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- -1 VISAGISMO E MAQUIAGEM CAPÍTULO 4 – COMO EXECUTAR A MAQUIAGEM PROFISSIONAL Rodrigo Banqueri Serra / Istevânia dos Santos Dantas - -2 Introdução Neste capítulo, iremos determinar os pontos essenciais para a execução de uma maquiagem profissional, utilizando a técnica da maquiagem social. Acredita-se que existem alguns pontos que podem predeterminar uma maquiagem, quais serão eles? O formato do rosto, o volume do cabelo, a tonalidade da pele e as possíveis distorções, o espaçamento entre os olhos, o distanciamento do nariz e da boca, dentre outros pontos de maquiagem para cada situação. Iremos abordar detalhes essenciais para que o profissional execute a maquiagem sem se envolver com problemas legislativos, que possam comprometê-lo com problemas jurídicos e também com o cliente. Nesse aspecto, o que a biossegurança relata? A biossegurança é um conjunto de práticas preventivas para o trabalho e manuseio com agentes biológicos e outros, é de extrema importância realizar a limpeza e, quando possível, a esterilização dos materiais utilizados na maquiagem. É importante que o maquiador saiba contextualizar sua maquiagem? Evidentemente, a contextualização da maquiagem é a base para o processo criativo, pois se uma noiva não receber a maquiagem adequada para seu casamento, o maquiador não conseguiu contextualizar seu conhecimento e técnica para o evento em questão. Iremos abordar muitas questões que ajudarão o profissional a obter uma qualidade final, em uma maquiagem social, para o dia e a noite, reunindo todos os conhecimentos que aqui serão abordados. Acompanhe este conteúdo com atenção. Bons estudos! 4.1 O que predetermina uma maquiagem? Conforme Lima (2017), a maquiagem tem como objetivo harmonizar o rosto e realçar nossa beleza natural. Quando se fala em correção facial, muitas características devem ser observadas em primeira instância, por exemplo: o formato do rosto, o volume do cabelo, a tonalidade da pele e suas possíveis distorções, o espaçamento entre os olhos, o distanciamento do nariz e da boca, entre outras. Além dos elementos supracitados, outros fatores que podem predeterminar uma maquiagem é a ocasião na qual a cliente irá exibir sua maquiagem, seja em festas, em momentos formais, durante o dia ou à noite, ou possíveis patologias na pele são situações que exigem do maquiador conhecimento técnico para realizar uma avaliação apropriada para executar um trabalho de excelência. Uma maquiagem bem realizada consegue até modificar o estado de espírito da pessoa, dando-lhe mais segurança. Sem dúvida, são muitos os detalhes que fazem da maquiagem uma arte e quanto mais o maquiador considerá-los, melhor será o resultado do seu trabalho (LIMA, 2017). O maquiador tem três papéis a desempenhar: o de artista, quando cria e faz o que quiser; o de consultor, quando pode dar opiniões; e o de executor, quando é pago para fazer o que mandam. A maquiagem hoje exerce um grande poder psicológico em nossa sociedade, por isso, o profissional de estética precisa estar sempre VOCÊ QUER VER? O maquiador Joel Harlow quebra o tabu na utilização de próteses e maquiagem em peles negras, no filme (COLE; COOGLER, 2018). Foi realizada uma grande pesquisaPantera Negra estética e cultural em tribos africanas reais para a criação da identidade visual das diversas tribos ficcionais de Wakanda. - -3 grande poder psicológico em nossa sociedade, por isso, o profissional de estética precisa estar sempre atualizado, para que possa favorecer os benefícios que a tecnologia proporciona hoje no mercado (LIMA, 2017). 4.1.1 Biossegurança Para Coringa (2010), a biossegurança é um conjunto de medidas necessárias para a manipulação adequada de agentes biológicos, químicos, genéticos e físicos, para prevenir a ocorrência de acidentes e, consequentemente, reduzir os riscos inerentes às atividades desenvolvidas, bem como para proteger a comunidade, o ambiente e os experimentos. O termo biossegurança vem sendo empregado desde a década de 1970 com o significado de práticas preventivas para o trabalho em contenção no nível laboratorial, com agentes patogênicos para o homem, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Na década de 1980, a mesma OMS incorporou ao conceito os riscos químicos, físicos, radioativos e orgânicos. Atualmente, temas como a ética em pesquisa, meio ambiente, animais e processos envolvendo tecnologia de DNA recombinante ao termo biossegurança, que envolve relações entre tecnologia, agentes biológicos, biodiversidade, risco e homem (CORINGA, 2010). Conforme Teixeira e Valle (2010), os processos de desinfecção química têm sido empregados nas mais diversas áreas da saúde humana e veterinária, nas indústrias farmacêuticas, de cosméticos, alimentos, entre outras, para o tratamento de águas para o consumo humano e de recreação e para inúmeras outras finalidades. A aplicação de procedimentos de desinfecção data de longo tempo na história, existindo diversas evidências sobre o uso desses processos, como citações bíblicas referentes ao uso de fogo e água fervente para tratar materiais e vestimentas de soldados que retornavam das guerras, com o objetivo de impedir a transmissão de doenças. Com essa finalidade, Aristóteles instruiu Alexandre, o Grande, a oferecer somente água fervida e a ferver os uniformes de seus soldados. A primeira