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PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO

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PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO
	Princípios
	“violar um princípio é muito mais grave que violar uma norma” 
Importante papel na formulação e aplicação  Direito
*PRINCÍPIOS DE UMA CIÊNCIA SÃO PROPOSIÇÕES BÁSICAS, FUNDAMENTAIS  CONDICIONAM TODAS AS ESTRUTURAÇÕES SUBSEQUENTES” 
*alicerces
	 
Fundamentais: aqueles  representam as decisões políticas estruturais do Estado 
 Servem de matriz p/ todas as demais normas constitucionais (princípio republicano, separação dos poderes)
Gerais: importantes especificações - princípios fundamentais
Possuem menor grau de abstração e irradiam-se sobre todo o ordenamento jurídico (princípio da isonomia e da legalidade
Setoriais: aqueles que se aplicam a determinado tema, capítulo ou título da CF (ex: princípios da AP)
CA princípio é, por definição:
Disposição fundamental  se irradia sobre diferentes normas 
COMPÕE  O ESPÍRITO NORMAS SERVINDO CRITÉRIO P/ SUA EXATA COMPREENSÃO
PORQUE DEFINE  A LÓGICA E A RACIONALIDADE DO SISTEMA NORMATIVO
Conferindo-lhe o fundamento que lhe dá sentido harmônico
EXPRESSOS – CAPÍTULO VII, TÍTULO III, CAPUT ART. 37
RECONHECIDOS OU IMPLICITOS
DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA – ALGUNS POSITIVADOS – EX: LEI 9.784/99
 O DA NÃO É CODIFICADO
CABE AOS PRINCÍPIOS ESSA FUNÇÃO.
Princípios Constitucionais
Os códigos funcionam como sistematizadores e unificadores de leis
Direito Administrativo
LIMPE
LEGALIDADE
NASCIMENTO  ESTADO DE DIREITO
PRINCIPAIS GARANTIAS + RESPEITO  DIR. INDIVIDUAIS
LEI DEFINE DIREITOS + ESTABELECE LIMITES  ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA  RESTRIÇÃO AO EXERCÍCIO DIREITOS EM BENEFÍCIO COLETIVIDADE
AÇÃO ESTATAL  Não fundada em lei  ou exceda  demarcação lei  anulada 
Art. 5°, caput, Art. 5°,II, 37 e 84, IV da CF/88, 150, I,CF
A ADMINISTRAÇÃO SÓ PODE FAZER O QUE A LEI PERMITE 
# AUTONOMIA DA VONTADE NAS RELAÇÕES ENTRE PARTICULARES
HLM o administrador público está, em toda sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei, e às exigências do bem comum, 
 ELE NÃO PODE SE AFASTAR/DESVIAR PORQUE O ATO SERÁ INVÁLIDO 
ELE PODE SER RESPONSABILIZADO  
DISCIPLINAR, CIVIL E CRIMINAL
SIGNIFICA  SUBORDINAÇÃO COMPLETA DO ADMINISTRADOR À LEI
IMPESSOALIDADE
IMPESSOALIDADE
CF/88  determinação  1ª aparição
VÁRIAS INTERPRETAÇÕES  SIGNIFICA: EXIGÊNCIA IMPESSOALIDADE ENTRE AP E ADMINISTRADOS; DENTRO DA PRÓPRIA AP 
1º sentido  finalidade pública  guiar TODA atividade administrativa 
AP NÃO PREJUDICAR OU BENEFICIAR PESSOAS DETERMINADAS POIS O INTERESSE PÚBLICO É QUE DEVE NORTEAR SEU COMPORTAMENTO
IGUALDADE DOS ADMINISTRADOS  PERANTE A AP  ISONOMIA
 igualdade de tratamento  administrados se encontrem em idêntica situação jurídica.
Art. 5º da CF/88  direitos e garantias fundamentais repercute sobre a impessoalidade da atuação administrativa
2º sentido (JSCF)  OS ATOS E PROVIMENTOS ADMINISTRATIVOS  IMPUTÁVEIS  NÃO AO FUNCIONÁRIO QUE OS PRATICA
MAS SIM AO ÓRGÃO OU ENTIDADE ADMINISTRATIVA DA AP 
 ASSIM  REALIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS NÃO SÃO DO FUNCIONÁRIO OU AUTORIDADE  E SIM DA ENTIDADE PÚBLICA EM NOME DE QUEM FORAM PRODUZIDAS
 
