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10/05/2020 Revisar envio do teste: Questionário - Unidade I – 4473-... https://ava1.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_37825154_1&course_id=_57160_1&content_id=_855349_1&retur… 1/12 Revisar envio do teste: Questionário - Unidade I Política social de assistência social 4473-60_PPM014473-60-ED99100_0000_06_20S1-202031 Unidade I Usuário Irani Gama de Freitas Curso Política social de assistência social Teste Questionário - Unidade I Iniciado 10/05/20 21:18 Enviado 10/05/20 21:44 Status Completada Resultado da tentativa 1 em 1 pontos Tempo decorrido 26 minutos Instruções Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente ATENÇÃO: a avaliação a seguir possui as seguintes configurações: - Possui número de tentativas limitadas a 3 (três); - Valida a sua nota e/ou frequência na disciplina em questão – a não realização pode prejudicar sua nota de participação AVA, bem como gerar uma reprovação por frequência; - Apresenta as justificativas das questões para auxílio em seus estudos – porém, aconselhamos que as consulte como último recurso; - Não considera “tentativa em andamento” (tentativas iniciadas e não concluídas/enviadas) – porém, uma vez acessada, é considerada como uma de suas 3 (três) tentativas permitidas e precisa ser editada e enviada para ser devidamente considerada; - Possui um prazo limite para envio (acompanhe seu calendário acadêmico), sendo impossível o seu acesso após esse prazo, então sugerimos o armazenamento e/ou impressão para futuros estudos; - A não realização prevê nota 0 (zero). Pergunta 1 Resposta Selecionada: b. Respostas: a. A partir da organização do SUAS, o financiamento começou a ser pensado por meio de transferências de recursos fundo a fundo, numa lógica de rompimento do modelo per capita. Entre as condicionalidades necessárias para que as transferências de recursos fundo a fundo sejam mantidas, devem estar: a organização do financiamento por níveis de gestão e adoção de Pisos de Proteção Social, conforme nível de complexidade. a organização do financiamento por porte dos municípios e adoção de tipificação dos serviços. PÓS EAD COMUNIDADES BIBLIOTECAS Mural do AlunoCONTEÚDOS ACADÊMICOS 0,1 em 0,1 pontos Irani Freitas 1 https://ava1.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_57160_1 https://ava1.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_57160_1&content_id=_855342_1&mode=reset https://ava1.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_66_1 https://ava1.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_69_1 https://ava1.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_67_1 https://ava1.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_68_1 https://ava1.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_70_1 https://ava1.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout 10/05/2020 Revisar envio do teste: Questionário - Unidade I – 4473-... https://ava1.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_37825154_1&course_id=_57160_1&content_id=_855349_1&retur… 2/12 b. c. d. e. Feedback da resposta: a organização do financiamento por níveis de gestão e adoção de Pisos de Proteção Social, conforme nível de complexidade. a organização do financiamento por níveis de gestão e adoção de tipificação dos serviços. a organização do financiamento por porte dos municípios e adoção de Pisos de Proteção Social, conforme Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais. a organização do financiamento por níveis de gestão, conforme nível de complexidade. Piso Básico Fixo; Piso Básico de Transição; Piso Básico Variável; Piso de Transição de Média Complexidade; Piso Fixo da Média Complexidade; Pisos de Proteção Social Especial de Alta Complexidade I e II. Para que as transferências de recursos fundo a fundo sejam mantidas, suas condicionalidades devem ser mantidas. As transferências respeitarão os níveis de gestão de cada ente e serão efetivadas mediante a adoção de Pisos de Proteção Social, conforme nível de complexidade, de acordo com o preconizado na PNAS/2004 (BRASIL, 2005). Os pisos estabelecidos são: Para as ações da Proteção Social Básica, os pisos correspondentes são os Pisos Básico Fixo e o Variável. Pergunta 2 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. A vinculação ao SUAS pode se dar em três níveis: inicial, básica e plena. Aplicando-se ainda entre os municípios a relativização das exigências, de acordo com o porte do município, conforme contingente populacional. Esta relativização está relacionada a municípios: ( ) pequeno I, pequeno II, médio, grande, metrópole. ( ) pequeno, médio, grande e metrópole. 