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Nintendo Switch Hacks - História, Glossário, Tutoriais e Respostas

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Higor Santana

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Nintendo Switch Hacks 
 História, Glossário, Tutoriais e Respostas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por Goma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nintendo Switch Hacks 
1. Prefácio 
 
Eu estou separando um pouco do meu tempo livre e dedicando a escrever 
isso em uma tentativa de retribuir o que tanta gente faz pela cena de hacking do 
Switch (e que já fizeram, no passado, pelas cenas do 3DS, Vita, Wii e de tantos 
outros consoles), da qual eu já me beneficiei tanto. Tem gente muito boa, muito foda 
MESMO, que dedica horas e mais horas de seu tempo livre para tornar isso 
possível para todos nós, sem cobrar um único dólar por isso e, em muitos casos, 
sem nem sequer aceitar doações. 
 
Não possuo o conhecimento técnico para contribuir no sentido de 
desenvolver software, mas sou um grande entusiasta da cena e acredito ter uma 
boa didática. Infelizmente há pouca informação em português sobre o assunto e 
vejo as mesmas dúvidas aparecendo incontáveis vezes, então estou me propondo a 
escrever isso e tentar ajudar as pessoas a entenderem o mínimo necessário para 
desbloquearem seus Switches e fazerem a manutenção depois disso (que é algo 
importantíssimo). 
 
Vejo muita gente oportunista aproveitando-se dessa falta de recursos em 
português para lucrar em cima de desinformação e oponho-me diametralmente a 
isso. Portanto: 
 
NÃO PAGUE NINGUÉM PARA DESBLOQUEAR TEU SWITCH E 
NEM PARA TE ENSINAR NADA. QUEM COBRA POR ISSO É 
OPORTUNISTA E MUITAS VEZES NEM SEQUER ENTENDE A 
FUNDO AS PARTICULARIDADES DOS PROCEDIMENTOS QUE 
ESTÁ REALIZANDO NO TEU CONSOLE. 
 
A Nintendo toma constantes medidas de segurança em suas atualizações, e 
o fato é que ​se você não entender o que está acontecendo, seu desbloqueio 
estará obsoleto muito em breve ​e você ou se tornará dependente dos outros 
ou terá que aprender a se virar de qualquer maneira ​(isso se de cara já não 
cobrarem para instalar um desbloqueio obsoleto no teu console, o que tá cheio de 
gente que faz). Assim sendo, por que não aprender por conta própria logo, evitando 
gastos desnecessários e problemas futuros? Prometo que vai ser fácil e que ao fim 
dessa leitura você estará totalmente apto a desbloquear e manter seu Switch. 
 
Tanto este guia como o pacote ​GomaNX que usaremos para o desbloqueio 
são gratuitos, mas se você gostar do meu trabalho e quiser incentivá-lo, eu aceito 
doações por ​PayPal​ ou ​PicPay​. Obrigado! 
1 
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http://paypal.gomanx.shop/
http://picpay.gomanx.shop/
Nintendo Switch Hacks 
2. Introdução E História Da Cena 
 
Então você tem ou está querendo comprar um Nintendo Switch, mas pagar 
R$300,00 por jogo está complicado. Infelizmente você foi expelido do útero de sua 
progenitora dentro das linhas imaginárias que delimitam o Brasil e essa é sua 
imutável realidade. Você é brasileiro, e isso te ferra todos os dias. Tudo é muito 
mais caro do que deveria, e pagar um terço do salário mínimo em um jogo não é 
uma opção. Pirataria é feio, é imoral, mas também é bastante compreensível nesse 
contexto. Ninguém vai te julgar, muito menos eu, que estou escrevendo isso aqui 
justamente para facilitar seu ingresso nesse submundo ​criminoso​. 
 
Dependendo do quão entusiasta de games você for, talvez você saiba que a 
Nintendo não tem o melhor histórico no que diz respeito ao combate à pirataria. O 
DS, o Wii, o 3DS e o Wii U foram todos escancarados pela comunidade de hackers 
e o desbloqueio de todos esses consoles tornou-se trivial ao longo de seus ciclos de 
vida. Seria de se esperar que depois de tantos anos e tanto prejuízo a Nintendo 
tivesse aprendido, não é mesmo? 
 
A verdade é que aprendeu. No que diz respeito a software, desde seu 
bootloader até o sistema operacional (chamado ​Horizon​), o Switch tem medidas 
excelentes e exemplares de segurança. 
 
“Mas como assim a Nintendo aprendeu se tá cheio de gente com Switch 
desbloqueado?”, você pode estar se perguntando. Sim, o Switch é desbloqueável, 
mas a falha dessa vez não foi propriamente da Nintendo, e sim da Nvidia. Assim 
como diversos outros dispositivos do mercado, o Nintendo Switch usa o 
processador Tegra X1 da Nvidia. Alguns desses dispositivos são o tablet Nvidia 
Shield (aquele que inclusive se parece fisicamente com o Switch, com controles 
laterais), o Google Pixel C e até mesmo o computador de bordo de alguns carros da 
Tesla (​!!!​). Esse processador está no mercado há um tempo relativamente grande e 
já foi amplamente documentado. Com o advento do Switch, o interesse ao redor 
dele cresceu e eventualmente foi descoberta por alguns hackers a vulnerabilidade 
que conhecemos como ​fusée-gelée ​ou ​ShofEL2 (nomes diferentes dados para a 
mesma coisa, que foi descoberta paralelamente por ​Kate Temkin e pelo grupo 
fail0verflow​). Não vou entrar em muitos detalhes aqui - você não precisa saber 
tanto para desbloquear seu console, mas se entender inglês e tiver interesse no 
assunto, ​aqui​ tem uma ótima documentação a respeito feita por ktemkin​. 
 
Explicando superficialmente: assim como acontece em praticamente todos os 
celulares, tablets e computadores, o Switch tem um modo de recuperação, que foi 
colocado no console de forma meio “escondida” para possibilitar a realização de 
reparos pela Nintendo em casos de falhas de atualização ou qualquer outro 
2 
https://www.ktemkin.com/
https://www.ktemkin.com/
Nintendo Switch Hacks 
problema que possa vir a corromper o sistema operacional do console. A falha 
fusée-gelée não pode ser aproveitada depois que o sistema operacional do Switch 
já tiver sido inicializado (como mencionei anteriormente, o sistema é extremamente 
seguro), mas assim como acontece com o recovery mode de um dispositivo Android 
ou com a BIOS do seu computador, esse modo de recuperação (que chamaremos a 
partir de agora de ​RCM​) é acessado ANTES do boot do sistema operacional. 
Lembrando que ele foi colocado lá para reparos internos na Nintendo e não para o 
usuário final, então ele não é “facilmente” acessível e nem possui uma interface - na 
verdade, uma vez ligado em RCM, o console continua com a tela apagada, como se 
estivesse desligado. 
 
Para acessar o modo RCM de seu Switch, você precisa ​desligar o console 
(desligar mesmo, não colocar em modo sleep), ​remover o Joy-con direito ​e fazer 
um curto-circuito em dois pinos específicos no tablet que conectam ao Joy-con ​(Não 
se preocupe: ​apesar de ser tecnicamente um curto-circuito, esse 
procedimento feito corretamente NÃO CAUSA nenhum dano ao seu aparelho)​. 
Os pinos são pequenos, então todo cuidado é pouco, pois alguns dos 10 pinos que 
conectam o controle ao tablet carregam voltagem mais alta (justamente para 
carregar o controle) e podem danificar seu console se tocados durante esse 
procedimento. Pode soar um pouco assustador, mas fique tranquilo - é fácil e barato 
arranjar uma pecinha que chamamos de ​jig RCM ​para fazer isso de maneira segura 
- quaisquer 20 reais compram um desses no Mercadolivre. ​Com o jig inserido e 
curto-circuito feito, basta segurar o botão Volume+ e apertar o Power de seu 
console para colocá-lo em modoRCM​. ​Se tudo der certo, a tela não acenderá. 
Caso você queira religar seu console normalmente, segure o botão power uns 
quinze segundos para desligá-lo do modo RCM e religue-o apertando o power. Vai 
ser como se nada tivesse acontecido. 
 
Mas o modo RCM não é propriamente o desbloqueio do Switch, ele é 
somente a porta de entrada. Para iniciar uma ​custom firmware (ou apenas ​CFW​) a 
partir disso, é necessário preparar um cartão SD com os arquivos da CFW que você 
quiser usar e enviar de um outro dispositivo (que pode ser seu computador, seu 
celular ou um cacareco USB desenvolvido especialmente para esse fim que 
chamamos de ​dongle​) pela porta USB-C presente no tablet do Switch um arquivo 
que chamamos de ​payload​. É esse arquivo que causa a falha no processador do 
Switch e que abre as portas para a CFW presente no cartão SD rodar. 
 
Não existe um “desbloqueio permanente” no Switch. Isso quer dizer que 
quando o console é desligado, ele volta a ser “bloqueado”, e a CFW ou os jogos 
piratas que você instalou param de funcionar até que a payload seja novamente 
injetada com o console em modo RCM (chamamos isso de ​Tethered Coldboot​). 
Assim sendo, o ideal é que você mantenha seu console sempre carregado e em 
3 
Nintendo Switch Hacks 
sleep mode em vez de desligá-lo, pois caso isso aconteça, você sempre dependerá 
de um segundo dispositivo para injetar a payload na inicialização. Essa é a grande 
comodidade de comprar um dongle, que nada mais é que um “pen drive” USB feito 
justamente para enviar essa payload para o Switch. Isso é extremamente 
conveniente para quem usa o console fora de casa, viaja bastante, etc. De quebra, 
a maioria dos dongles já vem com um jig RCM incluso. É uma boa aquisição que 
pode ser feita por algo em torno de sessenta reais. 
 
Quando a falha ​fusée-gelée veio a público em março de 2018, iniciou-se a 
corrida para efetivamente criar CFWs - afinal, só a falha não é suficiente para 
desbloquear o console. Dois grupos manifestaram-se nesse sentido - o ​ReSwitched 
(do qual ktemkin era parte), grupo por trás da CFW ​Atmosphère​, de código 
totalmente aberto (​open source​), e o ​Team Xecuter​, grupo que fez fama no 
passado com soluções de desbloqueio para outros consoles, apresentando sua 
controversa CFW ​SX OS​, que usa código fechado (​closed source​) e é 
comercializada. O código do SX OS é em grande parte “baseado” (leia-se copiado 
na caruda) do código aberto do Atmosphère, o que é visto com maus olhos pela 
comunidade, mas é inegável que o produto final tenha suas facilidades, vantagens e 
recursos exclusivos. Posteriormente elaborarei mais sobre os prós e contras de 
cada CFW para que você possa decidir qual é a melhor para você. 
 
Eventualmente, ao final de maio de 2018, foi lançada a versão 1.0 do SX OS, 
efetivamente possibilitando pela primeira vez a pirataria no Switch (ainda que de 
forma bastante rudimentar). Já circulavam versões inacabadas do Atmosphère que 
podiam ser bootadas pelo ​Hekate​, que é um bootloader customizado extremamente 
útil até os dias de hoje, mas a proposta do Atmosphère em si nunca foi possibilitar a 
pirataria, e, apesar de ela ser possível na CFW atualmente, são necessários 
arquivos adicionais para isso (conhecidos como ​Signature Patches ​ou apenas 
SigPatches​). 
 
Nessa época, quem quisesse piratear precisaria inevitavelmente comprar o 
SX OS, o que desencadeou diversos esforços de engenharia reversa na 
comunidade e culminou no já renomado desenvolvedor Rei, famoso desde a época 
da cena do 3DS, anunciando sua própria CFW, ​ReiNX​, que foi lançada não muito 
tempo depois do produto da Team Xecuter. ReiNX foi a primeira CFW gratuita a 
possibilitar a pirataria, mas apesar de sua importância para a cena nessa ocasião, 
há poucos motivos para utilizá-la hoje em dia. Com o subsequente desenvolvimento 
das outras opções de CFW, a ReiNX ficou um tanto obsoleta, e portanto não irei me 
aprofundar a respeito dela nesse guia. 
 
