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TCC Educação Inclusiva

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27/04/2020 TCC Educação Inclusiva
elianepedagogia2012.blogspot.com 1/10
Bem vindos ao meu blog, sobre a inclusão de alunos com com necessidades educacionais
especiais numa perspectiva inclusiva do ensino regular que servirá de pesquisa e
elaboração do Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia, ofertado pela Universidade
Aberta do Brasil (UAB) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
TCC Educação InclusivaTCC Educação Inclusiva
segunda-feira, 31 de março de 2014
A CRIANÇA PORTADORA DE NECESSIDADES
EDUCATIVAS ESPECIAIS E A SUA INCLUSÃO
NA ESCOLA REGULAR
A CRIANÇA PORTADORA DE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
E A SUA INCLUSÃO NA ESCOLA REGULAR
CAMILA MARTINS VIANA SOARES
RESUMO
Este trabalho aborda o tema portadores de necessidades educacionais
especiais e como a escola regular está recebendo estes alunos. Organizou-se
o trabalho de modo a fornecer subsídios para que os professores possam
compreender quanto é importante considerar a individualidade do
educando, atendendo às suas necessidades. A educação é um direito de
todos, mas sabe-se que ainda são muitas as pessoas que não têm acesso à
escola por apresentar alguma deficiência e, muitas vezes por imposição da
própria família, ficam segregadas, fora do âmbito escolar. Muitas vezes
espera-se que o aluno se adapte à escola, sem que a escola tenha condições
físicas de receber este aluno e oferecer-lhe condições de permanecer e
aprender na escola. Incluir é muito mais que receber apenas o aluno no
espaço escolar, é também favorecer o seu aprendizado, respeitá-lo como
sujeito ímpar, oferecer situações favoráveis à sua aprendizagem, sem deixar
que, por apresentar alguma necessidade educacional especial, o aluno deixe
de desfrutar de todos os momentos que propiciem o seu pleno
desenvolvimento. Espera-se que o trabalho forneça informações acerca do
que é inclusão e de como a escola poderá se tornar verdadeiramente
inclusiva. 
Palavras-chave: Inclusão. Educação. Família.
 
INTRODUÇÃO
Quando se fala em inclusão, há de se esperar que o termo
aconteça de modo a tornar a vida das pessoas cada vez mais com qualidade. 
O trabalho tem como tema, Portadores de Necessidades Especiais e sua
inclusão na escolar regular e, para tanto, buscará trazer subsídios que
auxiliem os educadores no atendimento aos alunos portadores de
necessidades educativas especiais. Sua relevância consiste no fato de que, a
partir das considerações aqui expostas, pode-se refletir acerca do que é a
inclusão e de como se deve incluir para que o portador de necessidades
educativas especiais tenha uma vida digna e com qualidade.
A criança que nasce com alguma deficiência ou que a
adquire no decorrer da sua vida tem no seu cotidiano uma série de
dificuldades. São muitos obstáculos e muitos desafios a serem alcançados.
Não é apenas a deficiência apresentada que torna o aprendizado, às vezes,
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A CRIANÇA
PORTADORA DE
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difícil, mas também e, principalmente, a atitude da sociedade em relação às
suas dificuldades. Nesse sentido, sofre a criança, diante de todos esses
preconceitos e sofre a família, que geralmente não encontra muito apoio nas
instituições por onde passa.
Os objetivos do trabalho consistem Buscar subsídios para
os educadores que atuam com alunos portadores de necessidades especiais
além de mostrar como, de fato, a inclusão acontece no cotidiano brasileiro.
Também e buscará apresentar as principais maneiras de atuação dos
professores diante de alunos portadores de necessidades especiais. 
O trabalho buscará responder aos seguintes questionamentos: como incluir
um aluno portador de necessidades educativas especiais na escola regular?
As escolas possuem estrutura física para atender a estes alunos? Através da
inclusão os alunos portadores de necessidades educativas especiais têm todo
o desenvolvimento de que necessitam? Que atendimentos e orientações são
destinados aos pais desses alunos?
A escola é uma instituição aberta a todos, é um direito de
todos adentrar na escola e nela permanecer, tendo a sua individualidade
respeitada. Portanto, este ambiente deverá está preparado para atender a
todos os alunos, independente das suas dificuldades. O espaço escolar deve
ser adequado para os portadores de necessidades educativas especiais e
nãos os estudantes que têm que adequar-se ao espaço escolar.
O trabalho foi realizado através da pesquisa bibliográfica.
