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emanuela e daniela trabalho arquitextualidade, generos literarios e modos do discurso

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ARQUITEXTUALIDADE; 
MODOS DO DISCURSO E GÉNEROS LITERÁRIOS 
 
Daniela Filipa Barbosa Magalhães nºa42107 
Emanuela de Fátima da Silva Moura nº41465 
Introdução aos Estudos Literários 
Educação Básica 
2019 / 20 
 
 
PÁGINA 1 
 
Introdução: 
 
Este trabalho foi realizado no Âmbito da Unidade curricular de Introdução aos Estudos Literários 
e consiste em trabalhar a Arquitextualidade, os modos do discurso e os géneros literários. 
Ao longo do trabalho foram abordados os seguintes tópicos: 
▪ Arquitextualidade – O que é? 
▪ Modos literários – Narração, Descrição, Exposição e Argumentação; 
▪ Géneros literários – Épico / Narrativo, Lírico e Dramático; 
Serão ainda apresentados alguns excertos, poemas e imagens. 
Por fim terminamos com uma breve reflexão sobre o trabalho desenvolvido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 2 
Arquitextualidade 
O que é? 
“A quarta categoria transtextual, a arquitextualidade, referese “às taxonomias genéricas 
sugeridas ou recusadas pelos títulos ou subtítulos de um texto. (...) tem a ver com o desejo ou 
relutância de um texto em caracterizar-se direta ou indiretamente em seu título como um poema, 
ensaio, romance ou filme”. 
Transtextualidade: a teoria de Gérard Genette ampliada ao estudo da adaptação fílmica p.1524 
 
Arquitextualidade, é uma subcategoria do conceito mais vasto de transtextualidade e consiste 
num conjunto de características que relacionam o texto com outros textos do género, de uma 
forma mais orientada para a estrutura do próprio texto, como por exemplo, o Romance, o 
Policial, a Poesia, a Crónica entre outros. 
A arquitextualidade foi proposta por Gérard Genette, que respeita um dos espaços particulares de 
relação transtextual: o conjunto das categorias gerais que determinam a especificidade de um 
texto singular. Estas categorias apontam para aquilo que transcende o texto, abrindo a 
possibilidade de especulação sobre as suas conceptualizações. Para além das categorias retóricas 
e narratológicas, a especulação teórica sobre os modos e os géneros literários é um dos domínios 
privilegiados da arquitextualidade. Esta, não é uma invenção das modernas teorias literárias, 
porque desde os tratados de Platão e Aristóteles que se procura encontrar um certo número de 
propriedades capazes de catalogar o universo dos textos. A arquitextualidade é, para Genette, o 
verdadeiro objecto da poética. 
Não se afastando ainda do rumo geral do estruturalismo literário, que procurava encontrar 
propriedades formais pré-definidas que servissem todos os textos, o conceito genettiano de 
arquitextualidade e os seus correspondentes não encontraram aceitação no quadro da crítica pós-
estruturalista, que não se cansa de afirmar precisamente o contrário: a impossibilidade de pré-
fixar qualquer propriedade para a totalidade dos textos. As prescrições arquitextuais não servem, 
por exemplo, todas as formas de anti-literatura, que escapam, propositadamente, a quaisquer 
classificações. 
 
 
PÁGINA 3 
 
 
 
 
Modos literários 
Os textos, são classificados de acordo com a sua estrutura, objetivo e finalidade. De maneira 
geral, a tipologia textual é dividida em: narração, descrição, argumentação e exposição. 
Narração 
O texto narrativo, é um tipo de texto que delineia as ações das personagens num determinado 
tempo e espaço. Geralmente, é escrito em prosa e nele são narrados alguns factos e 
acontecimentos. Alguns exemplos de textos narrativos são o romance, a novela, o conto, a 
crônica e a fábula. 
 
 
 
 
 
Estrutura da Narrativa 
Imagem 2. Fábula “A Cigarra e a Formiga” 
Imagem 1. Gérard Genette - crítico literário francês e teórico da 
literatura que construiu a sua própria abordagem poética a partir 
do cerne do estruturalismo. É um dos responsáveis pela 
reintrodução do vocabulário numa retórica crítica literária. 
 