 
Concurso público, procedimento licitatório, proibição nepotismo, publicidade carater educativo, sem nomes (Súmula vinculante n.13)
Art. 37, caput, II, XXI, § único, art. 100 + art. 150, II vedação a instituição de tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente 
ART. 37, §1º CF/88
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
MORALIDADE
 
 conteúdo ético+moral  observado 
sempre  ativ. administrativas poder público.
 
 administrador não dispense 
preceitos éticos  presentes sua conduta.
“além de respeitar a lei  Atuação 
	 ética, leal e séria” + 
Estabelece
Atos e atividades Adminstrador e AP  obedecer também a moral 
IMPÕE 
  Moralidade Adm  MSZP  implica saber não só o bem-mal, o legal-ilegal, o justo – injusto, conveniente – inconveniente + HONESTO E DESONESTO 
Súmula Vinculante n.. 13 “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.”
“...Em matéria administrativa 
 comportamento AP ou administrador que c/ ela se relaciona juridicamente  EMBORA EM CONSONÂNCIA COM A LEI
, 
Art. 37, §4º - Lei 8.429/92 (improbidade); Art. 5º, inc. LXXIII – Lei 4.717/65(anular ato lesivo – moralidade) ; Art. 85, inc. V, (crime de responsabilidade – atos atentem probidade); ACP – art. 129, III – Lei 7.347/85)
	ofende a moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os princípios de justiça e equidade, a idéia comum de honestidade, estará havendo ofensa AO PRINCÍPIO DA MORALIDADE ADMINISTRATIVA.”
*
PUBLICIDADE
 
  estreita relação princípio democrático divulgação atos, contratos e outros instrumentos celebrados  AP direta e indireta 
fim conhecimento, controle + início efeitos.
São exceções atos e atividades relacionados segurança nacional (art. 5°, XXXIII, CF/88) + os ligados a certas investigações (PADs),+ determinados inquéritos policiais (art. 20, CPP A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade. ) e dos pedidos de retificação de dados (art. 5°, LXXII, b, CF/88)
Visibilidade/transparência  atos adm.
Art. 37, caput
Publicidade  gênero
publicação  espécie
Desobediência  improbidade administrativa  art. 11 Lei 8.429\92
Art. 37,§1°, CF  OBRIGATORIEDADE CARÁTER EDUCATIVO, INFORMATIVO E DE ORIENTAÇÃO SOCIAL  PUBLICIDADE
 vedada a promoção pessoal  ofensa aos princípios
INSTRUMENTOS JURÍDICOS  APTOS A EXIGIR PUBLICIDADE  ATOS PODER PÚBLICO 
 
ART. 5º , XXXIV, a  DIREITO DE PETIÇÃO ao Poder Público  defesa de direitos/contra ilegalidade ou abuso de poder
Art. 5º, XXXIV, b DIREITO DE OBTER CERTIDÕES em repartição públicas  defesa direito e esclarecimentos situações interesse pessoal
Mandado de Segurança e habeas data – art. 5º, LXIX e LXX , LXXII
Art. 5º, XXXIII  TODOS DIREITO RECEBER  ÓRGÃOS PÚBLICOS INFORMAÇÕES - INTERESSE PARTICULAR/INTERESSE COLETIVO OU GERAL  PRESTADAS NO PRAZO DE LEI, SOB PENA DE RESPONSABILIDADE, SALVO RESSALVAS  LEI 12.527/11  ACESSO À INFORMAÇÃO
Art. 3º - 
Observância da publicidade COMO REGRA, SIGILO COMO EXCEÇÃO
DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE INTERESSE PÚBLICO, INDEPENDENTEMENTE DE SOLICITAÇÕES
DESENVOLVIMENTO DO CONTROLE SOCIAL DA AP
*
EFICIÊNCIA
	EC 19/98
 
 procura produtividade 
e economicidade pela AP
	 boa qualidade 
	 visa atender  exigência redução desperdício de dinheiro público 
	 impõe  execução de serviços c/
Núcleo 
maior presteza, perfeição e rendimento funcional
 
