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Curso de Finanças Públicas para ISS RJ

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Aula 00 – Aula Demonstrativa 
Curso: Finanças Públicas p/ ISS RJ 
Professora: Bárbara Bianco 
Curso: Finanças Públicas p/ ISS RJ 
Teoria e Questões comentadas 
Prof.ª. Bárbara Bianco - Aula 00 
 
 
Prof. Bárbara Bianco 2 de 42 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Olá, pessoal! 
 
Meu nome é Bárbara Bianco, ministrarei o curso de Finanças 
Públicas e estou muito feliz em poder contribuir com a preparação de vocês 
para esse importantíssimo e muito visado concurso para Fiscal de Rendas da 
Secretaria Municipal de Fazenda do Município do Rio de Janeiro – 
ISS/RJ. Tenham certeza que da minha parte e da parte do Exponencial 
Concursos, faremos todo o possível para te dar condições de disputar uma 
vaga! 
 Agora vou falar um pouquinho sobre a minha história como concurseira 
e vocês verão que concurso não é para um tipo específico de pessoa, mas sim 
para todos! Com organização, força de vontade e fé é possível alcançar a 
tão almejada vaga. Antes de mais nada, vou colocar de forma resumida meus 
resultados: 
 4ª Lugar – Analista do Banco Central do Brasil (BACEN) 
 79º Lugar – Técnico do Banco Central do Brasil 
 
 Minha primeira graduação foi em Nutrição, na Universidade do Estado 
do Rio de Janeiro (UERJ) em 2002. Ainda nessa época, eu já fazia concursos, 
mas sempre voltados para a minha área de formação. Fui classificada em 1º 
lugar no concurso para o Corpo de Saúde Civil da Marinha e também 
convocada para o concurso do Ministério da Saúde em 2010. Trabalhei 
muito, plantões de 12 horas, várias vezes na semana, finais de semana e 
feriados, até que comecei a sentir um desgaste natural da profissão e a pensar 
em outras alternativas que me oferecessem melhor qualidade de vida. 
 A primeira vez que resolvi arriscar no mundo dos concursos fora da 
minha área foi em 2008. Fiz alguns concursos no Rio, como TRE e TJ, mas 
confesso que ainda não havia me desligado completamente da profissão, de 
forma que não me empenhei tanto. Fui aprovada em ambos, porém fora das 
vagas. Fiquei um pouco decepcionada e acreditando que aquilo não era para 
mim e, por isso, só retornei com força no final de 2009. 
 Decidi que precisava me dedicar mais e voltei a estudar. Estudava em 
casa, no plantão, na praia (afinal, sou carioca né?) e consegui um feito que 
praticamente ninguém acreditava de verdade que eu conseguiria (nem eu 
mesma, para falar a verdade): fui aprovada e classificada no concurso para 
Técnico do Banco Central do Brasil (79º lugar)! 
 Esse foi o “divisor de águas” para mim. Ganhei mais confiança e, 
enquanto aguardava minha convocação para o Bacen, fiz o concurso para 
Assistente Técnico-Administrativo do Ministério da Fazenda (ATA-MF) em 
APRESENTAÇÃO 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
Curso: Finanças Públicas p/ ISS RJ 
Teoria e Questões comentadas 
Prof.ª. Bárbara Bianco - Aula 00 
 
 
Prof. Bárbara Bianco 3 de 42 
www.exponencialconcursos.com.br 
2010. Fui aprovada, classificada (75º lugar em um concurso concorridíssimo) 
e convocada. Porém, a essa altura, já tinha feito o Curso de Formação do 
Bacen (2ª etapa do concurso) e, por isso, optei por não assumir o cargo de 
ATA e por aguardar minha convocação para o Banco, o que aconteceu em 
2011. 
 Vim para Brasília e assumi meu tão esperado cargo no Bacen. Uma vez 
nele, tive a certeza de que era lá que eu gostaria de passar a minha vida e me 
aposentar (meio cedo pensar nisso, não?). Resolvi fazer uma pós-graduação 
em Gestão Pública, pela qual me interessava há um bom tempo, já que o 
concurso para o cargo de analista ainda demoraria a sair. Além disso, quando 
saísse, haveria uma prova de títulos que pontuaria esse diploma. 
 Em 2012, fiz o concurso para a CGU. Mas meu foco sempre foi o 
próximo concurso para o Bacen. Então por que o fiz? Ora, porque precisava 
retomar os estudos (estava parada desde 2010) e porque era um bom 
concurso, com matérias bem correlatas e seria burrice minha não aproveitar. 
Fui aprovada, mas fiquei fora das vagas (41º lugar em 18 vagas). Mas não 
pensem que fiquei triste não! Esse resultado me deu um novo ânimo e a 
certeza de que seria capaz de passar no concurso dos meus sonhos. 
 Mal acabou CGU, parti para Analista do Bacen, uma vez que já se 
falava, internamente no Banco, que o concurso sairia no próximo ano (2013). 
Posso afirmar, sem medo de estar exagerando, que nunca estudei tanto, com 
tantas técnicas, métodos e organização como estudei para esse concurso. E 
sabem por que? Porque queria muito! Mesmo tendo passado por alguns 
percalços pessoais que poderiam ter me tirado desse rumo, eu segui em 
frente e consegui! Fui 4º lugar na minha área (área 6) e conquistei o cargo 
da minha vida: hoje sou Analista do Banco Central do Brasil! Além disso, 
estou me graduando em Gestão Financeira. Para quem veio da área de 
saúde, quantas mudanças, não? 
 E por que estou contando tudo isso? Lembram quando disse que 
pensava que isso não era para mim? Eu estava errada. Era para mim e é para 
você também! Você que trabalha o dia todo (ou não), você que tem uma 
formação diferente e que, por isso, acha que nunca vai conseguir, você 
mesmo! E é aqui que entramos, caro aluno, eu e o Exponencial Concursos. 
Sabemos bem o que você passa, seus anseios e angústias. Nossa intenção é 
tornar essa possibilidade real para você também. Por isso desenvolvemos um 
material objetivo e de qualidade que vai te auxiliar nesse caminho. 
Após essa breve apresentação, vamos seguir com a apresentação da 
matéria que estudaremos: Finanças Públicas para o ISS-RJ. Essa matéria 
tem ganhado grande destaque nos concursos, de alguns anos para cá. 
Estudaremos os principais pontos da teoria, sempre tentando trazer o 
conteúdo de forma esquematizada e o mais objetiva possível. Explicarei os 
conceitos com as minhas palavras, quando for possível, de forma a facilitar o 
entendimento. Faremos bastantes exercícios, não só da banca do último 
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Teoria e Questões comentadas 
Prof.ª. Bárbara Bianco - Aula 00 
 
 
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concurso (ESAF), mas de outras também, quando julgar que serão 
importantes para concretizar o aprendizado. Não é necessário ter 
conhecimento prévio no assunto, mas são necessários atenção e empenho da 
parte de vocês. Baseamos esse curso no último edital divulgado (2010), bem 
enxuto nessa matéria e, quaisquer alterações que venham no próximo edital, 
nos comprometemos a atualizar e a adaptar o material. 
Contem comigo, pessoal. Se surgirem dúvidas, algum conceito que não 
tenha ficado claro, não hesitem em me procurar no fórum. Estamos 
combinados? 
 
 
 No último concurso para o ISS-RJ, em 2010, banca ESAF, foram 
cobradas 5 questões de Finanças Públicas, em conjunto com Economia. 
Essas matérias tiveram peso 1 e não era necessário acertar um número 
mínimo de questões. A remuneração pode chegar a R$19.400 e a expectativa 
é de termos cerca de 30 vagas para esse cargo. 
Na tabela abaixo, fizemos um RAIO-X das provas da ESAF (dos últimos 
6 anos, com o objetivo de orientar o seu estudo. Podemos ver claramente 
como a banca gosta de temas referentes às Receitas e às Despesas 
Públicas. Portanto, mãos à obra! 
 
ASSUNTO 
PROVAS ESAF de 
2010 a 2016 
(Quantidade de 
questões por 
principais tópicos) 
Percentual 
Representativo 
Normas gerais de Direito 
Financeiro e atividade financeira 
4 6,8% 
Receitas e Despesas públicas 38 64,4% 
Orçamento Público 3 5,1% 
Bens públicos e semi-públicos 9 15,2% 
Princípios teóricos da tributação 5 8,5% 
 
Histórico e análise das provas 
De Finanças Públicas 
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Teoria e Questões comentadas 
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No quadro abaixo segueo programa do nosso curso. Os temas são 
apresentados conforme o edital do último concurso, no entanto, tomei a 
liberdade de mudar a ordem de alguns tópicos, por questões didáticas: 
 
Aula Conteúdo 
00 1. Objetivos, metas, abrangência e definição de Finanças Públicas. 2. 
Visão clássica das funções do Estado; evolução das funções do Governo. 
3. A função do Bem-Estar. Politicas alocativas, distributivas e de 
estabilização. 
01 4. Bens públicos, semi-públicos e privados. 5. Instrumentos e recursos 
da economia pública (politicas fiscal, regulatória e monetária). 
02 6. Classificação das Receitas e Despesas Públicas segundo a finalidade, 
natureza e agente. 
03 7. Hipóteses teóricas do crescimento das despesas públicas. 8. O 
financiamento dos gastos públicos – tributação e equidade. Incidência 
tributária. 9. Orc ̧amentac ̧ão pública: a perspectiva multifacetada do 
orçamento público; orçamento público e os parâmetros da politica fiscal. 
 
