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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE – UNINORTE CURSO DE ODONTOLOGIA NOTURNO ANDREZA ALMEIDA DOS SANTOS LARISSA DE AMORIM ALVES LUIS GEOVANE GUEDES DOS SANTOS DOENÇAS BUCAIS (Tártaro, cárie, gengivite, periodontite e bruxismo) MANAUS – AM 2020 ANDREZA ALMEIDA DOS SANTOS LARISSA DE AMORIM ALVES LUIS GEOVANE GUEDES DOS SANTOS DOENÇAS BUCAIS. (Tártaro, cárie, gengivite, periodontite e bruxismo) MANAUS – AM 2020 Trabalho apresentado ao Centro Universitário Uninorte como requisito para obtenção de nota parcial na disciplina Bases para a pesquisa do curso de Odontologia. Professora: Amanda Shirleia Pinheiro INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo principal prover informações sobre as principais doenças bucais, suas causas e tratamentos, realizado por meio de pesquisa bibliográfica apresenta alguns artigos de estudos com taxas de prevalência e incidência dessas doenças bucais que acometem o ser humano, muitas vezes relacionado aos descuidos com a higiene oral, a má escovação dentária aliada a uma alimentação não balanceada e rica em açúcares. As consequências da falta de higiene bucal vão muito além da perda de dentes, isso porque problemas de saúde oral podem desencadear complicações no nosso organismo em geral. DOENÇAS BUCAIS 1. Tártaro: O que é, causas e tratamentos O tártaro ou cálculo dental é o excesso de placa bacteriana (ou biofilme) calcificada, que se acumula na superfície dos dentes. Existem dois tipos de tártaro, que variam conforme sua localização: Supragengival: fica por cima, na parte visível dos dentes, acima da borda das gengivas. Tem consistência dura e áspera. É possível percebê-lo pela coloração amarela ou esbranquiçada. Concentra-se na região mandibular anterior; Subgengival: não é visível a olho nu, porque se localiza abaixo da borda das gengivas. Só é visto na transparência dos tecidos da gengiva. A formação de tártaro resulta da acumulaçãopor períodos de tempo mais ou menos prolongados de placa bacteriana não removida pela escovagem e passagem com fio dentário. A placa bacteriana é uma camada incolor e pegajosa, que se forma ou acumula junto dos dentes e margem gengival. Normalmente, a placa bacteriana provoca situações de halitose (mau hálito) e poderá estar na base do desenvolvimento de outras afeções buco-dentárias, como a gengivite e a cárie dentária, por exemplo.Existem, contudo, outros fatores coadjuvantes que facilitam a retenção de placa bacteriana, são exemplos disso as seguintes situações, entre várias outras: A presença de restaurações ou obturações mal adaptadas (debordantes) ou com recidiva de cárie; Próteses dentárias mal adaptadas e/ou com deficiente higienização; O uso de aparelho ortodôntico ou dentário, que dificulta à higienização, facilitando deste modo à acumulação de tártaro. Quanto o tártaro é formado, ele não é removido com a escovação ou uso do fio dental. Sua estrutura calcificada só é tirada pelo profissional com o auxílio de instrumentos como as curetas e aparelhos de ultrassom específicos. As curetas removem mecanicamente os tártaros por meio de uma raspagem supra e sub gengival, enquanto o ultrassom desorganiza toda a estrutura bacteriana ali formada e promove sua soltura da superfície dental. Esse procedimento é popularmente chamado de limpeza e deve ser feito pelo menos 02 vezes ao ano. Por meio de pesquisas encontramos o artigo “Estudo de base populacional sobre as condições periodontais e determinantes socioeconômicas em adultos residentes no Município https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/dentaria/placa-bacteriana/ https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/dentaria/protese-dentaria/ https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/dentaria/aparelho-ortodontico/ de Guarulhos (SP)”, descrevendo a prevalência de condições periodontais e sua associação com variáveis demográficas, socioeconômicas e comportamentais em adultos de 35 a 44 anos residentes no município de Guarulhos, São Paulo, 2006. Foi realizado estudo transversal de base populacional com delineamento amostral por conglomerados. Os inquéritos e os exames foram realizados nos domicílios sorteados. Para avaliação da condição periodontal foi utilizado o índice Community Periodontal Index (CPI). Os dados foram apurados pelos programas EPIINFO 6 e STATA 10. Para o modelo de associação empregou-se a razão de prevalências (RP), calculada por meio de análise de regressão de Poisson, com correção para