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Profª Andréa Vasconcelos DEMOLIÇÃO INTRODUÇÃO �Desenvolvimento das cidades �Edifícios de valor histórico e patrimonial �Novidade tecnológica �Arquitetura sustentável NECESSIDADES BÁSICAS QUE SÃO INDISPENSÁVEIS A UTILIZAÇÃO DE DEMOLIÇÃO • A substituição parcial de peças componentes das estruturas dos edifícios, tais como laje, vigas e pilares, para um novo arranjo dos volumes; • O desmantelamento puro e simples de um conjunto determinado de peças estruturais, para a criação de espaços livres, de maiores dimensões, ou diferente disposição; • A necessidade de demolição completa dos edifícios, com a finalidade de criar um maior desafogo no tecido urbano, ou ainda para permitir a realização de novas obras com outra função específica e de caráter permanente. CONCEITO É o ato de se destruir de forma deliberada alguma construção a fim de dar outro destino ao espaço antes ocupado por ela. INFORMAÇÕES PRÉVIAS 1. Plantas e detalhes construtivos (através da observação, testes e inspeção cuidadosa); 2. Reconhecimento do estado da estrutura e modificações realizadas na estrutura inicial; 3. Tirar fotografias sempre que necessário; 4. Reconhecimento da situação das vias e redes de serviço em torno do local; 5. Regulamento em vigor; 6. Estudo do terreno; 7. Respeitar a natureza existente, não removendo plantas e/ou árvores protegidas; 8. Planejamento sequencial (ordem cronológica) para as operações; 9. Desvios dos meios e serviços existentes, como: drenagem, eletricidade, gás, água, cabos de telefone, linhas de rádio e televisão etc. TIPOS DE DEMOLIÇÃO DEMOLIÇÃO ELEMENTO A ELEMENTO � São eliminados elementos que possam perturbar as operações, pela ordem inversa a da construção DEMOLIÇÃO POR COLAPSO � Por impacto de uma bola de grande massa � Por explosivos DEMOLIÇÃO COMBINADA � Parte por elemento a elemento e parte por colapso ÇÕES DE SEGURANÇA 1. Dos envolvidos no trabalho; 2. Segurança pública; 3. Proteção das propriedades do entorno IMPORTANTE: O ANTES O DURANTE O DEPOIS DEMOLIÇÃO ÇÃO Proteger a edificação normalmente com redes Extintores manuais Paredes sem peças de madeira e/ou ferro Água para evitar a formação de pó Avisar as autoridades locais ÇÃO Desmontar os elementos que possam causar ferimentos ou lesões; Nos elementos em madeira devem ser retiradas ou dobradas as estruturas de pregos; Não colocar materiais sobre os andaimes; Trabalho em altura diferenciada; Uso de EPI’s por parte da equipe. ÇÃO Detectar possíveis lesões em edificações contíguas que possam ter surgido após o processo de demolição. ÁLISE DE FATORES CONDIÇÕES LOCAIS: localização da obra, espaço disponível, exigências legais e ambientais; TIPO DE OBRA: estrutura do edifício, materiais usados na construção e estado de conservação; VOLUME A DEMOLIR: método utilizado bem como maquinário de baixo custo; PLANO DE EXECUÇÃO MÉTODOS DE DEMOLIÇÃO DEMOLIÇÃO MANUAL Derrubada de pequena envergadura Tarefa preparativa de outro método de demolição Martelos manuais – pneumáticos, elétricos ou hidráulicos Ordem inversa da construção Caro Falta de espaço/Alcance insuficiente MARTELO PNEUMÁTICO MARTELO ELÉTRICO MARTELO HIDRÁULICO MÉTODOS DE DEMOLIÇÃO DEMOLIÇÃO MECÂNICA Alcance de até 25m Qualquer tipo de estrutura, alvenaria principalmente e concreto armado; Método rápido; Impacto ambiental elevado. Em alturas inferiores a do alcançável pela máquina Não se usa em estruturas metálicas e nem de concreto armado Impulso lateral na horizontal com escavadora Método rápido e de baixo risco POR IMPULSO POR TRAÇÃO MÉTODOS DE DEMOLIÇÃO DEMOLIÇÃO MECÂNICA POR COLAPSO INTENCIONAL Recinto completamente livre; Retirada das peças estruturais – instabilidade; Somente por pessoal especializado; Método de alto risco. MÉTODOS DE DEMOLIÇÃO DEMOLIÇÃO MECÂNICA POR QUEDA DE MASSA METÁLICA SUSPENSA Método do guindaste com a bola oscilante na ponta da grua; Método econômico e rápido; Zona envolvente livre; Pessoal para operar guindaste; Alta produção de poeira e ruído. DESVANTAGENSDESVANTAGENSDESVANTAGENSDESVANTAGENS Barulho Equipamentos dispendiosos Inacessibilidade de material pesado Custos elevados no material usado Destroços demasiado grandes Uso de outro processo DEMOLIDEMOLIDEMOLIÇÇÇÇÃO COM EXPLOSIVOSÃO COM EXPLOSIVOSÃO COM EXPLOSIVOSÃO COM EXPLOSIVOS VANTAGENS �Técnico especializado; �Pré-dimensionamento e adaptação dos explosivos; �Ruído de amplitudes aceitáveis; � Modo de transporte dos destroços mais acessível; � Dinamites com misturas de nitroglicerina e nitrato de amônio. DEMOLIÇÃO POR EXPLOSÃO CONTROLADA MÉTODOS DE DEMOLIÇÃO DEMOLIÇÃO POR EXPLOSÃO CONTROLADA �Dificuldade técnica; �Pessoal especializado; �Rapidez, economia e segurança; � Mexe com a estabilidade da edifício; �Queda é pré-fixada (posicionamento das cargas explosivas + sequência); � Permissão das autoridades; � Presença de um engenheiro de minas. ÉTODOS DE DEMOLIÇÃO Demolição com explosivos hidráulicos Demolição por gases expansivos Demolição com tenazes hidráulicas Demolição com