Vamos começar? Não esqueçam o que combinamos. Estarei no fórum 
para o que precisarem. Bons estudos! 
 
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Teoria e Questões comentadas 
Prof.ª. Bárbara Bianco - Aula 00 
 
 
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Sumário 
1- Conceito e objetivos ................................................................................ 7 
2- Governo e bem-estar ............................................................................ 11 
3 - Funções clássicas do Estado ................................................................. 14 
4- Questões Comentadas ........................................................................... 19 
5 - Lista de exercícios ................................................................................ 33 
6 - Gabarito .............................................................................................. 42 
7 - Referencial Bibliográfico ....................................................................... 42 
 
Hoje vamos falar sobre os seguintes temas do nosso edital: 
 
 
 
Aula 00 – Introdução Finanças Públicas 
1. Objetivos, metas, abrangência e definição de Finanças Públicas. 2. 
Visão clássica das funções do Estado; evolução das funções do 
Governo. 3. A função do Bem-Estar. Politicas alocativas, distributivas e 
de estabilização. 
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/Users/Barbarabianco/Library/Containers/com.apple.mail/Data/Library/Mail%20Downloads/5EED8920-3AA7-4074-8451-F53B200BD9E8/Aula%2000%20-%20Financ?as%20Pu?blicas%20ISS%20RJ%20-%20I%20ntrodução%20Finanças%20Públicas-%20v0.docx#_Toc445412252
/Users/Barbarabianco/Library/Containers/com.apple.mail/Data/Library/Mail%20Downloads/5EED8920-3AA7-4074-8451-F53B200BD9E8/Aula%2000%20-%20Financ?as%20Pu?blicas%20ISS%20RJ%20-%20I%20ntrodução%20Finanças%20Públicas-%20v0.docx#_Toc445412253
/Users/Barbarabianco/Library/Containers/com.apple.mail/Data/Library/Mail%20Downloads/5EED8920-3AA7-4074-8451-F53B200BD9E8/Aula%2000%20-%20Financ?as%20Pu?blicas%20ISS%20RJ%20-%20I%20ntrodução%20Finanças%20Públicas-%20v0.docx#_Toc445412254
/Users/Barbarabianco/Library/Containers/com.apple.mail/Data/Library/Mail%20Downloads/5EED8920-3AA7-4074-8451-F53B200BD9E8/Aula%2000%20-%20Financ?as%20Pu?blicas%20ISS%20RJ%20-%20I%20ntrodução%20Finanças%20Públicas-%20v0.docx#_Toc445412255
Curso: Finanças Públicas p/ ISS RJ 
Teoria e Questões comentadas 
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O estudo de AFO/Orçamento Público está relacionado ao estudo do 
Direito Financeiro. O Direito Financeiro é o ramo do Direito Público que 
disciplina a atividade financeira do estado. A atividade financeira é exercida 
pelo Estado visando ao bem comum da coletividade. Ela está vinculada à 
arrecadação de recursos destinados à satisfação de necessidade públicas 
básicas inseridas na ordem jurídico-constitucional, atendidas mediante a 
prestação de serviços públicos, a intervenção no domínio econômico, o 
exercício regular do poder de polícia e o fomento às atividades de interesse 
social. 
 
 
 Outra coisa interessante é que o Direito Financeiro tem estreita 
relação com a Ciência das Finanças, mas não se confundem. Enquanto a 
ciência estuda as atividades financeiras do estado em seu sentido teórico e 
especulativo, o direito estuda seu aspecto jurídico. Há também uma diferença 
entre Direito Financeiro e Direito Tributário. O primeiro lida com receitas 
públicas tributárias e não tributárias. Já o segundo lida somente com receitas 
tributárias. 
 
 
As fontes do Direito Financeiro se dividem em Fontes Principais e 
Secundárias: 
Atividades do 
Estado em prol da 
sociedade
prestação de serviços 
públicos
intervenção no domínio 
econômico
exercício regular do 
poder de polícia
fomento às atividades de 
interesse social
1- Conceito e objetivos 
Direito 
Financeiro 
Ciência das 
Finanças 
Direito 
Tributário 
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É necessário saber que a CF/88 veda a edição de medidas provisórias 
sobre matéria relativa a “planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, 
orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 
167, § 3o”, que permite a sua admissão para atender a despesas 
imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna 
ou calamidade pública. 
Embora seja tema alusivo ao direito constitucional, não é demais saber 
que o direito financeiro, ao lado do direito tributário, está dentro da 
competência concorrente da União, dos estados e do Distrito Federal, 
conforme art. 24 da CF/88. Havendo competência concorrente, os entes 
poderão legislar sobre questões específicas da matéria ou plenamente, no 
caso de ausência de norma federal. 
Diferentemente do que ocorre com o Direito Financeiro, o estudo das 
Finanças Públicas não tem caráter normativo. A Ciência das Finanças estuda 
um dos aspectos ou atividades do estado – a obtenção e o emprego dos meios 
materiais e serviços para a realização dos seus fins. A atividade financeira 
consiste em obter, criar, gerir e despender o dinheiro indispensável às 
necessidades, cuja satisfação o Estado assumiu ou delegou a outras pessoas 
de direito público. Essas atividades são meramente instrumentais, uma vez 
que apenas viabilizam a consecução de políticas públicas, as quais traduzem 
os objetivos estatais fixados pelo processo político. 
A atividade financeira do Estado abrange, assim, a receita pública 
(obtenção de recursos), o crédito público (criação de recursos), o orçamento 
público (gestão de recursos) e a despesa pública (dispêndio de recursos). 
Fontes Principais
•Constituição Federal
•Leis Complementares = Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)
•Leis ordinárias = PPA, LDO, LOA
•Jurisprudência 
Fontes Secundárias
•Decretos
•Atos normativos = Resoluções dos Tribunais de Contas
•Decisões administrativas
•Decisões Judiciais
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Musgrave, estudioso da área, destaca que “Finanças Públicas é a 
terminologia que tem sido tradicionalmente aplicada ao conjunto de problemas 
da política econômica que envolve o uso de medidas de tributação e de 
dispêndios públicos”. 
O objeto precípuo e clássico da Ciência das Finanças é o estudo da 
atividade fiscal, desempenhada pelo poder público para obter e aplicar 
recursos para o custeio da rede de serviços públicos. No entanto, a tendência 
atual é a de estender esse objeto para provocar resultados econômicos e 
políticos, como a repressão da inflação e do desemprego, a proteção da 
indústria nacional, a promoção do desenvolvimento econômico, etc. 
Sendo assim, podemos dizer que o estudo das Finanças Públicas 
abrange a emissão de moeda e títulos públicos, a captação de recursos pelo 
Estado, sua gestão e seu gasto, para atender às necessidades da coletividade 
e do próprio Estado. Na captação dos recursos são estudadas as diversas 
formas de receitas, obtidas em decorrência do patrimônio do Estado, do seu 
endividamento ou por força do seu poder tributário. Uma vez captados os 
recursos, impõe-se a sua administração até o efetivo dispêndio. 
Dentro do conceito de Gestão de Recursos, chegamos à figura do 
Orçamento Público. Mas afinal, o que é orçamento público? É um 
instrumento de planejamento governamental em que constam as 
despesas da administração pública para um ano, em equilíbrio com a 
arrecadação das receitas previstas. É o documento onde o governo reúne 
todas as receitas arrecadadas e programa o que de fato vai ser feito com 
esses recursos. É onde aloca, por exemplo, os recursos destinados a hospitais, 
Direito Público
Direito Financeiro
Receita
pública
Obtenção
de Recursos
Crédito
público
Criação de 
Recursos
Orçamento
público
Gestão de 
Recursos
Despesa
pública
Dispêndio
de Recursos
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manutenção das estradas, construção de escolas e pagamento de professores. 
Não lembra um pouco o nosso orçamento? Mas, por se tratar da máquina 
pública, é um pouco mais complexo. 
Para Giacomoni, “de acordo com o modelo de integração entre 
planejamento e orçamento, o orçamento anual constitui-se em instrumento, 
de curto prazo, que operacionaliza os programas setoriais e regionais de 
médio prazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco fixado pelos planos 
nacionais em que estão definidos os grandes objetivos e metas, os projetos 
estratégicos e as políticas básicas”. 
Já para Aliomar Baleeiro, “o orçamento público é o ato pelo qual o 
Poder Executivo prevê ̂ e o Poder Legislativo autoriza, por certo período de 
tempo, a execução das despesas destinadas ao funcionamento dos servic ̧os 
públicos e outros fins adotados pela politica econômica ou geral do País, assim 
como a arrecadação das receitas já́ criadas em lei”. 
Seja qual for a definição utilizada, o orçamento público possui inúmeros 
aspectos (objetivos): político, jurídico, econômico, financeiro, administrativo 
e de planejamento. 
 
