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TECNOLOGIA DOS MATERIAS II AGREGADOS PARA CONCRETO Professor Eng. André Luiz Candian Agregados para concreto • Material granular sem forma e volume definidos; • Geralmente inerte e com propriedades adequadas para uso em obras de Engenharia 2/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 2/68 Normas técnicas 3/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 3/68 NBR 6467/09 Agregados - Determinação do inchamento de agregado miúdo - Método de ensaio NBR 7211/09 Agregado para concreto - Especificação NBR 7218/10 Agregados - Determinação do teor de argilas em torrões e materiais friáveis NBR 7809/06 Agregado graúdo - Determinação do índice de forma pelo método do paquímetro - Método de ensaio NBR 9917/09 Agregados para concreto - Determinação de sais, cloretos e sulfatos solúveis NBR 9936/87 Agregados - Determinação do teor de partículas leves NBR 9935/05 Agregados - Terminologia NBR NM 30/01 Agregado miúdo - Determinação da absorção de água NBR NM 45/06 Agregados - Determinação da massa unitária e do volume de vazios NBR NM 46/03 Agregados - Determinação do teor de material fino que passa através da peneira # 75μm NBR NM 49/01 Agregado miúdo - Determinação de impurezas orgânicas. NBR NM 52/03 Agregado miúdo - Determinação da massa específica e massa específica aparente NBR NM 248/03 Agregados - Determinação da composição granulométrica Tipos de agregados • Rochas britadas • Fragmentos rolados nos leitos dos cursos d’água; • Materiais encontrados em jazidas provenientes de alterações de rocha 4/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 4/68 Aplicações de agregados • Lastro de vias férreas; • Bases para calçamentos; • Camadas drenantes; • Reforço das camadas de um pavimento; • Concretos asfálticos 5/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 5/68 Ruas de pedra de Diamantina - MG Aplicações de agregados • Argamassas para assentamento e revestimento de pisos, paredes e tetos; 6/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 6/36 Aplicações de agregados • Concretos: – Simples; – Armado; – Protendido; e – Especiais. 7/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 7/66 Argamassas e concretos • Funções dos agregados: – resistir aos esforços: • mecânicos • ao desgaste • ao intemperismo – reduzir as variações volumétricas; e – reduzir o custo. 8/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 8/66 Classificação dos agregados • Naturais: – areia; – pedregulho, cascalho ou seixo rolado. 9/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 9/68 Classificação dos agregados • Artificiais: – pedra britada; – areia artificial; – escória siderúrgica; – argila expandida; – cinza volante sinterizada; etc. 10/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 10/66 Classificação dos agregados Massa específica Leves Normais Pesados Vermiculita Areia Minérios de ferro Argila expandida Seixo rolado Minérios de bário Poliestireno expandido Pedra britada Sucata metálica 11/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 11/36 Classificação dos agregados Tamanho dos grãos • Filer: material que passa na # 0,075 mm – rejeito da britagem de rochas • Miúdo: material que passa na # 4,8 mm – areia natural ou artificial 12/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 12/66 • Graúdo: material que fica retido na # 4,8 mm – seixo rolado: • Mescla: mistura de miúdo com graúdo Agregado miúdo • NBR 7211 – Agregados para concreto: areia natural ou resultante da britagem de rochas estáveis, ou a mistura de ambas, cujos grãos passam na # 4,8 mm e ficam retidos na # 0,075 mm 13/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 13/68 Agregado miúdo Massa específica real • Picnômetro • Frasco de Chapman – NBR 9777 2,65 g/cm3 14/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 14/66 Agregado miúdo Massa unitária • NBR 7251 • Estados solto ou compactado • Teor de umidade – Areia seca: 1,50 kg/dm3 – Areia pouco úmida: 1,30 kg/dm3 – Areia muito úmida: 1,20 kg/dm3 • Granulometria – Areia média seca 1,50 kg/dm3 – Areia fina seca 1,40 kg/dm3 15/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 15/66 Umidade e absorção • Umidade interna – Absorção – É mínima: 2% Seco em estufa Seco ao ar Saturado sup. seca Saturado sup. molhada água livre absorção efetiva absorção umidade superficial