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MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 1 / 170- Ministério da Saúde Secretaria Executiva Departamento de Informática do SUS - DATASUS Esplanada dos Ministérios, Bloco G / Brasília-DF TERMO DE REFERÊNCIA Aquisição de SOLUÇÃO DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR INTEGRADA AO SISTEMA DE REGISTRO ELETRÔNICO DE SAÚDE PARA ATENÇÃO INTEGRAL (RES-AI) com implantação nos seis Hospitais Federais do Rio de Janeiro. A contratação contempla o fornecimento de sistema com transferência de tecnologia e serviços técnicos especializados, conforme condições e especificações constantes deste Termo de Referência e seus Anexos. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 2 / 170- Índice 1. DO OBJETO ......................................................................................................................................... 3 2. DA JUSTIFICATIVA .............................................................................................................................. 3 3. DOS RESULTADOS ESPERADOS ........................................................................................................... 8 4. DO MODELO DE LICITAÇÃO ADOTADO ........................................................................................... 10 5. DA PARTICIPAÇÃO DE CONSÓRCIOS ............................................................................................... 10 6. DA PARTICIPAÇÃO DE COOPERATIVAS ........................................................................................... 10 7. DA PROPRIEDADE INTELECTUAL ....................................................................................................... 10 8. DA HABILITAÇÃO TÉCNICA .............................................................................................................. 11 9. DA PROPOSTA .................................................................................................................................. 11 10. DO SIGILO ..................................................................................................................................... 12 11. DO SISTEMA .................................................................................................................................. 12 12. DOS SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS ................................................................................ 13 13. DA PRECIFICAÇÃO ........................................................................................................................ 33 14. DAS OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE ........................................................................................ 34 15. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA .......................................................................................... 34 16. DO PRAZO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS ..................................... 35 17. DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO DOS SERVIÇOS ..................................................................... 35 18. DOS PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE SEGURANÇA ....................................................................... 36 19. DAS SANÇÕES ............................................................................................................................... 36 APÊNDICE A - DESCRIÇÃO DOS REQUISITOS OBRIGATÓRIOS DO SISTEMA ............................................ 37 APÊNDICE B - CADASTRO DOS 06 (SEIS) HOSPITAIS FEDERIAS DO RIO DE JANEIRO (CNES) ................. 64 APÊNDICE C - PDS - PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE ................................................ 117 ANEXO I - MODELO DE PROPOSTA DE PREÇOS ..................................................................................... 165 ANEXO II - MODELO DE VISTORIA ......................................................................................................... 167 ANEXO III - MODELO DE CARTA DE CESSÃO DE DIREITO DE USO IRRESTRITO E PROPRIEDADE INTELECTUAL DO SISTEMA ...................................................................................................................... 169 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 3 / 170- 1. DO OBJETO Aquisição de SOLUÇÃO DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR INTEGRADA AO SISTEMA DE REGISTRO ELETRÔNICO DE SAÚDE PARA ATENÇÃO INTEGRAL (RES-AI) com implantação nos seis (6) Hospitais Federais do Rio de Janeiro. A contratação contempla o fornecimento de sistema com transferência de tecnologia e serviços técnicos especializados, conforme condições e especificações constantes deste Termo de Referência e seus Anexos. 1.1. DETALHAMENTO DO OBJETO A SOLUÇÃO DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR INTEGRADA AO SISTEMA DE REGISTRO ELETRÔNICO DE SAÚDE PARA ATENÇÃO INTEGRAL (RES-AI) compreende: 1.1.1. FORNECIMENTO, com Transferência de Tecnologia e de Propriedade Intelectual, de SISTEMA DE REGISTRO ELETRÔNICO DE SAÚDE (RES) INTEGRADO AO SISTEMA DE GESTÃO HOSPITALAR, exclusivamente em ambiente WEB, utilizando servidor de aplicação e servidor de banco de dados com CÓDIGO- FONTE ABERTO, visando a integração com o HOSPUB e seu aprimoramento, conforme especificação contida no Apêndice A, parte integrante deste Termo de Referência; 1.1.2. E SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS NÃO CONTINUADOS de TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA (Capacitação, Manuais e Mapeamentos dos Macro-Processos), de IMPLANTAÇÃO (Planejamento e Implantação, Parametrização, Customização, Migração e Integração de Sistemas Legados) e de SUSTENTAÇÃO À OPERAÇÃO AO SISTEMA DE REGISTRO ELETRÔNICO DE SAÚDE PARA ATENÇÃO INTEGRAL (RES-AI) nos 6 (seis) Hospitais Federais do Rio de Janeiro, cujas estruturas constam no Apêndice B, parte integrante deste Termo de Referência. 2. DA JUSTIFICATIVA Os investimentos em Tecnologia da Informação e Comunicação devem estar alinhados com a agenda estratégica do Ministério da Saúde - “MAIS SAÚDE” O Brasil vem construindo desde 1988 um sistema de saúde destinado a garantir a todos seus cidadãos o acesso universal e igualitário, com a maior quantidade de serviços possível, orientado pelas necessidades de sua gente e não pela sua renda ou posição social. Muitos obstáculos têm sido colocados para que esse propósito seja alcançado. O Ministério da Saúde entende que não basta acrescentar mais recursos para a prestação de serviços sem uma mudança nos processos de gestão das redes e unidades assistenciais. É necessário introduzir novos mecanismos de gerenciamento dos processos assistenciais modernizando a regulação do acesso aos serviços de saúde através do CARTÃO NACIONAL DE SAÚDE (CNS) e da gestão de redes e de MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 4 / 170- territórios assistenciais, assim como fortalecer os mecanismos do controle social. Cobrir vazios assistenciais, enfrentar as filas de espera, demora no atendimento, relações insatisfatórias entres profissionais e usuários estão entre as metas do MAIS SAÚDE, que constitui o planejamento estratégico do Ministério da Saúde para o período de 2008 a 2011. Racionalizar e potencializar o uso dos novos recursos, compartilhar gestão e investimentos com Estados e Municípios, estabelecer mecanismos formais de contratualização, com metas de saúde e de atendimento entre os gestores, melhorar a qualidade dos serviços, também são alvos do MAIS SAÚDE. Para que o planejamento contido no MAIS SAÚDE possa atingir êxito na realização das suas metas-sínteses é necessário uma organização e sistematização dos sistemas de informação, não só no nível local dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS), mas também nas esferas Municipais, Estaduais e Federal. Assim, é primordial a consolidação e o fortalecimento do Sistema Nacional de Informações em Saúde (SNIS), conforme diretrizes contidas na Política Nacional de Informação e Informática - PNIIS do Ministério da Saúde. Dentre os diversos modelos de estabelecimento de saúde, o Hospital é, sem dúvida,o mais complexo e dispendioso na atenção e assistência à saúde, seja ele público, filantrópico, conveniado ou privado. Um Sistema de Informação Hospitalar (SIH) deve, em princípio, otimizar a gestão da informação e, por conseqüência, a gestão organizacional dos processos de administração, atenção e assistência, além de possibilitar a integração com sistemas de informação externos ligados à rede de saúde. Essa integração deve atender as necessidades informacionais e aos padrões definidos pelo Ministério da Saúde e, conseqüentemente, quando aplicada à rede do Sistema Único de Saúde (SUS), contribuir, de modo consistente e ágil, para o conhecimento da realidade sobre a saúde ou doença da população usuária destes estabelecimentos de alta complexidade. No entanto, o tratamento da informação e o estabelecimento de sistemas de informação nos hospitais públicos brasileiros visaram, até o momento, atender essencialmente aspectos administrativos, relegando ao segundo plano as informações clínicas dos indivíduos que compõem o Registro Eletrônico Individual de Saúde. Essas organizações têm acompanhado a expressiva evolução da tecnologia voltada para a saúde, tanto em termos do ambiente físico quanto da terapêutica, mas a informação, que é insumo básico do conhecimento, permanece sem a devida consideração. Os registros clínicos assistenciais que compõem os prontuários dos pacientes e que formam mais de 75% da base necessária para a gestão da informação saúde, tanto individual quanto coletiva, ainda são tratados de maneira precária, desorganizada, redundante e muitas vezes irrecuperável, mesmo em