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AVALIAÇÃO I UNIDADE – DIREITO E OBRIGAÇÕES ALAN LOPES DE OLIVEIRA DIREITO - NOTURNO ESTUDO DIRIGIDO 1- Diferencie Obrigação Natural e Obrigação Civil. Apontando as principais diferenças entre elas e citando exemplos. Obrigação Civil corresponde às modalidades de obrigações existentes no novo código civil, as quais possuem todos os seus elementos constitutivos: sujeito, objeto e vínculo jurídico. O último representa justamente uma possível execução judicial. Já a Obrigação Natural não possui todos os elementos essenciais à uma possível execução judicial. Observa-se a existência do sujeito e do objeto. No entanto, o vínculo jurídico não possui aplicabilidade. Diante desta deficiência, o inadimplemento de uma obrigação sob a égide de uma obrigação natural, o credor não tem o direito positivado, protegido pela norma civil - e portanto, não pode executar-lhe uma ação de cobrança. Trata-se de uma obrigação sem garantia, sem sanção, sem ação exigível. Observam-se, neste foco, as duas formas de obrigação natural previstas pelo novo Código Civil de 2002: a) art. 882, do Diploma Civil: "cumprir obrigação judicialmente inexigível"; b) art. 564, inciso III, do mesmo diploma, segundo o qual não se revogam por ingratidão as doações havidas em cumprimento de Obrigação Natural. Ex Obrigação Civil – Um contrato de aluguel, existe um vínculo Jurídico, onde o não pagamento ao locatário, acarreta uma possível ação judicial para exigir o recebimento. Ex Obrigação Natural – Dívida de jogas de azar, o jogador não é obrigado judicialmente a pagar a dívida, justamente pela ausência do vínculo jurídico. 2- O que são os direitos pessoais obrigacionais e direitos reais, diferenciando-os dentro do Direito Obrigacional, citando exemplos de cada tipo. O direito obrigacional ou pessoal consiste num vínculo jurídico pela qual o sujeito ativo pode exigir do sujeito passivo determinada prestação. Constitui uma relação de pessoa a pessoa (direito relativo) e tem, como elementos: O sujeito ativo. O sujeito passivo. E a prestação. O sujeito passivo pode ser determinado ou determinável; têm como objeto uma prestação de dar, fazer ou não fazer; são oponíveis apenas em relações pessoais diretas; possuem como fontes, o contrato, a lei, o ato unilateral e o ato ilícito; não conferem a faculdade de abandono; são tutelados pelos mecanismos e corolários de responsabilidade civil; são previstos em rol exparsos e exemplificativos. Já o direito real, pode ser definido como o poder jurídico, direto e imediato, do titular sobre a coisa. É a relação jurídica da pessoa na posse, uso e gozo de uma coisa, corpórea ou incorpórea, que é de sua propriedade. O direito real tem como elementos essenciais: O sujeito ativo. A coisa. E a relação ou poder do sujeito ativo sobre a coisa, chamado domínio. Quanto ao Objeto Direitos Reais - Ao passo que estes incidem sobre uma coisa, via de regra é corpóreo, a exceção de propriedade intelectual. Direitos Obrigacionais - Exigem o cumprimento de determinada prestação, em regra é incorpóreo. Quanto ao Sujeito Direitos Reais - É indeterminado. No direito real o devedor é indeterminado, figura que surgirá determinadamente quando alguém violar a obrigação de abster-se frente aos direitos reais do titular da coisa (sujeito atributivo – um só sujeito). Direitos Obrigacionais - O sujeito passivo é determinado ou determinável (sujeito cooperativo – mínimo de dois sujeitos). Quanto à Duração Direitos Reais – São perpétuos/permanente, não se extinguindo pelo não uso, mas somente nos casos expressos em lei, exemplos: desapropriação, usucapião em favor de terceiro, etc. Direitos Obrigacionais - São transitórios/temporários e se extinguem pelo cumprimento ou por outros meios (ação judicial, etc.) Quanto à Formação Direitos Reais – Só podem ser criados pela lei, sendo seu número limitado e regulado por esta (numerus clausus - TAXATIVO). Direitos Obrigacionais - Resultam da vontade das partes, sendo ilimitado o número