Foram pesquisados sites, revistas, livros e periódicos que tratam sobre a
inclusão e sobre o atendimento dentro das escolas aos portadores de
necessidades educativas especiais. Em seguida fez-se a seleção daqueles que
são de interesse para o trabalho.
Dividiu-se o trabalho em três capítulos. O primeiro
capítulo trata sobre a inclusão do aluno portador de necessidades
educativas especiais na escola regular, ressaltando como estão estruturadas
as escolas que recebem estes alunos. 
A segunda parte do trabalho ressaltará a importância que é dada ao tema
inclusão dentro das instituições escolares, bem como ao que dizem as leis
sobre o tema em questão. 
A terceira e última parte do trabalho trata sobre a parceria que deve ser
estabelecida entre a escola e a família, ressaltando-se a importância do
atendimento que se destina à família do aluno portador de necessidades
educativas especiais. 
 CAPITULO 1 – A INCLUSÃO DO ALUNO PORTADOR DE
NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS 
 A inclusão
Gonçalves (2005) cita que no Brasil há 24 milhões de
pessoas que apresentam algum tipo de deficiência e que isso deve ser
tratado como uma questão social de interesse de todos. Nos diversos
períodos da história da humanidade, a deficiência era vista de diferentes
maneiras.
Na Idade Média, por exemplo, a deficiência era entendida
como uma degeneração humana, sendo que as pessoas portadoras de
deficiência eram abandonadas, mortas ou ficavam sujeitas à crenças ligadas
ao sobrenatural. Havia, nessa época, para aqueles que apresentavam
deficiências a marginalização social, a segregação, o asilamento e o
prognóstico da incurabilidade. Era comum que muitos portadores de
necessidades educativas especiais sofrerem diversos tipos de humilhação.
Foi somente a partir do século XX que a sociedade passou a compreender o
conceito de diversidade, defendo o direito de singularidade de cada
indivíduo.
Segundo Cavalcante (2005) na maior parte das escolas
brasileiras a inclusão das crianças portadoras de necessidades educativas
especiais não acontece da maneira que deveria realmente acontecer. A
referida autora cita que talvez por falta de informação ou até mesmo pela
omissão de muitos pais, dos educadores e do poder público, muitas são as
crianças que ainda vivem isoladas em instituições especializadas, privadas
de convier com as demais crianças em uma escola regular. Pois, a partir da
convivência das crianças portadoras de necessidades educativas especiais
dentro de uma escola regular, haverá muitas possibilidades de
desenvolveremplenamente as suas potencialidades, além de quê, as demais
crianças aprenderão a conviver com um colega que necessita de seu apoio e
da sua compreensão. Haverá nisso uma troca que favorecerá o aprendizado
de todos. Como cita:
O motivo principal de elas estarem na escola
é que lá vão encontrar um espaço
genuinamente democrático, onde partilham
o conhecimento e a experiência com o
diferente, tenha ele a estatura, a cor, os
cabelos, o corpo e o pensamento que tiver.
Por isso quem vive a inclusão sabe que está
participando de algo revolucionário.
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(CAVALCANTE, 2005, p. 40) 
Também Mantoan (2003) cita que as escolas de qualidade
são espaços educativos de construção de personalidades humanas
autônomas e críticas. Segundo a autora, nessas escolas os alunos aprendem
a valorizar a diferença a partir da convivência com seus pares. Nessas
escolas as aulas são ministradas embasadas em relações de afetividade. Uma
escola que funciona dessa maneira estará aberta às diferenças e os
educadores são capazes de ensinar a turma toda sem discriminação. 
0.2 Cuidados diferentes para cada deficiência
1- Quando a escola recebe um aluno portador de necessidades educativas
especiais, deve estar preparada para atender às suas necessidades. Algumas
orientações são norteadoras para que a atuação vá de encontro ao que cada
sujeito necessita.
Quando a escola recebe um aluno que apresente deficiência
auditiva, se faz necessário que na escola exista um professor ou um monitor
que seja especializado na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Pois para
que a comunicação com a criança aconteça é importante que o professor da
sala e as demais crianças aprendam a comunicar-se através da Língua
Brasileira de Sinais.
No caso de alunos que utilizam aparelho auditivo, o
professor da sala deverá obter junto à família da criança o funcionamento e
a potência do aparelho utilizado. Para que o aprendizado aconteça mais
sistematicamente, o professor também poderá fazer uso de representações
gráficas. Outro fator importante se refere à comunicação direta com o aluno,
pois todos devem falar sempre de frente para ele, o que facilita a
compreensão da situação comunicativa.