estabelecimentos considerados avançados. A utilização de processos manuais, com registros em papel, de forma ostensiva em quase todos os estabelecimentos Hospitalares, atingiu o seu esgotamento. Como conseqüência observa-se (1) a ausência de espaço de armazenamento dos prontuários médicos em papel em quase todos os estabelecimentos de saúde, (2) a desorganização progressiva dos sistemas de informação, e (3) a dificuldade de obtenção das informações de saúde dos indivíduos. Esta sobrecarga elevou sobremaneira o número de extravios dos prontuários e diminuiu consideravelmente a qualidade das informações armazenadas. Dentre as conseqüências graves estão o retrabalho, o desperdício de recursos humanos e materiais na assistência à saúde e os MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 5 / 170- erros induzidos pela ausência da informação. Assim a indisponibilidade da informação induz à obtenção repetida vezes das mesmas informações, incluindo exames complementares de alta complexidade, que são refeitos desnecessariamente, e aumentando o risco ao paciente no estabelecimento de novas terapêuticas. Num estudo realizado pelo Banco Mundial, com publicação em 15 de fevereiro de 2007, intitulado Governança no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil, que utilizou ferramenta de rastreamento do gasto público (PETS), está a constatação de que o maior gasto do sistema de saúde é com recursos humanos (direto e indireto), chegando a representar até 85% das despesas em determinadas unidades de saúde. Isto nos leva a concluir que a utilização de ferramentas de gestão e de apoio à execução das atividades exercidas pelos profissionais de saúde, como planejamento, promoção, prevenção e assistência à saúde, podem aumentar significativamente a eficiência do gasto público no segmento da saúde. Ou seja, a utilização de ferramentas de apoio ao atendimento, essencialmente o Registro Eletrônico Individual de Saúde, pode aumentar significativamente a produtividade, sem diminuir a qualidade ou mesmo aumentar a sobrecarga sobre os profissionais. Justamente o oposto é o efeito obtido, o da adesão, otimização, humanização e valorização do profissional de saúde, e conseqüentemente do usuário-cidadão do SUS, que é o objetivo fundamental do sistema público de saúde. Para superar essa deficiência histórica no tratamento da informação do setor saúde no Brasil, o Ministério da Saúde, que tem atribuição legal, a partir da Lei 8080 de 1990, de organizar o Sistema Nacional de Informação em Saúde (SNIS), vem formulando, de forma participativa com a sociedade, uma Política Nacional de Informação e Informática em Saúde (PNIIS). Ela ressalta a importância da adoção de padrões eletrônicos para a integração dos sistemas que comporão o SNIS. Nesse sentido, o emprego do Registro Eletrônico de Saúde (RES) é fundamental em todos os contextos da atenção à saúde, e principalmente nos estabelecimentos Hospitalares. O hospital reúne grande número de profissionais, realiza exames e tratamento de alta complexidade, demandando assim grande integração das informações, na maioria das vezes em ―tempo real‖. A adoção do Registro Eletrônico de Saúde (RES) acarretará a redução de custo e a maior eficiência da atenção hospitalar. Agrega-se a isto o fato do Hospital ser a referência de Média e Alta Complexidade nos Territórios Integrados de Atenção à Saúde (TEIAS), necessitando de uma integração ágil e confiável das informações de saúde dos indivíduos do Território de saúde a ele referenciado. A referência e a contra-referência são hoje um dos principais desafios da integração com as ações da Atenção Básica à Saúde, e aqui também o Registro Eletrônico de Saúde é determinante para aumentar a eficiência e a economicidade do sistema público de saúde. A disponibilização de um Registro Eletrônico de Saúde (RES) integrado ao Sistema de Informação Hospitalar permitirá, entre outros avanços: (1) o acesso remoto e simultâneo dos dados clínicos individuais e coletivos, (2) uma maior legibilidade e conseqüente agilidade e confiabilidade, (3) maior segurança, (4) aumento da confidencialidade dos dados do paciente, (5) grande flexibilidade na organização das informações, (6) integração com outros sistemas de informação, (7) captura automática de dados, (8) processamento contínuo, (9) apoio à decisão, (10) apoio à pesquisa, (11) melhoria dos mecanismos de auditoria e controle sociais, dentre outras. Assim o Ministério da Saúde entende que a integração de sistema de registro clínico informatizado (Registro Eletrônico de Saúde), aos seus atuais sistemas de informação MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 6 / 170- em saúde, propiciará avanços significativos na gestão e na oferta dos serviços de atenção à saúde, proporcionados pelo Sistema Único de Saúde. Contexto Histórico dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro Em março de 2005, devido à grave situação da saúde no Rio de Janeiro, o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, decretou situação de calamidade pública na saúde daquele município, através do Decreto nº 5.392 de 10 de março de 2005, publicado no Diário Oficial da União de 11 de março de 2005, solicitando, a época, a requisição de seis unidades hospitalares: Hospital Geral do Andaraí, Hospital de Ipanema, Hospital Geral de Jacarepaguá, Hospital da Lagoa, Hospital Miguel Couto e Hospital Souza Aguiar. Desde então o Hospital Miguel Couto e o Hospital Souza Aguiar foram excluídos daquela requisição, mantendo-se os outros. Em 18 de janeiro de 2006, por intermédio do Decreto n 5.678, foi estruturado, no âmbito da Secretaria de Atenção à Saúde, o Departamento de Gestão Hospitalar (DGH) no Estado do Rio de Janeiro, respeitadas as demais instâncias gestoras, coordenando administrativa, gerencial, operacional e assistencialmente as seguintes unidades hospitalares: (1) Hospital Geral do Andaraí, (2) Hospital Geral de Bonsucesso, (3) Hospital de Ipanema, (4) Hospital de Jacarepaguá, (5) Hospital da Lagoa e (6) Hospital dos Servidores do Estado, buscando implementar ações resolutivas de atenção à saúde e de qualidade, considerando as seguintes diretrizes, reforçadas depois pela portaria nº. 188, de 30 de janeiro de 2008, do Gabinete do Ministro de Estado da Saúde: I - integrar operacionale assistencialmente os serviços de saúde vinculados ao Ministério da Saúde, ampliando sua eficiência e eficácia; II - articular e coordenar a implementação das políticas e projetos do Ministério da Saúde nas unidades assistenciais sob sua responsabilidade; III - implementar ações de gestão participativa e controle social nos serviços de saúde sob sua responsabilidade; IV - atuar de forma integrada com os demais serviços de saúde localizados na cidade do Rio de Janeiro, na Região Metropolitana e nos demais Municípios do Estado, com vistas ao fortalecimento e à qualificação das redes assistenciais nesses territórios. Como parte dos esforços para melhoria do funcionamento daquelas unidades, o DGH identificou as carências em relação à área de Tecnologia da Informação das 6 unidades hospitalares supra-citadas : - ―... criados ... grupos técnicos que analisaram as necessidades e características de cada hospital e, quanto à situação encontrada na área de informática, ficou constatado que as Unidades não dispõem de uma infra-estrutura básica composta de equipamentos interligados em rede, softwares para automação da gestão e da assistência, correio eletrônico, sistemas gerenciadores de banco de dados, programas para uso da tecnologia da Internet, além de uma rede lógica adequada para o pleno funcionamento da rede, tendo sido identificada, ainda, a necessidade de contratação de empresa especializada para estes serviços no departamento e nos hospitais...” . MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 7 / 170- E continua: - ―Tal quadro, além de impossibilitar uma gestão eficiente da rede de unidades e do departamento, propicia o desperdício incalculável de recursos, quer seja pela deficiência em compilar indicadores de produção, quer seja pela precariedade de informações, pela falta de processos ágeis e eficientes de compras, dispensação, administração de estoques, ou ainda, a carência do controle do quadro de profissionais existentes, suas especialidades e informações específicas para a gestão orçamentário-financeira de forma uniforme e consolidada no departamento. 8 – ” e determinadas pelo governo federal, tornam-se primordiais e urgentes a implantação de uma solução padronizada e a obtenção de uma plataforma em Tecnologia da Informação que permita a integração de toda a rede, de forma a possibilitar a troca de informações entre as 6 (seis) Unidades Hospitalares e a interação com o Departamento, a fim de atingir o parâmetro da qualidade esperado e indispensável.” Cenário atual dos Hospitais Federais Os seis (6) hospitais federais localizados no Rio de Janeiro apresentam características diferenciadas de alta complexidade, não apenas pelas suas dimensões físicas, mas também pelo volume e tipo da população atendida e pelas diversas especialidades ofertadas. Detalhamento da suas estruturas e áreas de atuação encontra-se no Apêndice B, parte integrante deste Termo de Referência. Ações de Infra-Estrutura Não é objeto deste edital, porém ciente das necessidades de se obter uma solução efetiva para os seis hospitais federais do Rio de Janeiro, o Ministério da Saúde, já deu prosseguimentos a outras ações visando à informatização dos hospitais federais do Rio de Janeiro, que são: I. Aquisição de Servidores para instalação dos sistemas informatizados; II. Aquisição de Estações de Trabalho e Serviços de Impressão; III. Adequação da Rede Elétrica e Lógica para a informatização; IV. Instalação de Rede Informatizada sem Fio visando à necessidade acesso por dispositivos móveis; Sistema Informatizado para Unidades Hospitalares - HOSPUB Como todo sistema informatizado, o HOSPUB apresenta necessidades de evolução tecnológica e aprimoramentos. O Ministério da Saúde entende que este sistema deve evoluir para plataformas mais atualizadas, tendo o cuidado em preservar os seus requisitos funcionais já consolidados e aprovados pelos diversos usuários do sistema. Atualmente, o HOSPUB está em funcionamento em cerca de 180 hospitais públicos brasileiros que se beneficiarão da evolução tecnológica baseada em software livre, sem a necessidade de aquisição de novos sistemas proprietários, que muitas vezes são insustentáveis financeiramente no médio e longo prazos. