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No Caminho do Autoconhecimento (Jéssica Medeiros)

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NO CAMINHO DO
AUTOCONHECIMENTO
Como encontrar o seu
verdadeiro propósito e
viver na sua essência
?
J É S S I C A M E D E I R O S
Olá, meu nome é Jéssica Medeiros, sou Psicóloga e ajudo pessoas a se 
reencontrarem com a sua essência. Tudo bem por aí? Espero que sim!
Fico feliz em te ver por aqui em busca de si mesm@ e espero gerar o 
máximo de valor para você com essa leitura.
Que esse e-book te faça enxergar sua vida de outra perspectiva e te 
ajude a retomar as rédeas da sua vida através do autoconhecimento!
Lembre-se: Para que esta leitura seja proveitosa é preciso entrega! Vá 
de coração aberto e se sirva do que fizer sentido para você!
Boa Leitura!
01 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
J é s s i c a M e d e i r o s
 Bom, talvez você não saiba, mas 
embora você seja o único que está na sua 
companhia desde o momento em que 
começou a existir nessa vida, isso não é o 
suficiente para que você se conheça 
realmente. Parece meio óbvio que 
deveria ser, mas não é e eu vou te dizer o 
por quê.
 Não somos apresentados ao 
autoconhecimento durante a nossa vida 
(pelo menos esse não é o padrão). Assim 
como nossos pais não foram, os nossos 
avós, e assim por diante. Crescemos 
acreditando que deveríamos pensar num 
planejamento de vida preestabelecido.
 
02 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
A I M P O R T Â N C I A
 Teoricamente, devemos nascer, 
estudar em uma escola regular que já 
comece a te direcionar para o mercado 
de trabalho e te prepare para um 
vestibular. Para que você já pense na 
sua profissão, e que de preferência você 
analise se o “mercado” para ela é bom. 
Muitas vezes abraçamos o sonho não 
realizado dos nossos pais, ou então 
continuamos as suas conquistas sem 
nem ao menos questionar se é isso 
mesmo que queremos. 
 De preferência, depois dos 
estudos, vem a estabilidade: um 
emprego que te proporcione condições 
financeiras e segurança. Quando você 
se posicionar bem no mercado de 
trabalho, tá na hora de procurar um 
companheiro, se não no almoço de 
família você corre o risco de escutar: 
“Cadê o namorado? Vai ficar pra titia?”. 
 
D O A U T O C O N H E C I M E N T O
Como você decidiu se formar e trabalhar uma vida 
toda em algo, sendo que em momento nenhum você 
parou para se conhecer, saber o que você gostava 
de verdade e o que você queria entregar pro mundo? 
Você foi apresentado ao mundo antes mesmo de ser 
apresentado a você.
Você sabe o que tem de essencial? Que é só seu 
para entregar para você e para as pessoas? Você 
sabe quem você realmente é? E não tô falando de 
nome, papéis sociais como mãe, esposa, filha… nem 
de profissão. Se tirar tudo isso de você, quem você 
seria? Você sabe qual a sua missão aqui? Conhece 
o motivo das suas angústias? Das suas ansiedades? 
Sabe porque algumas situações acontecem e muitas 
vezes se repetem na sua vida? Se você não for 
quem você é de verdade, então quem é você?
O autoconhecimento vai te levar até essa resposta, 
vai te ajudar a desconstruir as imposições do meio 
em que você viveu e descobrir o que é seu que está 
enterrado embaixo de tudo isso que você acumulou 
ao longo da vida.
Depois de achar o grande amor, rápido ter filhos!! Por que o relógio biológico 
não para e você não tem tempo a perder. Daí pra frente é: levar pra escola, 
buscar, brincar, fazer umas viagens vez ou outra só pra não cair na rotina da 
vida, e por aí vai. Até que finalmente você se aposenta e pode começar a curtir 
a vida e fazer o que você realmente quer fazer, sem obrigações sociais.
03 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
Em que momento dessa vida você se questionou o que você queria fazer?
04 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
O Q U E É O S E U E G O
E O Q U E É A S U A E S S Ê N C I A
Para começar o processo de saber 
quem é você, tem algumas coisas que 
precisamos entender. Sabe todos 
esses comportamentos impostos a 
nós? Essa vida preestabelecida, que 
recebemos um script de como fazer e 
só seguimos? Pois bem, isso é o que 
vamos chamar de ego, de 
personalidade.
Vou te contar do começo: Uma 
personalidade é formada quando 
somos crianças para que saibamos 
viver nesse mundo. O que acontece é 
que acabamos sendo condicionados 
pelos comportamentos impostos pelos 
nossos pais, pelas pessoas que 
convivemos e pelo ambiente em que 
somos criados. Essa personalidade, 
que também chamamos de EGO, é 
formada buscando agradar o meio em 
que vivemos ou nos proteger dele de 
alguma forma. 
Ao desenvolver essa personalidade, 
abafamos uma das coisas mais 
importantes da nossa existência e que 
seria a nossa real razão de existir: a 
nossa ESSÊNCIA! E a nossa essência 
é aquilo que é nosso e que é essencial 
que entreguemos e sejamos para o 
mundo. 
Para que você entenda melhor o conceito 
de essência, vou parafrasear Osho: “O 
ego/personalidade, é tudo aquilo que você 
acumulou durante a sua vida e acreditou 
que era você. A opinião dos outros e o que 
os outros esperavam de você. O seu ego é 
tudo aquilo que você sabe que é, mas não 
é. A sua essência é aquilo que você não 
sabe, mas é o que de fato você é.”
Não nos sentimos aceitos em essência 
porque as pessoas a nossa volta, 
geralmente na intenção de nos proteger, 
nos dizem como agir e nos podam para 
que atendamos às expectativas do meio 
em que vivemos.
Quantas vezes você já ouviu “a vida não é 
fácil”, “pra conseguir as coisas você 
precisa suar muito” ou até mesmo as 
expressões “eu mando e você obedece”, 
“você não tem que querer nada”. Pois é, a 
partir da repetição de situações como essa 
é que a personalidade de uma criança vai 
se formando.
Nesse processo, ofuscamos a nossa 
essência, deixamos ela esquecida, 
enquanto o ego assume o controle da 
situação, justamente porque quando 
estamos nos comportamentos do ego nos 
sentimos aceitos de alguma forma.