referência a um desinfetante de que se tem conhecimento foi feita por Homero, em “A Odisseia”, na qual cita o uso de enxofre, na forma de dióxido de enxofre (aproximadamente 800 a. C.), substância essa ainda hoje utilizada como desinfetante e preservativo de frutas secas, sucos de frutas e vinho. O enxofre também foi utilizado na Idade Média durante as grandes epidemias (TEIXEIRA; VALLE, 2010). Segundo Teixeira e Valle (2010, p. 177), é imprescindível rever algumas definições específicas para que possamos diferenciar, de forma clara, os diversos procedimentos existentes que têm como objetivo inibir, destruir e eliminar micro-organismos presentes em objetos, superfícies e tecidos vivos. Clique nas abas a seguir para conhecê-los. Limpeza Processo pelo qual são removidos materiais estranhos (matéria orgânica, sujidades) de superfícies e de objetos. Normalmente, é realizada com a aplicação de água e sabão ou detergente, acompanhada de ação mecânica. Desinfecção Processo físico ou químico pelo qual são destruídos micro-organismos presentes em superfícies e objetos inanimados, mas não necessariamente os esporos bacterianos. Esterilização VOCÊ O CONHECE? Anton van Leeuwenhoek, holandês, responsável por fabricar o primeiro microscópio e o primeiro ser humano a ver um micro-organismo, o qual ele denominava pequeno animal. Embora sem considerar o potencial prático de suas experiências, os “pequenos animais” sugeriram a outros pesquisadores a teoria dos germes e doenças (TEIXEIRA; VALLE, 2010). - -4 Esterilização Processo físico ou químico pelo qual são destruídas todas as formas microbianas, inclusive os esporos bacterianos. Ainda de acordo com os autores, o sucesso dos processos de desinfecção e esterilização química depende da correta e criteriosa escolha, aplicação e observação das características peculiares de cada agente químico e dos fatores interferentes. Desinfetantes ineficazes implicam não se alcançar o objetivo primeiro dos processos em questão, que é a destruição dos micro-organismos indesejáveis, o que significa risco para o profissional, para os experimentos e para os pacientes, no caso de uso hospitalar. O desinfetante pode, dessa forma, tornar-se um veiculador de micro-organismos em vez de um agente biocida. E, ainda, o emprego de concentrações incorretas subinibitórias pode selecionar populações com susceptibilidade diminuída aos agentes antimicrobianos. 4.1.2 Pele e anexos A pele, ou cútis, é o maior órgão do corpo humano, ocupando uma área média de 2 m², o que corresponde a cerca de 10% a 15% do peso total corporal. Ela é um órgão de revestimento complexo e heterogêneo, composto, essencialmente, de três grandes camadas de tecidos: uma superior – a epiderme;uma camada intermediária – a derme; e uma camada profunda – a hipoderme (tecido subcutâneo). Seu principal papel é proteger o organismo, de um lado, impedindo a entrada de substâncias nocivas; e, de outro, evitando a evaporação excessiva da água, que levaria à desidratação, exercendo desse modo uma função de barreira, sendo a epiderme a camada mais importante para essa função (LEONARDI, 2008). Figura 1 - Corte histológico da pele com seus anexos. Fonte: CORREA, 2012, p. 414. De acordo com Correa (2012), a epiderme é de origem ectodérmica, apresenta-se constituída de células epiteliais - -5 De acordo com Correa (2012), a epiderme é de origem ectodérmica, apresenta-se constituída de células epiteliais dispostas em camadas, as quais de dentro para fora, recebem respectivamente o nome de germinativa ou basal, espinhosa, granulosa e córnea. A derme, deriva da mesoderme e é formada de estoma conjuntivo, no qual se encontram vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e suas terminações, glândulas sebáceas e sudoríparas, e elementos celulares. O tecido conjuntivo é constituído quase totalmente de fibras colágenas e, em maior grau, de fibras elásticas reticulares. A hipoderme, ou endoderme, é a camada mais profunda da pele, na qual os feixes conjuntivos, entremeados com fibras elásticas, assumem disposições especiais, formando aréolas, alvéolos ou lojas, que contêm células adiposas. Esteticamente, a hipoderme dá turgidez à pele, e na ausência ou deficiência, formam-se rugas e pregas. Ainda segundo o autor, diversas formas de origem epitelial se invaginam e se diferenciam, constituindo os chamados anexos cutâneos, ou seja, as glândulas sudoríparas, sebáceas, os pelos e as unhas. Clique nas abas a seguir para saber mais sobre cada um deles. • Glândulas sudoríparas Originadas por invaginação epidérmica, são formações epiteliais diferenciadas, localizadas na derme profunda ou na epiderme. Podem ser de dois tipos: écrinas e apócrinas. As glândulas sudoríparas écrinas são amplamente distribuídas pela pele, sendo mais numerosas nas palmas das mãos, solas dos pés e axilas. • Glândulas sebáceas São do tipo halócrinas, o que significa dizer que eliminam, junto com a secreção, os restos degenerados da célula sebácea, destruída no cumprimento de sua função. As glândulas sebáceas e o folículo piloso formam a unidade pilossebácea; quase todas as glândulas sebáceas estão associadas com o folículo piloso. Possuem uma estrutura sacular ou lobular de células secretoras. • Pelos Originam-se dos folículos pilosos e coram-se pelo pigmento melanina, sendo compostos de proteínas semelhantes à queratina epidérmica. Apesar de