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NO CAMINHO DO AUTOCONHECIMENTO Como encontrar o seu verdadeiro propósito e viver na sua essência ? J É S S I C A M E D E I R O S Olá, meu nome é Jéssica Medeiros, sou Psicóloga e ajudo pessoas a se reencontrarem com a sua essência. Tudo bem por aí? Espero que sim! Fico feliz em te ver por aqui em busca de si mesm@ e espero gerar o máximo de valor para você com essa leitura. Que esse e-book te faça enxergar sua vida de outra perspectiva e te ajude a retomar as rédeas da sua vida através do autoconhecimento! Lembre-se: Para que esta leitura seja proveitosa é preciso entrega! Vá de coração aberto e se sirva do que fizer sentido para você! Boa Leitura! 01 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros J é s s i c a M e d e i r o s Bom, talvez você não saiba, mas embora você seja o único que está na sua companhia desde o momento em que começou a existir nessa vida, isso não é o suficiente para que você se conheça realmente. Parece meio óbvio que deveria ser, mas não é e eu vou te dizer o por quê. Não somos apresentados ao autoconhecimento durante a nossa vida (pelo menos esse não é o padrão). Assim como nossos pais não foram, os nossos avós, e assim por diante. Crescemos acreditando que deveríamos pensar num planejamento de vida preestabelecido. 02 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros A I M P O R T Â N C I A Teoricamente, devemos nascer, estudar em uma escola regular que já comece a te direcionar para o mercado de trabalho e te prepare para um vestibular. Para que você já pense na sua profissão, e que de preferência você analise se o “mercado” para ela é bom. Muitas vezes abraçamos o sonho não realizado dos nossos pais, ou então continuamos as suas conquistas sem nem ao menos questionar se é isso mesmo que queremos. De preferência, depois dos estudos, vem a estabilidade: um emprego que te proporcione condições financeiras e segurança. Quando você se posicionar bem no mercado de trabalho, tá na hora de procurar um companheiro, se não no almoço de família você corre o risco de escutar: “Cadê o namorado? Vai ficar pra titia?”. D O A U T O C O N H E C I M E N T O Como você decidiu se formar e trabalhar uma vida toda em algo, sendo que em momento nenhum você parou para se conhecer, saber o que você gostava de verdade e o que você queria entregar pro mundo? Você foi apresentado ao mundo antes mesmo de ser apresentado a você. Você sabe o que tem de essencial? Que é só seu para entregar para você e para as pessoas? Você sabe quem você realmente é? E não tô falando de nome, papéis sociais como mãe, esposa, filha… nem de profissão. Se tirar tudo isso de você, quem você seria? Você sabe qual a sua missão aqui? Conhece o motivo das suas angústias? Das suas ansiedades? Sabe porque algumas situações acontecem e muitas vezes se repetem na sua vida? Se você não for quem você é de verdade, então quem é você? O autoconhecimento vai te levar até essa resposta, vai te ajudar a desconstruir as imposições do meio em que você viveu e descobrir o que é seu que está enterrado embaixo de tudo isso que você acumulou ao longo da vida. Depois de achar o grande amor, rápido ter filhos!! Por que o relógio biológico não para e você não tem tempo a perder. Daí pra frente é: levar pra escola, buscar, brincar, fazer umas viagens vez ou outra só pra não cair na rotina da vida, e por aí vai. Até que finalmente você se aposenta e pode começar a curtir a vida e fazer o que você realmente quer fazer, sem obrigações sociais. 03 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros Em que momento dessa vida você se questionou o que você queria fazer? 04 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros O Q U E É O S E U E G O E O Q U E É A S U A E S S Ê N C I A Para começar o processo de saber quem é você, tem algumas coisas que precisamos entender. Sabe todos esses comportamentos impostos a nós? Essa vida preestabelecida, que recebemos um script de como fazer e só seguimos? Pois bem, isso é o que vamos chamar de ego, de personalidade. Vou te contar do começo: Uma personalidade é formada quando somos crianças para que saibamos viver nesse mundo. O que acontece é que acabamos sendo condicionados pelos comportamentos impostos pelos nossos pais, pelas pessoas que convivemos e pelo ambiente em que somos criados. Essa personalidade, que também chamamos de EGO, é formada buscando agradar o meio em que vivemos ou nos proteger dele de alguma forma. Ao desenvolver essa personalidade, abafamos uma das coisas mais importantes da nossa existência e que seria a nossa real razão de existir: a nossa ESSÊNCIA! E a nossa essência é aquilo que é nosso e que é essencial que entreguemos e sejamos para o mundo. Para que você entenda melhor o conceito de essência, vou parafrasear Osho: “O ego/personalidade, é tudo aquilo que você acumulou durante a sua vida e acreditou que era você. A opinião dos outros e o que os outros esperavam de você. O seu ego é tudo aquilo que você sabe que é, mas não é. A sua essência é aquilo que você não sabe, mas é o que de fato você é.” Não nos sentimos aceitos em essência porque as pessoas a nossa volta, geralmente na intenção de nos proteger, nos dizem como agir e nos podam para que atendamos às expectativas do meio em que vivemos. Quantas vezes você já ouviu “a vida não é fácil”, “pra conseguir as coisas você precisa suar muito” ou até mesmo as expressões “eu mando e você obedece”, “você não tem que querer nada”. Pois é, a partir da repetição de situações como essa é que a personalidade de uma criança vai se formando. Nesse processo, ofuscamos a nossa essência, deixamos ela esquecida, enquanto o ego assume o controle da situação, justamente porque quando estamos nos comportamentos do ego nos sentimos aceitos de alguma forma. 