Quando o aluno atendido apresentar dificuldades visuais
existem determinados materiais que devem ser usados para que as situações
de aprendizagem sejam realmente significativas para ele: o uso de regletes (
uma espécie de régua para escrever em braile). Se faz importante que o
professor saiba como se dá o uso desse material, que seja capacitado para
este fim. Algumas orientações que devem ser passadas para o aluno no que
diz respeito à locomoção, comunicação e acessibilidade. É necessário, por
exemplo, colocar cercados no chão, abaixo dos extintores de incêndio e
também deve ser instalados corrimões nas escadas, caso existam escadas na
escola. Também é importante que não se modifique a disposição dos móveis
e utensílios da sala, pois o aluno aprende a posição em que se encontram e
usa essa orientação para locomover-se na sala de aula.
Quando a escola recebe um aluno portador de deficiência
física os espaços das escolas devem ser adequados as suas necessidades e
não o contrário. Não é o aluno que deve adaptar-se à escola, mas sim a
escola que deve ser adaptada para atende às necessidades do educando. A
adaptação do espaço físico deve conter: rampas de acesso, barras de apoio e
portas largas, móveis adequados para tender as necessidades do aluno.
No caso de alunos que fazem uso de cadeiras de rodas,
deve-se atentar para que a posição seja mudada constantemente evitando
desconforto e cansaço para o aluno. Se faz importante questionar aos pais
do aluno se existem posições adequadas para ficar e o professor deve
certificar no decorrer das aulas se esta posição está correta.
Nos casos em que a escola recebe alunos portadores de
deficiência mental deve possuir uma equipe que possa realizar um
acompanhamento individual e contínuo. Sabe-se que, geralmente os
deficientes mentais têm dificuldades para operar idéias abstratas. O
professor deverá receber todo o apoio dos profissionais especializados para
que possa oferecer ao aluno condições de aprendizagem adequadas às suas
necessidades, de modo que o mesmo tenha todas as suas potencialidades
desenvolvidas.
Existem algumas posturas que devem ser adotadas pelos
educadores para favorecer o aprendizado e crescimento do aluno, tais como:
posicionar o aluno já nas primeiras fileiras de modo que possa está a todo
instante está sempre atento a ele; estimular o aluno a desenvolver
habilidades interpessoais e ensiná-lo a pedir instruções e solicitar ajuda;
trata-lo de acordo com a faixa etária, somente deverá adaptar os conteúdos
curriculares se receber orientações de uma equipe de apoio
multiprofissional; avalie a criança sempre com base no seu crescimento
individual e respeitando o que ela é capaz de fazer até aquele momento, sem
jamais comparar o seu desenvolvimento com o dos demais colegas da sala. 
O professor deverá estar atento às necessidades de cada
aluno, para que a partir dessa observação possa auxiliá-lo nas dificuldades
que o mesmo apresenta. É importante afirmar que nem sempre quando um
aluno vai mal e toda a sala tem um desenvolvimento satisfatório, esse aluno
apresenta algum tipo de deficiência. Deve-se considerar que, muitas vezes a
forma como é ministrada a aula atinge determinados alunos, mas não foi a
forma correta para atender a necessidade de aprendizagem de outro. Daí a
importância do olhar sempre atento do professor.
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CAPITULO 2 - A ESCOLA E A INCLUSÃO 
Camargo (2005) define que para que todas as necessidades
dos alunos portadores de necessidades educativas especiais sejam
verdadeiramente atendidas se faz necessário que os professores e todos os
outros profissionais saibam como atuar de modo a atender estas
necessidades. Não se pode falar de inclusão quando dentro da instituição
escolar a equipe não tem o devido preparo para atender aos alunos. Muitas
vezes é fundamental a atuação de uma equipe multidisciplinar.
Também Baptista e Rosa (2002) tratam sobre o tema
inclusão, afirmando quão importante é a integração da pessoa portadora de
necessidades educativas especiais. Os autores citam que na Itália, país em
que há um alto índice de inclusão existem alguns critérios nas escolas para
que a inclusão seja realmente eficaz para o aluno. Como citam os autores
mencionados:
A limitação numérica de 20 alunos para as classes que
possuem alunos com necessidades educativas. A presença de, no máximo,
dois alunos com necessidades educativas especiais em uma sala. A presença
de um professor de apoio para atuar junto à classe, como suporte de todos
os envolvidos (professor e alunos). (BAPTISTA E BOSA, 2002, P. 131)
Outra autora que trata sobre os portadores de necessidades
educativas especiais Maria Tereza Mantoan (2003) que diz ser a inclusão
uma das melhores maneiras para que as escolas revejam diversos fatores
dentro do seu quadro. 
