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Vicios do negócio jurídico e Anulação e anulidade

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VÍCIOS JURÍDICOS: Maculam os negócios jurídicos sendo passiveis de nulidade ou anulação.
I. Vícios de vontade;
II. Vícios Sociais.
VICIOS DE VONTADE: 
1. Erro;
2. Dolo;
3. Coação;
4. Lesão;
5. Estado de perigo.
1) ERRO: consiste em uma falsa representação de realidade, o agente engana-se sozinho.
Erro Substancial: é aquele de tal importância que, sem ele, o ato não se realizaria. Podem ser anuláveis.
a) ERROR IN NEGOTIO: é o erro sobre a categoria jurídica. Pretende o agente praticar um ato e pratica outro.
b) ERROR IN CORPORE: incide sobre a identidade do objeto. A manifestação de vontade recai sobre objeto diverso daquele que o agente tinha em mente.
c) ERROR IN PERSONA: pode referir-se tanto à identidade quanto às qualidades da pessoa. No entanto, para ser invalidante, exige-se que tenha influído relevantemente na declaração de vontade.
d) ERROR IN QUALITATE: ocorre quando o motivo do negócio é a suposição de que o objeto possui determinada qualidade que, posteriormente, verifica-se inexistir.
e) ERROR JURIS: é o falso conhecimento, ignorância ou interpretação errônea da norma jurídica. A ignorância precisa se a causa do negócio jurídico
f) TRANSMISSÃO ERRÔNEA DA VONTADE: se uma declaração de vontade for transmitida erroneamente e prejudicar o real sentido da declaração expedida, será passível de anulação.
Erro acidental: erro de menor, ou seja, se conhecida a realidade, mesmo assim o negócio seria realizado. Não é suficiente para a anulação.
g) ERRO DE CALCULO: É o erro aritmético, que se trata de um erro acidental, passível somente de correção, não se cogitando a sua anulabilidade.
· CONVALIDAÇÃO: O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação da vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante. "o erro é concertado conforme a vontade do agente".
· CONSEQUÊNCIAS PRÁTICAS: prazo de 4 anos, contados da celebração do negócio jurídico para buscar a sua anulação
2) DOLO: é o artifício ou expediente astucioso empregado para induzir alguém à prática de um ato que o prejudique e aproveite ao autor do dolo ou a terceiro.
a) DOLO PRINCIPAL/ESSENCIAL: o negócio jurídico é realizado somente porque houve induzimento malicioso de uma das partes. É anulável.
b) DOLO ACIDENTAL: quando a seu despeito, o negócio seria realizado, embora de outro modo. Diz respeito às condições do negócio. Obriga apenas à satisfação das perdas e danos.
c) DOLUS BONUS: dolo tolerável, destituído de gravidade suficiente para viciar a manifestação de vontade. Comum no comércio e não anulável.
d) DOLUS MALUS: pode consistir em atos, palavras e silêncio maldoso, é revestido de gravidade, exercido com o propósito de ludibriar.
e) DOLO NEGATIVO: silêncio intencional, pois caso fosse revelado o negócio jurídico não seria feito.
f) DOLO DE TERCEIROS: Art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou.
· Dele tinha ciência: O negócio é anulável
· Não tinha ciência: Manutenção do negócio jurídico e direito a perdas e danos
g) DOLO DE REPRESENTANTE:
· Representante convencional: representado responde solidariamente com representante por perdas e danos
· Representante legal: representado responde no limite do proveito
h) DOLO RECÍPROCO: se ambas as partes têm culpa por querer obter vantagem da outra, nenhuma delas pode invocar o dolo para anular o negócio ou reclamar indenização, porque ninguém pode valer-se da própria torpeza. Não há consequência jurídica.
3) COAÇÃO: é toda ameaça ou pressão injusta exercida sobre um indivíduo para forçá-lo, contra a sua vontade, a praticar um ato ou realizar um negócio
Requisitos:
· Causa determinante do ato: sem ela o negócio não teria se concretizado.
· Grave: de tal intensidade, que incuta na vítima um fundado temor de dano a bem que considera relevante.
· Injusta: deve ser entendida como ilícita, contrária ao direito ou abusiva
· Dano atual ou iminente: dano atual e inevitável, provável e de consumação próxima. Ameaça de um mal impossível não constitui coação capaz de viciar o ato.