05 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros Vale ressaltar que na infância não temos poder de decisão, não sabemos ao certo como o mundo funciona, nos sentimos inseguros e nosso ponto de referência são os nossos pais ou então, as pessoas que desempenham esse papel. Não podemos simplesmente negar tudo o que eles falam e nos aventurarmos por aí fazendo o que a gente quer. Não podemos enfrentar os nossos pais e dizer: “olha, vocês estão errados, se eu quero eu faço, a partir de hoje eu mando no meu nariz”. Sentimos a necessidade do amor, do afeto, da proteção, então nos moldamos a personalidade que mais agrada o meio. Ah, mas Jéssica, então o ego não serve pra nada e devemos esquecer tudo o que vivemos? Essas experiências não nos ajudam de alguma forma? Quer dizer então que se eu quiser seguir o script da vida planejada é ruim? Não é nada disso... O fato é que todas as nossas experiências e vivências que passamos desde o momento em que nascemos são extremamente importantes para que aprendamos a lidar com as situações da vida. O problema acontece quando, ao invés de aprendermos e usarmos tudo isso a nosso favor, assumimos os padrões de comportamento e opiniões de mundo que não são nossas. O ego, que estaria ali para nos auxiliar nas decisões do cotidiano, andando lado a lado com a essência, acaba assumindo o papel de piloto da nossa vida, guiando todas as situações às quais somos sujeitos. E isso acontece sem percebermos! Ele nos condiciona justamente porque não temos consciência de nós mesmos. Como não somos apresentados ao autoconhecimento desde cedo, sempre que nos deparamos com um problema, buscamos responsabilizar o externo. Sempre a culpa é do outro ou de alguma coisa que aconteceu. Buscamos a resposta para tudo no externo. Quando na verdade, toda e qualquer situação em que você se encontra, você é responsável por estar ali. 06 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros O Q U E A C O N T E C E N O P R O C E S S O D E A U T O C O N H E C I M E N T O Jung tem uma frase que exemplifica a nossa maior dificuldade quando decidimos que vamos embarcarna jornada de autoconhecimento, e a frase é a seguinte: “Não há despertar de consciência sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar sua própria alma. Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a escuridão.” Se você não entendeu nada, eu vou te explicar. Quando pensamos em autoconhecimento, não temos muita noção do que acontece nesse processo. Pode existir uma utopia de que se conhecer é algo leve, que vai te trazer paz, tranquilidade. E de fato vai, mas não num primeiro momento. O que Jung quis dizer foi exatamente isso. Não existe como se tornar consciente de si mesmo sem dor. E por que dói? Porque paramos de culpar o externo. Autoconhecimento é sinônimo de responsabilidade. E uma responsabilidade que não estamos habituados a assumir. Somos viciados em culpar o externo. Veja bem, você abafou a sua essência, ou a sua alma como Jung traz, porque foi condicionado pelo meio externo. Inconscientemente, você passa a acreditar que tudo é responsabilidade do mundo, e claramente, porque você aprendeu assim. Você não teve poder de decisão! Se não se adequasse, não era aceito, se sentia exposto. Você precisou atender às expectativas do meio em que viveu. 07 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros Quando embarcamos na vida adulta (lembrando que não somos apresentados ao autoconhecimento desde a infância), nos deparamos com um mundo diferente do que conhecíamos quando crianças. Porém, estamos moldados e cheios de lixo acumulado de toda a nossa vivência até ali. Não conseguimos agir pelo que somos realmente e vivemos frustrados, porque, no fim das contas, estamos agradando sempre o outro e nunca a nós mesmos. E quem quer agradar todo mundo não agrada ninguém, e isso gera frustração. Ficamos frustrados porque estamos agindo como crianças, com os mesmos medos, as mesmas inseguranças. Agimos a partir de padrões de comportamentos que nem são nossos e quando sentimos que algo não deu certo da forma como imaginávamos, culpamos quem? O externo, isso mesmo. A lógica é muito simples, não é mesmo? Eu atendi a expectativa do meio em que eu vivi para me sentir aceito. Se não deu certo, a culpa não deve ser minha. Só que não é bem assim que funciona. A realidade é que o meio não tem a obrigação de atender às suas expectativas e nem o contrário. Você só terá paz quando conseguir agir pela sua essência. E aonde entra a parte de “figuras de luz” e “escuridão? Pois bem, se conhecer não é olhar primeiro para tudo aquilo que você tem de bom, enaltecer todas as suas qualidades e provar para você mesmo que todo mundo está errado e você está certo das suas reclamações. Pelo contrário, você colocará luz nas suas sombras. A sua sombra é tudo aquilo que é seu, está aí, mas não é aceito por você mesmo. Seus padrões de comportamento, suas frustrações, seus medos e tudo mais que você teve que reprimir durante a formação do seu ego, porque em algum momento da sua jornada te causou dor. Só que remexer em tudo isso é desconfortável, gera medo de se sentir rejeitado novamente, faz com que você saia da sua zona de conforto para começar a se responsabilizar. 08 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros Você começa a perceber que tudo o que acontece com você, tudo que te incomoda, que te faz sentir angústia, ansiedade, tristeza, é responsabilidade sua e dos seus próprios padrões de ego. Então você passa a caminhar pelas fases do autoconhecimento: Num primeiro momento você nega, não quer enxergar, o hábito de culpar o outro tenta tomar conta novamente. Logo depois você desmorona, tudo parece desorganizado e confuso, tudo o que você acreditou ser parece não fazer mais sentido. Passada essa fase, você aceita suas responsabilidades e começa a entender a origem dos seus comportamentos, dos seus padrões de relacionamento, trabalho, vida financeira. Enxerga o que não é seu, o que você absorveu do meio. NEGAÇÃO ACEITAÇÃO Aí você entra em uma fase de introspecção e é nessa hora que dói mais. Dói porque você não sabe mais quem você é, porque tudo se