de contratos inominados (numerus apertus - EXEMPLIFICATIVO). Quanto ao Exercício Direitos Reais – São exercidos diretamente sobre a coisa, sem necessidade da existência de um sujeito passivo (IMEDIATO – não depende de um intermediário). Direitos Obrigacionais - Exigem uma figura intermediária, que é o devedor (MEDIATO – depende da prestação de um intermediário). Quanto à Ação Direitos Reais – Pode ser exercida contra quem quer que detenha a coisa (ERGA OMNES / ABSOLUTO – oponível contra todos, inclusive com direito de sequela). Direitos Obrigacionais - É dirigida somente contra quem figura na relação jurídica como sujeito passivo (INTER PARTES” / RELATIVO – ação pessoal afeta somente as partes pactuantes do contrato). Quanto as Garantias Direitos Reais – Recai sobre as coisas. Direitos Obrigacionais – Recai sobre o patrimônio do devedor. Quanto à Violação Direitos Reais – É violado via AÇÃO. Exemplo: invadir propriedade alheia. Direitos Obrigacionais – É violada por uma OMISSÃO. Exemplo: o não pagamento. Principais distinções: Direitos Reais – “ius in re”, é o direito do titular sobre a coisa, sendo ele imediato, exclusivo e contra todos. Direitos Obrigacionais –“jus ad rem”, pode ser exercido contra pessoas. Segundo Carlos Roberto Gonçalves direito obrigacional: “consiste num vínculo jurídico pelo qual o sujeito ativo pode exigir do sujeito passivo determinada prestação. Constitui uma relação de pessoa a pessoa e tem, como elementos, o sujeito ativo, o sujeito passivo e a prestação” [1]. Ex Direito Real – a compra de um imóvel. O poder sobre a coisa. Ex Direito Obrigacional – relação entre pessoas, contratar um pintor para originar a pintura da sua casa. A relação de fazer, uma prestação. 3- Quais os requisitos da relação obrigacional? Partes: é o elemento subjetivo, Toda obrigação tem ao menos duas pessoas, que são: I) sujeito ativo ou credor, que é aquele que exige do outro o cumprimento de alguma prestação. Portanto, o sujeito fica com o direito ao crédito do objeto obrigacional, pois é ele quem receberá a coisa certa, o fazer ou não fazer; II) sujeito passivo ou devedor, que é aquele que deverá cumprir alguma prestação ao credor. O devedor ficar com a obrigação de entregar ou restituir a coisa certa, fazer ou não fazer alguma coisa em favor do credor. Tanto credor quanto devedor devem ser determinados ou, ao menos, determináveis. Objeto: é o elemento objetivo da obrigação, chamado juridicamente de prestação, ou seja, a prestação da obrigação é aquilo que deve ser cumprido pelo devedor e que pode ser exibido do credor. Por sua vez, a prestação pode ser de três formas: I) dar; II) fazer; III) não fazer. Toda e qualquer obrigação terá obrigatoriamente como prestação um desses três tipos. É necessário ainda que a prestação seja licita, possível física e juridicamente possível, determinada ou determinável. Vínculo jurídico: segundo Carlos Roberto Gonçalves, é ?o liame entre o sujeito ativo e o sujeito passivo e que confere ao primeiro o direito de exigir do segundo o cumprimento da prestação?. Portanto, sem vínculo jurídico não há relação obrigacional. O vínculo jurídico é composto por dois elementos: I) Dívida ou débito: que consiste no dever que incumbe ao sujeito passivo de prestar aquilo a que se comprometeu, ou seja, a prestação; II) responsabilidade: que é o poder dado ao credor de exigir o cumprimento da prestação, respondendo o devedor com o seu patrimônio. 4- Explique e exemplifique os elementos objetivos obrigacionais. O elemento imediato é a prestação, que pode ser positiva ou negativa. Sendo a obrigação positiva, ela terá como conteúdo o dever de entregar coisa certa ou incerta (obrigação de dar) ou o dever de cumprir determinada tarefa (obrigação de fazer). Sendo a obrigação negativa, o conteúdo é uma abstenção (obrigaçãode não fazer). O elemento mediato, por outro lado, pode ser uma coisa ou tarefa, bastando questionar o que está se dando, fazendo ou não fazendo. Como exemplo de objeto mediato da obrigação, pode ser citado um automóvel ou uma casa em relação a um contrato de compra e venda. Esse também é o objeto imediato da prestação. Para que a obrigação seja válida no âmbito jurídico, todos os elementos mencionados, incluindo a prestação e seu objeto, devem ser lícitos, possíveis (física e juridicamente), determinados ou pelo menos determináveis e, por fim, ter forma prescrita ou não defesa em lei (art. 104 do CC). 