 
PÁGINA 4 
Apresentação - Também chamada de introdução, nesta parte inicial o autor do texto 
apresenta as personagens, o local e o tempo em que se desenvolverá a obra. 
Desenvolvimento - Aqui, grande parte da história é desenvolvida com foco nas ações das 
personagens. 
Clímax - Parte do desenvolvimento da história, o clímax designa o momento mais 
emocionante da narrativa. 
Desfecho - Também chamado de conclusão, é determinado pela parte final da narrativa, onde a 
partir dos acontecimentos, os conflitos vão sendo desenvolvidos. 
 
Elementos da Narrativa 
Narrador - É aquele que narra a história; divide-se em: narrador observador (conta a história 
do lado de fora, na 3ª pessoa, sem participar nas ações), narrador personagem (conta na 1ª pessoa 
a história da qual participa também como personagem) e narrador omnisciente (conta a história 
na 3ª pessoa, às vezes, permite certas intromissões narrando na 1ª pessoa). 
Enredo – Trata-se da estrutura da narrativa, ou seja, a intriga em que se desenrolam as ações. 
São classificados em: enredo linear, enredo não linear, enredo psicológico e enredo cronológico. 
Personagens – São aqueles que compõem a narrativa sendo classificados em: personagens 
principais (protagonista e antagonista) e personagens secundários (adjuvante ou coadjuvante). 
 
 
Tempo - Está relacionado com a 
marcação do tempo dentro da narrativa, por 
exemplo, uma data ou um momento específico. O tempo pode ser cronológico ou psicológico. 
Espaço - Local / Locais onde a narrativa se desenvolve. Podem ocorrer num ambiente físico, 
ambiente psicológico ou ambiente social. 
Imagem 3. Personagens da fábula 
“A Cigarra e a Formiga” 
 
 
PÁGINA 5 
Tipos de Discurso Narrativo 
Discurso Direto - No discurso direto, a própria personagem fala. 
Discurso Indireto - No discurso indireto o narrador interfere na fala da personagem. Por 
outras palavras, é narrado na 3ª pessoa uma vez que não aparece a fala da personagem. 
Discurso Indireto Livre - No discurso indireto livre há intervenções do narrador e das falas 
dos personagens. Neste caso, funde-se o discurso direto com o indireto. 
Descrição 
O texto descritivo é um tipo de texto que envolve a descrição de algo, seja de um objeto, pessoa, 
animal, lugar ou acontecimento, e a sua intenção é, sobretudo, transmitir para o leitor as 
impressões e as qualidades de algo. 
 
Características do texto descritivo 
▪ Retrato verbal 
▪ Ausência de ação e relação de anterioridade ou posterioridade entre as 
frases 
▪ Predomínio de substantivos, adjetivos e locuções adjetivas 
▪ Utilização da enumeração e comparação 
▪ Presença de verbos de ligação 
▪ Verbos flexionados no presente ou no pretérito (passado) 
▪ Emprego de orações coordenadas 
Estrutura Descritiva 
 
 
PÁGINA 6 
A descrição apresenta três passos para a construção: 
Introdução - Apresentação do que se pretende descrever. 
Desenvolvimento - Caracterização subjetiva ou objetiva da descrição. 
Conclusão - Finalização da apresentação e caracterização de algo. 
 
 
 
 
 
 
Tipos de Descrição 
Conforme a intenção do texto, as descrições são classificadas em: 
Descrição Subjetiva – Apresenta as descrições de algo, todavia, evidencia as impressões 
pessoais do emissor (locutor) do texto. Um exemplo são as impressões dos autores nos textos 
literários. 
Descrição Objetiva – neste caso, o texto procura descrever de forma exata e realista as 
características concretas e físicas de algo, sem atribuir juízo de valor, ou impressões subjetivas 
do emissor. Exemplos de descrições objetivas são os retratos falados, manuais de instruções, 
verbetes de dicionários e enciclopédias. 
 
Exposição 
Imagem 4. Uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão bem feita 
são essências para a boa leitura de qualquer texto. 
 