Daí para frente, a cena só evoluiu, e com uma velocidade impressionante. O 
Atmosphère eventualmente recebeu seu primeiro release em outubro (até então, 
4 
Nintendo Switch Hacks 
ainda utilizava-se aquela versão incompleta da CFW, bootada pelo Hekate), 
incontáveis homebrews e melhorias de qualidade de vida foram lançados e o jogo 
de gato e rato contra a Nintendo iniciou-se. Quem desbloqueou o console e deixou 
rastros de pirataria em sua ​NAND (armazenamento interno do console, onde ficam 
os saves dos jogos, logs de utilização, perfis de usuário, configurações do sistema, 
etc.) e conectou-se à internet com o console começou a ser banido (tendo assim 
seu acesso às funções online do Switch restrito). ​Os consoles fabricados a partir 
de junho de 2018 passaram a vir com a vulnerabilidade ​fusée-gelée consertada 
e hoje só é possível desbloquear tais consoles se eles estiverem rodando uma 
firmware baixa (até a versão 4.1). ​É possível identificar se um console possui 
ou não a falha pelo seu número de série​, que vem inclusive escrito do lado de 
fora da caixa, caso você esteja procurando um para comprar. A partir da firmware 
6.0 do Switch, a empresa começou a tomar medidas para combater o 
funcionamento das CFWs. A situação se repetiu na versão 7.0 e deverá continuar 
se repetindo no futuro. Assim sendo, ​para quem tem o Switch desbloqueado ou 
planeja desbloqueá-lo, sempre que a Nintendo lançar novas atualizações de 
sistema é importante esperar o parecer da comunidade ANTES de atualizar o 
console, pois esses updates podem “quebrar” os desbloqueios por tempo 
indeterminado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
https://akdm.github.io/ssnc/checker
https://akdm.github.io/ssnc/checker
Nintendo Switch Hacks 
3. Vale A Pena Desbloquear Meu Switch? 
 
Se você está lendo esse documento, provavelmente ao menos já passou 
pela sua cabeça desbloquear o seu console, e o motivo mais provável é que você 
queira acesso a jogos piratas. De fato, questões morais à parte, esse é sim o maior 
benefício trazido pelas CFWs, mas não é nem de perto o único. Abaixo, listarei 
algumas possibilidades que desbloquear seu console traz. 
 
● Pirataria, possibilitando o acesso gratuito a praticamente toda a 
biblioteca de jogos do Switch; Muitas vezes, os jogos são vazados na cena 
pirata ​antes mesmo do que sua data oficial de lançamento​. Isso 
aconteceu com Pokémon Let’s Go, com Super Smash Bros., Super Mario 
Maker 2 e com diversos outros jogos; 
 
● Possibilidade de realizar backup de seus saves, editá-los e reinjetá-los no 
console por meio do uso de homebrews como o ​Checkpoint e o ​EdiZon​; 
Muito melhor fazer isso do que pagar pelo serviço de backups em nuvem 
oferecido pelo Nintendo Switch Online; 
 
● Falando em editar saves, não vamos nos esquecer de Pokémon Sword e 
Shield saindo logo mais. Você sabia que SciresM, o grande desenvolvedor 
por trás do Atmosphère, nem sequer trabalhava com software antes de 
entrar na cena de hacking? ​Ele é formado em direito e aprofundou-se em 
programação só porque queria ter a possibilidadede criar Pokémon 
hackeados quando a franquia inevitavelmente migrasse para o Switch​; 
 
● Emulação praticamente perfeita de todos os consoles até o Nintendo 64 
graças ao Retroarch e à possibilidade de realizar overclock no console; Pagar 
pelo Switch Online para emular meia dúzia de jogos de NES? Não, obrigado, 
eu posso emular muito mais do que isso! 
 
● Ainda falando em ​overclock​, está sendo desenvolvido um módulo para o 
Atmosphère que possibilita escolher o clock do console manualmente. O 
interessante disso é que, apesar de usar um Tegra X1 como processador, o 
Switch é underclockado de fábrica. Assim sendo, realizar um overclock é 
seguro e possibilita jogar em uma resolução maior e taxa de frames 
mais alta, e, no caso de jogos leves e menos exigentes graficamente, 
um underclock é uma ótima solução para economizar bateria; 
 
● Apesar de possivelmente abdicar dos serviços online da Nintendo sob o risco 
de ser banido, ​a possibilidade de jogar online continua existindo, graças 
ao projeto Switch Lan Play; 
6 
Nintendo Switch Hacks 
● Customização visual de seu Switch por meio de​ temas​; 
 
● MUITAS outras coisas que não mencionei e que podem estar sendo 
desenvolvidas nesse exato momento. ​A cena de hacking do Switch é uma 
caixinha de surpresas e praticamente toda semana sai alguma novidade! 
 
É claro que há também o lado negativo; apesar dos processos todos em 
geral serem bem seguros, ​existe sempre um risco ao fazer qualquer tipo de 
gambiarra no seu dispositivo. Esses riscos podem ser sempre minimizados com 
bons costumes e com informação, que é o que estou tentando fornecer ao máximo 
com esse guia. 
 
Se jogar online for um GRANDE foco de sua experiência com o Switch, é 
recomendável que você pense bem sua decisão. ​Apesar de existirem diversos 
métodos para mitigar os riscos de ban, ele nunca deve ser descartado e você 
deve estar ciente que pode acabar banido dos serviços online da Nintendo a 
qualquer momento. 
 
Eu desbloqueei meu console assim que tornou-se possível, quando não 
havia medidas preventivas e o ban era totalmente inevitável, e não me arrependi em 
momento algum. Descobri ótimos jogos e passei a usar meu console MUITO mais 
do que antes. Acabei adquirindo um segundo console por causa de Mario Maker 2, 
que é uma experiência totalmente online da qual eu não queria ficar de fora (hoje, 
fico pensando se valeu a pena. É claro que é bacana usufruir dos serviços online, 
mas o fato é que já criaram homebrews para compartilhar fases de Mario Maker 
também). 
 
De qualquer maneira, considero que comprar um segundo console para 
manter bloqueado seja um bom investimento, considerando-se que 5 jogos originais 
no Brasil custam o preço de um console - de quebra, você leva um par extra de 
Joy-con e uma segunda dock. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
Nintendo Switch Hacks 
4. Qual Custom Firmware É A Melhor? 
 
As duas principais CFWs da atualidade são o Atmosphère e o SX OS. 
 
O Atmosphère é a melhor e mais customizável CFW da cena do Switch, 
a que oferece maior compatibilidade com homebrews, recebe maior suporte 
da comunidade, é gratuita e é desenvolvida pela equipe mais capacitada. 
 
O SX OS é basicamente uma grande cópia do Atmosphère, reembalada 
em um único arquivo de código fechado por uma equipe duvidosa de 
desenvolvedores. ​Isso implica em uma CFW menos customizável, incapaz de 
ter novas funcionalidades adicionadas a ela e te deixando a mercê deles para 
poder usufruir dos avanços da cena​, ​Além disso, ​o SX OS é pago e só traz de 
reais vantagens a possibilidade de rodar jogos em XCI a partir do HD externo e 
uma interface gráfica bonitinha no lugar do Homebrew Menu. 
 
Essa seção do guia já foi um comparativo muito mais detalhado, mas devido 
a problemas recentes com bricks e bans ocasionados por falhas do Stealth Mode, 
hoje eu simplesmente ​não posso recomendar o uso cotidiano do SX OS com a 
minha consciência limpa. 
 
Se você estiver pensando em comprar o SX OS para utilizar HD externo, 
considere, a fim de evitar problemas futuros, economizar o dinheiro da licença 
do SX OS e simplesmente comprar um cartão SD maior. Com 135 reais, pouco 
mais do que custa uma licença do SX OS, você consegue um cartão de 256gb da 
Lexar de ótima qualidade no ​AliExpress​. 
 
Vou manter o guia de instalação do SX OS neste documento, porém: 
 
NÃO RECOMENDO O USO DO SX OS. ​VÁ DE ATMOSPHÈRE. 
Se alguém te disser que é mais fácil usar o SX OS, duvide. 
Experimente o pacote ​GomaNX​ e tire suas próprias conclusões. 
 
Caso você teime e resolva utilizar o SX OS mesmo assim: 
 
Não compre o kit do SX Pro, há dongles de qualidade muito superior, 
customizáveis e mais baratos no mercado, como o RCM Loader; 
 
CUIDADO AO UTILIZAR A VERSÃO SX 2.9 BETA DO SX OS. ATUALIZAR O 
CONSOLE OFFLINE NELA USANDO O CHOIDUJOURNX VAI CAUSAR UM 
BRICK. NÃO SOU RESPONSÁVEL POR QUAISQUER DANOS. 
 
8 
https://pt.aliexpress.com/item/32970499752.html?spm=a2g0o.productlist.0.0.479a782eKAdArd&algo_pvid=05fb84a8-6c3d-46b3-a034-ead458c61295&algo_expid=05fb84a8-6c3d-46b3-a034-ead458c61295-0&btsid=8171e282-6db3-40c6-bde9-a5d5e0685bba&ws_ab_test=searchweb0_0,searchweb201602_,searchweb201603_53
http://get.gomanx.shop/
Nintendo Switch Hacks 
5. FAT32 vs. ExFAT - Afinal, Isso Importa? 
 
É bem possível que você tenha visto alguma discussão a respeito de FAT32 
e exFAT na cena de hacking do Nintendo Switch. Algo sobre corrupção aqui, algo 
sobre não poder instalar jogos maiores que 4GB ali, mas talvez tenha tudo ficado 
um pouco confuso. Nessa seção, vou tentar explicar os motivos por trás dessa 
discussão e por que, apesar de algumas pequenas inconveniências, é melhor você 
formatar seu cartão em FAT32 para usar em seu Switch desbloqueado. 
 
Em 2017, quando o Switch foi lançado, o sistema de alocação de arquivos 
exFAT já existia, e ele continua sendo o mais moderno até hoje. Porém, para evitar 
pagar direitos de uso para a Microsoft, a Nintendo optou por não oferecer o suporte 
nativamente ao sistema. Em vez disso, a solução encontrada foi oferecer o driver de 
exFAT para download separadamente assim que um cartão SD com a formatação 
fosse inserido no Switch. Não entendo as particularidades legais que fazem um 
download separado não inferir em custos de direitos para a Nintendo, mas 
aparentemente é assim que funciona. 
 
Há uma série de implicações nessa situação. A mais óbvia ​é que você 
precisa conectar seu console à internet e baixar o driver da Nintendo para usar 
o sistema exFAT, ​efetivamente sendo obrigado a atualizá-lo para a última 
firmware no processo (existe como instalar esse driver separadamente, mas 
trata-se de um processo perigoso e que acarreta em um risco elevadíssimo de ban, 
uma vez que é fácil para a Nintendo detectar que o driver não foi instalado por vias 
oficiais). Dependendo das atuais circunstâncias de suporte a CFW, atualizar sua 
firmware para baixar o driver de exFAT pode significar ter que fazer um downgrade 
posteriormente. 
 
Outra implicação do exFAT​, menos óbvia, ​é que sua implementação no 
Switch é cheia de falhas. Isso não chega a afetar usuários legítimos, mas nós não 
estamos nem perto de ser usuários legítimos.​O fato é que, rodando homebrew no 
Switch utilizando um cartão formatado em exFAT, você corre um risco 
constante de corrupção de dados. Isso significa que a qualquer momento seu 
cartão pode ser corrompido e você perder todos seus jogos e arquivos (até 
mesmo sua EmuNAND, se você usar uma - e nesse caso você também perde 
seus saves), tendo um trabalhão danado para reinstalar tudo. 
 
A saída, portanto, fica sendo formatar seu cartão em FAT32. A 
implementação do sistema no Switch é perfeita e não há risco de corrupção por 
rodar homebrews. Porém, tratando-se de uma tecnologia bem antiga, FAT32 tem 
suas limitações. ​É impossível, por exemplo, colocar arquivos maiores que 4GB 
em um disco formatado em FAT32. Na prática, isso quer dizer que você não pode 
9 
Nintendo Switch Hacks 
simplesmente arrastar jogos maiores que 4GB para o cartão e instalá-los 
diretamente - ​é necessário, nesse caso, que o jogo maior que 4GB seja 
instalado de uma fonte externa​, seja por rede, por USB ou por HD externo. ​Muitas 
pessoas acham que é impossível instalar jogos maiores que 4GB se seu 
cartão estiver formatado em FAT32 e ISSO É ​UM MITO​. Apesar de os arquivos 
.nsp serem maiores que o limite aceito pelo sistema, uma vez instalados, os jogos 
são divididos em arquivos .nca, SEMPRE menores que 4GB. Ora, se fosse 
diferente, não seria possível instalar jogos maiores que 4GB na própria NAND do 
console, que é formatada em FAT32 pelo mesmo motivo que exFAT não é 
suportado de fábrica. 
 