umidade total Umidade superficial Aderida à superfície dos grãos Inchamento Umidade em % 100* sM MM h sh 16/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 16/66 Umidade em agregados 100*)1( s h M M h sh M h M *)1 100 ( 17/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 17/68 %100*)( s água M M h Métodos para determinar a umidade • Secagem em estufa • Frasco de Chapman – NBR 9776 • Picnômetro • Speedy moisture tester • “frigideira” CaC2 + 2 H2O Ca(OH)2 + C2H2 18/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 18/68 Inchamento da areia Na areia úmida a água forma em torno dos grãos uma tênue película provocando um afastamento entre eles ocasionando o aumento de volume do conjunto. 19/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 19/68 Inchamento da areia • Coeficiente de inchamento • Inchamento em % s sh V VV I 100*)( s sh V VV I Relação entre volumes úmido e seco ) 100 100 ( h V V h s s h 20/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 20/68 Curva de inchamento da areia 1,00 1,04 1,08 1,12 1,16 1,20 1,24 1,28 1,32 1,36 0 2 4 6 8 10 12 14 Umidade, % R e la ç ã o V h /V s Umidade crítica hcrit = 4,8% Inchamento médio 30,1 s h V V 21/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 21/66 Curva de inchamento das areias 22/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 22/68 Composição granulométrica • É a proporção relativa dos diferentes tamanhos de grãos que se encontram constituindo o todo. • É expressa em termos de porcentagem em massa: – do material que passa; ou – do material retido por peneira. • MB 7 (NBR 7217) Análise granulométrica de agregados. • MB 6 (NBR 7216) Amostragem de agregados 23/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 23/68 Séries de peneiras Tyler Série Série Mesh Normal Intermediária 76 mm 64 mm 50 mm 38 mm 32 mm 25 mm 19 mm 12,5 mm 9,5 mm 6,3 mm n.º 4 4,8 mm n.º 8 2,4 mm n.º 14 1,2 mm n.º 28 0,6 mm n.º 48 0,3 mm n.º 100 0,15 mm 24/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 24/68 Análise granulométrica Dimensão máxima característica (Diâmetro máximo) Abertura da peneira em que ficar retida, acumulada, uma porcentagem igual ou imediatamente inferior a 5% Módulo de finura (Módulo de Abrams) Soma das porcentagens retidas, acumuladas, na série normal de peneiras, dividida por 100. 25/36 Agregadospara concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 25/68 PEDREIRA UM VALEMIX LTDA Av. 01, Lote 53, Quadra 2 - Distrito Industrial, CEP 35.167-000 Santana do Paraíso, MG LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DOS AGREGADOS MIÚDOS - NBR 7211 TIPO E PROCEDÊNCIA DOS MATERIAIS AGREGADO MIÚDO 01: Areia Barranco Média - Ravena AGREGADO MIÚDO 02: Areia Natural Fina - Areal Marex Rio doce ] COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DOS MATERIAIS Data: 10/02/2014 % de Agregado Miúdo Total Massa inicial Massa final Agregado Miúdo 01 100% 523,34 521,42 Agregado Miúdo 02 0% 0,00 Peneiras (mm) Agregado Miúdo 01 Agregado Miúdo 02 Agregado Miúdo Total massa % Retida % Acum massa % Retida % Acum % Retida % Acum 9,5 0,00 0,0 0 0,0 0,0 0 0,0 0 6,3 0,00 0,0 0 0,0 0,0 0 0,0 0 4,8 1,83 0,4 0 0,0 0,0 0 0,4 0 2,4 4,82 0,9 1 0,0 0,0 0 0,9 1 1,2 21,17 4,1 5 0,0 0,0 0 4,1 5 0,6 155,03 29,7 35 0,0 0,0 0 29,7 35 0,3 267,17 51,2 86 0,0 0,0 0 51,2 86 0,15 56,15 10,8 97 0,0 0,0 0 10,8 97 Fundo 15,25 2,9 100 0,0 0,0 0 2,9 100 Dim. Máx. 2,4 mm 2,4 mm M. Finura 2,25 0,00 2,25 Curva granulométrica 26/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 26/68 0 20 40 60 80 100 9,56,34,82,41,20,60,30,15Fundo P e rc e n ta g e m a c u m u la d a ( % ) Malhas das peneiras (mm) Curva granulamétria dos materiais Agregado Miúdo 01 Agregado Miúdo 02 Agregado Miúdo Total Zona ótima NBR 7211 Zona utilizável inferior Zona utilizável superior Classificação das areias segundo o módulo de finura Muito grossas MF > 3,90 Grossas 3,30 < MF < 3,90 Médias 2,40 < MF < 3,30 Finas MF < 2,40 27/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 27/68 Granulometria Peneira com abertura de malha (ABNT NBR NM ISO 3310-1) Porcentagem, em massa, retida acumulada Limites Inferiores Limites Superiores Zona utilizável Zona ótima Zona ótima Zona utilizável 9,5 mm 0 0 0 0 6,3 mm 0 0 0 7 4,75 mm 0 0 5 10 2,36 mm 0 10 20 25 1,18 mm 5 20 30 50 600 m 15 35 55 70 300 m 50 65 85 95 150 m 85 90 95 100 Nota 1 O módulo