05 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
Vale ressaltar que na infância não temos 
poder de decisão, não sabemos ao certo 
como o mundo funciona, nos sentimos 
inseguros e nosso ponto de referência são os 
nossos pais ou então, as pessoas que 
desempenham esse papel. Não podemos 
simplesmente negar tudo o que eles falam e 
nos aventurarmos por aí fazendo o que a 
gente quer. Não podemos enfrentar os nossos 
pais e dizer: “olha, vocês estão errados, se eu 
quero eu faço, a partir de hoje eu mando no 
meu nariz”. Sentimos a necessidade do amor, 
do afeto, da proteção, então nos moldamos a 
personalidade que mais agrada o meio.
Ah, mas Jéssica, então o ego não serve pra 
nada e devemos esquecer tudo o que 
vivemos? Essas experiências não nos ajudam 
de alguma forma? Quer dizer então que se eu 
quiser seguir o script da vida planejada é 
ruim? Não é nada disso... 
O fato é que todas as nossas experiências e 
vivências que passamos desde o momento 
em que nascemos são extremamente 
importantes para que aprendamos a lidar com 
as situações da vida.
O problema acontece quando, ao 
invés de aprendermos e usarmos tudo 
isso a nosso favor, assumimos os 
padrões de comportamento e opiniões 
de mundo que não são nossas. 
O ego, que estaria ali para nos auxiliar 
nas decisões do cotidiano, andando 
lado a lado com a essência, acaba 
assumindo o papel de piloto da nossa 
vida, guiando todas as situações às 
quais somos sujeitos. E isso acontece 
sem percebermos! Ele nos condiciona 
justamente porque não temos 
consciência de nós mesmos.
Como não somos apresentados ao 
autoconhecimento desde cedo, 
sempre que nos deparamos com um 
problema, buscamos responsabilizar o 
externo. Sempre a culpa é do outro ou 
de alguma coisa que aconteceu. 
Buscamos a resposta para tudo no 
externo. Quando na verdade, toda e 
qualquer situação em que você se 
encontra, você é responsável por estar 
ali.
06 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
O Q U E A C O N T E C E N O
P R O C E S S O D E
A U T O C O N H E C I M E N T O
Jung tem uma frase que exemplifica a nossa maior dificuldade quando decidimos 
que vamos embarcarna jornada de autoconhecimento, e a frase é a seguinte: “Não 
há despertar de consciência sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando aos 
limites do absurdo para evitar enfrentar sua própria alma. Ninguém se torna 
iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a escuridão.”
Se você não entendeu nada, eu vou te explicar. Quando pensamos 
em autoconhecimento, não temos muita noção do que acontece 
nesse processo. Pode existir uma utopia de que se conhecer é algo 
leve, que vai te trazer paz, tranquilidade. E de fato vai, mas não num 
primeiro momento. 
O que Jung quis dizer foi exatamente isso. Não existe como se tornar 
consciente de si mesmo sem dor. E por que dói? Porque paramos de 
culpar o externo. Autoconhecimento é sinônimo de responsabilidade. 
E uma responsabilidade que não estamos habituados a assumir.
Somos viciados em culpar o externo. Veja bem, você abafou a sua 
essência, ou a sua alma como Jung traz, porque foi condicionado pelo 
meio externo. Inconscientemente, você passa a acreditar que tudo é 
responsabilidade do mundo, e claramente, porque você aprendeu 
assim.
Você não teve poder de decisão! Se não se adequasse, não era 
aceito, se sentia exposto. Você precisou atender às expectativas do 
meio em que viveu.
07 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
Quando embarcamos na vida adulta (lembrando que não somos 
apresentados ao autoconhecimento desde a infância), nos 
deparamos com um mundo diferente do que conhecíamos quando 
crianças. Porém, estamos moldados e cheios de lixo acumulado de 
toda a nossa vivência até ali.
Não conseguimos agir pelo que somos realmente e vivemos 
frustrados, porque, no fim das contas, estamos agradando sempre o 
outro e nunca a nós mesmos. E quem quer agradar todo mundo não 
agrada ninguém, e isso gera frustração.
Ficamos frustrados porque estamos agindo como crianças, com os 
mesmos medos, as mesmas inseguranças. Agimos a partir de 
padrões de comportamentos que nem são nossos e quando sentimos 
que algo não deu certo da forma como imaginávamos, culpamos 
quem? O externo, isso mesmo.
A lógica é muito simples, não é mesmo? Eu atendi a expectativa do 
meio em que eu vivi para me sentir aceito. Se não deu certo, a culpa 
não deve ser minha. Só que não é bem assim que funciona.
A realidade é que o meio não tem a obrigação de atender às suas 
expectativas e nem o contrário. Você só terá paz quando conseguir 
agir pela sua essência.
E aonde entra a parte de “figuras de luz” e “escuridão? Pois bem, se conhecer não é 
olhar primeiro para tudo aquilo que você tem de bom, enaltecer todas as suas qualidades e 
provar para você mesmo que todo mundo está errado e você está certo das suas 
reclamações. Pelo contrário, você colocará luz nas suas sombras.
A sua sombra é tudo aquilo que é seu, está aí, mas não é aceito por você mesmo. Seus 
padrões de comportamento, suas frustrações, seus medos e tudo mais que você teve que 
reprimir durante a formação do seu ego, porque em algum momento da sua jornada te 
causou dor.
Só que remexer em tudo isso é desconfortável, gera medo de se sentir rejeitado novamente, 
faz com que você saia da sua zona de conforto para começar a se responsabilizar.
08 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
Você começa a perceber que tudo o que acontece com você, tudo que te incomoda, que 
te faz sentir angústia, ansiedade, tristeza, é responsabilidade sua e dos seus próprios 
padrões de ego. Então você passa a caminhar pelas fases do autoconhecimento:
Num primeiro momento você nega, não quer enxergar, o 
hábito de culpar o outro tenta tomar conta novamente. 
Logo depois você desmorona, tudo parece 
desorganizado e confuso, tudo o que você acreditou ser 
parece não fazer mais sentido.
Passada essa fase, você aceita suas responsabilidades 
e começa a entender a origem dos seus 
comportamentos, dos seus padrões de relacionamento, 
trabalho, vida financeira. Enxerga o que não é seu, o que 
você absorveu do meio. 