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 8 / 170- Desta forma, a aquisição de uma SOLUÇÃO DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR INTEGRADA AO SISTEMA DE REGISTRO ELETRÔNICO DE SAÚDE PARA A ASSISTÊNCIA INTEGRADA (RES-AI), e sua posterior integração com o HOSPUB, permitirá a melhoria da gestão, a racionalização dos recursos e a implantação de um Registro Eletrônico de Saúde vinculado ao Cartão Nacional de Saúde, inicialmente nos Hospitais Federais, capaz de disponibilizar as informações da saúde dos seus usuários, desde o atendimento básico até as internações e os procedimentos de alta complexidade e outras ações realizadas no âmbito dos hospitais, pronto-socorros e pronto- atendimentos, criando as bases para um sistema integrado. Plataforma Livre As justificativas de ordem técnica para adoção de padrões abertos para aquisição de Solução de Informação Hospitalar baseado em Registro Eletrônico de Saúde, para ser integrada ao HOSPUB, são as seguintes: a) Reforço da autonomia da Administração Pública quanto aos sistemas informatizados; b) Aderência ao projeto de migração para adoção de plataformas de código aberto nos sistemas digitais, em todos os setores da Administração Federal, em consonância com as diretrizes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; c) Compartilhamento do sistema no Portal de Software Público e fomentar a criação de uma comunidade para aprimoramento contínuo do produto; d) Aumento do ciclo de vida do software adquirido através da utilização do Código Aberto, trazendo maior eficiência na utilização dos recursos públicos. e) Diminuir o custo para a administração pública nos processos de informatização de suas unidades de saúde. Decidiu-se pela aquisição de SOLUÇÃO DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR INTEGRADA AO REGISTRO ELETRÔNICO DE SAÚDE PARA A ATENÇÃO INTEGRAL (RES-AI) com implantação nos seis (6) Hospitais Federais do Rio de Janeiro. Pelas razões acima descritas, este sistema deverá ser adquirido com seus códigos-fontes, transferência tecnológica e cessão dos direitos de propriedade. Além da necessidade estratégica, é também decorrência do princípio da legalidade estrita, conforme art. 111 da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993. 3. DOS RESULTADOS ESPERADOS 3.1. GERAIS Avançar na execução das metas-sínteses do MAIS SAÚDE. Informatizar os seis (6) Hospitais Federais da cidade do Rio de Janeiro, através da implantação de uma SOLUÇÃO DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR INTEGRADA AO REGISTRO ELETRÔNICO DE SAÚDE PARA A ATENÇÃO INTEGRAL (RES-AI), a fim de racionalizar os recursos e garantir maior eficiência e qualidade na assistência à saúde da população por parte destas unidades, assim como sua gestão. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 9 / 170- Fortalecer a Política de Software Livre no Ministério da Saúde, conseqüentemente no Governo Federal, seguindo determinação do Tribunal de Contas da União assentada a partir do Acórdão nº 1521/2003-Plenário – TCU. 3.2. ESPECÍFICOS Os principais resultados a serem alcançados com esta aquisição são: Melhorar as condições tecnológicas para enfrentamento dos diversos desafios que são requeridos pelos Hospitais Federais do Rio de Janeiro e pelo DGH para consecução do sistema de informação; Definir novo parâmetro para atividades de apoio na prestação de serviço contribuindo para elevação da dignidade funcional dos agentes de saúde; Garantir a sustentação da infra-estrutura necessária para a implementação e a ampliação do Sistema de Gestão hospitalar; Garantir a plataforma de serviços em TI para atender a demanda dos diversos setores/serviços dos Hospitais Federais do Riode Janeiro e do DGH; Adequar, evoluir e melhorar a qualidade do Sistema de Gestão Hospitalar quanto à complexidade existente no ambiente hospitalar; Promover níveis satisfatórios de qualidade e disponibilidade de serviços em TI para dar suporte às atividades e rotinas inerentes aos Hospitais Federais do Rio de Janeiro e ao DGH; Iniciar o processo de utilização do Registro Eletrônico de Saúde no âmbito do Ministério da Saúde, primeiramente pelos Hospitais Federais do Rio de Janeiro, e, posteriormente, com conhecimentos internalizados para ampliar a sua utilização; Oferecer ao gestor dos hospitais um sistema de informações integrado de apoio à gestão; Permitir que toda a informação relacionada à saúde da população possa ser coletada no momento do atendimento ao cidadão pela unidade hospitalar; Iniciar a construção de uma base de dados clínicos dos cidadãos-usuários do SUS, com todas as informações de saúde da população atendida, possibilitando a construção de relatórios, indicadores e outros conjuntos de informações, para a qual o RES-AI fornecerá informações; Facilitar a referência e a contra-referência, integrando os processos de regulação e agendamento; Agilizar e otimizar o processamento do faturamento dos EAS; Controlar de forma mais eficiente a assistência farmacêutica e colaborar com o uso racional dos medicamentos; Permitir realização de auditorias através do sistema de forma eficiente e com acesso seguro a todo o conjunto de dados e informações armazenadas; Ampliar as bases de dados clínicos para a utilização de ferramentas de cruzamento e de análise de dados, podendo gerar relatórios e indicadores estáticos e dinâmicos; Dispor de sistema baseado em Registro Eletrônico de Saúde robusto que passará a integrar o HOSPUB; Possibilitar a modernização da plataforma e da arquitetura atuais do HOSPUB, que passará a utilizar Plataforma Aberta; Possibilitar a melhoria das informações para a tomada de decisão nos Hospitais Federais do Rio de Janeiro; MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 10 / 170- Automatizar as tarefas rotineiras vinculadas ao uso do Prontuário do Paciente; Melhorar o controle interno das operações de Atenção e Assistência à Saúde; Melhorar o atendimento aos cidadãos-usuários do SUS nos Hospitais Federais do Rio de Janeiro; Aumentar a capacidade de detecção precoce dos problemas de saúde da população atendida nos Hospitais Federais do Rio de Janeiro; Qualificar as ferramentas de gestão visando a tomada de decisão, tanto para o DGH, quanto para os Gestores dos EAS Hospitalares Federais do Rio de Janeiro; Melhorar a eficiência e eficácia dos processos dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro; Aumentar a produtividade; Otimizar o uso dos recursos humanos, materiais e financeiros nos EAS Hospitalares Federais do Rio de Janeiro; Preparar o novo HOSPUB a fim de que ele possa ser disponibilizado para todos os outros estabelecimentos hospitalares que utilizam o atual HOSPUB como Sistema de Informação Hospitalar, que são hoje cerca de 180 Hospitais, com a máxima redução de custos. Viabilizar a implantação de solução integrada de saúde, baseada em Registro Eletrônico de Saúde para a Atenção Integral, em Plataforma Livre/Código Aberto, para os Estabelecimentos Assistenciais de Saúde no SUS. 4. DO MODELO DE LICITAÇÃO ADOTADO Considerando as orientações contidas na Instrução Normativa 04/2008 da SLTI/MP, e as orientações dos órgãos de controle, mais especificamente o TCU, será adotado o modelo de Pregão Eletrônico. 5. DA PARTICIPAÇÃO DE CONSÓRCIOS A fim de fazer com que o maior número de interessados participe do certame licitatório será permitida a participação de empresas isoladamente ou em consórcio de até três (3) empresas. 6. DA PARTICIPAÇÃO DE COOPERATIVAS Será vedada a participação de cooperativas, pois o serviço a ser executado apresenta características incompatíveis com a organização do trabalho nesta modalidade, tais como: Mecanismos de comando e controle visando assegurar a adoção de métodos e padrões que serão rotineiramente cobrados; Relação de hierarquia técnica e funcional entre os profissionais; Níveis diferenciados de responsabilização técnica. 7. DA PROPRIEDADE INTELECTUAL A CONTRATADA cederá o direito patrimonial e a propriedade intelectual da solução adquirida. Esta cessão será em caráter definitivo ao Ministério da Saúde, e inclui os módulos desenvolvidos e os resultados produzidos em conseqüência dessa contratação, MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 11 / 170- entendendo-se por resultados quaisquer estudos, relatórios, especificações, descrições técnicas, protótipos, dados, esquemas, plantas, desenhos, diagramas, códigos-fontes dos programas em qualquer mídia, páginas na Intranet e na Internet, manuais e documentação didática em papel ou em mídia eletrônica. A necessidade de aquisição da propriedade intelectual associada a cessão dos códigos-fontes visa garantir que o sistema não seja mais comercializado em território nacional, evitando assim o surgimento de versões paralelas que continuem sendo comercializadas, frustrando assim um dos principais objetivos desta contratação que é a disponibilização de um Sistema Informatizado baseado no Registro Eletrônico de Saúde totalmente público. A aquisição da propriedade intelectual também visa garantir que os esforços de implantação e adaptação da Solução estejam plenamente voltados para atender as necessidades do Ministério da Saúde durante o período de transferência de tecnologia. Trata-se de um projeto que envolve 6 (seis) Hospitais Federais de alta complexidade e o seu resultado terá alcance nacional. Assim a CONTRATADA ficará proibida de veicular e comercializar os produtos gerados relativos ao objeto dos serviços contratados, salvo se houver a prévia autorização por ato do Ministério da Saúde. 