delineamento de amostras complexas e ponderação pelo peso populacional. Foram examinadas 263 pessoas em 237 domicílios. No estudo multivariado, com modelo ajustado para amostras complexas e ponderação populacional, a prevalência de sangramento gengival e cálculo dentário esteve associada significativamente ao fato de ser homem (RP=1,12, p=0,04), fumante (RP=1,11, p=0,01), ter menos de oito anos de estudo (RP=1,14, p=0,01) e não visitar o cirurgião-dentista (CD) há mais de dois anos (RP=1,19, p=0,00). Para a presença de bolsa periodontal, houve associação com adultos que relataram o hábito de fumar (RP=1,71, p=0,02) e apresentavam mais de dois anos sem frequentar o CD (RP=1,97, p=0,03). Sobre a taxa de incidência, não foi possível encontrarmos artigos que trouxessem essa tratativa. O artigo citado acima, é de grande importância devido mostrar através dos estudos que o ser humano que é fumante tem grandes chances de adquirir tártaro nos dentes, talvez o com base nisso as pessoas fumantes possam ter mais um motivo para deixar de fumar, visando que uma boca saudável gera um corpo saudável. 2. Cárie: O que é, causas e tratamentos A cárie é uma deterioração da estrutura dentária que acontece quando as bactérias presentes na boca começam a se desenvolver. Conforme o tempo vai passando e essas bactérias vão evoluindo, as camadas do dente são atingidas pouco a pouco, o que pode trazer graves consequências para a saúde bucal do paciente. Diversos fatores podem influenciar no surgimento da cárie. Alimentos mais fáceis de ficarem presos aos dentes por um longo tempo, como doces, frutas secas e bolos, por exemplo, têm mais chances de causar cárie do que aqueles que são facilmente dissolvidos pela saliva. Não escovar os dentes logo após as refeições também pode levar à formação de placas, que propiciam as cáries. O tratamento depende da fase da cárie. Quando ela está inativa e ainda não provocou danos ao esmalte, a aplicação de um revestimento fino de resina branca ou transparente chamado selante, na superfície do dente, é suficiente. Quando a cárie já atacou o esmalte e provocou danos à estética ou dificuldades para mastigar, pode ser necessária uma restauração dentária. O artigo intitulado “Prevalência de cárie dental em uma população de escolares da região amazônica”, com o objetivo de apresentar um levantamento epidemiológico de cárie dental em escolares, contou com uma amostra de 103 escolares entre 7 a 14 anos. O exame foi direto com um examinador e um anotador ambos treinados para identificação e registro dos dados, em fichas individuais, ao final da pesquisa contatou-se que nenhum desses escolares receberam qualquer tipo de atendimento dentário, mostra ainda o aumento do número de dentes permanentes cariados de acordo com a idade, com o CPOD médio de 6,5 o ceo de 5,4. Sobre as taxas de incidência, o artigo “Incidência de cárie dentária em adolescentes em município do Nordeste brasileiro”, buscou avaliar a incidência da cárie dentária na dentição permanente entre os anos de 2000 a 2006 em adolescentes de 11 a 15 anos de idade. O estudo contou com688 participantes, caracterizado enquanto estudoanalítico observacional por meio de exames bucais para identificação da incidência de cárie dentária na população adolescente, ao final do estudo verificou-se uma incidência de cárie que variou de 1,95 dentes (DP = 1,98) por indivíduo aos 11 anos até 2,28 dentes (DP = 2,45) por indivíduo aos 15 anos, com uma incidência média de 1,86 dentes (DP = 2,15). A incidência aumentou progressivamente com a idade passando de 1,60 (DP = 1,97) nos adolescentes com 12 anos de idade para atingir 2,28 (DP = 2,45) para aqueles com 15 anos. Em relação aos dois artigos citados acima, podemos avaliar que a taxa de prevalência e incidência da cárie nos dentes de crianças e adolescentes só aumentam com o passar da idade, mostrando que o ser humano conforme vai amadurecendo, não cria o hábito de escovar os dentes, em ambos os artigos não exploram os fatores e motivos que mostrem o porquê de todas essas crianças e adolescentes terem cárie dental. 