desconstruiu e parece que não sobrou nada. O contato com a alma, com a essência, está próximo, mas você tem dificuldade de encontrar. Você tem medo porque é desconhecido. INTROSPECÇÃO Quando essa fase passa, tudo parece fazer sentido e você desperta! Era como se antes você não tivesse vivido de fato, apenas existido. Vivendo uma vida que não era sua, se conformando com uma realidade que você nem queria. DESPERTAR Mas agora você já sabe o que quer, já sabe escutar a sua essência e usar toda a sua experiência de vida a seu favor, porque agora ela não te domina mais. Agora quem tem o controle é você! E sim, esse processo pode acontecer diversas vezes no meio do caminho, e tá tudo bem! Estamos aqui para isso, para evoluir e sermos cada vez pessoas melhores. Mas quando você se conhece e sabe como isso funciona, tudo flui mais fácil, porque você já passou por isso antes e já sabe como lidar consigo mesmo. É libertador! DESORDEM 09 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros E N T E N D A C O M O O S E U E G O S E C O N S T I T U I U O 1 º P A S S O O primeiro passo a ser dado nessa essa jornada para dentro de si, é entender quais foram os lixos que você acumulou ao longo da vida. Opiniões, julgamentos, preconceitos, condicionamentos, formas de se sentir aceito, padrões de comportamento e tudo isso que não era seu, mas que você absorveu do meio e fez com que sua essência ficasse sufocada. Existe uma ferramenta de autoconhecimento muito eficiente para entendermos tudo isso, o Eneagrama. O Eneagrama é uma sabedoria milenar usada como ferramenta de autoconhecimento em que identificamos 9 tipos de personalidade/ego, suas características predominantes e secundárias e porque assumimos essas características. Todas as pessoas do mundo se encaixam em um, e somente um, desses 9 tipos. O eneagrama é uma ferramenta que nos possibilita entender quais as motivações e as consequências desse condicionamento. Nos mostra quais comportamentos assumimos como nossos porque foi o que conhecemos e, por mais desconfortável que seja, é a nossa zona de conforto. Essa ferramenta nos apresenta 9 tipos de ego/personalidade, sendo cada uma delas constituída a partir de padrões de histórias de infância e a maneira como internalizamos tudo isso. São histórias familiares, padrões culturais, experiências vividas. Tudo isso se transforma em lixo acumulado por cima da nossa essência e nos impede de acessá-la, fazendo com que fiquemos presos em padrões infantis de defesa e forma de enxergar o mundo. 10 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros É muito importante que essas informações trazidas pelo que chamamos de “tipo” não sejam assumidas como verdades sobre nós. Que não passemos a justificar o nosso comportamento a partir dessas características. Pelo contrário, é importante que nos tornemos conscientes da origem desses comportamentos e que possamos usar os ensinamentos do externo para auxiliar a nossa essência e não mais abafá-la. Quando estamos presos no ego, ao nosso “tipo”, não temos poder de decisão. Agimos a partir da visão de mundo de uma criança que busca proteção e aceitação. Nos esquecemos como agiríamos em essência e isso faz com que vivamos uma vida que não é nossa. Faz com que a gente assuma papéis sociais impostos e que ajamos a partir de condicionamentos. O eneagrama colocará luz nesses condicionamentos. Nos mostrará exatamente quais são os nossos comportamentos e o que está por trás deles. Sabe aquele comportamento que você repete e repete e não consegue se livrar? Aquele tipo de relacionamento que você atrai? As mesmas coisas que dão errado sempre? O Eneagrama nos mostrará de que forma podemos desconstruir todos esses padrões. Conforme a causa de tudo isso vem para a consciêcia, desacumulamos essas “verdades” que estão dentro de nós e vamosdando espaço para que a nossa verdadeira essência comece a surgir. 11 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros Cada uma das 9 personalidades foi constituída a partir de um contexto de criação. Cada pessoa tem a sua própria história e cada história é diferente da outra. Porém o que conta aqui não é um script igual, e sim os mesmos padrões e a mesma forma de internalizar o que foi vivenciado. Irei descrever aqui alguns padrões de infância sobre cada tipo: O tipo 1 é o que chamamos de O Perfeccionista. Geralmente teve uma infância em que precisou assumir responsabilidades muito cedo, onde o que deveria ser feito vinha antes do que o que queria ser feito. Outro padrão comum, foi o de uma criança duramente exigida e/ou criticada, pelos pais/pessoas próximas ou então por si mesmo como uma forma de garantir amor e atenção. Internalizaram a voz crítica e a cobrança do meio, entendendo que somente o trabalho duro e o esforço devem ser recompensados. O tipo 2 é o O Doador. Teve uma infância marcada por se sentir responsável emocionalmente pelos adultos. Acabou abafando as suas demandas emocionais, dando conta de tudo sozinho, para não dar “trabalho”. Já que os adultos tinham muitos problemas para serem resolvidos. Foram crianças queridas que se adaptaram ao que mais agradasse as pessoas a sua volta. O tipo 3 é o que chamamos de O Bem-Sucedido. Teve uma infância em que o que se fazia era mais importante do que quem se era. Quanto mais serviço mostrasse, mais resultados, quanto melhor fosse naquilo que se fazia, mais amado se sentia. Cresceu na crença de que só os melhores são dignos de amor. O tipo 4 é O Romântico. Conheceu muito cedo o sentimento de rejeição e/ou privação. Pode ter se sentido abandonado por alguém, não amado, não valorizado. Ou então ter sido privado de algo que gostasse muito. Se sentiu inferior e não merecedor daquele amor. O tipo 5 é O Observador do Eneagrama. Teve uma infância sem privacidade ou então se sentiu tão sozinho que aprendeu a ver vantagem na solidão para não sofrer. Pode ter vivido em uma casa com muitos irmãos e pouco espaço, pode ter tido pais que não respeitassem a sua privacidade. Assim como podem ter sido filhos únicos ou crianças que se sentiam sempre muito sozinhas. 