8. DA HABILITAÇÃO TÉCNICA Para participar do certame licitatório as empresas individuais ou em consórcio deverão apresentar os seguintes documentos: 8.1.1. Certidão ou atestado, fornecido por pessoa jurídica de direito público ou privado, que comprove o funcionamento do SISTEMA DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR INTEGRADO AO REGISTRO ELETRÔNICO DE SAÚDE PARA ATENÇÃO INTEGRAL (RES-AI – PRONTUÁRIO ELETRÔNICO) em ambiente hospitalar; 9. DA PROPOSTA 9.1.1. A LICITANTE deverá apresentar na proposta técnica a tabela do Anexo I devidamente preenchida, assinada e com as comprovações conforme nela referidas. 9.1.2. Carta de cessão de direito de uso irrestrito e propriedade intelectual da solução de Informação Hospitalar Integrada ao Registro Eletrônico de Saúde para Atenção Integral (RES-AI), para o Ministério da Saúde, conforme modelo do Anexo III. 9.1.3. Comprovação de possuir certificação CMM (Capability Maturity Model) e/ou CMMI (Capability Maturity Model Integration), em vigência, qualquer delas nível 3 ou superior, reconhecido pelo SEI (Software Engineering Institute), ESI (European Software Institute) ou CRIM (Centre de Recherche Informatique de Montreal), ou MPS.Br equivalente. 9.1.4. Termo de vistoria técnica devidamente preenchido e assinado. 9.1.4.1. Todas as empresas que estiverem participando individualmente ou compondo um consórcio deverão apresentar o Termo de vistoria técnica., MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 12 / 170- que deverá ser realizada até 2 (dois) dias úteis antes da licitação. O agendamento deverá ser realizado com o Departamento de Informática do SUS – DATASUS em Brasília pelo telefone (061) 3315-2166. No ato será preenchido e entregue aos licitantes o Termo de Vistoria Técnica conforme Anexo II; 9.1.5. HOMOLOGAÇÃO DO SISTEMA 9.1.6. A LICITANTE que apresentar o menor preço deverá submeter-se a HOMOLOGAÇÃO DO SISTEMA. 9.1.6.1. Será convocada para homologação, após a fase de habilitação,segundo a ordem de classificação (caso a solução primeira licitante não for homologada, a segunda e assim por diante será convocada para homologação), no prazo mínimo de 2 horas e máximo de 12 horas. Se a sede da empresa ou de qualquer integrante do consórcio situar-se fora do Distrito Federal, poderá o licitante requerer o adiamento da sessão de homologação pelo prazo de até 2 (dois) dias úteis. 9.1.6.2. Para homologação os Licitantes deverão disponibilizar equipamentos com os respectivos sistemas instalados, que servirão para comprovar a conformidade com os requisitos descritos no Apêndice A deste Termo de Referência, assim como o funcionamento do sistema proposto, a fim de verificar se o sistema apresentado atende às especificações do objeto especificado. 9.1.6.3. A homologação ocorrerá no horário designada pelo Pregoeiro, independente de outras formalidades. O local da sessão será, salvo decisão do pregoeiro em sentido contrário, no DATASUS em Brasília, Ministério da Saúde, Bloco G, Anexo A – 1º Andar, Esplanada dos Ministérios, Distrito Federal. 9.1.6.4. Caso seja comprovado que o sistema não atende qualquer dos requisitos obrigatórios estabelecidos e descritos no Apêndice A, a LICITANTE será desclassificada do certame, e será convocada para a homologação a próxima LICITANTE, seguindo a ordem de classificação. 9.1.6.5. Qualquer manifestação durante o processo de homologação deverá ser formalmente endereçada ao Pregoeiro ou ao DLOG/MS do Ministério da Saúde. 10. DO SIGILO A LICITANTE será expressamente responsabilizada pela manutenção de sigilo absoluto sobre todos os dados e informações, contidos em quaisquer documentos e em quaisquer mídias, de que venha a ter conhecimento durante a realização do certame, não podendo, sob qualquer pretexto, divulgar, reproduzir ou utilizar, sob as penas da lei, independentemente da classificação de sigilo conferida pelo Ministério da Saúde a tais documentos. 11. DO SISTEMA 11.1. REQUISITOS E FUNCIONALIDADES A solução apresentada pela licitante deverá atender obrigatoriamente aos requisitos e funcionalidades constantes no Apêndice A. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 13 / 170- 11.2. ENTREGA DO PRODUTO 11.2.1. Carta de cessão de direito de uso irrestrito da SOLUÇÃO DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR INTEGRADA AO REGISTRO ELETRÔNICO DE SAÚDE PARA A ATENÇÃO INTEGRAL (RES-AI) para o Ministério da Saúde. 11.2.2. O SISTEMA DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR INTEGRADA AO REGISTRO ELETRÔNICO DE SAÚDE PARA A ATENÇÃO INTEGRAL (RES-AI) deverá ser entregue em no máximo 10 (DEZ) dias após a adjudicação do certame, acompanhado de 6 (SEIS) cópias completas em mídia magnética, com os seguintes itens: 11.2.2.1. Códigos fontes e objetos; 11.2.2.2. Manuais de operação; 11.2.2.3. Documentação do sistema: 11.2.2.3.1. Códigos-fonte; 11.2.2.3.2. Modelo de classes; 11.2.2.3.3. Casos de uso; 11.2.2.3.4. Dicionário de dados; 11.2.2.3.5. Bibliotecas, classes e rotinas; 11.2.2.3.6. Manual do usuário. 11.2.3. Uma equipe, designada pelo CONTRATANTE, será responsável pelo atestado de entrega do Sistema e seus respectivos documentos conforme item 11.2.2; 11.2.4. Para homologação do Sistema será realizada sua instalação no ambiente da CONTRATANTE, e nesta versão instalada será realizada a verificação das funcionalidades e dos requisitos exigidos neste Termo de Referência; 11.2.5. Será elaborado relatório final de aceite, devidamente assinado pela equipe responsável; 11.2.6. O pagamento da Solução será efetuada somente após a conclusão do relatório final de aceite descrito no item anterior; 11.3. DA GARANTIA E DA MANUNTENÇÃO 11.3.1. O Sistema terá a garantia de doze (12) meses após o seu aceite, ficando a CONTRATADA obrigada a realizar Manutenções Corretivas necessárias sobre o códigos-fontes, manuais e documentação entregues, que sejam decorrentes de bugs ou defeitos que o sistema adquirido detectados pela CONTRATANTE; 12. DOS SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS Todos os serviços descritos neste Termo de Referência deverão ser executados pela CONTRATADA, nas 6 (seis) Unidades Hospitalares Federais da cidade do Rio de Janeiro aqui nominadas, limitados aos totais estabelecidos no Quadro 1 abaixo. Será criada uma Coordenação Geral do Projeto, que se reunirá sempre que necessário e será composta pelos responsáveis pelo projeto por parte da CONTRATANTE e da CONTRATADA. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 14 / 170- Os perfis dos serviços técnicos descritos no Quadro 1 seguem o modelo de perfis existente atualmente no DATASUS/MS para garantir que a transferência de tecnologia, que é estratégico nesta aquisição, seja realizada de forma eficiente e em conformidade com os perfis existentes. Os serviços especializados serão executados nas dependências das unidades hospitalares e nas dependências do DATASUS no Rio Janeiro e em Brasília, durante o período de vigência do contrato que será de 12 (doze) meses, podendo ser prorrogado conforme a Lei 8.666/93. Os Produtos gerados pelos Serviços Técnicos Especializados são os seguintes,: 1. Transferência de Tecnologia para o DATASUS, incluindo capacitação e documentação em conformidade com o PDS (Anexo C); 2. Projeto de Implantação para cada uma das 6 (seis) Unidades Hospitalares Federais; 3. Treinamento para os Usuários da Solução em cada uma das 6 (seis) Unidades Hospitalares Federais; 4. Parametrização e/ou Migração de dados da Solução adquirida; 5. Integração com Sistemas Legados; 6. Implantação do Prontuário Eletrônico; 7. Implantação da Prescrição Eletrônica; 8. Implantação da Requisição e Resultados Eletrônicos de Exames Complementares; 9. Implantação e/ou Integração do Módulo de Cadastramento e Recepção ; 10. Implantação e/ou Integração do Módulo Ambulatório; 11. Implantação e/ou Integração do Módulo Internação; 12. Implantação e/ou Integração do Módulo Centro-Cirúrgico / Centro Obstétrico; 13. Implantação e/ou Integração do Módulo de Exames Complementares; 14. Implantação e/ou Integração do Módulo Saúde Ocupacional; 15. Implantação e/ou Integração do Módulo Farmácia/Almoxarifado; 16. Implantação do Módulo de Controle de Infecção Hospitalar; 17. Implantação e/ou Integração do Módulo de Regulação dos recursos disponíveis; 18. Implantação e/ou Integração do Módulo de Linhas de Atenção; 19. Operação Assistida à solução implantada. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 15 / 170- QUANTIDADE MÁXIMA DE HORAS/ATIVIDADE/SERVIÇO TÉCNICO ESPECIALIZADO PARA SEREM UTILIZADAS PELOS 6(SEIS) HOSPITAIS FEDERAIS DO RIO DE JANEIRO Quadro 1 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 16 / 170- 12.1. MODELO DE EXECUÇÃO 12.1.1. Devido as diferentes características físicas e funcionais, e dos diferentes níveis de maturidade tecnológica entre as 6 (seis) Unidades Hospitalares Federais da cidade do Rio de Janeiro, os Serviços Técnicos Especializados serão realizados por Ordem de Serviços - OS, conforme modelo do Apêndice D deste Termo de Referência. 