NEGAÇÃO
ACEITAÇÃO
Aí você entra em uma fase de introspecção e é nessa 
hora que dói mais. Dói porque você não sabe mais 
quem você é, porque tudo se desconstruiu e parece que 
não sobrou nada. O contato com a alma, com a 
essência, está próximo, mas você tem dificuldade de 
encontrar. Você tem medo porque é desconhecido. 
INTROSPECÇÃO
Quando essa fase passa, tudo parece fazer sentido e 
você desperta! Era como se antes você não tivesse 
vivido de fato, apenas existido. Vivendo uma vida que 
não era sua, se conformando com uma realidade que 
você nem queria.
DESPERTAR
Mas agora você já sabe o que quer, já sabe escutar a sua essência e usar toda a sua 
experiência de vida a seu favor, porque agora ela não te domina mais. Agora quem tem o 
controle é você!
E sim, esse processo pode acontecer diversas vezes no meio do caminho, e tá tudo bem! 
Estamos aqui para isso, para evoluir e sermos cada vez pessoas melhores. Mas quando 
você se conhece e sabe como isso funciona, tudo flui mais fácil, porque você já passou por 
isso antes e já sabe como lidar consigo mesmo. É libertador!
DESORDEM
09 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
E N T E N D A C O M O O S E U
E G O S E C O N S T I T U I U
O 1 º P A S S O
O primeiro passo a ser dado nessa 
essa jornada para dentro de si, é 
entender quais foram os lixos que 
você acumulou ao longo da vida. 
Opiniões, julgamentos, preconceitos, 
condicionamentos, formas de se 
sentir aceito, padrões de 
comportamento e tudo isso que não 
era seu, mas que você absorveu do 
meio e fez com que sua essência 
ficasse sufocada.
Existe uma ferramenta de 
autoconhecimento muito eficiente 
para entendermos tudo isso, o 
Eneagrama. O Eneagrama é uma 
sabedoria milenar usada como 
ferramenta de autoconhecimento em 
que identificamos 9 tipos de 
personalidade/ego, suas 
características predominantes e 
secundárias e porque assumimos 
essas características. Todas as 
pessoas do mundo se encaixam em 
um, e somente um, desses 9 tipos.
O eneagrama é uma ferramenta que 
nos possibilita entender quais as 
motivações e as consequências 
desse condicionamento. Nos mostra 
quais comportamentos assumimos 
como nossos porque foi o que 
conhecemos e, por mais 
desconfortável que seja, é a nossa 
zona de conforto.
Essa ferramenta nos apresenta 9 
tipos de ego/personalidade, sendo 
cada uma delas constituída a partir de 
padrões de histórias de infância e a 
maneira como internalizamos tudo 
isso. São histórias familiares, padrões 
culturais, experiências vividas. Tudo 
isso se transforma em lixo acumulado 
por cima da nossa essência e nos 
impede de acessá-la, fazendo com 
que fiquemos presos em padrões 
infantis de defesa e forma de 
enxergar o mundo.
10 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
É muito importante que essas informações trazidas pelo que 
chamamos de “tipo” não sejam assumidas como verdades sobre 
nós. Que não passemos a justificar o nosso comportamento a 
partir dessas características. Pelo contrário, é importante que nos 
tornemos conscientes da origem desses comportamentos e que 
possamos usar os ensinamentos do externo para auxiliar a nossa 
essência e não mais abafá-la.
Quando estamos presos no ego, ao nosso “tipo”, não temos poder 
de decisão. Agimos a partir da visão de mundo de uma criança que 
busca proteção e aceitação. Nos esquecemos como agiríamos em 
essência e isso faz com que vivamos uma vida que não é nossa. 
Faz com que a gente assuma papéis sociais impostos e que 
ajamos a partir de condicionamentos.
O eneagrama colocará luz nesses condicionamentos. Nos 
mostrará exatamente quais são os nossos comportamentos e o 
que está por trás deles.
Sabe aquele comportamento que você repete e repete e não 
consegue se livrar? Aquele tipo de relacionamento que você atrai? 
As mesmas coisas que dão errado sempre? O Eneagrama nos 
mostrará de que forma podemos desconstruir todos esses 
padrões. Conforme a causa de tudo isso vem para a consciêcia, 
desacumulamos essas “verdades” que estão dentro de nós e 
vamosdando espaço para que a nossa verdadeira essência 
comece a surgir. 
11 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
Cada uma das 9 personalidades foi constituída a partir de um contexto de criação. 
Cada pessoa tem a sua própria história e cada história é diferente da outra. Porém 
o que conta aqui não é um script igual, e sim os mesmos padrões e a mesma forma 
de internalizar o que foi vivenciado. Irei descrever aqui alguns padrões de infância 
sobre cada tipo:
O tipo 1 é o que chamamos de O 
Perfeccionista. Geralmente teve uma 
infância em que precisou assumir 
responsabilidades muito cedo, onde o que 
deveria ser feito vinha antes do que o que 
queria ser feito. Outro padrão comum, foi o 
de uma criança duramente exigida e/ou 
criticada, pelos pais/pessoas próximas ou 
então por si mesmo como uma forma de 
garantir amor e atenção. Internalizaram a 
voz crítica e a cobrança do meio, 
entendendo que somente o trabalho duro e 
o esforço devem ser recompensados.
O tipo 2 é o O Doador. Teve uma infância 
marcada por se sentir responsável 
emocionalmente pelos adultos. Acabou 
abafando as suas demandas emocionais, 
dando conta de tudo sozinho, para não dar 
“trabalho”. Já que os adultos tinham muitos 
problemas para serem resolvidos. Foram 
crianças queridas que se adaptaram ao que 
mais agradasse as pessoas a sua volta.
O tipo 3 é o que chamamos de O 
Bem-Sucedido. Teve uma infância em que 
o que se fazia era mais importante do que 
quem se era. Quanto mais serviço 
mostrasse, mais resultados, quanto melhor 
fosse naquilo que se fazia, mais amado se 
sentia. Cresceu na crença de que só os 
melhores são dignos de amor.
O tipo 4 é O Romântico. Conheceu muito 
cedo o sentimento de rejeição e/ou 
privação. Pode ter se sentido abandonado 
por alguém, não amado, não valorizado. Ou 
então ter sido privado de algo que gostasse 
muito. Se sentiu inferior e não merecedor 
daquele amor.
O tipo 5 é O Observador do Eneagrama. 