· Ameaça de prejuízo à pessoa, à bens, família e terceiros: intimidação à pessoa, ameaça de provocação de dano patrimonial, e ameaça à família ou pessoa próxima.
ESPÉCIES DE COAÇÃO
a) COAÇÃO ABSOLUTA/FÍSICA: vantagem pretendida pelo coator é obtida mediante o emprego da força física.
b) COAÇÃO RELATIVA/MORAL: deixa-se uma opção ou escolha à vítima: praticar o ato exigido ou sofrer as consequências da ameaça do coator.
c) COAÇÃO PRINCIPAL: causa determinante do negócio.
d) COAÇÃO CIDENTAL: sem ela o negócio seria realizado, mas em condições menos desfavoráveis à vítima. Somente obriga ressarcimento do prejuízo.
e) COAÇÃO EXERCIDA POR TERCEIRO: se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento; mas o autor da coação responderá por todas as perdas e danos que houver causado ao coacto.
4) LESÃO: é o prejuízo resultante da enorme desproporção existente entre as prestações de um contrato de um contrato no momento de sua celebração, determinada pela premente necessidade ou inexperiência de uma das partes. Não se contenta o dispositivo com qualquer desproporção: há de ser manifesta.
Elementos da lesão:
· OBJETIVO: consiste na manifesta desproporção entre as prestações recíprocas, geradoras de lucro exagerado. O momento para verificar a lesão é o da celebração do negócio.
· SUBJETIVO: caracterizado pela inexperiência ou premente necessidade do lesado.
ESPÉCIES:
a) USURÁRIA/REAL: quando a lei exige, além da necessidade ou inexperiência do lesionado, o dolo de aproveitamento da outra parte.
b) LESÃO/LESÃO ESPECIAL/LESÃO ENORME: quando a lei limita-se à mesma exigência de obtenção de vantagem exagerada ou desproporcional, sem indagação, porém da má-fé ou da ilicitude do comportamento da parte beneficiada.
Traços diferenciadores:
· Lesão e erro: a parte tem noção da desproporção de valores, e faz o negócio movido pela necessidade.
· Lesão e dolo: se aproveita da necessidade ou inexperiência da parte, não havendo necessidade de indução à prática do ato.
· Lesão e coação: na coação a vítima não age livremente, e na lesão age movida à sua necessidade.
· Lesão e estado de perigo: na lesão o dano é patrimonial e no estado de perigo há o risco de vida.
EFEITOS DA LESÃO: É um vício do consentimento que torna anulável o contrato, porém não se decretará a anulação do negócio "se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.
ESTADO DE PERIGO: ocorre quando alguém, premido da necessidade de salva-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação desproporcional e excessiva.
ELEMENTOS DO ESTADO DE PERIDO:
· Situação De Necessidade: estar premido de necessidade de salva a si mesmo ou a pessoa de sua família.
· Iminência De Dano Atual E Grave: o perigo de dano deve ser atual, iminente, capaz de transmitir o receio de que, se não interceptado e afastado, as consequências temidas fatalmente advirão.
· Nexo De Causalidade Entre A Declaração E O Perigo De Grave Dano: a vontade deve ser distorcida em consequência do perigo de dano. O perigo não precisa ser concreto, basta que o declarante pense que está em perigo.
· Incidência Da Ameaça Do Dano Sobre A Pessoa Do Próprio Declarante Ou De Sua Família: o dano possível pode ser físico ou moral, ou seja, dizer respeito à integridade física do agente, à sua honra e à sua liberdade. O vocábulo "família" deve ser interpretado de forma ampla.
· Conhecimento do perigo pela outra parte: se a outra parte não saber do perigo, deve-se presumir boa-fé, não se anulando o negócio e fazendo-se a redução do excesso contido na proposta onerosa.
· Assunção de obrigação excessivamente onerosa: somente se configura o defeito do negócio jurídico quando a obrigaçãoassumida é excessivamente onerosa. Se razoável, o negócio é considerado normal e válido.
CÓDIGO CIVIL: A nulabilidade do negócio jurídico celebrado em estado de perigo encontra justificativa principalmente nos princípios da boa-fé e da probidade.