0,1 em 0,1 pontos 10/05/2020 Revisar envio do teste: Questionário - Unidade I – 4473-... https://ava1.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_37825154_1&course_id=_57160_1&content_id=_855349_1&retur… 3/12 b. c. d. e. Feedback da resposta: ( ) pequeno, médio e metrópole. ( ) pequeno I, pequeno II, médio, grande, metrópole. ( ) pequeno, médio e grande. ( ) pequeno I, pequeno II, médio e metrópole. A Política Nacional de Assistência Social utilizou como referência a definição municípios de pequeno, médio e grande porte, para caracterizar os grupos territoriais, tendo em vista as desigualdades intraurbanas e o contexto específico das metrópoles. Essas referências basearam-se no formato utilizado no “Plano Estadual de Assistência Social – 2004 a 2007, do Estado do Paraná, tomando por base a divisão adotada pelo IBGE” (BRASIL, 2004, p.45) “agregando-se outras referências de análise realizadas pelo Centro de Estudos das Desigualdades Socioterritoriais Coordenado pela PUC/SP em parceria com o INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais no desenvolvimento da pesquisa mapa da exclusão/inclusão social” e pelo Centro de Estudos da Metrópole, “vinculado ao Cebrap, que realiza pesquisas de regiões metropolitanas, desenvolvendo mapas de vulnerabilidade social” (BRASIL, 2004, p. 45). A divisão territorial adotada pela PNAS foi a seguinte: • Municípios de pequeno porte 1 – entende-se por município de pequeno porte 1 aquele cuja população chega a 20.000 habitantes (até 5.000 famílias em média. Possuem forte presença de população em zona rural, correspondendo a 45% da população total. Na maioria das vezes, possuem como referência municípios de maior porte, pertencentes à mesma região em que estão localizados. Necessitam de uma rede simplificada e reduzida de serviços de proteção social básica, pois os níveis de coesão social, as demandas potenciais e redes socioassistenciais não justificam serviços de natureza complexa. Em geral, esses municípios não apresentam demanda significativa de proteção social especial, o que aponta para a necessidade de contarem com a referência de serviços dessa natureza na região, mediante prestação direta pela esfera estadual, organização de consórcios intermunicipais, ou prestação por municípios de maior porte, com cofinanciamento das esferas estaduais e federal. • Municípios de pequeno porte 2 – entende-se por município de pequeno porte 2 aquele cuja população varia de 20.001 a 50.000 habitantes (cerca de 5.000 a 10.000 famílias em média). Diferenciam-se dos de pequeno porte 1 especialmente no que se refere à concentração da população rural que corresponde a 30% da população total. Quanto às suas características relacionais, mantêm-se as mesmas dos municípios pequenos 1. • Municípios de médio porte – entende-se por municípios de médio porte aqueles cuja população está entre 50.001 a 100.000 habitantes (cerca de 10.000 a 25.000 famílias). Mesmo ainda precisando contar com a referência de municípios de grande porte para questões de maior complexidade, já possuem mais autonomia na estruturação de sua economia, sediam algumas indústrias de transformação, além de contarem com maior oferta de comércioe serviços. A oferta de empregos formais, portanto, aumenta tanto no setor secundário como no de serviços. Esses municípios necessitam de uma rede mais ampla de serviços de assistência social, particularmente na rede de proteção social básica. Quanto à proteção especial, a realidade de tais municípios se assemelha à dos municípios de pequeno porte, no entanto, a probabilidade de ocorrerem demandas nessa área é maior, o que leva a se considerar a possibilidade de sediarem serviços próprios dessa natureza ou de referência regional, agregando municípios de pequeno porte no seu entorno. 10/05/2020 Revisar envio do teste: Questionário - Unidade I – 4473-... https://ava1.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_37825154_1&course_id=_57160_1&content_id=_855349_1&retur… 4/12 • Municípios de grande porte – entende-se por municípios de grande porte aqueles cuja população é de 101.000 habitantes até 900.000 habitantes (cerca de 25.000 a 250.000 famílias). São os mais complexos na sua estruturação econômica, polos de regiões e sedes de serviços mais especializados. Concentram mais oportunidades de emprego e oferecem maior número de serviços públicos, contendo também mais infraestrutura. No entanto, são os municípios que, por congregarem o grande número de habitantes e pelas suas características em atraírem grande parte da população que migra das regiões onde as oportunidades são consideradas mais escassas, apresentam grande demanda por serviços das várias áreas de políticas públicas. Em razão dessas características, a rede