3. Gengivite: O que é, causas e tratamentos Gengivite é o termo médico para inflamação da gengiva. É o estágio inicial da doença da gengiva e a mais fácil de ser tratada. Neste estágio inicial da doença gengival, os danos podem ser revertidos, entretanto, se a gengivite não for tratada, ela pode evoluir para uma periodontite e causar danos permanentes aos dentes. A principal causa da gengivite é a formação da placa bacteriana, uma camada de bactérias que se desenvolvem ao redor, em cima e entre seus dentes de modo contínuo, principalmente em áreas de difícil acesso. Essas bactérias irritam a gengiva e podem causar a https://www.parodontax.com.br/sobre-gengivite/causas/placa-bacteriana.html inflamação do tecido gengival. Além disso, pequenos espaços ou "bolsões" se desenvolvem entre a gengiva e os dentes. Quando não tratados, esses bolsões podem aumentar e se transformar em problemas mais graves, como dentes sensíveis ou periodontite. Quando combatida de forma rápida, a gengivite pode ser facilmente tratada pelo seu dentista. É por isso que é importante ir ao dentista com frequência, uma vez que ele pode detectar problemas na sua gengiva, antes que você observe quaisquer sinais de gengivite.Você também pode adotar medidas diárias para reduzir o risco de ter gengivite com a manutenção de uma boa higiene oral. Isso inclui escovar seus dentes por no minimo dois minutos, três vezes ao dia, com um creme dental de uso diário. Diante das pesquisas detectamos o artigo “Prevalência de cárie, gengivite e fluorose em escolares de 12 anos de Porto Alegre – RS”, o objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de cárie, gengivite e fluorose em escolares de 12 anos, foram examinados 1.000 escolares de 1998 e 1999 com questionários aos pais e exames realizados nas escolas, dos resultados obtidos a média e erro padrão do CPOD, incluindo as lesões não cavitadas, foi de 2,22 ± 0,08, o ISG foi de 19,76% ± 0,54% e a prevalência de escolares com fluorose foi de 52,9%. Em relação à severidade, 45,9% das crianças apresentaram ITF 1,6,1%, ITF 2 e 0,9%, ITF 3. Os escolares com CPOS maior que 7 (51,2%) compreenderam 14,4% da amostra. Quanto ao sangramento gengival, observou-se que 12% das crianças apresentavam ISG³ 40%. No artigo “Influência dos Aspectos Socioeconômicos na Incidência da Gengivite”, teve como objetivo verificar se a relação incidência da gengivite e nível socioeconômico acontece em escolares de 12 anos em Campo Grande (MG). O estudo foi realizado em duas escolas uma pública e outra particular, os dados socioeconômicos foram obtidos por meio de questionários, assim como o exame bucal em 100 crianças de 12 anos. Dos resultados obtidos a incidência da gengivite no total da amostra foi de64,3%. Os artigos acima mostram que a gengivite também pode ser identificada em crianças, visando que a identificação precoce da doença pode impedir o surgimento da periodontite, que geraperdas dentárias irreversíveis por parte das crianças. 4. Periodontite: O que é, causas e tratamentos Periodontite (ou doença periodontal) é uma infecção bacteriana dos tecidos, ligamentos e ossos específicos que envolvem e sustentam seus dentes, coletivamente conhecidos como periodonto.É a segunda fase da doença da gengiva e ainda mais grave. Uma vez detectada, a periodontite é irreversível e pode levar à perda permanente de dentes. Exige tratamento médico ou dentário.A periodontite pode ocorrer quando a gengivite não é tratada. https://www.parodontax.com.br/sobre-gengivite/stages/periodontite.html https://www.parodontax.com.br/cuidados-com-sua-gengiva/orientacao-do-dentista.html https://www.parodontax.com.br/cuidados-com-sua-gengiva/orientacao-do-dentista.html https://www.parodontax.com.br/cuidados-com-sua-gengiva/prevenir-sangramento.html É causada pela formação da placa bacteriana na parte superior e embaixo da linha da gengiva (a área onde a gengiva e os dentes se encontram). Isso pode fazer com que os ossos e os tecidos que sustentam seus dentes tornem-se irreversivelmente danificados.Esse dano no tecido pode fazer com que a gengiva se separe dos dentes, criando pequenos espaços ou "bolsões", onde podem ocorrer mais formação de placa bacteriana e infecções. Com o agravamento da situação, o osso começa a sofrer erosão. Se não tratada, isso eventualmente resulta em dentes soltos, que podem cair ou que precisem ser removidos por um dentista.Além de uma limpeza minuciosa no consultório, o dentista pode receitar anti-inflamatórios, antibióticos e bochechos com enxaguantes bucais antissépticos. Algumas vezes, é necessário fazer uma pequena cirurgia para higienizar as áreas mais prejudicadas da gengiva e do osso.Infelizmente, o tratamento só controla o avanço da doença. Tecidos degenerados dificilmente são reconstruídos. No artigo “Prevalência de periodontite agressiva em adolescentes e adultos jovens do Vale do Paraíba”, O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de periodontite agressiva