12 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros O tipo 7 é O Sonhador do Eneagrama. A característica mais marcante da construção desse ego é que ele se sentiu protegido escapando do ambiente conflituoso em que viveu através da imaginação. Qualquer situação ruim pode ser lembrada como uma história engraçada ou como uma vantagem em ter história pra contar. O tipo 8 é O Patrão. O ego tipo 8 se constituiu em um ambiente conflituoso, onde os fracos pareciam ser passados para trás. Acreditaram que a melhor forma de proteção era manter uma postura rígida e firme e que somente os fortes eram dignos de serem respeitados. O tipo 9 é O Mediador. Cresceu acreditando que a sua opinião, o seu posicionamento e a sua vontade não tinham validade. O meio sempre escolhia por ele. Como forma de não sofrer, foi vendo o lado bom de qualquer decisão. O tipo 6 é o que chamamos de O Questionador. Tiveram uma infância em que a autoridade gerava desconfiança. Seja por algum segredo familiar ou comportamentos inesperados. A reação do adulto era sempre uma caixinha de surpresas e isso fez com que tivesse o hábito de sempre esperar a pior reação. Assim como poderia vir um sim, poderia vir um não sem motivo aparente. Se você leu sobre essas 9 possibilidades de condicionamento e não se identificou com nenhuma, acalme o coração! Falarei um pouco mais sobre cada um dos tipos ao longo dessas páginas. O importante aqui é que você faça uma pausa para refletir sobre a sua própria história. Autoconhecimento nada mais é do que se conhecer. E se você não conhece a sua própria história, não sabe como se sentiu na sua infância, então o que você sabe sobre si? 13 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros O 2 º P A S S O R E C O N H E Ç A C O M O I S S O I N T E R F E R E N A S U A V I D A H O J E . Sabendo que assumimos características do meio para nos sentirmos aceitos, incluídos, amados, protegidos e que nesse processo abafamos quem realmente somos, é de se imaginar que isso interfere em todas as áreas da nossa vida hoje, certo? E é isso mesmo. Estamos presos ao ego e aos padrões de comportamento que absorvemos ao longo da vida. O Eneagrama também nos mostra quais são esses padrões e em que momentos eles se apresentam. Conforme a nossa história de vida e a forma como internalizamos tudo isso, é que acumulamos coisas que não são nossas e acabamos muitas vezes vivendo em sofrimento e sem poder de decisão. Sabendo disso, é preciso que esses comportamentos sejam conscientes para que consigamos desconstruí-los e estarmos cada vez mais próximos da nossa essência. E é exatamente a partir dos tipos de personalidade que vamos tornando esses padrões conscientes. 14 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros T I P O 1 A principal característica das pessoas com o ego Perfeccionista (1) é “faço o que eu devo fazer, o que eu quero fazer pode esperar”. Como cresceram em um ambiente onde tiveram que assumir muitas responsabilidades desde muito cedo ou então que tiveram uma criação rígida, que não permitia erros, se estabeleceu uma crença de que o que se quer fazer não importa, o que importa é o que deve ser feito. Acreditam que só exista um caminho correto e é o caminho com mais sacrifícios. Como reprimem o que querem, julgam muito pessoas que fazem algo diferente do que o que eles fariam. Não aceitam muito bem que cada um tem o seu jeito e que tá tudo bem. São pessoas que não lidam bem com críticas, pois já se criticam muito o tempo todo dentro da sua cabeça. Têm um crítico interno poderoso que está ali para garantir que não façam nada que não pareça o mais correto e sacrificante, o que gera uma autocobrança muito grande. Pessoas do ego Doador (2) têm como característica serem esponjas dos problemas dos outros, se sentirem responsáveis por eles e achar que têm a obrigação de serem os salvadores de todo mundo. Como cresceram em um meio onde acreditaram precisar dar suporte emocional para os adultos, assumiram a crença de que se compra o amor. De que se não atenderem as demandas emocionais das pessoas, não serão importantes nas vidas delas. Na vida adulta costumam gerar relações de dependência para se sentirem indispensáveis para o outro, para o ambiente de trabalho. São aqueles que dão conta de tudo e suporte emocional para todos. Tudo isso enquanto abafam as suas reais necessidades para dar conta do outro. Podem ter múltiplas apresentações pessoais, por mostrarem apenas a parte da sua personalidade que mais agrade o meio. Pode surgir um sentimento de que ninguém os conhece por inteiro. Vão em direção às pessoas com a indagação interna: será que elas gostaram de mim? E dessa forma acabam se moldando sempre ao que agrada mais. T I P O 2 15 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros T I P O 3 Já os Bem-Sucedidos (3) não admitem ou se incomodam muito com o fato de que alguém possa estar se destacando mais, que exista alguém melhor, mais bonito, com mais status, mais produtivo. Têm muito medo da crítica e sentimento forte de inferioridade que muitas vezes é mascarado com o hábito de se adaptar ao meio. Têm a crença de que só o melhor tem direito a reconhecimento e por isso vivem uma vida de competição interna com as pessoas que os cercam. Como na infância foram reconhecidos pelo que faziam, mais do que pelo que eram, na vida adulta podem apresentar comportamentos “mentirosos” para não sair “por baixo”. Se autopromover e contar histórias que garantam sua imagem de ser o melhor ou que pelo menos amenizem o sentimento de inferioridade que foi sentido na infância. O trabalho é uma área muito importante da vida. Trabalham muito por reconhecimentoe status social. Podem suspender suas necessidades e suas demandas emocionais por acreditarem que é desperdício de tempo olhar para isso, já que existe muito a ser feito em nome da posição social e do que é mais aceito