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RESUMO - REFORMA DA PREVIDENCIA

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Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
 
REFORMA DA PREVIDÊNCIA 
Resumo produzido com base nas aulas do Professor Frederico Amado. O curso é gratuito e 
pode ser encontrado no link: https://cursos.especcialjus.com.br/ver/curso/ref-prev-
gratuito/. 
DIREITO ADQUIRIDO 
 Estará configurado se o segurado implementar todas as condições para obter o benefício 
até 13.11.2019, mesmo que não tenha requerido ainda. 
 Terá direito ao regime jurídico anterior à reforma, mas não poderá usar salários de 
contribuição posteriores à 13.11.2019. Haverá um “congelamento” do salário de 
contribuição: só usa os anteriores à 13.11.2019 com correção monetária. 
 Pode haver a renúncia ao direito caso a regra nova ou uma regra de transição for mais 
benéfica. 
 Indenização do artigo 45-A da Lei de Custeio para o contribuinte individual que não 
recolheu no tempo certo. Só contará como direito adquirido após o pagamento da 
indenização. Então para que o contribuinte individual faça jus ao regime antigo, não basta ter 
preenchido os requisitos antes de 13.11.2019, deve também ter requerido e pago a 
indenização até essa data. 
*E se requereu até esse período, mas não pagou porque o INSS demorou para analisar o 
pedido (“Fila do INSS”)? Professor Frederico Amado entende que deve se considerar como 
direito adquirido, pois o segurado não pode ser prejudicado pela demora do INSS. 
 
 
 
 
 
 
https://cursos.especcialjus.com.br/ver/curso/ref-prev-gratuito/
https://cursos.especcialjus.com.br/ver/curso/ref-prev-gratuito/
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
ARTIGOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
ART. 22, XXI: normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, 
mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares; 
 Introduziu a competência da União para legislar (normas gerais) sobre inatividade e pensão 
de polícia militar e corpo de bombeiros, ou seja, servidores estaduais. Antes, cada Estado 
tinha a sua legislação. 
Obs.: militar estadual não se aposenta, entra em inatividade remunerada. 
ART. 37, §13: O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de 
cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em 
sua capacidade física ou mental, enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a 
habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino, mantida a remuneração do 
cargo de origem. 
 Criou em âmbito constitucional o instituto da readaptação para servidor público com 
limitação física ou mental. Mantém a remuneração do cargo de origem. A Lei 8.112/90 já 
previa no artigo 24 e leis estaduais também. Foi inserido na Constituição, pois alguns 
alegavam a inconstitucionalidade por violação do concurso público. 
 PODERÁ. É discricionário. Evita que tenha que se aposentar por invalidez um servidor 
quando ainda é possível reaproveita-lo. 
ART. 37, §14: A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de 
cargo, emprego ou função pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o 
rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de contribuição. 
 Impede que quem se aposentou em cargo, emprego ou função pública continue 
trabalhando porque agora a aposentadoria gera o rompimento do vínculo. 
 No RGPS isso já ocorria, a novidade foi inserir os empregados e servidores municipais 
vinculados ao RGPS. 
 Não se aplica para aposentadoria concedida até 13.11.2019. Esses poderão continuar 
trabalhando na administração pública. 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
*E se requereu até esse período, mas não foi concedido porque o INSS demorou para analisar 
o pedido (“Fila do INSS”)? Professor Frederico Amado entende que deve se considerar que 
entra na regra de transição. 
ART. 37, §15: É vedada a complementação de aposentadorias de servidores públicos e de pensões 
por morte a seus dependentes que não seja decorrente do disposto nos §§ 14 a 16 do art. 40 ou que 
não seja prevista em lei que extinga regime próprio de previdência social 
 Esse dispositivo foi inserido porque muitos municípios que não tinham RPPS e, portanto, 
os servidores entravam no RGPS, complementavam a aposentadoria dos servidores que 
tinham como limite o teto do RGPS com dinheiro público, sem contraprestação. Isso agora 
não pode mais, só se tiver regime complementar, porque aí haverá uma contribuição como 
contraprestação, ou no caso de extinção do RPPS, porque aí os servidores contribuíram sem 
vinculação ao teto e seria injusto receber benefício limitado. 
 Não se aplica para aposentadorias ou pensões concedidas até 13.11.2019. 
ART. 38, V: na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado 
a esse regime, no ente federativo de origem. 
 O servidor público da administração direta e autárquica (pessoas jurídicas de direito 
público) no exercício de mandato eletivo que for segurado de RPPS permanecerá filiado a 
esse regime no ente federativo de origem. 
 Antes havia a previsão de que a contribuição seria sobre a remuneração do cargo de 
origem, agora ficou em aberto. 
ART. 39, V: É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício 
de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo. 
 No âmbito da Lei 8.112/90 já havia essa vedação. Evita o efeito cascata, com aumento do 
valor da aposentadoria. 
 Não se aplica se adquiriu o direito à incorporação até 13.11.2019. 
 