O aluno portador de necessidades educativas especiais não pode ser tratado
como um sujeito que não tem habilidades a serem desenvolvidas. Deve-se
acreditar e investir no seu potencial.
A escola inclusiva oferece a todos as mesmas
oportunidades. Mantoan (2005) em entrevista concedida à Revista Pátio
(2005, p. 24-26), quando questionada sobre o que é inclusão diz que:
É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e,
assim, ter o privilegio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de
nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o
estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental,
para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é
discriminada por qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é se
aglomerar no cinema, no ônibus ou até na sala de aula com pessoas que não
conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro.
Cada aluno que a escola recebedeve ser visto dentro da sua
singularidade, independente das necessidades que este apresenta, ele é um
ser único e que tem direito à educação de qualidade. O espaço escolar deve
ser organizado de modo a tornar a educação acessível a todos os alunos. A
LDB nº 9394/96 tem um capítulo destinado à Educação Especial e, em seu
artigo 58 diz que a Educação Especial é uma modalidade destinada aos
portadores de necessidades educativas especiais e que deve ser ofertada, de
preferência na escola regular e, se necessário, os serviços especializados
atuarão juntamente com a escolar regular em que o aluno está matriculado.
Mesmo com as leis diversas que buscam assegurar aos
portadores de necessidades educativas especiais todos os seus direitos, é
importante que cada cidadão procure compreender o quanto é importante
que a sociedade esteja pronta a oferecer a todos boas condições de acesso e
permanência na escola, no mercado de trabalho e no meio social em geral.
2.1 Os direitos dos portadores de necessidades educativas especiais 
Em dezembro de 1982 foi aprovado na Assembléia Geral
das Nações Unidas o Programa de Ação Mundial para pessoas com
deficiência. A principal finalidade desse programa é servir de base para
todos os países interessados em lutar para defender os direitos das pessoas
portadores de deficiência, de forma que as mesmas tenham os seus direitos
garantidos.
Outro marco importante aconteceu em 1990, em Jomtien,
na Tailândia, foi aprovada a Declaração Mundial sobre Educação para todos.
Esta declaração serve de referência para governos, organizações
internacionais, ONGs e todos que estão interessados e envolvidos na meta
de Educação para todos.
No ano de 1994 foi elaborada pela Unesco e pelo governo
da Espanha a Declaração de Salamanca de Princípios, Política e Prática para
as Necessidades Educativas Especiais. Consta nessa declaração o princípio
de integração e preocupação em garantir escola para todos. Como se afirma,
a Declaração de Salamanca:
Proporcionou uma oportunidade única de
colocação da Educação Especial dentro da
estrutura de “Educação para todos”
firmada em 1990. Ela promoveu uma
plataforma que afirma o princípio e a
discussão da prática de garantia de
inclusão das crianças com necessidades
educativas especiais. (UNESCO, 1994, p.
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15) 
A Declaração de Salamanca cita ainda quão importante é
que os governos executem ações que acolham todas as crianças na escola,
independentemente de condições físicas, sociais, intelectuais, emocionais e
linguísticas.
A inclusão, como conseqüência de um ensino de qualidade
para todos os alunos, provoca e exige da escola brasileira novos
posicionamentos e é um motivo a mais para que o ensino se modernize e
para que os professores aperfeiçoem as suas práticas. É uma inovação que
implica num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais da
maioria de nossas escolas de nível básico.
O motivo que sustenta a luta pela inclusão como uma nova
perspectiva para as pessoas com deficiência é, sem dúvida, a qualidade de
ensino nas escolas públicas e privadas, de modo que se tornem aptas para
responder às necessidades de cada um de seus alunos, de acordo com suas
especificidades, sem cair nas teias da educação especial e suas modalidades
de exclusão.
O sucesso da inclusão de alunos portadores de necessidades
especiais com na escola regular decorre, portanto, das possibilidades de se
conseguir progressos significativos desses alunos na escolaridade, por meio
da adequação das práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes. E só se
consegue atingir esse sucesso, quando a escola regular assume que as
dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em
grande parte do modo como o ensino é ministrado, a aprendizagem é
concebida e avaliada. 
Priorizar a qualidade do ensino regular é, pois, um desafio que precisa ser
assumido por todos os educadores. É um compromisso inadiável das
escolas, pois a educação básica é um dos fatores do desenvolvimento
econômico e social. Trata-se de uma tarefa possível de ser realizada, mas é
impossível de se efetivar por meio dos modelos tradicionais de organização
do sistema escolar.