pelo meio. O ego Romântico (4) tem o sentimento de melancolia como algo muito íntimo e conhecido. Tem uma forte sensação de que algo está sempre faltando e que o outro tem o que lhe falta. Como na infância pode ter existido uma história de rejeição, abandono ou privação, na vida adulta, esses sentimentos são carregados de uma forma que nada parece suficiente. Pode rejeitar o que pareça fácil de obter por medo de perder. Existe uma baixa da autoestima por acreditar que foi abandonado/privado por não merecer amor. Outra característica forte num Romântico é o hábito de sempre lembrar do passado e se lamentar por ele, tendo muita dificuldade em manter o foco no presente e valorizar o que se tem na mão. T I P O 4 16 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros T I P O 5 O ego Observador (5) é aquele que gosta de ficar sozinho com os seus pensamentos e que tranquilamente viveria em uma torre isolada para fazer contato com o externo somente quando necessário. Como se sentiu muito invadido e sem privacidade, ou então tão sozinho que aprendeu a gostar da solidão para não sofrer, na vida adulta evita entrar em contato com o emocional das pessoas. Não gosta de compartilhar seus sentimentos e prefere vivenciá-los quando está consigo mesmo. Gosta de ter tudo bem planejado para ter um script mental de como se comportar. Assim, quando se relaciona, já sabe o que vai fazer e evita ser pego de surpresa e ter de se questionar como gostaria de agir. São pessoas mais distantes emocionalmente e geralmente enigmáticas aos olhos dos outros. Personalidades Questionadoras (6) estão sempre prevendo o pior que pode acontecer para se sentirem prevenidas. Como na infância a figura de autoridade não era confiável ou então que precisava estar sempre com “um pé atrás” por não saberem como a autoridade iria agir, internalizaram a crença de que é preciso ser prudente. Se o pior que pode acontecer não for cogitado, será negligência. Na vida adulta, podem buscar alguém para “obedecer” ou então se rebelam contra aqueles que querem impor regras. Precisam se sentir aprovados de alguma forma por aqueles que julgam superiores, e seguir o que essas pessoas estabelecem os mantém em uma zona de conforto. São pessoas que têm dificuldade de agir pois pensam sempre nas infinitas possibilidades de dar errado e isso aflora o medo da infância de não saber como as pessoas irão reagir. T I P O 6 17 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros T I P O 7 Os Sonhadores (7) são personalidades entusiastas, com uma energia alegre, são pessoas com um astral animado e que adoram curtir o melhor que a vida tem para oferecer. Como foram crianças que usaram da imaginação para fugir de um ambiente conflituoso, na vida adulta acabam tendo dificuldades para lidar com o tédio e com a rotina, resultando em vários projetos inacabados, muitas ideias e pouca ação. Pulam de galho em galho tendo dificuldade em permanecer por muito tempo no mesmo projeto, pois sentem que as outras possibilidades não estão sendo aproveitadas, como se estivessem sendo desperdiçadas. Também têm dificuldades em assumir compromissos que possam lhes tirar a liberdade. Não querem lidar com situações que não são tão agradáveis, pois existe um medo, muitas vezes inconsciente, de entrar em contato com sentimentos ruins. Da mesma forma que não sabem expressar muito bem o que estão sentindo, por isso são rápidos para colocar um “chantilly na m*” como forma de maquiar uma situação ruim ao invés de resolvê-la. O ego do Patrão (8) é de postura firme e combatente. É aquela pessoa que tem uma presença forte, que não passa despercebida nos ambientes em que chega. São pessoas que tiveram uma infância em que acreditaram que os fracos eram passados para trás e que só os fortes e enfrentadores eram dignos de serem respeitados, o que fez com que na vida adulta virassem rolos compressores. Têm dificuldade em baixar a guarda e estão sempre na defensiva, falando mais alto, mais forte e demonstrando autoridade sempre que podem. O controle é a questão central. Gostam e sentem a necessidade de ter o controle das pessoas e dos ambientes. O medo de ser controlado é expressado criando uma imagem de presença. É do tipo faça o que eu digo. Respeita quem sabe enfrentá-lo e não deixa ser passado por cima. Admira pessoas fortes e que não cedem fácil a pressão. T I P O 8 18 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros T I P O 9 O Mediador (9) é um ego com um perfil calmo, tranquilo, sereno, good vibes. Dificilmente se envolve em discussões e busca ser compreensivo com todos os lados. Mediadores, na infância não puderam escolher o que queriam, aprenderam que as vontades dos outros valiam mais do que as suas e que a zona de conforto era não se posicionar. Aprenderam a ver que qualquer decisão tinha pontos positivos e negativos na tentativa de não sofrer ao expor sua opinião e serem ignorados. Na vida adulta têm dificuldade de saber o que desejam e muitas vezes vão “na onda” do que os outros decidirem até que consigam de fato saber se querem estar ali ou não. Se pegam no meio de compromissos se questionando se realmente queriam ter ido. Preguiça e procrastinação são os nomes do meio dos Mediadores. Como têm dificuldade em saber o que querem, não sabem estabelecer prioridades e ficam no limbo por muito tempo até que a urgência decide o que fazer primeiro. Agora, observe pela história de infância e pelas características centrais: com qual tipo você se identifica mais? Se observe, olhe para dentro, torne esses comportamentos conscientes e repare como tudo isso influencia na sua vida. 19 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros O 3 º P A S S O P E R C E B A Q U E I S S O N Ã O É V O C Ê . Trago verdades: Agora você vai entender que o seu “tipo” é tudo aquilo que você NÃO É! Mas como assim? Se o meu tipo é o MEU ego, a MINHA personalidade, como isso não sou eu? Exatamente isso! O seu tipo é a sua personalidade, o seu ego. Coisas que