 
PÁGINA 7 
Os textos expositivos são aqueles que expõe informações sobre um determinado objeto ou um 
facto. Trata-se de um texto usado para apresentar informações, como descrição, e características, 
permitindo que o leitor identifique de forma bastante clara qual éo tema central do texto. Este 
tipo de texto apresenta muitas informações. 
Recursos Linguísticos 
No texto expositivo, o objetivo central do emissor é esclarecer sobre determinado assunto, a 
partir de recursos como a conceituação, a definição, a descrição, a comparação, a informação e 
enumeração. 
Argumentação 
Este texto tem a função de persuadir o leitor, convencendo-o de aceitar uma ideia imposta pelo 
texto. É o tipo textual que quando mostra factos para justificar a argumentação, torna-se então 
um texto argumentativo. Este segue o padrão dos modelos de redação, ou seja, introdução, 
desenvolvimento e conclusão. 
Introdução - Na introdução devem ser mencionados os temas que são abordados no texto - ou 
o problema - de modo a situar o interlocutor. Esta parte deve compreender cerca de 25% da 
dimensão global do texto. 
Desenvolvimento - Todas as ideias mencionadas na introdução devem ser desenvolvidas de 
forma opinativa e argumentativa nesta parte do texto, cuja dimensão deve compreender cerca de 
50% do mesmo. 
Conclusão - A conclusão deve ser uma síntese do problema abordado, mas com considerações 
que expressam o resultado do que foi pensado ao longo do texto. A sua dimensão contempla 
cerca de 25% do texto. 
▪ A linguagem utilizada normalmente é impessoal e objetiva. 
 
Diferença entre texto expositivo e texto argumentativo 
 
 
PÁGINA 8 
Enquanto no texto expositivo é apresentado um conceito (sem necessariamente defendê-lo), no 
texto argumentativo defende-se a ideia com base em argumentos. Esta é a principal diferença 
entre texto expositivo e argumentativo. 
 
 
Géneros Literários 
O que são? 
 
 
 
 
 
 
Imagem 6. “A criação Literária”, de Massaud Moisés 
 
▪ Os gêneros literários são categorias dos textos literários, classificados de acordo com a 
forma e o conteúdo. Desta maneira, englobam o conjunto de características formais e 
temáticas das manifestações literárias. Do latim, o termo “gênero” (“genus” e “eris”) 
significa origem e nascimento. 
 
Obras literárias classificadas de acordo com critérios: 
Imagem 5. Num texto argumentativo para a defesa de 
algo há sempre prós e contras. 
 
 
PÁGINA 9 
▪ Semânticos; 
▪ Sintáticos; 
▪ Fonológicos; 
▪ Formais; 
▪ Contextuais; 
 
Atualmente os textos literários são organizados em três 
géneros: 
▪ Épico / Narrativo; 
▪ Lírico; 
▪ Dramático; 
 
 
 
 
 
 
 
 
Género Épico / Narrativo: 
O que é? 
 
O Gênero Épico (ou Gênero Narrativo) é um gênero literário considerado como a mais antiga 
manifestação literária. 
Imagem 6. Livro “A criação Literária – poesia e 
prosa” de Massaud Moisés 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 10 
Do grego, “epikós” faz referência à narrativa feita em versos que retrata acontecimentos 
grandiosos (seja factos históricos reais, lendários ou mitológicos), vinculados à figura de um 
herói, considerado um semideus, isto é, um ser superior dotado de superpoderes. 
No gênero épico ou narrativo há a presença de um narrador, responsável por contar uma história 
na qual dá detalhes dos acontecimentos e das personagens que atuam num determinado espaço e 
tempo. 
 
Principais características: 
 
▪ Poema longo (narrativa em verso) 
▪ Texto narrativo 
▪ Utiliza verbos e acontecimentos no passado 
▪ Evoca à Mitologia greco-romana; 
▪ Recorre ao sobrenatural; 
 
Subgéneros do género Épico / Narrativo: 
Romance - Forma literária pertencente ao gênero narrativo e que apresenta uma história 
completa composta por enredo, temporalidade, ambientação e personagens definidos de maneira 
clara. 
É oriundo dos contos épicos e revela ações em conjunto com a distribuição de personagens ao 
longo da trama. Entre as características marcantes desse gênero está a proximidade com a 
realidade. 
 
Imagem 7. Romance “A Culpa É Das Estrelas” 
de John Green, publicado em janeiro de 
2012. 
 