Conceito legal  lei 8.987/95  art. 6°
Ex: exigência avaliação especial desempenho  estabilidade – e avaliação períodica de desempenho (lei complementar) --> perda cargo inc. III, art. 41, CF/88 e art. 39, § 2º
--> governo – manter escolas governo –formação e aperfeiçoamento
Dispositivos: art. 37, caput, e art. 39, §2°, art. 5°, LXXVIII CF/88– celeridade tramitação processos - ambito judicial e administrativo 
Objetivo 
Assegurar  SPs prestados com adequação às necessidades  sociedade que o custeia
§1º - é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas
Princípios Informativos e Reconhecidos
	Art. 2° da Lei 9.784/1999
	A AP obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. 
FINALIDADE
  prática atos unicamente 
 voltados p/ o INTERESSE PÚBLICO.
 Adm. Pública se AFASTA finalidade de interesse 
público DESVIO DE FINALIDADE.
OS ATOS QUE PADECEM DE DESVIO DE FINALIDADE SÃO NULOS 
São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:
(..)e) desvio de finalidade.
 Parágrafo único. 
(...)o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.
IMPÕE A AP
Art. 2º, caput, “e” e § único, “e” da Lei 4.717/65
	 implícito  art. 37 CF  exigência AP  direta, indireta, fundacional todos os níveis
	 CONFIRMA princ. legalidade  confunde-se c/ a própria essência da atividade AP 
	finalidade teleológica AP  SATISFAÇÃO INTERESSE PÚBLICO
	 atender inteligência lei no seu cumprimento 
	 satisfazer a finalidade legal contida em toda norma de Direito Público
MOTIVAÇÃO
	não elencado – princípios art. 37, CF,
	Imperativo estado democrático de direito
	CE São Paulo – art. 111 - regra
exigência  motivação dos atos administrativos 
 Proclamada c/ unanimidade na doutrina + acolhida jurisprudência em inúmeros casos
consagração MORALIDADE + ampliação ACESSO AO JUDICIÁRIO 
	**
	 
+ dar fundamento exercício ampla defesa/contraditório e acesso ao Judiciário.
**impôs obrigatoriedade motivação  verificar atuação ÉTICA ADMINISTRADOR razões ato
Art.2° e 50 da Lei 9.784/99, art. 93, X, CF  decisões adm. Tribunais serão motivadas e em sessão pública 
Deve explicar legalmente/juridicamente suas decisões
Fundamentar, motivar, explicar 
razões orientam  DECISÃO 
Nos atos discricionários (atos nos quais há possibilidade de escolha)  requisito de legalidade
Toda autoridade/Poder - governo representativo 
	Art. 50. Os AA deverão ser motivados, c/ indicação fatos + fundamentos jurídicos, quando:
 I - NEGUEM, LIMITEM ou AFETEM direitos ou interesses;
II - IMPONHAM ou AGRAVEM deveres, encargos ou sanções;
III - DECIDAM PROCESSOS ADMINISTRATIVOS de concurso ou seleção pública;
IV - DISPENSEM OU DECLAREM A INEXIGIBILIDADE DE PROCESSO LICITATÓRIO;
V - DECIDAM RECURSOS ADMINISTRATIVOS;
VI - DECORRAM DE REEXAME DE OFÍCIO
VII - DEIXEM DE APLICAR JURISPRUDÊNCIA FIRMADA SOBRE A QUESTÃO/ DISCREPEM DE PARECERES, LAUDOS, PROPOSTAS E RELATÓRIOS OFICIAIS;
VIII - IMPORTEM ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO, SUSPENSÃO OU CONVALIDAÇÃO  ATO ADMINISTRATIVO.
 