você adquiriu durante a sua vida pelo meio em que você viveu. A nossa essência está soterrada embaixo de tudo isso. Já parafraseei Osho aqui, mas é sempre bom lembrar: O nosso ego é tudo aquilo que a gente sabe que é, mas não é. A nossa essência é aquilo que a gente ainda não sabe, mas que de fato a gente é. 20 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros E agora? Agora você precisa entender em que momentos esses padrões de ego te impedem de acessar a sua essência. E foi por isso que nesse primeiro momento eu quis trazer à tona as sombras desse ego. Existe a luz que serve para auxiliar a nossa essência e ela é muito importante. Mas fato é que de nada adianta você saber como o ego pode auxiliar a essência se você não sabe de que forma ele atrapalha. A maioria de nós vive no ego, vive a vida toda acreditando que é o tipo, a personalidade. Muitas vezes, conscientemente nós já sabemos os comportamentos que nós temos. Por isso fica relativamente fácil identificar qual é a nossa personalidade no Eneagrama. O que pega realmente são as motivações para esses comportamentos, que na maioria das vezes são inconscientes. E é ali que mora a nossa sombra, que se não integrarmos, não conseguiremos usar a luz da melhor forma. Aliás não saberemos nem qual é a nossa essência e vamos passar uma vida vivendo o que é do ego, o que o meio esperou de nós, e não vamos nos conectar com quem realmente somos. Então agora é observar esses comportamentos, entendendo a origem deles (história de infância), para então começar a se separar disso e acessar o que é seu em essência. 21 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros O 4 º P A S S O O B S E R V E E S S E S C O M P O R T A M E N T OS E Q U E B R E P A D R Õ E S . Quando estamos livres de preocupação com o julgamento dos outros, com o que o mundo vai pensar, é quando ficamos alinhados com a nossa essência. Quantas vezes não estamos bem com nós mesmos e passamos a vida buscando fora, nos relacionamentos, no trabalho em excesso, no consumo desenfreado, na comida como forma de compensação, sem conseguir parar e olhar de fato para o que realmente sentimos ou queremos? É na nossa espontaneidade que nos reconectamos com nós mesmos. É n a n o s s a e s p o n t a n e i d a d e q u e n o s r e c o n e c t a m o s c o m n ó s m e s m o s . Desconstrua o seu ego, comece a quebrar padrões! Se você tem um ego tipo 1, faça algo imperfeito e veja graça nisso, veja beleza na imperfeição e aprenda a descontrair com ela. Tire um dia de fazer nada e só observe a beleza de estar com você mesmo, se dando ao luxo de fazer só o que se quer, e não o que se deve. Se o seu ego é um tipo 2, aprenda a dizer um não para uma pessoa importante e um sim só pra você. Se priorize e fique orgulhoso de si por ser a sua prioridade e dê risada do seu ego te dizendo que você está perdendo pontos com aquela pessoa. 22 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros Se seu ego for tipo 3, saia de chinelão na rua e aprenda a achar graça dos supostos olhares julgadores que não fazem ideia de quem você é de verdade e que o valor que você tem nem de longe depende do status social que você conquistou. Se seu ego for um tipo 4, questione seu ego de forma descontraída. Pergunte: você acha mesmo que somos o centro do mundo e que todos estão de fato preocupados com a nossa vida? Será mesmo que somos tão especiais que a cruz mais pesada foi dada para nós? Se seu ego for um tipo 5, saia com seus amigos, observe seu hábito de se isolar e quebre o padrão soltando a piada, o comentário divertido que você sempre quis soltar. Usufrua da sua espontaneidade. Se for um ego tipo 6, enfrente seus medos, aprenda a rir do seu ego te colocando medo em coisas tão simples de serem resolvidas. Se for tipo 7, aprenda a lidar com o tédio, com a “mesmisse”, veja beleza na rotina e nos aprendizados que os momentos de dor podem nos trazer. Aprenda a sentir. Se o seu ego for um tipo 8, se desafie a se deixar ser desafiado, converse com o seu ego e mostre pra ele que às vezes é melhor ter paz a ter razão. Perca uma briga e usufrua da tranquilidade de sair da postura combatente. E se for um tipo 9, aprenda a olhar pra dentro e se impressionar com a quantidade de posicionamento que está aí, a sua disposição, só esperando para ser acessado assim que você perguntar o que de fato deseja pra sua vida. Independente de que ego for, se desafie!!! Quebre padrões e aprenda a ser espontâneo. São nesses momentos de espontaneidade que você vai se conectar com a sua essência. Todos nós temos uma luz, todos nós temos algo de essencial que é só nosso para ensinar. Não peça mais licença para existir, apenas seja. 23 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros O 5 º P A S S O S E J A O P R O T A G O N I S T A D A S U A V I D A E R E D E S C U B R A A S U A E S S Ê N C I A . Tudo o que é do ego passa. O que acreditamos por uma vida que éramos, pode mudar a todo o momento. Mas o que realmente somos, o que é nosso por essência, é o que fica, é o que está sempre ali. Não aquele sofrimento que nos apegamos e colocamos em um pedestal para justificar tudo o que acontece com a gente, pra sustentar o papel de vítima do mundo. Mas sim aquilo que realmente faz sentido, aquilo que volta e meia aparece no nosso coração e que, muitas vezes, é rapidamente abafado pelas crenças do nosso ego. Isso é o que realmente somos, é a nossa individualidade. Precisamos aprender a nos libertar de todos os rótulos que assumimos como verdade. É olhar para o que somos sem os papéis que foram atribuídos a nós e questionar: quem eu sou sem ser a Jéssica, a psicóloga, a terapeuta, a menina good vibes, a filha, a companheira, a amiga? O que “sobra”? O que você é se você não precisar cumprir nenhum desses papeis? O que eu faria se não fosse isso tudo, se não precisasse ser? Eu me perguntei. E a resposta: independente de qualquer coisa, eu continuaria ajudando as pessoas a redescobrirem quem elas são! E isso