grande variedade de tamanho, cor e forma dos pelos, a estrutura básica dos folículos pilosos é semelhante. O folículo piloso é uma invaginação epidérmica especializada associada em sua base com uma estrutura fibrovascular especializada, a papila dérmica do pelo (CORREA, 2012). • Unhas Elas se alteram progressivamente: perda da transparência, desaparição da lúnula. Estrias longitudinais, espessamento e retardamento do crescimento. A unha torna-se dura, quebradiça e tende a se encurvar (HERNANDEZ; MERCIER-FRESNEL, 1999). • • • • - -6 O homem não vive em atmosfera estéril; uma flora microbiana mais ou menos importante se encontra no nível da pele. Distinguem-se dois tipos de flora cutânea. Clique nos itens para saber quais são elas (HERNANDEZ; MERCIER-FRESNEL, 1999). • Flora cutânea permanente Composta por germes saprófitos, normalmente não patogênicos, não podendo tornar-se devido a certas condições. • Flora cutânea ocasional patogênica Resultante, seja da contaminação, seja da multiplicação exagerada de certos germes saprófitos. Para Matos (2014), os diferenciais fisiológicos da pele são resultado de uma série de fatores intrínsecos e extrínsecos. Como fatores intrínsecos, destacam-se as atividades das glândulas sebáceas e sudoríparas, visto que a principal classificação utilizada nos tratamentos faciais baseia-se nos teores de óleo e água presente na pele. CASO Louis Pasteur (1822-1895), com seu trabalho criterioso, que muito contribuiu para a criação e o desenvolvimento da microbiologia como ciência, ao demonstrar serem os micro-organismos responsáveis pelas doenças infecciosas. Estabeleceu, ainda, metodologias empregadas até a atualidade e desenvolveu um processo de desinfecção por método físico, denominado pasteurização, ainda hoje usado (TEIXEIRA; VALLE, 2010). • • - -7 Figura 2 - Representação dos tipos de pele de acordo com o teor de óleo. Fonte: MATOS, 2014, p. 80. Clique nas abas a seguir e veja os tipos de pele (MATOS, 2014). Pele lipídica É a pele do tipo oleosa. Apresenta hiperatividade das glândulas sebáceas, resultando em óstios dilatados, aspecto untoso, brilhoso, irregular, granuloso e espesso. Pele mista Apresenta características de pele lipídica apenas na chamada zona T (testa, nariz e queixo). O restante da pele pode apresentar-se alipídico ou eudérmico. Pele alipídica Vulgarmente conhecida como pele seca. Apresenta hipoatividade de suas glândulas sebáceas. Como consequência desse baixo teor de óleo, os óstios são pouco visíveis e a pele mostra-se opaca. Pele eudérmica É conhecida como pele normal. Apresenta atividade normal quanto às glândulas sebáceas, resultando em uma produção equilibrada do manto hidrolipídico. No tópico a seguir, falaremos de cosmetologia básica. Acompanhe! 4.1.3 Cosmetologia básica Segundo Correa (2012), como um membro do Mercosul, o Brasil adotou uma regulamentação para cosméticos harmonizada para a região e que muito se aproxima dos padrões internacionais. - -8 Cosméticos, produtos de higiene e perfumes são, portanto, preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes do corpo humano, como pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal de limpá- los, perfumá-los, alterar sua aparência e/ou corrigir odores corporais e/ou protegê-los ou mantê-los em bom estado (CORREA, 2012). Veja, no quadro a seguir, uma relação da cosmetologia básica. VOCÊ SABIA? Pitágoras foi o primeiro a usar o termo para se referir ao mundo como um todokosmos organizado e harmonioso. Popularmente, o termo está associado ao espaço, ainda é usado como sinônimo de mundo-cosmopolita. O grego tinha também um verbo derivado, ,kosmein cujo significado está relacionado com “organizar, arrumar, enfeitar ou adornar”. As palavras gregas e deram origem à palavra “cosmético” (CORREA, 2012).kosmos kosmein - -9 Quadro 1 - Relação da cosmetologia básica. Fonte: Elaborado pelos autores, baseado em HERNANDEZ; MERCIER-FRESNEL, 1999. - -10 Os cosméticos evoluíram muito ao longo da história, de acordo com as necessidades de cada civilização, hoje existe uma regulamentação para cosméticos para proporcionar maior segurança ao consumidor e eficácia nos resultados esperados. A seguir veremos as etapas para realizar uma maquiagem social, os cosméticos e acessórios que serão utilizados. 4.2 Quais são as etapas para fazer a maquiagem social? Na maquiagem existem alguns estilos básicos que são: natural, dramático e clássico. No estilo dramático, a maquiagem é pesada, usa-se sobrancelhas bem desenhadas, olhos marcados, tons fortes e opacos. As sombras são escuras e brilhantes. No estilo clássico, a maquiagem é moderada, utilizam-se cores suaves, semitransparente, olhos delineados, base e pó compacto. A maquiagem natural é bem leve, informal e revela um estilo saudável (FRANCINI, 2002). Com base nessas informações, podemos concluir que a maquiagem social fica entre o estilo clássico e o natural, pois deve revelar uma pele saudável, mas sem marcar demais os olhos, com prioridade na boca e na pele. Michelle D Allaird descreve as etapas de uma maquiagem social. Veja a figura e o procedimento a seguir.’ Figura 3 - Acessórios e materiais para a elaboração de uma maquiagem social. Fonte: D’ALLAIRD, 2016, p. 246 e 249.Procedimento 1 - Aplique a base apropriada no rosto limpo e hidratado com uma esponja facial. 2 - Aplique base ou corretivo um tom mais suave, embaixo dos olhos, utilizando um pincel corretivo. 