 
Aspectos do 
orçamento
Político
embate entre as diversas forças 
políticas na sociedade
Jurídico
lei formal aprovada pelo Poder 
Legislativo
Econômico
instrumento de cumprimento 
das func ̧ões econômicas do 
Estado. 
Funções: alocativa, 
distributiva e estabilizadora
Financeiro
estabelecimento do fluxo de 
entrada de recursos obtidos por 
meio da arrecadac ̧ão de 
tributos, bem como da saída de 
recursos provocada pelos 
gastos governamentais
Administrativo ou 
gerencial
administrac ̧ão, controle e a 
avaliac ̧ão dos recursos 
utilizados
De planejamento
orienta a ac ̧ão do Estado no 
longo prazo
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 1 - (CESPE - MDIC/2014) A função política do orçamento 
diz respeito ao estabelecimento do fluxo de entrada de recursos obtidos por 
meio da arrecadação de tributos, bem como da saída de recursos provocada 
pelos gastos governamentais. 
Comentários: Dá para perceber que inverteram os conceitos, não é? A função 
apresentada pela questão define bem a função financeira do orçamento 
público. A função política se refere ao trabalho político que é feito na 
autorização das despesas pelo Congresso Nacional. 
Resposta: Errada. 
 
 
Qual a finalidade de existência do governo? A iniciativa privada não 
seria capaz de prover os bens e serviços de que a população necessita? 
A definição de Finanças Públicas (já vista) baseia-se no fato de que a 
necessidade de atuação econômica do setor público prende-se na constatação 
de que a simples existência do sistema de mercado, empresas e consumidores 
somente, não conseguem cumprir adequadamente algumas tarefas e funções 
que visam o bem-estar de toda uma população. A maneira pela qual o Estado 
intervém no processo econômico é dependente da série de instrumentos que 
este dispõe, de forma a financiar as suas atividades. 
Apresentarei, aqui, de forma resumida, as principais teorias econômicas 
por que o mundo passou. Elas serão mais bem abordadas na disciplina de 
Economia. 
No início, a teoria econômica ditava que o próprio mercado seria o 
agente responsável por trazer o máximo de bem-estar aos indivíduos e às 
empresas. Esta teoria surgiu com o livro “A Riqueza das Nações”, de Adam 
Smith, e as suas ideias principais ficaram conhecidas como teoria clássica 
da economia. Segundo esta teoria, o próprio mercado seria capaz de decidir os 
preços adequados, alcançar níveis esperados de emprego e trazer o máximo 
de bem-estar a todos. Haveria, assim, uma espécie de “mão invisível” 
regulando o mercado, sem intervenção governamental. O papel do governo 
era somente fazer aquilo que a iniciativa privada não quisesse fazer. 
Ou seja, de uma posição inicial bem modesta, na qual lhe cabia apenas 
a prestação de alguns serviços essenciais à coletividade – tais como a justiça e 
segurança, em que as características especiais da oferta e demanda não 
induziam o setor privado a produzir - o papel do governo na economia 
modificou-se substancialmente. 
Esta visão começou a mudar a partir da década de 1930, com a Grande 
Depressão. A teoria clássica não foi suficiente para afastar o desemprego e o 
2- Governo e bem-estar 
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grande desequilíbrio vivido no período após a crise de 1929. Aconteceu, então, 
uma grande evolução sobre o papel do governo na economia. 
As duas grandes guerras mundiais provocaram alterações definitivas 
nas preferenciais da coletividade quanto à necessidade de interferência do 
governo, visando à promoção do bem-estar. No pós-guerra a preocupação 
com problemas de desenvolvimento econômico constitui-se em outro fator 
importante para aumentar as atribuições do governo – especialmente nos 
países subdesenvolvidos. 
John Maynard Keynes mostrou a importância da atividade 
governamental na compensação dos eventuais declínios do consumo das 
famílias e investimentos das empresas, que acompanham qualquer período 
recessivo. Segundo ele, a economia sem a presença do governo, sendo fruto 
apenas da “mão invisível” do mercado, acabaria sucumbindo a crises que não 
poderiam ser solucionadas sem a intervenção do governo. Caberia, assim, ao 
Estado, tomar decisões sobre o controle da moeda, do crédito e do nívelde 
investimento. Essa é a teoria Keynesiana. 
 
 
 
Abaixo, estudaremos para onde essas teorias evoluíram, com as funções 
de governo (ou funções de estado) apresentadas por Musgrave, em 1959. O 
governo necessita intervir nas relações existentes na sociedade. Essa atuação 
é decorrente de “Falhas de Mercado”, situação na qual a simples interação 
entre consumidores e produtores não leva à melhor alocação possível dos 
recursos econômicos. A base de intervenção do Estado no processo econômico 
é associada às funções básicas que este deve exercer, dentro do aspecto 
econômico do orçamento. 
Teoria clássica
Adam Smith
O mercado é 
autoregulado
Mão invisível do 
estado = sem 
intervenção 
governamental
Teoria Keynesiana
Keynes
Economia sem 
governo = crises
Atuação do 
governo na 
economia
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Apenas para melhor entendimento, duas definições que poderão ser de 
utilidade no nosso estudo: 
 Eficiência econômica = é uma situação teórica em que os agentes 
econômicos estão em uma situação tal de bem-estar em que só é 
possível melhorar a situação de um indivíduo se piorarmos a situação 
de outro indivíduo. Quando isto acontece, dizemos que estamos em 
uma situação “ótimo de Pareto”. Os mercados competitivos são 
eficientes economicamente (primeiro teorema do bem-estar), já os 
mercados que não são competitivos (maioria) não são eficientes 
economicamente. Ou seja, no mercado de concorrência perfeita não 
existem externalidades, razão pela qual se diz que o mercado 
concorrencial é o melhor exemplo de eficiência econômica. 
 
 Falhas de mercado = são situações que impedem que ocorra uma 
situação de “ótimo de Pareto”. Ou seja, são situações que pioram ou 
afastam os mercados da eficiência econômica. São externalidades 
(efeitos positivos ou negativos das nossas decisões que recaem sobre 
outras pessoas), bens públicos, falhas de informação, mercados 
incompletos, falhas na competição, existência de desemprego e de 
inflação. Veremos um pouco mais sobre isso na próxima aula. 
 
O conceito de bem-estar econômico está ligado ao conceito de 
equilíbrio geral da economia, ou seja, de uma situação em que os preços 
de todos os bens e serviços, em todos os mercados, são tais que estes se 
encontram em equilíbrio, ou seja, não há incentivos para que os agentes 
econômicos, tanto do lado da oferta como da procura, alterem os seus 
comportamentos. 
Paralelamente, a questão do bem-estar econômico e social dos 
indivíduos não pode ser dissociada da definição do papel adequado do 
Estado, designadamente no que respeita à redistribuição dos rendimentos 
de uma economia. Essa redistribuição pode ser implementada através de 
vários meios, como os impostos, as transferências, etc. 
A economia ou teoria do bem-estar assenta numa visão do equilíbrio 
geral associada ao conceito de "mão invisível". Este conceito ou teoria, 
apresentado por Adam Smith, preconiza que, num contexto de mercado sem 
qualquer tipo de restrição, a prossecução do interesse próprio por parte de 
cada indivíduo resulta no benefício de todos os participantes, como se uma 
"mão invisível" zelasse por essa situação. Em outras palavras, numa situação 
de concorrência, o equilíbrio dos mercados constitui um ótimo de Pareto 
(como vimos acima), ou seja, uma situação em que não há incentivo para que 
as partes envolvidas alterem as suas posições, pelo que o bem-estar dos 
consumidores é máximo. 
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Um segundo teorema da economia do bem-estar considera a questão da 
equidade e dos níveis de rendimento dos consumidores. Segundo este 
teorema, todas as situações de equilíbrio, em termos de preferências dos 
consumidores são eficientes, independentemente das dotações iniciais de 
rendimento. A busca do bem-estar é mais eficaz quando efetuada pelos 
próprios consumidores, já que eles conhecem melhor que o Estado as suas 
preferências. Assim, e de acordo até com o pensamento de John Stuart Mill, o 
Estado poderá definir regras para a redistribuição do rendimento (impostos, 
transferências, segurança social, etc.), mas deverá deixar aos mercados a 
tarefa de garantir que os recursos distribuídos são aplicados da forma mais 
eficiente possível. 
Kenneth Arrow, em 1951, demonstrou também que uma economia 
competitiva em equilíbrio é eficiente e que qualquer distribuição adequada 
poderá ser alcançada se o Estado lançar impostos, mas não interferir nos 
níveis de preços. 
 
 
A função alocativa diz respeito à alocação de recursos, nos casos em 
que há ineficiência dos mecanismos privados (sistema de mercado), como por 
exemplo os investimentos em infraestrutura (transporte, energia, 
comunicações, etc.) e os bens públicos (benefícios à coletividade, sem 
rivalidade no seu consumo e sem exclusão do consumidor pelo não-
pagamento). Ou seja, essa função atribui ao Estado a responsabilidade pela 
alocação dos recursos existentes na economia quando a livre iniciativa de 
mercado não for suficiente. 
O governo, assim, corrige a alocação de recursos oferecendo (ou 
estimulando a oferta) de bens que produzem externalidades positivas (efeitos 
positivos) ou desestimulando a produção de bens que produzem 
externalidades negativas (efeitos negativos). Lembram quando falamos, 
acima, da eficiência econômica? Então, quando o governo intervém tentando 
melhorar a eficiência econômica de um mercado (tentando aproximá-lo do 
resultado de uma concorrência perfeita), ele está atuando em sua função 
alocativa. 
 
