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_____________________________________________________________ GRACIELE ALCÂNTARA DINIZ R.A. 8107727 PORTFÓLIO SAÚDE COLETIVA E EPIDEMIOLOGIA Trabalho apresentado ao Centro Universitário Claretiano para a disciplinas Saúde Coletiva e Epidemiologia, ministrada pela Tutora Prof.ª Especialista Mona Lisa Tasca Chaguri . CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO 2020 ENFERMAGEM (BACHARELADO) Disciplina: SAÚDE COLETIVA E EPIDEMIOLOGIA Tutor: Mona Lisa Tasca Chaguri. RA: 8107727 Aluno(a): Graciele Alcântara Diniz DGHH Unidade: Belo Horizonte Turma: DGNF2001BHOA0S Atividade no Portfólio OBJETIVO: Compreender o Sistema SUS e seu funcionamento. Descrição da atividade. Até o momento dos estudos, temos estudado sobre o SUS e seu funcionamento, responsabilidades e modelos assistenciais. A partir das leituras realizadas, você irá fazer uma busca em jornais ou revistas de grande circulação (Folha, Estadão, Época, Isto É, Veja, entre outras) e selecionar uma matéria que aborde algum dos temas de estudo para então desenvolver uma resenha, relacionando o conteúdo com as referências nos materiais de estudo. Nessa resenha, você deverá apresentar a matéria, escanear ou colar a fonte selecionada, trazer as definições relacionadas com o conteúdo em estudo, e ao final, elaborar uma resenha pontuando sua crítica e também sua sugestão (Sugere-se que você opte por uma matéria de sua região). • Pacientes relatam drama de não conseguir remédios garantidos por lei • Brasileiros enfrentam maior escassez de medicamentos da história da rede pública Para meu pai não perder seu rim transplantado, eu e meu irmão estamos comprando o remédio. A caixa custa em torno de R$ 180 com 30 cápsulas. “Não está sendo fáceis para nós dois”, desabafa o internauta César em comentário deixado na página de O TEMPO na internet. O relato evidencia o drama de pacientes que sofrem com a falta de medicamentos. Conforme a reportagem mostrou na matéria “Falta de remédios no SUS põe em risco 25 mil pessoas em Minas Gerais”, publicada ontem, o desabastecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) se agravou, e o Brasil vive ‘a maior crise de sua história’ na oferta de medicamentos pelo Ministério da Saúde. Levantamento do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) mostrou que, de um total de 134 itens distribuídos obrigatoriamente pelo Ministério da Saúde, 25 estão com estoques zerados em todos os Estados do país. Em Minas, 16 medicamentos estão completamente sem estoque, o que afeta cerca de16 mil mineiros diretamente. De acordo com leitor César, o problema não é recente e vem ocorrendo há pelo menos três anos. “Meu pai é transplantado renal e a Ciclosporina (evita rejeição de órgãos transplantados) está em falta na Farmácia de Minas há muito tempo. Já havíamos acionado o Ministério Público”, contou. No perfil do Face book do jornal O TEMPO, outros leitores também lamentaram a situação. “Dezesseis anos trabalhando no SUS, há uns quatro anos essa crise começou e piorou a partir de 2017! Lamentável!”, escreveu a enfermeira Kátia Alessandra Porto. Outra internauta, Marta Silva, diz que está há seis meses sem tomar Imussuprex 50 mg (para evitar a rejeição do rim recebido de familiares). “Minha saúde se agravou muito. Não tenho condições de comprar, infelizmente”, escreveu. A internauta Márcia Dias lamenta a saúde do filho. “Eu já não sei mais o que fazer. Eu e meu esposo, desempregados, e o filho doente com uma doença séria autoimune, e sem medicação. Não têm remédios básicos como Clonazepan, remédios para o controle da tireoide. Não chega remédio suficiente”, escreveu. ““ Em nota, o Ministério da Saúde informou que,” desde janeiro, mantém esforços para regularizar o abastecimento e está adotando uma série de medidas para evitar que essa situação aconteça novamente”, entre elas, a ampliação dos processos licitatórios de compra. O ministério afirmou ainda que medidas emergenciais foram adotadas para garantir o abastecimento imediato, como remanejamento de estoques e antecipação da entrega por laboratórios. Procurado por uma semana, MP fica em silêncio. Há mais de uma semana, a reportagem de O TEMPO vem fazendo contato com o Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) a respeito do tema. Por telefone, a promotora de Defesa da Saúde, Josely Ramos, se negou a dar entrevista e disse que o contato deveria ser feito por meio da assessoria de imprensa do órgão. No entanto, desde o primeiro e-mail enviado na segunda-feira (6/5) até o último, enviado na sexta-feira (10/5), a resposta enviada pela assessoria de imprensa do órgão foi a mesma: “As perguntas foram encaminhadas, mas ainda não obtivemos retorno com as informações. Assim que tivermos, entramos em contato”. Por telefone, um dos assessores chegou a afirmar que existe um “procedimento” aberto para acompanhar a situação em Minas e ficou de dar mais detalhes, o que não ocorreu. Ontem, a reportagem enviou, mais uma vez, um pedido de posicionamento ao órgão, mas não obteve resposta. (LITZA MATTOS, 19). Segundo a Constituição Federal (Artigo 196 ) “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” Isto está na nossa constituição, e deve ser prestada essa assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica, mas infelizmente não vimos isso acontecer, todos os dias tem matérias nos jornais mostrando a precariedade do serviço e falta de medicação a maioria das vezes até nos hospitais gerando grandes perdas pra população, tendo que muitas das vezes acionar a justiça, e mesmo assim há falta de recursos para a compra dos medicamentos obtidos por meio de ações judiciais, tem que haver mudança no ministério da saúde de repasse dos recursos da união para estados e municípios A estruturação da Assistência Farmacêutica é um dos grandes desafios que se apresenta aos gestores e profissionais do SUS, quer pelos recursos financeiros envolvidos como pela necessidade de aperfeiçoamento contínuo com busca de novas estratégias no seu gerenciamento. As ações desenvolvidas nessa área não devem se limitar apenas à aquisição e distribuição de medicamentos exigindo, para a sua implementação à elaboração de planos, programas e atividades específicas, de acordo com as competências estabelecidas para cada esfera de governo. É necessário que os gestores aperfeiçoem e busquem novas estratégias, com propostas estruturantes, que garantam a eficiência de suas ações, consolidando os vínculos entre os serviços e a população, promovendo, além do acesso, o uso racional dos medicamentos e a inserção efetiva da assistência farmacêutica como uma ação de saúde. Referencia. MATTOS, Litza. Pacientes relatam drama de não conseguir remédios garantidos por lei Disponível em:<https://www.otempo.com.br/brasil/pacientes-relatam-drama-de-nao-conseguir- rem. 2181014. Acesso em 10/03/2020 https://www.otempo.com.br/brasil/pacientes-relatam-drama-de-nao-conseguir-remedios-garantidos-por-lei-1.2181014 https://www.otempo.com.br/brasil/pacientes-relatam-drama-de-nao-conseguir-remedios-garantidos-por-lei-1.2181014
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