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- -1
VISAGISMO E MAQUIAGEM
CAPÍTULO 2 – QUAIS ESTUDOS 
COMPLEMENTAM O VISAGISMO?
Rodrigo Banqueri Serra / Istevânia dos Santos Dantas
- -2
Introdução
O visagismo se estruturou a partir de estudos de outras áreas, as quais tinham relações com imagem pessoal,
design, estruturas, métricas, cuidados com a imagem, estilo e outras informações que ajudam a conhecer a
pessoa em sua essência. Muitos estudos que favoreceram a psicologia em relação à personalidade servem de
base de estudo para os visagistas. Esses profissionais devem ser sedentos de conhecimento, para que possam
ampliar ao máximo a construção de projetos de imagem pessoal.
O trabalho realizado para a construção da imagem pessoal ultrapassa a questão estética. Certamente há nele a
intenção de se criar uma aparência visual esteticamente harmoniosa, e o domínio da linguagem visual e das
técnicas necessárias à criação de diversos efeitos facilitará essa tarefa. Os trabalhos do , do maquiadorhairstylist
e do de sobrancelhas não se limitam a harmonizar o cabelo ao rosto, para deixá-lo bonito. O objetivodesigner
real do fazer no campo da beleza vai além disso, é transparecer características e atitudes admiradas e
valorizadas usando os princípios de harmonia e estética. Hoje em dia, a criação da beleza está associada à criação
de um estilo pessoal.
Os visagistas precisam conhecer e reunir todas as informações possíveis para a criação de uma imagem pessoal,
e assim favorecer o cliente com recursos de áreas como medicina estética, odontologia, cirurgia plástica etc.
Quanto mais o profissional conhecer, mais recursos ele conseguirá propor para o trabalho da imagem de seu
cliente.
Neste capítulo, iremos demonstrar tudo que o profissional visagista precisa ter como base de conhecimento e
vamos aprimorar e aprofundar alguns detalhes para que o profissional consiga entender onde ele pode buscar
seus conhecimentos, e assim se especializar para cada tema. Aproveite o conteúdo e bons estudos!
2.1 Qual a relação do visagismo com a personalidade?
Uma visão completa do desenvolvimento da teoria da personalidade deve começar com as concepções sobre o
homem encontradas nos grades sábios, tais como Hipócrates, Platão e Aristóteles; e inúmeros pensadores, como
Tomás de Aquino, Bentham, Comte, Hobbes, Kierkegaard, Nietzsche e Maquiavel – algumas fontes, relativamente
recentes, que influenciaram a teoria da personalidade. O estudo da personalidade, a partir de observações
clínicas – tradição iniciada com Charcote, Janet e, principalmente, com Freud, Jung e McDougall –, contribuiu
muito mais para desvendar a natureza da teoria da personalidade do que qualquer outro fator (HALL; LINDZEY,
1984).
Alguns teóricos consideram que a personalidade representa a do homem. Essas definições indicam queessência
a personalidade se refere ao que é mais representativo no indivíduo, não apenas ao que o distingue dos outros,
mas ao que realmente ele é. Essa é uma concepção de Allport (1897-1967). Para ele, “personalidade é o que um
indivíduo realmente é” (ALLPORT apud HALL; LINDZEY, 1984, p. 7). Com isso, ele quis dizer que a personalidade
consiste, em última análise, naquilo que é mais típico e característico do indivíduo.
Quando conhecemos um pouco da essência da pessoa, conseguimos aprofundar o conhecimento sobre ela
durante a consultoria, ou até mesmo em uma conversa prévia, para definir os serviços que serão aplicados nela.
Conseguimos entender se ela é uma pessoa mais tradicional ou se ela é uma pessoa mais esportista. Há pessoas
que têm tendência a serem mais centradas e outras que têm tendência a serem mais especulativas, abertas. Estas
gostam de mostrar sua presença.
- -3
O visagismo está relacionado com a personalidade de cada cliente, por se tratar de um serviço personalizado.
Quando o profissional conhece a personalidade de seu cliente, ele reproduz uma imagem coerente com o estilo
de vida e a cultura deste.
2.1.1 Temperamentos
Segundo Ito (2002), o estudo das diferenças individuais sempre despertou interesse entre teóricos,
pesquisadores e leigos. Diferentes dimensões, traços ou características são identificadas nos indivíduos
dependendo do enfoque teórico e do interesse. Apesar dos estudos de longa data, foi no início do século XX que
psiquiatras e psicólogos começaram a desenvolver estudos mais efetivos sobre temperamento, alguns como Carl
Gustav Jung e Alfred Adler desenvolveram teorias mais especulativas, outros como Gerard Heymans, Ernst
Kretschmer e Ivan Pavlov, baseados em diferentes abordagens teóricas e provenientes de diferentes países,
conduziram estudos mais empíricos.
Conforme Lara (2009), vale a pena definir alguns dos componentes mais importantes da nossa mente, como o
temperamento, o caráter, a personalidade e os tipos de humor com base nas teoria e nos modelos mais recentes.
Clique na interação a seguir para continuar lendo.
O temperamento, que também conhecemos como “gênio”, está ligado a sensações e motivações básicas e
VOCÊ O CONHECE?
Você já ouviu falar em Carl Gustav Jung? Ele é conhecido como um dos maiores pensadores da
atualidade. Depois de obter seu diploma de médico na Universidade de Basileia, tornou-se
assistente do Burghölzli Mental Hospital e da Clínica Psiquiátrica em Zurique, na Suíça. O
psiquiatra desenvolveu uma abordagem distinta sobre a personalidade, com forte ênfase nos
fundamentos raciais e filogenéticos (HALL; LINDZEY, 1984).
CASO
Jung era um jovem psiquiatra de Zurique na época em que leu “A interpretação dos sonhos”, de
Freud, logo após sua publicação em 1900. Bastante impressionado com as ideias de Freud,
Jung as aplicou e comprovou em sua própria prática. Decidiu, então, enviar cópias de seus
trabalhos a Freud, os quais, em geral, confirmavam as concepções teóricas deste. Em 1906,
iniciou-se uma correspondência regular entre esses dois homens. Freud decidiu que Jung
deveria ser o seu sucessor. Contudo, em 1914, a amizade de ambos foi rompida, tanto pessoal
quanto profissionalmente. As causas desse rompimento foram bastante complexas,
envolvendo tanto incompatibilidades pessoais como intelectuais, porém, uma das razões foi a
rejeição de Jung ao pansexualismo de Freud (HALL; LINDZEY, 1984).