Em outras palavras, a função alocativa justificaria a intervenção do 
governo para impedir ou reduzir a produção de certos bens e serviços e 
estimular a produção de outros. É o caso da proibição de produzir e vender 
drogas, de impor obstáculos à propaganda de bebidas e cigarros, da elevada 
carga tributária imposta a esses produtos. É o caso também, de forma oposta, 
dos subsídios para construção de habitações populares, de medicamentos de 
larga utilização, de vacinas, além de impor quantidades mínimas a serem 
produzidas por monopólios e estimular a competição entre oligopólios. 
3 - Funções clássicas do Estado 
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O comércio exterior é uma das áreas onde a participação do governo no 
exercício da função alocativa costuma ser expressiva. Aumentos de alíquotas 
de impostos incidentes sobre produtos importados, estabelecimento de 
quotas, subsídios e financiamentos a exportadores são exemplos de como o 
governo atua nessa área. As justificativas são a proteção e o estímulo à 
produção nacional contra a competição estrangeira. 
Outras clássicas áreas de ação governamental, cuja alocação de 
recursos é alterada, são o financiamento ao setor privado, por exemplo por 
meio do BNDES, e investimentos governamentais em pesquisa e 
desenvolvimento. 
Outra forma de ação do governo com impacto sobre a função alocativa 
é por meio do Poder Judiciário. De forma resumida, quando o STF muda a 
interpretação de uma lei tributária ou quando assegura o direito dos 
servidores públicos à greve, ele está, de alguma forma, causando impactos na 
atividade econômica do país. É importante ter isso em mente. 
Trazendo o tema para temas mais atuais, lembram dos gastos 
governamentais com a Copa do Mundo e as Olimpíadas? Então, o governo 
investiu forte na construção de toda uma infraestrutura para suportar taiseventos mundiais. São investimentos extremamente elevados, com baixa taxa 
de retorno privado e, assim, o governo avaliou que os benefícios sociais 
desses eventos superariam os custos sociais. Trata-se de clássico exemplo de 
função alocativa. 
É claro que nem sempre o governo acerta, não é? Tabelamentos de 
preços que, em principio, teria função alocativa, tendem a causar 
desabastecimentos, filas e a favorecer o surgimento de mercados paralelos. 
Foi o caso dos planos econômicos dos anos 80. Dessa forma, a ação do 
governo pode interferir na alocação de recursos pelo mercado e causar mais 
ineficiência. 
 
 A função distributiva promove ajustamentos na distribuição de renda, 
utilizando o orçamento público para viabilizar políticas públicas com esse fim, 
como por exemplo a combinação de tributação progressiva (tributa mais quem 
ganha mais) com transferências para as classes de renda mais baixa por meio 
da concessão de subsídios (Bolsa Família por exemplo). Para redistribuir 
renda, assim, o governo se utiliza de transferências, impostos, subsídios e 
gastos na área social (assistência social, saúde, saneamento, habitação, 
educação, etc.). 
 Decorre do reconhecimento de que o mercado é geralmente eficiente 
para produzir, mas não o é para distribuir. Pelas leis do mercado, os mais 
aptos, os que assumiram riscos e obtiveram lucros ficam com a maior parte 
dos ganhos econômicos. Quanto mais liberal é o sistema, quanto mais as 
forças de mercado são estimuladas, mais riqueza é produzida, mas também 
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mais desigualdade. O Brasil diminuiu bastante a desigualdade, desde o fim dos 
anos 90, em razão dos programas de distribuição de renda implementados, 
mas continua muito mais desigual do que países mais desenvolvidos. 
 Alíquotas de imposto de renda crescentes e alíquotas mais altas para 
produtos de luxo (tributação progressiva) são práticas generalizadas no 
mundo. O debate principal acerca dessa prática é até que ponto não haveria 
desestímulo ao trabalho duro, à assunção de riscos e ao talento. Com isso, um 
sistema excessivamente progressivo poderia reduzir a capacidade produtiva, 
restando menos riqueza para distribuir no final das contas. Ou seja, a 
capacidade de tributar progressivamente tem limites, embora não facilmente 
mensuráveis. 
 Em relação aos gastos públicos, o SUS (Sistema Único de Saúde) é um 
bom exemplo de gasto público que se dirige aos mais pobres, atendendo, de 
certa forma (precária) à função distributiva. No entanto, há também muito 
gasto público regressivo. É o caso das universidades federais, onde muitas 
pessoas de renda elevada estudam sem pagar, uma vez que premiam os 
alunos que vieram de escolas de ensino médio de melhor qualidade 
(normalmente privadas). As quotas nada mais são que um mecanismo que 
tenta, nos últimos anos, reduzir essa distorção. 
 Quanto ao famoso bolsa-família, clássico exemplo de função 
distributiva, só em 2011, o governo destinou 13 bilhões de reais ao programa, 
beneficiando 11 milhões de famílias consideradas pobres (renda mensal 
inferior a 140 reais por pessoa) com transferência direta de dinheiro. 
 O Coeficiente de Gini é provavelmente a medida de desigualdade mais 
utilizada, permitindo comparar as sociedades nesse quesito. O índice varia 
entre 0 e 1 e, quanto mais próximo de 1, mais desigual é essa sociedade. Ele 
calcula a diferença de renda ou de consumo entre todos os indivíduos e 
totaliza essa diferença. 
 Outro conceito muito utilizado é o de Linha da Pobreza. Normalmente, o 
parâmetro é a renda que seria necessária para atender as necessidades 
básicas de um ser humano (alimentação, moradia, saúde, etc.). As pessoas 
abaixo desse patamar são elegíveis para programas de ajuda governamental. 
É um conceito controverso porque avaliar o que são necessidades básicas 
pode ser um pouco subjetivo. 
 
 Já a função estabilizadora se refere à manutenção da estabilidade 
econômica, por meio de política fiscal e política monetária para a manutenção 
do elevado nível de emprego, estabilidade nos níveis de preço, equilíbrio no 
balanço de pagamentos e razoável taxa de crescimento econômico. O 
pressuposto básico é que o livre funcionamento do mercado não é capaz de 
assegurar elevados níveis de emprego, estabilidade dos preços e elevadas 
taxas de desenvolvimento econômico. 
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 Essa função decorre diretamente da contribuição de Keynes, implicando 
ações de políticas monetária, fiscal e cambial, a fim de suavizar os ciclos 
econômicos e de evitar ou atenuar os efeitos de crises econômicas. É na 
função estabilizadora que o governo busca interferir na taxa de crescimento da 
economia, na taxa de inflação, na taxa de emprego e no bom funcionamento 
do sistema financeiro. 
 Quando o ciclo econômico for de expansão, havendo pressões 
inflacionárias relevantes, o governo deve reduzir o gasto público e aumentar a 
taxa de juros, o contrário devendo acontecer quando o ciclo econômico 
apresentar riscos de recessão. Os keynesianos batizaram essas ações de fine 
turning ou sintonia fina. 
 
Atualmente, podemos citar também a função reguladora. Com a o 
processo de desestatização implementado pelo Brasil dos anos 70 aos anos 
90, surgiu a necessidade de controle dessas atividades em que antes atuava 
diretamente, constituindo, para isso, Agências Reguladoras que passaram a 
regular os serviços públicos concedidos à iniciativa privada. Exemplo: Anatel, 
Aneel, Anvisa, etc. 
 
Função 
alocativa 
Função 
distributiva 
Função 
estabilizadora 
Função 
reguladora 
Alocação de 
recursos e 
eficiência 
econômica 
Distribuição de 
renda 
Estabilidade 
econômica 
Desestatização 
Ineficiência da 
rede privada 
Políticas públicas 
Política fiscal e 
monetária 
Controle de 
atividades 
Investimentos em 
infraestrutura 
Tributação 
progressiva 
Elevado nível de 
emprego 
Agências 
reguladoras 
Bens públicos 
Subsídios (bolsa 
família) 
Estabilidade dos 
preços 
 
Aumento de 
externalidade 
positiva 
Gastos na área 
social 
Equilíbrio no 
balanço de 
pagamentos 
 
Redução de 
externalidade 
negativa 
 
Razoável 
crescimento 
econômico 
 
 
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 2 - (CESPE/Unb – Analista de Controle Externo – TCU – 
2008) - A teoria de finanças públicas consagra ao Estado o desempenho de 
três funções primordiais: alocativa, distributiva e estabilizadora. A função 
distributiva deriva da incapacidade do mercado de suprir a sociedade de bens 
e serviços de consumo coletivo. Como esses bens e serviços são 
indispensáveis para a sociedade, cabe ao Estado destinar recursos de seu 
orçamento para produzi-los e satisfazer sua demanda. 
Comentários: Falou em ineficiência da rede privada (incapacidade do 
mercado), bens e serviços indispensáveis à sociedade, falou em função 
alocativa. 
Resposta: Errada. 
 
 3 – (CESPE - AnaTA MIN/2013) Com a evolução do 
orçamento como instrumento de planejamento, ampliaram-se as atribuições 
econômicas governamentais voltadas para a promoção de ajustamentos na 
alocação de recursos, na distribuição de renda e na manutenção da 
estabilidade econômica. 
Comentários: A questão está citando as funções clássicas do estado: 
alocativa, distributiva e estabilizadora. 
Resposta: Correto. 
 