12.1.2. Para a execução dos serviços técnicos especializados serão elaboradas Ordens de Serviço – OS, que deverão obrigatoriamente, identificar os produtos a serem entregues e os serviços necessários a serem prestados pela CONTRATADA, os prazos, a data de início e término da execução, o profissional do CONTRATANTE responsável pela gestão desta ordem de serviço, a avaliação e ateste dos produtos e da prestação dos serviços realizados pelo CONTRATANTE; 12.1.3. As Ordens de Serviços conterão os PRODUTOS e SERVIÇOS a serem entregues, com critérios claros para a sua homologação e aceite; 12.1.4. As Ordens de Serviços terão seus valores calculados exclusivamente por hora/atividade/serviço, respeitando os limites estabelecidos no Quadro 1; 12.1.5. O critério de pagamento das Ordens de Serviços NÃO SERÁ a comprovação da utilizaçãodas horas, mas sim a homologação e o aceite dos produtos/serviços definidos em cada Ordem de Serviço; 12.1.6. As horas descritas no Quadro 1 são os limites máximos de hora/atividade/serviço que poderão serão utilizados para a execução das Ordens de Serviços necessários para a execução dos Serviços Técnicos Especializados para as 6 (seis) Unidades Hospitalares Federais da cidade do Rio de Janeiro; 12.1.7. Os primeiros serviços a serem entregues pela CONTRATADA serão o Plano de Transferência de Tecnologia e os Projetos de Implantação e Suporte à Implantação para as 6 (seis) Unidades Hospitalares Federais da cidade do Rio de Janeiro; 12.1.7.1. Os serviços de elaboração do Plano de Transferência de Tecnologia e dos Projetos de Implantação e Suporte à Implantação para as 6 (seis) Unidades Hospitalares Federais da cidade do Rio de Janeiro deverão ser apresentados em até 30 dias após a assinatura do contrato; 12.1.7.2. O Plano de Transferência de Tecnologia conterá obrigatoriamente: 12.1.7.2.1. O conteúdo e o cronograma estimado, visando a capacitação dos profissionais designados pelo Ministério da Saúde para transferência do conhecimento e da tecnologia; 12.1.7.2.2. O cronograma estimado e o conteúdo da documentação, conforme o PDS – Apêndice C, ou outra metodologia de documentação equivalente definida pela CONTRATANTE; 12.1.7.3. Os Projetos de Implantação e Suporte à Implantação para as 6 (seis) Unidades Hospitalares Federais da cidade do Rio de Janeiro conterão obrigatoriamente: 12.1.7.3.1. O cronograma para a Implantação da Solução adquirida para a Implantação e Sustentação à Solução, respeitando os limites máximos descritos no Quadro 1, para as 6 (seis) Unidades Hospitalares Federais da cidade do Rio de Janeiro; MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 17 / 170- 12.1.8. O formato da OS, bem como as informações nela contidas, poderão, a critério exclusivo do CONTRATANTE, ser alteradas para melhor adequá-las às necessidades do serviço; 12.1.9. Uma OS poderá ser subdivida em etapas que poderão ser pagas mediante aceite parcial, no limite de até 50% do valor de cada OS, e o restante somente após a homologação da OS; 12.1.10. Cada OS emitida consignará o valor de cada etapa a ser cumprida pela CONTRATADA, bem como o valor global da mesma. 12.1.11. Os prazos de execução e os produtos a serem gerados, quando da emissão de cada OS, serão estabelecidos de comum acordo entre a equipe técnica do CONTRATANTE e o representante da CONTRATADA; 12.1.12. O aceite dos serviços e/ou artefatos (produtos) executados e entregues pela CONTRATADA não a exime das responsabilidades quanto às garantias específicas associadas a cada produto versionado, desenvolvido, testado e homologado, estabelecido na OS, ficando a CONTRATADA responsável pela correção de todos os erros, defeitos, bugs e falhas pelo período mínimo de 120 (cento e vinte) dias; 12.1.13. A CONTRATANTE se obriga a liquidar a OS em até 20 (vinte) dias corridos contados a partir da data da entrega dos serviços e/ou artefatos (produtos) definidos na OS, desde que devidamente atestadas; 12.1.14. A critério da CONTRATANTE, uma OS poderá ser cancelada a qualquer momento, cabendo ao CONTRATANTE somente o pagamento das unidades de medida homem-hora já efetivamente executadas e devidamente comprovadas, até o momento da formalização de seu cancelamento; 12.1.15. As alterações nos códigos-fonte durante a vigência do contrato será realizado pela CONTRATADA, e a necessidade de alteração dos códigos-fonte deverá seguir os processos de gerência de mudança estabelecidos no PDS (Apêndice C); 12.1.16. O modelo de OS (Ordem de Serviço) a ser utilizado encontra-se no Apêndice D. 12.2. DO PRAZO PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 12.2.1. O Prazo para a execução dos Serviços será de 12 (doze) meses a partir da assinatura do contrato, podendo ser prorrogado, caso haja impedimentos ou restrições comprovados e documentadas, por parte da CONTRATANTE; 12.3. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS 12.3.1. TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA 12.3.1.1. CAPACITAÇÃO 12.3.1.1.1. Compreende a execução de serviços técnicos destinados à capacitação visando a transferência de tecnologia à equipe técnica das unidades hospitalares que vai operar, manter e evoluir o sistema. Essa capacitação deverá ser feita por meio de treinamentos que se realizarão de acordo com o planejamento definido pela CONTRATANTE em conjunto com o CONTRATA. 12.3.1.1.1.1. O treinamento para capacitação deverá ser realizado em turmas de no máximo vinte pessoas de MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 18 / 170- acordo com o planejamento definido pela CONTRATANTE em conjunto com a CONTRATADA; 12.3.1.1.1.2. A CONTRATANTE fornecerá a infra-estrutura necessária para a capacitação; 12.3.1.1.1.3. Se houver necessidade de deslocamento do instrutor para outro município ou unidade da federação, os custos de viagem e hospedagem serão de responsabilidade da CONTRATANTE. 12.3.1.1.1.4. Ao final dos treinamentos haverá uma avaliação dos alunos para verificar a consecução dos objetivos. 12.3.1.1.1.5. Durante a implantação, a CONTRATADA deve transferir o conhecimento técnico-operacional do sistema para a equipe de informática do CONTRATANTE e da unidade hospitalar. 12.3.1.1.1.6. A CONTRATADA também deverá fornecer a documentação técnica do o sistema RES-AI instalado, incluindo modelo de dados, entidades, relacionamentos, padrões de desenvolvimento permitindo às unidades hospitalares assumir o RES-AI na sua íntegra. 12.3.1.2. MANUAIS E PROCEDIMENTOS 12.3.1.2.1. Este serviço fornecerá a documentação completa do RES- AI em sua versão final, atualizada após a execução dos serviços de parametrização, customização, migração, integração vinculados ao sistema, de acordo com as definições existentes no Processo de Desenvolvimento de Software (PDS – Apêndice C) do DATASUS; 12.3.1.2.1.1. O DATASUS se reserva ao direito de substituir qualquer um dos documentos do PDS, devendo a CONTRATADA adotar o novo padrão estabelecido. 12.3.2. IMPLANTAÇÃO DO PRODUTO 12.3.2.1. O sistema a ser implantado deve ser o mesmo para todas as unidades hospitalares; 12.3.2.2. A CONTRATADA deverá elaborar a documentação, para os serviços de parametrização, customização, migração e integração vinculados ao sistema, conforme definição existente no Processo de Desenvolvimento de Software (PDS) do DATASUS; 12.3.2.3. A documentação do usuário deverá incluir Manual de Instalação e Administração, Manual de Operação, Visão Geral. 12.3.2.4. A documentação de usuário deverá ser elaborada conforme templates definidos pelo DATASUS e sujeitos a aprovação do mesmo. 12.3.2.5. A Ordem de Serviço deverá especificar, dentre a relação de documentos definida pelo PDS, quais deverão ser produzidos/atualizados. 12.3.2.6. O DATASUS se reserva ao direito de substituir qualquer um dos documentos do PDS, devendo a CONTRATADA adotar o novo padrão estabelecido. 12.3.2.7. ACOMPANHAMENTO DA IMPLANTAÇÃO A CONTRATADA disponibilizará os serviços de gerência de projetos, para que a implantação do RES-AI atenda o planejamento elaborado MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 19 / 170- pela CONTRATANTE e seja realizado com alto nível de profissionalismo, sempre alinhado às melhores práticas do mercado de TI e dentro do cronograma estabelecido. 12.3.2.8. LEVANTAMENTO DE MACRO-PROCESSOS E INTERFACES COM O SISTEMA 12.3.2.8.1.1. A CONTRATADA deverá levantar as informações sobre a unidade hospitalar, seus macro-processos e procedimentos que interagem com o sistema. 12.3.2.8.1.2. A partir deste levantamento serão identificadas as necessidades de implementações no sistema RES-AI e/ou necessidades de alteração de procedimentos internos das Unidades Hospitalar. 12.3.2.8.1.3. Nessa etapa são realizadas os levantamentos de informações do CONTRATANTE, a fim de aplicar as melhorespraticas às rotinas a serem padronizadas para utilização no Sistema RES-AI, que serão fundamentais para determinar: 12.3.2.8.1.3.1. O Detalhamento dos processos, parametrizações, customizações e migrações, bem como a definição de como será o trabalho de implementação do sistema. 12.3.2.8.1.3.2. O Detalhamento das Interfaces de Importação / Exportação – Detalhamento do escopo do Trabalho a ser realizado, bem como os pontos de interface necessários entre o sistema RES-AI a ser implantado. 12.3.2.8.1.3.3. Mensuração de esforço para ajuste do cronograma de execução. 12.3.2.9. PARAMETRIZAÇÃO A CONTRATADA executará os serviços de parametrização para preparar o sistema com o objetivo de atender os requisitos existentes no ambiente das unidades hospitalares sem a necessidade de alteração nos códigos fontes. 12.3.2.10. CUSTOMIZAÇÃO A CONTRATADA disponibilizará os serviços de customização para alteração, adequação e/ou adaptação da versão adquirida do RES-AI visando compor uma solução mais ajustada às necessidades dos hospitais referenciados nesse Termo de Referência. 12.3.2.11. MIGRAÇÃO 12.3.2.11.1. A CONTRATADA disponibilizará os serviços de migração dos dados das bases do sistema existente para a base de dados correspondente no sistema RES-AI, nas unidades hospitalares que compõem o escopo desse Termo de Referência. 12.3.2.11.2. A validação dos dados existentes a serem migrados serão de responsabilidade do CONTRATANTE. A CONTRATADA deverá prover o modelo de dados do novo sistema para que MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 20 / 170- as informações sejam disponibilizadas neste formato e verificar a consistência desses dados após a migração. 