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Fisioterapia e Reabilitação Cardiovascular na Insuficiência Cardíaca – Parte 01 Referências bibliográficas: 1) Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda. Arq Bras Cardiol. 2018; 111(3):436-539. 2) Comportamento do Ergorreflexo na Insuficiência Cardíaca. Arq Bras Cardiol 2011; 97(2) : 171-178. 3) Cardiologia do exercício: do atleta ao cardiopata. 4ª. edição. São Paulo Manole 2019. Livro eletrônico disponível no acervo da PUC Minas. Capítulo 19. 4)UMEDA, Iracema Ioco Kikuchi. Manual de fisioterapia na reabilitação cardiovascular. 2. São Paulo Manole 2014. Livro eletrônico disponível no acervo da PUC Minas. Capítulo 04. Definição de Insuficiência Cardíaca Insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica complexa, na qual o coração é incapaz de bombear sangue de forma a atender às necessidades metabólicas tissulares, ou pode fazê-lo somente com elevadas pressões de enchimento. Tal síndrome pode ser causada por alterações estruturais ou funcionais cardíacas e caracteriza-se por sinais e sintomas típicos, que resultam da redução no débito cardíaco e/ou das elevadas pressões de enchimento no repouso ou no esforço. O termo “insuficiência cardíaca crônica” reflete a natureza progressiva e persistente da doença, enquanto o termo “insuficiência cardíaca aguda” fica reservado para alterações rápidas ou graduais de sinais e sintomas resultando em necessidade de terapia urgente. Classificação de Insuficiência Cardíaca A IC pode ser determinada de acordo com a fração de ejeção (preservada, intermediária e reduzida), a gravidade dos sintomas (classificação funcional da New York Heart Association − NYHA) e o tempo e progressão da doença (diferentes estágios). Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda. Arq Bras Cardiol. 2018; 111(3):436-539 Classificação de IC de acordo com a FE Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda. Arq Bras Cardiol. 2018; 111(3):436-539 Classificação funcional da IC - NYHA Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda. Arq Bras Cardiol. 2018; 111(3):436-539 Classificação de IC de acordo com os diferentes estágios ttps://www.scielo.br/pdf/abc/v93n3s3/v93n3s3a01.pdf Fisiopatologia da IC aguda Um dos principais mecanismos compensatórios ativados nos estágios iniciais da doença é o aumento da atividade do sistema nervoso simpático. A redução do débito cardíaco, observada durante a progressão da disfunção cardíaca, provoca aumento compensatório da atividade do sistema nervoso simpático. A exposição aguda do coração à essa hiperatividade simpática parece ser benéfica, pois o aumento da atividade simpática eleva a frequência cardíaca, a contratilidade miocárdica, a resistência periférica e ativa o sistema renina-angiotensina-aldosterona. Essas respostas, em curto prazo, ajustam a circulação à IC, contribuindo para a manutenção do débito cardíaco nas fases iniciais da doença. No entanto, exposições crônicas às catecolaminas liberadas pelos terminais nervosos simpáticos levam à elevação contínua da atividade simpática, a qual contribui para o dano no tecido miocárdico e deterioração ainda maior da função cardíaca, além do aumento no consumo de oxigênio pelo miocárdio e da maior ocorrência de arritmias. Fisiopatologia da IC crônica Fisiopatologia da IC crônica Sinais e sintomas da insuficiência cardíaca Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda. Arq Bras Cardiol. 2018; 111(3):436-539 Insuficiência cardíaca esquerda Insuficiência cardíaca direita Edema pulmonar Ascite, anasarca Intolerância aos esforços Dor hepática Dispneia Edema periférico Palpitações, angina, síncope Veias varicosas e pulsáteis. Terapia farmacológica na IC https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2018001500436 Terapias não farmacológicas na IC
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