- -4
O temperamento, que também conhecemos como “gênio”, está ligado a sensações e motivações básicas e
automáticas da pessoa no âmbito emocional. É herdado geneticamente e regulado biologicamente e pode ser
observado nos primeiros anos de vida. O temperamento – está implícito no nome – é o tempero, o molho, o sabor
básico da pessoa, assim como existem o doce, o salgado, o amargo e o picante.
Para o autor, enquanto o temperamento tem a ver com esse plano emocional básico do indivíduo, suas sensações
e motivações, o caráter decorre mais das experiências e modelos que formam nossas memórias e padrões
psicológicos (caráter nesse contexto não significa somente boa índole ou valores mais sólidos). O temperamento
define para cada um e influencia os tipos de experiências emo que mais naturalmente se salienta no mundo
que nos envolvemos e como reagimos a elas. A interpretação dessas experiências gera uminstintivamente 
significado que, por sua vez, lapida a expressão do temperamento, que é o caráter.
Para o autor, é claro que o temperamento e o caráter se influenciam e interagem e nem sempre é fácil diferenciar
o que provém do caráter e o que provém de um e de outro. A combinação desse temperamento com caráter, que
se forma pela experiência, é o que definimos como personalidade. É importante frisar que nosso tipo de
temperamento é alicerce do nosso humor e, por consequência, os possíveis transtornos de humor que sofremos
também são compatíveis com nosso temperamento. Assim, pessoas com temperamento mais apimentado e
dinâmico podem ter alterações de humor com fraca agressividade ou euforia, o que seria mais raro em pessoas
com temperamento brando e severo.
Os tipos de temperamentos já foram classificados de diversas formas. Todas elas consideram quatro elementos
fundamentais, que são combinados. Hipócrates classificava ostemperamentos em , , colérico sanguíneo
 e , baseado em líquidos de “humores” biológicos. O psicólogo Kagan adota , fleumático melancólico otimismo
, e . Em todos esses modelos com quatro elementos, os dois primeiros são maisousadia timidez melancolia
expansivos, ativos, extrovertidos e dramáticos, enquanto os outros dois são mais introspectivos, inibidos,
passivos e obsessivos, o que lembra também outras concepções binárias como e do taoísmo oriental.yin yang
Figura 1 - Costumamos criar “máscaras” para disfarçar o nosso estado emocional.
Fonte: GoodStudio, Shutterstock, 2019.
Veja a seguir a classificação dos quatro elementos básicos do temperamento proposta por Akiskal (LARA, 2009).
Clique nas abas para ler.
Hipertímicos
São dinâmicos e buscam estímulos e sensações prazerosas, tendem a ser exploradores, impulsivos, otimistas,
inquisidores, entusiasmados, extravagantes, curiosos, desorganizados, têm reações afetivas rápidas e intensas e
podem ficar entediados facilmente. Entre suas vantagens estão o potencial para a criação, a inovação, a liderança,
- -5
podem ficar entediados facilmente. Entre suas vantagens estão o potencial para a criação, a inovação, a liderança,
o carisma, as descobertas e o progresso. Adaptam-se pouco a sistemas regrados, rotineiros e previsíveis,
podendo ficar inquietos, irritados ou, às vezes, desanimados.
Depressivos
São preocupados, pessimistas, passivos, cautelosos, quietos, tímidos e indecisos. Sua grande vantagem reside na
capacidade de manter a cautela e traçar um planejamento cuidadoso para momentos em que há mesmo alguma
ameaça ou perigo. Em excesso, porém, essa cautela gera ansiedade e inibição desproporcional ao risco real. Em
geral, são pessoas reservadas, reflexivas, resignadas, que toleram bem situações monótonas, preservam e
gostam de ordem.
Ciclotímicos
Sua principal característica é a entre períodos de confiança alta e baixa, estados apáticos ealternância
energéticos, pensamentos confusos e rápidos/aguçados, humor tristonho e brincalhão/irônico, momentos
introvertidos/calados e expansivos/falantes, sonolência e pouca necessidade de sono.
Irritáveis
Apesar de menos definido e comum, esse grupo inclui pessoas que manifestam a irritabilidade como uma
característica marcante e constante. Podem ser ameaçadores, desconfiados, combativos e destrutivos.
Figura 2 - Expressamos nossos estados emocionais no rosto.
Fonte: pathdoc, Shutterstock, 2019.
Para aprender mais sobre o tema, assista ao vídeo abaixo.
https://cdnapisec.kaltura.com/p/1972831/sp/197283100/embedIframeJs/uiconf_id/30443981/partner_id
/1972831?iframeembed=true&playerId=kaltura_player_1551184684&entry_id=0_th1e2rmx
Ao identificar o tipo de temperamento, podemos definir melhor quais cores inserir na imagem pessoal de cada
https://cdnapisec.kaltura.com/p/1972831/sp/197283100/embedIframeJs/uiconf_id/30443981/partner_id/1972831?iframeembed=true&playerId=kaltura_player_1551184684&entry_id=0_th1e2rmx
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Ao identificar o tipo de temperamento, podemos definir melhor quais cores inserir na imagem pessoal de cada
um para que se obtenha um resultado mais vibrante. Pessoas com temperamentos coléricos gostam do
vermelho. Pessoas com temperamentos sanguíneos gostam da cor amarela. Pessoas com temperamento mais
fleumático gostam de cores mais roxas. Pessoas com temperamentos melancólicos gostam da cor azul.
2.1.2 Eneagrama
Para Voltarelli et al. (2018), a palavra tem origem grega e é formada por dois elementos: , queeneagrama ennas
significa “nove”, e , que significa “pontos”. Inicialmente dirigida ao desenvolvimento espiritual, essagrammos
tipologia apresenta um modelo de funcionamento da personalidade humana a partir de um conhecimento
oriental milenar.