3 - Delimite a aplicação do entre a parte superior das bochechas no sentido do nariz.blush 4 - Peça que a cliente “sugue” as bochechas para dentro. Aplique iluminador bronzeador na depressão formada nas bochechas, com um pincel para .blush 5 - Aplique o colorido nas bochechas, com um pincel para .blush blush 6 - Aplique o colorido para realçar logo acima das maçãs do rosto e espalhe para fora, em direção àsblush têmporas, com um pincel para .blush 7 - Aplique um tom de pó mais escuro sob a linha inferior do queixo para criar a aparência de um maxilar mais - -11 7 - Aplique um tom de pó mais escuro sob a linha inferior do queixo para criar a aparência de um maxilar mais estruturado. Use um pincel para pó́ grande ou um pincel kabuki. 8 - Use um pincel para pó́ grande para homogeneizar. 9 - O visual das bochechas está concluído. 10 - Aplique esfoliante para os lábios e remova com um algodão úmido. 11- Aplique hidratante para os lábios com um aplicador descartável. 12 - Desenhe um pequeno traço na borda externa do centro do lábio inferior e faça um arco na borda externa do topo do lábio superior. 13 - Conecte as linhas delineando cuidadosamente os lábios, por inteiro, com delineador labial. 14 - Preencha o lábio superior com delineador labial. 15 - Aplique batom no lábio superior e inferior com um pincel descartável para os lábios. 16 - Aplique brilho labial somente no lábio inferior, com um pincel descartável para os lábios. 17 - Lábios perfeitos concluídos (D’ALLAIRD, 2016, p. 246-251). 4.2.1 Processo de construção da maquiagem social Conforme Prado (2017), a imagem do indivíduo é composta pelo formato do rosto, feições, cor da pele, corte do cabelo, penteado, coloração, maquiagem, adornos e, no caso dos homens, pelos faciais. Esses fatores indicam quem ele é por meio da linguagem visual. A imagem pessoal é um conjunto de valores atribuídos a uma pessoa, em que o sucesso do indivíduo está ligado diretamente à imagem pessoal, independentemente do cargo ou função desempenhada. Prado (2017) orienta que, na construção da imagem social, ao escolher a cor da maquiagem, deve-se aplicar a técnica de classificação cromática e ter sensibilidade na escolha das cores mais apropriadas. Existem cores que valorizam os diversos tons de pele, as cores que se harmonizam com a coloração do indivíduo podem fazer com que a imagem se torne mais bonita, consequentemente, o farão se sentir bem com sua imagem pessoal. A maquiagem hoje é usada não só em ocasiões especiais, mas também no dia a dia, por isso, ela auxilia no realce da beleza. Cada mulher tem seu estilo e a forma com que ela se maquia reflete esse estilo pessoal. Dessa forma, o uso da cor correta nas mais variadas ocasiões pode valorizar a imagem pessoal contribuindo para as relações não só profissionais como também pessoais. A maquiagem permite ao indivíduo construir uma aparência que reflete as características pessoais (BRAGA, 2005). Os maquiadores devem ter completo entendimento de como criar a imagem ideal para cada cliente. Para isso, é necessário que eles saibam escolher os produtos de acordo com os seus propósitos e com cada tipo de pele. A escolha das cores e a combinação da base com a coloração natural da pele do cliente fazem parte da primeira etapa na criação de uma aplicação de maquiagem harmoniosa, que acentue as características faciais mais atraentes do cliente. 4.2.2 Personalização da maquiagem Pode-se dizer que uma maquiagem personalizada é aquela que atende às necessidades da pele de cada cliente, seja para cobrir uma espinha, corrigir uma mancha ou atenuar a oleosidade da pele do cliente. D’Allaird apresenta alguns exemplos de maquiagem personalizada ou especializada. Clique nos itens para ler sobre cada um deles. Adolescentes O objetivo, no caso da maquiagem para adolescentes, é enfatizar a beleza individual, natural. Um maquiador provavelmente terá a influência necessária para convencer as clientes adolescentes a não encobrirem suas características, mas realçá-las. Também é possível, sutilmente, tornar as clientes conscientes de quais características deverão enfatizar e quais deverão amenizar. No entanto, cuidado: não se pode deixar implícito que uma cliente adolescente precisa de muito trabalho corretivo. Adolescentes podem ser muito sensíveis e impressionáveis (D’ALLAIRD, 2016). - -12 Pele envelhecida Outro ponto importante levantado por D’Allaird (2016) é a compreensão dos desafios da pele envelhecida. A primeira etapa é o aprendizado de técnicas de aplicação de maquiagem que funcionam bem para esse segmento da clientela. Preparar o rosto antes da aplicação da maquiagem e manter uma efetiva rotina diária de cuidados domésticos com ele, juntamente com tratamentos faciais mensais, é parte do processo. A consulta e a análise completa e adequada do rosto são vitais antes da aplicação da maquiagem para peles envelhecidas. Para fazer as escolhas de produtos apropriados a esse tipo de aplicação de maquiagem, é preciso determinar o tipo específico de rosto e o produto a ser utilizado. Homens Quanto às estruturas faciais dos homens, estas variam, apresentando diferentes desafios para o maquiador. É muito importante, ao trabalhar com um cliente, dedicar algum tempo para avaliar o formato e as proporções do rosto, de modo que você possa determinar a melhor maneira de aprimorar as características faciais exclusivas do cliente. Como as características faciais masculinas geralmente são fortes, você encontrará clientes com diversas características que podem ser desafiadoras quando aplicar maquiagem, como linhas do couro cabeludo recuadas, sobrancelhas salientes, mandíbulas esculpidas, nariz grande, lábios finos, vários estilos de pelos faciais, linhas finas, pomo de Adão proeminente, cicatrizes, pele manchada e outras manchas (D’ALLAIRD, 2016). Agora, falaremos sobre os ajustes técnicos. Acompanhe! 