martelos hidráulicos Demolição por reação térmica Demolição por corte e perfuração ÍDUOS DE DEMOLIÇÃO A Associação Européia de Demolições – AED realizou um estudo sobre o futuro da demolição de betão (concreto) dentro da Comunidade Européia, havendo elaborado um prognóstico sobre quantidade de escombro produzida em demolições. Gráfico 1: Estimativa da quantidade de escombro produzida (Mt) ÍDUOS DE OBRA No Brasil, 90% dos resíduos gerados em obra são passíveis de reciclagem. Dentre os inúmeros fatores que contribuem para a geração dos RCC estão os problemas relacionados ao projeto, seja pela falta de definições e/ou detalhamentos satisfatórios, falta de precisão nos memoriais descritivos, baixa qualidade dos materiais adotados, baixa qualificação da mão-de-obra, o manejo, transporte ou armazenamento inadequado dos materiais, a falta ou ineficiência dos mecanismos de controle durante a execução da obra, ao tipo de técnica escolhida para a construção ou demolição, aos tipos de materiais que existem na região da obra e finalmente à falta de processos de reutilização e reciclagem no canteiro O ideal seria se a reutilização e reciclagem dos resíduos na obra fossem prática constante e incorporada ao dia-a-dia das construtoras como parte integrante do planejamento e execução das obras. Confecção de caixas de gordura com reciclados Confecção de pavers com reciclados Confecção de mobiliário urbano com reciclados Confecção de blocos com reciclados ÚMULO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS ÇÃO Resolução CONAMA nº 348/2004 CONAMA Nº 307/2002 Estabeleceu e determinou a execução de um PLANO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE RCC, cabendo aos Municípios e Distrito Federal, buscar soluções para o gerenciamento dos pequenos volumes de resíduos, bem como com o disciplinamento da ação dos agentes envolvidos com os grandes volumes. Este plano deverá contemplar o PROGRAMA MUNICIPAL DE GERENCIAMENTO DE RCC – PMG/RCC e os PROJETOS DE GERENCIAMENTO DE RCC – PG/RCC. Resolução CONAMA nº 448/2012 ÇÕES ENTULHO DEFINIÇÕES Dicionário Aurélio Caliça, pedregulhos, areia, tudo que sirva para aterrar, nivelar depressão de terreno, vala. Restos de tijolos, argamassa. Materiais inúteis resultantes da demolição. Caliça, Fragmentos de argamassa resultantes da demolição de obras de alvenaria Dicionário Priberam 1. Montão de fragmentos que resultam de uma demolição ou desmoronamento. 2. O que atravanca ou enche; embaraço; estorvo. CONCEITO TÉCNICO Resíduo da Construção e Demolição (RCD) ou Resíduo da Construção Civil (RCC) é todo resíduo gerado no processo construtivo, de reforma, escavação ou demolição. É o conjunto de fragmentos ou restos de tijolo, concreto, argamassa, aço, madeira, etc., provenientes do desperdício na construção, reforma e/ou demolição de estruturas,como prédios, residências e pontes. No Brasil, país com dimensões continentais, este resíduo é conhecido como entulho, caliça ou metralha. CONCEITO INFORMAL ENTULHO COMPARATIVO ENTRE ENTULHO DE DEMOLIÇÃO E DE CONSTRUÇÃO O entulho de construção compõe-se, portanto, de restos e fragmentos de materiais, enquanto o de demolição é formado apenas por fragmentos, tendo por isso maior potencial qualitativo, comparativamente ao entulho de construção. ENTULHO Grupo I Materiais compostos de cimento, cal, areia e brita: concretos, argamassa, blocos de concreto. Grupo II Materiais cerâmicos: telhas, manilhas, tijolos, azulejos. Grupo III Materiais não-recicláveis: solo, metal, madeira, papel, plástico, matéria orgânica, vidro e isopor. Desses materiais, alguns são passíveis de serem selecionados e encaminhados para outros usos. Assim, embalagens de papel e papelão, madeira e mesmo vidro e metal podem ser recolhidos para reutilização ou reciclagem. GRUPOS DE RESÍDUOS É desenvolvimento sustentável; É vetor de doenças; Descartado indiscriminadamente; Incapacidade do Poder Público Municipal; Falta de educação e informação da população; Gera trabalho e renda; Redução da emissão de gases efeito estufa e metano; A reciclagem do entulho. COMO RESOLVER O ENTULHO? É o termo utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. VANTAGENS � Minimização da utilização de fontes naturais; � Minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento ou incineração. RECICLAGEM Os materiais de construção que podem ser reaproveitados produzem-se sobretudo durante a demolição, derrube, transformação ou ampliação de edifícios, infra-estruturas, aeroportos, vias e demais superfícies para o tráfego; Os materiais que apresentam uma maior dificuldade são os provindos de edifícios, são os materiais compostos como gesso, não resistentes à água, têxteis; As aplicações a que se podem destinar os reciclados são: ruas, pavimentos, edificações e outros. ÇÃO NO FUTURO � Técnicos experientes em diversas áreas co- relacionadas � Pequenos estudos nessa área � Assunto de grande preocupação desde o processo construtivo � Microfilmagem para posterior consulta
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