de finura da zona ótima varia de 2,20 a 2,90. Nota 2 O módulo de finura da zona utilizável inferior varia de 1,55 a 2,20. Nota 3 O módulo de finura da zona utilizável superior varia de 2,90 a 3,50. Limites da distribuição granulométrica do agregado miúdo 28/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 28/68 Zonas granulométricas para o agregado miúdo - NBR 7211 29 /36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 29/66 0 20 40 60 80 100 9,56,34,82,41,20,60,30,15Fundo P e rc e n ta g e m a c u m u la d a ( % ) Malhas das peneiras (mm) Curva granulamétria dos materiais Zona ótima NBR 7211 Zona utilizável inferior Zona utilizável superior Distribuição granulométrica Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 430/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 30/66 Impurezas orgânicas • São constituídas por húmus geralmente de origem vegetal • Ação nas argamassas e concretos – neutralizam a água alcalina das argamassas e concretos inibindo as reações de hidratação do cimento; • retardamento da pega; • endurecimento lento Baixas resistências nas primeiras idades Cura cuidadosa 31/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 31/66 Impurezas orgânicas • Em filmes – impedem a aderência pasta - agregado acarretando em diminuição da resistência mecânica • Avaliação do teor de impurezas orgânicas nas areias – MB 10 (NBR 7220) - Ensaio colorimétrico – MB 95 (NBR 7221) - Ensaio de qualidade da areia 32/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 32/66 Impurezas orgânicas - MB 10 33/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 33/68 Materiais pulverulentos • Silte (0,002 < f < 0,06 mm) • Argila (f < 0,002 mm) – Em pó • preenche os vazios, aumentando a trabalhabilidade – Em filmes • impede a aderência do grão à pasta de cimento – Determinação do teor de materiais pulverulentos • MB 9 - NBR 7219 35/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 35/68 Outras substâncias nocivas • Argila em torrões – inclusões de baixa resistência – determinação pelo MB 8 (NBR 7218) • Materiais carbonosos – intumescem e desagregam o concreto – afetam o endurecimento do cimento – determinação pela ASTM C123 – separação em líquido de g = 2 kg/dm³ 36/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 36/68 Outras substâncias nocivas • Mica – afeta a resistência e a consistência • Sais – Cloretos • revestimentos higroscópicos – manchas de umidade – eflorescências • favorecem a corrosão das armaduras do concreto armado – Sulfatos 37/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 37/68 Areias artificiais • Originadas da britagem de rochas • Granito: são as melhores • Basalto: grãos lamelares e aciculares 38/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 38/68 Areia artificial - Influência nas argamassas e concretos • Trabalhabilidade – forma do grão – elevado teor de material pulverulento • requer lavagem • Resistência à tração e ao desgaste – forma e textura superficial do grão 39/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 39/68 Determinação Método de ensaio Quantidade máxima relativa à massa do agregado miúdo (%) Torrões de argila e materiais friáveis ABNT NBR 7218 3,0 Materiais carbonosos1) ASTM C 123 Concreto aparente 0,5 Concreto não aparente 1,0 Material fino que passa através da peneira 75 µm por lavagem (material pulverulento) ABNT NBR NM 46 Concreto submetido a desgaste superficial 3,0 Concretos protegidos do desgaste superficial 5,0 Impurezas orgânicas2) ABNT NBR NM 49 A solução obtida no ensaio deve ser mais clara do que a solução-padrão ABNT NBR 7221 10 % Diferença máxima aceitável entre os resultados de resistência à compressão comparativos 1) Quando não for detectada a presença de materiais carbonosos durante a apreciação petrográfica, pode- se prescindir do ensaio de quantificação dos materiais carbonosos (ASTM C 123). 