O eneagrama foi trazido ao ocidente por George Ivanovitch Gurdjieff (1877-1949), revolucionário filósofo,
mestre de grande magnetismo de origem armênia e pensador russo. O símbolo do eneagrama originou-se de
uma ordem mística de sábios que descobriram o segredo cósmico da autor-renovação perpétua e o transmitiram
ao longo das gerações. Gurdjieff foi responsável por formar e difundir os grupos europeus; já na América do Sul,
a introdução se deu por Oscar Ichazo, que, em 1960, iniciou sua experiência como professor, ministrando aulas
sobre o eneagrama (VOLTARELLI et al., 2018).
O eneagrama é considerado um instrumento psicológico, teórico e prático, que auxilia no conhecimento dos
diferentes tipos de personalidade e na identificação do tipo de personalidade do indivíduo, oferecendo uma
proposta de crescimento pessoal. Ainda, o eneagrama é um método de avaliação de fatores comportamentais,
competências pessoais e profissionais que favorecem e ampliam a possibilidade de desenvolver o raciocínio
sistêmico, visto que é pelo autoconhecimento que se atinge o domínio pessoal e a compreensão do outro. O
objetivo de sua aplicação é a descoberta de si mesmo, verificando as competências e as habilidades
desenvolvidas (pontos fortes) e as que permanecem ocultas (pontos fracos) à espera de serem desenvolvidas
(VOLTARELLI et al., 2018).
Há diversas pesquisas, com diferentes focos, as quais se utilizaram do método eneagrama. Clique na interação a
seguir para conhecer algumas delas.
Marcucci (2008)
Na pesquisa de Marcucci (2008), houve o interesse em avaliar como as doenças decorrentes do trabalho podem
ser relacionadas à personalidade das pessoas, personalidades essas que foram identificadas pelo eneagrama.
Damião (2011)
Já Damião (2011) buscou identificar a utilização do eneagrama como método para avaliar atributos pessoais,
como: competências, habilidades e atitudes. 
Tartari (2011)
E a pesquisa de Tartari (2011) identificou as personalidades das pessoas formadoras de comunidades de prática
virtual a partir do eneagrama.
Dessa forma, podemos entender o eneagrama como sendo uma ferramenta de compreensão da personalidade
VOCÊ QUER VER?
O filme (BRILEY; PADAMSEE; BERGEN, 1982) narra o temperamento pacífico deGandhi
Gandhi, com propósito de buscar a justiça, libertando seu país da submissão e desigualdade
humana. Além disso, o filme também mostra que, mesmo imbuídos de um propósito maior,
justo e ético, somos seres humanos e podemos errar e sermos tomados por emoções negativas,
como medo e raiva.
- -7
Dessa forma, podemos entender o eneagrama como sendo uma ferramenta de compreensão da personalidade
humana, sendo vista como vital entre a psique e o espírito. Ademais, na tipologia do eneagrama, existem nove
tipos básicos de caráter, sendo que os indivíduos são mantidos em uma das nove categorias de tipos, cada uma
das quais representa uma maneira preferida ou habitual de lidar com o mundo (VOLTARELLI et al., 2018).
Figura 3 - A tipologia do eneagrama apresenta nove tipos básicos de caráter.
Fonte: Peter Hermes Furian, Shutterstock, 2019.
Cada indivíduo possui uma característica predominante que, apesar da influência de suas asas (os tipos vizinhos
no eneagrama), não se altera. Veja o quadro a seguir.
- -8
Quadro 1 - Os nove tipos básicos de caráter e suas características.
Fonte: Elaborado pelos autores, baseado em ENEAGRAMA, 2014.
O estudo do eneagrama é importante para os visagistas desenvolverem de forma assertiva a imagem do cliente
no meio social e comportamental em suas relações. O visagista consegue captar os detalhes de cada pessoa e
assim ampliar suas referências pessoais. Ao construir uma imagem, temos que entender que cada feição e cada 
 inseridos nela têm uma expressão comunicacional.design
2.1.3 Etnias e crenças
Segundo Miceli (2003), existem fatores que determinam ou influenciam o que o ser humano pensa de si mesmo.
Esse conceito de si compreende crenças de todos os tipos, tendo a própria pessoa como ponto de referência:
onde nasceu, a que etnia pertence, o que lhe agrada ou desagrada, quais são seus objetivos, ideais e valores, o
que espera da vida.Entre essas crenças, uma parte importante é constituída por aquelas de tipo autoavaliatório.
As crenças (sobre si ou sobre qualquer outro objeto) podem ser agrupadas em duas grandes famílias. Clique nos
itens a seguir para conhecê-las.
• 
As neutras, ou puramente descritivas (“nasci na capital”; “hoje encontrei Luís”; “Rosa tem duas
filhas”; “a chuva molha os campos”).
• 
As avaliatórias (“sou inteligente”; “Luís é um bom amigo”; “as filhas de Rosa são feiosas”; “este ano
a colheita será ruim”).
A diferença entre uma crença avaliatória e uma crença neutra está no fato de a primeira ter um valor, que pode
ser positivo ou negativo. Ter valor significa que a crença contém uma informação sobre algum poder, ou sobre a
falta dele. No entanto, o limite entre ambas as crenças não é nítido nem definido, porque mesmo a crença mais
neutra pode estar imbuída de avaliações em determinados contextos. A vontade é um dos principais órgãos da
crença, não porque a gera, mas porque as coisas são verdadeiras ou falsas de acordo com o aspecto pelo qual são
consideradas (MICELI, 2003).
Conforme Nogueira, Felipe e Teruya (2008), o termo étnico marca as relações tensas por causa das diferenças na
•
•
- -9
Conforme Nogueira, Felipe e Teruya (2008), o termo étnico marca as relações tensas por causa das diferenças na
cor da pele e nos traços fisionômicos que caracterizam a raiz cultural plantada pela ancestralidade dos mais
diversos grupos, que difere em visão de mundo, valores e princípios de origem indígena, europeia ou asiática. O
termo étnico é fundamental para demarcar que indivíduo pode ter a mesma cor da pele que o outro, a mesmo
tipo de cabelo e traços culturais e sociais que os distingue, caracterizando assim etnias diferentes.