é a minha essência, isso é a minha individualidade, é o que fica. Aprenda a usar a luz do seu ego a seu favor. Todas as suas experiências de vida estão aí para serem usadas. Qual é a luz do seu ego? 24 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros O Perfeccionista, o tipo 1, desenvolveu a habilidade de ser caprichoso, focado, determinado. É focado na ação, começar e terminar. É integro e amoroso em tudo o que faz. É prático, disciplinado, organizado. Sente que pode fazer do mundo um lugar melhor, tem paciência para ensinar de forma prática o que sabe para aqueles que têm o desejo de aprender. Precisa acolher, ou seja, admitir que tem medo de agir pelo que quer e ser criticado e que critica quem faz o que quer, para então começar a ser uma pessoa assertiva, ser organizado sem aquele peso de cobrar de si e do outro. O Doador, o tipo 2, é empático, carismático, altruísta. Tem a capacidade de extrair o melhor dos outros com seu entusiasmo, é intuitivo com as demandas emocionais do outro. Gosta de celebrar relacionamentos e valoriza tempo para receber bem e unir as pessoas, é positivo e muito animado. Tem facilidade em estabelecer uma boa rede de contatos, de ser uma pessoa querida. Consegue dar ajuda na medida necessária, nem a mais e nem a menos e não espera nada em troca. Sabe respeitar os seus limites e acolher as suas próprias necessidades. Precisa admitir o medo de não ser importante e reconhecido na vida das pessoas para então aprender a dizer não, a se priorizar para entregar para o outro apenas o que ele precisa para se desenvolver. O tipo 3, O Bem-Sucedido, é autoconfiante, realizador. Não mede esforços para unir grupos, assumir papéis de liderança e impulsionar pessoas. Passa sem pestanejar na ideia para a ação. Não se paralisa frente a medos e inseguranças para iniciar novos projetos ou recomeçar algo que não deu certo. Tem um entusiasmo contagiante, é uma pessoa de energia motivadora. Sabe diminuir o ritmo quando necessário para olhar para os seus próprios sentimentos, ficar um tempo consigo mesmo. Precisa acolher o medo de se sentir inferior e enquanto não admitir isso, não vai conseguir se aperfeiçoar para agradar a si mesmo, para ser sempre o seu melhor. 25 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros O tipo 4, O Romântico, é criativo, detalhista, singular. Tem muita sensibilidade para identificar talentos e ver possibilidades extraordinárias em coisas aparentemente comuns, enxergar beleza nas relações, nos ambientes. Sabe manter relações vivas e sempre renovadas, é empático com o sentimento do outro. É intuitivo e ousado, tem muita criatividade para projetos inovadores e transformação de coisas comuns para coisas extraordinárias. Sabe expressar seus sentimentos criando coisas belas a partir deles. Precisa acolher o medo de ser rejeitado. Precisa olhar para isso pra conseguir se valorizar e valorizar tudo aquilo que tem. Para enxergar beleza nas coisas é preciso treinar estar sempre no momento presente. O tipo 5, O Observador, é precavido, um ótimo planejador. É uma pessoa de grande capacidade intelectual. Sabe escutar e colocar em prática as suas próprias necessidades, sabe respeitar o seu tempo e o seu espaço, assim como o do outro. É uma pessoa desapegada de bens materiais, reconhecimento público, pois sabe o seu valor pessoal. Tem visão de longo prazo e é um ótimo cérebro para os empreendimentos. Precisa integrar o medo de se relacionar com as pessoas por causa do sentimento de invasão, e ao mesmo tempo o medo de entrar em contato consigo mesmo.E isso é extremamente necessário para que consiga usar a sua luz a seu favor e não mais ser paralisado pelo medo do contato. O Questionador, o tipo 6, é comprometido, leal, cuidadoso. É aquela pessoa que você sabe que pode confiar sempre. Consegue trazer clareza e assertividade para a sua comunicação. É prático e justo no que se propõe a fazer. Sabe usar toda a sua criatividade para encontrar soluções para as possíveis objeções que possam aparecer no caminho. Sabe ser empático e intuitivo com os seus sentimentos e com o sentimento do outro. Precisa acolher seu medo de agir por conta própria e se não admitir e continuar projetando no externo as suas próprias inseguranças e incertezas, não vai conseguir usar a sua criatividade para criar coisas construtivas. 26 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros O tipo 7, O Sonhador, é aquela pessoa otimista, entusiasta, que levanta o astral das pessoas a sua volta. Não se deixa abater por situações ruins, sabe tirar o aprendizado que elas vieram trazer e ter um raciocínio muito rápido para traçar linhas de solução. Conseguem ter um diálogo assertivo, expressar bem o que querem dizer, de forma clara, objetiva, carismática. São multitarefas e tem muita rapidez para novos aprendizados. Precisam olhar para o medo de acessar seus sentimentos e para o hábito de fugir sempre para os pensamentos legais para que consigam acessar a luz e encontrarem o que faz o seu coração vibrar. O Patrão, o tipo 8, é uma pessoa realizadora, eficiente, que tem muita energia de ação para colocar seus projetos para andar. Tem uma comunicação assertiva, passa confiança para as pessoas. Consegue usar o seu poder de intimidar na medida certa para impulsionar as pessoas para a vida. É justo e protetor com as pessoas a sua volta. Tem uma postura firme frente às situações adversas e não se deixa abater pelos conflitos, sabe canalizar a sua energia para resolvê-los. Precisa então olhar e acolher o medo de perder o controle das pessoas e acabar sendo controlado e, enquanto não admitir esse seu medo, não conseguirá ser um bom aliado nem para si mesmo e nem para os outros, porque essa característica do ego vai acabar dominando e abafando a característica de luz. O Mediador, o ego tipo 9, desenvolveu uma capacidade de mediar situações, ou seja, é uma pessoa que tem facilidade em enxergar sempre os dois lados da situação, tem facilidade em não limitar a sua visão a sua própria realidade. Consegue compreender e respeitar o ponto de vista do outro. É empático, respeita o tempo das pessoas, sabe ouvir e acolher os sofrimentos e dificuldades sem julgamento. É benevolente, amoroso e tolerante com todos a sua volta. Sabe ouvir com atenção se interessando e demonstrando esse interesse pela conversa com o outro. Sabe se organizar e simplificar procedimentos para conseguir cumprir suas tarefas. É preciso que as características de sombra sejam olhadas, que o medo de dar uma opinião e a mesma não ser ouvida, ou de causar um conflito e ter que dar conta dele, que tudo isso seja acolhido para que essas características de luz sejam acessadas e usadas a favor da essência. 