socioassistencial deve ser mais complexa e diversificada, envolvendo serviços de proteção social básica, bem como uma ampla rede de proteção especial (nos níveis de média e alta complexidade). • Metrópoles – entende-se por metrópole os municípios com mais de 900.000 habitantes (atingindo uma média superior a 250.000 famílias cada). Para além das características dos grandes municípios, as metrópoles apresentam o agravante dos chamados territórios de fronteira, que significam zonas de limites que configuram a região metropolitana e normalmente com forte ausência de serviços do Estado (BRASIL, 2004, p.45-46). Esta classificação identifica as ações essenciais de proteção básica que devem ser prestadas na totalidade dos municípios, instituindo, assim, o Sistema Único da Assistência Social, o SUAS. Os serviços da Proteção Especial, de média e alta complexidade, deverão ser estruturados prioritariamente pelos municípios de médio, grande porte e metrópole. Cabendo à esfera estadual a “prestação direta como referência regional ou pelo assessoramento técnico e financeiro na constituição de consórcios intermunicipais” (BRASIL, 2004, p.46). A concepção de território vista anteriormente deverá ser levada em consideração na hora de analisar a necessidade de oferta de serviços, assim como o porte, a capacidade e a arrecadação dos municípios. Neste aspecto, pode ser introduzido o geoprocessamento como ferramenta da Política de Assistência Social, conforme preconizado no texto da própria PNAS. A ferramenta do geoprocessamento e a análise socioterritorial constituir-se-ão em um poderoso instrumento de gestão, para aprimoramento da Política Pergunta 3 Juliana, 32 anos, procura pela assistente social e informa que tem 4 filhos (16, 14, 8, 2 anos), está desempregada, reside com os filhos e o marido na casa dos sogros – Sr. João e D. Ana (65 e 58 anos respectivamente). Todos estão desempregados e a única renda da família é o BPC do Sr. João. D. Ana recolhe reciclados, mas, devido à osteoporose, não está conseguindo puxar a carroça, por isso, os netos de 16 a 14 anos a ajudam. O marido de Juliana não quer ajudar a mãe, pois diz que “tem vergonha” de puxar a carroça, pois não é “burro de carga”. Ela informa que, às vezes, ele bebe e, quando isso acontece, fica agressivo, principalmente com ela, porque diz que os filhos não são bem-cuidados. Tem muito ciúmes de Patrícia (14 anos), porque ela frequenta bailes funks e usa roupa curta. Janaína, de 2 anos, é a nova “preferida” do pai, dorme com o pai todas as noites e ele fica dizendo que ela é só dele. Baseando-se nos conceitos de risco e vulnerabilidade, não se constitui em situação de risco e/ou vulnerabilidade desta família: I - Violência sexual. II - Violência de gênero. 0,1 em 0,1 pontos 10/05/2020 Revisar envio do teste: Questionário - Unidade I – 4473-... https://ava1.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_37825154_1&course_id=_57160_1&content_id=_855349_1&retur… 5/12 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. d. e. Feedback da resposta: III - Rompimento de vínculos familiares. IV - Situação de rua. V - Trabalho infantil. Escolha a alternativa correta: III e IV. I e II. I e V. III e IV. I e III. IV e V. No relato apresentado não há indicativos de que nenhum dos membros desta família se encontre em situação de rompimentos dos vínculos familiares, nem em situação de rua Pergunta 4 Resposta Selecionada: d. Respostas: a. b. c. A Política Nacional de Assistência Social visa garantir seguranças aos seus usuários por meio de um sistema de Proteção Social não contributiva, sendo elas: I. Rendimento. II. Autonomia. III. Matricialidade sociofamiliar. IV. Defesa dos direitos socioassistenciais. V. Acolhida. Estão corretas as alternativas: I, II, V. I, II, III. I, III, V. II, IV, V. 0,1 em 0,1 pontos 10/05/2020 Revisar envio do teste: Questionário - Unidade I – 4473-... https://ava1.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_37825154_1&course_id=_57160_1&content_id=_855349_1&retur… 6/12 d. e. Feedback da resposta: I, II, V. III, IV, V. Os serviços socioassistenciais no SUAS são organizados segundo as referências propostas na PNAS e, no eixo da Proteção Social, visa garantir as seguranças: • Proteção Social: • segurança de sobrevivência ou de rendimento e de autonomia: através de benefícios continuados e eventuais que assegurem: proteção social básica a idosos e pessoas com deficiência sem fonte de renda e sustento; pessoas e famílias vítimas de calamidades e emergências; situações de forte fragilidade pessoal e familiar, em especial às mulheres chefes de família e seus filhos; • segurança de convívio ou vivência familiar: através de ações, cuidados e serviços que