 
 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
REGRAS PERMANENTES DO RPPS 
 As regras antigas foram revogadas apenas para servidores federais. Continuam válidas 
para os servidores dos Estados e Municípios até que eles alterem a CE/Lei Orgânica. 
 As regras que serão expostas aqui são para os NOVOS SERVIDORES, ou seja, quem 
ingressou após 13.11.2019. 
 Não houve alteração: 
 aposentadoria compulsória; 
 reajuste anual com mesmo índice do RGPS; 
 vedação à contagem do tempo fictício; 
 teto do STF para proventos de inatividade; 
 possibilidade do servidor antigo – antes da EC 20/98 optar de forma prévia e 
expressa pelo regime de previdência complementar antigo; 
 atualização monetária das remunerações; 
 contribuição sobre aposentadoria e pensão do RPPS que supere o teto do 
RGPS. 
 REVOGADO: parágrafo 21 que previa que aposentados e pensionistas que tivessem 
doença incapacidade só pagariam contribuição se ultrapassasse o dobro do limite do RGPS. 
ART. 40 , caput: O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos 
terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de 
servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio 
financeiro e atuarial. 
 Se retirou a menção a União, Estados, DF e Municípios, pois não há mais obrigatoriedade 
que as esferas de governo criem um RPPS. Inclusive, aqueles que não tinham não podem mais 
criar um novo. 
APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE PARA O TRABALHO: 
§1, I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando 
insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas 
para verificação da continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na 
forma de lei do respectivo ente federativo; 
Retirou-se a nomenclatura “aposentadoria por invalidez” 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA: 
§1, III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta 
e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, 
observados o tempo de contribuição e os demais requisitosestabelecidos em lei complementar do 
respectivo ente federativo. 
§2 – os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao valor mínimo a que se refere o §2º 
do art. 201 ou superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social, 
observado o disposto nos §14 a 16. 
§3 – as regras de cálculo de proventos de aposentadoria serão disciplinadas por lei do respectivo 
ente federativo. 
Apenas para Federal. 62 a (M) e 65 a (H) + TC conforme Lei Complementar 
 FEDERAL - Até que sobrevenha a LC, a aposentaria voluntária será (Art. 10 EC): 
 62 a (M) e 65 (H) + 25 anos de contribuição, sendo 10 anos de serviço público efetivo 
e 5 no cargo em que concedida a aposentadoria. 
 Os proventos da aposentadoria não podem ser inferiores ao salário-mínimo ou 
superior ao limite máximo do RGPS. Antes o máximo era a remuneração do cargo em 
que ocorreu a aposentadoria. 
 A regra para o cálculo será disciplinada pela lei de cada ente. Não há mais cálculo único 
para o RPPS. Antes era o art. 1 da Lei 10.887/04. 
 FEDERAL - Até que venha a lei disciplinando o cálculo, se usará a regra do art. 26 da 
EC: 
 Base de cálculo: Média aritmética simples dos salários de contribuição e 
remunerações, atualizadas monetariamente, correspondentes a 100% do período 
contributivo, desde a competência de julho de 94 ou desde o início da contribuição, 
se posterior. 
 Cuidado: não é mais a média dos 80% maiores. 
 A média ainda é limitada ao teto do INSS para o servidor que ingressou no serviço 
público federal em cargo efetivo após a implementação do regime complementar ou 
que tenha feito a opção por esse regime. 
 O valor será 60% dessa média + 2% a cada ano de contribuição que exceder 20 anos. 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
 Só chegará a 100% se tiver mais de 40 anos de contribuição. 
 Pode excluir da média as contribuições que resultem em redução do valor do 
benefício, desde que mantido o tempo de contribuição mínimo; mas aí esse tempo 
excluído não poderá ser usado para qualquer finalidade, nem para o acréscimo dos 
2%, nem para averbação em outro regime. Portanto, o segurado vai ter que ver o que 
é melhor no caso concreto: retirar a contribuição que reduz o valor, mas diminuir o % 
ou o contrário. 
 Índice de reajuste é o mesmo do RGPS = INPC 
 Para o valor da aposentadoria compulsória, deve se pegar o Tempo de contribuição e 
dividir por 20 anos, limitado a 1 inteiro. O resultado se multiplica pelo valor do 
resultado da % (60% mais os 2% a cada ano de contribuição). 
Obs.: esse cálculo do artigo 26 servirá para todas as aposentadorias, salvo para 
incapacidade decorrente de acidente de trabalho é que será 100%! Excluiu-se dos 100% 
as doenças graves em lista. 
Obs.: proventos ultra integrais: no caso de o cálculo ultrapasse 100%. 
APOSENTADORIAS ESPECIAIS 
§ 4º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios em 
regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto nos §§ 4º-A, 4º-B, 4º-C e 5º. 
 Toda devem ser disciplinas por lei complementar e agora são facultativas (PODERÃO). 
§ 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo 
de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente 
submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. 
 Aposentadoria especial do deficiente com tempo e idade diferenciados. 
 FEDERAL - Até que sobrevenha a LC (art. 22 EC) se aplica à aposentadoria dos 
deficientes: 
 LC 142/13 do RGPS (já era aplicada pelo STF no MI 5126). 
 Se aplica inclusive o critério de cálculo de 100%, desde que tenha o mínimo de 10 anos 
de efetivo exercício n serviço público e 5 anos no cargo. 
 É um caso de aplicação de fator previdenciário no RPPS, de forma facultativa. 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
 
