310-1) 
Porcentagem, em massa, retida acumulada 
Limites Inferiores Limites Superiores 
Zona utilizável Zona ótima Zona ótima Zona utilizável 
9,5 mm 0 0 0 0 
6,3 mm 0 0 0 7 
4,75 mm 0 0 5 10 
2,36 mm 0 10 20 25 
1,18 mm 5 20 30 50 
600 m 15 35 55 70 
300 m 50 65 85 95 
150 m 85 90 95 100 
Nota 1  O módulo de finura da zona ótima varia de 2,20 a 2,90. 
Nota 2  O módulo de finura da zona utilizável inferior varia de 1,55 a 2,20. 
Nota 3  O módulo de finura da zona utilizável superior varia de 2,90 a 3,50. 
 
Limites da distribuição granulométrica do agregado miúdo
28/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
28/68
Zonas granulométricas para o agregado 
miúdo - NBR 7211
29
/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
29/66
0
20
40
60
80
100
9,56,34,82,41,20,60,30,15Fundo
P
e
rc
e
n
ta
g
e
m
 a
c
u
m
u
la
d
a
 (
%
)
Malhas das peneiras (mm)
Curva granulamétria dos materiais
Zona ótima NBR 7211 Zona utilizável inferior Zona utilizável superior
Distribuição 
granulométrica
Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 430/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
30/66
Impurezas orgânicas
• São constituídas por húmus geralmente de 
origem vegetal
• Ação nas argamassas e concretos
– neutralizam a água alcalina das argamassas e concretos 
inibindo as reações de hidratação do cimento;
• retardamento da pega;
• endurecimento lento Baixas resistências nas 
primeiras idades
Cura cuidadosa
31/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
31/66
Impurezas orgânicas
• Em filmes
– impedem a aderência pasta - agregado acarretando em 
diminuição da resistência mecânica
• Avaliação do teor de impurezas orgânicas nas 
areias
– MB 10 (NBR 7220) - Ensaio colorimétrico
– MB 95 (NBR 7221) - Ensaio de qualidade da areia
32/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
32/66
Impurezas orgânicas - MB 10
33/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
33/68
Materiais pulverulentos
• Silte (0,002 < f < 0,06 mm)
• Argila (f < 0,002 mm)
– Em pó
• preenche os vazios, aumentando a trabalhabilidade
– Em filmes
• impede a aderência do grão à pasta de cimento
– Determinação do teor de materiais pulverulentos
• MB 9 - NBR 7219
35/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
35/68
Outras substâncias nocivas
• Argila em torrões
– inclusões de baixa resistência
– determinação pelo MB 8 (NBR 7218)
• Materiais carbonosos
– intumescem e desagregam o concreto
– afetam o endurecimento do cimento
– determinação pela ASTM C123
– separação em líquido de g = 2 kg/dm³
36/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
36/68
Outras substâncias nocivas
• Mica
– afeta a resistência e a consistência
• Sais
– Cloretos
• revestimentos higroscópicos
– manchas de umidade
– eflorescências
• favorecem a corrosão das armaduras do concreto 
armado
– Sulfatos
37/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
37/68
Areias artificiais
• Originadas da britagem de rochas 
• Granito: são as melhores
• Basalto: grãos lamelares e aciculares
38/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
38/68
Areia artificial - Influência nas 
argamassas e concretos
• Trabalhabilidade
– forma do grão
– elevado teor de material pulverulento
• requer lavagem
• Resistência à tração e ao desgaste
– forma e textura superficial do grão
39/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
39/68
Determinação Método de ensaio 
Quantidade máxima relativa à 
massa do agregado miúdo (%) 
Torrões de argila e 
materiais friáveis 
ABNT NBR 7218 3,0 
Materiais carbonosos1) 
ASTM C 
123 
Concreto aparente 0,5 
Concreto não 
aparente 
1,0 
Material fino que passa 
através da peneira 75 
µm por lavagem 
(material pulverulento) 
ABNT 
NBR NM 
46 
Concreto submetido a 
desgaste superficial 
3,0 
Concretos protegidos 
do desgaste 
superficial 
5,0 
Impurezas orgânicas2) 
ABNT NBR NM 49 
A solução obtida no ensaio 
deve ser mais clara do que a 
solução-padrão 
ABNT NBR 7221 
10 %  Diferença máxima 
aceitável entre os resultados 
de resistência à compressão 
comparativos 
1) Quando não for detectada a presença de materiais carbonosos durante a apreciação petrográfica, pode-
se prescindir do ensaio de quantificação dos materiais carbonosos (ASTM C 123). 
2) Quando a coloração da solução obtida no ensaio for mais escura do que a solução-padrão, a utilização 
do agregado miúdo deve ser estabelecida pelo ensaio previsto na ABNT NBR 7221. 