É de suma importância que o aluno portador de alguma
necessidade educacional especial seja visto como um sujeito eficiente, capaz,
produtivo e principalmente um ser que tem aptidão para aprender a
aprender. Esse aluno deve receber todo o apoio para que se desenvolva em
toda a sua potencialidade.
Todos têm direitos à educação, isso é um direito que é
assegurado por lei e que precisa ser cumprido para que se garanta a todos o
seu pleno desenvolvimento e o pleno exercício de sua cidadania.
Independente de qualquer necessidade, transtorno ou distúrbio que
apresente todo e qualquer aluno merece ser tratado em condições de
igualdade com os demais, não se pode de forma alguma excluir o aluno das
situações vivenciadas na escola. O que se pode é criar condições que
assegurem a todos as melhores formas de aprender e de atender as suas
necessidades.
Na luta por uma educação que respeite a individualidade de
cada sujeito pode entrar todo e qualquer cidadão que esteja comprometido
com o crescimento e desenvolvimento da sociedade.
A LDB 9394/96 em seu artigo 59 prescreve que é de
responsabilidade dos sistemas de ensino assegurar aos educandos com
necessidades especiais a sua efetiva integração na vida no meio social,
inclusive criando condições de inserção no mercado de trabalho para
aqueles que possuem condições de exercer uma profissão.
Mesmo tendo garantido por lei o seu acesso e permanência
na escola, sabe-se que o aluno portador de necessidades educativas especiais
ainda não tem todos os seus direitos garantidos, uma vez que, a Educação
Especial ainda é mal interpretada e questionada. O que pode ser
considerado como favorável é que, cada vez mais cresce o reconhecimento
por parte da sociedade e dos responsáveis pelas políticas públicas a
necessidade de atender a todos, sem discriminação.
O que faz uma escola ser realmente inclusiva, inclui, acima
de tudo, o seu projeto pedagógico. Pois de acordo com MANTOAN (2005)
quando se trata de inclusão é importante considerar que não se trata apenas
de se colocar dentro da escola rampas e banheiros adaptados, mas sim uma
a modificação nas práticas pedagógicas, com atividades e programas
diversificados afim de atender as potencialidades de cada sujeito envolvido
no processo de ensino-aprendizagem. Todos têm o direito a aprender e isso
deve ser visto dentro da capacidade que cada sujeito apresenta, cada um têm
as suas condições e isso deve sempre ser levado em consideração pela
equipe escolar.
Ao educador que atua com alunos que apresentam alguma
deficiência é de responsabilidade está sempre atento às reais necessidades e
dificuldades que o educando apresenta. Em determinados momentos se faz
importante que o aluno receba um cuidado mais individualizado, uma
atenção maior para que as suas potencialidades sejam desenvolvidas
plenamente. O aluno tem capacidade de aprender, mas é de suma
importância que o professor saiba como organizar as atividades de forma
que o aluno possa desenvolvê-las. Deve-se sempre respeitar o ritmo de
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aprendizado de cada um. Isso vale para qualquer sujeito aprendiz, seja ele
um aluno com deficiência ou não.
CAPÍTULO III- PARCERIA ESCOLA E FAMILIA DO ALUNO PORTADOR
DE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS 
3.1 A família
Sabe-se que para a família do aluno portador de
necessidades educativas especiais não é tarefa fácil lidar com todas as
adversidades encontradas na sociedade, pois elas vão desde barreiras reais
até aquelas que existem baseadas nos preconceitos que ainda existe na
sociedade. Como cita Wise (2003):
O entendimento de que um bebê é diferente, e de que pode
apresentar uma variedade de limitações é o começo de uma longa e dura
luta para garantir o melhor para tal criança. Alguns pais sabem, desde o
nascimento,que seu filho terá problemas duradouros. Se o diagnóstico é
óbvio, eles receberão a notícia logo após a criança nascer. Esse é um
momento crítico, e a maneira como eles recebem o diagnóstico pode ter um
efeito duradouro sobre a atitude e as respostas dos pais para com as
dificuldades de seu filho. Os pais lembram para sempre a forma como a
notícia foi dada, do quão apoiadores os profissionais foram e que mensagem
subjacente foi transmitida. (WISE, 2002, p. 17)
Se faz importante que no contato com os pais, os
professores e a coordenação da escola questionem que tipo de ajuda o aluno
necessita, qual o tipo de medicamento faz uso, que horários são
determinados para ir ao banheiro, por exemplo, se tem crise e quais
procedimentos devem ser adotados.