§ 4º-B. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo 
de contribuição diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo de agente penitenciário, de 
agente socioeducativo ou de policial dos órgãos de que tratam o inciso IV do caput do art. 51, o inciso 
XIII do caput do art. 52 e os incisos I a IV do caput do art. 144. 
 Aplicável aos seguintes agente: penitenciário e socioeducativo, policial civil dos Estados e 
DF, policial federal, policial federal rodoviário e ferroviário, policiais da Câmara e do Senado. 
 FEDERAL - Até que sobrevenha a LC (art. 10, §2 EC) a aposentadoria será: 
 55 anos + 30 anos de TC, sendo 25 anos no efetivo exercício dessas carreiras para 
ambos os sexos. 
 Ficou mais rígido do que era. 
 Como é só federal, exclui dessa regra polícia civil. 
§ 4º-C. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo 
de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas atividades sejam exercidas 
com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação 
desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação. 
 FEDERAL - Até que sobrevenha a LC (art. 10, §2 EC) 
 60 anos + 25 anos de efetiva exposição e TC, desde que tenha o mínimo de 10 anos 
de efetivo exercício n serviço público e 5 anos no cargo. 
 Essa idade é considerada muito alta par atividade especial! 
 Deve observar os requisitos de enquadramento do RGPS. 
 Vedada a conversão de tempo especial em comum. 
 Até que venha a lei disciplinando o cálculo, se usará a regra do art. 26 da EC 
APOSENTADORIA DO PROFESSOR 
§ 5º Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 (cinco) anos em 
relação às idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que 
comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino 
fundamental e médio fixado em lei complementar do respectivo ente federativo. 
 Redução da idade em 5 anos. Agora exige lei complementar e não há mais redução do 
tempo de contribuição. 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
 FEDERAL - Até que sobrevenha a LC: 
 60 a (H) + 57 a (M) + 25 anos TC, desde que tenha o mínimo de 10 anos de efetivo 
exercício n serviço público e 5 anos no cargo. 
 Até que venha a lei disciplinando o cálculo, se usará a regra do art. 26 da EC 
§6 Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, 
é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de previdência social, 
aplicando-se outras vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários 
estabelecidas no Regime Geral de Previdência Social. 
 Passou-se a aplicar as proibições do artigo 24 da Lei de Benefícios do RGPS para o RPPS. 
 Art. 24 da EC – aplicável ao RPPS e RGPS: vedada a acumulação de mais de uma pensão 
por morte deixada por cônjuge ou companheiro, no âmbito do mesmo regime de previdência 
social, ressalvada as pensões do mesmo instituir decorrentes do exercício de cargos 
acumuláveis na forma do artigo 37 da CF. 
 Aplicável para óbitos a partir de 13.11.2019 
 Já existia a vedação para o RGPS e RPPS federal. 
 Aplica-se aos Estados e Municípios. 
 Exceções: 
o Pensão por morte de um regime + Pensão por morte de outro regime 
o Pensão por morte de um regime + aposentadoria de outro regime 
o Pensão de atividades militares + aposentadoria do RGPS/RPPS. 
o 
 Caso se enquadre numa dessas exceções, vai receber o valor integral do benefício 
mais vantajoso e uma parte do outro com redução do valor nos seguintes termos: 
PERCENTUAL PAGO FAIXA DO BENEFÍCIO REDUTOR 
100% Até um salário mínimo - 
60% Acima de 1 até 2 salários 
mínimos 
40% 
40% Acima de 2 até 3 salários 
mínimos 
60% 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
20% Acima de 3 até 4 salários 
mínimos 
80% 
10% Acima de 4 saláriosmínimos 90% 
 
 Essa redução pode ser revista a qualquer tempo, a pedido, se houver alteração em 
algum dos benefícios. 
 Atenção: Aposentadoria + Aposentadoria de regimes distintos não está na exceção, 
então pode cumular sem redução nos valores. 
PENSÃO POR MORTE 
§7 - Observado o disposto no § 2º do art. 201, quando se tratar da única fonte de renda formal auferida 
pelo dependente, o benefício de pensão por morte será concedido nos termos de lei do respectivo ente 
federativo, a qual tratará de forma diferenciada a hipótese de morte dos servidores de que trata o § 4º-
B decorrente de agressão sofrida no exercício ou em razão da função. 
 Se o dependente tiver outra fonte de renda formal, a pensão por morte poderá ser menor 
que 1 salário mínimo. 
 Valor será calculado na forma do artigo 23 da EC (= para RGPS): 
 50% do valor da aposentadoria que recebia ou a que faria jus caso se aposentasse por 
incapacidade permanente (então não será 100% a base de cálculo) + cotas de 10% por 
dependente até o máximo de 100%. Portanto, se tiver 5 ou mais dependentes, será 
100%. 
 Caso um dos dependentes seja inválido/deficiente, a alíquota será direto 100% até o 
limite do RGPS, mas a base de cálculo é a mesma. O que superar o limite do RGPS aí 
usa o cálculo normal (50% + cotas de 10% por dependente). Caso o dependente se 
recupere, volta tudo para o cálculo normal 
 Agora poderá haver a inscrição prévia de deficiente/inválido como dependente dessa 
condição. 
 Além de se reduzir as alíquotas, se reduzir a própria base de cálculo então baixou de 
forma drástica o valor. 
 As cotas não são mais reversíveis quando um dos dependentes perde a qualidade. 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
 Exclui o menor sob guarda dos equiparados a filho e supera a jurisprudência do STJ 
firmada no Tema 732. 
 FEDERAL - Até que sobrevenha lei a pensão por morte dos servidores de que trata o § 4º-
B decorrente de agressão sofrida no exercício ou em razão da função será equivalente à 
remuneração do cargo e vitalício para cônjuge/companheiro. Ficou melhor que a regra antiga. 
§9- O tempo de contribuição federal, estadual, distrital ou municipal será contado para fins de 
aposentadoria, observado o disposto nos §§ 9º e 9º-A do art. 201, e o tempo de serviço correspondente 
será contado para fins de disponibilidade. 
§12 - Além do disposto neste artigo, serão observados, em regime próprio de previdência social, no 
que couber, os requisitos e critérios fixados para o Regime Geral de Previdência Social. 
 