12.3.2.12. INTEGRAÇÃO 12.3.2.12.1. A CONTRATADA disponibilizará os serviços de integração do RES-AI com os sistemas legados definidos pela CONTRATANTE; 12.3.2.12.2. Os serviços de integração de sistemas consistem na identificação e análise de necessidades, construção de interfaces e preparação de rotinas para permitir que o RES-AI se intercomunique com o sistema existente, trocando com estes informações; 12.3.3. SUSTENTAÇÃO À SOLUÇÃO 12.3.3.1. SUSTENTAÇÃO À OPERAÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA E SISTEMAS 12.3.3.1.1. Compreende o apoio, e se necessário, a execução de serviços técnicos destinados ao controle, monitoramento, apoio, instalação, configuração, gerenciamento da rede, dos servidores de aplicação, dos servidores de banco de dados e estações de trabalho destinados ao ambiente da solução do objeto desse Termo de Referência. As atividades descritas a seguir estão vinculadas ao objeto desse Termo de Referência e deverão ser realizadas com o objetivo de suportar a produção do sistema RES-AI. 12.3.3.1.2. O apoio, e se necessário, a operação, controle e administração das redes vinculadas ao projeto; 12.3.3.1.3. Apoio na definição de normas e procedimentos de redes; 12.3.3.1.4. O apoio, e se necessário, a instalação e configuração dos serviços e equipamentos das redes dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro e do DGH; 12.3.3.1.5. Apoiar, e se necessário, realizar análises de desempenho e de capacidade das redes dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro e do DGH, incluindo roteadores, switches, circuitos de transmissão, servidores, softwares de apoio, softwares básicos e sistemas aplicativos, apoiando na proposição de medidas corretivas necessárias ao perfeito funcionamento do ambiente; 12.3.3.1.6. Apoiar, e se necessário, elaborar estudos técnicos para maximização do aproveitamento dos recursos de rede, das melhores soluções de software básico e de apoio; 12.3.3.1.7. Apoiar, e se necessário, levantar o tráfego de redes, transações, tamanho e estrutura de banco de dados com objetivo de avaliação de software, aplicativos e componentes de rede; 12.3.3.1.8. Estudar, pesquisar para apoiar a adoção de ferramentas de monitoração e controle de tráfego de rede e de saturação de equipamentos; 12.3.3.1.9. Apoiar, e se necessário, análisar os logs de eventos dos recursos de TI vinculados ao projeto nos Hospitais Federais do Rio de Janeiro e do DGH; MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 21 / 170- 12.3.3.1.10. Apoiar e subsidiar a adoção de políticas de segurança de TI estabelecidas pelo CONTRATANTE; 12.3.3.1.11. Apoiar, e se necessário, implantar documentação, manutenção e execução dos procedimentos para inicialização e desligamento de servidores e demais equipamentos de Rede de dados, voz e imagem; 12.3.3.1.12. Subsidiar a definição e execução de rotinas de backup; 12.3.3.1.13. Apoiar, e se necessário, implementar, configurar e manuter os seguintes serviços de rede e segurança: servidor de E-mail, DNS, DHCP, LDAP, Intranet, Proxy, Antivírus, Firewall, VLAN, VPN e WINS; 12.3.3.1.14. Apoiar, e se necessário, prestar suporte à Rede Local com tecnologia de Fibra ótica, Ethernet, Fast-Ethernet, Giga- Ethernet e redes wireless; 12.3.3.1.15. Apoiar, e se necessário, Identificar problemas, gerenciar as chamados técnicos de manutenção e acompanhar as soluções junto aos fornecedores demandados; 12.3.3.1.16. Orientação e esclarecimentos aos usuários do projeto; 12.3.3.1.17. Apoiar, e se necessário, realizar a administração, configuração e manutenção dos recursos da rede física e lógica, com foco em segurança; 12.3.3.1.18. Apoiar, e se necessário, realizar o controle e administração dos recursos computacionais disponíveis; 12.3.3.1.19. Apoiar, e se necessário, realizar a definição, acompanhamento e cumprimento das normas de guarda dos recursos computacionais; 12.3.3.1.20. Apoiar, e se necessário, realizar a instalação e configuração de softwares nas estações de trabalho; 12.3.3.1.21. Apoiar, e se necessário, realizar a instalação física e lógica de computadores e periféricos: impressoras/fax/modem/kit multimídia; 12.3.3.1.22. Apoiar, e se necessário, realizar a manutenção e atualização das regras de segurança de acesso (Firewall, IDS, Autenticação); 12.3.3.1.23. Apoiar, e se necessário, realizar a manutenção da base de autenticação de usuários (LDAP); 12.3.3.1.24. Apoiar, e se necessário, realizar o acompanhamento da manutenção de hardware, mantendo registro histórico de ocorrências. 12.3.3.1.25. Apoiar, e se necessário, realizar o acompanhamento do desempenho de acesso ao banco de dados do RES-AI, em regime de disponibilidade de sistemas de informação; 12.3.3.1.26. Apoiar, e se necessário, realizar a execução e monitoramento dos backups realizados no banco de dados; 12.3.3.1.27. Apoiar, e se necessário, realizar a restauração do banco de dados, se necessário. 12.3.3.1.28. Apoiar, e se necessário, realizar a implantação, customização e manutenção de sistemas gerenciadores de bancos de dados — SGBD’s para suportar o projeto. 12.3.3.1.29. Apoiar, e se necessário, realizar a execução de manutenção dos perfis de usuários do banco de dados do projeto. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 22 / 170- 12.3.3.1.30. Apoiar, e se necessário, realizar a outras tarefas inerentes à administração de banco de dados. 12.3.3.2. SUSTENTAÇÃO AO SISTEMA (PRIMEIRO NÍVEL) 12.3.3.2.1. A empresa CONTRATADA deverá prestar serviços de atendimento de apoio ao uso da solução, em regime 24h X 7dias/semana, nas instalações das unidades hospitalares e no Departamento de Informática do SUS (Brasília e Rio de Janeiro), durante o período de Sustentação à Solução. A equipe atendimento deverá ser montada por turnos de acordo com a necessidade dos serviços do dia das unidades hospitalares. 12.3.3.2.2. Esse serviço objetiva garantir a implantação adequada e a sustentação ao sistema, apoiando o usuário final na utilização do sistema no seu dia-a-dia de trabalho. 12.3.3.2.3. O objetivo deste serviço é dar maior produtividade aos usuários na utilização da Solução, bem como solucionar os problemas identificados. 12.3.3.3. SUSTENTAÇÃOAO SISTEMA (SEGUNDO NÍVEL) 12.3.3.3.1. O serviço de sustentação ao sistema (segundo nível) corresponde ao atendimento, por telefone, fax ou e-mail para solução de problemas (suporte técnico para o tratamento de falhas, dúvidas, orientações técnicas para a perfeita utilização da solução e investigação de supostos erros) para garantir a plena utilização e funcionamento ainda Solução no ambiente operacional do CONTRATANTE; 12.3.3.3.2. A CONTRATADA deverá definir até duas (2) pessoas por turno, por hospital, para abertura de chamados de segundo nível; 12.3.3.3.3. Os serviços de sustentação (segundo nível) deverão atender a Acordo de Níveis de Serviços para a solução de problemas reportados pelo CONTRATANTE; 12.3.3.3.4. Os problemas serão categorizados por nível de severidade, impacto na condição operacional da solução RES- AI e expectativa de prazo máximo de atendimento, segundo a tabela abaixo: Nível de Severidade Conceito da Severidade Tempo de Atendimento 1 Sistema sem condições de funcionamento 1 hora após chamado 2 Problema grave, prejudicando funcionamento do Sistema 2 horas após chamado 3 Problema que gera restrições ao pleno funcionamento do Sistema 4 horas após chamado 4 Problema que não afeta o funcionamento do Sistema 48 horas após chamado 12.3.3.3.5. Tratamento de chamados de prioridade 1 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 23 / 170- 12.3.3.3.5.1. Os chamados de prioridade 1 serão atendidos no máximo em 1 (uma) hora após a sua abertura e contarão com um esforço concentrado da CONTRATADA com vistas a aplicar as soluções necessárias em até quatro horas contadas a partir do início do atendimento; 12.3.3.3.5.2. O atendimento a chamados de prioridade 1 não poderá ser interrompido até o completo restabelecimento do serviço envolvido, mesmo que se estenda para períodos noturnos; 12.3.3.3.6. Tratamento de chamados de prioridade 2 12.3.3.3.6.1. Os chamados classificados com prioridade 2 serão atendidos no máximo em 2 (duas) horas após a sua abertura e contarão com um esforço concentrado da CONTRATADA com vistas a aplicar as soluções necessárias em até 24 (vinte e quatro) horas contadas a partir do início do atendimento; 12.3.3.3.6.2. Se após 2 (duas) horas de iniciado o atendimento remoto a um chamado com prioridade 2 não tiver sido restabelecido o serviço afetado, o atendimento on site deverá ser iniciado em no máximo uma hora após esgotado o prazo de 4 (quatro) horas de atendimento remoto; 12.3.3.3.6.3. O atendimento a chamados classificados com prioridade 2 não poderá ser interrompido até a recuperação do funcionamento dos serviços, equipamentos e aplicações envolvidos, mesmo que se estenda para períodos noturnos e dias não úteis como sábados, domingos e feriados. 12.3.3.3.7. Tratamento de chamados de prioridade 3 12.3.3.3.7.1. Os chamados classificados com prioridade 3 serão atendidos no máximo em 4 (quatro) horas após a sua abertura e contarão com um esforço concentrado da CONTRATADA com vistas a aplicar as soluções necessárias em até 72 (setenta e duas) horas, contadas a partir do início do atendimento; 12.3.3.3.8. Tratamento de chamados de prioridade 4 12.3.3.3.8.1. Os chamados classificados com prioridade 4 serão atendidos no máximo em 48 (quarenta e oito) horas após a sua abertura; 12.3.3.3.9. Escalação de severidade 12.3.3.3.9.1. Os chamados classificados com prioridade 3, quando não solucionados no tempo definido, serão automaticamente escalados para nível de prioridade 2, sendo que os prazos de atendimento e de solução do problema bem como os prazos serão automaticamente ajustados para o novo nível de severidade; 12.3.3.3.9.2. Por necessidade de serviço, a CONTRATANTE também poderá solicitar a escalação de chamado para níveis superiores de severidade; 12.3.3.3.9.3. Os prazos dos chamados escalados passam a contar do início novamente. 