RAZOABILIDADE
Lei  conceder discricionariedade administrador MAS ELE NÃO PODE agir a seu gosto + SIM  tomar melhor providência satisfação INTERESSE PÚBLICO
atuação administrativa  pautar-se RACIONALIDADE E PONDERAÇÃO.
A ordem jurídica não reconhece eficácia legal a comportamentos desarrazoados e ilógicos relação às providências exigidas.
Art. 2°, caput e § único, Lei 9.874\99
PROPORCIONALIDADE
	Serão considerados ilegais e passíveis de anulação Judiciário Atos Administrativos praticados em excesso. 
	A DESPROPORÇÃO entre  medida adm. adotada E A providência requerida pelo INT. PÚBLICO esbarra na ilegalidade. 
Daí que o AA deverá ser razoável e proporcional, para ser legal.
AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO 
	A AP deve observar observá-los
	regulam  esfera infraconstitucional, o cumprimento do disposto na CF/88
* EM ESPECIAL  ART. 5°, LV
 ASSEGURA “AOS LITIGANTES EM PROCESSO (…) ADMINISTRATIVO, O CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA, COM OS MEIOS A ELA INERENTES” 
Art. 2º lei 9784/99
SEGURANÇA JURÍDICA
Implícito  art. 5, caput, CF/88
uma das vigas mestras da ordem jurídica
profundamente ligado = exigência de maior estabilidade situações jurídicas.
Art. 54 da Lei 9.784/99
O direito da Adm. de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé”.
I
INTERESSE PÚBLICO
	 supremacia interesse público = 
	 está intimamente ligado finalidade.
	 Primazia  IP sobre o privado= inerente a atuação estatal
	“a existência do Estado justifica-se pela busca do interesse geral”.
 No embate entre o interesse público e o privado há de prevalecer o interesse público.
 aplicabilidade  não significa total desrespeito ao interesse privado
 AP deve obediência ao direito adquirido, à coisa julgada e ao ato jurídico perfeito (art. 5, XXXVI).
LEALDADE E BOA-FÉ
AP  não pode valer-se  privilégios e prerrogativas dispõe p/ prejudicar os interesses do administrado. 
	 No confronto direitos e interesses da AP X os do particular  não pode a AP (agentes) cometer ilegalidade e desvio em seus atos
Lei 9.784/99 – arts. 2°, parágrafo único, IV  
“Nos processos administrativos serão observados os critérios de”:
 atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;
Art. 4º, II
São deveres do administrado perante a AP, s/ prejuízo  outros previstos em ato normativo:
      II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;
CONTINUIDADE
	“O SERVIÇO PÚBLICO, SENDO A FORMA PELA QUAL O ESTADO DESEMPENHA FUNÇÕES ESSENCIAIS OU NECESSÁRIAS À COLETIVIDADE, NÃO PODE PARAR.” (MSZP).
	ART. 175 – CF/88 
 princípio  consequências diretas na sua aplicação. 
 aceitação decorre pressuposto - interesse público predominante e superior  na ordem das funções estatais. 
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Conseqüentemente, os SPs não podem sofrer paralisação. 
 
Efeito prático da adoção desse princípio:
	** poder de utilização/encampação, reservado à AP de equipamentos de empresa inadimplente, em contrato de concessão, p/ assegurar a prestação de SPs.
	determina também o condicionamento do exercício do direito de greve nos serviços públicos e sua regulamentação legal específica, artigo 37, VII, da CF/88
	fim =assegurar o seu regular funcionamento principalmente  SPs considerados essenciais.
	Lei 7.783/89 que regulamenta a greve no setor privado. 
Art. 6o , Lei 8987/95 
        § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
        I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,
        II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.
AUTOTUTELA
	Realização do Direito  fim precípuo do Estado. 
	a preservação da legalidade é vista como missão prioritária e dever indeclinável da AP.
princípio deriva permissão AP corrigir os atos ilegais + inconvenientes na proteção dos interesses públicos dos administrados. 
Súmulas 346  e 473 do STF  
A AP PODE DECLARAR A NULIDADE DOS SEUS PRÓPRIOS ATOS.
 A AP PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS;
 OU REVOGÁ-LOS, P/ MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.
	Lei 9.784/99 –
	 art. 53
	 “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”
	
	Lei 9.784/99 - art. 54 – prazo decadencial 5 anos para que a APreveja e anule seus atos ilegais e se deles decorrer efeitos favoráveis p/a os destinatários, salvo comprovada má-fé.
 O PODER QUE TEM A AP DE ZELAR PELOS BENS QUE INTEGRAM O SEU PATRIMONIO, ATRAVÉS DO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA E INDEPENDENTEMENTE DE TÍTULO DO PODER JUDICIÁRIO. 
INDISPONIBILIDADE – 
	 Os bens e interesse públicos não pertencem à AP nem a seus agentes
	Responsabilidade = gestão conservação....CUIDAR em prol da coletividade = titular dos direitos e interesses públicos. 
	 *necessidade de lei p/ alienar bens, outorgar concessão de serviço público e + tantas outras atividades a cargo dos órgãos e agentes da AP.
	
	 vedado  AUTORIDADE administrativa deixar de tomar/retardar providências que são relevantes ao atendimento do interesse público, em virtude de qualquer outro motivo.
	
Ex: desatende princípio: 
 a autoridade que deixar de apurar a responsabilidade p/ irregularidade de que tem ciência; 
a autoridade que deixar de cobrar débitos para c/ a Fazenda Pública”.
ESPECIALIDADE 
	 Decorre = princípios da legalidade + indisponibilidade dos bens públicos 
	 DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA.
	 Quando o Estado institui pessoas jurídicas públicas – autarquias - forma de descentralizar a prestação de serviços públicos  visa  ESPECIALIZAÇÃO DE FUNÇÃO, 
	 lei cria e também define com precisão suas finalidades específicas
	 Essas pessoas jurídicas estão vinculadas AOS OBJETIVOS TRAÇADOS NA LEI, não podendo o administrador afastar-se dos mesmos.

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