27 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros Todos temos a nossa luz e a nossa essência para serem colocadas no mundo, mas enquanto não nos acolhermos por inteiro e não admitirmos para nós mesmos que temos comportamentos e pensamentos não tão aceitáveis, não conseguiremos ressignificá-los e continuaremos na angústia de não saber ao certo como acessar tudo isso. A nossa sombra não precisa aparecer para o mundo. Acolher a sombra significa admiti-la para nós mesmos. Só assim ela para de nos dominar de forma inconsciente e passamos a usar a nossa luz de forma consciente. 28 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros D I C A D E O U R O : U S E A M E N T E A S E U F A V O R . M E N T A L I Z E ! Algo que poucas pessoas sabem, é que a nossa mente é muito útil se usada a nosso favor. E como vimos no decorrer desse e-book, o que acontece é que acreditamos ser a mente, o nosso ego, e nos esquecemos que somos essência! Enquanto essência, passamos a entender que somos cocriadores da nossa própria realidade e, como consequência, da realidade como um todo. Nos responsabilizamos pelas situações da nossa vida. Entendemos que, quando deixamos nossa essência retomar as rédeas, entramos em um estado de abundância natural! A dica que deixo nesse e-book é a de que, ao invés de deixarmos a nossa mente nos dominar, que usemos ela para resolver nossas questões e criar a nossa realidade! Como? Mentalizando!!! Sempre que um pensamento de ego vier, ao invés de você se identificar com ele ou “apenas” observar, experimente começar a mudar de identificação para mentalizações positivas. Para ficar mais claro, vamos usar o exemplo: Você terá uma apresentação no trabalho para fazer na semana que vem e isso está te deixando ansioso e preocupado, seja porque você tem medo da crítica (tipo 1), ou porque você não quer se sentir desaprovado (tipo 2), por querer impressionar (tipo 3), por medo da rejeição (tipo 4), porque não quer se expor (tipo 5), porque está inseguro (tipo 6). Pode ser porque é um assunto chato (tipo 7), porque você está em uma posição vulnerável (tipo 8), ou então por estar com receio de ter que defender uma ideia sua (tipo 9). Sempre que vier um pensamento do tipo do seu ego a respeito da sua 29 No Caminho do Autoconhecimento - Jéssica Medeiros sombra, você deve sentar em um local confortável e silencioso, fechar seus olhos, respirar fundo, trazer a atenção para a sua respiração e para o seu corpo Converse com você mesmo, de forma leve e tranquila, dizendo: “minha apresentação será tranquila, tenho uma ótima postura e muito conteúdo legal para transmitir. Colho todos os frutos do meu trabalho bem feito e sou reconhecido(a) por isso.” Repita essas afirmações algumas vezes. Caso essas preocupações apareçam no dia a dia, em momentos que você não pode parar para mentalizar, faça uma mentalização ativa, substituindo a preocupação por pensamentos positivos em relação a situação, como por exemplo: “já está tudo resolvido, tudo já aconteceu da melhor forma que poderia acontecer, não há com o que se preocupar...” Esse é só um dos exemplos entre os infinitos em que podemos usar a mente para criar a nossa realidade! Sim, simples assim! Mentalize positivamente sempre que você desejar que algo aconteça, que ocorra bem. Faça isso mais de uma vez ao dia, faça sempre que possível e se impressione com a quantidade de coisas maravilhosas que se manifestam na sua vida! É importante ressaltar aqui que devemos sempre usar palavras positivas, evitando o não! Por exemplo, substitua: “eu não sou uma pessoa ansiosa” por “eu sou uma pessoa calma e tranquila”. É importante também que você saiba confiar na sua capacidade de criação! Que você mentalize e acredite, ou pelo menos não duvide, do que você mentalizou. Você tem um poder incrível em suas mãos, saiba usá-lo! APROVEITE a sua nova VERSÃO e descubra o poder de ser VOCÊ em sua ESSÊNCIA! APROVEITE a sua nova VERSÃO e descubra o poder de ser VOCÊ em sua ESSÊNCIA! J É S S I C A M E D E I R O S NO CAMINHO DO AUTOCONHECIMENTO Como encontrar o seu verdadeiro propósito e viver na sua essência Quer mais conteúdo? Acompanhe minhas redes sociais! h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / c h a n n e l / U C q p T 3 t O I A M t T W l 2 q r S _ B h I A h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / c h a n n e l / U C q p T 3 t O I A M t T W l 2 q r S _ B h I A h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / c h a n n e l / U C q p T 3 t O I A M t T W l 2 q r S _ B h I A h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / c h a n n e l / U C q p T 3 t O I A M t T W l 2 q r S _ B h IA h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / c h a n n e l / U C q p T 3 t O I A M t T W l 2 q r S _ B h I A h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / c h a n n e l / U C q p T 3 t O I A M t T W l 2 q r S _ B h I A h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / c h a n n e l / U C q p T 3 t O I A M t T W l 2 q r S _ B h I A h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / c h a n n e l / U C q p T 3 t O I A M t T W l 2 q r S _ B h I A h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / c h a n n e l / U C q p T 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