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anatomia Intestino Grosso

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INTESTINO GROSSO 
− É o local de absorção de água do quimo, convertendo-o em fezes sólidas 
− Possui: 
• Apêndices omentais do colo: pequenas projeções adiposas que parecem um omento 
• Tênias do colo: faixas longitudinais de musculo liso. Sua contração forma as saculações 
• Saculações: formação de sacos 
• Calibre muito maior que o intestino delgado 
PARTES 
CECO 
− O íleo terminal se une ao ceco na junção ileocecal. Na transição entre o íleo e o ceco 
há uma PAPILA ILEAL que consiste em duas pregas chamadas lábios ileocecais (superior 
e inferior). As pregas se fundem ao redor do orifício, formando o frênulo do óstio ileal, 
que impede o refluxo do conteúdo cecal para o íleo 
− 1° parte → 7,5cm → está na fossa ilíaca direita 
− É quase totalmente revestido por peritônio e pode ser levantado livremente. 
Entretanto, não tem mesentério 
− As funções do ceco envolvem armazenamento temporário do quimo e reabsorção de 
líquidos e eletrólitos 
− IRRIGAÇÃO: A irrigação arterial do ceco é realizada pela artéria ileocólica, o ramo terminal da MAS 
− DRENAGEM VENOSA DO CECO E DO APÊNDICE VERMIFORME: segue por uma tributária da 
VMS, a veia ileocólica 
− DRENAGEM LINFÁTICA DO CECO E DO APÊNDICE VERMIFORME: segue até os linfonodos 
no mesoapêndice e até os linfonodos ileocólicos situados ao longo da artéria ileocólica 
(Figura 2. 56B). Os vasos linfáticos eferentes seguem até os linfonodos mesentéricos 
superiores 
− INERVAÇÃO DO CECO E DO APÊNDICE VERMIFORME: provém dos nervos simpáticos e 
parassimpáticos do plexo mesentérico superior 
• As fibras nervosas simpáticas originam-se na parte torácica inferior da medula 
espinal, e as fibras nervosas parassimpáticas provêm dos nervos vagos. As fibras 
nervosas aferentes do apêndice vermiforme acompanham os nervos simpáticos até 
o segmento T10 da medula espinal 
• As fibras nervosas simpáticas pré-
ganglionares originam-se dos 
segmentos T8 ou T9 até os 
segmentos T10 ou T11 da medula 
espinal e chegam ao plexo celíaco 
por intermédio dos troncos 
simpáticos e nervos esplâncnicos 
(abdominopélvicos) maior e menor. 
Após fazer sinapse nos gânglios 
celíacos e mesentéricos superiores, 
as fibras nervosas pós-ganglionares 
acompanham as artérias até o 
intestino. As fibras aferentes estão 
relacionadas com reflexos e dor. Os 
nervos parassimpáticos pré-
ganglionares (vago) originam-se no 
bulbo e seguem até o intestino via 
tronco vagal posterior. Eles fazem 
sinapse com neurônios pós-
ganglionares intrínsecos localizados 
na parede intestinal. AMS = artéria 
mesentérica superior 
 