Teve uma infância sem privacidade ou 
então se sentiu tão sozinho que aprendeu a 
ver vantagem na solidão para não sofrer. 
Pode ter vivido em uma casa com muitos 
irmãos e pouco espaço, pode ter tido pais 
que não respeitassem a sua privacidade. 
Assim como podem ter sido filhos únicos ou 
crianças que se sentiam sempre muito 
sozinhas.
12 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
O tipo 7 é O Sonhador do Eneagrama. A 
característica mais marcante da construção 
desse ego é que ele se sentiu protegido 
escapando do ambiente conflituoso em que 
viveu através da imaginação. Qualquer 
situação ruim pode ser lembrada como uma 
história engraçada ou como uma vantagem 
em ter história pra contar.
O tipo 8 é O Patrão. O ego tipo 8 se 
constituiu em um ambiente conflituoso, 
onde os fracos pareciam ser passados para 
trás. Acreditaram que a melhor forma de 
proteção era manter uma postura rígida e 
firme e que somente os fortes eram dignos 
de serem respeitados.
O tipo 9 é O Mediador. Cresceu 
acreditando que a sua opinião, o seu 
posicionamento e a sua vontade não 
tinham validade. O meio sempre escolhia 
por ele. Como forma de não sofrer, foi 
vendo o lado bom de qualquer decisão.
O tipo 6 é o que chamamos de O 
Questionador. Tiveram uma infância em 
que a autoridade gerava desconfiança. 
Seja por algum segredo familiar ou 
comportamentos inesperados. A reação do 
adulto era sempre uma caixinha de 
surpresas e isso fez com que tivesse o 
hábito de sempre esperar a pior reação. 
Assim como poderia vir um sim, poderia vir 
um não sem motivo aparente.
Se você leu sobre essas 9 possibilidades de condicionamento e 
não se identificou com nenhuma, acalme o coração! Falarei um 
pouco mais sobre cada um dos tipos ao longo dessas páginas. O 
importante aqui é que você faça uma pausa para refletir sobre a 
sua própria história.
Autoconhecimento nada mais é do que se conhecer. E se você não 
conhece a sua própria história, não sabe como se sentiu na sua 
infância, então o que você sabe sobre si?
13 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
O 2 º P A S S O
R E C O N H E Ç A C O M O I S S O
I N T E R F E R E N A S U A V I D A H O J E .
Sabendo que assumimos características do meio para nos 
sentirmos aceitos, incluídos, amados, protegidos e que 
nesse processo abafamos quem realmente somos, é de 
se imaginar que isso interfere em todas as áreas da nossa 
vida hoje, certo? E é isso mesmo. Estamos presos ao ego 
e aos padrões de comportamento que absorvemos ao 
longo da vida. 
O Eneagrama também nos mostra quais são esses 
padrões e em que momentos eles se apresentam. 
Conforme a nossa história de vida e a forma como 
internalizamos tudo isso, é que acumulamos coisas que 
não são nossas e acabamos muitas vezes vivendo em 
sofrimento e sem poder de decisão.
Sabendo disso, é preciso que esses comportamentos 
sejam conscientes para que consigamos desconstruí-los e 
estarmos cada vez mais próximos da nossa essência. E é 
exatamente a partir dos tipos de personalidade que vamos 
tornando esses padrões conscientes.
14 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
T I P O 1 A principal característica das pessoas com o ego Perfeccionista 
(1) é “faço o que eu devo fazer, o que eu quero fazer pode 
esperar”.
Como cresceram em um ambiente onde tiveram que assumir 
muitas responsabilidades desde muito cedo ou então que tiveram 
uma criação rígida, que não permitia erros, se estabeleceu uma 
crença de que o que se quer fazer não importa, o que importa é o 
que deve ser feito. Acreditam que só exista um caminho correto e 
é o caminho com mais sacrifícios.
Como reprimem o que querem, julgam muito pessoas que fazem 
algo diferente do que o que eles fariam. Não aceitam muito bem 
que cada um tem o seu jeito e que tá tudo bem. São pessoas que 
não lidam bem com críticas, pois já se criticam muito o tempo todo 
dentro da sua cabeça. Têm um crítico interno poderoso que está 
ali para garantir que não façam nada que não pareça o mais 
correto e sacrificante, o que gera uma autocobrança muito 
grande. 
Pessoas do ego Doador (2) têm como característica serem 
esponjas dos problemas dos outros, se sentirem responsáveis 
por eles e achar que têm a obrigação de serem os salvadores de 
todo mundo.
Como cresceram em um meio onde acreditaram precisar dar 
suporte emocional para os adultos, assumiram a crença de que 
se compra o amor. De que se não atenderem as demandas 
emocionais das pessoas, não serão importantes nas vidas delas. 
Na vida adulta costumam gerar relações de dependência para se 
sentirem indispensáveis para o outro, para o ambiente de 
trabalho. São aqueles que dão conta de tudo e suporte emocional 
para todos. Tudo isso enquanto abafam as suas reais 
necessidades para dar conta do outro.
Podem ter múltiplas apresentações pessoais, por mostrarem 
apenas a parte da sua personalidade que mais agrade o meio. 
Pode surgir um sentimento de que ninguém os conhece por 
inteiro. Vão em direção às pessoas com a indagação interna: será 
que elas gostaram de mim? E dessa forma acabam se moldando 
sempre ao que agrada mais.
T I P O 2
15 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
T I P O 3 Já os Bem-Sucedidos (3) não admitem ou se incomodam muito 
com o fato de que alguém possa estar se destacando mais, que 
exista alguém melhor, mais bonito, com mais status, mais 
produtivo.
Têm muito medo da crítica e sentimento forte de inferioridade que 
muitas vezes é mascarado com o hábito de se adaptar ao meio. 
Têm a crença de que só o melhor tem direito a reconhecimento e 
por isso vivem uma vida de competição interna com as pessoas 
que os cercam. Como na infância foram reconhecidos pelo que 
faziam, mais do que pelo que eram, na vida adulta podem 
apresentar comportamentos “mentirosos” para não sair “por 
baixo”. Se autopromover e contar histórias que garantam sua 
imagem de ser o melhor ou que pelo menos amenizem o 
sentimento de inferioridade que foi sentido na infância.
O trabalho é uma área muito importante da vida. Trabalham muito 
por reconhecimentoe status social. Podem suspender suas 
necessidades e suas demandas emocionais por acreditarem que 
é desperdício de tempo olhar para isso, já que existe muito a ser 
feito em nome da posição social e do que é mais aceito pelo meio. 