§13 – Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei 
de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego 
público, o Regime Geral de Previdência Social. 
 Inseriu os titulares de mandato eletivo no RGPS. Isso já era feito pela Lei 8.213. 
§14 – A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do 
respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes 
de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social 
para o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o 
disposto no § 16. 
 Agora é obrigatório (INSTITUIRÃO) que os entes que tenham RPPS criem regime de 
previdência complementar. 
 Art. 9 EC: terão prazo de 2 anos para fazer. Não há previsão de sanção. 
§15 - O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios 
somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por 
intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência 
complementar. 
 O que alterou foi a possibilidade de entidade aberta complementar, ou seja, S/A com fins 
lucrativos. Favoreceu os bancos. 
 Art. 33 EC: até que haja lei regulamentando, só poderá entidade fechada. 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
§19 - Observados critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o servidor titular 
de cargo efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária e que opte por 
permanecer em atividade poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, no máximo, ao 
valor da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para aposentadoria compulsória. 
 O abono de permanência (“pé na cova”) agora pode ser menor que a contribuição, antes 
era o valor da contribuição. A lei de cada ente é que irá fixar. 
 Passou a ser facultativo (PODERÁ). 
§20 - É vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social e de mais de um órgão 
ou entidade gestora desse regime em cada ente federativo, abrangidos todos os poderes, órgãos e 
entidades autárquicas e fundacionais, que serão responsáveis pelo seu financiamento, observados os 
critérios, os parâmetros e a natureza jurídica definidos na lei complementar de que trata o § 22. 
 Vedada mais de um RPPS e mais de um órgão gestor em cada ente. 
 Os critérios, parâmetros e natureza jurídica do RPPS passam a ser regulados por lei 
complementar. 
§ 22 – Vedada a instituição de novos regimes próprios de previdência social, lei complementar federal 
estabelecerá, para os que já existam, normas gerais de organização, de funcionamento e de 
responsabilidade em sua gestão, dispondo, entre outros aspectos, sobre: 
I - requisitos para sua extinção e consequente migração para o Regime Geral de Previdência Social; 
II - modelo de arrecadação, de aplicação e de utilização dos recursos; 
III - fiscalização pela União e controle externo e social; 
IV - definição de equilíbrio financeiro e atuarial; 
V - condições para instituição do fundo com finalidade previdenciária de que trata o art. 249 e para 
vinculação a ele dos recursos provenientes de contribuições e dos bens, direitos e ativos de qualquer 
natureza; 
VI - mecanismos de equacionamento do deficit atuarial; 
VII - estruturação do órgão ou entidade gestora do regime, observados os princípios relacionados com 
governança, controle interno e transparência; 
VIII - condições e hipóteses para responsabilização daqueles que desempenhem atribuições 
relacionadas, direta ou indiretamente, com a gestão do regime; 
IX - condições para adesão a consórcio público; 
X - parâmetros para apuração da base de cálculo e definição de alíquota de contribuições ordinárias e 
extraordinárias." 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
 Vedada a instituição de novos RPPS. Então os municípios que não haviam criado vão ficar 
no RGPS. 
 Lei Complementar federal estabelecerá as normas gerais. 
 Até que sobrevenha essa LC, aplica-se a Lei 9717 (recepcionada como Lei Complementar!) 
e as regras do artigo 9 da EC: 
 O rol de benefícios do RPPS fica limitado à aposentadoria e pensão por morte. Os 
afastamentos por incapacidade temporária (licença saúde), salário maternidade e 
outros benefícios previstos para os servidores serão pagos diretamente pelo ente 
federativo e não à conta do RPPS. 
 E, DF e Municípios não podem estabelecer alíquota inferior à da contribuição dos 
servidores da União. Antes era previsto no art. 149 da CF. Caso o regime não seja 
deficitário, aí pode ter alíquota maior que a dos servidores, mas não inferior ao do 
RGPS. 
 Recursos do RPPS podem ser aplicados na concessão de empréstimos a segurados na 
modalidade consignada. Permite que o RPPS faça empréstimo e reverta o lucro para 
o próprio fundo do regime. 
ART. 149, §1 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, 
contribuições para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, 
dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor 
da base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e de pensões. 
 Possibilitoua alíquota progressiva no RPPS. 
§1 A - Quando houver deficit atuarial, a contribuição ordinária dos aposentados e pensionistas poderá 
incidir sobre o valor dos proventos de aposentadoria e de pensões que supere o salário-mínimo. 
 Sem déficit fica limitado ao que ultrapassar o teto do RGPS. Se houver déficit, pode incidir 
sobre tudo que superar o salário-mínimo. 
 
 
 