Ao tratar da questão da diversidade cultural, Nogueira, Felipe e Teruya (2008) dizem que todo brasileiro vive
uma situação, no mínimo, inusitada. De um lado, há o discurso de que o povo brasileiro é único, fruto de um
intenso processo de miscigenação e mestiçagem, que gerou uma nação singular com indivíduos culturalmente
diversificados. De outro, as relações cotidianas demonstram inúmeras práticas preconceituosas, discriminatórias
e racistas em relação a alguns segmentos da população, como mulheres, indígenas e afrodescendentes.
Reconhecer que somos diferentes para estabelecer a existência de uma diversidade cultural no Brasil, não é
suficiente para combater os estereótipos e os estigmas.
Toda pessoa tem sua etnia e crença. A etnia está na origem dos antecedentes. As etnias expressam as principais
características físicas, como cor da pele, textura do cabelo, formatos mais expressivos, alterações corporais etc.
Figura 4 - Relação cultural.
Fonte: stoatphoto, Shutterstock, 2019.
Quando nos referimos ao Brasil, nós temos um grande número de raças, temos variações de cabelo, variações de
tons de pele, variações de estruturas corporais devido à miscigenação. Quando identificamos a característica
mais marcante de uma pessoa, conseguimos entender qual a etnia dela, e por consequência a imagem que vai
favorecê-la.
- -10
Nós profissionais temos de estudar bastante sobre crenças e etnias para poder compreender o todo e saber a
origem de cada um. É necessário saber mais o que as pessoas permitem ou não em relação às suas imagens.
Assim, alcançaremos grandes resultados ao favorecermos esses detalhes.
2.2 O que fundamenta o estudo do rosto no visagismo?
Há relatos de que a fisiognomonia era um conhecimento comum entre gregos, romanos, árabes, hindus e
chineses; porém, não se tem notícia de data, local e cultura onde se originou tal costume. O mais provável é que a
fisiognomonia tenha surgido ao mesmo tempo, espontaneamente, em locais e grupos raciais diferentes. Sendo
assim, não podemos atribuir sua origem a nenhuma cultura específica (ARAUJO; SEBBEN; ELLERY, 2010).
A leitura das feições do rosto naturalmente nos leva a desvendar as características internas do ser humano.
Como dizem Araujo, Sebben e Ellery, na linguagem hebraica, as palavras “diante”, “dentro” e “rosto” têm a
mesma origem e, portanto, muitas coisas a nos ensinar.
Ainda conforme os autores, o homem expressa-se duplamente, por palavras e por gestos. Sua expressividade
perante o mundo tanto denota sua fragilidade como seu poder. As expressões faciais são tão sutis que seu estudo
se torna uma ferramenta especial para o profissional da estética facial. Mais de mil expressões faciais são
possíveis do ponto de vista anatômico e os músculos do rosto são tão versáteis que, teoricamente, todas elas
poderiam ser demonstradas em duas horas. Mas como conhecer essas expressões? Nesse aspecto, a
VOCÊ SABIA?
A nossa aparência física é culturalmente programada. A aparência que temos é aprendida, pois
não nascemos com ela. Conformamos e adaptamos o corpo segundo padrões sociais
estabelecidos e os adotamos por convenção. Aprendemos a nos movimentar, a nos posicionar,
formal e informalmente, de acordo com as circunstâncias socialmente determinadas (RECTOR;
TRINTA, 1999, p. 6).
VOCÊ QUER LER?
Aristóteles dedicou seis capítulos à fisiognomonia em sua obra “Historia Animalium”, em 300 a.
C. Anos depois, ela foi traduzida, por meio do projeto promovido e coordenado pelo Centro de
Filosofia da Universidade de Lisboa, em colaboração com o Centro de Estudos Clássicos da
mesma universidade, o Instituto David Lopes de Estudos Árabes e Islâmicos, o Instituto de
Filosofia da Linguagem da Universidade Nova de Lisboa e os Centros de Linguagem,
Interpretação e Filosofia e de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra.
Leia em:
< >.http://www.obrasdearistoteles.net
http://www.obrasdearistoteles.net/files/volumes/0000000026.pdf
- -11
poderiam ser demonstradas em duas horas. Mas como conhecer essas expressões? Nesse aspecto, a
fisiognomonia, ao analisar os contornos, os pequenos traços e os sinais marcantes evidenciados no rosto de uma
pessoa, abre um mundo de possibilidades.
2.2.1 Leitura facial quimérica
A leitura facial é uma ferramenta eficaz na sociedade moderna, mas sua ilustre história é bastante antiga.
Representa um conjunto de conhecimentos que remontam a aproximadamente 5 mil anos e é baseada na
experiência com a medicina oriental de milhares de praticantes e milhões de pacientes (BROWN, 2001).
Para Brown (2001), a leitura facial quimérica vem de um estudo do Extremo Oriente, desenvolvido por milhares
de anos. Todo ser humano é um leitor de faces. Desde a infância, reconhecemos nossa mãe, nosso pai, nossos
avós. Nós, seres humanos, sempre fizemos leituras faciais e, assim, compreendemos algumas coisas. Por
exemplo, sabemos quando uma pessoa está com raiva ou quando está alegre; inconscientemente, também
fazemos algumas leituras acerca do caráter da pessoa, se ela é amigável ou se é mais distante, se ela está
saturada, cansada ou se é uma pessoa cheia de energia.
Os lados direito e esquerdo do rosto estão associados aos diferentes tipos de energia . Na maioria das pessoas,chi
a energia do lado esquerdo tende a ser mais ativa e, portanto, ; já a energia do lado direito tende a seryang chi
mais calma e mais (BROWN, 2001).yin
Para Brown (2001), o lado direito, , do rosto, é considerado o lado feminino e, portanto, tenderá a refletiryin
nossa mãe e nossas avós; já o lado esquerdo representa o aspecto masculino, sendo associado ao nosso pai e aos
nossos avôs. O lado direito, feminino, está associado à energia da terra e tende a ser mais expressivo do que ochi
lado esquerdo, representando nossas atitudes e emoções básicas, bem como nossas características pessoais mais
íntimas e nossa criatividade. O lado masculino, o esquerdo, está associado à energia do céu, representandochi
nossa mente lógica e as máscaras sociais. Representa as emoções controladas e a personalidade que queremos
apresentar ao mundo. Algumas pessoas acreditam que esse lado do rosto representa os aspectos sinistros (do
latim, , “esquerdo”, “que fica do lado esquerdo”) de nosso caráter.sinister
As diferenças entre os dois lados do rosto podem mostraro grau de influência que recebemos dos pais e avós.