 
Para resumir toda essa explicação: 
Resumo FAT32 vs. exFAT 
● Cartões SD formatados em exFAT correm risco constante de perda de 
dados quando utilizados em um console desbloqueado. A “vantagem” é 
poder instalar jogos maiores que 4GB diretamente do cartão SD (o que nem 
é tão prático assim). 
 
● Cartões SD formatados em FAT32 NÃO correm risco de corrupção 
mesmo em consoles desbloqueados. Em contrapartida, ​você só poderá 
instalar jogos maiores que 4GB por rede ou por USB, ​usando homebrews 
como o Tinfoil ou o Goldleaf​. 
 
Eu particularmente só instalo meus jogos por rede ou por USB, então FAT32 
é uma paz de espírito que vem sem nenhuma desvantagem. Como alguém que já 
passou por ​DUAS corrupções causadas por exFAT, eu recomendo que você faça o 
mesmo. 
 
Dá um trabalhão reinstalar 200GB de jogos. Acredite. 
 
Caso você faça a escolha certa e opte por formatar seu cartão em 
FAT32, você vai acabar descobrindo que o Windows não formata cartões 
maiores que 2GB nesse sistema nativamente. Para fazê-lo, você precisará de um 
software adicional. Há várias opções de programas que fazem isso, mas ​AQUI ​você 
pode baixar um extremamente leve e simples chamado ​GUIformat ​para resolver 
seu problema. Basta abrí-lo, conectar seu cartão SD ao PC, selecioná-lo e formatar 
em FAT32 com Allocation Unit Size de 32768.. 
 
 
10 
https://drive.google.com/file/d/1WeWX3OAPLP0hWtPeZKigyuZMJ42M5497/view?usp=sharing
Nintendo Switch Hacks 
6. Guia Rápido Para Instalação De CFW 
 
Nessa seção, vou ensinar o procedimento para você desbloquear o seu 
Switch, deixando-o pronto para rodar a CFW de sua escolha entre o Atmosphère ou 
o SX OS. 
 
EU NÃO SOU RESPONSÁVEL SE SEU SWITCH BRICKAR, SE VOCÊ FOR 
BANIDO, SE TUA CASA PEGAR FOGO OU SE SEU CACHORRO FUGIR. 
 
Nessa seção, vou ensinar o procedimento para você desbloquear o seu 
Switch, deixando-o pronto para rodar a CFW de sua escolha entre o Atmosphère ou 
o SX OS. 
 
EU NÃO SOU RESPONSÁVEL SE SEU SWITCH BRICKAR, SE VOCÊ FOR 
BANIDO, SE TUA CASA PEGAR FOGO OU SE SEU CACHORRO FUGIR. 
 
ANTES DE COMEÇAR, VOCÊ VAI PRECISAR DE: 
Pré-Requisitos e Preparativos 
- Um ​Nintendo Switch desbloqueável (verifique ​AQUI pelo número de série) 
e com a bateria totalmente carregada; 
- Um ​jig RCM​; 
- Um ​cartão micro SD (de preferência com capacidade de 64gb ou mais), 
preferencialmente formatado em FAT32, ​especialmente se você for usar 
SX OS com EmuNAND​; 
- Um ​PC rodando Windows + um cabo USB-C; 
- A última versão do ​pacote de arquivos GomaNX​, disponível ​AQUI (abra o 
link numa aba anônima para se certificar de que seja a versão mais nova). 
 
Existe a possibilidade de realizar esse procedimento utilizando um celular 
com ​Android + cabo OTG ou um ​dongle ​em vez de um computador rodando o 
TegraRcmGUI.​ ​Não entrarei em detalhes sobre essas duas opções aqui nesse guia. 
 
Agora você está pronto para começar o procedimento de desbloqueio. Ao 
final dele, seu Switch estará rodando a CFW de sua escolha. Mãos à obra e 
ATENÇÃO AOS DETALHES! 
 
 
 
11 
https://akdm.github.io/ssnc/checker
http://get.gomanx.shop/
Nintendo Switch Hacks 
 
[RECOMENDADO] Tutorial de Instalação do Atmosphère 
 
1. Certifique-se de que seu Switch está carregado. ​Desligue o console ​(segurando 
power até o menu Power Options aparecer e efetivamente desligando-o), ​insira o 
jig no trilho do joy-con direito e ​ligue-o enquanto segura o botão Volume+​. A tela 
não vai acender, isso significa que deu certo e seu console está no modo RCM. 
 
2. Copie ​para a raiz de seu cartão SD ​os arquivos contidos na pasta indicada no 
pacote GomaNX_v[X.X.X].zip​. Copie a pasta ​TegraRcmGUI v2.6 Portable para 
algum lugar no seu computador. 
 
3. Insira o cartão SD no Switch. 
 
4.​ ​Rode o programa TegraRcmGUI ​contido na pasta copiada no passo 2. 
 
5. Conecte o cabo USB-C​ do PC ao Switch. 
 
6. No programa ​TegraRcmGUI​, vá à aba ​Settings e clique em ​Install Driver ​(Isso 
só precisa ser feito nessa primeira vez - pode pular esse passo nas próximas vezes 
que for usar o TegraRcmGUI para ligar seu console). 
 
7. Quando terminar de instalar, volte para a aba ​Payload e selecione 
hekate_ctcaer_[X.X].bin​ na janela ​Favorites​. 
 
8. ​Verifique se o ícone de Switch na parte de baixo do programa está verde, escrito 
RCM OK e clique no botão ​Inject Payload​. Se a tela do seu console não acender, 
tente novamente usando a versão instalável do Hekate, também inclusa no pacote. 
 
9. Agora você está no Hekate, ​que é um bootloader customizado cheio de 
ferramentas extremamente úteis. Você pode navegar por ele utilizando a tela 
touch do Switch. ​Entre no menu ​Tools ​e depois selecione Backup eMMC​. Faça o 
backup das partições ​BOOT0 & BOOT1 e ​eMMC RAW GPP (esse processo 
demora um pouco para completar, cerca de vinte minutos se seu cartão SD for 
bom). Terminado o processo de backup, desligue seu console. 
 
12 
Nintendo Switch Hacks 
10. Com o console desligado, remova o cartão SD dele e ​copie o conteúdo da 
pasta /backup/ para seu computador. ​Ela contém o backup da sua NAND. 
Terminada a cópia para o PC, pode apagar o conteúdo dessa pasta no cartão para 
liberar espaço. Realizados todos os devidos backups, ​repita os passos 1, 3, 4, 5, 7 
e 8 acima​ ​para reiniciar seu console no Hekate. 
 
 
 
[CRIANDO UMA EMUNAND - PASSO OPCIONAL MAS ​RECOMENDADO​] 
 
Um recurso extremamente interessante oferecido pelas CFWs é a 
possibilidade de se utilizar uma EmuNAND. Há no guia uma seção abordando o 
tema em mais detalhes, mas, resumidamente, trata-se de uma cópia do sistema no 
cartão de memória, permitindo efetivamente que você tenha “dois consoles em um”. 
O recomendadoé utilizar a EmuNAND para pirataria (​sem prodinfo - vide passo 
opcional abaixo para aprender como removê-la​) e manter sua NAND limpa, 
possibilitando o uso de jogos originais online nela em segurança. 
 
Para criar a EmuNAND, vamo utilizar o SX OS. O processo de criação de 
EmuNAND pelo SX OS é mais simples e a EmuNAND criada é totalmente 
compatível com o Atmosphère. Assim sendo, ​no Hekate, vá em Launch, escolha o 
SX OS e imediatamente segure o botão Volume+ até que abra o menu de boot 
do SX. 
 
No menu do SX OS, vá em Options, EmuNAND, Create EmuNAND ​e 
selecione a opção ​Hidden Partition on SD Card. ​Isso iniciará o processo de 
criação da EmuNAND (seu cartão será formatado). Esse processo leva 
aproximadamente uma hora. 
 
Ao seu término, ​desligue o console, remova o cartão SD, copie os 
arquivos do pacote GomaNX de volta para a raíz do cartão (pois ele foi 
formatado) e ​copie também para a raiz do cartão os arquivos contidos em 
http://hidden.emunand.gomanx.shop/ 
 
Feito isso tudo, repita os passos 1, 3, 4, 5, 7 e 8 acima para reiniciar seu 
console no Hekate. 
 
13 
http://hidden.emunand.gomanx.shop/
Nintendo Switch Hacks 
11. Novamente no Hekate, ​selecione Launch ​e depois o ​Atmosphère 
(EmuNAND) ​caso você tenha criado uma EmuNAND ou ​Atmosphère (SysNAND) 
caso não tenha. A essa altura, você já deve ter repetido os passos ​1, 3, 4, 5, 7 e 8 
vezes suficientes para entender que cada vez que for bootar seu console em CFW, 
terá que repetí-los e depois ir em ​Launch​ para selecionar a CFW desejada. 
 
 
 
 ​[REMOVENDO A PRODINFO - PASSO OPCIONAL MAS ​RECOMENDADÍSSIMO​] 
 
Nesse passo, utilizaremos o ​Incognito uma única vez para remover a 
prodinfo da sua NAND ou da EmuNAND (se você criou uma). Note que, como a 
NAND e a EmuNAND são separadas, remover a prodinfo de uma não altera a outra. 
 
A prodinfo é um conjunto de informações que permite que a Nintendo 
identifique seu aparelho​. ​Sem ela, o console não consegue se conectar aos 
servidores da Nintendo​, o que significa que você pode usar a internet no console 
sem ser identificado e sem correr o risco de ser banido (e sem a Nintendo ficar te 
enchendo o saco para atualizar o console toda vez que sair um update). É de suma 
importância que você ​FAÇA BACKUP DO ARQUIVO PRODINFO.BIN QUE SERÁ 
GERADO APÓS ESSE PROCESSO. COPIE-O PARA O GOOGLE DRIVE, PARA 
A DROPBOX, PARA O EMAIL E PARA ONDE MAIS JULGAR NECESSÁRIO. 
 
SE VOCÊ NÃO ESTIVER USANDO EMUNAND E PERDER ESSE 
ARQUIVO DA PRODINFO, SEU CONSOLE NUNCA MAIS TERÁ COMO SE 
CONECTAR AOS SERVIDORES DA NINTENDO, O QUE SIGNIFICA QUE ELE 
ESTARÁ EFETIVAMENTE BANIDO. 
 
Enfim, agora que você sabe o que está em jogo, mãos à obra. Acesse o 
Homebrew Menu ​abrindo o álbum. Uma vez nele, abra o ​Incognito​, ​pressione A 
e depois ​confirme pressionando A novamente. ​Sua prodinfo deverá ser apagada 
do console (serial será mudado para 000000000000) e salva para um arquivo 
prodinfo.bin​, que ficará localizado dentro da pasta ​/backup/ do seu cartão SD. 
Reitero: não perca esse arquivo de jeito nenhum. 
 
Feito isso, ​pressione + para fechar o Incognito, ​desligue seu console 
normalmente, ​coloque o cartão SD no computador, faça incontáveis backups 
do arquivo prodinfo.bin que está na pasta /backup/ da raíz do cartão ​(pode 
deixar uma cópia do arquivo no cartão) e repita os passos ​1, 3, 4, 5, 7, 8 ​e​ 11. 
14 
Nintendo Switch Hacks 
Quase pronto!​ Seu console está desbloqueado com o ​Atmosphère. 
 
Agora vamos aprender a usar o seu desbloqueio. ​Para acessar o 
Homebrew Menu, ​você pode abrir o álbum ​ou ​abrir qualquer outro jogo 
enquanto segura o botão R. ​É importante notar que alguns homebrews como o 
Checkpoint e emuladores em geral simplesmente não funcionam como 
deveriam se você abrir o Homebrew Menu pelo álbum (applet mode), então dê 
preferência a abrir por um jogo segurando R ou instale um atalho em .nsp. 
 