· ESTADO DE PERIGO E LESÃO: se difere porque o primeiro leva em consideração o risco de vida e o segundo o risco ao patrimônio.
· ESTADO DE PERIGO E COAÇÃO: se aproxima da coação moral, pois a vítima não declara livremente sua vontade, entretanto não se confundem.
VICIOS SOCIAIS:
1- Fraude contra credores;
2- Simulação.
1) FRAUDE CONTRA CREDORES: é todo ato suscetível de diminuir ou onerar seu patrimônio, reduzindo ou eliminando a garantia que este representa para pagamento de suas dívidas, praticado por devedor insolvente ou por ele reduzido à insolvência.
REQUISITOS:
· Causar danos aos credores;
· Conduta maliciosa dos sujeitos com a intenção de prejudicar terceiros;
· Anterioridade do crédito.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS:
OBJETIVO: eventus damni, ou seja, o prejuízo decorrente da insolvência.
SUBJETIVO: O credor somente logrará invalidar a alienação se provar a má-fé do terceiro adquirente.
· Insolvência notória: pode se revelar por diversos atos, como pela existência de títulos de créditos protestados, de protestos judiciais contra alienação de bens e de várias execuções ou demandas de grande porte movidas contra o devedor.
· Motivos para conhecê-la: motivos para conhecer a má situação financeira do alienante, são os de aquisição do bem por preço vil ou de parentesco próximo entre as partes.
HIPÓTESES LEGAIS:
a) TRASMISSÃO GRATUITA DE BENS: os credores não precisam provar o conluio fraudulento, pois a lei presume o propósito de fraude. Ex: doação, renúncia de herança, etc.
b) ATOS DE TRANSMISSÃO ONEROSA: o devedor transfere seus bens onerosamente. Trata dos casos de anubilidade do negócio jurídico oneroso, exigindo, além da insolvência, o conhecimento dessa situação pelo terceiro adquirente. Ocorrerá tanto no caso de conhecimento real como no conhecimento presumível.
c) PAGAMENTO ANTECIPADO DE DÍVIDA: se o devedor salda débitos vincendos, comporta-se de maneira anormal. Presume-se o intuito fraudulento e o credor beneficiado ficará obrigado a repor, em proveito do acervo, o que recebeu, instaurado o concurso de credores.
d) CONCESSÃO FRAUDULENTA DE GARANTIAS: os bens do devedor continuam em seu nome, no entanto ele oferece garantias preferencias sobre esses bens para terceiros, em detrimento dos credores, pois ele sabe que os credores quirografários não terão preferência sobre os credores preferenciais. Ex: hipoteca, penhor e anticrese.
e) REMISSÃO DE DÍVIDA: Os créditos ou dívidas ativas que o devedor tem a receber de terceiros constituem parte de seu patrimônio. Se ele os perdoa, esse patrimônio, que é garantia dos credores, reduz-se proporcionalmente.
 FRAUDE NÃO ULTIMADA: Quando o negócio é aperfeiçoado pelo acordo de vontades, mas seu cumprimento é diferido para data futura, permite-se ao adquirente, que ainda não efetuou o pagamento do preço, evitar a propositura da ação pauliana ou extingui-la mediante depósito em juízo, se for aproximadamente o corrente, requerendo a citação por edital de todos os interessados.
VALIDADE DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS ORDINÁRIOS CELEBRADOS DE BOA-FÉ PELO DEVEDOR: admite-se a obtenção de novos créditos para beneficiar os próprios credores, possibilitando o funcionamento de seu estabelecimento, ou para manter-se e à sua família.
2) SIMULAÇÃO: é uma declaração falsa da vontade, visando aparentar negócio diverso do efetivamente desejado. É uma desconformidade consciente da declaração, realizada de comum acordo com a pessoa a quem se destina, com o objetivo de enganar terceiros ou fraudar a lei. É O ÚNICO DOS VICIOS DO NEGOCIO JURIDICO QUE É NULO!!!!
CARACTERÍSTICAS:
· É sempre acordada com a outra parte ou com as pessoas a quem ela se destina. Na simulação, a vítima lhe é estranha
· É, em regra negócio jurídico bilateral, entretanto há a rara hipótese de ocorrer em negócios unilaterais.
· Tem o objetivo de enganar terceiros ou fraudar a lei.