localizada, periodontite agressiva generalizada e periodontite incipiente, com uma amostra de 600 pacientes entre 15 a 25 anos de idade por meio de sondagem periodontal, exame radiográfico ucsina básica a 2% para evidenciação da placa bacteriana. Por meio das análises observou-se que a prevalência de periodontite agressiva localizada e generalizada foram respectivamente de 1,66% e 3,66%, sendo que a prevalência de periodontite incipiente observada foi de 14,3%. No Artigo “Ocorrência de doença periodontal, cárie e perda dentária em tabagistas pacientes de uma clínica-escola de Odontologia no sul do estado de Minas Gerais: estudo caso-controle” objetiva comparar a ocorrência de doença periodontal, cárie e perda dentária em tabagistas de ambos os gêneros, adultos, admitidos para tratamento odontológico integrado em uma escola de odontologia, comparados a um grupo-controle não tabagista. Foram avaliados exames clínicos dentários e periodontais em prontuários de 31 pacientes fumantes e de 46 não fumantes, quanto à ocorrência de: sangramento e/ ou supuração gengival; perda de suporte periodontal por bolsa ou retração gengival; hipermobilidade dentária; dentes cariados, restaurados e dentes perdidos. Para comparar as médias entre os grupos, foi utilizado o teste t de Student (p≤ 0,005) e a correlação entre as variáveis foi obtida por análise multivariada. Resultados: os tabagistas relataram fumar, em média, 11,32 ± 8,599 cigarros/dia, sendo que 54,83% deles fumavam mais de 10 cigarros/dia. Observou-se que as variáveis: número de dentes com perda de inserção, bolsa periodontal, retração gengival, https://www.parodontax.com.br/sobre-gengivite/causas/placa-bacteriana.html https://www.parodontax.com.br/sobre-gengivite/sintomas/gengivas-retraidas.html hipermobilidade, sangramento/ supuração, perda média de inserção (em mm) e idade estão altamente correlacionadas e são diretamente proporcionais. O número de dentes hígidos foi inversamente proporcional à idadee o índice de placa correlacionou-se com o número de dentes cariados, perdidos e com cálculo. Entretanto, não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os grupos para nenhum parâmetro, exceto quanto à perda dentária, com os fumantes apresentando, em média, mais dentes perdidos do que os não fumantes (p=0,0171). Foram avaliados dados de 31 pacientes tabagistas (22 mulheres e 9 homens), com média de idade de 42,22 ± 9,196 anos, e de 46 não tabagistas (27 mulheres e 19 homens), com média de idade de 40,02 ± 8,866 anos. Os tabagistas relataram fumar, em média, 11,32 ± 8,599 cigarros/dia, sendo que 54,83% fumavam mais de 10 cigarros/dia. Nos artigos supracitados, podemos inferir que para o grupo de fumantes tem maior incidência de doença periodontal, é apenas um dos males dos quais podem afetar este grupo, por este motivo não se recomenda essa prática, pois o uso contínuo de cigarros acarretará problemas odontológicos, cardíacos e principalmente pulmonares. 5. Bruxismo: O que é, causas e tratamentos Bruxismo é uma desordem funcional que se caracteriza pelo ranger ou apertar dos dentes durante o dia ou, mais comumente, durante o sono. Pode achatar, lascar, fraturar ou soltar os dentes. Entre os sintomas mais comuns estão dor de cabeça, dor na mandíbula, e dores em outras áreas. Os médicos ainda não entendem completamente as causas que levam ao bruxismo. As possíveis razões físicas ou psicológicas para esse distúrbio podem incluir: Sensações de ansiedade, estresse, raiva, frustração ou tensão; Alinhamento anormal dos dentes superiores e/ou inferiores (má oclusão); Outros problemas do sono, como a apneia do sono; Resposta à dor de ouvido ou dor de dente (principalmente em crianças); Refluxo do ácido estomacal para o esôfago e para a boca; Efeito colateral incomum de alguns medicamentos psiquiátricos, tais como certos antidepressivos; Complicação de uma doença, tal como a doença de Huntington ou doença de Parkinson. https://www.minhavida.com.br/saude/temas/dor-de-cabeca https://www.minhavida.com.br/temas/bruxismo https://www.minhavida.com.br/saude/temas/ansiedade https://www.minhavida.com.br/saude/temas/estresse https://www.minhavida.com.br/saude/temas/apneia-do-sono https://www.minhavida.com.br/saude/temas/dor-de-ouvido https://www.minhavida.com.br/temas/dor%20de%20dente https://www.minhavida.com.br/temas/refluxo https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/35394-antidepressivos https://www.minhavida.com.br/saude/temas/parkinson https://www.minhavida.com.br/saude/temas/parkinson