4.2.3 Ajustes técnicos A maquiagem deve expressar um contexto harmônico, caso exista algum ponto destoando é necessário realizar algum tipo de ajuste. Para Ifould et al. (2015), deve haver tempo suficiente antes do casamento, por exemplo, para que a pele se ajuste a tratamentos antes da maquiagem ser aplicada. Os ajustes técnicos se devem a alguns erros que venham a ocorrer na maquiagem. Quando acontecerem, algo muito comum na aplicação de rímel, que pode borrar, e do delineador, que pode sair um traço mais grosso, por exemplo, ou que não valorizam o olhar, deve-se aplicar fixamente um cotonete úmido, na região do erro, sem espalhar os produtos, apenar rodando o cotonete na região. Não se deve usar o mesmo cotonete mais de uma vez, para não criar mancha. Esses ajustes técnicos servem para batom, aplicação de rímel, delineador, sombra, blush. Caso algum desses cosméticos tenha ficado muito carregado, deve-se apenas remover a região aplicada, com um algodão úmido e então aplicar de novo a base na cor, o pó e refazer de novo todo o trabalho, evitando um acúmulo de produtos na maquiagem. Usando uma câmera HD, verifique os tons dos olhos, das bochechas e dos lábios para assegurar que estão impecáveis, antes da filmagem final. Deve-se fazer quaisquer ajustes que sejam necessários. Deve-se usar papel absorvente se a área parecer muito brilhante. O visual deve ser compartilhado com o cliente e todos os itens utilizados para obtê-lo devem ser anotados (D’ALLAIRD, 2016). 4.3 Quais os pontos importantes para não errar na maquiagem? Conforme Dias e Emiliano (2017), a base corrige, protege e dá uma aparência lisa e homogênea à face, porém, a cor deve ser exatamente a da pele, e o pescoço e o colo devem ser cobertos quando estiverem à mostra, para não dar a impressão de duas colorações ou de pele manchada. O é um dos elementos que mais sofre erros emblush uma maquiagem. A cor deve ser discreta, como o marrom, e no sentido da região malar em direção àorelha. Na atualidade, com os avanços da tecnologia e a consciência dos consumidores, as bases são produzidas especificamente para cada tipo de pele, havendo versões para peles oleosas, secas ou sensíveis. Para a escolha do tom, deve-se testar a base aplicando-a na região acima do maxilar. Os produtos corretores evoluíram muito, antes tinham consistência pesada e saturavam a pele, hoje já existem corretores na forma de caneta com esponja - -13 antes tinham consistência pesada e saturavam a pele, hoje já existem corretores na forma de caneta com esponja e paletas profissionais. O corretor é utilizado com a finalidade de corrigir erros, disfarçar imperfeições cutâneas, geralmente é utilizado para disfarçar olheiras, cansaço, ocultar a pele avermelhada, nas pálpebras melhora a fixação, ilumina a pele e disfarça linhas mal desenhadas. Na maquiagem, ocorrem erros geralmente quando se negligencia algumas etapas. Se o profissional se antecipar a alguns processos, ele terá uma melhor performance na hora de executar o trabalho. Tudo varia conforme o ambiente e a acomodação dos equipamentos, da sua própria acomodação e da do cliente. Muitas variações podem interferir diretamente e indiretamente na execução da maquiagem e, assim, comprometer todo o trabalho. 4.3.1 Iluminação do ambiente A luz representa um papel importantíssimo na exibição de uma pessoa, especialmente quando se trata de maquiagem. Quanto mais brilhante a luz, mais desbotada vai parecer a aplicação de maquiagem. Nessas situações, o maquiador deve utilizar mais cor (D’ALLAIRD, 2016). A luz do dia é uma luz pura e branca. Ela reflete paredes e superfícies de cores claras e, por isso, não cria sombras. Ela pode, no entanto, revelar todos os erros de maquiagem, como, por exemplo, a escolha errada da cor da base, ou se a maquiagem não está uniforme. Lâmpadas especiais que simulam a iluminação natural estão disponíveis – elas foram desenvolvidas para recriar a luz do dia, uma luz quente e branca que, quando colocada ao lado de espelhos, gera a luz ideal para a aplicação de maquiagem (IFOULD et al., 2015). A luz fluorescente deve sempre ser evitada, pois é gerada por raios – tubos de luz branco-azulada que remove os tons quentes das cores da maquiagem. A luz é normalmente direcionada para baixo, criando sombras. No entanto, equipamentos modernos possuem difusores que suavizam a luz e espalham a fonte de luz. O efeito disso é a remoção das sombras. O sistema de lâmpadas comuns incandescentes produz uma luz amarelada, que desbota as cores com tons azulados e escurece qualquer tom avermelhado. Os tons utilizados com esse tipo de luz criam sombras acentuadas, pois elas direcionam a luz para baixo em vez de permitir que ela se espalhe para fora (IFOULD et al., 2015). 