Para visualizar melhor, será preciso criar duas imagens suas, utilizando fotos dos dois lados de seu rosto. Esse
tipo de trabalho é denominado “composição facial quimérica”. Com a foto diante de você, observe o lado direito
dela, para identificar as semelhanças com as avós ou a mãe. Em seguida, estude o lado esquerdo da foto para
verificar as semelhanças com os avôs e o pai. Preste bastante atenção à forma e ao tamanho das sobrancelhas,
olhos, orelhas, lábios e canto da boca. Depois de estudar as duas imagens, certamente você ficará surpreso ao
descobrir como um lado é diferente do outro. Apesar de não existir um rosto completamente simétrico, algumas
pessoas apresentam diferenças bastante perceptíveis entre os dois lados (BROWN, 2001).
VOCÊ SABIA?
Alguns praticantes da leitura facial chegam ao ponto de associar a simetria de um rosto à
honestidade. Eles acreditam que o rosto simétrico reflete um caráter verdadeiramente sincero,
enquanto um rosto assimétrico reflete um caráter desonesto, ou seja, uma pessoa de “duas
caras” (BROWN, 2001).
- -12
2.2.2 Morfometria geométrica
Conforme Fornel e Cordeiro-Estrela (2012), o conceito de forma provavelmente teve o seu início técnico com os
povos babilônicos e egípcios que chamavam tais técnicas de “medida da terra”. O filósofo grego Tales de Mileto
(~624-548 a.C.), há cerca de 2.500 anos, traduziu a expressão “medida da terra” para o grego como “geometria”.
Os gregos, principalmente por intermédio de Tales e os que o seguiram, deram os primeiros passos para a
sistematização da geometria. Entre os discípulos de Tales, destaca-se Pitágoras de Samos (~570-497 a.C.), que
um revolucionário da matemática e da geometria.
O termo só foi formulado em 1965, proposto por R. Blackith, referindo-se aos estudos quemorfometria
analisavam de maneira quantitativa a variação dos organismos, tanto na forma como no tamanho. Assim, em
uma livre tradução, morfometria significa “medir a forma” ou “mensurar as formas orgânicas”. Com os
computadores, a morfometria passou a utilizar técnicas multivariadas como formalizado por Blackith e Reyment
no clássico “Multivariate Morphometrics” (FORNEL; CORDEIRO-ESTRELA, 2012).
Monteiro e (1999, s.n.) definem morfometria como “o estudo estatístico da variação da forma em relação a Reis
fatores causais”. Ou seja, ela almeja não somente quantificar as formas biológicas, mas também fazer inferências
sobre causas que levam às diferenças de forma.
De fato, os procedimentos de morfometria geométrica visam transformar os dados de coordenadas de marcos
anatômicos e obter uma variável de tamanho e várias variáveis de forma. Assim, a equação básica que resume
um dos procedimentos mais importantes das técnicas de morfometria geométrica é:
FORMATO = FORMA + TAMANHO
Devemos fazer uma distinção entre as palavras , e , sendo formato designada como aforma tamanho formato
soma dos dois termos anteriores, em analogia aos termos em inglês + = (FORNEL; CORDEIRO-shape size form
ESTRELA, 2012). Clique na interação a seguir para continuar lendo.
Diferentemente da morfometria tradicional, a qual utiliza paquímetros de precisão para a obtenção de medidas
lineares, a morfometria geométrica utiliza diferentes ferramentas para a aquisição de coordenadas de marcos
anatômicos. Entre os métodos mais comuns estão o uso de câmeras fotográficas digitais e que geramscanners
imagens digitalizadas dos objetos de interesse principalmente para estudos bidimensionais.
As estruturas de origem biológica que podem ser analisadas com técnicas de morfometria geométrica são quase
infinitas. Os estudos vão desde nervuras de asas e carapaças de insetos passando por toda sorte de estruturas
ósseas, conchas, escamas até pegadas fósseis de dinossauros. Nas últimas décadas, principalmente após a
revolução morfométrica, muitos trabalhos vêm sendo publicados em diferentes áreas de interesse da biologia 
(FORNEL; CORDEIRO-ESTRELA, 2012).
Muitos estudos vêm sendo realizados em função de quantificar a variação na forma dos organismos e certamente
muitos trabalhos serão realizados usando as técnicas já estabelecidas e outras novas ainda mais sofisticadas e
robustas. Além disso, não se pode afirmar que uma técnica morfométrica (seja geométrica ou tradicional) é
VOCÊ O CONHECE?
No ocidente, após a “idade das trevas” a geometria é retomada pelo francês René Descartes
(1596-1650) que, com suas ideias de coordenadas, une geometria e matemática. Ou seja,
descreve a geometria em termos de álgebra, permitindo o surgimento do cálculo diferencial e
integral e a ideia de espaço curvo. Essa geometria e sua descrição matemática serviram mais
tarde como base teórica para a morfometria geométrica (FORNEL; CORDEIRO-ESTRELA,
2012).
- -13
robustas. Além disso, não se pode afirmar que uma técnica morfométrica (seja geométrica ou tradicional) é
melhor ou pior que a outra. O que existem são metodologias adequadas e metodologias inadequadas,
dependendo do tipo de estudo a ser desenvolvido (FORNEL; CORDEIRO-ESTRELA, 2012).
A morfometria geométrica é um conjunto de técnicas que permite quantificar a variação de formas existentes no
organismo. Quando a pessoa tem alguma disfunção ou problema no decorrer da sua vida, isso acaba refletindo
na morfologia estrutural do corpo. Uma pessoa que sempre fica triste e acanhada vai ter um corpo mais para
baixo e ombros caídos.
A seguir, falaremos do Calibrador da beleza de Max Factor. Acompanhe!