12.3.3.3.9.4. A CONTRATADA garante o atendimento dos chamados de manutenção corretiva dentro do prazo de MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 24 / 170- atendimento descrito acima, de acordo com a classificação no nível de severidade definida pela CONTRATANTE; 12.3.3.3.9.5. Será aberto um chamado técnico para cada problema reportado; 12.3.3.3.9.6. O chamado será registrado em sistema próprio da CONTRATADA, com indicação da data e hora da abertura, e terá o seu identificador repassado a CONTRATANTE para que seja feita a verificação dos tempos de atendimento; 12.3.3.3.10. Sempre que julgar conveniente, a CONTRATANTE poderá solicitar mudança do nível de prioridade de um dado chamado; 12.3.3.3.11. Todos os custos de deslocamentos, alimentação e hospedagem de representantes da CONTRATADA serão de sua inteira responsabilidade, não cabendo ao CONTRATANTE qualquer ônus adicional; 12.3.3.3.12. A CONTRATADA deverá fornecer atendimento remoto de dúvidas técnicas em português no esquema 24X7, via Internet ou por meio de ligação local de telefone fixo. 12.3.3.3.13. A CONTRATADA emitirá relatórios mensais de acompanhamento de chamados, contendo a descrição dos mesmos, a solução adotada e indicadores de desempenho (por exemplo, tempo entre a abertura e o início da solução, tempo gasto para a conclusão do atendimento etc); 12.4. PROCESSO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 12.4.1. SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS O Ministério da Saúde designará comissão responsável para a coordenação dos Serviços Técnicos Especializados. Desta forma será da competência desta comissão, a coordenação dos serviços prestados pela CONTRATADA. Esta comissão disciplinará o fluxo de solicitação e aprovação das Ordens de Serviços a serem executadas. 12.5. LOCAL DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 12.5.1.1. Todos os serviços relacionados deverão ser executados nas dependências dos Hospitais, do DGH (na cidade do Rio de Janeiro) ou do DATASUS (Brasília e Rio de Janeiro). 12.5.1.2. O Quadro 2 detalha o endereço das 6 (seis) Unidades Hospitalares Federais da cidade do Rio de Janeiro; UNIDADE HOSPITALAR LOGRADOURO Nº BAIRRO CEP TELEF. LEITOS ENF. UTI Hospital dos Servidores do Estado R. Sacadura Cabral 178 Centro 20221-903 2291-3131 450 20 Hospital Geral de Bonsucesso Av. Londres 606 Bonsucesso 21041-030 3977-9500 441 32 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 25 / 170- Hospital Geral do Andaraí R. Leopoldo 280 Andaraí 20541-170 2575-7000 268 28 Hospital da Lagoa R. Jardim Botânico 501 Jardim Botânico 22470-050 3111-5104 229 25 Hospital Cardoso Fontes Av. Menezes Cortes 3.245 Jacarepaguá 22745-130 3392-1772 182 35 Hospital de Ipanema R. Antonio Parreiras 6.769 Ipanema 22411-020 3111-2303 134 10 Quadro 2 - Relação das Unidades Hospitalares Federais no Estado do Rio de Janeiro 12.6. VOLUME ESTIMADO DOS SERVIÇOS 12.6.1. A demanda dos serviços total foi estimada, considerando o número de profissionais de cada Unidade Hospitalar, assim como o número de leitos, consultórios, unidades de exames complementares, apoio administrativo, distribuição física e especialidades presentes, conforme detalhamento no Apêndice B deste Termo de Referência. Deste modo o CONTRATANTE somente assumirá o compromisso de pagamento dos serviços e/ou artefatos constantes de uma OS e que tenham sido efetivamente realizados e entregues pela CONTRATADA e homologados pelo CONTRATANTE, respeitados os limites máximos do Quadro 1, para as 6 (seis) Unidades Hospitalares Federais da cidade do Rio de Janeiro. 12.6.2. A critério do CONTRATANTE poderá ser solicitada ao DATASUS a execução dos testes e procedimentos de homologação para os serviços e/ou artefatos (produtos) executados e entregues pela CONTRATADA através do Processo de Desenvolvimento de Software (PDS - DATASUS) adotado pelo DATASUS. 12.6.3. Não será devido o pagamento de quaisquer valores a título de franquia ou de garantia de execução de valores mínimos. 12.6.4.DAS ATIVIDADES E DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 12.6.4.1. Os serviços previstos no projeto deverão ser executados por profissionais qualificados, aptos a desempenharem de forma conjunta as seguintes atividades: Gerência de projetos; Administração de dados; Análise de negócio em saúde; Administração de sistema gerenciador de banco de dados; Análise de sistemas; Administração de redes; Programação de computadores; Testes; Documentação; Sustentação ao Sistema - Categoria I, II e III; Sustentação à conectividade. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 26 / 170- 12.6.4.2. O conjunto dos profissionais que comporá a equipe da CONTRATADA deverá ter experiência na execução de suas atividades e tarefas conforme discriminado a seguir. 12.6.4.3. Gerência de projetos 12.6.4.3.1. Atividades a desenvolver Acompanhar e controlar as Ordens de Serviços abertas, visando o cumprimento do prazo, a entrega dos serviços e produtos sob sua responsabilidade, atendendo sempre aos padrões e técnicas determinados neste documento; Elaborar relatórios operacionais e gerenciais dos serviços executados a serem apresentados ao CONTRATANTE ou a pessoa designada por este; Executar continuamente os projetos, buscando sempre o aprimoramento e a melhoria das técnicas utilizadas em suas diversas fases; Analisar os dados gerenciais de evolução do projeto, propondo soluções e alterações de métodos, processos e ferramentas informatizadas, visando garantir um elevado grau de satisfação dos usuários finais; Conduzir reuniões técnicas e administrativas sobre os serviços executados, buscando sempre a objetividade dos participantes; Planejar e conduzir eventos de capacitação de usuários, visando a melhoria e a otimização contínua da relação entre estes e a equipe técnica; Realizar auditoria de qualidade das bases de conhecimento dos projetos, das Ordens de Serviço e demais dados relativos ao projeto; Conhecer técnicas de motivação e treinamento de equipes; Dominar técnicas e ferramentas de planejamento e gestão de serviços técnicos. Elaborar plano de trabalho, especificando prazos para a conclusão de cada uma das etapas que compõem o projeto; Orientar os profissionais da equipe quanto às suas responsabilidades nos diversos serviços definidos para o projeto; Executar outras atividades correlatas. 12.6.4.3.2. Formação profissional mínima Graduação completa em pelo menos uma das seguintes áreas: . Administração; . Engenharia; . Computação; Especialização em Tecnologia da Informação por meio de Pós Graduação com duração mínima de 360 horas; Certificação PMP válida. As comprovações deverão ser por meio da apresentação de certificados devidamente registrados na autoridade competente. 12.6.4.3.3. Experiência profissional A experiência exigida deverá ser comprovada por meio da carteira profissional, contratos de trabalho, atestados públicos ou currículo que totalizem pelo menos: . 4 (quatro) anos de atuação em gerencia de projetos; . 1 (um) ano em gestão de pessoas; MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 27 / 170- 12.6.4.4. Administração de dados 12.6.4.4.1. Atividades a desenvolver Manter a perfeita normalização e aderência dos dados aos requistos de sistema; Manter a consistência das informações Promover a melhor maneira com que os sistemas compartilhem informações; Elaborar, propor e manter modelos de dados (MER); Definir os dados necessários para obter as informações solicitadas; Definir os níveis de integridade e segurança dos dados nos diversos níveis em que as informações solicitadas forem utilizadas e/ou evoluirem; Ter perfeito conhecimento dos dados envolvidos nos processos de negócio; Elaborar e promover padrões de dados como dicionários, nomes, tipos, etc.; Dominar técnicas de levantamento e mapeamento de dados e de utilização de ferramentas case. Executar outras atividades correlatas. 12.6.4.4.2. Formação profissional mínima Graduação completa em pelo menos uma das seguintes áreas: . Administração; . Engenharia; . Computação; Especialização em Tecnologia da Informação por meio de Pós Graduação com duração mínima de 360 horas; As comprovações deverão ser por meio da apresentação de certificados devidamente registrados na autoridade competente. 12.6.4.4.3. Experiência profissional A experiência exigida deverá ser comprovada por meio da carteira profissional, contratos de trabalho, atestados públicos ou currículo que totalizem pelo menos: . 4 (quatro) anos de atuação em projetos de desenvolvimento de sistemas; 12.6.4.5. Análise de Negócio em Saúde 12.6.4.5.1. Atividades a desenvolver Ter conhecimento do RES-AI, ambiente hospitalar e Medicina; Levantar as necessidades dos fluxos operacionais, das tabelas relativas ao uso dos sistemas e criação de formulários digitais específicos de cada área; Transferir conhecimento de regras, protocolos, padrões clínicos e assistenciais para os profissionais de saúde; Participar do planejamento estratégico da implantação do RES-AI; Participar da elaboração do projeto operacional de implantação da solução; Participar da adequação das rotinas das unidades de saúde aos requisitos do produto/modulo ou vice-versa; Elaborar plano de contingência; Executar outras atividades correlatas. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 28 / 170- 12.6.4.5.2. Formação profissional mínima Graduação completa em Medicina ou Enfermagem; A comprovação deverá ser por meio da apresentação de certificado devidamente registrado na autoridade competente. 