Para não ter que ficar segurando o R toda vez que for abrir o Homebrew 
Menu, incluo no pacote um redirecionador que, uma vez instalado, cria um atalho 
para ele, semelhante a um jogo. ​Recomendo sua instalação, pois, como 
explicado acima, abrir o Homebrew Menu pelo álbum (applet mode) pode 
causar problemas com diversos homebrews. Para instalar o atalho, ​acesse o 
Homebrew Menu (álbum ou segure R ao abrir um jogo) e selecione o homebrew 
Goldleaf​. Feito isso, vá a ​Explore Content​, ​SD card, nsp, Homebrew Forwarders 
e finalmente ​HomebrewMenu.nsp. ​Selecione ​Install e decida se se prefere instalar 
o arquivo no ​SD CARD ou na ​NAND (Console Memory). Sinceramente, tanto faz 
onde você vai instalar, mas nesse caso, ​eu sugiro que você selecione a NAND, 
pois se trocar de cartão SD posteriormente, o atalho continuará lá. Pronto, 
agora você tem um atalho para o Homebrew Menu! 
 
Por padrão, seu console iniciará no menu do Hekate toda vez que você 
injetar a payload pelo TegraRcmGUI, mas você pode, pelo homebrew ​GomaNX 
Toolbox​, configurar o boot automático para a CFW. Basta escolher a CFW 
desejada na opção ​Hekate Autoboot Profile - se você seguir por esse caminho e 
quiser pular o menu do Hekate no boot, recomendo que escolha a opção ​AMS 
X.X.X (EmuNAND), ​que funciona mesmo que você não tenha criado uma 
EmuNAND​. 
 
Para baixar jogos, basta conectar seu console à internet ​(apenas se 
você fez o passo opcional de remoção da prodinfo - se não o fez, faça agora 
ou será banido) e acessar o Tinfoil. Dentro do app, existe uma aba ​New Games na 
qual você pode ver a lista completa dos jogos disponíveis para download. Basta 
selecionar o que você quiser instalar, ​optar entre instalá-lo no cartão SD ou na 
NAND e selecionar Install sem mexer em nenhuma das outras opções. Se algo der 
errado, tente instalar novamente com a opção ​Convert to Standard Crypto 
habilitada. 
 
15 
Nintendo Switch Hacks 
Pronto, agora você já está com seu console desbloqueado e pronto para 
instalar jogos. Boa diversão! 
Tutorial de Instalação do SX OS 
 
1. Certifique-se de que seu Switch está carregado. ​Desligue o console ​(segurando 
power até o menu Power Options aparecer e efetivamente desligando-o), ​insira o 
jig no trilho do joy-con direito e ​ligue-o enquanto segura o botão Volume+​. A tela 
não vai acender, isso significa que deu certo e seu console está no modo RCM. 
 
2. Extraia ​para a raiz de seu cartão SD ​os arquivos da pasta indicada no pacote 
GomaNX_v[X.X.X].zip​. Copie a pasta ​TegraRcmGUI v2.6 Portable para algum 
lugar no seu computador. 
 
3.​ Insira o cartão SD no Switch. 
 
4. ​Se você tem o Kit SX Pro (com Dongle), insira agora o dongle e pule para o 
passo 12. Do contrário, rode o programa TegraRcmGUI ​contido na pasta 
copiada no passo 2. 
 
5. Conecte o cabo USB-C​ do PC ao Switch. 
 
6. No programa ​TegraRcmGUI​, vá à aba ​Settings e clique em ​Install Driver ​(Isso 
só precisa ser feito nessa primeira vez - pode pular esse passo nas próximas vezes 
que for usar o TegraRcmGUI para ligar seu console). 
 
7. Quando terminar de instalar, volte para a aba ​Payload e selecione 
hekate_ctcaer_[X.X].bin​ na janela ​Favorites​. 
 
8. ​Verifique se o ícone de Switch na parte de baixodo programa está verde, escrito 
RCM OK e clique no botão ​Inject Payload​. Se a tela do seu console não acender, 
tente novamente usando a versão instalável do Hekate, também inclusa no pacote. 
 
9. Agora você está no Hekate, ​que é um bootloader customizado cheio de 
ferramentas extremamente úteis. Você pode navegar por ele utilizando a tela 
touch do Switch. ​Entre no menu ​Tools ​e depois selecione Backup eMMC​. Faça o 
backup das partições ​BOOT0 & BOOT1 e ​eMMC RAW GPP (esse processo 
demora um pouco para completar, cerca de vinte minutos se seu cartão SD for 
bom). 
16 
Nintendo Switch Hacks 
 
 
 
10. Com o console desligado, remova o cartão SD dele e copie o conteúdo da 
pasta ​/backup/ para seu computador. Ela não será mais necessária, pode deletá-la 
do cartão SD após o término da cópia. Realizado o backup, insira seu cartão SD de 
volta no console e renicie-o ​repetindo os passos 1, 4, 5, 6, 7 e 8 acima ​(ou 
apenas o 1 e o 4 se você tiver o dongle do SX Pro)​. 
 
11. ​Novamente no Hekate, ​selecione Launch ​e depois o ​SX OS​. 
 
12. ​Se você estiver inicializando o SX OS no console pela primeira vez, ele 
abrirá um menu. Para acessá-lo futuramente, você deve segurar o botão ​Volume+ 
na tela de inicialização do SX OS. Se você não tiver ativado sua licença do SX OS 
ainda, ele deverá te dar um aviso de que está criando um arquivo 
license-request.dat.​ Não se preocupe com isso por enquanto. 
 
13. ​Uma das melhores funcionalidades das custom firmwares é a possibilidade de 
usar EmuNAND, que cria uma camada extra de proteção contra bricks e serve para 
potencialmente evitar ser banido pela Nintendo. Para mais informações, visite a 
seção Como Funciona EmuNAND? desse guia. É extremamente recomendável 
que você utilize EmuNAND. Assim sendo, navegue até ​Options, EmuNAND​, 
Create EmuNAND e ​Hidden Partition on MicroSD​. Esse processo pode ser feito 
posteriormente, mas é recomendável que você já o faça. Ao final dele (deve 
demorar aproximadamente uma hora), o cartão será formatado e uma partição 
oculta de 30GB será criada. ​Se por qualquer motivo você não quiser utilizar 
EmuNAND (não recomendado), ​faça um backup da sua NAND na opção ​NAND -> 
Dump NAND (desnecessário se você já realizou o backup pelo Hekate nos 
passos 9 e 10). 
 
14. ​Terminado o processo de criação de EmuNAND ou de backup da NAND, 
pressione ​Back​. Note que há um botão com os dizeres ​EmuNAND disabled​. 
Apesar de criada, sua EmuNAND só passa a ser utilizada quando o SX OS estiver 
com a licença devidamente ativada, então vamos fazê-lo agora. 
 
15. ​Selecione a opção ​Boot Custom FW. 
 
17 
Nintendo Switch Hacks 
 
16. ​Seu Switch ligará de forma aparentemente normal. Ele já está rodando o SX OS 
nesse momento, mas com algumas funcionalidades desabilitadas porque sua 
licença ainda não está ativa. Selecione o ​álbum para acessar o ​SX Menu e aperte o 
botão R para ir à aba ​License​. ​Insira aqui o código da licença do SX OS que 
você comprou (é necessário estar conectado à internet - não se preocupe, é 
seguro, pois o SX OS tem um modo Stealth que bloqueia o dado de envios à 
Nintendo). 
 
17. ​Desligue seu console, remova o cartão SD e conecte-o ao computador. Apague 
o arquivo ​license-request.dat. 
 
18. Repita os passos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 11 acima ​(ou apenas 1, 2, 3 e 4 se 
você tiver o SX Pro)​, mas ​certifique-se de segurar o botão Volume+ durante a 
tela de incialização do SX OS para acessar novamente o menu de boot do SX 
OS. 
 
19. Certifique-se de que o botão acima de ​Boot Custom FW tem os dizeres 
EmuNAND Enabled​. Do contrário, clique nele. Se não adiantar, algo deu errado na 
ativação de sua licença do SX OS. Se estiver tudo certo, é só clicar em ​Boot 
Custom FW​. 
 
Pronto! Se você seguiu os passos à risca, ​seu console agora está rodando 
o SX OS, com direito a EmuNAND e tudo. ​Para rodar ou instalar jogos do 
cartão SD ou do HD externo​, é só entrar no ​álbum para abrir o ​SX Menu e 
navegar até as abas ​Games ou ​Install​. Homebrew podem ser copiados para a 
pasta ​switch no seu cartão SD e rodados pela aba ​Homebrew​. Em options, você 
pode habilitar a opção de ​FTP server para enviar arquivos direto para o cartão SD 
do Switch por rede, sem ter que desligá-lo, por meio de um programa como o 
FileZilla. ​A opção Stealth Mode ​NUNCA deve ser desligada, ela evita que dados 
do seu console sejam enviados para a Nintendo enquanto você está rodando o 
SX OS. 
 
Apesar de o Stealth Mode te proteger da Nintendo e te permitir conectar-se à 
internet, uma camada a mais de segurança nunca é demais. Assim sendo, 
recomendo o uso do homebrew ​Incognito para remover a prodinfo.bin da sua 
EmuNAND. Basta abrí-lo, pressionar ​A para instalar o modo incognito e depois ​+ 
para fechá-lo. É indicado que você reinicie o console após esse procedimento. ​Se 
você não estiver usando EmuNAND, leia com atenção as implicações desse 
18 
Nintendo Switch Hacks 
procedimento no passo opcional [REMOVENDO SUA PRODINFO] do tutorial 
do Atmosphère acima. 
 
Se você não estiver usando o dongle do SX Pro, por padrão seu console 
iniciará no menu do Hekate toda vez que você injetar uma payload pelo 
TegraRcmGUI, mas você pode, usando o ​homebrew Kosmos Toolbox​, configurar 
o boot automático para a CFW. Basta escolher o SX OS na opção ​Hekate 
Autoboot Profile. 
 
Para não ter que ficar segurando o R toda vez que for abrir o Homebrew 
Menu, fiz um redirecionador que, uma vez instalado, cria um atalho para ele, 
semelhante a um jogo. ​Recomendo sua instalação, pois ficar abrindo pelo 
álbum pode causar travamentos em alguns homebrews mais pesados. Para 
instalá-lo, ​acesse o Homebrew Menu ​segurando o R ao abrir um jogo ou pelo 
Álbum e selecione o homebrew ​Goldleaf​. Feito isso, vá a ​Explore Content​, ​SD 
card, nsp, Homebrew Forwarders ​e finalmente ​HomebrewMenu.nsp. ​Selecione 
Install e decida se se prefere instalar o arquivo no ​SD CARD ou na ​NAND 
(Console Memory). Tanto faz, mas nesse caso, ​eu sugiro que você selecione a 
NAND, pois se trocar de cartão SD posteriormente, o atalho continuará lá. 
Pronto, agora você tem um atalho para o Homebrew Menu! 
 
Para utilizar o Tinfoil e baixar seus jogos pelo próprio console, você 
deve conectar seu console à internet. Apesar da existência do Stealth Mode, o 
serviço já se provou inseguro e o ideal é utilizar o Incognito para remover sua 
prodinfo (vide o passo opcional REMOVENDO SUA PRODINFO do guia do 
Atmosphère acima). 
 
Feito isso, basta conectar seu console à internet e acessar o Tinfoil. No app, existe 
uma aba ​New Games na qual você pode ver a lista completa dos jogos disponíveis 
para download. Basta selecionar o que você quiser instalar, ​optar entre instalá-lo 
no cartão SD ou na NAND e selecionar Install sem mexer em nenhuma das outras 
opções. Se algo der errado, tente instalar novamente com a opção ​Convert to 
Standard Crypto ​habilitada. 
 
SE ESTIVER USANDO O SX OS 2.9 (BETA), EM HIPÓTESE ALGUMA 
ATUALIZEO SEU CONSOLE PELO CHOIDUJOURNX OU ELE VAI BRICKAR. 
 
Pronto, agora você já está com seu console desbloqueado e pronto para 
instalar jogos. Boa diversão! 
19 
Nintendo Switch Hacks 
7. O Que É E Como Funciona EmuNAND? 
 