 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
§1 B - Demonstrada a insuficiência da medida prevista no § 1º-A para equacionar o deficit atuarial, é 
facultada a instituição de contribuição extraordinária, no âmbito da União, dos servidores públicos 
ativos, dos aposentados e dos pensionistas. 
§1 C - A contribuição extraordinária de que trata o § 1º-B deverá ser instituída simultaneamente com 
outras medidas para equacionamento do deficit e vigorará por período determinado, contado da data 
de sua instituição. 
 Possibilidade de criação de contribuição extraordinária no RPPS por lei ordinária (e MP) 
por até 20 anos. 
ART. 167, XII - na forma estabelecida na lei complementar de que trata o § 22 do art. 40, a utilização 
de recursos de regime próprio de previdência social, incluídos os valores integrantes dos fundos 
previstos no art. 249, para a realização de despesas distintas do pagamento dos benefícios 
previdenciários do respectivo fundo vinculado àquele regime e das despesas necessárias à sua 
organização e ao seu funcionamento; 
XIII - a transferência voluntária de recursos, a concessão de avais, as garantias e as subvenções pela 
União e a concessão de empréstimos e de financiamentos por instituições financeiras federais aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios na hipótese de descumprimento das regras gerais de 
organização e de funcionamento de regime próprio de previdência social. 
 Inserção de duas novas vedações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
REGRAS DE TRANSIÇÃO DO RPPS FEDERAL 
 Para os servidores que entraram no serviço público federal até 13.11.2019 e não tem 
direito adquirido ao regime anterior. 
 Qual será a regra mais benéfica tem que ser verificado no caso concreto. 
 Art. 4 EC: Aposentadoria Voluntária com sistema de pontos (sempre inclui frações). 
 Mulher: 56 a + 30 a de TC + 86 pontos + 20 anos no serviço publico efetivo e 5 anos 
no cargo. 
 Homem: 61 a + 35 a TC + 96 pontos + 20 anos no serviço publico efetivo e 5 anos no 
cargo. 
 A idade vai aumentar 1 ano em 1/1/2022 – 57 mulher e 62 homem. 
 Os pontos vão sofrer progressão a partir de 1/1/2020 até chegar em 100 para mulher 
e 105 para homem. 
 Professor: diminui 5 anos na idade e tempo de contribuição. O sistema de ponto fica: 
81/91 com progressão até chegar 92/100. 
 Cálculo do valor: 
o Para quem ingressou até final de 2003 continuará a ter direito à integralidade, 
mas aí tem regras adicionais do §6, I: 62 anos para mulher e 65 anos para 
homem e – 5 anos para professor 
o Demais: regra do art. 26 da EC. Só vai chegar a 100% com 46 anos de 
contribuição. 
o Não pode ser inferior a 1 salário mínimo e o reajuste é pelo INPC. 
 Art. 20 EC: Aposentadoria Voluntária com pedágio: 
 Mulher: 57 a + 30 a de TC + 20 anos no serviço publico efetivo e 5 anos no cargo. 
 Homem: 60 a + 35 a de TC + + 20 anos no serviço publico efetivo e 5 anos no cargo. 
 + Pedágio: período adicional de contribuição correspondente ao tempo que, na data 
de entrada em vigor da EC (13.11.2019, faltaria para atingir o tempo mínimo de 
contribuição acima. 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
 Ex.: se na data da EC o homem tinha 33 anos de contribuição, precisa cumprir mais 2 
anos para chegar aos 35. Então o pedágio será de 2 anos e ele precisará de 37 a de 
tempo de contribuição. 
 Essa regra só é benéfica para quem falta pouco para atingir o TC. 
 Professor: redução de 5 anos na idade e tempo de contribuição. 
 Não pode ser inferior a 1 salário mínimo e o reajuste é pelo INPC. 
 Cálculo: 
o Para quem ingressou até final de 2003 continuará a ter direito à integralidade. 
o Demais: tem direito a 100%, mas a base de cálculo é a do art. 26 da EC. 
 Art. 5 EC: Aposentadoria dos agentes de segurança federais: 
 Aplicável aos seguintes agente: penitenciário e socioeducativo, policial federal, 
policial federal rodoviário e ferroviário, policiais da Câmara e do Senado. 
 Seguem as regras da Lei Complementar 51/85, mas com idade mínima de 55 anos para 
os dois sexos; OU 
 52 a (M) e 53 (H) + Pedágio: período adicional de contribuição correspondente ao 
tempo que, na data de entrada em vigor da EC (13.11.2019, faltaria para atingir 30 a 
TC (H) e 25 (M). 
 § 1º: incluiu o tempo de atividade militar das Forças Armadas para configurar tempo 
em cargo de natureza estritamente policial. Supera a jurisprudência do STF (R 
1357121). 
 Art. 21 EC: Aposentadoria por agentes nocivos: 
 Mínimo 20 anos no serviço público e 5 no cargo. Aplica-se as regras do art. 57 e 58 da 
Lei 8.213 com relação ao enquadramento. 
 66 pontos (idade + TC) + 15 anos de efetiva exposição; 
 76 pontos (idade + TC) + 20 anos de efetiva exposição; 
 86 pontos (idade + TC) + 25 anos de efetiva exposição 
 Valor: regra do art. 26 da EC. 
 Art. 11: Alíquota das contribuições: aplicabilidade só a partir de março de 2020, pois é 
tributo, então tem que respeitar o princípio da anterioridade. 
 Antes era 11% sem progressividade. 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
 Agora é progressiva: 
 
ALÍQUOTA FAIXA DE RENDA 
7,5% Até um salário mínimo 
9% Acima de 1 até R$ 2.000,00 
12% De R$ 2.001,00 até R$ 3.000,00 
14% De 3.000,01 até R$ 5.839,45 
14,5% De 5.838,46 até R$ 10.000,00 
16,5% De R$ 10.000,01 até R$ 20.000,00 
19% De 20.000,01 até R$ 39.000,00 
22% 
Acima de R$ 39.000,00 
 Para aposentados e pensionistas aplica-se só se exceder o teto, mas aí aplica as faixas 
sobre todo o valor. 
 Art. 34: Compensação no caso de extinção do RPPS: 
 O ente federado fica responsável pelo pagamento de todos os benefícios cujos 
requisitos já tenham sido implementados na extinção. 
 Deve haver compensação financeira com o RGPS 
 Incluiu um mecanismo de compensação/ressarcimento para quem tinha contribuído 
acima do teto do RGPS. Seria injusto receber benefício limitado. 
 Vinculação das reservas do fundo do RPPS para pagar os benefícios acima. 
 Existência de superávit não é óbice à extinção do RPPS. 
 