· É uma declaração deliberadamente desconforme com a intenção. As partes disfarçam seu pensamento, apresentado sob aparência irreal ou fictícia.
HIPÓTESES LEGAIS DE SIMULAÇÃO
· Aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem.
· Contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira.
· Os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados
ESPÉCIES:
a) ABSOLUTA: as partes não realizam nenhum negócio, apenas fingem, para criar uma aparência, uma ilusão externa, sem que na verdade desejam a realização do ato. Ex: homem quer se separar da esposa e não dividir os bens e faz uma falsa confissão de dívida com o amigo.
b) RELATIVA: as partes pretendem realizar determinado negócio, prejudicial a terceiro ou em fraudar a lei e para escondê-lo ou dar-lhe aparência diversa, realizam outro negócio. Compõe-se de dois negócios: um é simulado, destinado a enganar; o outro é dissimulado, oculto, mas verdadeiramente desejado. Ex: Homem casado, quer fazer doação para a concubina e simula a venda a um terceiro, que transferirá o bem àquela.
c) AD PERSONAM: negócio é real, mas a parte é aparente, denominada de testa de ferro, homem de palha ou presta-nome.
EFEITOS: a simulação acarreta a nulidade do negócio simulado, porém, em caso de simulação relativa, o negócio dissimulado poderá subsistir se for válido na substância e na forma.
INVALIDADE
É uma expressão utilizada para designar o negócio que não produz as consequências desejadas pelas partes. É gênero do qual decorrem duas espécies:
1º- nulidade ou anualidade absoluta (negócio jurídico nulo)
2º- anulabilidade, ou anualidade relativa (negócio jurídico anulável)
-NULIDADE: Casos previstos no artigo 166 do C.P.
· Atinge interesse público;
· Opera-se de pleno direito;
· Pode ser arguida pelas partes, por terceiro, pelo M.P ou pelo juiz “ex officio"
· A sentença é declaratória e tem efeitos “ex tunc"(para trás);
· Não se sujeita a prazo prescricional ou decadencial;
· Não convalesce.
ART. 166. É NULO O NEGÓCIO JURÍDICO QUANDO:
I - Celebrado por pessoa absolutamente incapaz; Menores de 16 anos.
II - For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; contrato de trabalho no jogo do bicho, viajem ao sol e objeto que não se possa determinar.
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; Compra e venda de um prostibulo.
IV - Não revestir a forma prescrita em lei; não seguir a forma que a lei determina.
V - For preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
A lei impõe certas solenidades para validade do ato jurídico. Não basta que o negócio jurídico se revista da forma prescrita em lei; em certos casos, é necessária a solenidade julgada essencial a sua validade. Forma e solenidade diferem entre si: deve-se respeitar a forma e também atender à solenidade imposta pela lei. EX: casamento de portas aberta.
VI - Tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
Caso hipotético: Romeu contrata Julieta para trabalhar na sua empresa 8 horas por dia, de segunda-feira a sexta-feira. No contrato de trabalho fica estipulado que Julieta não teria direito ao descanso para o almoço, para que assim a mesma saísse mais cedo. Romeu possuía o objetivo de fraudar o artigo 71 da CLT e por isso o contrato de trabalho de Juliana é nulo.
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
Caso Hipotético: Garibaldi se apaixona por Eliza, sua filha, e se casa com ela. O casamento é nulo segundo o artigo 1548, pois há uma infringência de impedimento.
ANULABILIDADE
· Atinge interesses particulares.
· Não se opera de pleno direito.
· Somente pode ser arguida pelos legítimos interessados.
· A sentença é constitutiva negativa e tem efeitos “ex nunc" (para trás)
· Sujeita-se a prazo. Atenção à observância dos arts. 178 (prazo de 4 anos – erro, dolo, coação, fraude contra credores, lesão e estado de perigo)e 179 (prazo supletivo e genérico de 2 anos – quando o C.C dispor sobre anulabilidade sem estipular prazo, aplica-se o prazo de 2 anos!)
· Convalesce
CAUSAS:
I - Por incapacidade relativa do agente;
II - Por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
Para que o negócio seja anulado, a parte interessada deverá propor ação anulatória. A legitimidade ativa é exclusiva da parte prejudicada pelo ato e os seus efeitos só aproveitam aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade do objeto.

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