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Formulário da P1 – ME5510/NM7510 – Prof. Dr. William Maluf (17/mar/2020) Transmissão de potência 𝑃 = 𝐹 ∙ 𝑣 𝑃 = 𝑇 ∙ 𝜔 = 𝑇 ∙ 2𝜋 60 ∙ 𝑛 𝑖 = 𝐷 𝑑 𝑑𝑒𝑐𝑑𝑟 = 𝑚 ∙ 𝑍 P: potência [W]. T: torque [Nm]. : velocidade angular [rad/s]. n: rotação [rpm]. F: força [N]. v: velocidade [m/s]. 1HP=746W; 1CV=736W. i: relação de transmissão. Diâmetros [mm] => D: maior; d: menor. ecdr: engrenagem cilíndrica de dentes retos => m: módulo [mm]; Z: número de dentes. Esforços: tensões calculadas de acordo com a teoria de Resistência dos Materiais Esforço Tensão Esforço Tensão Força axial 𝜎 = 𝐹 𝐴 Força cortante 𝜏 = 𝑄 𝐴 Momento fletor 𝜎 = 𝑀 ∙ 𝑦 𝐼 = 𝑀 𝑤𝑓 Torque 𝜏 = 𝑇 ∙ 𝑟 𝐽 = 𝑇 𝑤𝑡 Tensões combinadas 𝜎𝑉𝑀 = √𝜎 2 + 3 ∙ 𝜏2 Tensões [MPa] => : normal; : cisalhamento. Forças [N]=> F: axial; Q: cortante. A: área da seção resistiva [mm2]. M: momento fletor [Nmm]. I: momento de inércia [mm4]. Distâncias da linha neutra até a fibra mais tracionada [mm]: y; r. Módulos de resistência [mm3] => flexão: wf; torção: wt. T: torque [Nmm]. J: momento polar de inércia [mm4]. Tensão equivalente [MPa]: eq.= VM. É calculada por Von Mises. Deve ser usada em situações nas quais exista ação de duas tensões de naturezas distintas. Geometria: propriedades geométricas de formas primitivas Forma Ilustração Fórmulas Retângulo 𝐴 = 𝑏 ∙ ℎ 𝐼�̅� = 𝑏 ∙ ℎ3 12 𝐼�̅� = 𝑏3 ∙ ℎ 12 𝑤𝑡 = 𝑏 ∙ ℎ2 3 + 1,8 ∙ ℎ 𝑏 Triângulo 𝐴 = 𝑏 ∙ ℎ 2 𝐼�̅� = 𝑏 ∙ ℎ3 36 𝑤𝑡 = 𝑏3 20 (equilátero) Círculo 𝐴 = 𝜋 ∙ 𝑟2 𝐼�̅� = 𝜋 ∙ 𝑟4 4 𝑤𝑡 = 𝜋 ∙ 𝑑3 16 A: área da seção resistiva [mm2]. Eixos [mm] => �̅�: x local; �̅�: y local; x: x global; y: y global. I: momento de inércia [mm4]. CG: centro geométrico da figura plana. Dimensões [mm] => h: altura; b: base; r: raio. 𝐼�̅�: calculado em torno do eixo x local; 𝐼�̅�: calculado em torno do eixo y local. Materiais: propriedades convencionais de aços Tensões normais: 𝜎 [MPa]. Tensões limites de => proporcionalidade: 𝜎𝑝 ; escoamento: 𝜎𝑒; resistência 𝜎𝑟 Classe 𝜎𝑒 [𝑀𝑃𝑎] 𝜎𝑟 [𝑀𝑃𝑎] 4.6 240 400 8.8 640 800 A.B 𝐴 × 𝐵 × 10 𝐴 × 100 Conversões 𝜏𝑒 ≅ 𝜎𝑒 √3 𝜏𝑟 ≅ 0,8 ∙ 𝜎𝑟 Tensões de cisalhamento [MPa]: 𝜏 escoamento: 𝜏𝑒; resistência 𝜏𝑟 Uniões por adaptação de forma: pressão admissível [MPa]: 𝑝𝑎𝑑𝑚 ; tensão de cisalhamento admissível [MPa]: 𝜏𝑎𝑑𝑚 Chavetas retangulares Esmagamento: 𝒑𝒂𝒕𝒖𝒂𝒏𝒕𝒆 ≤ 𝒑𝒂𝒅𝒎 2 ∙ 𝑇 ( 𝑑 2 − ℎ1 + 3 4 ∙ ℎ) ∙ ℎ ∙ 𝐿 ≤ 𝑝𝑎𝑑𝑚 Cisalhamento: 𝝉𝒂𝒕𝒖𝒂𝒏𝒕𝒆 ≤ 𝝉𝒂𝒅𝒎 2 ∙ 𝑇 𝑑 ∙ 𝑏 ∙ 𝐿 ≤ 𝜏𝑎𝑑𝑚 Eixos ranhurados => Z: número de ranhuras. L: comprimento do contato eixo/cubo [mm] Eixos entalhados DIN 5462:1955-09; DIN 5463:1955-09; DIN 5471:1974; DIN 5472:1980 Eixos dentados DIN 5481:2019-04; DIN 5480-2:2015-03 Em eixos ranhurados deve-se verificar apenas o esmagamento. Esmagamento: 𝒑𝒂𝒕𝒖𝒂𝒏𝒕𝒆 ≤ 𝒑𝒂𝒅𝒎 𝑇 0,75 ∙ 𝑍 ∙ 𝑟 ∙ 𝐿 ∙ ℎ ≤ 𝑝𝑎𝑑𝑚 𝑟 = 𝑑2 + 𝑑1 4 ; ℎ = 𝑑2 − 𝑑1 2 Observações=> chavetas temperadas: 1,5xpadm. 2 chavetas @120º: 𝐿120𝑜 = 2 3 ∙ 𝐿𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 Uniões por interferência Diâmetros [mm]: CUBO=> D: nominal; De: externo; Di: interno; eixo=> d: nominal; de: externo; di: interno. p [MPa]: pressão entre as peças (CUBO/eixo), decorrente da interferência entre elas. Deve ser capaz de transmitir torque: T [Nmm]; força axial Fa [N] evitando falhas por escorregamento e esmagamento. Índices dos elementos => i: interno; e: externo. Afastamentos [m] => eixo: amin ; amax FURO: Amin ; Amax. L: comprimento do contato CUBO e eixo [mm] Interferências [m]=> Z: real (pós-montagem); I: inicial (pré-montagem); I: perda de interferência na montagem. Ra: rugosidade média [m]. 𝑍𝑚𝑖𝑛 = 𝐼𝑚𝑖𝑛 − ∆𝐼 = 𝑎𝑚𝑖𝑛 − 𝐴𝑚𝑎𝑥 − ∆𝐼 𝑍𝑚𝑎𝑥 = 𝐼𝑚𝑎𝑥 − ∆𝐼 = 𝑎𝑚𝑎𝑥 − 𝐴𝑚𝑖𝑛 − ∆𝐼 Prensagem sob velocidade controlada (∆𝐼 ≠ 0) Montagem por dilatação térmica (∆𝐼 = 0) 𝑇𝑚 = 𝑇𝑎𝑚𝑏 + 𝐼𝑚𝑎𝑥 + 5 ∙ 10 −4 ∙ 𝑑 𝛼 ∙ 𝑑 Temperaturas=> Tm: montagem; Tamb: ambiente 𝛼: Coeficiente de dilatação térmica [oC-1 ] ∆𝐼 = 1,2 ∙ (𝑅𝑎𝐶𝑈𝐵𝑂 + 𝑅𝑎𝑒𝑖𝑥𝑜) 𝐹𝑚 ≥ 0,7 ∙ 𝜋 ∙ 0,5 ∙ 𝜇 ∙ 𝑘 ∙ 𝑑 ∙ 𝐿 ∙ 𝑝𝑚𝑎𝑥 𝐹𝑑 ≥ 𝜋 ∙ 𝜇 ∙ 𝑘 ∙ 𝑑 ∙ 𝐿 ∙ 𝑝𝑚𝑎𝑥 : Coeficiente de atrito estático Forças [N]=> Fm: montagem; Fd: desmontagem k: coeficiente de segurança para a fase de montagem ou desmontagem 𝑝 = 𝑍 (𝐾𝑖 + 𝐾𝑒) ∙ 𝑑 𝐾𝑖 = 1 𝐸𝑖 ∙ ( 1 + 𝑄𝑖 2 1 − 𝑄𝑖 2 − 𝜈𝑖) 𝐾𝑒 = 1 𝐸𝑒 ∙ ( 1 + 𝑄𝑒 2 1 − 𝑄𝑒 2 + 𝜈𝑒) 𝑄𝑖 = 𝑑𝑖 𝑑𝑒 𝑄𝑒 = 𝐷𝑖 𝐷𝑒 E: módulo de elasticidade [MPa]. : coeficiente de Poisson. Fatores elásticos [MPa-1] => Ki: eixo; Ke: CUBO Fatores geométricos=> Qi: eixo; Qe: CUBO Escorregamento: 𝒇𝒂𝒕 ≥ 𝑹 𝜋 ∙ 𝜇 ∙ 𝑑 ∙ 𝐿 ∙ 𝑝𝑚𝑖𝑛 ≥ √𝐹𝑎 2 + ( 2 ∙ 𝑇 𝑑 ) 2 Forças [N] => fat: atrito; R: resultante Esmagamento: 𝒑𝒂𝒕𝒖𝒂𝒏𝒕𝒆 ≤ 𝒑𝒂𝒅𝒎 𝑝𝑚𝑎𝑥 ∙ λ(𝑄𝑖) ≤ 𝜎𝑒𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑛𝑚𝑒𝑐𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑝𝑚𝑎𝑥 ∙ χ(𝑄𝑒) ≤ 𝜎𝑒𝐶𝑈𝐵𝑂 𝑛𝑚𝑒𝑐𝐶𝑈𝐵𝑂 Pressão máxima entre CUBO e eixo [MPa]: pmax Fatores de concentração de tensão=> λ(𝑄𝑖): eixo; χ(𝑄𝑒): CUBO Coeficiente de segurança de esmagamento => nmec Fadiga Limites de resistência à fadiga [MPa]=> 𝑆𝑛𝐶𝑃: corpo de provas; 𝑆𝑛: local da peça. Eventuais correções devem ser feitas ao se comparar as condições de teste do corpo de provas (𝑆𝑛𝐶𝑃) com 𝑆𝑛 . Equação de Marin: 𝑆𝑛 = 𝐶𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 ∙ 𝐶𝑐𝑜𝑛𝑓 ∙ 𝐶𝑠𝑢𝑝 ∙ 𝐶𝑡𝑎𝑚 ∙ 𝐶𝑡𝑒𝑚𝑝 ∙ 𝐶𝑑𝑖𝑣 ∙ 𝑆𝑛𝐶𝑃 Modelos de previsão de vida em fadiga: Basquin (TAE); Morrow. Coeficientes de Basquin=> m; b. Tensão Alternada Equivalente (TAE): 𝜎𝑎 ´ ou 𝜏𝑎 ´ . As formulações podem ser usadas em função de tensões ou . No cálculo dos coeficientes de Basquin, deve-se usar sempre r. Tensões [MPa]. Aço Alumínio Basquin Morrow 𝑚6 = 1 3 log ( 0,9 ∙ 𝜎𝑟 𝑆𝑛 ) 𝑏6 = log ( 0,81 ∙ 𝜎𝑟 2 𝑆𝑛 ) 𝑚8 = 1 5,7 log ( 0,9 ∙ 𝜎𝑟 𝑆𝑛 ) 𝑏8 = log ( 0,85 ∙ 𝜎𝑟 1,53 𝑆𝑛 0,53 ) 𝑁 = 10 𝑏 𝑚 (𝜎𝑎 ´ ) 1 𝑚 𝑁 = √ 10𝑏 − 𝜎𝑚 ∙ 2 −𝑚 𝜎𝑎 𝑚 𝜎𝑎𝑆𝑜𝑑𝑒𝑟𝑏𝑒𝑟𝑔 ´ = 𝜎𝑎∙𝜎𝑒 𝜎𝑒−𝜎𝑚 ; 𝜎𝑎𝐺𝑜𝑜𝑑𝑚𝑎𝑛´ = 𝜎𝑎∙𝜎𝑟 𝜎𝑟−𝜎𝑚 Tensões [MPa] => max: máxima; min: mínima; m: média; a: alternada. Fatores de concentração de tensão => KT: estático; KF: dinâmico; q: sensibilidade ao entalhe; √𝑎: constante de Neuber; 𝜌: raio do entalhe. As formulações são válidas para ou . 𝜎𝑚 = 𝐾𝐹 ∙ ( 𝜎𝑚𝑎𝑥 + 𝜎𝑚𝑖𝑛 2 ) 𝜎𝑎 = 𝐾𝐹 ∙ ( 𝜎𝑚𝑎𝑥 − 𝜎𝑚𝑖𝑛 2 ) 𝐾𝐹 = 𝑞 ∙ (𝐾𝑇 − 1) + 1 𝑞 = 1 1+ √𝑎 √𝜌 Critérios de falha para tensão média positiva: as formulações são válidas para tensão normal ( ) ou cisalhamento ( ). Soderberg (S) Gerber (Gbr) Goodman (G) Se 𝜎𝑚 ≤ 𝜎 ∗ Se 𝜎𝑚 > 𝜎 ∗ 𝜎∗ = 𝜎𝑟 ( 𝜎𝑒 − 𝑆𝑛 𝜎𝑟 − 𝑆𝑛 ) 𝜎𝑎 𝑆𝑛 + 𝜎𝑚 𝜎𝑒 ≤ 1 𝑛𝑆 𝜎𝑎 𝑆𝑛 + ( 𝜎𝑚 𝜎𝑟 ) 2 ≤ 1 𝑛𝐺𝑏𝑟 𝜎𝑎 𝑆𝑛 + 𝜎𝑚 𝜎𝑟 ≤ 1 𝑛𝐺 𝜎𝑎 + 𝜎𝑚 ≤ 𝜎𝑒 𝑛𝐺 Nos critérios de falha, “n” representa o coeficiente de segurança. Se houver fadiga (n<1) deve-se estimar a vida (N), em número de ciclos da peça. Critério de Palmgreen-Miner: ∑ 𝑛𝑖 𝑁𝑖 . Se o dano acumulado=1, a peça falha. Deve-se estimar quando (N) o evento ocorre.
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