Para incluir verdadeiramente os portadores de
necessidades educativas especiais, a escola necessita contar com a
participação da família do mesmo. A família tem um significado de grande
importância, principalmente no que se refere ao lado emocional do aluno. É
a partir do convívio familiar que se estabelecem as relações sociais, é a
família a primeira instituição social que o sujeito está inserido. Por isso, a
importância de que a escola a todo instante tenha a família como parceira.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) utilizaram
como base o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e determinaram
que existem princípios que servem de orientação para a educação escolar.
Seguem as idéias centrais que regem esses princípios, de acordo com os
Parâmetros Curriculares Nacionais.
Dignidade da pessoa humana - Implica respeito aos direitos humanos,
repúdio à discriminação de qualquer tipo, acesso a condições de vida digna,
respeito mútuo nas relações interpessoais, públicas e privadas.
Igualdade de direitos - Refere-se à necessidade de garantir a todos a
mesma dignidade e possibilidade de exercício de cidadania. Para tanto há
que se considerar o principio da equidade, isto é, que existem diferenças
(étnicas, culturais, regionais, de gênero, etárias, religiosas, etc) e
desigualdades (socioeconômicas) que necessitam ser levadas em conta para
que a igualdade seja efetivamente alcançada. 
Participação - Como principio democrático, traz a noção de cidadania
ativa, isto é, da complementaridade entre a representação política
tradicional e a participação popular no espaço público, compreendendo que
não se trata de uma sociedade homogênea e sim marcada por diferenças de
classe, étnicas, religiosas, etc... 
Co-responsabilidade pela vida social - Implica partilhar com os
poderes públicos e diferentes grupos sociais, organizados ou não, a
responsabilidade pelos destinos da vida coletiva. É, nesse sentido,
responsabilidade de todos a construção e a ampliação da democracia no
Brasil. 
Se faz importante que a integração da pessoa portadora de
necessidades educativas especiais também abarque a família, ela deve está
inserida nesse processo para que a aceitação e a adaptação aconteça de
modo a fazer com que o pleno desenvolvimento do sujeito aconteça. A todo
o momento o mais importante é o bem-estar do portador de necessidades
educativas especiais, a sua melhor qualidade de vida e o atendimento às
suas reais necessidades. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A escola é um espaço ao qual todos têm direito ao acesso,
porém é de suma importância que aqueles que nela ingressam tenham todas
as suas necessidades verdadeiramente atendidas. Os alunos portadores de
necessidades educativas especiais não são diferentes dos demais ditos
“normais”, pois, cada sujeito apresenta a sua singularidade e a escola como
instituição que atende a todos deve levar essa singularidade em conta em
cada sujeito que atende.
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Postado por Unknown às 17:51 Um comentário: 
Sabe-se que ainda existe muito preconceito contra os
portadores de necessidades educativas especiais, porém, também já foram
quebradas muitas barreiras. Prova disso é o maior acesso destes à escola
regular. E não apenas o acesso, mas o acompanhamento, o desenvolvimento
que muitos têm conseguido atingir.
A sociedade, a família e as instituições têm buscado juntas
soluções e encaminhamentos para fazer com que todos os portadores de
necessidades educativas especiais possam desenvolver todas as suas
potencialidades. Não tem sido tarefa fácil, porém, há a cada dia melhores
resultados. Isso mostra que quando todos se unem em prol de uma boa
causa não há como não atingir os objetivos almejados. O melhor de tudo é
observar que a inclusão dos alunos nas escolas regulares tem sido feita de
modo a fazer com que sua qualidade de vida melhore, que ele se sinta parte
de um grupo e que, neste grupo ninguém é exatamente igual. Cada sujeito
que faz parte dele é diferentes, aprende de uma forma diferente e deve ser
tratado de acordo com as suas peculiaridades.
Ainda há muito para fazer, mas a bandeira da inclusão já foi
levantada e tem conseguido fazer a luta valer a pena. Com isso ganham a
sociedade, a escola, a família e os portadores de necessidades educativas
especiais. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BAPTISTA, Cláudio Roberto e ROSA, Cleonice (orgs). Reflexões e projetos
de intervenção. Porto Alegre. Artmed, 2002. 
BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades
educativas especiais. 2. ed. Brasília: CORDE, 1997. 
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº9.394/96 ,
de 20 de dezembro de 1996. 
BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Apresentação dos temas transversais e Ética. Brasília: MEC/SEF,
1997. 