 
PÁGINA 11 
 
Novela - É um gênero literário que consiste numa narrativa de caráter breve, sendo, porém, 
considerado o gênero mediano entre o conto, de menor extensão, e o romance, de maior extensão. Dentre 
as principais características desse gênero estão: o número reduzido de personagens, a sequencialidade dos 
factos, a linguagem objetiva, a narração rápida e a variedade de temas. 
Ensaio - É uma obra de reflexão que versa sobre determinado tema, sem que o autor pretenda esgotá-
lo, exposta de maneira pessoal ou mesmo subjetiva. Ao contrário do estudo, o ensaio não é investigativo, 
podendo ser impressionista ou opinativo. É um texto breve, situado entre o poético e o didático, contendo 
ideias, críticas e reflexões sobre diferentes temas. 
Conto - Um conto é uma narrativa que cria um universo de seres, de fantasia ou acontecimentos. Como 
todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e um enredo. 
Segundo Eça de Queiroz “No conto tudo precisa de ser apontado num risco leve e sóbrio: das figuras 
deve-se ver apenas a linha flagrante e definidora que revela e fixa uma personalidade; dos sentimentos 
apenas o que caiba num olhar, ou numa dessas palavras que escapa dos lábios e traz todo o ser; da 
paisagem somente os longes, numa cor unida.” 
 
 
 
 
Poesia 
Épica / 
Epopeia - Em estudos clássicos, a poesia 
épica é um gênero da literatura que se refere a um poema narrativo relativamente curto (ou episódios 
discretos dentro de um trabalho mais longo) que mostra afinidades formais com o épico, mas revela uma 
preocupação com temas e técnicas poéticas que não são, no geral, ou, pelo menos, primariamente 
características adequadamente épicas. 
Epopeia é uma narração em verso de um tema grandiloquente, a que estão ligados feitos heroicos realizados 
por elementos destacados de um povo, ou pelo próprio povo. A narração começa in media res (no meio da 
Imagem 8. Romance “Os Maias” de 
Eça de Queirós, publicado pela 
primeira vez em 1888. 
Imagem 9. Eça de Queirós - foi um escritor e 
diplomata português. É considerado um dos 
mais importantes escritores portugueses da 
história. Foi autor de romances de 
reconhecida importância, de Os Maias e O 
Crime do Padre Amaro. 
Imagem 10. Romance “Os Maias” 
de Eça de Queirós, publicado pela 
primeira vez em 1888. 
 
 
PÁGINA 12 
ação), as personagens são humanas, lendárias, deuses e divindades ou fantásticas. A estrutura externa é 
dividida em cantos, e a métrica pode variar de epopeia para epopeia; porém, na mesma epopeia mantém-
se. O número de versos por estrofe varia consoante a epopeia. A estrutura interna apresenta uma proposição 
(síntese do que vai ser tratado na narração), invocação (apelo a deuses ou divindades para inspirar o poeta 
para elaborar o poema em estilo grandioso) e narração (relato pormenorizado do acontecimento). Nem todas 
apresentam a dedicatória (como acontece em Os Lusíadas).' 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fábula - As fábulas são composições literárias curtas, escritas em prosa ou versos em que as 
personagens são animais que apresentam características humanas (como falar), muito presente 
na literatura infantil. As fábulas possuem caráter educativo e fazem uma analogia entre o cotidiano 
humano com as histórias vivenciadas pelas personagens, essa analogia é chamada de moral e geralmente 
é apresentada no fim da narrativa. 
Crónica - A crônica é um gênero textual muito presente em jornais e revistas. Em geral, os assuntos 
abordados em textos desse tipo são voltados ao cotidiano das cidades – a crônica pode ser entendida como 
um retrato verbal particular dos acontecimentos urbanos. É um gênero discursivo que mescla a tipologia 
narrativa com espaços reflexivos e, em alguns casos, argumentativos. A linguagem da crônica costuma 
ser leve, marcada por informalidade e cabe a cada cronista utilizar o seu próprio estilo no uso das 
palavras. 
 
Imagem 11. Epopeia “Os Lusíadas” de Luís 
Vaz de Camões, publicado em 1572. 
Imagem 12. Epopeia “Ilíada Odisseia” de 
Homero. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Literaturahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Prosa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Versos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Animais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antropomorfismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_infantil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Analogia
https://www.portugues.com.br/redacao/generos-textuais.html
 
 
PÁGINA 13 
Género lírico: 
O Gênero Lírico é basicamente composto por poesia (texto em verso), em detrimento dos outros gêneros 
que são encontrados mais em prosa. Já no conteúdo, o gênero lírico utiliza do lirismo para desenvolver 
temas mais subjetivos relacionados ao amor e à natureza. 
 