 4 – (CESPE - AA ANAC/Área 2/2012) A função alocativa 
do orçamento públicoliga-se à provisão de bens e serviços pelo Estado. 
Comentários: Falou em investimentos, provisão de bens e serviços pelo 
Estado, falou em função alocativa. 
Resposta: Correto. 
 
 
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5 – (FGV - Cons Leg ALEMA/Orçamento Público/2013) No planejamento 
governamental, o orçamento recebe grande destaque em seu aspecto 
econômico, revelando‐se um instrumento de ação estatal na economia de 
forma a executar suas diversas funções. Com relação à finalidade da função 
distributiva, assinale a afirmativa correta. 
a) Manter a estabilidade econômica tendo como finalidade principal o combate 
à inflação e o consequente aumento de renda da população economicamente 
ativa 
b) Buscar o equilíbrio entre as execuções da receita e despesa públicas a fim 
de distribuir as políticas públicas conforme a capacidade de arrecadação 
c) Promover ajustamentos na alocação de recursos orçamentários buscando a 
manutenção dos gastos com custeio e os investimentos necessários para a 
melhoria da qualidade das ofertas de bens e serviços 
d) Promover o ajustamento na distribuição de rendas na busca da melhoria 
progressiva da qualidade de vida das camadas mais pobres da população. 
e) Ampliar a atuação do Estado nos três níveis de poder de forma a atender 
satisfatoriamente todas as demandas da população apresentadas pelas 
lideranças partidárias. 
Resolução: 
Letra A – Função estabilizadora 
Letra B – Princípio do equilíbrio 
Letra C – Função alocativa 
Letra D – Função distributiva 
Letra E – Função alocativa 
Gabarito: Letra D. 
 
6 – (FGV - AP TCE-BA/2014) Os investimentos em infraestrutura exigem 
elevados recursos financeiros e longo período de retorno, o que desestimula o 
envolvimento da iniciativa privada, sendo compreensível que se transformem 
em áreas de competência estatal. Assinale a alternativa que apresenta a 
função econômica do Estado tratada no fragmento acima. 
a) Função estabilizadora. 
b) Função alocativa. 
c) Função desenvolvimentista. 
d) Função meritória. 
4- Questões Comentadas 
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e) Função distributiva. 
Resolução: A função alocativa se relaciona à produção e à alocação de bens e 
serviços pelo Estado, que não são providos adequadamente pela iniciativa 
privada. Como exemplo, temos os investimentos em infraestrutura. 
Gabarito: Letra B. 
 
7 – (FGV - Aud Est CGE MA/2014) A elaboração, a aprovação e a 
fiscalização da execução do orçamento anual são competências, 
respectivamente, dos seguintes Poderes/Órgãos: 
a) Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário. 
b) Poder Executivo, Poder Legislativo e Tribunal de Contas. 
c) Tribunal de Contas, Poder Legislativo e Poder Executivo. 
d) Ministério Público, Tribunal de Contas e Poder Judiciário. 
e) Poder Executivo, Tribunal de Contas e Poder Judiciário. 
Resolução: 
Elaboração: Poder Executivo 
Aprovação: Poder Legislativo 
Fiscalização: Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas. 
Gabarito: Letra B. 
 
8 – (CESPE - TJ TRT8/Administrativa/2013) A função do orçamento que 
se relaciona ao exercício de atividade empresarial por parte do Estado 
denomina-se função 
a) alocativa. 
b) fiscal. 
c) de seguridade. 
d) distributiva. 
e) estabilizadora. 
Resolução: A função alocativa se refere à alocação de recursos por parte do 
governo a fim de oferecer bens e serviços públicos e, assim, assemelha-se à 
atividade empresarial. 
Gabarito: Letra A. 
 
9 – (CESPE - AJ TRT17/Administrativa/Contabilidade/2013) Ao 
assumir a condição de produtor de determinados bens e serviços, dado o vulto 
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e risco de certas iniciativas, o Estado reconhece que o fornecimento desses 
produtos deve levar em conta o estágio da distribuição de renda da população. 
Resolução: Distribuição de renda está relacionado à função distributiva. 
Produção de bens e serviços é função alocativa. 
Gabarito: Errado. 
 
10 - (FCC – Auditor – TCE/AL – 2008) - Analise as assertivas abaixo. 
I. A implementação de programas como o Bolsa Família visa promover melhor 
distribuição de renda.
 
II. A função estabilizadora ou anticíclica das políticas governamentais pode ser 
cumprida por meio da adoção de medidas tais como a concessão do seguro 
desemprego. 
III. A redução da alíquota do IPI incidente sobre perfis de ferro ou aço não 
ligado de 5% para 0%, conforme Decreto no 6.024/07, é um instrumento 
válido para que o governo cumpra a função alocativa da política econômica. 
IV. A adoção de medidas como as que integram o Programa de Aceleração do 
Crescimento não contribui para que o governo cumpra nenhuma das funções 
da política econômica, a saber: alocativa, redistributiva e/ou estabilizadora. 
Estão corretas: 
a) I, II e III, apenas. 
b) I, II e IV, apenas. 
c) I, III e IV, apenas. 
d) II, III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
Resolução: 
Item I – É verdade. O bolsa-família é um mecanismo de distribuição de renda. 
Item II – Sim. O seguro-desemprego aumenta o poder de compra das 
famílias, fazendo a economia girar, ao mexer nos agregados econômicos. 
Trata-se de uma política fiscal expansiva. 
Item III – Redução de impostos até pode estar ligada à função alocativa, mas 
tem mais a ver com política fiscal expansionista e função estabilizadora. 
Item IV – O PAC simplesmente cumpre as 3 funções. Aloca recursos, distribui 
renda e aumenta o consumo das famílias. 
Gabarito: Letra B. 
 
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11 – (ESAF - AFC (STN)/Contábil-Financeira/2008) A aplicação das 
diversas políticas econômicas a fim de promover o emprego, o 
desenvolvimento e a estabilidade, diante da incapacidade do mercado em 
assegurar o atingimento de tais objetivos, compreende a seguinte função do 
Governo: 
a) Função Estabilizadora. 
b) Função Distributiva. 
c) Função Monetária. 
d) Função Desenvolvimentista. 
e) Função Alocativa. 
Resolução: Quando estamos falando na aplicação de políticas econômicas 
(fiscal e monetária, por exemplo), bem como da promoção do emprego, da 
estabilidade, falamos da função estabilizadora da economia. 
Gabarito: Letra A. 
 
12 – (ESAF - APOFP SP/2009) A atuação do governo na economia tem 
como objetivo eliminar as distorções alocativas e distributivas e de promover a 
melhoria do padrão de vida da coletividade. Tal atuação pode se dar das 
seguintes formas, exceto: 
a) complemento da iniciativa privada. 
b) compra de bens e serviços do setor público. 
c) atuação sobre a formação de preços. 
d) fornecimento de bens e de serviços públicos. 
e) compra de bens e serviços do setor privado. 
Resolução: 
Letra A – O complemento da iniciativa privada é o cerne da função alocativa, 
visando ampliar o bem-estar social. 
Letra B – Os bens públicos, em princípio, não estão acessíveis à iniciativa 
privada. É a nossa resposta. 
Letra C – O Estado tem o poder de influenciar preços, principalmente por meio 
da função distributiva. 
Letra D – O fornecimento de bens e serviços públicos visa tratar a suposta 
ineficiência do mercado. 
Letra E – A compra de bens e serviços do setor privado favorece o bem-estar 
social, por meio das funções alocativas e distributivas. 
Gabarito:Letra B. 
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13 – (ESAF - AFC (STN)/Contábil/2013) Com relação ao papel do Estado 
e as Finanças Públicas, identifique a única opção incorreta. 
a) Cabe ao Estado a responsabilidade de viabilizar o funcionamento dos 
serviços públicos essenciais demandados pela coletividade. 
b) É função do Estado a realização de forma direta e exclusiva das 
necessidades de natureza essencial, tais como saneamento e transporte. 
c) O objeto precípuo das finanças públicas é o estudo da atividade fiscal, ou 
seja, aquela desempenhada pelos poderes públicos com o propósito de obter e 
aplicar recursos para o custeio dos serviços públicos. 
d) Historicamente, pode-se dizer que a maior intervenção do Estado na 
economia brasileira teve como seu principal objetivo a complementação da 
ação do setor privado com vistas ao desenvolvimento do país. 
e) A atividade financeira do Estado desenvolve-se em quatro áreas afins: 
receita pública, despesa pública, orçamento público e crédito público. 
Resolução: 
Letra A – A prestação de serviços públicos é uma das funções básicas do 
governo. 
Letra B – O Estado desenvolve tais atividades de forma indireta e não 
exclusiva. Exemplos são as concessões públicas, dando à iniciativa privada o 
direito de prestar tais serviços. 
Letra C – Definição correta do objeto das finanças públicas: relação entre 
recursos e obrigações financeiras, de modo a maximizar o bem-estar da 
coletividade. 
Letra D – Sim, houve esse momento histórico. 
Letra E - A atividade financeira do Estado abrange a receita pública (obtenção 
de recursos), o crédito público (criação de recursos), o orçamento público 
(gestão de recursos) e a despesa pública (dispêndio de recursos). 
Gabarito: Letra B. 
 