2.2.3 Calibrador da beleza de Max Factor
Maximilian Faktorowicz (Max Factor) não parece ter sido seduzido pelo . Mais exatamente, ele o criou.glamour
Nascido em 1877, em Lodz, na Polônia, se tinha alguma instrução, nunca mencionou. Quando menino, ele vendia
frutas e bombons no vestíbulo do Teatro Czarina. Após, trabalhou como assistente de um farmacêutico local. Aos
9 anos, ele era aprendiz de um proeminente fabricante de perucas e esteticista.
Na década de 1920, Max começou a usar o termo das pessoas íntimas do teatro “ ” em vez demake-up
“cosméticos” no seu material promocional, ajudando a expressão a ser mais amplamente adotada (TUNGATE,
2013).
Max se adaptava a todas as mudanças que a indústria do cinema lançava na direção dele. Quando o cinema
falado exigiu um novo tipo de iluminação – lâmpadas de tungstênio silenciosas em vez das lâmpadas de arco de
carbono que vibravam fortemente – ele aperfeiçoou a maquiagem adequando-a à iluminação mais suave e ao
filme pancromático mais sensível que a acompanhava. Em 1928, inaugurou seu gigantesco estabelecimento
perto da esquina do Hollywood Boulevard e da Highland Avenue (TUNGATE, 2013).
Nos anos 1930, a empresa Max Factor tentou introduzir o aparelho batizado como “calibrador de beleza” para
calcular o “rosto ideal” – um medidor objetivo de beleza que iria servir de inspiração para o nazismo buscar o
padrão ideal ariano. Mas definir a beleza seria fácil? Algo agradável aos olhos? Dotado de proporções
equilibradas entre o lado esquerdo e o lado direito, aproximando-se da lendária beleza áurea? (SOUZA, 2012).
A revista “Glamour” resumiu a contribuição de Max para o mundo da beleza alegando que se uma pessoa já
experimentou um pincel de pó, admirou a maquiagem de uma artista, combinou o batom com a cor do cabelo,
usou um pincel de batom, comprou uma peruca ou aplique pelo correio, disse “ ” em vez de “cosméticos”,make-up
então ela foi tocada pelo Factor vital conhecido como Max, porque tudo isso foi criado por Max Factor, que
simbolizou a beleza na tela e fora dela, em uma infinidade de países (TUNGATE, 2013).
Para Tungate (2013), é difícil estimar o papel que Max Factor desempenhou no processo de tornar os cosméticos
não apenas aceitáveis como também desejáveis.
VOCÊ QUER LER?
O foi criado por Max Factor em 1930. A primeira versão do produto era uma misturapancake
pesada de pós secos e lanolina. Após o sucesso da sua criação, o uso da palavra “maquiagem”
se disseminou (SILVEIRA, 2014).
- -14
2.3 Como criar harmonia estética?
Quanto à questão específica dos efeitosestéticos, para Kirchof (2008), Irinäus Eibl-Eibesfeldt, assim como
Lorenz, também concilia duas tradições distintas. Clique nos itens a seguir para conhecê-las.
• 
A estética do belo (arte como harmonia das formas).
Se funda na tendência da percepção para construir e apreciar regularidades e simetrias.
• 
A estética da interpretação simbólica (arte como jogo).
Tendência para criar e apreciar supersignos, reportando-se, por sua vez, a um impulso ou instinto
lúcido que compartilhamos com outras espécies.
Com essa hábil conciliação entre o e o , Eibl-Eibesfeldt afasta o perigo do reducionismoautotelismo utilitarismo
estético ao efeito da beleza, definida como harmonia das formas (KIRCHOF, 2008).
O visagismo é fundamental na individualização, ou seja, não utiliza padrões, estilos ou modismos e sim expressa
a beleza de uma pessoa de maneira individualizada. Segundo Hallawell (2009, p. 114), “o visagismo é baseado no
princípio de que a beleza existe quando as qualidades interiores de uma pessoa são reveladas, com harmonia
estética”.
Para o autor, o conceito do que é belo no homem e na mulher mudou muito desde os anos 1960, por causa da
mudança de seus papéis na sociedade.
A proporção áurea é a base da estética, porque está no limite da irregularidade. O olho humano se entedia
quando há regularidade em demasia e se incomoda quando há irregularidade em excesso. Portanto, se um rosto
está fora dessa proporção, ele é percebido como muito longo, muito curo, muito largo ou muito estreito
(HALLAWELL, 2010).
A harmonia estética está relacionada às proporções, que na composição transpassa equilíbrio visual aos olhos.
Ela se distingue entre todos os elementos da composição por ter um parâmetro de equilíbrio estético, em que
toda a beleza reflete uma qualidade visual. Ao definir um serviço específico de beleza, o profissional vai
relacionar a composição da imagem com a do contexto do evento ou local a ser frequentado. Na harmonia
estética não são só as estruturas que necessitam de proporcionalidade métrica, e sim todos os detalhes. Existe
equilíbrio estético entre as cores da composição, nas estampas das roupas, entre os materiais dos acessórios, na
maquiagem etc.
•
•
VOCÊ SABIA?
Irenäus Eibl-Eibesfeldt é considerado o fundador do campo da etologia humana. Consta no
Dissanayake, praticamente como o único a elaborar uma teoria estética, pois o autor se
interessou de forma especial pela etologia humana. É autor do livro: “Die biologie des
menschlichen verhaltens” (KIRCHOF, 2008).
- -15
2.3.1 Identidade visual
A nossa imagem com frequência não é fruto de um cálculo sabido e consciente. É um mecanismo semiautomático
que nos faz apresentar a face adequada no momento certo. Não nos damos conta plenamente de quantos ajustes
fazemos, de como nos comportamos de maneira diferente com esse ou aquele tipo de pessoa (MICELI, 2003).
Poucos sabem como realmente funciona, mas todo mundo tem uma percepção intuitiva de linguagem visual.
Para os profissionais da área de beleza e estética, desenvolver essa percepção e poder oferecer a criação de uma
imagem personalizada e única aos seus clientes é um diferencial importante, pois atende uma das principais
necessidades dos clientes atualmente: criar uma identidade visual original e autêntica por meio da sua imagem
(BITTENCOURT, 2017).