CAMARGO, Jr. Walter. Transtornos invasivos do desenvolvimento: 3º
milênio. Secretaria Especial dos direitos Humanos, Coordenadoria Nacional
para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, Brasília, 2005. 
CAVALCANTE, Meire. A escola que é de todas as crianças. IN: Revista Nova
Escola. São Paulo: Fundação Victor Civita,nº 183, 2005. p.40-45. 
GUIMARÃES, Arthur. Inclusão que funciona. IN: Revista Nova Escola. São
Paulo: Fundação Victor Civita, 2003. p.43-47. 
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como
fazer? São Paulo: Moderna, 2003. 
MANTOAN , Maria Teresa Eglér. Ensinando a turma toda, Revista pátio,
ano v, nº 20, fevereiro/abril 2005. 
WISE, Liz. Trabalhando com Hannah: uma criança especial em uma escola
comum. Trad. Ronaldo Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed, 2003.
quarta-feira, 12 de março de 2014
CONCEITOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
CONCEITOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
1. Alunos com necessidades educacionais especiais: Apresentam, durante o
processo educacional, dificuldades acentuadas de aprendizagem que podem
ser: não vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas a
condições, disfunções, limitações ou deficiências, abrangendo dificuldades
de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, bem como
altas habilidades/superdotação.
2. Tipos de necessidades educacionais especiais:
Altas habilidades/superdotação: Notável desempenho e elevada
potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou
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combinados: 
Capacidade intelectualgeral 
Aptidão acadêmica específica
Pensamento criativo ou produtivo
Capacidade de liderança
Talento especial para artes
Capacidade psicomotora
Autismo: Transtorno do
desenvolvimento caracterizado, de
maneira geral, por problemas nas
áreas de comunicação e interação,
bem como por padrões restritos,
repetitivos e estereotipados de
comportamento, interesses e atividades.
Condutas típicas: Manifestações de comportamento típicas de
portadores de síndromes (exceto Síndrome de Down) e quadros
psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que ocasionam atrasos no
desenvolvimento e prejuízos no relacionamento social, em grau que requeira
atendimento educacional especializado.
Deficiência auditiva: Perda parcial ou total bilateral de 25 decibéis (dB)
ou mais, resultante da média aritmética do audiograma, aferidas nas
freqüências de 500 Hertz (Hz), 1.000 Hz, 2.000 Hz, 3.000 Hz, 4.000Hz;
variando de acordo com o nível ou acuidade auditiva da seguinte forma:
- Surdez leve/moderada: perda auditiva de 25 a 70 dB. A pessoa, por meio
de uso de Aparelho de Amplificação Sonora Individual – AASI, torna-se
capaz de processar informações lingüísticas pela audição;
conseqüentemente, é capaz de desenvolver a linguagem oral.
- Surdez severa/profunda: perda auditiva acima de 71 dB. A pessoa terá
dificuldades para desenvolver a linguagem oral espontaneamente. Há
necessidade do uso de AASI e ou implante coclear, bem como de
acompanhamento especializado. A pessoa com essa surdez, em geral, utiliza
naturalmente a Língua de Sinais.
Deficiência física: Alteração completa ou parcial de um ou mais
segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função
física, abrangendo, dentre outras condições, amputação ou ausência de
membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou
adquiridas, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam
dificuldades para o desempenho das funções.
Deficiência Mental: Caracteriza-se por limitações significativas tanto no
funcionamento intelectual como na conduta adaptativa, na forma expressa
em habilidades práticas, sociais e conceituais.
Deficiência Múltipla: É a associação de duas ou mais deficiências
primárias (mental/visual/auditiva/física), com comprometimentos que
acarretam atrasos no desenvolvimento global e na capacidade adaptativa.
Deficiência Visual: É a perda total ou parcial, congênita ou adquirida,
variando de acordo com o nível ou acuidade visual da seguinte forma:
- Cegueira: é a perda total ou o resíduo mínimo de visão que leva a pessoa
a necessitar do Sistema Braille como meio de
leitura e escrita.
- Baixa Visão ou Visão Subnormal: é o comprometimento do
funcionamento visual de ambos os olhos, mesmo após tratamento ou
correção. A pessoa com baixa visão possui resíduos visuais em grau que lhe
permite ler textos impressos ampliados ou com uso de recursos ópticos
especiais.
Surdocegueira: É uma deficiência singular que apresenta perdas
auditivas e visuais concomitantemente em diferentes graus, necessitando
desenvolver diferentes formas de comunicação para que a pessoa surdacega
possa interagir com a sociedade.