14 – (ESAF - APO (MPOG)/Planejamento e Orçamento/2015) 
Identifique a opção incorreta sob o ponto de vista das funções clássicas do 
Estado: alocativa, distributiva e estabilizadora. 
a) A função alocativa tem a característica de não excluir ninguém e nem de 
concorrer com os bens privados. 
b) A função distributiva visa determinar o tipo e a quantidade de bens públicos 
a serem ofertados. 
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c) A função estabilizadora tem como objetivo o uso da política econômica 
visando a um alto nível de emprego, à estabilidade dos preços e à obtenção de 
uma taxa apropriada de crescimento econômico. 
d) O processo político surge como substituto do mecanismo do sistema de 
mercado no caso das funções clássicas do Estado. 
e) Existe também a provisão por parte do setor público dos chamados bens 
“semipúblicos” ou “meritórios”, que constituem um caso intermediário entre os 
bens privados e os bens públicos. 
Resolução: 
Letra A – Por meio da função alocativa, o Estado fornece bens públicos à 
população e os fornece devido à não exclusão. E isso acontece justamente 
porque há uma lacuna nesse sentido, no setor privado, sendo complementado 
pelo Estado. 
Letra B – Isso está mais para função alocativa. A função distributiva tem mais 
a ver com distribuição de renda. 
Letra C – É a definição exata da função estabilizadora. 
Letra D – Sim, por meio do voto, as pessoas elegem candidatos que 
prometam melhor distribuição de renda (função distributiva) ou melhor 
alocação de recursos (função alocativa). 
Letra E – Vamos estudar isso ainda, mas tenham em mente que está correto. 
Gabarito: Letra B. 
 
15 – (ESAF – Analista de Finanças e Controle – CGU / 2004) A 
necessidade de atuação econômica do setor público prende-se à constatação 
de que o sistema de preços não consegue cumprir adequadamente algumas 
tarefas ou funções. Assim, é correto afirmar que 
a) a função distributiva do governo está associada ao fornecimento de bens e 
serviços não oferecidos eficientemente pelo sistema de mercado. 
b) a função alocativa do governo está relacionada com a intervenção do 
Estado na economia para alterar o comportamento dos níveis de preços e 
emprego. 
c) o governo funciona como agente redistribuidor de renda através da 
tributação, retirando recursos dos segmentos mais ricos da sociedade e 
transferindo-os para os segmentos menos favorecidos. 
d) a função estabilizadora do governo está relacionada ao fato de que o 
sistema de preços não leva a uma justa distribuição de renda. 
e) a distribuição pessoal de renda pode ser implementada por meio de uma 
estrutura tarifária regressiva. 
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Resolução: 
Letra A – Função alocativa. 
Letra B – Função estabilizadora. 
Letra C – Está correto. 
Letra D – Função distributiva. 
Letra E – Estrutura tarifária progressiva e não regressiva. 
Gabarito: Letra C. 
 
16 – (CESPE - Eco (SUFRAMA)/2014) O governo tem como funções a 
busca da adequada alocação de bens públicos e a promoção de distribuição de 
renda equitativa, de forma que a estabilidade e o crescimento econômicos são 
alcançados pela própria dinâmica do sistema de mercado. 
Resolução: O governo age, economicamente falando, por meios das funções 
alocativas (alocação de bens públicos), distributivas (distribuição de renda 
equitativa) e estabilizadoras (estabilidade e crescimento econômico). É claro 
que a iniciativa privada (mercado) contribui com esses fatores, mas tratam-se 
de funções precípuas do Estado. 
Gabarito: Errado. 
 
17 – (CETRO - AFTM SP/Gestão Tributária/2014) Tomando por base as 
funções clássicas do governo, assinale a alternativa incorreta. 
a) O governo tem por função a promoção de ajustamentos na distribuição da 
renda, criando condições para a maior eficiência na utilização dos recursos 
disponíveis na economia. 
b) A manutenção da estabilidade refere-se ao controle do nível agregado da 
demanda, no intuito de diminuir o impacto social e econômico de crises de 
inflação e depressão. 
c) A adoção da progressividade tributária é condizente com a função 
distributiva. 
d) A oferta de bens semipúblicos integra a função alocativa. 
e) A existência do governo se justifica, pois o sistema de mercado não é capaz 
de, sozinho, desempenhar todas as suas funções econômicas. 
Resolução: 
Letra A – Houve uma mistura de conceitos aqui. Ajustamento na distribuição 
de renda tem a ver com função distributiva, enquanto que eficiência na 
alocação de recursos tem a ver com função alocativa. Por isso, essa 
alternativa está errada. 
Letra B – Função estabilizadora. 
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Letra C – Bom exemplo de função distributiva. 
Letra D – Bem públicos e semi-públicos se referem à função alocativa. 
Letra E – Sim, é a principal justificativa para a existência dos governos. 
Gabarito: Letra A. 
 
18 – (FGV - TSE (DPE RJ)/Economia/2014) Suponha que existam 3 tipos 
de governo: A, B e C. O governo A prioriza a qualidade na oferta de bens 
públicos para a população. Por sua vez, o governo B prioriza reformas 
tributárias que visem à redução do índice de Gini dos rendimentos da 
população. Por fim, o governo C lança mão de uma política econômica que 
estimule a geração de empregos, mas, ao mesmo tempo, mantenha os preços 
estáveis. Logo, os governos A, B e C exercem, respectivamente, funções 
a) alocativa, distributiva e estabilizadora. 
b) distributiva, alocativa e estabilizadora.c) alocativa, estabilizadora e distributiva. 
d) distributiva, estabilizadora e alocativa. 
e) estabilizadora, alocativa e distributiva. 
Resolução: 
Governo A – bens públicos – função alocativa. 
Governo B – redução do índice de Gini – distribuição de renda – função 
distributiva. 
Governo C – geração de empregos, estabilidade dos preços – função 
estabilizadora. 
Gabarito: Letra A. 
 
19 – (FGV - TNS (AL BA)/Economia/2014) O governo FHC ficou marcado 
pelo fim das altas taxas de inflação. Por sua vez, o governo Lula ficou marcado 
pela redução da pobreza e desigualdade. Nesse sentido, os governos FHC e 
Lula atenderam, respectivamente, às seguintes funções básicas do governo: 
a) alocativa e distributiva. 
b) alocativa e estabilizadora. 
c) distributiva e alocativa. 
d) estabilizadora e distributiva. 
e) estabilizadora e alocativa. 
Resolução: 
Governo FHC – estabilidade de preços – função estabilizadora. 
Governo Lula – redução da desigualdade – função distributiva. 
Gabarito: Letra D. 
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20 – (CESPE - AL (CAM DEP)/Consultor de Orçamento e Fiscalização 
Financeira/2014) O controle eficaz das fronteiras de um país é considerado 
um bem público típico, sendo não rival e não excludente. A oferta desse tipo 
de serviço é caracterizada tipicamente como o exercício da função alocativa. 
Resolução: Não vou explicar agora o bem público, porque será objeto da 
nossa próxima aula, mas falou em bens e serviços públicos, falou em função 
alocativa mesmo. 
Gabarito: Correto. 
 
21 – (FUNIVERSA - ACI (SEPLAG FD)/Finanças e Controle/2014) Em 
muitos países, a intervenção direta do setor público na produção de bens e 
serviços justificou-se pela insuficiência do setor privado em mobilizar os 
recursos para o desenvolvimento de projetos de grande porte. Considerando 
essa informação, assinale a alternativa que denomina corretamente a função 
do Estado que justifica essa intervenção. 
a) alocativa 
b) orçamentária 
c) distributiva 
d) política 
e) estabilizadora 
Resolução: Questão simples e direta. Produção de bens e serviços, 
insuficiência do setor privado....função alocativa! 
Gabarito: Letra A. 
 
22 – (VUNESP - AJ (TJ PA)/Economia/2014) A função do governo 
associada ao fornecimento de bens e serviços não oferecidos adequadamente 
pelo sistema de mercado é denominada 
a) produtiva. 
b) alocativa. 
c) distributiva. 
d) estabilizadora. 
e) arrecadadora. 
Resolução: Questão simples e direta. Produção de bens e serviços, 
insuficiência do setor privado....função alocativa! 
Gabarito: Letra B. 
 
23 – (IADES - AMD (METRO DF)/Administrativa/Economista/2014) 
Segundo a literatura econômica, as três funções econômicas do setor público 
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são a alocativa, a distributiva e a estabilizadora. Um instrumento adequado 
para promover ajustes na distribuição de renda é a (o) 
a) tributação progressiva. 
b) política fiscal anticíclica. 
c) aumento dos gastos públicos. 
d) fornecimento de bens públicos. 
e) regulação dos monopólios. 
Resolução: Distribuição de renda é função distributiva, certo? 
Letra A – Instrumento de função distributiva. 
Letra B – Função estabilizadora. 
Letra C – Função estabilizadora (ou até alocativa). 
Letra D – Função alocativa. 
Letra E – Função reguladora. 
Gabarito: Letra A. 
 