Principais características 
 
▪ Poesia (escrita em versos) 
▪ Subjetividade 
▪ Sentimentalidade, emotividade e afetividade 
▪ Metrificação e rima 
▪ Musicalidade 
 
 Eu lírico 
 
O Eu lírico (também chamado de "sujeito lírico" ou "eu poético"), diferente do autor do texto 
(pessoa real) é uma entidade fictícia (pode ser feminino ou masculino), uma criação do poeta, 
que faz o papel de narrador ou enunciador do poema. Em outros termos, o eu lírico representa a 
"voz da poesia". 
Tipos de poemas: 
Soneto - é um poema composto por quatro estrofes, sendo as duas primeiras com quatro versos 
(quartetos) e as duas últimas com três (tercetos). Esta forma perpetuou-se por todos os estilos literários, 
atingindo a contemporaneidade. 
 
 
 
PÁGINA 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Haiku - Breve composição poética, de origem japonesa (também chamada hokku, haikai ou haicai) 
que se funda nas relações profundas entre homem e natureza, e obedece à estrutura formal de 17 sílabas 
ou fonemas, distribuídos em 3 versos. 
Ode - é um poema de estilo particularmente elevado e solene, elaboradamente estruturado, 
descrevendo intelectual e emocionalmente a natureza e o mundo. Na poesia portuguesa, 
tradicionalmente, desde o Renascimento, a composição da ode nacional foi realizada utilizando 
combinações de decassílabos e hexassílabos, de modo a imitar as curtas estrofes dos poemas 
horacianos, que utilizam geralmente 4 versos. Desde então, foram muito populares a "lira" 
(estrofe cujo esquema de rimas é aBabB, em que as letras minúsculas representam versos de 6 
sílabas e as maiúsculas versos de 10 sílabas), amplamente utilizada por Camões, e outras estrofes 
semelhantes. 
Hino - Semelhante à ode, o hino é um poema de exaltação e glorificação, no entanto, a temática 
envolve divindades e a pátria. 
Imagem 13. Soneto “Amor é fogo que arde sem se ver” de 
Luís Vaz de Camões. 
https://edtl.fcsh.unl.pt/encyclopedia/poetica/
https://edtl.fcsh.unl.pt/encyclopedia/hokku/
https://edtl.fcsh.unl.pt/encyclopedia/estrutura/
 
 
PÁGINA 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sátira - é uma técnica literária que ridiculariza um determinado tema (indivíduos, organizações, 
estados), geralmente como forma de intervenção política ou outra, com o objetivo de provocar ou evitar a 
mudança. 
 
 
 
Imagem 14. Hino Nacional “A Portuguesa” escrito por 
Henrique Lopes de Mendonça. 
Imagem 15. Poema Satírico “O cão e a Cadela” de Manuel 
Maria Barbosa Du Bocage em “Antologia da Poesia 
Portuguesa”. 
 
 
PÁGINA 16 
Elegia - Na literatura, elegia é uma poesia triste, melancólica ou complacente, especialmente composta 
como música para funeral, ou um lamento de morte. 
Écloga – é um poema ambientado na natureza, que apresenta, na maioria das vezes, a forma de um 
diálogo entre pastores ou o monólogo de um só pastor, de tal modo que pode ser representado como uma 
pequena peça de teatro. 
Idílio – é um subgénero da poesia lírica grega que faz parte da écloga. Trata-se de poemas dialogados 
de temas amorosos, com situações que se desenrolam num ambiente agradável e cujos protagonistas 
costuma ser pastores ou campesinos. 
Género Dramático 
A palavra “drama” vem do grego e significa “ação”, logo, é um acontecimento ou situação com 
intensidade emocional, por tal pode ser representada. No sentido literário, falar de drama é falar de teatro. 
Este gênero começou com a encenação em cultos a divindades gregas. A princípio os gregos abordavam 
apenas dois tipos de peças teatrais: a tragédia e a comédia. Algumas peças são bastante conhecidas e lidas 
até hoje, por serem marcos da dramaturgia da época: Prometeu acorrentado de Ésquilo; Édipo-rei e 
Electra de Sófocles; Medeia de Eurípedes e Menandro de Antífanes. 
 
