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Principios Gerais da Economia Gregory Mankiw

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Princípios Gerais da Economia
1. Em uma economia, sempre existem tradeoffs
Todas as decisões envolvem trocas. Por exemplo: 
· Se ir a uma festa durante a noite antes de suas provas sobrará menos tempo para estudar. 
· Ter mais dinheiro para comprar coisas propõe trabalhar por mais horas, que resulta em menos tempo para o lazer. 
· Proteger o ambiente requer recursos que poderiam de outra forma ser utilizados para produzir bens de consumo.
 Exemplo 01: O Imposto de Renda exige que quem ganha mais contribua mais com o governo, que tenta distribuir melhor essa renda. No caso, a eficiência do recurso é diminuída, enquanto a distribuição é maior. Não significa que um se já melhor que o outro, nesse caso, mas significa que reconhecendo este tradeoff, podemos combinar a melhor forma de ajuste entre os dois lados.
2. O custo de algo é o que se deixa de ganhar ao obtê-lo, ou seja, seu custo de oportunidade
· Tomar decisões requer comparar os custos e os benefícios das alternativas. 
· O custo de oportunidade de qualquer item é qualquer coisa que deve ser dispensada para obtê-la.
· É o custo relevante para a tomada de decisões.
Exemplos 01: O custo da oportunidade de ir para a faculdade por um ano não é somente a mensalidade, os livros e a matrícula, mas também os salários não recebidos, assistir a um filme não é somente o preço do ingresso, mas o valor do tempo gasto no cinema.
Exemplo 02: você trabalha vendendo lenha e está precisando de um carro novo. É melhor você comprar uma caminhonete com menos conforto e que possa carregar madeira, ou é melhor você comprar um carro luxuoso, porém sem caçamba?
3. As pessoas razoáveis pensam na margem.
Uma ação nunca é apenas preta e branca. Partindo da suposição de que as pessoas são “racionais”, esse princípio fala sobre as decisões. A Margem em si é construída por borda, beirada e limite. Ao pensar na margem você não tem o foco na sua escolha principal, mas sim, se dar mais um passo ou não. Gregory fala sobre isso na introdução, pessoas racionais avaliam custos e benefícios, planejam as mudanças, e dão tudo de si para alcançar seus objetivos.
4. As pessoas reagem a incentivos 
Pessoas racionais reagem a incentivos. As pessoas respondem a incentivos, eles têm a perspectiva de punição ou de recompensa. Incentivos, na visão de Mankiw é como: O preço alto de um produto no mercado incentiva que menos pessoas comprem um produto e os produtores aumentem a produção.
5. Os mercados são bons para a economia
O comercio não é só a questão da oferta e demanda, ele é também uma concorrência entre pessoas e empresas.
Quando falamos em concorrência no comercio, não quer dizer que para um lado ganhar outro terá que perder. 
A verdade é que todos ganham, uns em maior proporção e outros em menores. Concorrentes são competidores de um mesmo mercado, tanto quanto são parceiros. Pessoas competem entre si, mas são parceiras devido às suas especialidades.
6. O comercio é bom para todos, pois permite maior especialização e variedade
Em vez de ser autossuficiente, as pessoas podem se especializar na produção de um bem ou serviço e trocá-lo por outros bens.
Sem a especialização as pessoas não poderiam utilizar seu dinheiro ou sua mão de obra como facilitador para tingir os seus objetivos pessoais. Como por exemplo, uma pessoa pode construir sua casa, porém ela não tem nenhuma especialização ou conhecimento sobre o assunto, porém existem pessoas especializadas que conseguem fazer a mesma tarefa com maior eficiência que a minha.
7. Os governos podem melhorar os mercados
O governo seria a mão que cuida dos espaços de transação e garante que tudo esteja bem para o bom funcionamento do mercado. As leis e direitos opara cada tipo de organização e para os consumidores é um exemplo de como o governo tenta manter a ordem de tudo. Os impostos sendo cobrados de forma estratégica, os acordos internacionais de exportação, tudo depende da autorização governamental.
8. O padrão de vida de um povo é determinado por sua produtividade
A economia de um país depende da renda média da população, ou seja, a renda média e a produtividade média estão de mãos dadas. Para isso é necessário dar oportunidades de trabalho para as pessoas, educação de qualidade e uma boa remuneração mínima.
9. Os preços sobem com a emissão da moeda
A inflação é um fenômeno que preocupa economistas, governos, planejadores e a sociedade como um todo. O “dragão” da inflação corrói os salários, diminui os ganhos reais, promove a perda do poder aquisitivo da moeda, destruindo o orçamento das famílias, principalmente, das de baixa renda.
Há algumas correntes que explicam as causas, consequências e o mecanismo de combate. Dente estas, encontrasse a monetarista.
Os monetaristas enfatizam que a política monetária é o mecanismo mais eficiente para controlar as taxas de inflação. Para este grupo, a quantidade de moeda no mercado é o principal fator para o aumento dos níveis de preços.
Quando o governo emite muita moeda, os saldos monetários das pessoas aumentam e, com isso, ampliam a demanda. Considerando que a oferta, no curto prazo, permanece inalterada, os preços sobem.
Com a elevação dos níveis de preços (inflação), provocada pelo excesso de moeda, os preços dos bens e serviços tornam-se mais caros. Se o preço de um produto sobe, é necessária mais moeda para adquiri-lo, ou seja, a inflação promove a desvalorização da moeda.
Por isso, é que ministros da economia comprometidos com a performance dos índices macroeconômicos, restringem a emissão de moeda por parte do governo.
Para isso o Banco Central – BACEN desenvolve política monetária com o caráter mais expansionista ou contracionista, em função, do risco de inflação que enfrenta um país
10. Há um tradeoff de curto prazo entre desemprego e inflação
Todos os dias as pessoas precisam tomar decisões, realizar escolhas e, isso significa enfrentar tradeoff. Na economia os recursos são escassos, uma vez que os desejos humanos superam a quantidade disponível dos bens e serviços para satisfação das nossas necessidades.
Quando o governo aumenta a quantidade de moeda na economia, um dos resultados é a inflação.
Isto porque, a inflação é um conceito econômico que representa o aumento persistente e generalizado do preço de uma cesta de produtos em um país ou região durante um período definido de tempo. Ela também representa a queda do poder aquisitivo do nosso dinheiro em relação a elevação dos preços de bens e serviços.
No curto prazo, os preços tendem a aumentar devido ao movimento crescente da demanda. Para diminuir custos, na tentativa de não elevar ainda mais os níveis de preços, os produtores demitem parte dos seus funcionários. A redução de custos, por meio do desemprego da mão-de-obra, representa um exemplo de tradeoff entre inflação e desemprego.
A curva que representa este tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego é chamada de Curva de Phillips.
O economista neozelandês, A. W. Phillips, foi quem primeiro examinou a relação existente entre as taxas de desemprego e os salários nominais no Reino Unido
No entanto, a curva de Phillips é um tópico controverso entre os economistas. Apesar, de atualmente, a maioria aceitar o argumento proposto por Phillips.
Isso significa dizer que, no período de um ou dois anos muitas políticas econômicas empurram a inflação e o desemprego em direção opostas.
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