Síndrome de Down: Alteração genética cromossômica do par 21, que traz
como conseqüência características físicas marcantes e implicações tanto
para o desenvolvimento fisiológico quanto para a aprendizagem.
3. Tipos de atendimento educacional especializado:
Apoio pedagógico especializado
Atendimento educacional especializado, realizado preferencialmente na
rede regular de ensino, ou, extraordinariamente, em centros especializados
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Postado por Unknown às 06:05 3 comentários: 
para viabilizar o acesso e permanência, com qualidade, dos alunos com
necessidades educacionais especiais na escola. Constitui-se de atividades e
recursos como: Ensino e interpretação de Libras, sistema Braille,
comunicação alternativa, tecnologias assistivas, educação física adaptada,
enriquecimento e aprofundamento curricular, oficinas pedagógicas, entre
outros.
Atendimento pedagógico domiciliar:
Alternativa de atendimento educacional especializado, ministrado a alunos
com necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes, em
razão de tratamento de saúde, que implique permanência prolongada em
domicílio e impossibilite-os de freqüentar a escola.
Classe hospitalar:
Alternativa de atendimento educacional especializado, ministrado a alunos
com necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes, em
razão de tratamento de saúde, que implique prolongada internação
hospitalar e impossibilite-os de freqüentar a escola.
Estimulação precoce: Atendimento educacional especializado a crianças
com necessidades educacionais especiais do nascimento até os três anos de
idade, caracterizado pelo emprego de estratégias de estimulação para o
desenvolvimento físico, sensórioperceptivo, motor, sócio-afetivo, cognitivo e
da linguagem.
Portal MEC -
quinta-feira, 6 de março de 2014
Reflexão sobre inclusão
PARA REFLETIR:
1- Qual melhor forma de trabalhar com um aluno especial na sala de
aula?
2- Se a educação é um direito de todos, por que faltam escolas para as
pessoas com necessidades especiais?
3- Quais as dificuldades que professores lidam para incluir os alunos
com necessidade especial?
Para que consigamos efetuar a inclusão de crianças portadoras de
necessidades especiais em escolas regulares é importante que os professores
e a comunidade escolar, tenham um trabalho efetivo, capacidade de
desenvolver recursos próprios, pois são muitos os problemas enfrentados
pelos professores quando se trata de inclusão, onde existem muitas
dificuldades que acabam atrapalhando esse processo.
Nem todas as escolas estão preparadas para receber esses alunos por vários
motivos, entre eles: infra-estrutura adequada, a comunidade escolar
(professores, diretores, demais funcionários) não se sente preparada para
atender adequadamente as necessidades dessas crianças.
A escola deve estar disposta em receber e principalmente desenvolver este
novo sistema com a adequação necessária, pois não basta somente aceitar
essas crianças, se os professores ou até mesmo a comunidade escolar ainda
não está preparada para a sua realização.
A inclusão escolar não é um processo rápido, automático, é sim um desafio a
ser enfrentado devido a vários motivos, mas principalmente pela falta de
professores habilitados e de estruturas físicas adequadas.
O que mais me chamou a atenção nesse tema, foi ver o quanto é importante
as escolas trabalharem com a inclusão; mais para que seja uma realidade,
será necessário rever uma série de barreiras, além da política e práticas
pedagógicas e dos processos de avaliação. É necessário conhecer o
desenvolvimento humano e suas relações com o processo de ensino
aprendizagem, levando em conta como se dá este processo para cada aluno.
Devemos utilizar novas tecnologias e Investir em capacitação, atualização,
sensibilização, envolvendo toda comunidade escolar. Focar na formação
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Postado por Unknown às 15:06 3 comentários: 
profissional do professor, que é relevante para aprofundar a discussão
teórica práticas, proporcionando subsídios com vistas à melhoria do
processo ensino aprendizagem. Assessorar o professor para resolução de
problemas no cotidiano na sala de aula, criando alternativas que possam
beneficiar todos os alunos. Utilizar currículos e metodologias flexíveis,
levando em conta a singularidade de cada aluno, respeitando seus
interesses, suas idéias e desafios para novas situações. Investir na proposta
de diversificação de conteúdos e práticas que possam melhorar as relações
entre professor e alunos. Avaliar de forma continuada e permanente, dando
ênfase na qualidade do conhecimento e não na quantidade, oportunizando a
criatividade, a cooperação e a participação de todos os envolvidos.
Tema Simples. Imagens de tema por luoman. Tecnologia do Blogger.
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