 
APÊNDICE VERMIFORME 
− É um divertículo com tecido 
linfoide e está na fossa ilíaca 
direita, geralmente sendo 
retrocecal 
− O ceco e apêndice 
vermiforme são conectados 
pelo mesoapêndice. 
− O apêndice possui papel na 
manutenção da flora 
intestinal e na imunidade da 
mucosa 
− IRRIGAÇÃO: A artéria 
apendicular, um ramo da 
artéria ileocólica 
COLO ASCENDENTE 
− 2° parte, sobe até o lobo hepático e vira na flexura direita do colo (costelas 9 e 10), é retroperitoneal (com peritônio na 
face anterior e laterais). É separado da parede do abdome pelo omento maior. Se conecta com a parede abdominal 
posterior através da fáscia de Toldt 
− O cólon ascendente está altamente envolvido na reabsorção de líquidos e eletrólitos, gradualmente formando matéria 
fecal 
− Um sulco ou recesso vertical profundo (goteira paracólica direita) encontra-se entre o cólon ascendente e a parede 
abdominal lateral 
− IRRIGAÇÃO: ramos da AMS, a. ileocólicas e cólica direita. Essas artérias anastomosam-se entre si e com o ramo direito 
da artéria cólica média, o primeiro de uma série de arcos anastomóticos que é continuado pelas artérias cólica esquerda 
e sigmóidea para formar um canal arterial contínuo, o arco justacólico (artéria marginal) 
− DRENAGEM VENOSA: tributárias da VMS, que são as v. cólica direita e ileocólica 
− DRENAGEM LINFÁTICA: segue primeiro até os linfonodos epicólicos e paracólicos, perto dos linfonodos cólicos direitos 
intermediários e ileocólicos, e daí para os linfonodos mesentéricos superiores 
− INVERVAÇÃO: deriva do plexo mesentérico superior 
COLO TRANSVERSO 
− 3° parte, mais longa e mais móvel. Segue até a flexura esquerda do colo 
(flexura esplênica). É intraperitoneal e possui o mesocolo transverso que o 
prende à parede posterior da bolsa omental, formando 2 compartimentos: 
supracólico e infracólico 
− A grande curvatura do estômago e o ligamento gastrocólico encontram-se 
superiormente ao cólon transverso, enquanto o omento maior suspende-se 
inferiormente ao mesmo 
− IRRIGAÇÃO: A. cólica média, ramo da AMS, podendo receber sangue das a. 
cólicas direita e esquerda por meio do arco justacólico 
− DRENAGEM VENOSA: VMS 
− DRENAGEM LINFÁTICA: segue para os linfonodos cólicos médios → linfonodos mesentéricos superiores 
− INERVAÇÃO: plexo mesentérico superior via plexos periarteriais da a. cólica direita e média. Esses nervos conduzem fibras 
nervosas simpáticas, parassimpáticas (vagais) e aferentes viscerais 
COLO DESCENDENTE 
− Segue até a fossa ilíaca esquerda, é retroperitoneal, tendo peritônio cobrindo a face anterior e lateral e a fascia de toldt 
prende o colon descendente na parede abdominal 
− A goteira paracólica esquerda localiza-se entre o cólon descendente e a parede abdominal lateral 
COLO SIGMOIDE 
− Tem alça em forma de S, vai desde a fossa ilíaca esquerda até o terceiro segmento sacral, se unindo ao reto 
− Possui mesentério sigmoide longo, podendo ter grande liberdade de movimentos. Possui apêndices omentais e as tênias 
do colo começam a desaparecer 
− O fim das tênias do colo, a aproximadamente 15 cm do ânus, indica a junção retossigmoide 
− IRRIGAÇÃO ARTERIAL DO COLO DESCENDENTE E DO COLO SIGMOIDE: a. cólica esquerda e sigmóidea, ramos da AMI 
− DRENAGEM VENOSA DO COLO DESCENDENTE E DO COLO SIGMOIDE: VMI, geralmente fluindo para a veia esplênica e, 
depois, para a veia porta 
− DRENAGEM LINFÁTICA DO COLO DESCENDENTE E DO COLO SIGMOIDE: é seguem até os linfonodos epicólicos e 
paracólicos → linfonodos cólicos intermediários → linfonodos mesentéricos inferiores, também podendo ir para os 
superiores 
− INERVAÇÃO SIMPÁTICA DOS COLOS DESCENDENTE E SIGMOIDE provém da parte lombar do tronco simpático via nervos 
esplâncnicos lombares (abdominopélvicos), do plexo mesentérico superior e dos plexos periarteriais que acompanham a 
artéria mesentérica inferior e seus ramos. 
− INERVAÇÃO PARASSIMPÁTICA provém dos nervos esplâncnicos pélvicos através do plexo e nervos hipogástricos 
(pélvicos) inferiores. Oralmente à porção média do colo sigmoide, fibras aferentes viscerais que conduzem a sensação de 
dor seguem retrogradamente com fibras simpáticas para os gânglios sensitivos dos nervos espinais toracolombares, 
enquanto aquelas que conduzem informações reflexas seguem com as fibras parassimpáticas para os gânglios sensitivos 
vagais. Aboralmente à porção média do colo sigmoide, todas as fibras aferentes viscerais acompanham as fibras 
parassimpáticas retrogradamente até os gânglios sensitivos dos nervos espinais S2–S4 
RETO 
− É retroperitoneal e é a parte final do intestino grosso. O peritônio se reflete a partir do reto em direção à bexiga nos 
homens (recesso retovesical) e ao fórnix vaginal nas mulheres (recesso retouterino ou saco de Douglas) 
− Fica entre a junção retosigmoide e o canal anal 
− Não possui tenias, apêndices e outras características típicas do intestino grosso 
− Tem função de armazenamento temporário das fezes e defecação 
− Tem forma de S e tem várias curvas: 
• Flexura sacral 
• Flexura anorretal 
• Flexura lateral – corresponde a três dobras chamadas dobras retais transversas 
CANAL ANAL 
− Vai da junção anorretal ao ânus (orifício externo) 
− A mucosa da metade superior do canal anal tem colunas anais 
− A porção inferior tem as valvas anais que são cercadas por seios anais, os quais são responsáveis pela secreção de muco 
lubrificante durante a defecação− As valvas anais formam a linha pectínea que marca o limite entre as partes superior e inferior do canal anal 
− Os esfíncteres anais interno e externo envolvem o canal anal e controlam a liberação voluntaria e involuntária das fezes 
− Ambos os esfíncteres são tônicamente contraídos para impedir a liberação descontrolada de matéria fecal ou flatos 
 