O ego Romântico (4) tem o sentimento de melancolia como algo 
muito íntimo e conhecido.
Tem uma forte sensação de que algo está sempre faltando e que 
o outro tem o que lhe falta. Como na infância pode ter existido 
uma história de rejeição, abandono ou privação, na vida adulta, 
esses sentimentos são carregados de uma forma que nada 
parece suficiente. Pode rejeitar o que pareça fácil de obter por 
medo de perder. Existe uma baixa da autoestima por acreditar 
que foi abandonado/privado por não merecer amor.
Outra característica forte num Romântico é o hábito de sempre 
lembrar do passado e se lamentar por ele, tendo muita dificuldade 
em manter o foco no presente e valorizar o que se tem na mão.
T I P O 4
16 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
T I P O 5 O ego Observador (5) é aquele que gosta de ficar sozinho com os 
seus pensamentos e que tranquilamente viveria em uma torre 
isolada para fazer contato com o externo somente quando 
necessário.
Como se sentiu muito invadido e sem privacidade, ou então tão 
sozinho que aprendeu a gostar da solidão para não sofrer, na vida 
adulta evita entrar em contato com o emocional das pessoas. Não 
gosta de compartilhar seus sentimentos e prefere vivenciá-los 
quando está consigo mesmo.
Gosta de ter tudo bem planejado para ter um script mental de 
como se comportar. Assim, quando se relaciona, já sabe o que vai 
fazer e evita ser pego de surpresa e ter de se questionar como 
gostaria de agir. São pessoas mais distantes emocionalmente e 
geralmente enigmáticas aos olhos dos outros.
Personalidades Questionadoras (6) estão sempre prevendo o 
pior que pode acontecer para se sentirem prevenidas.
Como na infância a figura de autoridade não era confiável ou 
então que precisava estar sempre com “um pé atrás” por não 
saberem como a autoridade iria agir, internalizaram a crença de 
que é preciso ser prudente. Se o pior que pode acontecer não for 
cogitado, será negligência.
Na vida adulta, podem buscar alguém para “obedecer” ou então 
se rebelam contra aqueles que querem impor regras. Precisam se 
sentir aprovados de alguma forma por aqueles que julgam 
superiores, e seguir o que essas pessoas estabelecem os 
mantém em uma zona de conforto.
São pessoas que têm dificuldade de agir pois pensam sempre 
nas infinitas possibilidades de dar errado e isso aflora o medo da 
infância de não saber como as pessoas irão reagir.
T I P O 6
17 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
T I P O 7 Os Sonhadores (7) são personalidades entusiastas, com uma 
energia alegre, são pessoas com um astral animado e que 
adoram curtir o melhor que a vida tem para oferecer.
Como foram crianças que usaram da imaginação para fugir de um 
ambiente conflituoso, na vida adulta acabam tendo dificuldades 
para lidar com o tédio e com a rotina, resultando em vários 
projetos inacabados, muitas ideias e pouca ação. Pulam de galho 
em galho tendo dificuldade em permanecer por muito tempo no 
mesmo projeto, pois sentem que as outras possibilidades não 
estão sendo aproveitadas, como se estivessem sendo 
desperdiçadas.
Também têm dificuldades em assumir compromissos que possam 
lhes tirar a liberdade. Não querem lidar com situações que não 
são tão agradáveis, pois existe um medo, muitas vezes 
inconsciente, de entrar em contato com sentimentos ruins. Da 
mesma forma que não sabem expressar muito bem o que estão 
sentindo, por isso são rápidos para colocar um “chantilly na m*” 
como forma de maquiar uma situação ruim ao invés de resolvê-la.
O ego do Patrão (8) é de postura firme e combatente. É aquela 
pessoa que tem uma presença forte, que não passa 
despercebida nos ambientes em que chega.
São pessoas que tiveram uma infância em que acreditaram que 
os fracos eram passados para trás e que só os fortes e 
enfrentadores eram dignos de serem respeitados, o que fez com 
que na vida adulta virassem rolos compressores. Têm dificuldade 
em baixar a guarda e estão sempre na defensiva, falando mais 
alto, mais forte e demonstrando autoridade sempre que podem.
O controle é a questão central. Gostam e sentem a necessidade 
de ter o controle das pessoas e dos ambientes. O medo de ser 
controlado é expressado criando uma imagem de presença. É do 
tipo faça o que eu digo. Respeita quem sabe enfrentá-lo e não 
deixa ser passado por cima. Admira pessoas fortes e que não 
cedem fácil a pressão.
T I P O 8
18 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
T I P O 9 O Mediador (9) é um ego com um perfil calmo, tranquilo, sereno, 
good vibes. Dificilmente se envolve em discussões e busca ser 
compreensivo com todos os lados.
Mediadores, na infância não puderam escolher o que queriam, 
aprenderam que as vontades dos outros valiam mais do que as 
suas e que a zona de conforto era não se posicionar. Aprenderam 
a ver que qualquer decisão tinha pontos positivos e negativos na 
tentativa de não sofrer ao expor sua opinião e serem ignorados.
Na vida adulta têm dificuldade de saber o que desejam e muitas 
vezes vão “na onda” do que os outros decidirem até que 
consigam de fato saber se querem estar ali ou não. Se pegam no 
meio de compromissos se questionando se realmente queriam ter 
ido.
Preguiça e procrastinação são os nomes do meio dos 
Mediadores. Como têm dificuldade em saber o que querem, não 
sabem estabelecer prioridades e ficam no limbo por muito tempo 
até que a urgência decide o que fazer primeiro.
Agora, observe pela história 
de infância e pelas 
características centrais: com 
qual tipo você se identifica 
mais? Se observe, olhe para 
dentro, torne esses 
comportamentos conscientes 
e repare como tudo isso 
influencia na sua vida.
19 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
O 3 º P A S S O
P E R C E B A Q U E I S S O
N Ã O É V O C Ê .
Trago verdades: Agora você vai entender que o seu “tipo” é tudo 
aquilo que você NÃO É! 
Mas como assim? Se o meu tipo é o MEU ego, a MINHA 
personalidade, como isso não sou eu?
Exatamente isso! O seu tipo é a sua personalidade, o seu ego. 