 
Limites máximos aceitáveis de substâncias nocivas no agregado miúdo com
relação à massa do material
40/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
40/68
Substâncias nocivas - EB 4
– Impurezas orgânicas (NBR 7220 – MB 10)
• deve ser mais clara que a solução padrão
– (300 ppm)
• caso contrário (NBR 7221 - MB 95)
– ensaio de qualidade da areia
41/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
41/68
Agregados Graúdos - NBR 7211
– Pedregulho ou a brita proveniente de rochas estáveis, ou 
a mistura de ambas, cujos grãos passam pela peneira 152 
mm e ficam retidos na peneira 4,8 mm.
– Rochas utilizadas na produção de agregado graúdo
• Granito
• Basalto
• Gnaisse
 Diorito
 Gabro
 Diabase
• Calcário
• Quartizito
• Arenito
São as melhores pois são mais 
estáveis
43/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
43/68
Agregados Graúdos - NBR 7211
44/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian44/68
Forma dos grãos
– Arredondados - cascalhos
– Angulares com arestas vivas - britas
– Melhor forma
• Esférica para cascalhos;
• Cúbica para britas
45/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
45/68
Classificação dos grãos quanto as suas 
dimensões
– Comprimento (C) - maior dimensão
– Largura (L) - diâmetro da menor abertura 
circular que o agregado passa
– Espessura (e) - distância mínima entre dois 
planos paralelos que contêm o grão
46/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
46/68
Classificação dos grãos quanto as suas 
dimensões
– Normais
• quando as três dimensões têm a mesma ordem de 
grandeza
– C / L < 2 e L / e < 2
• Aparência:
– Cúbicos
– Esféricos
– Tetraédricos
47/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
47/68
Classificação dos grãos quanto as suas 
dimensões
– Lamelares
• quando há grande variação na ordem de grandeza 
das três dimensões
• Alongados ou em forma de agulhas (aciculares)
– C / L > 2 e L / e < 2
• Discóides ou quadráticos
– C / L < 2 e L / e > 2
• Planos ou em forma de placas
– C / L > 2 e L / e > 2
48/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
48/68
Classificação dos grãos quanto às arestas 
cantos e faces
– Normais
• Angulosos
– Arestas vivas, cantos angulosos e faces planas
• Arredondados
– Sem arestas, cantos arredondados e faces convexas
– Irregulares
• Conchoidais
– Uma ou mais faces côncavas
• Defeituosos
– Apresentam partes com seções grossas ou enfraquecidas em 
relação à forma geral do agregado
49/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
49/68
Influência da forma do agregado graúdo 
nas propriedades do concreto
– Propriedades do concreto
• Trabalhabilidade do concreto fresco
• Resistência do concreto endurecido
– Características do agregado
• Dimensão máxima característica
• Granulometria
• Forma
– Arredondada
– Angulosa
50/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
50/68
Influência da forma do agregado graúdo 
nas propriedades do concreto
– Forma arredondada
• Menor índice de vazios;
• Menor quantidade de areia no concreto;
• Menor superfície específica da mistura fresca;
• Menor quantidade de água de amassamento;
• Maior resistência.
51/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
51/68
Influência da forma do agregado graúdo 
nas propriedades do concreto
– Forma arredondada
• Facilita o movimento dos grãos;
• Boa trabalhabilidade com menos água;
– Para a mesma quantidade de água: o concreto de seixo 
rolado é mais plástico que o de pedra britada;
– Para a mesma trabalhabilidade: consome se menos água no 
concreto de seixo rolado.
52/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
52/68
Influência da forma do agregado graúdo 
nas propriedades do concreto
– Pedra britada
• Forma angulosa e superfície áspera;
• Maior aderência à argamassa que envolve o grão;
• Para a mesma relação água / cimento:
– Menor trabalhabilidade;
– Maior resistência.
53/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
53/68
Massa específica
• Absoluta
• Real
• Aparente
– Depende da rocha
• Rocha densa e impermeável
• Porosa
– Volume aparente do grão
• Espaço ocupado pelo grão no concreto
54/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
54/68
Massa específica e absorção de água de 
agregado graúdo: MB 2698
• Colocar a amostra em imersão em água durante
24 horas;
• Secar a superfície dos grãos e determinar a sua
massa no estado saturado superfície seca (B);
• Colocar a amostra na balança hidrostática e
determinar a sua massa imersa na água (C);
CB
B
sss =γ 100×=
A
AB
a
 Colocar a amostra para secar em estufa
por 24 horas e determinar a sua massa
no estado seco em estufa (A).