12.6.4.5.3. Experiência profissional A experiência exigida deverá ser comprovada por meio da carteira profissional, contratos de trabalho, atestados públicos ou currículo que totalizem pelo menos: . 2 (dois) anos na participação de implantação de sistemas informatizados integrados em saúde. 12.6.4.6. Administração de sistema gerenciador de banco de dados 12.6.4.6.1. Atividades a desenvolver Estabelecer políticas de uso dos bancos de dados através de regras para: . A nomenclatura dos dados armazenados, a fim de garantir seu compartilhamento e consistência; . O ciclo de vida dos dados armazenados, a fim de evitar o crescimento descontrolado do banco de dados, comprometendo seu desempenho e ocupando desnecessariamente espaço em disco; Auxiliar no refinamento do modelo conceitual de dados do RES-AI a ser utilizado para a geração das tabelas físicas do banco de dados; Otimizar os códigos de acesso ao banco (queries), criando índices e visões (views) para melhorar o desempenho do RES-AI; Fornecer às equipes de ―Implantação do Produto‖ nas suas diversas fases os procedimentos para instalação, verificação e testes dos programas clientes dos bancos de dados; Estabelecer normas para os procedimentos de backup, de restore (total ou seletivo) e de parada dos bancos de dados para manutenção preventiva ou corretiva; Estabelecer as regras para: . Validação dos acessos aos bancos de dados; . Atribuição dos privilégios aos usuários do RES-AI; . Conexão, navegação e quantidade de processos de acesso simultâneos aos bancos de dados do RES-AI; Executar outras atividades correlatas. 12.6.4.6.2. Formação profissional mínima Graduação completa em pelo menos uma das seguintes áreas: . Administração; . Engenharia; . Computação; Especialização em Tecnologia da Informação por meio de Pós Graduação com duração mínima de 360 horas; As comprovações deverão ser por meio da apresentação de certificados devidamente registrados na autoridade competente. 12.6.4.6.3. Experiência profissional A experiência exigida deverá ser comprovada por meio da carteira profissional, contratos de trabalho, atestados públicos ou currículo que totalizem pelo menos:. 4 (quatro) anos de atuação em projetos de desenvolvimento de sistemas. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 29 / 170- 12.6.4.7. Análise de sistemas 12.6.4.7.1. Atividades a desenvolver Levantar as informações relevantes dos processos hospitalares junto aos usuários do sistema nos Hospitais; Levantar os requisitos necessários a implantação e adequação do sistema; Definir a melhor arquitetura para a implantação do sistema; Detalhar os processos manuais e informatizados dos Hospitais, especificando suas características logísticas e físicas; Coordenar os serviços de ―Transferência de Tecnologia‖, de ―Implantação do Produto‖ e de ―Atendimento‖, em consonância com a gerência do projeto; Formalizar os procedimentos administrativos e operacionais dos Estabelecimentos Hospitalares, incluindo a elaboração de normas de serviços, manuais de documentação e de operação do RES-AI, compatibilizando-os com os padrões adotados pelo CONTRATANTE; Propor alterações necessárias a integração do RES-AI ao HOSPUB; Executar a manutenção corretiva do RES-AI, revisando a sua documentação, de modo a garantir que as alterações estabelecidas estejam formalmente registradas; Executar auditoria técnica no RES-AI sempre que solicitado pela gerência do projeto; Desenvolver estudos da estrutura organizacional, das rotinas de trabalho e dos recursos computacionais, visando otimizar e melhorar os benefícios propiciados pelo pelo RES-AI; Propor a implantação ou a alteração dos padrões de documentação adotados pelo RES-AI, sempre obedecendo aos padrões definidos pelo CONTRATANTE; Definir as rotinas de teste; Definir os scripts de teste; Executar outras atividades correlatas. 12.6.4.7.2. Formação profissional mínima Graduação completa em pelo menos uma das seguintes áreas: . Administração; . Engenharia; . Computação; Especialização em Tecnologia da Informação por meio de Pós Graduação com duração mínima de 360 horas; As comprovações deverão ser por meio da apresentação de certificados devidamente registrados na autoridade competente. 12.6.4.7.3. Experiência profissional A experiência exigida deverá ser comprovada por meio da carteira profissional, contratos de trabalho, atestados públicos ou currículo que totalizem pelo menos: . 4 (quatro) anos de atuação em projetos de desenvolvimento de sistemas. . Sólidos conhecimentos de linguagem de programação Java. 12.6.4.8. Administração de redes MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 30 / 170- 12.6.4.8.1. Atividades a desenvolver Auxiliar a Equipe Técnica de cada Unidade Hospitalar quanto à implantação e operação de redes locais e remotas; Detectar e registrar as não conformidades reais ou potenciais em sua área de atuação; Executar análises de desempenho de sistemas de transmissão de dados, voz e imagem visando propor as adequações para o correto funcionamento da solução adquirida; Apoiar a Equipe Técnica de cada Unidade Hospitalar na supervisão e no monitoramento do desempenho global da rede; Propor para a Equipe Técnica de cada Unidade Hospitalar a instalação de componentes e materiais para transmissão de dados visando o correto funcionamento da solução adquirida; Apoiar a Equipe Técnica de cada Unidade Hospitalar na interligação dos equipamentos, protocolos e arquiteturas necessários para a nova solução adquirida; Apoiar a Equipe Técnica de cada Unidade Hospitalar na operação de equipamentos monitores de rede (test-set, analisador de dados, etc.); Realizar levantamento da infra-estrutura de Tecnologia de Informação; Executar outras atividades correlatas. 12.6.4.8.2. Formação Profissional Mínima Graduação completa em pelo menos uma das seguintes áreas: . Administração; . Engenharia; . Computação; Especialização em Tecnologia da Informação por meio de Pós Graduação com duração mínima de 360 horas; As comprovações deverão ser por meio da apresentação de certificados devidamente registrados na autoridade competente. 12.6.4.8.3. Experiência Profissional A experiência exigida deverá ser comprovada por meio da carteira profissional, contratos de trabalho, atestados públicos ou currículo que totalizem pelo menos: . 4 (quatro) anos de atuação em administração de redes; . Sólidos conhecimentos em sistemas operacionais de servidores; . Sólidos conhecimentos em redes de computadores. 12.6.4.9. Programação de computadores 12.6.4.9.1. Atividades a desenvolver Proceder à codificação dos programas de computador que compõem o RES-AI, assim como daqueles que compõem os processos de migração e integração do RES-AI ao HOSPUB; Estudar os objetivos propostos nas diversas fases do projeto, analisando as características dos dados de entrada e o processamento necessário à obtenção dos dados de saída desejados; Executar a compilação dos códigos-fontes escritos em Java, visando conferir e acertar a sintaxe do programa; MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 31 / 170- Modificar programas, alterando o processamento, a codificação e demais elementos, visando corrigir falhas e/ou proceder a alterações do RES-AI para atender a novas necessidades dos Hospitais; Aperfeiçoar os conhecimentos técnicos por meio de pesquisas, estudo de manuais e participação em cursos, visando à otimização dos recursos computacionais disponíveis; Realizar simulações a fim de aferir os resultados dos programas; Criar documentações complementares, como ―helps‖ e manuais de operação; Executar outras atividades correlatas. 12.6.4.9.2. Formação Profissional Mínima 2º grau completo; 12.6.4.9.3. Experiência Profissional A experiência exigida deverá ser comprovada por meio da carteira profissional, contratos de trabalho, atestados públicos ou currículo que totalizem pelo menos: . 3 (três) anos de desenvolvimento em sistemas Java; . Sólidos conhecimentos de linguagem de programação Java. 12.6.4.10. Testes 12.6.4.10.1. Atividades a desenvolver Identificar a abordagem de implementação mais apropriada para o teste; Implementar testes individuais e integrados dos programas do RES-AI, visando verificar se estes são executados corretamente dentro do especificado e com a performance adequada; Configurar e executar os testes do RES-AI; Verificar e registrar os resultados da execução dos testes; Analisar os erros de execução e documenta-los; Executar outras atividades correlatas. 12.6.4.10.2. Formação Profissional Mínima 2º grau completo; 12.6.4.10.3. Experiência Profissional A experiência exigida deverá ser comprovada por meio da carteira profissional, contratos de trabalho, atestados públicos ou currículo que totalizem pelo menos: . 3 (três) anos de experiencia em testes de sistemas; . Sólidos conhecimentos de ferramentas de testes. 12.6.4.11. Documentação 12.6.4.11.1. Atividades a desenvolver Elaborar e atualizar os procedimentos do projeto, manuais do usuário, material de apresentação e divulgação do RES-AI, assim como os planos de testes, planos dos cursos e planos de aula para treinamento dos usuários do RES-AI; Preparar o material para os treinamentos dos usuários e para as apresentações do sistema RES-AI; Documentar os serviços realizados; Executar outras atividades correlatas. 12.6.4.11.2. Formação Profissional Mínima MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA - 32 / 170- 2º grau completo; 12.6.4.11.3. Experiência Profissional A experiência exigida deverá ser comprovada por meio da carteira profissional, contratos de trabalho, atestados públicos ou currículo que totalizem pelo menos: . 3 (três) anos de experiência em documentação de sistemas; . Sólidos conhecimentos dos produtos de automação de escritório; . Domínio de redação e da ortografia portuguesa. 12.6.4.12. Sustentação ao Sistema (Categoria I, II e III)
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