Coisas que você adquiriu durante a sua vida pelo meio em que você 
viveu. A nossa essência está soterrada embaixo de tudo isso. 
Já parafraseei Osho aqui, mas é sempre bom lembrar: O nosso ego 
é tudo aquilo que a gente sabe que é, mas não é. A nossa essência 
é aquilo que a gente ainda não sabe, mas que de fato a gente é. 
20 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
E agora? Agora você precisa entender 
em que momentos esses padrões de ego 
te impedem de acessar a sua essência. E 
foi por isso que nesse primeiro momento 
eu quis trazer à tona as sombras desse 
ego.
Existe a luz que serve para auxiliar a 
nossa essência e ela é muito importante. 
Mas fato é que de nada adianta você 
saber como o ego pode auxiliar a 
essência se você não sabe de que forma 
ele atrapalha. A maioria de nós vive no 
ego, vive a vida toda acreditando que é o 
tipo, a personalidade. 
Muitas vezes, conscientemente nós já 
sabemos os comportamentos que nós 
temos. Por isso fica relativamente fácil 
identificar qual é a nossa personalidade 
no Eneagrama. O que pega realmente 
são as motivações para esses 
comportamentos, que na maioria das 
vezes são inconscientes.
E é ali que mora a nossa sombra, que se 
não integrarmos, não conseguiremos usar 
a luz da melhor forma. Aliás não 
saberemos nem qual é a nossa essência 
e vamos passar uma vida vivendo o que é 
do ego, o que o meio esperou de nós, e 
não vamos nos conectar com quem 
realmente somos. 
Então agora é observar esses 
comportamentos, entendendo a origem 
deles (história de infância), para então 
começar a se separar disso e acessar o 
que é seu em essência.
21 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
O 4 º P A S S O
O B S E R V E E S S E S
C O M P O R T A M E N T OS E Q U E B R E
P A D R Õ E S .
Quando estamos livres de 
preocupação com o julgamento dos 
outros, com o que o mundo vai pensar, 
é quando ficamos alinhados com a 
nossa essência. Quantas vezes não 
estamos bem com nós mesmos e 
passamos a vida buscando fora, nos 
relacionamentos, no trabalho em 
excesso, no consumo desenfreado, na 
comida como forma de compensação, 
sem conseguir parar e olhar de fato 
para o que realmente sentimos ou 
queremos? É na nossa 
espontaneidade que nos reconectamos 
com nós mesmos.
É n a n o s s a 
e s p o n t a n e i d a d e 
q u e n o s 
r e c o n e c t a m o s 
c o m n ó s 
m e s m o s .
Desconstrua o seu ego, comece a quebrar padrões!
Se você tem um ego tipo 1, faça algo imperfeito e veja graça nisso, veja beleza na 
imperfeição e aprenda a descontrair com ela. Tire um dia de fazer nada e só observe a 
beleza de estar com você mesmo, se dando ao luxo de fazer só o que se quer, e não o que 
se deve. 
Se o seu ego é um tipo 2, aprenda a dizer um não para uma pessoa importante e um sim 
só pra você. Se priorize e fique orgulhoso de si por ser a sua prioridade e dê risada do seu 
ego te dizendo que você está perdendo pontos com aquela pessoa. 
22 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
Se seu ego for tipo 3, saia de chinelão na 
rua e aprenda a achar graça dos supostos 
olhares julgadores que não fazem ideia 
de quem você é de verdade e que o valor 
que você tem nem de longe depende do 
status social que você conquistou. 
Se seu ego for um tipo 4, questione seu 
ego de forma descontraída. Pergunte: 
você acha mesmo que somos o centro do 
mundo e que todos estão de fato 
preocupados com a nossa vida? Será 
mesmo que somos tão especiais que a 
cruz mais pesada foi dada para nós?
Se seu ego for um tipo 5, saia com seus 
amigos, observe seu hábito de se isolar e 
quebre o padrão soltando a piada, o 
comentário divertido que você sempre 
quis soltar. Usufrua da sua 
espontaneidade.
Se for um ego tipo 6, enfrente seus 
medos, aprenda a rir do seu ego te 
colocando medo em coisas tão simples 
de serem resolvidas. 
Se for tipo 7, aprenda a lidar com o tédio, 
com a “mesmisse”, veja beleza na rotina e 
nos aprendizados que os momentos de 
dor podem nos trazer. Aprenda a sentir.
Se o seu ego for um tipo 8, se desafie a 
se deixar ser desafiado, converse com o 
seu ego e mostre pra ele que às vezes é 
melhor ter paz a ter razão. Perca uma 
briga e usufrua da tranquilidade de sair da 
postura combatente. 
E se for um tipo 9, aprenda a olhar pra 
dentro e se impressionar com a 
quantidade de posicionamento que está 
aí, a sua disposição, só esperando para 
ser acessado assim que você perguntar o 
que de fato deseja pra sua vida.
Independente de que ego for, se desafie!!! Quebre padrões e aprenda a 
ser espontâneo. São nesses momentos de espontaneidade que você vai 
se conectar com a sua essência. Todos nós temos uma luz, todos nós 
temos algo de essencial que é só nosso para ensinar. Não peça mais 
licença para existir, apenas seja.
23 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
O 5 º P A S S O
S E J A O P R O T A G O N I S T A
D A S U A V I D A E R E D E S C U B R A A
S U A E S S Ê N C I A .
Tudo o que é do ego passa. O que acreditamos por uma vida que éramos, pode 
mudar a todo o momento. Mas o que realmente somos, o que é nosso por 
essência, é o que fica, é o que está sempre ali.
Não aquele sofrimento que nos apegamos e colocamos em um pedestal para 
justificar tudo o que acontece com a gente, pra sustentar o papel de vítima do 
mundo. Mas sim aquilo que realmente faz sentido, aquilo que volta e meia 
aparece no nosso coração e que, muitas vezes, é rapidamente abafado pelas 
crenças do nosso ego. Isso é o que realmente somos, é a nossa individualidade.
Precisamos aprender a nos libertar de todos os rótulos que assumimos como 
verdade. É olhar para o que somos sem os papéis que foram atribuídos a nós e 
questionar: quem eu sou sem ser a Jéssica, a psicóloga, a terapeuta, a menina 
good vibes, a filha, a companheira, a amiga? O que “sobra”? O que você é se 
você não precisar cumprir nenhum desses papeis?