5- Explique o que são os efeitos diretos e indiretos da obrigação. O elemento objetivo ou material da obrigação se expressa na prestação de dar ou fazer ou não fazer, e também, no objeto da prestação, portanto trata-se do conteúdo da obrigação. Dessa forma, o objeto imediato da obrigação é a prestação que pode ser positiva ou negativa. Se for positiva, exige uma ação do devedor, a prestação terá como o conteúdo de entregar coisa certa ou incerta (obrigação de dar coisa certa, ou de dar coisa incerta) ou dever de cumprir determinada tarefa (obrigação de fazer). Se for negativa, exige uma omissão do devedor, o conteúdo se traduz em abstenção (obrigação não fazer). Em síntese, a prestação em si é o objeto direto ou imediato, é a atuação do devedor, e objeto indireto ou mediato é o objeto da prestação, isto é, a própria coisa, isto é, o bem em si. Exemplo objeto imediato: entregar a chave de uma casa ao novo dono. Exemplo objeto mediato: dar uma chave. 6- A classificação das obrigações quanto ao objeto como pode ser dividida e quais as diferenças existentes entre os tipos. Pode ser mediato ou imediato. - Imediato: vem da conduta humana de dar, fazer ou não fazer. Ex.: Construir (fazer) uma casa, não fazer 3 quartos pois no contrato ficou estipulado apenas 2 (dois). - Mediato: Se trata da própria prestação em si. Ex.: O que é dado? A chave da casa. Assim de acordo com essa classificação, podemos destacar: Obrigações de dar, que se subdivide em dar coisa certa ou incerta Ex.: Dar um relógio a alguém. Obrigação de fazer; Ex.: Fazer uma reforma, construir uma edícula, fazer uma divisória entre terrenos. Obrigação de não fazer; Ex.: Não fazer um armário de MDF em local úmido. 7- Disserte sobre as fontes obrigacionais. O Código Civil Brasileiro reconhece expressamente três fontes de obrigações: o contrato, o ato ilícito e as declarações unilaterais de vontade. Contudo, a doutrina as classifica, a exemplo dos ensinamentos de Silvio Rodrigues[33], segundo critérios mais abrangentes. Pressupõe, segundo o renomado autor, a fonte sempre mediata da lei, seguindo a outras fontes imediatas, quais sejam: a) obrigações por fonte imediata da vontade humana: provêm dos contratos e das manifestações unilaterais de vontade (exemplo os títulos ao portador); b) obrigações que tem por fonte imediata o ato ilícito: constituem-se através de uma ação ou omissão, dolosa ou culposa do agente, causando dano à vítima. Estas obrigações emanam diretamente de um comportamento humano, infringidora de um dever legal ou social; c) obrigações que tem por fonte direta e imediata a lei: neste rol encontram-se os deveres de estado (prestação alimentícia, guarda de filhos menores etc), bem como pelas condutas que a imputação pode ocorrer por responsabilidade objetiva[34], quer do particular ou da Administração Pública por risco administrativo, perante danos causados aos administrados (art.37, § 6º. da CF/88)[35]. QUESTÃO 8 OBRIGAÇÃO NATURAL “Obrigação natural é aquela que, embora desprovida de poder coativo, pode ser objeto de um pagamento válido. O devedor não pode ser forçado a pagar; caso pague, o credor não pode ser forçado a devolver. É uma execução voluntária.” “A obrigação natural por excelência é a dívida de jogo. Como diz o artigo 814 do CC: Art. 814. As dívidas de jogo ou de aposta não obrigam a pagamento; mas não se pode recobrar a quantia, que voluntariamente se pagou, salvo se foi ganha por dolo, ou se o perdente é menor ou interdito.” “(... obrigações naturais, há o débito, mas não a responsabilidade.” “Obrigações sem responsabilidade não são judicialmente exigíveis.” “Nisto