Talvez você já tenha visto menções ao termo “EmuNAND”, seja aqui nesse 
guia ou em algum fórum de discussão. Nessa seção, vou explicar o que é, para que 
serve e como utilizar o recurso. Como já escrevi as definições de NAND e 
EmuNAND para o glossário anteriormente, vou reaproveitá-las aqui: 
 
NAND: ​Trata-se da memória interna do console. É nela que ficam os saves, os 
perfis de usuário, as configurações, os jogos instalados internamente e outras 
informações como telemetria, histórico de uso e logs de erro que são enviados para 
a Nintendo. A NAND do Switch tem 32gb. 
 
EmuNAND: ​Abreviação de ​Emulated NAND ou NAND Emulada, trata-se de 
conceito criado para a cena de hacking do 3DS que foi reaproveitado no Switch. A 
EmuNAND é uma cópia fiel da NAND que fica armazenada no cartão SD. Nada que 
acontece na EmuNAND (progresso de saves, instalações de jogos, erros, 
travamentos, etc.) afeta a verdadeira NAND. O espaço ocupado pela EmuNAND no 
cartão SD passa a funcionar efetivamente como se fosse a memória interna do 
console. Algumas das utilidades da EmuNAND são manter sua NAND sem vestígios 
de pirataria para evitar um ban, além de ser uma proteção extra contra bricks (se tua 
EmuNAND brickar, a NAND fica intacta e teu console continua a salvo). 
 
 
Como explicado acima, a EmuNAND é um recurso de proteção para seu 
console - seja proteção contra bans, mantendo todos os homebrews / jogos piratas 
em um ambiente isolado da NAND, ou bricks - se por qualquer motivo tua 
EmuNAND brickar, a NAND em si fica intacta e seu console nao é danificado. 
 
No momento de sua criação, a EmuNAND é uma imagem espelhada da 
NAND. O espaço ocupado pela EmuNAND no cartão SD passa a ser considerado a 
“memória interna” do console, e tudo que estava na memória interna é copiado para 
lá. Digamos que você tenha Super Smash Bros. Ultimate em sua NAND, ocupando 
ali seus quase 15gb de espaço. Ao criar a EmuNAND, o jogo continuará ocupando o 
espaço na NAND (podendo inclusive continuar sendo jogado sem desbloqueio, se 
ele for original), mas uma cópia dele será feita na EmuNAND. O save também será 
copiado, e, a partir desse momento, qualquer alteração que você faça ou na NAND 
ou na EmuNAND acontecerá exclusivamente na partição em que a mudança 
aconteceu. Se você progredir seu save na NAND, o save da EmuNAND continuará 
inalterado. Se você deletar o jogo da EmuNAND, ele continuará instalado na NAND. 
É efetivamente como se você tivesse dois consoles em um. ​Mas lembre-se, se 
você estiver utilizando o recurso com o intuito de evitar bans, o ideal é rodar o 
incognito para remover sua prodinfo, e sua NAND deve estar totalmente limpa 
20 
Nintendo Switch Hacks 
(sem resquícios de pirataria - por isso, entre outros motivos, que é recomendado 
que você crie um backup da NAND limpa no momento do desbloqueio). Se você for 
banido por causa de atividade ilícita na NAND ou na EmuNAND, ambas serão 
banidas, porque a identidade do console perante a Nintendo É O MESMO para 
as duas. 
 
Quando o recurso de EmuNAND foi inicialmente lançado para o SX OS, a 
única opção oferecida era repartir a NAND em duas partes, usando uma como 
NAND e outra como EmuNAND. Estando tudo dentro do armazenamento interno do 
console, é óbvio que a Nintendo podia detectar com facilidade a gambiarra e banir o 
usuário. Esse recurso continua existindo nas atuais versões, mas você ​NÃO DEVE 
UTILIZÁ-LO. Posteriormente, eles implementaram mais duas versões de 
EmuNAND, essas sim seguras e funcionais. Uma delas cria uma partição oculta 
dentro do teu cartão SD, partição essa que só pode ser acessada por Linux ou por 
softwares bem específicos. A outra implementação simplesmente coloca os 
arquivos da EmuNAND dentro da pasta /sxos/emunand/ do teu cartão SD. 
Idealmente, utilize a opção de partição oculta, pois esta pode ser 
compartilhada entre o SX OS e o Atmosphère, e ajuda a evitar erros do 
usuário. Se você quiser compartilhar uma EmuNAND de partição oculta entre o SX 
OS e o Atmosphère, basta criá-la pelo SX OS (conforme explicado no guia acima) e 
extrair os arquivos distribuídos em ​http://hidden.emunand.gomanx.shop/ para a 
raíz do seu cartão SD. 
 
Como eu expliquei anteriormente, ​tudo o que você fizer na EmuNAND só 
afeta a EmuNAND. ​Isso inclui updates de sistema​, o que quer dizer que em 
eventuais novas firmwares que quebrem o desbloqueio, você poderá atualizar sua 
NAND para jogar seus jogos originais online e manter a EmuNAND desatualizada 
até que os desbloqueios sejam atualizados para funcionar na nova versão de 
sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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http://hidden.emunand.gomanx.shop/
Nintendo Switch Hacks 
8. Como Instalar Temas No Switch? 
 
Antes de começarmos, é interessante entendermos como funciona 
exatamente o processo de aplicação de temas no Switch. Para esse fim, é utilizado 
LayeredFS​, que basicamente é um método de aplicação de mods suportado por 
todas as principais CFWs (incluindo o Atmosphère e o SX OS). O que é feito, na 
prática, é a aplicação de modificações no próprio menu de sistema do Switch. Assim 
sendo, o que está de fato acontecendo ao aplicarmos um tema pelo ​NXThemes 
Installer é a criação de uma estrutura de pastas compatível com LayeredFS (que 
fica dentro de ​/atmosphere/titles/ ou ​/sxos/titles/​, dependendo da sua CFW). As 
pastas utilizadas pelos temas geralmente são de números ​0100000000001000 e 
0100000000001013​. 
 
O motivo pelo qual os temas geralmente não são já distribuídos nessa 
estrutura de pastas é evitar problemas de direitos autorais, uma vez que quando 
“consolidados” os temas contém dados do sistema operacional do Switch. Além 
disso, os temas instalados dessa forma podem ficar incompatíveis conforme são 
lançadas novas versões de sistema, causando erros de inicialização. Assim sendo, 
o que o NXThemes Installer faz é converter os arquivos no formato ​.nxtheme ​(que 
podem ser legalmente distribuídos) para o formato proprietário do home menu e 
compatível com sua versão de sistema. 
 
A aplicação de temas pelo NXThemes Installer já foi mais complicada no 
passado - era necessário dumpar as keys do console usando o Lockpick antes de 
começar. Felizmente, o homebrew evoluiu bastante e agora ele tornou-se bastante 
auto-suficiente e intuitivo. ​Basta utilizar a última versão do 
NXThemesInstaller.nro ​que já vem inclusa no pacote ​GomaNX​, juntamente 
com um apanhado de temas. 
 
É importante saber que cada arquivo .nxtheme refere-se a uma parte 
específica do sistema operacional. Para instalar um tema “completo”, você deverá 
instalar cada parte do tema individualmente - o menu principal, a lockscreen, o 
menu de todos aplicativos, o menu de configurações, etc. Assim sendo, um tema 
completo deve vir com vários arquivos .nxtheme. 
 
Se você tiver várias CFWs no cartão, ao abrir o NXThemes Installer, ele 
detectaráisso e perguntará em qual delas você quer instalar os temas. Ele também 
fará um dump do seu menu - note que esse dump precisa ser feito novamente cada 
vez que você atualizar seu console (utilizar um dump, digamos, da versão de 
sistema 7.0.1 causará problemas se você tiver atualizado para a 8.0.1). O 
homebrew também detecta esse tipo de incompatibilidade ao ser aberto. 
 
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http://get.gomanx.shop/
Nintendo Switch Hacks 
Enfim, o processo de instalação de tema em si é bastante fácil e indolor. 
Supondo que você colocou o tema que quer instalar na pasta /themes/ do cartão 
SD, ​basta navegar até a aba Themes dentro do homebrew, selecionar cada um 
dos arquivos .nxtheme e instalar um a um. Uma sugestão que dou em nome de 
sua sanidade mental é criar, dentro da pasta /themes/, uma subpasta para cada 
tema que você baixar. Assim, fica mais fácil manter a organização e não misturar 
por acidente partes de temas diferentes. 
 
Feito isso tudo, você precisará reiniciar seu console para o tema funcionar. 
Temas antigos podem causas problemas, travando o console no boot. Se isso 
acontecer, apague manualmente as pastas /[CFW]/titles/0100000000001000 e 
/[CFW]/titles/0100000000001013 e tente instalar outro tema. Certifique-se também 
que você está usando a versão mais recente do NXThemes Installer - isso é 
imprescindível. 
 
A desinstalação de um tema pode ser feita pelo próprio homebrew, na 
opção Uninstall Theme, ​ou deletando do seu SD as pastas mencionadas acima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Nintendo Switch Hacks 
9. Como Utilizar Emuladores No Switch? 
 
Um dos grandes motivos para desbloquear o seu Switch, se você curte jogos 
antigos, é o potencial de emulação do console. As possibilidades são muitas, tanto 
pelo fato de o console ser um portátil híbrido como pela flexibilidade oferecida pelos 
Joy-con, possibilitando inclusive multiplayer no rolê com os brothers. 
 
Emular no Switch é bastante simples, e se você já for familiarizado com o 
Retroarch, fica tudo mais fácil ainda. ​Para quem não conhece, o Retroarch é um 
emulador “tudo-em-um” amplamente considerado como o melhor emulador 
existente. A ideia é incorporar o máximo de emuladores em um só, centralizando 
toda a sua experiência e seus jogos de diferentes plataformas em uma única 
interface. Muitas configurações, como as de controles e atalhos, são universais 
dentro do Retroarch, o que facilita muito para quem pretende emular diversas 
plataformas. 
 
Ao mesmo tempo, são MUITAS opções e tudo pode parecer um pouco 
intimidador à primeira vista. Eu mesmo não sou nenhum especialista em Retroarch, 
mas vou tentar cobrir aqui o que você precisa saber para fazer tudo funcionar em 
um nível básico. Alguns jogos de plataformas como PS1 e N64 precisam de 
configurações específicas para rodar. Mario 64, por exemplo, roda tranquilamente 
em full speed com underclock para economizar bateria, enquanto outros jogos, 
como Legend of The Mystical Ninja Starring Goemon, não rodam nem com 
overclock máximo. Isso eu vou deixar que você se vire para descobrir. 
 
A fim de simplificar todo o processo de emulação, montei um pacote 
com um grande apanhado de jogos e emuladores que rodam, em sua maioria, 
de forma satisfatória no Switch pelo Retroarch (obviamente não testei todos 
os jogos porque são milhares). Esse pacote está disponível em 
http://retroarch.gomanx.shop/​. O Retroarch nele incluso é o mais atual e ele já 
vem pré-configurado. Compactado, ele tem aproximadamente 9GB, e 
descompactado 14GB. 
 
Você não precisa colocar o pacote inteiro no seu cartão. Para economizar 
espaço, ROMs que não te interessarem podem ser excluídas sem grandes 
implicações da pasta ROMs - apenas não renomeie nenhuma pasta ou arquivo 
contido no pacote e tudo funcionará como deve. 
 
Instalar o pacote é tão simples quanto copiar o conteúdo para a raiz do 
seu cartão. 
 
 
24 
http://retroarch.gomanx.shop/
Nintendo Switch Hacks 
Porém, antes de começarmos, gostaria de deixar claro algumas coisas 
importantes. Em primeiro lugar, ​NÃO É RECOMENDADO QUE VOCÊ UTILIZE O 
RETROARCH OU QUALQUER OUTRO EMULADOR SE SEU CARTÃO SD 
ESTIVER FORMATADO EM EXFAT. UTILIZE FAT32, do contrário, haverá risco 
altíssimo de corrupção do cartão. 
 