O que eu faria se não fosse isso tudo, se não precisasse ser? Eu me perguntei. 
E a resposta: independente de qualquer coisa, eu continuaria ajudando as 
pessoas a redescobrirem quem elas são! E isso é a minha essência, isso é a 
minha individualidade, é o que fica.
Aprenda a usar a luz do seu ego a seu favor. Todas as suas experiências de vida 
estão aí para serem usadas. Qual é a luz do seu ego? 
24 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
O Perfeccionista, o tipo 1, 
desenvolveu a habilidade 
de ser caprichoso, focado, 
determinado.
É focado na ação, começar 
e terminar. É integro e 
amoroso em tudo o que 
faz. É prático, disciplinado, 
organizado. Sente que 
pode fazer do mundo um 
lugar melhor, tem 
paciência para ensinar de 
forma prática o que sabe 
para aqueles que têm o 
desejo de aprender.
Precisa acolher, ou seja, 
admitir que tem medo de 
agir pelo que quer e ser 
criticado e que critica quem 
faz o que quer, para então 
começar a ser uma pessoa 
assertiva, ser organizado 
sem aquele peso de cobrar 
de si e do outro.
O Doador, o tipo 2, é 
empático, carismático, 
altruísta.
Tem a capacidade de 
extrair o melhor dos outros 
com seu entusiasmo, é 
intuitivo com as demandas 
emocionais do outro. 
Gosta de celebrar 
relacionamentos e valoriza 
tempo para receber bem e 
unir as pessoas, é positivo 
e muito animado.
Tem facilidade em 
estabelecer uma boa rede 
de contatos, de ser uma 
pessoa querida. Consegue 
dar ajuda na medida 
necessária, nem a mais e 
nem a menos e não espera 
nada em troca. Sabe 
respeitar os seus limites e 
acolher as suas próprias 
necessidades.
Precisa admitir o medo de 
não ser importante e 
reconhecido na vida das 
pessoas para então 
aprender a dizer não, a se 
priorizar para entregar 
para o outro apenas o que 
ele precisa para se 
desenvolver.
O tipo 3, O Bem-Sucedido, 
é autoconfiante, realizador.
Não mede esforços para 
unir grupos, assumir papéis 
de liderança e impulsionar 
pessoas. Passa sem 
pestanejar na ideia para a 
ação. Não se paralisa frente 
a medos e inseguranças 
para iniciar novos projetos 
ou recomeçar algo que não 
deu certo.
Tem um entusiasmo 
contagiante, é uma pessoa 
de energia motivadora. 
Sabe diminuir o ritmo 
quando necessário para 
olhar para os seus próprios 
sentimentos, ficar um 
tempo consigo mesmo.
Precisa acolher o medo de 
se sentir inferior e enquanto 
não admitir isso, não vai 
conseguir se aperfeiçoar 
para agradar a si mesmo, 
para ser sempre o seu 
melhor.
25 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
O tipo 4, O Romântico, é 
criativo, detalhista, 
singular.
Tem muita sensibilidade 
para identificar talentos e 
ver possibilidades 
extraordinárias em coisas 
aparentemente comuns, 
enxergar beleza nas 
relações, nos ambientes. 
Sabe manter relações 
vivas e sempre renovadas, 
é empático com o 
sentimento do outro.
É intuitivo e ousado, tem 
muita criatividade para 
projetos inovadores e 
transformação de coisas 
comuns para coisas 
extraordinárias. Sabe 
expressar seus 
sentimentos criando coisas 
belas a partir deles.
Precisa acolher o medo de 
ser rejeitado. Precisa olhar 
para isso pra conseguir se 
valorizar e valorizar tudo 
aquilo que tem. Para 
enxergar beleza nas 
coisas é preciso treinar 
estar sempre no momento 
presente.
O tipo 5, O Observador, é 
precavido, um ótimo 
planejador.
É uma pessoa de grande 
capacidade intelectual. 
Sabe escutar e colocar em 
prática as suas próprias 
necessidades, sabe 
respeitar o seu tempo e o 
seu espaço, assim como o 
do outro.
É uma pessoa 
desapegada de bens 
materiais, reconhecimento 
público, pois sabe o seu 
valor pessoal. Tem visão 
de longo prazo e é um 
ótimo cérebro para os 
empreendimentos.
Precisa integrar o medo de 
se relacionar com as 
pessoas por causa do 
sentimento de invasão, e 
ao mesmo tempo o medo 
de entrar em contato 
consigo mesmo.E isso é 
extremamente necessário 
para que consiga usar a 
sua luz a seu favor e não 
mais ser paralisado pelo 
medo do contato.
O Questionador, o tipo 6, é 
comprometido, leal, 
cuidadoso.
É aquela pessoa que você 
sabe que pode confiar 
sempre. Consegue trazer 
clareza e assertividade 
para a sua comunicação. É 
prático e justo no que se 
propõe a fazer.
Sabe usar toda a sua 
criatividade para encontrar 
soluções para as possíveis 
objeções que possam 
aparecer no caminho. Sabe 
ser empático e intuitivo com 
os seus sentimentos e com 
o sentimento do outro.
Precisa acolher seu medo 
de agir por conta própria e 
se não admitir e continuar 
projetando no externo as 
suas próprias inseguranças 
e incertezas, não vai 
conseguir usar a sua 
criatividade para criar 
coisas construtivas.
26 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
O tipo 7, O Sonhador, é 
aquela pessoa otimista, 
entusiasta, que levanta o 
astral das pessoas a sua 
volta.
Não se deixa abater por 
situações ruins, sabe tirar o 
aprendizado que elas vieram 
trazer e ter um raciocínio 
muito rápido para traçar 
linhas de solução. 
Conseguem ter um diálogo 
assertivo, expressar bem o 
que querem dizer, de forma 
clara, objetiva, carismática. 
São multitarefas e tem muita 
rapidez para novos 
aprendizados.
Precisam olhar para o medo 
de acessar seus sentimentos 
e para o hábito de fugir 
sempre para os 
pensamentos legais para 
que consigam acessar a luz 
e encontrarem o que faz o 
seu coração vibrar.
O Patrão, o tipo 8, é uma 
pessoa realizadora, 
eficiente, que tem muita 
energia de ação para colocar 
seus projetos para andar.
Tem uma comunicação 
assertiva, passa confiança 
para as pessoas. Consegue 
usar o seu poder de intimidar 
na medida certa para 
impulsionar as pessoas para 
a vida.