 
 
 
 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
REGRAS DE PERMANENTES DO RGPS 
 Revogação: 
 Art. 195, §13: desoneração da folha de pagamento. Art. 30 RC: não poderá haver 
novos casos de desoneração, mas os já existentes estão preservados. 
ART. 109, §3: Lei poderá autorizar que as causas de competência da Justiça Federal em que forem 
parte instituição de previdência social e segurado possam ser processadas e julgadas na justiça 
estadual quando a comarca do domicílio do segurado não for sede de vara federal. 
 Competência Delegada: não há mais previsão para delegação de outras matérias e para 
causa previdenciária precisará de lei regulando (poderá). 
 A Lei 5010 que regula a competência delegada foi alterada em 2019 antes da EC 103 para 
inserir os seguintes pontos: 
Art. 15. Quando a Comarca não for sede de Vara Federal, poderão ser processadas e julgadas 
na Justiça Estadual: III - as causas em que forem parte instituição de previdência social e 
segurado e que se referirem a benefícios de natureza pecuniária, quando a Comarca de 
domicílio do segurado estiver localizada a mais de 70 km (setenta quilômetros) de 
Município sede de Vara Federal; 
§ 1º Sem prejuízo do disposto no art. 42 desta Lei e no parágrafo único do art. 237 da Lei nº 
13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), poderão os Juízes e os auxiliares 
da Justiça Federal praticar atos e diligências processuais no território de qualquer Município 
abrangidopela seção, subseção ou circunscrição da respectiva Vara Federal. 
§ 2º Caberá ao respectivo Tribunal Regional Federal indicar as Comarcas que se enquadram 
no critério de distância previsto no inciso III do caput deste artigo. 
 Acabou por restringir a competência delegada e, na época, o §3 já regulava a competência 
direto pela CF (não precisava de lei). O professor entende que essa Lei 13.876/19 é 
inconstitucional em relação ao §3 na redação anterior à EC. Pela nova redação seria 
constitucional, pois permite a regulação por lei, mas não há constitucionalidade 
superveniente. 
 Resolução 602/19 CJF: as ações ajuizadas antes da 01.01.2020 devem permanecer na 
Justiça Estadual. Perpetuatio jurisdictionis. 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
ART. 194: VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis 
específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e 
assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social; 
 Apenas adicionou a necessidade de identificar os gastos em cada área. 
ART. 195, II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas 
alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição 
sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social; 
 Previsão das alíquotas progressivas, mas isso já existia pela Lei de Custeio. Manteve a 
imunidade dos aposentados. 
ART. 195, §9 - As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas 
diferenciadas em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão de obra, do porte da 
empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho, sendo também autorizada a adoção de 
bases de cálculo diferenciadas apenas no caso das alíneas "b" e "c" do inciso I do caput. 
 
 Agora a contribuição previdenciária dos empregadores não pode mais ser diferenciada 
pela Base de Cálculo, apenas alíquota. 
 
§ 11. São vedados a moratória e o parcelamento em prazo superior a 60 (sessenta) meses e, na 
forma de lei complementar, a remissão e a anistia das contribuições sociais de que tratam a alínea 
"a" do inciso I e o inciso II do caput. 
 
§ 14. O segurado somente terá reconhecida como tempo de contribuição ao Regime Geral de 
Previdência Social a competência cuja contribuição seja igual ou superior à contribuição mínima 
mensal exigida para sua categoria, assegurado o agrupamento de contribuições. 
 
 Art. 29 EC: até que sobrevenha lei disciplinando esse artigo, o segurado que tiver 
remuneração inferior a 1 salário-mínimo pode, no mesmo ano civil: 
 Complementar a contribuição para chegar ao mínimo; 
 Utilizar o valor da contribuição que exceder o limite mínimo de uma competência 
em outra; 
 Agrupar contribuições. 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE 
ART. 201, I - cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e 
idade avançada; 
 Retirou o termo invalidez. A EC não alterou o auxílio doença, mas o nome deve ser 
trocado para auxílio por incapacidade temporária. 
 Art. 26 EC: até que sobrevenha lei, o valor será regra do art. 26 da EC, que para o RGPS 
altera um pouco. 
 Base de cálculo: Média aritmética simples dos salários de contribuição e 
remunerações, atualizadas monetariamente, correspondentes a 100% do período 
contributivo, desde a competência de julho de 94 ou desde o início da contribuição, 
se posterior. 
 Cuidado: não é mais a média dos 80% maiores. 
 O valor será 60% dessa média + 2% a cada ano de contribuição que exceder 20 anos 
para o homem e 15 anos para a mulher. No RPPS não há diferença entre homem e 
mulher. 
 Pode excluir da média as contribuições que resultem em redução do valor do 
benefício, desde que mantido o tempo de contribuição mínimo; mas aí esse tempo 
excluído não poderá ser usado para qualquer finalidade, nem para o acréscimo dos 
2%, nem para averbação em outro regime. Portanto, o segurado vai ter que ver o que 
é melhor no caso concreto: retirar a contribuição que reduz o valor, mas diminuir o % 
ou o contrário. 
 Índice de reajuste é INPC. 
Obs.: proventos ultra integrais: no caso de o cálculo ultrapasse 100%. 
 Se for por acidente de trabalho, doença profissional ou doença do trabalho, será 
100%, mas a base de cálculo é a do art. 26. 
 