Outra coisa interessante a se fazer é ​instalar o Homebrew Menu em 
formato .nsp antes de emular. Esse NSP vai incluso no pacote, na pasta NSP. 
Incluo também alguns redirecionadores em NSP para jogos de destaque, que 
poderão assim ser abertos diretamente pelo menu do Switch, e um direto para o 
Retroarch. ​Para instalá-los, use o Tinfoil ou o Goldleaf e navegue até a pasta 
/nsp/Homebrew Forwarders/ ​e ​/nsp/Retroarch Forwaders/​. 
 
Há algumas vantagens em rodar o Retroarch por redirecionador em .nsp (ou 
LayeredFS): primeiramente, ​arquivos instalados em .nsp tem acesso a todos os 
recursos do console, efetivamente ​possibilitando uma performance maior de 
emulação​. Além disso, rodando o Retroarch pelo Homebrew Menu dessa maneira 
você consegue reter a funcionalidade do botão home e do modo sleep. 
Jogando pelo álbum, qualquer uma das duas ações faria seu jogo fechar 
imediatamente e seu progresso ser perdido. Por fim, se você for teimoso feito 
uma porta e insistir em emular num cartão formatado em exFAT, ​rodar qualquer 
Homebrew em .nsp reduz consideravelmente as chances de corrupção do 
cartão SD. 
 
Outra coisa interessante de você saber é que, ​caso você tenha interesse 
em emular N64, PS1 ou PSP, bootar pelo Hekate e usar o Atmosphère vai te 
proporcionar a melhor performance possível. Isso se deve ao fato de as versões 
mais recentes do Hekate aplicarem patches ao sistema que otimizam a emulação 
dessas plataformas. 
 
Por fim, pela natureza do processo de emulação, ​não espere conseguir 
rodar direito nada mais recente do que jogos de N64 no Switch - já é uma sorte 
muito grande que tenhamos chegado nesse ponto. ​Pode esquecer esperanças de 
emular GameCube, Playstation 2 etc., pelo menos no futuro próximo​. A 
emulação do PSP está em um nível bem satisfatório, mas não a abordarei aqui no 
guia por tratar-se de um emulador externo ao Retroarch. Os interessados podem 
pesquisar por PPSSPP. 
 
Uma coisa que acho importante você saber sobre o Retroarch é que na aba 
Main Menu do Retroarch existe um submenu de ​CPU Overclock​. Lá, você pode 
fazer overclock ou underclock do teu console de acordo com a necessidade de cada 
jogo. Se você for jogar jogos menos exigentes, pode reduzir o clock até 714MHz e 
25 
Nintendo Switch Hacks 
economizar muita bateria. Para alguns jogos de N64 mais pesados, você pode 
precisar subir o clock para conseguir jogar, o que virá ao custo de mais bateria e 
maior temperatura do console. ​Apesar de o clock máximo de 1785MHz ser 
teoricamente seguro ​(é o clock do NVidia Shield, que é um hardware 
extremamente semelhante ao do Switch)​, o console não foi desenvolvido para 
operar nessa velocidade e eu recomendo evitar o uso dessa opção por tempo 
prolongado. 
 
Outra opção importante de ser configurada é o atalho para abrir o menu do 
Retroarchdurante a emulação. Ele pode ser customizado em ​Settings -> Input -> 
Menu Toggle Gamepad Combo, ​mas por padrão, o combo que vem configurado 
no pacote é ​L3 + R3 (pressionar os dois analógicos). 
 
Finalmente, para que suas opções e configurações do Retroarch sempre 
sejam salvas, quando for fechá-lo, discipline-se a naveguar até ​Main Menu e 
selecionar a opção ​Quit Retroarch​. Do contrário, algumas coisas podem ser 
perdidas. 
 
Boa diversão! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
Nintendo Switch Hacks 
10. Como Jogar Online Pelo Lan-Play? 
 
Em breve. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
Nintendo Switch Hacks 
11. Glossário 
 
Sei que ao longo desse documento (e em outras fontes de informação, 
vídeos fóruns, grupos de discussão etc.) surgem muitos termos técnicos e 
específicos. Para facilitar sua vida, criei esse glossário para explicar alguns desses 
termos mais recorrentes. 
 
90DNS 
Servidor de DNS criado pela comunidade para bloquear o tráfego de informações do 
console para a Nintendo, possibilitando que o console fique conectado a uma rede 
sem o risco de ban. ​Para utilizá-lo, vá em ​System Settings, Internet, Internet 
Settings, selecione sua conexão de rede, Change Settings, mude DNS Settings 
para Manual e coloque a ​Primary DNS 163.172.141.219 e a ​Secondary DNS 
045.248.048.062​. Uma vez configurado, nenhuma informação sobre seu console 
será enviada para a Nintendo, mas em contrapartida você também não conseguirá 
fazer atualizações e nem jogar online. Para reverter essa mudança, basta trocar a 
opção DNS Settings de volta para Automatic. ​O 90DNS não é compatível com o 
/hbg/shop​, causando velocidades péssimas de download no servidor deles. 
 
Atmosphère 
Principal Custom Firmware da cena do Switch, nas quais todas as outras se 
baseiam. É desenvolvida primariamente por Michael “SciresM” e pelo grupo 
ReSwitched. É distribuida gratuitamente e seu código-fonte está publicamente 
disponível. Para mais informações, vide o tópico ​“Qual Custom Firmware é 
Melhor?”​ acima ou visite o ​GitHub do projeto​. 
 
AutoRCM 
Trata-se de um método pouco ortodoxo para forçar o console a bootar sempre em 
modo RCM, tornando assim desnecessária a inserção de um jig RCM toda vez. O 
processo consiste em corromper a partição boot0 do console, efetivamente 
brickando-o e forçando-o a ligar em modo RCM. Apesar da premissa assustadora, o 
recurso é relativamente seguro. É possível ativar o AutoRCM tanto pelo Hekate 
como pelo bootloader do SX OS. Se a bateria de seu console acabar com ele em 
AutoRCM, ele vai demorar MUITO mais do que o normal para carregar. É 
assustador, mas não se preocupe; basta ser paciente e deixá-lo carregando várias 
horas que ele voltará à vida. 
28 
https://github.com/Atmosphere-NX/Atmosphere
Nintendo Switch Hacks 
Backup da NAND 
É uma função presente no Hekate e no bootloader do SX OS que copia todos os 
conteúdos de tua NAND para um arquivo no cartão SD. É possível restaurar esse 
backup posteriormente, revertendo o console exatamente ao mesmo estado do 
momento da realização do backup. É uma excelente e aconselhável medida de 
segurança para evitar eventuais bricks, e, caso sua NAND não tenha rastros de 
pirataria no momento do backup, é possível utilizar jogos piratas offline e depois 
restaurar o backup limpo, efetivamente apagando os rastros e removendo o risco de 
ban. Tanto o backup como o restore são processos demorados, de mais de uma 
hora, e só devem ser realizados com a bateria carregada. A seção ​“Guia Rápido 
de Instalação de CFW” ​explica como realizar esse backup. 
 
Ban 
Revogação irreversível do acesso do console aos serviços online da Nintendo. Ao 
rodar jogos piratas no seu Switch, a menos que você tome medidas preventivas 
como o uso de uma EmuNAND ou de uma solução como o 90DNS / Stealth Mode, 
seu console será marcado para um ban assim que for conectado à internet. 
 
Brick 
Literalmente “tijolo” em inglês, é o termo utilizado para um dispositivo que por mau 
uso ou por uma falha qualquer deixe de funcionar, tendo a partir daí a mesma 
utilidade de um tijolo. Os processos de instalação de CFW são bastante seguros e 
amplamente testados, mas sempre existe o risco de algo dar errado (ou de você 
executar um software malicioso) e seu console brickar. Com isso em vista, é 
recomendável que você faça um backup da NAND e guarde-o a sete chaves - 
praticamente todos os bricks podem ser revertidos com esse backup. 
 
CDN 
Sigla que significa “Content Distribution Network”, que refere-se aos servidores de 
distribuição de conteúdo da Nintendo. É neles que ficam os conteúdos do eShop - 
jogos, updates e DLCs - além de updates de sistema. Foi outrora possível baixar 
conteúdo diretamente da CDN tanto por homebrews como por um software 
chamado CDNSP, mas a Nintendo implementou novas medidas de segurança aos 
servidores e o acesso ao grande público tornou-se inviável (ainda há métodos para 
acessá-los, mas eles são mantidos em segredo para evitar novas contra-medidas 
por parte da Nintendo). 
 
29 
Nintendo Switch Hacks 
Checkpoint 
Homebrew desenvolvido pelo desenvolvedor Bernardo Giordano e o grupo 
FlagBrew que serve para extrair, realizar backup e injetar saves na NAND / 
EmuNAND do console. Para mais detalhes e download, visite a ​página do projeto 
no GitHub. 
 
ChoiDujour / ChoiDujourNX 
Software desenvolvido por Rajkosto que permite a atualização do console offline, 
sem utilizar o recurso de update oficial. A vantagem de fazer isso é não contatar os 
servidores da Nintendo, minimizando seus riscos de ban, além de não queimar 
eFuses no processo. O ChoiDujourNX é a versão homebrew do ChoiDujour, que 
roda diretamente no Switch. Você encontra o ChoiDujour, o ChoiDujourNX e 
diversas outras ferramentas no ​site do desenvolvedor​. 
 
Coldboot 
Refere-se à possibilidade de ligar um console desligado diretamente em CFW. 
Supostamente existem exploits que possibilitam isso e que estão sendo mantidos 
em segredo pelos desenvolvedores, na esperança que as vulnerabilidades 
envolvidas sejam herdadas pela revisão de hardware “Mariko”. Apesar de hoje o 
coldboot verdadeiro ser impossível no Switch, há algumas modificações de 
hardware que automatizam o processo de ligar o console em RCM e injetar a 
payload, essencialmente criando a possibilidade de coldboot. 
 
Custom .XCI 
Arquivo .XCI modificado para conter não apenas o jogo base como ele é 
comercializado, mas também updates e DLCs. Extremamente convenientes para 
serem rodados a partir de um HD externo pelo SX OS. Há uma grande coleção de 
custom .XCIs disponíveis no servidor de ​Discord do /hbg/​. 
 
Custom Firmware / CFW 
Versão não oficial de um sistema operacional desenvolvida por engenharia reversa 
visando acrescentar novas funcionalidades a um dispositivo. No caso do Switch, as 
custom firmwares visam possibillitar a execução de homebrews, a pirataria, 
overclock, cheats, emulação, edição e backup de saves, entre outras 
funcionalidades. 
 
30 
https://github.com/FlagBrew/Checkpoint/releases
https://switchtools.sshnuke.net/
https://thehbg.shop/invite
Nintendo Switch HacksDiscord 
Trata-se de um software comunicação por chat de texto e voz, disponível para 
praticamente todas as plataformas e amplamente considerado o melhor de seu 
segmento. É possível criar servidores gratuitos no Discord, e há gigantescas 
comunidades sobre os mais variados assuntos dentro da plataforma. Existe um 
servidor em particular, o ​/hbg/​, que é a melhor, mais completa e mais segura fonte 
de jogos, updates e DLCs piratas de Switch. Você pode se cadastrar e baixar o 
Discord em seu ​site oficial​. 
 
Dongle 
Trata-se de um pequeno dispositivo com um conector USB-C desenvolvido com o 
propósito de injetar autonomamente uma payload no Nintendo Switch. O primeiro 
dongle criado foi o do kit SX Pro, que injeta exclusivamente a payload do SX OS, 
mas hoje existem dongles alternativos que podem injetar qualquer payload de sua 
escolha. Alguns modelos de dongle popularmente usados são o R4S e o 
NS-Atmosphere. Eles geralmente já vêm com um jig incluso. 
 
Dz 
Atualmente conhecido como Tinfoil, é um homebrew para navegação de arquivos, 
possibilitando a exploração do cartão SD, da NAND do console e de locais de rede 
que utilizem protocolos FTP, HTTP ou Nut. Foi eventualmente renomeado para 
Tinfoil quando o desenvolvedor Adubbz, do Tinfoil original, abandonou o projeto. O 
projeto foi eventualmente retirado do ar pelo ​GitHub por conter código de autoria de 
terceiros e pode ser baixado de seu próprio ​site​. 
 
EdiZon 
Homebrew desenvolvido por WerWolv que serve para extrair, realizar backups e 
injetar saves na NAND / EmuNAND do console. Possui também uma funcionalidade 
integrada de edição de saves e um engine de cheats integrado ao Atmosphère. 
Para mais informações e download, visite o ​GitHub​ do projeto. 
 