É justo e protetor com as 
pessoas a sua volta. Tem 
uma postura firme frente às 
situações adversas e não se 
deixa abater pelos conflitos, 
sabe canalizar a sua energia 
para resolvê-los.
Precisa então olhar e acolher 
o medo de perder o controle 
das pessoas e acabar sendo 
controlado e, enquanto não 
admitir esse seu medo, não 
conseguirá ser um bom 
aliado nem para si mesmo e 
nem para os outros, porque 
essa característica do ego 
vai acabar dominando e 
abafando a característica de 
luz.
O Mediador, o ego tipo 9, 
desenvolveu uma capacidade 
de mediar situações, ou seja, 
é uma pessoa que tem 
facilidade em enxergar 
sempre os dois lados da 
situação, tem facilidade em 
não limitar a sua visão a sua 
própria realidade. Consegue 
compreender e respeitar o 
ponto de vista do outro.
É empático, respeita o tempo 
das pessoas, sabe ouvir e 
acolher os sofrimentos e 
dificuldades sem julgamento. 
É benevolente, amoroso e 
tolerante com todos a sua 
volta. Sabe ouvir com 
atenção se interessando e 
demonstrando esse interesse 
pela conversa com o outro. 
Sabe se organizar e 
simplificar procedimentos 
para conseguir cumprir suas 
tarefas.
É preciso que as 
características de sombra 
sejam olhadas, que o medo 
de dar uma opinião e a 
mesma não ser ouvida, ou de 
causar um conflito e ter que 
dar conta dele, que tudo isso 
seja acolhido para que essas 
características de luz sejam 
acessadas e usadas a favor 
da essência.
27 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
Todos temos a nossa luz e a nossa essência para 
serem colocadas no mundo, mas enquanto não nos 
acolhermos por inteiro e não admitirmos para nós 
mesmos que temos comportamentos e pensamentos 
não tão aceitáveis, não conseguiremos 
ressignificá-los e continuaremos na angústia de não 
saber ao certo como acessar tudo isso.
A nossa sombra não precisa aparecer para o mundo. 
Acolher a sombra significa admiti-la para nós 
mesmos. Só assim ela para de nos dominar de forma 
inconsciente e passamos a usar a nossa luz de forma 
consciente.
28 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
D I C A D E O U R O :
U S E A M E N T E A S E U F A V O R .
M E N T A L I Z E !
Algo que poucas pessoas sabem, é 
que a nossa mente é muito útil se 
usada a nosso favor. E como vimos no 
decorrer desse e-book, o que acontece 
é que acreditamos ser a mente, o 
nosso ego, e nos esquecemos que 
somos essência! Enquanto essência, 
passamos a entender que somos 
cocriadores da nossa própria realidade 
e, como consequência, da realidade 
como um todo.
Nos responsabilizamos pelas situações 
da nossa vida. Entendemos que, 
quando deixamos nossa essência 
retomar as rédeas, entramos em um 
estado de abundância natural!
A dica que deixo nesse e-book é a de 
que, ao invés de deixarmos a nossa 
mente nos dominar, que usemos ela 
para resolver nossas questões e criar a 
nossa realidade! Como? 
Mentalizando!!!
Sempre que um pensamento de ego 
vier, ao invés de você se identificar com 
ele ou “apenas” observar, experimente 
começar a mudar de identificação para 
mentalizações positivas.
Para ficar mais claro, vamos usar o 
exemplo: Você terá uma apresentação 
no trabalho para fazer na semana que 
vem e isso está te deixando ansioso e 
preocupado, seja porque você tem 
medo da crítica (tipo 1), ou porque 
você não quer se sentir desaprovado 
(tipo 2), por querer impressionar (tipo 
3), por medo da rejeição (tipo 4), 
porque não quer se expor (tipo 5), 
porque está inseguro (tipo 6). Pode ser 
porque é um assunto chato (tipo 7), 
porque você está em uma posição 
vulnerável (tipo 8), ou então por estar 
com receio de ter que defender uma 
ideia sua (tipo 9). 
Sempre que vier um pensamento do 
tipo do seu ego a respeito da sua 
29 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros
sombra, você deve sentar em um local 
confortável e silencioso, fechar seus 
olhos, respirar fundo, trazer a atenção 
para a sua respiração e para o seu 
corpo
Converse com você mesmo, de forma 
leve e tranquila, dizendo: “minha 
apresentação será tranquila, tenho 
uma ótima postura e muito conteúdo 
legal para transmitir. Colho todos os 
frutos do meu trabalho bem feito e sou 
reconhecido(a) por isso.” 
Repita essas afirmações algumas 
vezes. Caso essas preocupações 
apareçam no dia a dia, em momentos 
que você não pode parar para 
mentalizar, faça uma mentalização 
ativa, substituindo a preocupação por 
pensamentos positivos em relação a 
situação, como por exemplo: “já está 
tudo resolvido, tudo já aconteceu da 
melhor forma que poderia acontecer, 
não há com o que se preocupar...”
Esse é só um dos exemplos entre os 
infinitos em que podemos usar a mente 
para criar a nossa realidade! Sim, 
simples assim! Mentalize positivamente 
sempre que você desejar que algo 
aconteça, que ocorra bem. Faça isso 
mais de uma vez ao dia, faça sempre 
que possível e se impressione com a 
quantidade de coisas maravilhosas que 
se manifestam na sua vida!
É importante ressaltar aqui que 
devemos sempre usar palavras 
positivas, evitando o não! Por exemplo, 
substitua: “eu não sou uma pessoa 
ansiosa” por “eu sou uma pessoa 
calma e tranquila”.
É importante também que você saiba 
confiar na sua capacidade de criação! 
Que você mentalize e acredite, ou pelo 
menos não duvide, do que você 
mentalizou. Você tem um poder incrível 
em suas mãos, saiba usá-lo!
APROVEITE a sua nova VERSÃO e descubra o poder de ser VOCÊ em 
sua ESSÊNCIA!
APROVEITE a sua nova VERSÃO e descubra o poder de ser
VOCÊ em sua ESSÊNCIA!
J É S S I C A M E D E I R O S
NO CAMINHO DO
AUTOCONHECIMENTO
Como encontrar o seu
verdadeiro propósito e
viver na sua essência
Quer mais conteúdo?
Acompanhe minhas redes sociais!
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