 
Neste estilo literário o narrador conta a história enquanto os atores encenam e dialogam através das 
personagens. Quanto aos estilos literários, esta modalidade literária compreende: 
Auto - De linguagem simples e extensão curta (normalmente, compõe-se de um único ato) os autos, na 
sua maioria, têm elementos cômicos ou intenção moralizadora; as suas personagens simbolizam as 
virtudes, os pecados, ou representam anjos, demónios e santos. 
«envolve peças cujo assunto vai do religioso ao profano, do sério ao 
Imagem 16. Género Dramático. 
 
 
PÁGINA 17 
cómico» 
 (Introdução ao Texto Literário, de Mário Carmo e M. Carlos Dias. Didática Editora. Lisboa, 1978 , p. 163).' 
Comédia - representação de um fato cômico, que causa riso. 
«representação satírica de ações humanas, normalmente inferiores, medíocres ou tolas» 
(Introdução ao Texto Literário, de Mário Carmo e M. Carlos Dias. Didática Editora. Lisboa, 1978 , p. 165). 
 
 
Tragédia - representação de um facto trágico que causa catarse a quem assiste, ou seja, provoca alívio 
emocional da audiência, pondo frequentemente em causa os deuses, o destino ou a sociedade. 
Tragicomédia - A tragicomédia é um subgênero teatral que alterna ou mistura comédia, tragédia, farsa, 
melodrama, ou seja, a mistura de elementos trágicos e cômicos. 
Farsa - peça teatral de caráter puramente caricatural, de crítica à sociedade, porém, sem preocupação de 
questionamento de valores. 
 
 
 
 
Imagem 17. Livro “INTRODUÇÃO AO TEXTO 
LITERÁRIO” de Mário Carmo, de onde foram 
retiradas as citações anteriormente apresentadas. 
Imagem 18. Dramatização da Obra “Farsa de Inês 
Pereira” de Gil Vicente. 
 
 
PÁGINA 18 
Conclusão: 
O ser humano comunica-se por meio de textos. Desde uma simples e passageira interjeição como 
“Olá” até uma mensagem muitíssimo extensa. Ao princípio, estes textos eram apenas orais. Hoje, 
são também escritos. Neste processo, os textos ganharam formas de organização distintas, com 
propósitos nitidamente distintos. 
Ao longo deste trabalho foi-nos possível relembrar, temas já antes abordados e que ainda assim 
nos suscitaram algumas dúvidas. Para esclarecer estas tivemos de recorrer à internet e a livros 
que assim fizeram com que conseguíssemos realizar o trabalho. 
Por fim gostaríamos de aproveitar para agradecer a vossa atenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 19 
Bibliografia: 
https://edtl.fcsh.unl.pt/encyclopedia/arquitextualidade/ 
https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/arquitextualidade 
https://pt.slideshare.net/CRFROEHLICH/relaes-transtextuais-segundo-entendimento-de-grard-
genette 
http://pracriticar.blogspot.com/2007/12/transtextualidade.html 
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/generos-literarios.htm 
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnero_liter%C3%A1rio 
https://www.infoescola.com/generos-literarios/ 
https://www.portugues.com.br/literatura/generos-literarios.html 
https://www.todamateria.com.br/generos-literarios/ 
https://www.portugues.com.br/redacao/tiposdiscurso.html 
http://recursos.portoeditora.pt/recurso?id=10420116 
https://www.proenem.com.br/enem/redacao/modos-de-organizacao-do-discurso/ 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Argumenta%C3%A7%C3%A3o 
http://educacao.globo.com/portugues/assunto/texto-argumentativo/argumentacao.html 
Livro “A Criação literária – poesia e prosa” de Massaud Moisés 
Livro “Introdução ao texto literário” de Mário Carmo 
Livro “Português – Linguagens 9º ano” Saraiva editora 
Livro “Exame de Português 12º ano” Porto editorahttps://edtl.fcsh.unl.pt/encyclopedia/arquitextualidade/
https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/arquitextualidade
https://pt.slideshare.net/CRFROEHLICH/relaes-transtextuais-segundo-entendimento-de-grard-genette
https://pt.slideshare.net/CRFROEHLICH/relaes-transtextuais-segundo-entendimento-de-grard-genette
http://pracriticar.blogspot.com/2007/12/transtextualidade.html
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/generos-literarios.htm
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