2) Quando a coloração da solução obtida no ensaio for mais escura do que a solução-padrão, a utilização do agregado miúdo deve ser estabelecida pelo ensaio previsto na ABNT NBR 7221. Limites máximos aceitáveis de substâncias nocivas no agregado miúdo com relação à massa do material 40/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 40/68 Substâncias nocivas - EB 4 – Impurezas orgânicas (NBR 7220 – MB 10) • deve ser mais clara que a solução padrão – (300 ppm) • caso contrário (NBR 7221 - MB 95) – ensaio de qualidade da areia 41/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 41/68 Agregados Graúdos - NBR 7211 – Pedregulho ou a brita proveniente de rochas estáveis, ou a mistura de ambas, cujos grãos passam pela peneira 152 mm e ficam retidos na peneira 4,8 mm. – Rochas utilizadas na produção de agregado graúdo • Granito • Basalto • Gnaisse Diorito Gabro Diabase • Calcário • Quartizito • Arenito São as melhores pois são mais estáveis 43/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 43/68 Agregados Graúdos - NBR 7211 44/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian44/68 Forma dos grãos – Arredondados - cascalhos – Angulares com arestas vivas - britas – Melhor forma • Esférica para cascalhos; • Cúbica para britas 45/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 45/68 Classificação dos grãos quanto as suas dimensões – Comprimento (C) - maior dimensão – Largura (L) - diâmetro da menor abertura circular que o agregado passa – Espessura (e) - distância mínima entre dois planos paralelos que contêm o grão 46/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 46/68 Classificação dos grãos quanto as suas dimensões – Normais • quando as três dimensões têm a mesma ordem de grandeza – C / L < 2 e L / e < 2 • Aparência: – Cúbicos – Esféricos – Tetraédricos 47/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 47/68 Classificação dos grãos quanto as suas dimensões – Lamelares • quando há grande variação na ordem de grandeza das três dimensões • Alongados ou em forma de agulhas (aciculares) – C / L > 2 e L / e < 2 • Discóides ou quadráticos – C / L < 2 e L / e > 2 • Planos ou em forma de placas – C / L > 2 e L / e > 2 48/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 48/68 Classificação dos grãos quanto às arestas cantos e faces – Normais • Angulosos – Arestas vivas, cantos angulosos e faces planas • Arredondados – Sem arestas, cantos arredondados e faces convexas – Irregulares • Conchoidais – Uma ou mais faces côncavas • Defeituosos – Apresentam partes com seções grossas ou enfraquecidas em relação à forma geral do agregado 49/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 49/68 Influência da forma do agregado graúdo nas propriedades do concreto – Propriedades do concreto • Trabalhabilidade do concreto fresco • Resistência do concreto endurecido – Características do agregado • Dimensão máxima característica • Granulometria • Forma – Arredondada – Angulosa 50/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 50/68 Influência da forma do agregado graúdo nas propriedades do concreto – Forma arredondada • Menor índice de vazios; • Menor quantidade de areia no concreto; • Menor superfície específica da mistura fresca; • Menor quantidade de água de amassamento; • Maior resistência. 51/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 51/68 Influência da forma do agregado graúdo nas propriedades do concreto – Forma arredondada • Facilita o movimento dos grãos; • Boa trabalhabilidade com menos água; – Para a mesma quantidade de água: o concreto de seixo rolado é mais plástico que o de pedra britada; – Para a mesma trabalhabilidade: consome se menos água no concreto de seixo rolado. 52/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 52/68 Influência da forma do agregado graúdo nas propriedades do concreto – Pedra britada • Forma angulosa e superfície áspera; • Maior aderência à argamassa que envolve o grão; • Para a mesma relação água / cimento: – Menor trabalhabilidade; – Maior resistência. 53/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 53/68 Massa específica • Absoluta • Real • Aparente – Depende da rocha • Rocha densa e impermeável • Porosa – Volume aparente do grão • Espaço ocupado pelo grão no concreto 54/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 54/68 Massa específica e absorção de água de agregado graúdo: MB 2698 • Colocar a amostra em imersão em água durante 24 horas; • Secar a superfície dos grãos e determinar a sua massa no estado saturado superfície seca (B); • Colocar a amostra na balança hidrostática e determinar a sua massa imersa na água (C); CB B sss =γ 100×= A AB a Colocar a amostra para secar em estufa por 24 horas e determinar a sua massa no estado seco em estufa (A). 