 
 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
PENSÃO POR MORTE 
 Art. 23 EC: para óbitos após 13.11.2019. É o mesmo regramento do RPPS, a única diferença 
é a base de cálculo que será diferente para homem e mulher quando falecer na ativa (vide 
regra do art. 26 da EC). 
APOSENTADORIAS ESPECIAIS 
ART. 201, §1 É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de 
benefícios, ressalvada, nos termos de lei complementar, a possibilidade de previsão de idade e tempo 
de contribuição distintos da regra geral para concessão de aposentadoria exclusivamente em favor 
dos segurados: 
 Lei complementar para regular as duas. Facultativo (POSSIBILIDADE DE PREVISÃO). 
I - com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe 
multiprofissional e interdisciplinar; 
 Art. 22 EC: Até que sobrevenha a LC: continua regida pela Lei Complementar 142/13. 
II - cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos 
prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria 
profissional ou ocupação. 
 Art. 10, §1, I EC: Até que sobrevenha a LC: 
 Permanece o enquadramento em 15, 20 ou 25 anos conforme os artigos 57 e 58 da 
Lei 8.213/91, mas inseriu idade mínima: 
o 55 anos quando for atividade especial de 15 a de TC 
o 58 anos quando for atividade especial de 20 a de TC 
o 60 anos quando for atividade especial de 26 a de TC 
 Não pode mais converter tempo especial em comum! 
 Valor: regra do art. 26 da EC. Portanto, não foi recepcionado o artigo 57, §1 Lei 
8.213. 
 
 
 
 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 
ART. 201, §7 I - 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e dois) anos de idade, 
se mulher, observado tempo mínimo de contribuição; 
II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, para 
os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes 
incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. 
§ 8º O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7º será reduzido em 5 (cinco) anos, para o 
professor que comprove tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e 
no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar. 
 O tempo de contribuição não está mais previsto na CF, foi desconstitucionalizado. 
 Professor não há mais redução de tempo de contribuição, apenas de idade e precisa de 
lei complementar. 
 Art. 19 EC: Até que sobrevenha a lei a aposentadoria será: 
 M: 62 a + 15 a TC 
 H: 65 a + 20 a TC 
 Professor: só reduz 5 anos na idade: 57 e 60 + 25 anos de TC para ambos os sexos (o 
TC é maior que a normal!). 
 Valor: regra do art. 26 da EC. 
§9 - Para fins de aposentadoria, será assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição entre 
o Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios de previdência social, e destes entre si, 
observada a compensação financeira, de acordo com os critérios estabelecidos em lei. 
 Só melhorou a redação. 
§9-A - O tempo de serviço militar exercido nas atividades de que tratam os arts. 42, 142 e 143 e o 
tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social ou a regime próprio de previdência 
social terão contagem recíproca para fins de inativação militar ou aposentadoria, e a compensação 
financeiraserá devida entre as receitas de contribuição referentes aos militares e as receitas de 
contribuição aos demais regimes. 
 
 Permitiu o uso de tempo de serviço militar na contagem recíproca. 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
§10 - Lei complementar poderá disciplinar a cobertura de benefícios não programados, inclusive os 
decorrentes de acidente do trabalho, a ser atendida concorrentemente pelo Regime Geral de 
Previdência Social e pelo setor privado. 
 Ampliou, pois antes era apenas os decorrentes de acidente de trabalho. Permite a 
delegação de perícias ao setor privado. 
§12 - Lei instituirá sistema especial de inclusão previdenciária, com alíquotas diferenciadas, para 
atender aos trabalhadores de baixa renda, inclusive os que se encontram em situação de 
informalidade, e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico 
no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda. 
§ 13. A aposentadoria concedida ao segurado de que trata o § 12 terá valor de 1 (um) salário-mínimo. 
 Estabeleceu que deve haver alíquota diferenciada, mas não assegurou mais a ausência de 
carência. Antes todos os benefícios se garantiam no valor de 1 salário mínimo. 
§ 14. É vedada a contagem de tempo de contribuição fictício para efeito de concessão dos benefícios 
previdenciários e de contagem recíproca. 
§ 15. Lei complementar estabelecerá vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios 
previdenciários. 
 
§16 - Os empregados dos consórcios públicos, das empresas públicas, das sociedades de economia 
mista e das suas subsidiárias serão aposentados compulsoriamente, observado o cumprimento do 
tempo mínimo de contribuição, ao atingir a idade máxima de que trata o inciso II do § 1º do art. 40, na 
forma estabelecida em lei. 
 Criou a aposentadoria compulsória para empregado público das estatais. 
ART. 202 § 4º Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou 
Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas 
controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadores de planos de benefícios previdenciários, 
e as entidades de previdência complementar. 
§ 5º A lei complementar de que trata o § 4º aplicar-se-á, no que couber, às empresas privadas 
permissionárias ou concessionárias de prestação de serviços públicos, quando patrocinadoras de 
planos de benefícios em entidades de previdência complementar. 
§ 6º Lei complementar estabelecerá os requisitos para a designação dos membros das diretorias das 
entidades fechadas de previdência complementar instituídas pelos patrocinadores de que trata o § 4º 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
e disciplinará a inserção dos participantes nos colegiados e instâncias de decisão em que seus 
interesses sejam objeto de discussão e deliberação. 
 Inseriu as entidades abertas na previdência complementar. 
ART. 239 - A arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de Integração Social, criado 
pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, e para o Programa de Formação do Patrimônio 
do Servidor Público, criado pela Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970, passa, a partir da 
promulgação desta Constituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o programa do seguro-
desemprego, outras ações da previdência social e o abono de que trata o § 3º deste artigo. 
§ 1º Dos recursos mencionados no caput, no mínimo 28% (vinte e oito por cento) serão destinados 
para o financiamento de programas de desenvolvimento econômico, por meio do Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social, com critérios de remuneração que preservem o seu valor. 
§ 5º Os programas de desenvolvimento econômico financiados na forma do § 1º e seus resultados 
serão anualmente avaliados e divulgados em meio de comunicação social eletrônico e apresentados 
em reunião da comissão mista permanente de que trata o § 1º do art. 166. 
 PIS/PASEP poderá financiar os benefícios previdenciários. 
 O repasse para o BNDS caiu de 45% para 28%. 
SALÁRIO-FAMÍLIA E AUXÍLIO RECLUSÃO 
 Art. 27 EC: até que sobrevenha lei disciplinando: 
 Só serão concedidos para quem tem renda bruta mensal igual ou inferior a R$ 
1.364,43. 
 Auxílio reclusão será calculado na forma da pensão por morte e não pode ser mais do 
que 1 salário mínimo. Portanto, agora o auxílio-reclusão = 1 salário mínimo. 
 Salário-família agora só tem uma faixa, que é um pouco maior que a menor anterior: 
R$ 46, 54. 
 