4.3.2 Contextos dos eventos Várias são as razões para que se faça uma aplicação de maquiagem especial, desde fotografias familiares até festas de confraternização de final de ano. As aplicações de maquiagem para sessões de fotografia dependerão de uma série de fatores, os quais variam de um evento para outro: o horário em que o evento será́ realizado; se o evento será́ interno ou externo; a iluminação disponível no local do evento; as cores que serão utilizadas pelas pessoas presentes no evento (D’ ALLAIRD, 2016). Casamentos são ocasiões especiais e excitantes, nas quais a verdadeira beleza, a autoconfiança e a expressão VOCÊ SABIA? As contraindicações específicas para serviços de maquiagem são divididas em dois grupos: aquelas que exigem aconselhamento médico e aquelas que restringem o tratamento. Durante a consulta, o cliente também deve ser informado sobre as possíveis reações adversas que podem ocorrer após o serviço de maquiagem (IFOULD et al., 2015). - -14 Casamentos são ocasiões especiais e excitantes, nas quais a verdadeira beleza, a autoconfiança e a expressão individual são realçadas. Toda mulher é bela à sua maneira; o trabalho do maquiador é usar suas capacidades e habilidades para aumentar essa beleza. Por isso, ele deve se encontrar com os clientes bem antes do dia do casamento e realizar uma prova de maquiagem, sendo melhor fazer duas ou três aplicações (D’ALLAIRD, 2016). 4.3.3 Conceitos do minimalismo O minimalismo é o método, estilo ou técnica cuja característica principal é a economia de meios. Segundo Farthing (2011), o termo teve origem a partir do título de um ensaio escrito em 1965 pelo filósofo britânico Richard Wollheim (1923-2003), que reflete sobre o esforço manual mínimo despendido pelos artistas à sua volta. A etiqueta minimalista passou a ser aplicada a um grupo de escultores americanos em atividade na Nova York da década de 1960: Carl Andre (nascido em 1935), Dan Flavin (1933-1996), Donald Judd (1928-1994), Sol LeWitt (1928-2007) e Robert Morris (nascido em 1931). Esses artistas minimalistas criaram objetos simplificados em que não se fazia uma tentativa de representação ou de ilusão. Figura 4 - Na maquiagem minimalista, menos é mais. Fonte: Subbotina Anna, Shutterstock, 2019. Na maquiagem, diversos profissionais adotam o minimalismo entendendo que “menos é mais”. Imagine que, se temos uma maquiagem com tantos passos e com tantos produtos para serem trabalhados, não devemos exagerar utilizando diversos produtos, para não sobrecarregar a imagem e torná-la artificial. As correções são necessárias, base e pó compacto são utilizados de uma forma que funcionam apenas para uniformizar a pele, nada que sobrecarregue ou mude o tom desta. Quando os olhos predominarem, a boca deve ser reduzida em um tom de batom leve ou neutro. Se a intenção for chamar a atenção para os lábios, estes devem ser destacados e os olhos devem ter delineado marcante e a sombra deve ser mais delicada. A imagem mais delicada se torna mais amigável e muito mais refinada. A maquiagem mais delicada é considerada elegante. 4.4 Como definir a maquiagem social? Segundo Costa (2012), a maquiagem social está vinculada à estética do cotidiano, aquela que as mulheres usam para valorizar a beleza. Portanto, a maquiagem social é a mais usada no dia a dia e durante a semana. As pessoas trabalham, fazem - -15 Portanto, a maquiagem social é a mais usada no dia a dia e durante a semana. As pessoas trabalham, fazem cursos, frequentam ambientes sociais, vão a etc. A maquiagem precisa ser mais delicada para umashoppings imagem harmônica e agradável aos olhos, pois no cotidiano imagens fortes cansam os olhos de quem vê, sendo mais agradável olhar um rosto saudável e sem exageros. A maquiagem social tem um apelo de embelezar o rosto e expressar a personalidade da pessoa. 4.4.1 Maquiagem para o dia A maquiagem para o dia deve ser bem uniforme e com aparência natural. Ela será observada na luz do dia, o que significa que todas as cores aparecerão na sua forma “verdadeira” e que qualquer erro ou linha marcada serão facilmente detectados. Produtos leves devem ser usados em tons neutros e sutis (IFOULD et al., 2015). A avaliação é essencial para o maquiador executar seu trabalho com segurança e convicção na técnica escolhida e nos materiais utilizados. É importante seguir algumas diretrizes para não errar na escolha das cores e na execução da técnica. Figura 5 - Maquiagem para o dia. Fonte: Aleshyn Andrei, Shutterstock, 2019. VOCÊ QUER LER? No livro “Beleza total: estética, cuidados & vida saudável” (SABARÁ, 2008), você encontra um passo a passo simples e fácil de maquiagem para o dia e para a noite. - -16 Fonte: Aleshyn Andrei, Shutterstock, 2019. Assista ao vídeo abaixo e aprenda mais sobre o tema. https://cdnapisec.kaltura.com/p/1972831/sp/197283100/embedIframeJs/uiconf_id/30443981/partner_id /1972831?iframeembed=true&playerId=kaltura_player_1551361381&entry_id=1_onypkum2 Clique nos itens e siga as seguintes diretrizes apresentadas (IFOULD et al., 2015). • Escolha cores suaves e naturais, como pera, bege, marrom, cinza, verde e azul. • A aplicação deve ser perfeita, com linhas bem integradas. • O trabalho corretivo deve se restringir aos olhos e à boca e à coberturade manchas. • A base deve combinar com a cor de pele do cliente. • O corretivo deve ser aplicado levemente em manchas e sombras, como aquelas embaixo dos olhos. • A correção de iluminação e sombreamento deve ser evitada, a menos que os