 
 
 
FUNÇÃO 
− O intestino grosso é responsável por várias funções importantes: absorção de eletrólitos (sódio, potássio, cloreto) e água 
(1 litro por dia), propulsão do conteúdo intestinal e formação, armazenamento temporário e eliminação das fezes. 
− O intestino grosso abriga a microflora fisiológica, que é rica em bactérias anaeróbicas (aproximadamente 1011/g), que 
vivem em simbiose com o corpo humano. Elas exercem funções essenciais, como a decomposição de ingredientes não 
digestíveis dos alimentos (como a celulose, por exemplo), a produção de vitamina K, a promoção do peristaltismo 
intestinal e suporte do sistema imunológico. 
INVERÇÃO 
− O intestino grosso recebe inervação de duas fontes principais: os sistemas nervosos entérico e autônomo. O sistema 
nervoso entérico (SNE) é específico do trato gastrointestinal. Ele consiste em dois plexos nervosos chamados plexos de 
Meissner e Auerbach. O primeiro localiza-se na submucosa do intestino grosso, enquanto o último situa-se entre as 
camadas musculares longitudinal e circular. O SNE é responsável pelas contrações peristálticas do intestino grosso, bem 
como pelas secreções mucosas. 
− O sistema nervoso autônomo (SNA) é o segundo principal responsável pela inervação do intestino grosso. A inervação 
simpática para os derivados do intestino médio se origina dos nervos espinhais T5 a T12, e cursam para os plexos celíaco 
e mesentérico superior através dos nervos esplâncnicos maior e menor. Enquanto isso, a inervação simpática das 
estruturas originadas do intestino distal surgem dos nervos espinhais S1 e S2, e cursam para os plexos aórtico, 
mesentérico inferior e hipogástrico através dos nervos lombares e esplâncnicos sacrais. Os nervos simpáticos são 
responsáveis por reduzir a motilidade do intestino grosso e por induzir contrações tanto na válvula ileocecal quanto no 
esfíncter anal interno. 
− A inervação parassimpática dos derivados do intestino médio se dá através do nervo vago (NC X) para os plexos celíaco e 
mesentérico superior. As estruturas do intestino distal recebem inervação parassimpática dos nervos espinhais S2 a S4, 
através dos nervos esplâncnicos pélvicos. Estes em seguida se projetam para o plexo nervoso hipogástrico. A inervação 
parassimpática é responsável por aumentar a motilidade do intestino grosso, induzindo a defecação e relaxando o 
esfíncter anal interno 
 GÂNGLIOS CELÍACOS PLEXO MESENTÉRICO SUPERIOR 
 
 
PLEXO HIPOGÁSTRICO SUPERIOR PLEXO HIPOGÁSTRICO INFERIOR 
 
 IRRIGAÇÃO INTESTINO GROSSO

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