24 – (FGV - Anal (DPE MT)/Economista/2015) Segundo muitos analistas, 
a economia brasileira apresentou um crescimento próximo de 0% em 2014. 
Aliado a uma taxa de inflação próxima de 6,5%, podemos dizer que a 
economia se encontra em um cenário de estagflação, mas ainda mantendo 
uma baixa taxa de desemprego. 
Nesse sentido, o governo não tem cumprido totalmente a sua função 
a) alocativa, por meio da política fiscal. 
b) distributiva, por meio da política monetária. 
c) estabilizadora, por meio de uma combinação das políticas monetária e 
fiscal. 
d) estabilizadora, por meio do melhor provimento de serviços públicos. 
e) alocativa, por meio da elevação das contribuições relativas a seguridade 
social. 
Resolução: Não se assustem, tá bom? A questão meramente fala sobre 
controle da inflação, do crescimento econômico e do desemprego. A função 
associada a esses itens é a função estabilizadora, cujos principais 
instrumentos são as políticas monetária e fiscal. 
Gabarito: Letra C. 
 
25 – (FCC - ACE (TCE-CE)/Controle Externo/Atividade Jurídica/2015) 
Sobre as funções dos governos, considere: 
 
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I. A função distributiva busca tornar compatíveis entre si a distribuição das 
remunerações dos fatores resultantes da atividade econômica via mercado e 
aquela que atende aos princípios de justiça social. 
II. A função competitiva do governo decorre diretamente da presença de bens 
comuns, os quais são oferecidos simultaneamente pelo Estado e pelo setor 
privado, como é o caso da educação básica e do sistema de saúde. 
III. A função alocativa decorre da existência de bens públicos. 
IV. A função estabilizadora implica o uso das políticas fiscal e monetária para 
garantir o bom uso dos recursos apenas em momentos de recessão, quando o 
desemprego aumenta e a taxa de câmbio se valoriza. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) II e IV. 
b) I e III. 
c) I e II. 
d) II, III e IV. 
e) I, III e IV. 
Resolução: 
Item I – A função distributiva está sim relacionada aos princípios da justiça 
social. Correto. 
Item II – Não existe essa função competitiva. Errado. 
Item III – Sim, bens públicos estão relacionados à função alocativa. Correto. 
Item IV – Trata-se de um controle contínuo e não só em momentos de 
recessão. Errado. 
Gabarito: Letra B 
 
26 – (FCC - TCE (TCE-CE)/Administração/Suporte Administrativo 
Geral/2015) A atuação do governo na economia tem como objetivo 
promover a melhoria do bem-estar coletivo por meio da eliminação das 
distorções causadas pelos mercados. NÃO faz parte das funções do governo 
a) arrecadar impostos. 
b) determinar os bens que o mercado deve produzir. 
c) efetuar gastos para a manutenção da máquina pública, como o 
funcionalismo estatal e o cuidado com o patrimônio estatal. 
d) fornecer bens e serviços públicos. 
e) efetuar transferências, como pensões e seguro-desemprego. 
Resolução: Gente, desde quando o governo determina os bens que o 
mercado deve produzir? Ele pode até induzir ou desincentivar, mas 
determinar, não. 
Gabarito: Letra B. 
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27 – (FCC - Aud (TCM-RJ)/2015) A função desenvolvida pelo Estado com o 
objetivo de assegurar o ajustamento necessário na apropriação de recursos na 
economia, visando a correção das imperfeições inerentes à própria lógica de 
mercado, denomina-se função 
a) normativa. 
b) distributiva. 
c) estabilizadora. 
d) administrativa. 
e) alocativa. 
Resolução: Correção de imperfeições do mercado, atuação do governo onde 
o mercado (iniciativa privada) é insuficiente, tudo isso é função alocativa. 
Gabarito: Letra E. 
 
28 – (FGV - ADP (DPE RO)/Analista em Economia/2015) Em relação às 
funções do Estado, considere V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) ou F para 
a(s) falsa(s): 
( ) Um candidato eleito que eleva os gastos com segurançapública, está 
exercendo a sua função alocativa. 
( ) A implementação de um imposto sobre grandes fortunas e a redução 
daqueles cobrados sobre os extratos menores de renda estão relacionados à 
função distributiva. 
( ) Políticas que reduzam os custos admissionais a fim de elevar o emprego 
estão relacionadas à função estabilizadora. 
A sequência correta é: 
a) V – V – V; 
b) V – V – F; 
c) F – V – V; 
d) F – F – V; 
e) F – F – F. 
Resolução: 
Item I – gastos com segurança pública – serviço para a coletividade – função 
alocativa. 
Item II – Tributação progressiva (tributa mais quem ganha mais) – função 
distributiva. 
Item III – Elevação do emprego – função estabilizadora. 
Gabarito: Letra A. 
 
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29 – (FGV - Ag Fisc (TCM SP)/Economia/2015) Relacione as funções do 
governo com suas respectivas características ou descrições. 
1. Função Alocativa 
2. Função Distributiva 
3. Função Estabilizadora 
( ) O mecanismo eleitoral é imprescindível para que uma sociedade revele 
suas preferências de distribuição dos recursos públicos disponíveis na provisão 
de bens e serviços por parte do Estado. 
( ) Uma taxa de inflação elevada tende a impactar mais fortemente os mais 
pobres, visto que estes têm maior perda de poder de compra de seus 
rendimentos. Essa é uma das razões pelas quais o governo deve usar a 
política monetária e fiscal para combater a inflação. 
( ) A tributação de grandes fortunas pode ser um mecanismo importante para 
financiar programas de construção de moradias populares. 
A relação correta, de cima para baixo, é: 
a) 1, 2 e 3; 
b) 1, 3 e 2; 
c) 2, 1 e 3; 
d) 2, 3 e 1; 
e) 3, 1 e 2. 
Resolução: 
Item I – provisão de bens e serviços pelo Estado – função alocativa (1). 
Item II – inflação, políticas monetárias e fiscal – função estabilizadora (3). 
Item III – tributação progressiva – função distributiva (2). 
Gabarito: Letra B. 
 
30 – (VUNESP - APPGG (SP)/2015) São exemplos de política alocativa, 
estabilizadora e distribuidora do Estado, respectivamente, 
a) o Plano de Metas, o Plano Cruzado e o Plano Verão. 
b) o Plano de Metas, o Plano Real e o Programa Bolsa Família. 
c) a criação do Banco Central, o Programa de Aceleração do Crescimento e o 
Programa Bolsa Família. 
d) o Plano Collor, o Plano Real e o Programa Bolsa Escola. 
e) o Plano de Metas, o II Plano Nacional de Desenvolvimento e o Plano Real. 
Resolução: Essa questão mistura as funções econômicas do governo com um 
conhecimento mais geral sobre economia brasileira. Achei interessante. O 
Plano de Metas, do governo JK, deu ênfase aos investimentos em 
infraestrutura, sendo um bom exemplo de função alocativa. O Plano Real foi 
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claramente a utilização da função estabilizadora, no combate à hiperinflação. 
Já o bolsa-família, é claro exemplo de função distributiva, visando reduzir a 
concentração de renda na economia. 
Gabarito: Letra B. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 - (CESPE - MDIC/2014) A função política do orçamento diz respeito ao 
estabelecimento do fluxo de entrada de recursos obtidos por meio da 
arrecadação de tributos, bem como da saída de recursos provocada pelos 
gastos governamentais. 
2 - (CESPE - MJ/2013) O orçamento público, como instrumento de 
planejamento e de controle da administração pública, possibilita a comparação 
entre diversas funções e programas de governo entre si, além de facilitar o 
exame da função total do governo e de seu custo em relação ao setor privado 
da economia. 
 
3 – (CESPE - AnaTA MIN/2013) Com a evolução do orçamento como 
instrumento de planejamento, ampliaram-se as atribuições econômicas 
governamentais voltadas para a promoção de ajustamentos na alocação de 
recursos, na distribuição de renda e na manutenção da estabilidade 
econômica. 
 
4 – (CESPE - AA ANAC/Área 2/2012) A função alocativa do orçamento 
público liga-se à provisão de bens e serviços pelo Estado. 
 
5 – (FGV - Cons Leg ALEMA/Orçamento Público/2013) No planejamento 
governamental, o orçamento recebe grande destaque em seu aspecto 
econômico, revelando‐se um instrumento de ação estatal na economia de 
forma a executar suas diversas funções. Com relação à finalidade da função 
distributiva, assinale a afirmativa correta. 
a) Manter a estabilidade econômica tendo como finalidade principal o combate 
à inflação e o consequente aumento de renda da população economicamente 
ativa 
b) Buscar o equilíbrio entre as execuções da receita e despesa públicas a fim 
de distribuir as políticas públicas conforme a capacidade de arrecadação 
c) Promover ajustamentos na alocação de recursos orçamentários buscando a 
manutenção dos gastos com custeio e os investimentos necessários para a 
melhoria da qualidade das ofertas de bens e serviços 
d) Promover o ajustamento na distribuição de rendas na busca da melhoria 
progressiva da qualidade de vida das camadas mais pobres da população. 
e) Ampliar a atuação do Estado nos três níveis de poder de forma a atender 
satisfatoriamente todas as demandas da população apresentadas pelas 
lideranças partidárias. 
5 - Lista de exercícios 
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6 – (FGV - AP TCE-BA/2014) Os investimentos em infraestrutura exigem 
elevados recursos financeiros e longo período de retorno, o que desestimula o 
envolvimento da iniciativa privada, sendo compreensível que se transformem 
em áreas de competência estatal. Assinale a alternativa que apresenta a 
função econômica do Estado tratada no fragmento acima. 
a) Função estabilizadora. 
b) Função alocativa. 
c) Função desenvolvimentista. 
d) Função meritória. 
e) Função distributiva. 
 