restabeleçam vínculos pessoais, familiares, de vizinhança, de segmento social, mediante a oferta de experiências socioeducativas, lúdicas, socioculturais, desenvolvidas em rede de núcleos socioeducativos e de convivência para os diversos ciclos de vida, suas características e necessidades. • segurança de acolhida: através de ações, cuidados, serviços e projetos operados em rede com unidade de porta de entrada destinada a proteger e recuperar as situações de abandono e isolamento de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, restaurando sua autonomia, capacidade de convívio e protagonismo mediante a oferta de condições materiais de abrigo, repouso, alimentação, higienização, vestuário e aquisições pessoais desenvolvidas através de acesso às ações socio- educativas. Pergunta 5 Resposta Selecionada: a. 0,1 em 0,1 pontos 10/05/2020 Revisar envio do teste: Questionário - Unidade I – 4473-... https://ava1.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_37825154_1&course_id=_57160_1&content_id=_855349_1&retur… 7/12 Respostas: a. b. c. d. e. Feedback da resposta: O SUAS é fruto de um movimento de ruptura com o caráter benemerente, iniciado em 1988, quando a Assistência Social foi reconhecida como uma política pública pela Constituição Federal, inserindo-a no tripé da Seguridade Social. O SUAS é fruto de um movimento de ruptura com o caráter benemerente, iniciado em 1988, quando a Assistência Social foi reconhecida como uma política pública pela Constituição Federal, inserindo-a no tripé da Seguridade Social. O SUAS desestabilizou o que a Política de Assistência Social tinha como modelo de atuação. O SUAS é fruto de intelectuaisque primam apenas pela teoria em detrimento da prática profissional. O SUAS rompeu com o modelo estabelecido pela Lei 8.742 de 07 de dezembro de 1993. O SUAS enfrenta muitas dificuldades de implantação devido à inovação dos seus princípios que rompem com tudo o que a Política de Assistência Social tinha garantido como diretriz. Na segunda metade do século, iniciou um movimento de ruptura com o caráter benemerente, até que em 1988 foi reconhecida como uma política pública pela Constituição Federal, inserindo-a no tripé da Seguridade Social, juntamente com as Políticas de Saúde e Previdência Social. Desde então, vem trilhando uma trajetória de luta pela afirmação como uma Política Social de direito de todos e de dever do Estado, embora no texto constitucional ainda esteja direcionada “para quem dela necessitar”. Pergunta 6 Resposta Selecionada: e. Respostas: a. Segundo Aldaiza Sposati, a Assistência Social se alinha como política de defesa de direitos humanos, no sentido social e ético, ou seja, como campo de defesa da vida relacional. Assinale a alternativa que não corresponde às agressões proposta pela autora: velhice. isolamento. 0,1 em 0,1 pontos 10/05/2020 Revisar envio do teste: Questionário - Unidade I – 4473-... https://ava1.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_37825154_1&course_id=_57160_1&content_id=_855349_1&retur… 8/12 b. c. d. e. Feedback da resposta: subordinação. apartação. solidão. velhice. As principais agressões à vida relacional ligam-se aos campos: • Do isolamento, em suas expressões de ruptura de vínculos, desfiliação, solidão, apartação, exclusão, abandono. Todas essas expressões reduzem, em qualquer momento do ciclo de vida, as possibilidades do sujeito, e sua presença agrava a sobrevivência e a existência nos momentos em que ocorrem maiores fragilidades no ciclo de vida: a infância, a adolescência e a velhice [...]. • Da resistência à subordinação, em suas expressões de coerção, medo, violência, ausência de liberdade, ausência de autonomia, restrições à dignidade [...] • Da resistência à exclusão social, em todas as suas expressões de apartação, discriminação, estigma, todos distintos modos ofensivos à dignidade humana, aos princípios da igualdade e da equidade [...] (Sposatti, 2009, p.25). Pergunta 7 Resposta Selecionada: b. Respostas: a. b. c. d. A Política de Assistência Social, segundo o que consta na Política Nacional de Assistência Social objetiva, não é: consolidar a gestão centralizada nos municípios por meio do cofinanciamento e a cooperação técnica entre poder público e sociedade civil, de modo articulado, para operar a proteção social não contributiva. prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e/ou especial para famílias, indivíduos e grupos que deles necessitarem. consolidar a gestão centralizada nos municípios por meio do cofinanciamento e a cooperação técnica entre poder público e sociedade civil, de modo articulado, para operar a proteção social não contributiva. contribuir com a inclusão e a equidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural. 0,1 em 0,1 pontos 10/05/2020 Revisar envio do teste: Questionário - Unidade I – 4473-... https://ava1.