traços em questão sejam menos atraentes e, nesse caso, o trabalho deve ser sutil e ter uma aparência o mais natural possível. A seguir, falaremos de maquiagem para a noite. Vamos lá? 4.4.2 Maquiagem para a noite Em contraste com a maquiagem para o dia, a maquiagem para a noite será visualizada sob uma iluminação artificial moderada ou forte. Esse tipo de luz absorve mais cor e definição do que a luz do dia, então as cores para a noite podem ser mais ousadas e mais variadas do que aquelas utilizadas no período diurno. O sombreamento e a iluminação também podem ser usados par acentuar os traços faciais. Brilho labial, produtos perolados, cílios postiços ou delineador podem ser usados para criar um efeito intenso para a noite. Considere a ocasião, as roupas, os acessórios e a personalidade do cliente (IFOULD et al., 2015). • • • • • • https://cdnapisec.kaltura.com/p/1972831/sp/197283100/embedIframeJs/uiconf_id/30443981/partner_id/1972831?iframeembed=true&playerId=kaltura_player_1551361381&entry_id=1_onypkum2 https://cdnapisec.kaltura.com/p/1972831/sp/197283100/embedIframeJs/uiconf_id/30443981/partner_id/1972831?iframeembed=true&playerId=kaltura_player_1551361381&entry_id=1_onypkum2 - -17 Figura 6 - Maquiagem para a noite. Fonte: Idutko, Shutterstock, 2019. Siga as seguintes diretrizes: • a base pode ser mais escura para um visual mais bronzeado, ou mais clara, o que resulta em uma aparência mais pálida. Técnicas de correção podem ser usadas em abundância; • o corretivo pode ser utilizado para cobrir qualquer traço de mancha ou sombra; • maquiagem para os olhos – cores opacas e ousadas podem ser usadas, como dourado, prateado, vermelho, rosa claro, preto, azul e verde. A definição para os olhos pode ser feita com o uso de delineador, cílios postiços e/ou máscara de cílios; • maquiagem para as maçãs do rosto – deve ser tão forte quanto a maquiagem dos olhos e dos lábios. Use cores como rosa, vermelho ou ferrugem. O trabalho corretivo pode ser usado para suavizar traços menos atraentes; • maquiagem para os lábios – lápis de cores que são duas vezes mais escuras do que o batom podem ser usados para acentuar o “arco do cupido”. Exemplo de cores apropriadas são vermelho, rosa cintilante e vinho. O brilho labial também é eficaz (IFOULD et al., 2015). 4.4.3 Expressões visuais para comunicações intencionais Os seres humanos comunicam-se pela escolha das cores das roupas que usam, pelo meio de transporte que adotam, revelando aspectos de sua cultura, de suas experiências e de suas expectativas perante os outros. A comunicação não verbal é um meio, dentre outros, de transmitir informação, e a maquiagem é fundamental para valorizar a imagem pessoal, podendo ser adotada como expressão visual, para criar códigos socialmente interpretáveis. O sentido visual do ser humano capta emoções, tristeza, alegria e rejeição por meio da imagem e dos elementos que a compõem, como cores, formas, linhas, texturas e tudo que é empregado no visual (PEREIRA, 2017). • • • • • - -18 Para Pereira (2017), a maquiagem não serve apenas para embelezar, é um poderoso acessório que reforça o estilo pessoal, a personalidade ou a atitude que queira ter num determinado dia, num certo lugar. A maquiagem pode ser vista como um acessório sofisticado a serviço da beleza, não deixando de ser necessária para valorizar a imagem pessoal, especialmente a feminina, pode ser adotada como expressão visual. Categorias cromáticas, topológicas e materiais se mesclam para criar códigos socialmente interpretáveis. A maquiagem, interpretada como linguagem não verbal, faz parte da imagem pessoal do indivíduo. Observou-se essa afirmação na história da moda do século XX, nos estilos de maquiagem ressaltados pelas mulheres na atualidade e na pesquisa aplicada. O sentido visual do ser humano capta emoções, tristeza, alegria e rejeição naquilo que vê, como: cores, formas, linhas, texturas, assim como todos os demais elementos empregados no visual. A mulher pode demonstrar o que deseja, por meio das infinitas possibilidades na hora de se maquiar (PEREIRA, 2017). A relação do Visagismo com a maquiagem ajuda a imprimir expressão na imagem, e definir a comunicação visual, para criar uma identidade personalizada para o cliente. Colocar expressão na imagem tem um resultado mais intencional e positivo em suas relações profissional, social e privada. Síntese Neste capítulo, você conheceu os processos para a realização de uma maquiagem social e toda a composição para a realização e finalização de uma maquiagem. Você pôde conferir as variações que uma maquiagem pode sofrer dependendo dos fatores externos e ambientais e saber que ela pode ser aplicada com intenções, programações e definições projetadas para o melhor resultado, acompanhando toda a estrutura do cliente para tal execução. Neste capítulo, você teve a oportunidade de: • entender o que predetermina uma maquiagem; • conhecer o conceito e a importância da biossegurança; • aprender quais são as camadas que constituem a pele; • entender o que é cosmetologia; • aprender quais são as etapas para a maquiagem social; • entender o que é personalização da maquiagem; • aprender sobre a iluminação do ambiente; • conhecer o contexto dos eventos para cada maquiagem; • conhecer o conceito de minimalismo; • aprender como definir a maquiagem social; • aprender a maquiagem para o dia; • aprender a maquiagem para a noite. VOCÊ QUER LER? Em “O corpo fala: gestos reveladores e sinais eficazes”, Monica Matschnig (2014) escreveu que cada pessoa tem uma personalidade distinta. Ainda que utilizemos os mesmos gestos e as mesmas expressões, de fato, há algumas diferenças em nossa comunicação não verbal. • • • • • • • • • • • • - -19 Bibliografia BRAGA, J. . v. 2. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2005.Reflexões sobre moda COLE, J. R.; COOGLER, R. . Direção: Ryan Coogler. Produção: Kevin Feige. Estados Unidos: MarvelPantera negra Studios, Walt Disney Studios, Motion Pictures, 2018. CORINGA, J. E. S. . Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010.Biossegurança CORREA, M. A. : ciência e técnica. São Paulo: Medfarma, 2012.Cosmetologia COSTA, G. S. X. O ensaio de narrativas por meio da maquiagem. 2012. Disponível em: <http://bdm.unb.br /bitstream/10483/3586/1/2011_GustavoSantanaXavierCosta.pdf>. Acesso em: 16/02/19. D’ALLAIRD, M. . São Paulo: Cengage, 2016.Milady maquiagem DIAS, A. C.; EMILIANO, M. S. Maquiagem aplicada para os diferentes estilos pessoais. 2017. Disponível em: < https://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/03/Maquiagem-aplicada-para-os-diferentes-estilos.pdf>. Acesso em: 16/02/19. FARTHING, S. : os movimentos e as obras mais importantes de todos os tempos. Rio de Janeiro:Tudo sobre arte Sextante, 2011. FERREIRA, A. B. H. . Curitiba: Positivo, 2010.Dicionário Aurélio da língua portuguesa FRANCINI, C. : um manual para você melhorar e ficar sempre bem. São Paulo: Alegro, 2002.Segredos de estilo HERNANDEZ, M.; . 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1999.MERCIER-FRESNEL, M. M. Manual de cosmetologia IFOULD, J. et al. . 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.Técnicas em estética LEONARDI, C. R. . 2. ed. São Paulo: Santa Isabel, 2008.Cosmetologia aplicada LIMA, A. S. Maquiagem e seu uso na correção facial. 2017. Disponível em: <https://tcconline.utp.br/media/tcc /2017/05/MAQUIAGEM-E-SEU-USO-NA-CORRECAO-FACIAL.pdf> Acesso em: 14/02/19. MATOS, S. P. . São Paulo: Erica, 2014.Cosmetologia aplicada MATSCHNIG, M. : gestos reveladores e sinais eficazes. 3. ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2014.O corpo fala PEREIRA, M. V. A maquiagem como comunicação não-verbal: um estudo sobre a expressão da maquiagem aplicada nos olhos. 2017. Disponível em: <https://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/A-MAQUIAGEM-COMO- COMUNICACAO-NAO-VERBAL-UM-ESTUDO-SOBRE-A-EXPRESSAO-DA-MAQUIAGEM-APLICADA-NOS-OLHOS.pdf>. Acesso em: 14/02/19. PRADO, M. C. A harmonia da cor na imagem pessoal através da maquiagem. 2017. Disponível em: < https://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/A-HARMONIA-DA-COR-NA-IMAGEM-PESSOAL-ATRAVES-DA- MAQUIAGEM.pdf>. Acesso em: 15/02/19. SABARÁ, L. : estética, cuidados e vida saudável. São Paulo: DCL Difusão Cultural, 2008.Beleza total TEIXEIRA, P.; VALLE, S. : uma abordagem multidisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010.Biossegurança http://bdm.unb.br/bitstream/10483/3586/1/2011_GustavoSantanaXavierCosta.pdf http://bdm.unb.br/bitstream/10483/3586/1/2011_GustavoSantanaXavierCosta.pdf http://bdm.unb.br/bitstream/10483/3586/1/2011_GustavoSantanaXavierCosta.pdf https://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/03/Maquiagem-aplicada-para-os-diferentes-estilos.pdf https://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/03/Maquiagem-aplicada-para-os-diferentes-estilos.pdf https://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/MAQUIAGEM-E-SEU-USO-NA-CORRECAO-FACIAL.pdf https://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/MAQUIAGEM-E-SEU-USO-NA-CORRECAO-FACIAL.pdf https://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/MAQUIAGEM-E-SEU-USO-NA-CORRECAO-FACIAL.pdf https://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/A-MAQUIAGEM-COMO-COMUNICACAO-NAO-VERBAL-UM-ESTUDO-SOBRE-A-EXPRESSAO-DA-MAQUIAGEM-APLICADA-NOS-OLHOS.pdf https://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/A-MAQUIAGEM-COMO-COMUNICACAO-NAO-VERBAL-UM-ESTUDO-SOBRE-A-EXPRESSAO-DA-MAQUIAGEM-APLICADA-NOS-OLHOS.pdf https://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/A-MAQUIAGEM-COMO-COMUNICACAO-NAO-VERBAL-UM-ESTUDO-SOBRE-A-EXPRESSAO-DA-MAQUIAGEM-APLICADA-NOS-OLHOS.pdf https://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/A-HARMONIA-DA-COR-NA-IMAGEM-PESSOAL-ATRAVES-DA-MAQUIAGEM.pdf https://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/A-HARMONIA-DA-COR-NA-IMAGEM-PESSOAL-ATRAVES-DA-MAQUIAGEM.pdf https://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/A-HARMONIA-DA-COR-NA-IMAGEM-PESSOAL-ATRAVES-DA-MAQUIAGEM.pdf Introdução 4.1 O que predetermina uma maquiagem? 4.1.1 Biossegurança 4.1.2 Pele e anexos Glândulas sudoríparas Glândulas sebáceas Pelos Unhas 4.1.3 Cosmetologia básica 4.2 Quais são as etapas para fazer a maquiagem social? 4.2.1 Processo de construção da maquiagem social 4.2.2 Personalização da maquiagem 4.2.3 Ajustes técnicos 4.3 Quais os pontos importantes para não errar na maquiagem? 4.3.1 Iluminação do ambiente 4.3.2 Contextos dos eventos 4.3.3 Conceitos do minimalismo 4.4 Como definir a maquiagem social? 4.4.1 Maquiagem para o dia 4.4.2 Maquiagem para a noite 4.4.3 Expressões visuais para comunicações intencionais Síntese Bibliografia
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