Não se conhece, ainda, um tratamento eficaz para curar o bruxismo. Medicamentos ansiolíticos são úteis para o controle dos quadros de estresse e ansiedade que podem estar associados, mas não são a causa do distúrbio que, aliás, não está suficientemente esclarecida. Os recursos mais indicados para o tratamento, porém, são as placas interoclusais flexíveis de silicone ou as placas rígidas de acrílico, moldadas segundo o formato da arcada dentária do paciente. Elas ajudam a restringir os movimentos dos músculos mastigatórios e a reduzir o atrito que provoca o desgaste e o abalo dos dentes. O artigo “Prevalência de bruxismo e aspectos relacionados em crianças assistidas em uma universidade pública”, trás como objetivo avaliar a prevalência de bruxismo e aspectos relacionados nas crianças atendidas, realizado por meio de um estudo transversal e quantitativo, com uma amostra de 230 crianças entre 5 a 11 anos. Foi detectada uma alta prevalência de bruxismo (43,9%) principalmente na faixa etária entre 5-8 anos (p=0,022). No Artigo “Incidência de bruxismo em crianças” destaca que o bruxismo tem trazido prejuízos para a qualidade de vida das pessoas. Suas implicações para a motricidade orofacial e fala em crianças ainda não estão bem estabelecidas. Investigar a ocorrência do bruxismo e fatores associados relativos aos hábitos orais, motricidade orofacial e funções de mastigação, respiração e deglutição em crianças de 4 a 6 anos se caracteriza como objetivo. Participaram 141 crianças da referida faixa etária que frequentam três centros de educação infantil paulistas. Os pais preencheram protocolo de investigação sobre bruxismo e as crianças passaram por avaliação da motricidade orofacial. O grupo pesquisa foi composto pelas crianças cujos pais indicaram qualquer frequência de ranger ou apertamento de dentes, durante o sono ou não. Para análise estatística utilizou-se Análise de Variância, Teste de Igualdade de Duas Proporções e cálculo da OddsRatio, nível de significância de 5%. Observou-se elevada ocorrência de bruxismo entre as crianças (55,3%). Foram fatores associados a esta ocorrência: sialorreia durante o sono, uso de chupeta, hábito de morder lábios e roer unhas, tônus de bochechas e tipo de mordida alterados, além da participação da musculatura perioral durante deglutição de líquidos. Houve alta ocorrência de crianças dos dois grupos com queixa de dor de cabeça frequente (76%) e que dormem menos do que o recomendado para a idade (35%). Ambos os artigos expõe de maneira importante, o intuito de mostrar a alta incidência do bruxismo em crianças, apesar do fato de seu diagnóstico não ser fácil, pois o bruxismo do sono, como o próprio nome já diz, acontece durante o período em que o acometido dorme, justamente dessa vertente se dá a importância do profissional odontólogo, pois consegue detectar variações na estrutura dos dentes, que indicam este problema CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho nos permitiu, enquanto acadêmicos do curso de Odontologia um conhecimento mais aprofundado sobre algumas doenças bucais. Por meio das pesquisas pudemos observar que a maioria das doenças são decorrentes da má prática da escovação ou a falta dela, o que deixa evidenciado a importância da propagação de informações referentes à maneira correta dessa prática, pelos profissionais de saúde bucal, em conjunto com os demais profissionais da saúde, além de que algumas pessoas ainda não possuírem acesso a esses atendimentos. Medidas devem ser pensadas de forma que venha a contribuir na redução da grande desigualdade social, pois é segundo muitos autores o principal fator das doenças bucais, em especial a cárie. Sobre as taxas de incidência e prevalência apesar de apresentarem poucas pesquisas relacionadas a região norte, podemos inferir sobre o assunto utilizando pesquisas de outras regiões, para o enriquecimento do debate e também de conhecimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRITO,Ricena Aritana Pereira de. Prevalência de bruxismo e aspectos relacionados em crianças assistidas em uma universidade pública. 2017. Monografia (Graduação) - Departamento de Odontologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017. Disponível em: <http://monografias.ufrn.br/handle/123456789/7195>. Acesso em: 22 de maio de 2020. Colgate. O que é gengivite? Sinais e sintomas. Disponível em: <https://www.colgate.com.br/oral-health/conditions/gum-disease/what-is-gingivitis-signs- and-symptoms>. 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