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_37825154_1&course_id=_57160_1&content_id=_855349_1&retur… 9/12 e. Feedback da resposta: assegurar que as ações no âmbito da assistência social tenham centralidade na família, e que garantam a convivência familiar e comunitária. nenhuma das alternativas anteriores. O reconhecimento da assistência social como política pública e dever do Estado propõe a ruptura dos paradigmas e concepções conservadoras de caráter benevolente e assistencialista, prevendo a garantia de financiamento com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no artigo 195, a descentralização político-administrativa para estados e municípios no que tange a coordenação e a execução dos programas, cabendo à esfera federal a coordenação e as normas gerais (artigo 204, I, 1988) e a participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis (artigo 204, II, 1988). Pergunta 8 Resposta Selecionada: e. Respostas: a. b. c. d. e. Feedback da resposta: Em 2004, a PNAS, em 2005 e 2012, e a NOB SUAS introduzem o Controle Social como um de seus eixos estruturantes da organização do SUAS considerando-o “instrumento de efetivação da participação popular no processo de gestão político-administrativa-financeira e técnico-operativa, com caráter democrático e descentralizado. Dentro dessa lógica, o controle do Estado é exercido pela sociedade na garantia dos direitos fundamentais e dos princípios democráticos balizados nos preceitos constitucionais” (BRASIL, 2004, p.51). São mecanismos de controle social, segundo a Política de Assistência Social, exceto: Vigilância Socioassistencial. Conselho de Assistência Social. Conferência de Assistência Social. Plano de Assistência Social. Relatório Anual de Gestão. Vigilância Socioassistencial. A vigilância socioassistencial está fundamentada no artigo 2o, inciso II da Lei 12.435/2011, que a apresenta como responsável por “analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos” e no artigo 6o, inciso VII, quando trata da gestão das ações de assistência social, como forma de sistema descentralizado e participativo e entre seus objetivos, propõe o de “afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos”. 0,1 em 0,1 pontos 10/05/2020 Revisar envio do teste: Questionário - Unidade I – 4473-... https://ava1.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_37825154_1&course_id=_57160_1&content_id=_855349_1&ret… 10/12 A Norma Operacional Básica do SUAS aprovada em 2012 – NOB/SUAS 2012 reitera os artigos e incisos mencionados acima e acrescenta que vigilância junto com as funções de proteção social e a defesa de direitos “possuem fortes relações entre si, e em certo sentido, podemos afirmar que cada uma delas só se realiza em sua plenitude por meio da interação e complementariedade com as demais” (BRASIL, 2012, p.11). A vigilância objetiva conhecer os territórios onde estão instaurados os riscos e a vulnerabilidade que serão prevenidos ou enfrentados no âmbito da política de Assistência Social, como: • situações de violência intrafamiliar; negligência; maus tratos; violência, abuso ou exploração sexual; trabalho infantil; discriminação por gênero, etnia ou qualquer outra condição ou identidade; • situações que denotam a fragilização ou rompimento de vínculos familiares ou comunitários, tais como: vivência em situação de rua; afastamento de crianças e adolescentes do convívio familiar em decorrência de medidas protetivas; atos infracionais de adolescentes com consequente aplicação de medidas socioeducativas; privação do convívio familiar ou comunitário de idosos, crianças ou pessoas com deficiência em instituições de acolhimento; qualquer outra privação do convívio comunitário vivenciada por pessoas dependentes (crianças, idosos, pessoas com deficiência), ainda que residindo com a própria família. (BRASIL, 2013, p.13). Sendo assim, embora a vigilância socioassistencial seja de suma importância para subsidiar os mecanismos de Controle Social, a medida que oferece informações para a elaboração do diagnóstico socioterritorial que compõe o Plano de Assistência Social, por exemplo, é de responsabilidade do órgão gestor da política. Pergunta 9 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. d. A organização da Assistência Social tem diretrizes, baseadas na Constituição Federal de 1988 e na LOAS e descritas na Política Nacional de Assistência Social de 2004. Escolha a alternativa que não corresponde a essas diretrizes. Contribuição préviaao atendimento. Descentralização político-administrativa. Participação da população. Contribuição prévia ao atendimento. Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política de Assistência Social. 0,1 em 0,1 pontos 10/05/2020 Revisar envio do teste: Questionário - Unidade I – 4473-... https://ava1.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_37825154_1&course_id=_57160_1&content_id=_855349_1&ret… 11/12 e. Feedback da resposta: Centralidade na família. Na segunda metade do século, iniciou um movimento de ruptura com o caráter benemerente, até que em 1988 foi reconhecida como uma política pública pela Constituição Federal, inserindo-a no tripé da Seguridade Social, junto com as Políticas de Saúde e Previdência Social. Em 1993, temos a promulgação da Lei Orgânica da Assistência Social, por meio da Lei 8742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Política, firmando-a como um direito do cidadão e dever do Estado, como Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada por um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas (Lei 8742, artigo 1o). Pergunta 10 Resposta Selecionada: d. Respostas: a. b. c. d. “A história da assistência social no Brasil apresenta movimentos demarcados por ocorrências específicas nas décadas de 80 e 90 do século XX, produtos da luta política de trabalhadores sociais, intelectuais, cidadãos e das organizações não governamentais atuantes na área social. Nesse sentido, a promulgação da Constituição Federal de 1988 e a aprovação, em seguida, da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) em 1993 são marcos que definem a assistência social como um direito”. LOPES, Márcia Helena Carvalho. “O tempo do SUAS”. In: Revista Serviço Social e Sociedade, n.º 87, 2006 (com adaptações). Tendo o texto acima como referência inicial, assinale a opção correta. Apesar de repercutir uma nova concepção para esta política, as garantias legais foram insuficientes para a superação da concepção conservadora e o uso histórico da assistência social no campo do assistencialismo, clientelismo e benemerência eleitoreira, constituindo-se, assim, num desafio que perdura até os dias de hoje. O principal requisito para usufruir o direito à assistência social de que trata a Constituição Federal passou a ser a contribuição prévia ao sistema de previdência social. O Estado assumiu suas responsabilidades diante da coletividade para proporcionar a assistência nos níveis preceituados na legislação, imediatamente após a aprovação da LOAS. Os programas de transferência de renda constituíram-se nos primeiros projetos da nova fase da assistência social, enquadrado na filosofia de direitos sociais fundamentados na responsabilidade estatal. 0,1 em 0,1 pontos 10/05/2020 Revisar envio do teste: Questionário - Unidade I – 4473-... https://ava1.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_37825154_1&course_id=_57160_1&content_id=_855349_1&ret… 12/12 Domingo, 10 de Maio de 2020 21h45min01s GMT-03:00 e. Feedback da resposta: Apesar de repercutir uma nova concepção para esta política, as garantias legais foram insuficientes para a superação da concepção conservadora e o uso histórico da assistência social no campo do assistencialismo, clientelismo e benemerência eleitoreira, constituindo-se, assim, num desafio que perdura até os dias de hoje. Nenhuma das alternativas anteriores. Resposta Correta: letra D No entanto, cabe ressaltar que a introdução da política de Assistência Social no eixo da Seguridade Social, na Constituição Federal, em 1988, ocorreu “mais pela decisão política do grupo de ‘transição democrática’ da denominada Nova República, período que marcou a passagem do final da ditadura militar ao processo constituinte e reconstrução institucional do Estado de Direito” que “analisou e propôs a gestão da Previdência Social expurgada do que não era, stricto sensu, seguro social”, ou seja, “constituição político- institucional da assistência social na seguridade social se deu pela negativa, isto é, passou a ser campo de assistência social, o que não era da Previdência Social por não ser benefício decorrente de contribuições prévias”. Desta forma, a “introdução da função assistência social como política de seguridade social não resultou de um processo político pela ampliação do pacto social brasileiro” (SPOSATTI, 2007, p.445-446). No entanto, não se pode negar que o rebatimento desta questão repercute na introdução de uma nova concepção para esta política, que implica uma mudança de postura dos órgãos executores públicos, principalmente após a implantação do SUAS. ← OK javascript:launch('/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?content_id=_855342_1&course_id=_57160_1&nolaunch_after_review=true');
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