as obrigações sem responsabilidade se assemelham às situações em que não há obrigação. Eu não posso exigir judicialmente o pagamento de uma dívida se esta dívida é nula; digamos, por objeto indeterminável.” FONTE: https://medium.com/anota%C3%A7%C3%B5es-de- direito/obriga%C3%A7%C3%B5es-naturais-9ed0d497bee7 OBRIGAÇÃO DE MEIO E RESULTADO “Nas obrigações de meio, é esperado que o devedor se utilize de prudência e todo cuidado possível para que o resultado esperado contratado seja alcançado. Podemos exemplificar como uma obrigação de meio aquela em um cidadão contrata os serviços de um advogado para lhe representar em uma contenda judicial. É esperado que o advogado, neste caso devedor, realize os procedimentos necessários para que seja alcançado o resultado, a vitória no julgamento da ação.” Esta não sendo conquistada, o advogado, devedor, apenas responderá se este houver agido de forma que tenha colaborado de alguma de forma para o insucesso do resultado, ou seja, tenha agido de forma dolosa.” “Outro exemplo é o caso do médico que se obriga a utilizar seus melhores esforços e usar de todos os meios disponíveis para a cura do paciente que o contratou, mas sem jamais garantir o resultado, ou seja, a própria cura.” “A obrigação de resultado tem como objetivo a realização de uma atividade que visa obter um resultado claro e definido. https://medium.com/anota%C3%A7%C3%B5es-de-direito/obriga%C3%A7%C3%B5es-naturais-9ed0d497bee7 https://medium.com/anota%C3%A7%C3%B5es-de-direito/obriga%C3%A7%C3%B5es-naturais-9ed0d497bee7 Como exemplo de obrigação de resultado podemos citar a contratação de um empreiteiro para a realização e entrega de obra certa e finalizada. Neste tipo de obrigação se espera que o empreiteiro, devedor, cumpra os meios necessários da melhor forma possível para garantir a entrega do objeto contratado, a obra finalizada.” “Mantendo a mesma linha de PEREIRA, Silvio de Saulo Venosa, comenta: “Na primeira modalidade, obrigações de resultado, o que importa é a aferição se o resultado colimado foi alcançado. Só assim a obrigação será tida como cumprida.” (VENOSA, 2006, p. 154)” FONTE: https://jus.com.br/artigos/31975/obrigacao-de-meio-e-resultado OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA “O Código Civil conceitua em seu artigo 264 a obrigação solidária nos seguintes termos: “Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda” (grifo próprio).” “O artigo 265 do Código Civil estabelece que: “A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes”. Ou seja, só há responsabilidade solidária quando advinda da lei ou de contrato, para isto, o título constitutivo da obrigação deve fazer menção explícita, ou ter respaldo em lei, senão a obrigação não será solidária, pois ela não é presumida. Será, então, divisível ou indivisível, dependendo da natureza do objeto.” Características da Obrigação Solidária https://jus.com.br/artigos/31975/obrigacao-de-meio-e-resultado “a) pluralidadede sujeitos ativos (credores) ou passivos (devedores); b) multiplicidade de vínculos, sendo distinto ou independente o que une o credor a cada um dos codevedores solidários e vice-versa; c) unidade de prestação, visto que cada devedor responde pelo débito todo e cada credor pode exigi-lo por inteiro. d) corresponsabilidadedosinteressados, já que o pagamento da prestação efetuado por um dos devedores extingue a obrigação dos demais, embora o que tenha pago possa reaverdos outros as quotas de cada um.” Espécies de Obrigação Solidária “Solidariedade ativa– há multiplicidade de credores, chamados cocredores, com direito a uma quota da prestação. Todavia, em razão da solidariedade, cada qual pode reclamá-la por inteiro do devedor comum. Este, no entanto, pagará somente a um deles. O credor que receber o pagamento entregará aos demais as quotas de cada um. O devedor se libera do vínculo pagando a qualquer cocredor enquanto nenhum deles demandá-lo diretamente, conforme disposto no artigo 268 do Código Civil, “Enquanto alguns dos credores solidários