 
 
eFuse 
Medida anti-downgrade implementada pela Nintendo no design do hardware do 
Switch. Trata-se de microscópicos fusíveis que são queimados em alguns updates 
31 
https://thehbg.shop/invite
https://discordapp.com/
https://github.com/digableinc/tinfoil
http://tinfoil.io/
https://github.com/WerWolv/EdiZon
Nintendo Switch Hacks 
de firmware. Na teoria, se o usuário tentar bootar uma firmware abaixo do número 
de fusíveis queimados, o console entra em pânico e não liga. Hoje existem recursos 
tanto para burlar a checagem de eFuses (vide Hekate​) como para evitar que eles 
sejam queimados na instalação de um update (vide ​ChoiDujour / ChoiDujourNX​). 
 
Emulação 
Nome dado ao processo de reprodução de jogos de uma plataforma em outra. 
Devido aos recentes avanços na cena de homebrew, é possível emular com 
perfeição no Switch jogos de Nintendo 64 e de todos os consoles que o 
antecederam. 
 
EmuNAND 
Abreviação de ​Emulated NAND ou NAND Emulada, trata-se de conceito criado para 
a cena de hacking do 3DS que foi reaproveitado no Switch. A EmuNAND é uma 
cópia fiel da NAND que fica armazenada no cartão SD. Nada que acontece na 
EmuNAND (progresso de saves, instalações de jogos, erros, travamentos, etc.) 
afeta a verdadeira NAND. O espaço ocupado pela EmuNAND no cartão SD passa a 
funcionar efetivamente como se fosse a memória interna do console. Algumas das 
utilidades da EmuNAND são manter sua NAND sem vestígios de pirataria para 
evitar um ban, além de ser uma proteção extra contra bricks (se tua EmuNAND 
brickar, a NAND fica intacta e teu console continua a salvo). 
 
ES Patches 
Abreviação para Eticket System Patches. São arquivos distribuídos separadamente 
que podem ser aplicados ao sistema pelo Atmosphère, burlando a verificação de 
legitimidade de jogos pelo Horizon e permitindo efetivamente a execução de jogos 
piratas no console. Também conhecidos como Signature Patches ou apenas 
SigPatches. Vêm embutidos no SX OS, sendo desnecessários nessa CFW. Estão 
disponíveis para download no repositório de ​GitHub​ do Joonie86. 
 
exFAT 
Sistema de alocação de arquivos mais utilizado em drives externos da atualidade. O 
Nintendo Switch não oferece suporte nativo a exFAT - é necessário inserir um 
cartão com essa formatação no console e conectá-lo à internet para que ele baixe 
os drivers necessários. O uso de cartões SD formatados em exFAT NÃO É 
RECOMENDADO para consoles rodando CFW e homebrew. A implementação feita 
32 
https://github.com/Joonie86/hekate/releases
Nintendo Switch Hacks 
pela Nintendo não prevê fechamento abrupto de processos e pode causar 
corrupção de todos os arquivos de seu cartão a qualquer momento. 
 
FAT32 
Sistema de alocação de arquivos amplamente utilizado no passado, mas que 
encontra-se um tanto obsoleto por só permitir arquivos até 4GB de tamanho. Seu 
uso é preferível em Switches rodando CFW, pois a alternativa, exFAT, apesar de 
ser mais moderna permitir arquivos maiores, oferece um grande risco de corrupção 
quando rodando homebrews, devido à sua implementação acoxambrada no Horizon 
por parte da Nintendo. Apesar do limite de arquivos até 4GB, você pode instalar 
qualquer jogo em um cartão FAT32 - basta fazê-lo por rede ou por USB. A única 
restrição é a impossibilidade de colocar o .nsp ou o .xci maior que 4GB direto no 
cartão. 
 
FTP 
Sigla para “File Transfer Protocol”, ou protocolo de transferência de arquivos. É uma 
funcionalidade passiva adicionada tanto pelo SX OS como por um módulo do 
Atmosphère que permite a transferência de arquivos por uma rede local para o 
cartão SD do console, sem a necessidade de desligá-lo e remover o cartão 
fisicamente. Para isso, você vai precisar de um client de FTP, como o ​Filezilla​. 
 
Fusée-gelée 
Em francês, significa “foguete congelado”. É o nome dado por ktemkin à 
vulnerabilidade do chip Tegra X1 que possibilita a execução de código arbitrário no 
Nintendo Switch e em outros dispositivos que utilizam o mesmo processador. Hoje, 
todos os desbloqueios publicamente conhecidos aproveitam-se dessa falha. O 
grupo fail0verflow descobriu esse exploit paralelamente a ktemkin e batizou-o de 
ShofEL2. Os consoles fabricados a partir de junho de 2018 não possuem essa 
vulnerabilidade e até o momento não podem ser desbloqueados. Para mais 
detalhes sobre o exploit, visite o ​site de ktemkin​. 
Goldleaf 
Homebrew que serve como navegador de arquivos, possibilitando a exploração do 
cartão SD e da NAND do console. É também um competente instalador de arquivos 
no formato .nsp e tem a funcionalidade de instalação via cabo USB quando usado 
em conjunto com o software ​Goldtree do mesmo desenvolvedor, Xortroll. O 
33 
https://filezilla-project.org/
https://www.ktemkin.com/
Nintendo Switch Hacks 
Goldleaf é a continuação do projeto do Tinfoil original. Para downloads e maiores 
informações, visite o ​GitHub​ do projeto. 
 
Goldtree 
Software para Windows desenvolvido para ser utilizado em conjunto com o 
homebrew ​Goldleaf​, possibilitando a instalação de jogos por USB. Para downloads 
e maiores informações, visite o ​GitHub​ do projeto. 
 
 
GomaNX 
Sendo a cena de Switch tão cheia de dramas e complicações, resolvi criar um 
pacote pré-configurado de arquivos chamado ​GomaNX​, facilitando a minha e as 
suas vidas. Ele vem com basicamente tudo que um iniciante precisa para 
desbloquear seu Switch e instalar jogos, além de uma seleção dehomebrews que 
julgo providenciais. Para baixá-lo, visite ​http://get.gomanx.shop/ 
 
GomaNX Shop 
Com o crescimento à adesão do GomaNX, resolvi criar um Shop público alternativo 
ao /hbg/, contendo também os jogos ​first-party, ​o qual batizei de GomaNX Shop. O 
Tinfoil contido no pacote GomaNX vem com acesso configurado tanto para o 
/hbg/shop como para o GomaNX Shop, garantindo assim a disponibilidade de todos 
os jogos do catálogo do Switch. 
 
/hbg/ 
Abreviação de Homebrew General, trata-se de um servidor de Discord com uma 
comunidade incrivelmente prestativa. É o pessoal por trás do famoso “bot do 
Discord” (agora exclusivo para doadores) e do /hbg/shop. Para entrar na 
comunidade, cadastre-se no Discord ​AQUI e depois entre em 
https://thehbg.shop/invite para ser redirecionado para o servidor. Mais 
informações sobre como utilizar o bot e o /hbg/shop podem ser encontradas na 
seção ​“Como Faço para Baixar Jogos?”​ deste documento. 
 
 
 
34 
https://github.com/XorTroll/Goldleaf
https://github.com/XorTroll/Goldleaf
http://get.gomanx.shop/
https://discordapp.com/register
https://thehbg.shop/invite
Nintendo Switch Hacks 
/hbg/shop 
Trata-se de uma versão modificada do Tinfoil distribuída pela equipe do ​Discord do 
/hbg/​. O homebrew já vem pré-configurado para baixar e instalar jogos direto de 
servidores mantidos pela comunidade - tudo pelo próprio console. Praticamente 
todos os jogos, updates e DLCs estão disponíveis para download no aplicativo, 
salvo os desenvolvidos e publicados pela própria Nintendo (isso porque a Nintendo 
é bastante agressiva quando se trata de defender sua propriedade intelectual, e 
manter esses jogos no mesmo servidor que todos os outros tornar-se-ia 
rapidamente um problema logístico e legal). 
 
 
Hekate 
O mais popular bootloader da cena do Switch, e por ótimos motivos. Desenvolvido 
por CTCaer, o Hekate possui uma grande gama de funções, possibilitando a 
realização de backups e restores seguros da NAND, boot do Atmosphère ou de 
qualquer outra payload por chainload, limpeza de logs de erro suspeitos da NAND, 
aplicação de patches para a melhoria de performance de alguns homebrews e 
configuração de AutoRCM. Independente de qual CFW você for usar, o Hekate 
deveria ser sua payload padrão. Qualquer outra payload que você queira usar pode 
ser colocada na pasta /bootloader/payloads/. Para maiores informações e download, 
visite o ​GitHub​ do projeto. 
 
Homebrew 
É o nome que se dá a aplicativos “caseiros” desenvolvidos para rodar no Nintendo 
Switch ou em qualquer outro console capaz de executar códigos arbitrários. Podem 
ter diversas finalidades - emulação, backup de saves, aplicação de temas, jogos 
caseiros, etc. 
 
Homebrew Menu 
É um menu que serve como interface gráfica para abrir os homebrews. Para 
acessá-lo no Atmosphère, abra qualquer jogo ou o álbum segurando o botão R - 
esse atalho pode ser reconfigurado pelo Kosmos Toolbox. o SX OS tem sua própria 
versão do menu, chamada de SX Menu. 
 
 
35 
https://thehbg.shop/invite
https://thehbg.shop/invite
https://github.com/CTCaer/hekate
Nintendo Switch Hacks 
 
Horizon 
É o nome do sistema operacional oficial do Nintendo Switch. 
 
Incognito 
Homebrew desenvolvido por blawar que deliberadamente apaga e cria um backup 
da ​prodinfo do console, oferecendo a opção de reinjetá-la posteriormente. Sem 
uma ​prodinfo ​válida, o console não consegue ser identificado pela Nintendo ao 
conectar-se à internet. Isso tem duas implicações: você não pode ter seu certificado 
banido, mas, em contrapartida, fica impossível conectar-se aos servidores da 
Nintendo. É como se fosse um auto-banimento, só que temporário e reversível. 
Remover a ​prodinfo ​do teu console é o método indicado para utilizar o /hbg/shop, 
uma vez que a outra alternativa para ir online em segurança, o 90DNS, é 
incompatível com o serviço, causando velocidades de download bem baixas. 
Jig RCM 
Trata-se de uma pecinha desenvolvida para ser encaixada no trilho do joy-con 
direito, conectando-se a dois pinos específicos do console de modo a causar um 
curto-circuito e facilitar o acesso ao modo RCM. 
 
.KIP 
É o formato de arquivo utilizado pelos módulos e alguns patches do Atmosphère e 
do ReiNX. De forma geral, acrescentam alguma funcionalidade à CFW. 
 
Kosmos 
Popular pacote “tudo em um” que visa incluir tudo que alguém precisa para rodar o 
Atmosphère no seu console, usando o Hekate como payload. Uma excelente 
solução para iniciantes e veteranos que inclui um atualizador que roda no próprio 
console e já vem configurada para evitar problemas de compatibilidade. Visite o 
GitHub​ do projeto para mais informações e download. 
36 
https://github.com/AtlasNX
Nintendo Switch Hacks 
 
Lan-Play 
Software de computador que, se utilizado em conjunto com um Switch 
adequadamente configurado (que não precisa necessariamente estar rodando 
CFW), possibilita o redirecionamento do tráfego de lan do console para um servidor 
remoto, efetivamente criando a possibilidade de jogar jogos que possuam a 
funcionalidade de Lan online por fora dos servidores da Nintendo (Splatoon, Mario 
Kart 8, Pokkén Tournament, para citar alguns). Visite o ​GitHub do projeto ou o 
servidor de Discord do aplicativo​ mais detalhes. 
 