Para Bittencourt (2017), não existem fórmulas prontas, pois cada indivíduo tem suas particularidades. As
tendências ditadas pela moda, por um apelo da mídia, acabam se tornando o desejo dos clientes. Cabe ao
visagista adequar essa tendência à realidade de cada cliente, adaptando-a. É essencial que o profissional
visagista domine a técnica de análise do rosto, mas isso não torna quem a conhece, um visagista. É preciso saber
entender o que cada forma dentro da imagem transmite. Também é necessário saber avaliar a personalidade e o
comportamento, e ter plena consciência do quanto a imagem a ser criada pode afetar a forma de ação do
indivíduo, sua relação consigo e com o meio social. É fundamental que o conhecimento das formas, linhas e cores,
assim como muitos outros elementos visuais, seja bastante aprofundado e assertivo para criar uma imagem que
exprima verdadeiramente a intenção do cliente. Tudo isso só será possível se a técnica de trabalho estiver bem
aprimorada.
Figura 5 - A identidade visual ocorre quando o interno se encontra com o externo.
Fonte: pathdoc, Shutterstock, 2019.
As pessoas gostam de ser identificadas pelos seus pequenos detalhes, referenciando a sua profissão ou o seu
grupo social. Gostam de inserir em suas roupas as cores representativas do seu grupo e alguns tipos de
acessórios, por exemplo, os roqueiros com suas roupas mais escuras, com imagens agressivas, os acessórios de
metal pontiagudos. Outro exemplo são as .pinups
- -16
2.3.2 Equilíbrio estético
O conhecimento em visagismo fará com que o profissional, ao trabalhar com a estética facial, objetive auxiliar
seu cliente a revelar, por meio da própria imagem, o que ele deseja expressar, estando atendo para não criar
imagens padronizadas ou alterar sua identidade. O estilo pessoal deve respeitar a personalidade da pessoa e
estar em harmonia com suas convicções pessoais (ARAUJO; SEBBEN; ELLERY, 2010).
Hallawell (2009) afirma que é muito importante que a imagem pessoal esteja em sintonia com quem a pessoa
sinta que é no seu íntimo e que expresse qualidades e valores. O equilíbrio entre a imagem do próprio rosto e a 
imagem interna que a pessoa tem de si é essencial para a saúde mental, emocional e física, elevando a autoestima
e a autoconfiança. A imagem interior não tem contornos muito precisos, no entanto, é ligada a sensações fortes e
às qualidades que a pessoa crê possuir.
O equilíbrio estético detalha os pontos, para que o visagista possa criar uma imagem com apresentação
distribuída e bem qualificada, para a composição do todo. Quando o profissional consegue pontuar os elementos,
que serão trabalhados nas estruturas físicas de seus clientes, ele consegue identificar onde precisa fazer as
correções e onde irá trabalhar a estética e, assim, criar uma imagem agradável e determinada por um projeto de
consultoria visagista de beleza.
2.3.3 Recursos estéticos
A geometria permite obter as melhores soluções em cores, colorações e até mesmo definir a maquiagem, já que
se baseia em acentuar o que é belo e disfarçar o que não é, usando da linguagem visual e estética e de recursos
como de sobrancelhas, corte de cabelo, maquiagem e penteados. Para a execução do trabalho, devemosdesign
levar em conta que cada pessoa é única e ter consciência da personalidade, estilo de vida, características físicas (
JONAITIS, 2017).
Os recursos estéticos são serviços e também utensílios que podem ser inseridos nas técnicas. Os trabalhos do
profissional cabeleireiro e o do de sobrancelhas, entre todos os profissionais que atuam com os serviçosdesigner
estéticos, englobam os recursos estéticos; de forma técnica, eles executam os serviços propostos. Quando se
detém o conhecimento do visagismo, agrega-se o conhecimento à técnica profissional como um recurso estético.
2.4 Como determinar um projeto facial?
A parte mais importante da construção da imagem pessoal é a relação entre o rosto e o senso de identidade
própria. Quando se olham no espelho, os indivíduos não dizem que estão vendo o próprio rosto, eles afirmam
que estão “se vendo”. O rosto diz quem cada um é, tanto para si, quanto para a sociedade. A forma mais comum
de reconhecermos uns aos outros é pela imagem facial, as outras características ficam em segundo plano.
Também é comum e previsível que atribuamos valores aos rostos das pessoas, conhecendo-as ou não. Esses
valores podem ser positivos, como simpatia, admiração, prazer, alegria; ou negativos, como antipatia, rejeição,
desprezo. O rosto expressa a identidade e isso vai além do simples reconhecimento físico (BITTENCOURT, 2017).
O projeto facial funciona como uma ferramenta que possibilita ao visagista utilizar os recursos estéticos de
forma plena.
2.4.1 Análise facialparcial
Pela análise do rosto conseguimos obter as informações mais reveladoras sobre o temperamento de uma pessoa.
Ela também é essencial para a criação de uma imagem esteticamente harmônica (HALLAWELL, 2009).
Um fator importante a destacar no tipo de serviço chamado de “consultoria visagista facial parcial” é a presença
da palavra “parcial” na sua descrição. Isso pressupõe que o rosto somente pode indicar parte daquilo que se
entende por personalidade, comportamento e características emocionais e psicológicas. Provavelmente, o termo
- -17
da palavra “parcial” na sua descrição. Isso pressupõe que o rosto somente pode indicar parte daquilo que se
entende por personalidade, comportamento e características emocionais e psicológicas. Provavelmente, o termo
“parcial” é empregado para sugerir que é possível uma descrição mais ampla sobre o indivíduo; talvez pela
análise do conjunto: rosto + corpo (NUNES, 2018).
A análise facial parcial é um projeto visagista em que é tirada uma foto do rosto do cliente, no tamanho de uma
folha A3. O rosto é impresso de uma forma que seja projetado com o tamanho real. Para tanto, o cliente precisa
estar com o rosto totalmente limpo, sem nenhum tipo de maquiagem, sem acessórios e nenhum elemento que
possa comprometer a imagem. O profissional orientará como o cliente deve se comportar para a produção da
imagem. Ele deve estar com o cabelo totalmente para trás, em fundo branco, na posição reta em pé, para que o
rosto possa ser detalhado durante a foto, com apenas o quadrante entre os ombros e a cabeça. Essa projeção
permite que se avalie o cliente em sua estrutura, o rosto, o pescoço e a linha do ombro. Essa imagem deve ser a
mais real possível.