 
 
 
 
 
 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
 Art. 28 EC: alíquotas do empregado, avulso e doméstico serão: 
 Vigência só a partir de 01.03.2020 porque é tributo. 
 Progressivo, incidindo cada alíquota sobre a faixa de valor. 
 
ALÍQUOTA FAIXA 
7,5% Até 1 salário-mínimo 
9% Acima de 1 salário-mínimo até R$ 2.000,00 
12% De R$ 2.000,01 até R$ 3.000,00 
14% De R$ 3.000,01 até o limite do salário de 
contribuição 
 Art. 25 EC: assegura a contagem de tempo de contribuição fictício até 13.11.2019. Não faz 
sentido, porque mesmo antes da EC já era vedado. 
 Considera-se nula a aposentadoria concedida ou que venha a ser concedida por RPPS 
com contagem recíproca do RGPS com cômputo de tempo sem recolhimento da 
contribuição ou correspondente indenização pelo segurado obrigatório responsável à 
época do exercício da atividade pelo recolhimento. Essa nulidade vai poder ser 
reconhecida a qualquer tempo, pois está prevista na CF. Foi inserido porque há muitos 
casos em que se concede aposentadoria do RPPS sem se certificar que tinha 
contribuição efetiva no RGPS. 
 
 
 
 
 
 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
 
REGRAS DE TRANSIÇÃO DO RGPS 
 Para quem se filiou ao RGPS até 13.11.2019 e não tem direito adquirido. 
A regra mais favorável terá que ver no caso concreto. 
 Art. 15 EC: aposentadoria por tempo de contribuição pelo sistema de pontos (Extinta pela 
EC): 
 Mulher: 30 a TC + 86 pontos (idade + TC) 
 Homem: 35 a TC + 96 pontos 
 Os pontos vão progredindo a partir de 1/1/2020 até chegar em 100/105. 
 Professor: redução de 5 anos no TC. Pontos: 81/91 com progressão até chegar em 
91/100. 
 Valor: regra do art. 26 da EC. 
 Art. 16 EC: aposentadoria por tempo de contribuição + idade: 
 Mulher: 30 TC + 56 anos 
 Homem: 35 TC + 61 anos 
 A idade vai aumentar a partir de 1/1/2020, acrescendo 6 meses a cada ano até atingir 
62 anos (M) e 65 (H). 
 Professor: redução de 5 anos na idade e tempo de contribuição, com aumento a partir 
de 1/1/2020, acrescendo 6 meses a cada ano até atingir 57/60. 
 Valor: regra do art. 26 da EC. 
 Art. 17 EC: aposentadoria por tempo de contribuição com pedágio: apenas para quem 
falta menos de 2 anos para se aposentar por Tempo de Contribuição na data da emenda. 
 Mulher: se já tem mais de 28 anos de TC pode se aposentar quando preencher 30 TC 
+ pedágio. 
 Homem: se já tem mais de 33 anos de TC pode se aposentar quando preencher 35 TC 
+ pedágio. 
 Pedágio: cumprir um período adicional de 50% do tempo que faltaria para atingir o 
tempo de contribuição de 30 (M) e 35 (H). 
Reforma da Previdência | @concurseirabel 
 
 Valor: é na forma do artigo 29 da Lei 8.213, então são os 80% dos maiores salários de 
contribuição e tem fator previdenciário. 
 Não há regra para professor. 
 Art. 18 EC: aposentadoria por tempo de contribuição + idade: 
 60 a para mulher e 65 para homem + 15 a TC para ambos. 
 Para mulher apenas, a partir de 1/1/2020, a idade será acrescida de 6 meses a cada 
ano até atingir 62 anos. 
 Valor: regra do art. 26 da EC. 
 Art. 20 EC: aposentadoria por tempo de contribuição + idade com pedágio 
 Mulher: 57 anos + 30 TC + pedágio 
 Homem: 60 anos + 35 TC + pedágio 
 Professor: reduz 5 anos em TC e idade. 
 Pedágio: período adicional de contribuição correspondente ao tempo que faltaria na 
data da EC para atingir o TC. 
Valor: renda de 100%, mas a base de cálculo é do art. 26 da EC. 
 Art. 21 EC: aposentadoria especial de agentes nocivos: igual ao RPPS. 
 
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