LayeredFS 
Trata-se de uma funcionalidade presente tanto no Atmosphère como no SX OS que 
possibilita a aplicação de diversos tipos de mods a jogos, utilizando-se de uma 
estrutura de pastas específica contendo o TitleID do jogo em questão. O LayeredFS 
é a lógica que está por trás da aplicação de temas ao menu do Switch 
(modificando-se, no caso, os arquivos dos menus do Horizon), bem como da 
substituição do álbum ou qualquer outro título pelo Homebrew Menu. Essa 
funcionalidade também é frequentemente utilizada para a aplicação de traduções a 
jogos. 
 
ldn_mitm.kip 
Do mesmo desenvolvedor do Switch Lan-Play, trata-se de um módulo do 
Atmosphère (que posteriormente foi incorporado pelo SX OS) que converte a 
funcionalidade de multiplayer local wireless para multiplayer por Lan, com o 
propósito de possibilitar multiplayer online pelo Lan-Play. Para mais informações 
sobre compatibilidade, visite o ​servidor de Discord do aplicativo​. A versão mais 
recente do módulo pode ser baixada de seu repositório no ​GitHub​. 
 
Lithium 
Versão mais leve, rápida e enxuta do novo Tinfoil (antigo Dz). Tem uma interface 
similar e retém todas as funcionalidades importantes do Tinfoil. O projeto foi retirado 
do ​GitHub​ por código autoral de terceiros, mas pode ser baixado do ​site​ ​do projeto. 
37 
https://github.com/spacemeowx2/switch-lan-play
https://discord.gg/NSByE4a
https://discord.gg/NSByE4a
https://github.com/spacemeowx2/ldn_mitm/releases
https://github.com/blawar/lithium/releases
http://tinfoil.io/
Nintendo Switch Hacks 
 
Mariko 
Investigando o conteúdo da atualização 5.0 do Nintendo Switch, alguns dataminers 
encontraram uma referência a um modelo do console chamado pelo codinome 
“MARIKO”. Sabemos hoje que o codinome Mariko refere-se ao Nintendo Switch Lite. 
 
 
 
NAND 
Trata-se da memória interna do console. É nela que ficam os saves, os perfis de 
usuário, as configurações, os jogos instalados internamente e outras informaçõescomo telemetria, histórico de uso e logs de erro que são enviados para a Nintendo. 
A NAND do Switch tem 32gb. 
 
.NRO 
Principal formato de arquivo utilizado pelos homebrews. Tipicamente devem ser 
colocados dentro da pasta /switch/ do cartão SD para que apareçam no Homebrew 
Menu. 
 
.NSP 
Formato de arquivo utilizado pela Nintendo como container para distribuir conteúdo 
digital - sejam jogos, updates ou DLCs. Quando você baixa um jogo pelo eShop, ele 
vem compilado em .NSP e tem seu conteúdo dissociado e instalado na NAND ou no 
cartão SD. É o principal formato utilizado para a distribuição de jogos e conteúdo 
adicional piratas, mas existem alguns homebrews que são distribuidos nesse 
formato também. 
 
 
Nut 
Software de Windows para uso com os homebrews Lithium / SX Installer / Tinfoil, 
possibilitando a instalação de jogos que estão no computador por rede em alta 
velocidade. Para mais informações e download, visite a página do projeto no 
GitHub​. 
38 
https://github.com/blawar/nut/releases
Nintendo Switch Hacks 
 
NX 
É o codinome dado ao Nintendo Switch pela Nintendo antes do console ser revelado 
ao grande público. Na cena de hacking, é frequente referir-se ao console por essa 
sigla até hoje. 
 
OFW / Official Firmware 
Sistema operacional oficial de um dispositivo. O nome do sistema operacional do 
Switch é Horizon. 
 
Payload 
Arquivo enviado pela porta USB-C do console enquanto ele se encontra em modo 
RCM, visando abusar da vulnerabilidade ​fusée-gelée e possibilitar o boot de uma 
CFW ou bootloader no console. As payloads mais comumente utilizadas são o 
Hekate, o fusée-primary (que é a payload do Atmosphère puro) e o SX Loader 
(payload do SX OS). 
 
PegaScape 
Trata-se de um exploit de software que permite o desbloqueio de qualquer Nintendo 
Switch, mesmo os sem a vulnerabilidade ​fusée-gelée, ​contanto que o console esteja 
em uma versão de sistema menor ou igual a 4.1. O indicado para fins de 
desbloqueio continua sendo a aquisição de um console com a vulnerabilidade do 
RCM, mas se você tiver uma unidade mais nova e ela não estiver atualizada, nem 
tudo está perdido. O pacote GomaNX inclui os arquivos necessários para execução 
do PegaScape, mas por não ter experiência prática com o seu uso, não vou 
abordá-lo no guia. Para mais informações (em inglês), visite 
https://pegascape.sdsetup.com/ 
 
 
 
Prodinfo 
É o conjunto de informações únicas de cada console que o identificam perante a 
Nintendo. Para utilizar os serviços online da Nintendo, é necessário que sua 
prodinfo seja válida e que o certificado contido nela não esteja banido. É possível 
deletar temporariamente a prodinfo do seu console utilizando o homebrew Incognito, 
39 
https://pegascape.sdsetup.com/
Nintendo Switch Hacks 
permitindo assim ao usuário conectar-se à internet sem ter seu console identificado 
pela Nintendo. O acesso aos serviços oficiais fica restrito, mas o certificado é 
preservado e protegido de um eventual banimento. 
 
 
RCM 
Abreviação para “Recovery Mode”. É um modo “escondido” do Switch, que foi 
colocado no console para possibilitar a realização de reparos pela Nintendo em 
casos de falhas de atualização ou qualquer outro problema que possa vir a 
corromper o sistema operacional do console. Como esse modo é acessado antes do 
boot do Horizon, ele possibilita que o usuário aproveite-se da falha fusée-gelée, 
efetivamente permitindo a execução de códigos arbitrários como CFWs. Para 
acessá-lo, é necessário fazer um curto-circuito em dois pinos específicos que se 
conectam ao joy-con direito e ligar o console segurando a tecla Volume+. 
Recomenda-se o uso de um jig RCM no processo para evitar danos ao console. 
 
ReiNX 
Na corrida inicial para desenvolver as CFWs de Switch assim que a vulnerabilidade 
fusée-gelée foi trazida a público, o renomado desenvolvedor Rei anunciou e logo 
depois lançou a ReiNX, uma CFW baseada em grande parte no código do 
Atmosphère que foi a primeira opção gratuita a possibilitar a pirataria no Switch. 
Apesar de sua importância passada na cena e de seu desenvolvimento ainda estar 
acontecendo, a CFW ficou um tanto quanto obsoleta quando comparada às outras 
opções disponíveis, não havendo reais motivos ou vantagens que justifiquem 
recomendar seu uso hoje em dia. Por esse motivo, optei por não abordá-la neste 
guia. De qualquer forma, mais informações a respeito estão disponíveis no ​site do 
projeto​ e no ​Discord​. 
 
Rekado 
Aplicativo de injeção de payloads para Android. Contanto que você possua em 
mãos um cabo OTG (USB-C para a porta USB do seu celular), é possível utilizá-lo 
para substituir o TegraRcmGUI ou o dongle no processo de boot. Para mais 
informações e download do aplicativo, visite a página do projeto no ​GitHub​. 
 
Retroarch 
Tradicional emulador multi-plataforma, disponível para praticamente qualquer 
dispositivo. É considerado por muitos o melhor emulador existente, com uma 
40 
https://reinx.guide/
https://reinx.guide/
https://discord.gg/aXyU5QU
https://github.com/MenosGrante/Rekado
Nintendo Switch Hacks 
infinidade de opções de customização e recursos. Tem uma interface um pouco 
complicada para iniciantes, mas familiarize-se com o funcionamento dele e você 
será recompensado com o que há de melhor em emulação. Mais informações e 
downloads estão disponíveis no ​site oficial​ do emulador. 
ShofEL2 
Nome dado pelo grupo fail0verflow à vulnerabilidade também conhecida como 
fusée-gelée, que foi descoberta por eles independentemente de ktemkin. Trata-se 
de uma vulnerabilidade do chip Tegra X1 que possibilita a execução de código 
arbitrário no Nintendo Switch e em outros dispositivos que utilizam o mesmo 
processador. Hoje, todos os desbloqueios publicamente conhecidos aproveitam-se 
dessa falha. Os consoles fabricados a partir de junho de 2018 não possuem essa 
vulnerabilidade e até o momento não podem ser desbloqueados. Para mais 
detalhes sobre o exploit, visite o ​site de ktemkin​. 
Signature Patches / SigPatches 
Arquivos distribuídos separadamente que podem ser aplicados ao sistema pelo 
Atmosphère, burlando a verificação de legitimidade de jogos pelo Horizon e 
permitindo efetivamente a execução de jogos piratas no console. Também 
conhecidos como ES Patches. Vêm embutidos no SX OS, sendo desnecessários 
nessa CFW. Estão disponíveis para download no repositório de ​GitHub​ do Kosmos. 
 
Stealth Mode 
Recurso do SX OS que bloqueia todo o tráfego de internet do console, permitindo-o 
ficar conectado a uma rede o risco de ban. 
 
SX Installer 
Trata-se de um rebrand do homebrew Tinfoil (antigo Dz). As funcionalidades são 
essencialmente as mesmas, mas ele só funciona no SX OS, é distribuído pela Team 
Xecuter e tem a identidade visual da CFW. Para download e mais informações, 
visite o ​portal do SX OS​. 
 
SX Loader 
É a payload que possibilita o boot do SX OS. Ela está disponível para download no 
portal do SX OS​. 
41 
https://www.retroarch.com/
https://www.ktemkin.com/
https://github.com/AtlasNX/Kosmos/releases
https://sx.xecuter.com/
https://sx.xecuter.com/
Nintendo Switch Hacks 
 
 
SX OS 
Custom Firmware desenvolvida pelo grupo Team Xecuter. O código-fonte é dela éfechado e uma licença válida para um console é comercializada por US$25.00. Para 
mais informações, vide o tópico ​“Qual Custom Firmware é Melhor?” acima e o 
portal do produto​. 
 
Temas 
Um Nintendo Switch rodando CFW pode ter o visual de seus menus customizado. 
Para mais detalhes, vide o tópico ​“Como Faço para Instalar Temas?”​. 
 
Tethered Coldboot 
Refere-se à possibilidade de ligar o console desligado em CFW com o auxílio de um 
segundo dispositivo. É o caso do Switch com a vulnerabilidade fusée-gelée que 
utilizamos nos atuais métodos de boot em CFW - dependemos de um dongle, 
computador ou celular para injetar a payload e inicializar o console desbloqueado. 
 
Tinfoil 
Originalmente desenvolvido por Adubbz, o Tinfoil é um homebrew cujo 
desenvolvimento foi abandonado. Foi o primeiro instalador de arquivos no formato 
.nsp disponível, e eventualmente incorporou funcionalidades de instalação por rede 
e USB. Sua interface sempre foi bastante rudimentar. Quando Adubbz abandonou o 
projeto, um outro desenvolvedor, Blawar, patenteou o nome Tinfoil e renomeou seu 
antigo homebrew Dz para Tinfoil. XorTroll assumiu o desenvolvimento do antigo 
Tinfoil, mas devido à situação legal envolvendo o nome patenteado por Blawar, teve 
que renomear o projeto para Goldleaf. O novo Tinfoil, antigo Dz, é também 
distribuído em uma versão customizada pela Team Xecuter com o nome de SX 
Installer, e o homebrew Lithium, também de autoria de Blawar, nada mais é que 
uma versão mais leve e enxuta dele. O repositório do antigo Tinfoil ainda está 
disponível no ​GitHub​, ​e o novo Tinfoil foi removido da plataforma por violar as 
regras de direitos autorais, podendo ser baixado de seu ​site​. 
 
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https://sx.xecuter.com/
https://github.com/Adubbz/Tinfoil
http://tinfoil.io/
Nintendo Switch Hacks 
Warmboot 
É o termo que se refere à possibilidade de ligar o console com CFW uma vez que 
ele já tenha sido ligado em CFW anteriormente. A função de religar o console para a 
última payload utilizada, adicionada ao Atmosphère na versão 0.8.4, é 
essencialmente uma forma de warmboot. 
 
.XCI 
Formato dos dumps de cartuchos físicos (mesma lógica de um arquivo .ISO, mas 
para cartuchos de Nintendo Switch). Podem ser “montados” executados diretamente 
pelo SX OS (o console entende que você inseriu um cartucho), ou instalados na aba 
installer da CFW. O SX OS também permite que arquivos .XCI sejam executados a 
partir de um HD externo. 
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