2.4.2 Consultoria visagista
O trabalho do visagismo se inicia com a consultoria prestada ao cliente. Isso envolve, em primeiro lugar, a análise
das características físicas da pessoa e do seu comportamento, seguida da análise da sua personalidade. A
consultoria ainda inclui conhecer seu estilo de vida, suas exigências profissionais, suas necessidades
particulares, seus desejos e preferências (HALLAWELL, 2009).
Figura 6 - Uma profissional prestando um serviço de consultoria à cliente.
Fonte: Dmytro Zinkevych, Shutterstock, 2019.
Podemos dizer que a consultoria foi bem-sucedida quando o profissional conseguir conhecer a imagem do
cliente a fundo. A partir daí, o profissional poderá trabalhar a forma do cliente de maneira consciente e
direcionada. O trabalho a ser realizado, então, será no nível técnico, valendo-se de todos os meios e
conhecimentos de que dispõe, e artístico, criando uma imagem bela e com um estilo personalizado.
2.4.3 Conceito “harmonia versus caráter”
Segundo Lara (2009), como a base do humor é o temperamento, sua estabilidade é fortemente influenciada pela
natureza mais ou menos estável dos diversos temperamentos, mas também pela maturidade que adquirimos na
formação do nosso caráter. No entanto, quando o temperamento é muito forte ou o humor está elevado, o
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formação do nosso caráter. No entanto, quando o temperamento é muito forte ou o humor está elevado, o
impulso corrompe o caráter. Se o caráter é bom, depois dos atos impulsivos costuma vir a culpa. Clique na
interação a seguir para continuar lendo.
Frequentemente ouvimos as pessoas dizerem: “É assim mesmo que eu sou.” Isso implica que a pessoa em
questão nasceu do modo como se apresenta, simplesmente não pode se comportar de outra maneira – que
aquele é o seu “caráter”. Contudo, isso não se adéqua aos fatos, pois a análise de seu desenvolvimento mostra
que o caráter teve de se tornar o que é, e não outro qualquer, por motivos muito específicos (REICH, 1998).
Para Reich (1998), a resistência de caráter não se expressa em termos, mas em forma: o comportamento típico, o
modo de falar, andar, gesticular, e os hábitos característicos (como o indivíduo sorri ou escarnece, se fala de
maneira coerente ou incoerente, o é polido e o é agressivo). O indício da resistência de caráterquanto quanto
não está naquilo que o paciente diz e faz, mas no fala e age. Também não está no que ele revela emmodo como 
sonhos, mas no ele censura, distorce, condena etc.modo como
O conceito harmonia caráter é determinante para criar um projeto de consultoria, tanto quanto o deversus
beleza plena. É necessário que se revelem os detalhes marcantes, os quais sejam agradáveis, tornando-os mais
positivos na imagem da pessoa. Em outro extremo, podemos criar uma harmonia, suavizar essa imagem, para
que certos detalhes negativos sejam substituídos por elementos visuais, e assim criar um impacto entre
personalidade, comportamento e imagem.
Finalizando, ao estudar este capítulo, você adquiriu informações suficientes para somar ao seu conhecimento
como profissional visagista. É importante que o profissional visagista tenha estudos para aumentar a sua
capacidade intelectual e sua sensibilidade visual, assim como recursos para trabalhar na execução de seus
trabalhos.
Síntese
Este capítulo ajudou a mostrar que o trabalho do visagista pode se dar tanto de forma objetiva, quanto subjetiva
na manipulação da imagem, para que o profissional visagista consiga alterar e valorizar a imagem da forma que
ele determinou.
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
• entender que os temperamentos estão ligados às sensações e motivações básicas e automáticas da 
pessoa no âmbito emocional;
• entender o eneagrama como um método de avaliar fatores comportamentais, competências pessoais e 
profissionais;
• conhecer as etnias e crenças ao identificar a característica mais marcante da pessoa e, por consequência, 
a imagem que vai favorecê-la;
• compreender a leitura facial quimérica como uma maneira de “medir a forma” ou mensurar as formas 
orgânicas;
• entender a morfometria geométrica e como “medir a forma” ou mensurar as formas orgânicas;
• entender o calibrador da beleza de Max Factor, para calcular o “rosto ideal”;
• desenvolver a percepção sobre a identidade visual, para oferecer a criação de uma imagem 
personalizada e única aos seus clientes;
• compreender que o equilíbrio estético detalha os pontos para que o visagista possa criar uma imagem 
com apresentação distribuída e bem qualificada, para a composição do todo;
• aprender os recursos estéticos para executar o trabalho, sabendo que cada pessoa é única e tendo 
consciência da personalidade, estilo de vida e características físicas para o trabalho da imagem pessoal de 
cada pessoa;
• entender que a análise facial parcial é essencial para a criação de uma imagem esteticamente harmônica;
• entender a consultoria visagista, conhecendo a a imagem do cliente, podendo então trabalhar a fundo
•
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• entender a consultoria visagista, conhecendo a a imagem do cliente, podendo então trabalhar a fundo
sua , de maneira de maneira consciente dirigida;forma
• entender o conceito harmonia caráter como determinante para criar um projeto de consultoria.versus
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http://dienchan.ovh/
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	Introdução
	2.1 Qual a relação do visagismo com a personalidade?
	2.1.1 Temperamentos
	2.1.2 Eneagrama
	2.1.3 Etnias e crenças
	2.2 O que fundamenta o estudo do rosto no visagismo?
	2.2.1 Leitura facial quimérica
	2.2.2 Morfometria geométrica
	2.2.3 Calibrador da beleza de Max Factor
	2.3 Como criar harmonia estética?
	2.3.1 Identidade visual
	2.3.2 Equilíbrio estético
	2.3.3 Recursos estéticos
	2.4 Como determinar um projeto facial?
	2.4.1 Análise facial parcial
	2.4.2 Consultoria visagista
	2.4.3 Conceito “harmonia versus caráter”
	Síntese
	Bibliografia

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