55/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
55/68
Massa unitária de agregado graúdo
– Massa da unidade de volume aparente do 
agregado (inclui no volume os vazios entre os 
grãos)
– Importância
• Conversão de traços;
• Cálculo do consumo de material por m³ de 
concreto;
56/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
56/68
Massa unitária de agregado graúdo
– Fatores que afetam
• Teor de umidade
– aumento da massa (não ocorre o fenômeno do 
inchamento)
• Grau de adensamento
– menos dependente do que o agregado miúdo
• Forma e volume do recipiente
– Cilíndrico ou paralelepipédico
57/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
57/68
Resistência e durabilidade
– Rochas inertes
• Sem alteração química sobre o cimento
• Inalteráveis
– ao ar
– à água
– a variações de temperatura
• Verificação da alterabilidade do agregado pelo método M-
14 do IPT-SP
– determinação da perda de massa após 5 ciclos de imersão do 
agregado em uma solução de sulfato de sódio, por 20h, seguido de 
secagem em estufa a 105ºC, por 4h
– perda de massa máxima de 15%
• O ensaio de absorção pode dar também uma indicação de 
aptidão do agregado para a alterabilidade
58/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
58/68
Reação álcali-agregado
– Hidróxidos alcalinos liberados na hidratação do cimento
• KOH, NaOH
– Minerais reativos presentes em certos agregados (sílica 
ativa)
• Opala;
• Calcedônia;
• Tridimita;
 Teor máximo de álcalis permitido quando se utiliza agregados 
reativos
 Na2O + 0,658K2O < 0,6%
 Cristobalita; e
 Zeólitas.
59/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
59/68
Métodos para verificação da nocividade do agregado 
(reação alcalina)
60/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
60/68
61/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
61/68
Métodos para verificação da nocividade do agregado 
(reação alcalina)
62/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
62/68
Métodos para verificação da nocividade do agregado 
(reação alcalina)
63/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
63/68
Métodos para verificação da nocividade do agregado 
(reação alcalina)
Métodos para verificação da nocividade do 
agregado (reação alcalina)
– ASTM C 227: Medida da expansão a 1, 3, 6, 9 e 12 
meses de idade de corpos de prova de 25 x 2,5 x 
2,5 cm, preparados com agregado e cimento em 
estudo, conservados a 37ºC em ambiente saturado
– A reação alcalina é perigosa se a expansão 
longitudinal for superior a:
• 0,05% aos 3 meses;
• 0,10% aos 6 meses.
64/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
64/66
Granulometria
–Amostragem: NBR 7216 (MB 6)
–Análise granulométrica: NBR 7217 (MB 7)
• Composição granulométrica
• Dimensão máxima característica
• Módulo de finura
65/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
65/36
Zonas granulométricas para o agregado graúdo - NBR 7211
66/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
66/36
Peneira com 
abertura de malha 
(ABNT NBR NM 
ISO 3310-1) 
Porcentagem, em massa, retida acumulada 
Zona granulométrica d/D1) 
4,75/12,5 9,5/25 19/31,5 25/50 37,5/75 
75 mm - - - - 0 – 5 
63 mm - - - - 5 – 30 
50 mm - - - 0 – 575 – 100 
37,5 mm - - - 5 – 30 90 – 100 
31,5 mm - - 0 – 5 75 – 100 95 – 100 
25 mm - 0 – 5 5 – 252) 87 – 100 - 
19 mm - 2 – 152) 652) – 95 95 – 100 - 
12,5 mm 0 – 5 402) – 652) 92 – 100 - - 
9,5 mm 2 – 152) 802) – 100 95 – 100 - - 
6,3 mm 402) – 652) 92 – 100 - - - 
4,75 mm 802) –100 95 – 100 - - - 
2,36 mm 95 – 100 - - - - 
1) Zona granulométrica correspondente à menor (d) e à maior (D) dimensões do 
agregado graúdo. 
2) Em cada zona granulométrica deve ser aceita uma variação de no máximo cinco 
unidades percentuais em apenas um dos limites marcados com 2). Essa variação 
pode também estar distribuída em vários desses limites. 
 
Substâncias nocivas - EB 4
– Torrões de argila e partículas friáveis (NBR 
7218)
• Em concreto aparente 1,0
• Em concreto submetido à abrasão 2,0
• Nos demais concretos 3,0
– Materiais pulverulentos (NBR 7219)
• 1,0
– Materiais carbonosos (ASTM C123)
• Em concreto aparente 0,5
• Nos demais concretos 1,0
Limites máximos em % da massa do material
67/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
67/68
Índices de qualidade para o agregado graúdo - EB 4
– Abrasão Los Ângeles (NBR 6465)
• Inferior a 50%
68/36
Agregados para concreto de cimento Portland
Tecnologia dos Materiais II
Prof André Candian
68/68

Continue navegando