não demandarem o devedor comum, a qualquer daqueles poderá este pagar.” “O artigo 269 do Código Civil prevê que, O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do que foi pago. Assim, pela sua principal característica está também a sua principal inconveniência, fazendo com que a solidariedade dificilmente aconteça.” Outro problema encontrado na solidariedade ativa é que, se um dos cocredores perdoar a dívida, o devedor fica liberado do todo, e os demais cocredores terão que exigir sua quota parte daquele que perdoou, conforme preceitua o artigo 272 do Código Civil, “O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.”. “Solidariedade passiva – nesta espécie de solidariedade, há a multiplicidade de devedores, chamados coobrigados, obrigados com o seu patrimônio ao pagamento de toda a dívida.” “Com a existência de vários devedores solidários, o credor pode cobrar a dívida inteira de qualquer deles, de alguns ou de todos, conjuntamente. Qualquer devedor pode ser compelido pelo credor a pagar toda a dívida, embora, na sua relação com os demais, responda apenas pela sua quota- parte.” “O devedor (que responde com o seu patrimônio, em conformidade com o artigo 391 do Código Civil) que pagar toda a dívida, terá direito de cobrar dos demais devedores, a quota de cada um, conforme estabelece o artigo 283 do Código Civil: Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores.” FONTE: https://phmp.com.br/artigos/das-obrigacoes-solidarias/ OBRIGAÇÃO ALTERNATIVA, CUMULATIVA E FACULTATIVA “Cumulativa ou conjuntiva: Existe o acúmulo de mais de uma prestação e, a partir disso, todas elas devem ser devidamente cumpridas para que se dissolva a obrigação. Quando apenas uma dentre as prestações não é cumprida, pode gerar consequências, como a pena. O que define a obrigação é o fato de que as prestações se acumulam, por exemplo, João deve entregar a moto E o capacete para Cláudio, ou seja, João só vai adimplir a sua obrigação após cumprir as duas prestações. Porém, pode ser acorado que a entrega não precisa, necessariamente, ser simultânea.” “Alternativa ou disjuntiva: Nesse tipo, também existe mais de uma obrigação para ser cumprida. No entanto, o devedor tem a alternativa de entregar uma coisa OU outra para o credor. Para que haja a dissolução da obrigação é necessário que apenas uma prestação seja cumprida pelo devedor. Em regra, a escolha da obrigação é feita pelo devedor. Além disso, as alternativas podem ser mais de uma, como por exemplo, Marina https://phmp.com.br/artigos/das-obrigacoes-solidarias/ pode pagar Carla em 1kg de arroz, ou em 1kg de açúcar ou ainda em 1kg de café.” Facultativa: Na obrigação facultativa apenas uma prestação é devida ao credor, o que a torna, de certa forma, mais simples do que a cumulativa e a alternativa. Nela o devedor tem a faculdade de prestar a obrigação ou desobrigar-se dela, se este cumprir com outra obrigação predeterminada entre os acordantes. Como por exemplo, a do arrendatário, obrigado a pagar o aluguel, que pode exonerar-se entregando frutos ao credor em vez de dinheiro.” “É obrigação com faculdade de substituição: existe a opção, para o devedor, de substituir o objeto da prestação. Na obrigação facultativa, são estipuladas duas prestações: uma principal e uma subsidiária.” FONTE: https://www.trilhante.com.br/trilha/oab-1-fase/curso/plano-de- estudos-30-dias/aula/obrigacoes-alternativas-e-facultativas OBRIGAÇÕES DIBISIVEIS E INDIVISIVEIS “Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores. Exemplo: dois devedores devem juntos, por contrato, dez mil reais ao credor. O credor pode cobrar cinco mil reais de cada um dos devedores.” https://www.trilhante.com.br/trilha/oab-1-fase/curso/plano-de-estudos-30-dias/aula/obrigacoes-alternativas-e-facultativas https://www.trilhante.com.br/trilha/oab-1-fase/curso/plano-de-estudos-30-dias/aula/obrigacoes-alternativas-e-facultativas “A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante de negócio jurídico. Exemplo: um quadro, um carro, ou um