55/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 55/68 Massa unitária de agregado graúdo – Massa da unidade de volume aparente do agregado (inclui no volume os vazios entre os grãos) – Importância • Conversão de traços; • Cálculo do consumo de material por m³ de concreto; 56/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 56/68 Massa unitária de agregado graúdo – Fatores que afetam • Teor de umidade – aumento da massa (não ocorre o fenômeno do inchamento) • Grau de adensamento – menos dependente do que o agregado miúdo • Forma e volume do recipiente – Cilíndrico ou paralelepipédico 57/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 57/68 Resistência e durabilidade – Rochas inertes • Sem alteração química sobre o cimento • Inalteráveis – ao ar – à água – a variações de temperatura • Verificação da alterabilidade do agregado pelo método M- 14 do IPT-SP – determinação da perda de massa após 5 ciclos de imersão do agregado em uma solução de sulfato de sódio, por 20h, seguido de secagem em estufa a 105ºC, por 4h – perda de massa máxima de 15% • O ensaio de absorção pode dar também uma indicação de aptidão do agregado para a alterabilidade 58/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 58/68 Reação álcali-agregado – Hidróxidos alcalinos liberados na hidratação do cimento • KOH, NaOH – Minerais reativos presentes em certos agregados (sílica ativa) • Opala; • Calcedônia; • Tridimita; Teor máximo de álcalis permitido quando se utiliza agregados reativos Na2O + 0,658K2O < 0,6% Cristobalita; e Zeólitas. 59/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 59/68 Métodos para verificação da nocividade do agregado (reação alcalina) 60/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 60/68 61/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 61/68 Métodos para verificação da nocividade do agregado (reação alcalina) 62/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 62/68 Métodos para verificação da nocividade do agregado (reação alcalina) 63/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 63/68 Métodos para verificação da nocividade do agregado (reação alcalina) Métodos para verificação da nocividade do agregado (reação alcalina) – ASTM C 227: Medida da expansão a 1, 3, 6, 9 e 12 meses de idade de corpos de prova de 25 x 2,5 x 2,5 cm, preparados com agregado e cimento em estudo, conservados a 37ºC em ambiente saturado – A reação alcalina é perigosa se a expansão longitudinal for superior a: • 0,05% aos 3 meses; • 0,10% aos 6 meses. 64/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 64/66 Granulometria –Amostragem: NBR 7216 (MB 6) –Análise granulométrica: NBR 7217 (MB 7) • Composição granulométrica • Dimensão máxima característica • Módulo de finura 65/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 65/36 Zonas granulométricas para o agregado graúdo - NBR 7211 66/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 66/36 Peneira com abertura de malha (ABNT NBR NM ISO 3310-1) Porcentagem, em massa, retida acumulada Zona granulométrica d/D1) 4,75/12,5 9,5/25 19/31,5 25/50 37,5/75 75 mm - - - - 0 – 5 63 mm - - - - 5 – 30 50 mm - - - 0 – 575 – 100 37,5 mm - - - 5 – 30 90 – 100 31,5 mm - - 0 – 5 75 – 100 95 – 100 25 mm - 0 – 5 5 – 252) 87 – 100 - 19 mm - 2 – 152) 652) – 95 95 – 100 - 12,5 mm 0 – 5 402) – 652) 92 – 100 - - 9,5 mm 2 – 152) 802) – 100 95 – 100 - - 6,3 mm 402) – 652) 92 – 100 - - - 4,75 mm 802) –100 95 – 100 - - - 2,36 mm 95 – 100 - - - - 1) Zona granulométrica correspondente à menor (d) e à maior (D) dimensões do agregado graúdo. 2) Em cada zona granulométrica deve ser aceita uma variação de no máximo cinco unidades percentuais em apenas um dos limites marcados com 2). Essa variação pode também estar distribuída em vários desses limites. Substâncias nocivas - EB 4 – Torrões de argila e partículas friáveis (NBR 7218) • Em concreto aparente 1,0 • Em concreto submetido à abrasão 2,0 • Nos demais concretos 3,0 – Materiais pulverulentos (NBR 7219) • 1,0 – Materiais carbonosos (ASTM C123) • Em concreto aparente 0,5 • Nos demais concretos 1,0 Limites máximos em % da massa do material 67/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 67/68 Índices de qualidade para o agregado graúdo - EB 4 – Abrasão Los Ângeles (NBR 6465) • Inferior a 50% 68/36 Agregados para concreto de cimento Portland Tecnologia dos Materiais II Prof André Candian 68/68
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