7 – (FGV - Aud Est CGE MA/2014) A elaboração, a aprovação e a 
fiscalização da execução do orçamento anual são competências, 
respectivamente, dos seguintes Poderes/Órgãos: 
a) Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário. 
b) Poder Executivo, Poder Legislativo e Tribunal de Contas. 
c) Tribunal de Contas, Poder Legislativo e Poder Executivo. 
d) Ministério Público, Tribunal de Contas e Poder Judiciário. 
e) Poder Executivo, Tribunal de Contas e Poder Judiciário. 
 
8 – (CESPE - TJ TRT8/Administrativa/2013) A função do orçamento que 
se relaciona ao exercício de atividade empresarial por parte do Estado 
denomina-se função 
a) alocativa. 
b) fiscal. 
c) de seguridade. 
d) distributiva. 
e) estabilizadora. 
 
9 – (CESPE - AJ TRT17/Administrativa/Contabilidade/2013) Ao 
assumir a condição de produtor de determinados bens e serviços, dado o vulto 
e risco de certas iniciativas, o Estado reconhece que o fornecimento desses 
produtos deve levar em conta o estágio da distribuição de renda da população. 
 
10 - (FCC – Auditor – TCE/AL – 2008) - Analise as assertivas abaixo. 
I. A implementação de programas como o Bolsa Família visa promover melhor 
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distribuição de renda.
 
II. A função estabilizadora ou anticíclica das políticas governamentaispode ser 
cumprida por meio da adoção de medidas tais como a concessão do seguro 
desemprego. 
III. A redução da alíquota do IPI incidente sobre perfis de ferro ou aço não 
ligado de 5% para 0%, conforme Decreto no 6.024/07, é um instrumento 
válido para que o governo cumpra a função alocativa da política econômica. 
IV. A adoção de medidas como as que integram o Programa de Aceleração do 
Crescimento não contribui para que o governo cumpra nenhuma das funções 
da política econômica, a saber: alocativa, redistributiva e/ou estabilizadora. 
Estão corretas: 
a) I, II e III, apenas. 
b) I, II e IV, apenas. 
c) I, III e IV, apenas. 
d) II, III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
 
11 – (ESAF - AFC (STN)/Contábil-Financeira/2008) A aplicação das 
diversas políticas econômicas a fim de promover o emprego, o 
desenvolvimento e a estabilidade, diante da incapacidade do mercado em 
assegurar o atingimento de tais objetivos, compreende a seguinte função do 
Governo: 
a) Função Estabilizadora. 
b) Função Distributiva. 
c) Função Monetária. 
d) Função Desenvolvimentista. 
e) Função Alocativa. 
 
12 – (ESAF - APOFP SP/2009) A atuação do governo na economia tem 
como objetivo eliminar as distorções alocativas e distributivas e de promover a 
melhoria do padrão de vida da coletividade. Tal atuação pode se dar das 
seguintes formas, exceto: 
a) complemento da iniciativa privada. 
b) compra de bens e serviços do setor público. 
c) atuação sobre a formação de preços. 
d) fornecimento de bens e de serviços públicos. 
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e) compra de bens e serviços do setor privado. 
 
13 – (ESAF - AFC (STN)/Contábil/2013) Com relação ao papel do Estado 
e as Finanças Públicas, identifique a única opção incorreta. 
a) Cabe ao Estado a responsabilidade de viabilizar o funcionamento dos 
serviços públicos essenciais demandados pela coletividade. 
b) É função do Estado a realização de forma direta e exclusiva das 
necessidades de natureza essencial, tais como saneamento e transporte. 
c) O objeto precípuo das finanças públicas é o estudo da atividade fiscal, ou 
seja, aquela desempenhada pelos poderes públicos com o propósito de obter e 
aplicar recursos para o custeio dos serviços públicos. 
d) Historicamente, pode-se dizer que a maior intervenção do Estado na 
economia brasileira teve como seu principal objetivo a complementação da 
ação do setor privado com vistas ao desenvolvimento do país. 
e) A atividade financeira do Estado desenvolve-se em quatro áreas afins: 
receita pública, despesa pública, orçamento público e crédito público. 
 
14 – (ESAF - APO (MPOG)/Planejamento e Orçamento/2015) 
Identifique a opção incorreta sob o ponto de vista das funções clássicas do 
Estado: alocativa, distributiva e estabilizadora. 
a) A função alocativa tem a característica de não excluir ninguém e nem de 
concorrer com os bens privados. 
b) A função distributiva visa determinar o tipo e a quantidade de bens públicos 
a serem ofertados. 
c) A função estabilizadora tem como objetivo o uso da política econômica 
visando a um alto nível de emprego, à estabilidade dos preços e à obtenção de 
uma taxa apropriada de crescimento econômico. 
d) O processo político surge como substituto do mecanismo do sistema de 
mercado no caso das funções clássicas do Estado. 
e) Existe também a provisão por parte do setor público dos chamados bens 
“semipúblicos” ou “meritórios”, que constituem um caso intermediário entre os 
bens privados e os bens públicos. 
 
15 – (ESAF – Analista de Finanças e Controle – CGU / 2004) A 
necessidade de atuação econômica do setor público prende-se à constatação 
de que o sistema de preços não consegue cumprir adequadamente algumas 
tarefas ou funções. Assim, é correto afirmar que 
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a) a função distributiva do governo está associada ao fornecimento de bens e 
serviços não oferecidos eficientemente pelo sistema de mercado. 
b) a função alocativa do governo está relacionada com a intervenção do 
Estado na economia para alterar o comportamento dos níveis de preços e 
emprego. 
c) o governo funciona como agente redistribuidor de renda através da 
tributação, retirando recursos dos segmentos mais ricos da sociedade e 
transferindo-os para os segmentos menos favorecidos. 
d) a função estabilizadora do governo está relacionada ao fato de que o 
sistema de preços não leva a uma justa distribuição de renda. 
e) a distribuição pessoal de renda pode ser implementada por meio de uma 
estrutura tarifária regressiva. 
 
16 – (CESPE - Eco (SUFRAMA)/2014) O governo tem como funções a 
busca da adequada alocação de bens públicos e a promoção de distribuição de 
renda equitativa, de forma que a estabilidade e o crescimento econômicos são 
alcançados pela própria dinâmica do sistema de mercado. 
 
17 – (CETRO - AFTM SP/Gestão Tributária/2014) Tomando por base as 
funções clássicas do governo, assinale a alternativa incorreta. 
a) O governo tem por função a promoção de ajustamentos na distribuição da 
renda, criando condições para a maior eficiência na utilização dos recursos 
disponíveis na economia. 
b) A manutenção da estabilidade refere-se ao controle do nível agregado da 
demanda, no intuito de diminuir o impacto social e econômico de crises de 
inflação e depressão. 
c) A adoção da progressividade tributária é condizente com a função 
distributiva. 
d) A oferta de bens semipúblicos integra a função alocativa. 
e) A existência do governo se justifica, pois o sistema de mercado não é capaz 
de, sozinho, desempenhar todas as suas funções econômicas. 
 
18 – (FGV - TSE (DPE RJ)/Economia/2014) Suponha que existam 3 tipos 
de governo: A, B e C. O governo A prioriza a qualidade na oferta de bens 
públicos para a população. Por sua vez, o governo B prioriza reformas 
tributárias que visem à redução do índice de Gini dos rendimentos da 
população. Por fim, o governo C lança mão de uma política econômica que 
estimule a geração de empregos, mas, ao mesmo tempo, mantenha os preços 
estáveis. Logo, os governos A, B e C exercem, respectivamente, funções 
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a) alocativa, distributiva e estabilizadora. 
b) distributiva, alocativa e estabilizadora. 
c) alocativa, estabilizadora e distributiva. 
d) distributiva, estabilizadora e alocativa. 
e) estabilizadora, alocativa e distributiva. 
 
19 – (FGV - TNS (AL BA)/Economia/2014) O governo FHC ficou marcado 
pelo fim das altas taxas de inflação. Por sua vez, o governo Lula ficou marcado 
pela redução da pobreza e desigualdade. Nesse sentido, os governos FHC e 
Lula atenderam, respectivamente, às seguintes funções básicas do governo: 
a) alocativa e distributiva. 
b) alocativa e estabilizadora. 
c) distributiva e alocativa. 
d) estabilizadora e distributiva. 
e) estabilizadora e alocativa. 
 
20 – (CESPE - AL (CAM DEP)/Consultor de Orçamento e Fiscalização 
Financeira/2014) O controle eficaz das fronteiras de um país é considerado 
um bem público típico, sendo não rival e não excludente. A oferta desse tipo 
de serviço é caracterizada tipicamente como o exercício da função alocativa. 
 
21 – (FUNIVERSA - ACI (SEPLAG FD)/Finanças e Controle/2014) Em 
muitos países, a intervenção direta do setor público na produção de bens e 
serviços justificou-se pela insuficiência do setor privado em mobilizar os 
recursos para o desenvolvimento

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