animal, são objetos indivisíveis por que seu fracionamento altera a substância da coisa.” “Já a obrigação indivisível, pelo código civil no art. 258: “A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivos de ordem econômica ou dada a razão determinante do negócio jurídico”. A indivisibilidade pode ser: a) Física ou material: a prestação indivisível física ou materialmente, não pode ser fracionada em prestações homogêneas, cujo valor seja proporcional ao todo. b) Legal ou jurídica: a prestação pode ser naturalmente divisível, porém em virtude de disposição legal se torna indivisível. c) Convencional ou contratual: quando a indivisibilidade decorre as vontade das partes (CC, arts. 88 e 314), apesar de ser possível a divisão material. d) Judicial: se torna indivisível por decisão em tribunal” FONTE: https://anaarios.jusbrasil.com.br/artigos/338929888/obrigacao- divisivel-e-indivisivel OBRIGAÇÃO DE GARANTIA “As obrigações de garantia são intituladas como acessórias pois tem como seu conteúdo a eliminação de um risco. Esta obrigação visa guardar o credor do risco do negócio jurídico, tem como função tranquilizar o credor e te dar segurança para realizar determinado negócio que venha trazer risco. https://anaarios.jusbrasil.com.br/artigos/338929888/obrigacao-divisivel-e-indivisivel https://anaarios.jusbrasil.com.br/artigos/338929888/obrigacao-divisivel-e-indivisivel São exemplo de obrigações de garantia, a do segurador e do fiador e garantia da pensão em caso de morte.” REFERÊNCIAS https://www.questoesestrategicas.com.br/resumos/ver/elementos- constitutivos-da-obrigacao https://professoragiseleleite.jusbrasil.com.br/artigos/167681168/questionario- de-direito-das-obrigacoes https://jus.com.br/artigos/2411/fontes-do-direito-obrigacional https://michaelmonteiroadv.jusbrasil.com.br/artigos/185084011/classificacao- das-obrigacoes https://www.em.com.br/app/noticia/direito-e- justica/2017/09/26/interna_direito_e_justica,903974/direto-civil-direito-das- obrigacoes.shtml https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-civil/obrigacoes-negativas/ https://isayamamoto.jusbrasil.com.br/artigos/431277716/direito-civil- elementos-constitutivos-da-obrigacao https://www.passeidireto.com/arquivo/24612718/dtre-i https://duduhvanin.jusbrasil.com.br/artigos/395284119/diferencas-entre-direito-real-e-direito-obrigacional https://www.questoesestrategicas.com.br/resumos/ver/elementos-constitutivos-da-obrigacao https://www.questoesestrategicas.com.br/resumos/ver/elementos-constitutivos-da-obrigacao https://professoragiseleleite.jusbrasil.com.br/artigos/167681168/questionario-de-direito-das-obrigacoes https://professoragiseleleite.jusbrasil.com.br/artigos/167681168/questionario-de-direito-das-obrigacoes https://jus.com.br/artigos/2411/fontes-do-direito-obrigacional https://michaelmonteiroadv.jusbrasil.com.br/artigos/185084011/classificacao-das-obrigacoes https://michaelmonteiroadv.jusbrasil.com.br/artigos/185084011/classificacao-das-obrigacoes https://www.em.com.br/app/noticia/direito-e-justica/2017/09/26/interna_direito_e_justica,903974/direto-civil-direito-das-obrigacoes.shtml https://www.em.com.br/app/noticia/direito-e-justica/2017/09/26/interna_direito_e_justica,903974/direto-civil-direito-das-obrigacoes.shtml https://www.em.com.br/app/noticia/direito-e-justica/2017/09/26/interna_direito_e_justica,903974/direto-civil-direito-das-obrigacoes.shtml https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-civil/obrigacoes-negativas/ https://isayamamoto.jusbrasil.com.br/artigos/431277716/direito-civil-elementos-constitutivos-da-obrigacao https://isayamamoto.jusbrasil.com.br/artigos/431277716/direito-civil-elementos-constitutivos-da-obrigacao https://www.passeidireto.com/arquivo/24612718/dtre-i https://duduhvanin.jusbrasil.com.br/artigos/395284119/diferencas-entre-direito-real-e-direito-obrigacional https://duduhvanin.jusbrasil.com.br/artigos/395284119/diferencas-entre-direito-real-e-direito-obrigacional
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