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01. (COPS-UEL/ICMS-PR/) Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços ou quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística. ERRADO CC Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. 02. (DPE/SP/FCC) Para que uma pessoa possa ser reputada empresária tem-se que verificar sua inscrição perante o Registro Público de Empresas Mercantis. O registro é obrigação legal imposta aos diversos tipos de empresários, seja individual, seja sociedade empresária (art. 967, CC). Porém, não se configura como requisito para a caracterização como tal (CC, art. 966). Uma pessoa que não o tenha feito, não deixará de ser empresária por este motivo. ERRADO Código Civil Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. 03. (Promotor MP-CE/FCC) Em relação ao empresário, é correto afirmar que de sua definição legal, destacam-se as noções de profissionalismo, atividade econômica organizada e produção ou circulação de bens ou serviços. O conceito de empresário encontra-se no artigo 966 do Código Civil: Quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços. Portanto, são requisitos: a) profissionalismo; b) exercício de atividade econômica; c) organização; d) produção ou circulação de bens e serviços. CORRETO 04. (Promotor MP-CE/FCC) A profissão intelectual, de natureza científica ou artística pode ser considerada empresarial, se seu exercício constituir elemento de empresa. CORRETO CC Art. 966. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. 05. (MPE/AP/FCC) As sociedades comerciais passaram a ser reguladas pelo novo Código Civil Brasileiro e, quanto à figura do empresário, não se distingue da figura da empresa. Empresa é a atividade economicamente organizada, para produzir ações coordenadas para a circulação ou produção de bens ou serviços. Empresário, por seu turno, é o sujeito de direito, pessoa física (empresário individual) ou jurídica (sociedade empresária), que exerce a empresa. ERRADO 06. (Procurador do BACEN/FCC) O art. 195, I, da Constituição estabelece que a seguridade social será custeada por contribuições sociais "do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei". De acordo com a terminologia empregada pelo Código Civil, a palavra "empresa", no texto constitucional, está usada de modo correto. A expressão correta a ser utilizada no artigo Constitucional em comento seria empresário, uma vez que pode haver contribuição tanto da sociedade empresária, como do empresário individual, que é pessoa física. ERRADO 07.(Defensor Público/Pará/FCC) Quanto ao estabelecimento empresarial, seu conceito é o de tratar- se de todo complexo de bens organizado para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária. Este é o conceito do artigo 1.142 do CC. O estabelecimento empresarial é o complexo de bens organizado, indispensável para o exercício da empresa. Tanto o empresário individual como a sociedade empresária devem possuí-lo, pois é requisito para qualificação como tal. Os bens podem ser corpóreos (ex: móveis) ou incorpóreos (ex: marca, título do estabelecimento). CORRETO CC Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária. 08. (MPE/AP/FCC) A natureza jurídica do estabelecimento empresarial é uma universalidade de direito. Há grande discussão doutrinária sobre a natureza jurídica do estabelecimento empresarial. A doutrina majoritária considera que é uma universalidade de fato. Universalidade de fato é um conjunto de bens que pode ser destinado de acordo com a vontade do particular. Universalidade de direito é um conjunto de bens a que a lei atribui determinada forma (por exemplo, a herança), imodificável por vontade própria. ERRADO 09. (Juiz Substituto TRT-AC/FCC) Empresa é o conjunto organizado de bens administrado pelo empresário visando à produção ou circulação de bens e serviços. ERRADO Empresa é a atividade economicamente organizada, para produzir ações coordenadas para a circulação ou produção de bens ou serviços. 10. (Promotor Substituto Pernambuco/FCC) A desconsideração da pessoa jurídica será configurada apenas com a insolvência do ente coletivo, sem outras considerações. Segundo o artigo 50 do Código Civil caberá a teoria da desconsideração em caso de abuso de personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial. Não há necessidade de insolvência e a utilização da desconsideração não acarreta o fim da pessoa jurídica. ERRADO 11. (Promotor Substituto Pernambuco/FCC) A desconsideração da pessoa jurídica não ocorre no direito brasileiro, dada a separação patrimonial entre pessoas físicas e jurídicas. ERRADO CC Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. 12. (Procurador de Roraima//FCC) A desconsideração da pessoa jurídica se dá quando o Juiz estabelece que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. A teoria da desconsideração da personalidade jurídica está consagrada no artigo 50 do Novo Código Civil: Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. CORRETO 13. (Procurador de Roraima/FCC) A desconsideração da pessoa jurídica se dá quando o Juiz declara de ofício a nulidade do negócio jurídico, impondo apenas aos sócios a responsabilidade pelo cumprimento das obrigações assumidas, pela pessoa jurídica com terceiros. A desconsideração não é feita de ofício. Segundo o artigo 50, deve haver requerimento da parte ou do Ministério Público. ERRADO CC Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. 14. (Procurador de Roraima/FCC) A desconsideração da pessoa jurídica se dá quando o Juiz reconhece que o negócio jurídico foi simulado e impõe a seus sócios ou administradores a obrigação de reparar o prejuízo causado a terceiros. Não se pode falar que um negócio jurídico simulado tenha necessariamente sido feito com abuso da personalidade jurídica. Não haverá necessariamente, e de pronto, desconsideração da personalidade jurídica.Assim, pode ser que o caso seja de a própria pessoa jurídica reparar inicialmente o prejuízo causado a terceiros. ERRADO 15. (FCC) A desconsideração da personalidade jurídica de uma sociedade empresária poderá dar-se por decisão judicial ou ato administrativo, quando verificada infração da lei, com prejuízo à Fazenda Pública. A desconsideração ocorre apenas na seara judicial, podendo ocorrer mesmo em hipóteses em que a Fazenda não tenha interesse. ERRADO CC Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. 16. (FCC) A desconsideração da personalidade jurídica de uma sociedade empresária poderá dar-se por decisão judicial, tomada de ofício ou a requerimento da parte, quando se verificar desvio de finalidade. A desconsideração não pode ser tomada de ofício, deve haver requerimento do Ministério Público ou da parte, segundo o artigo 50 do Código Civil. ERRADO 17. (FCC) A desconsideração da personalidade jurídica de uma sociedade empresária poderá dar-se por decisão judicial, a requerimento da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir, em caso de confusão patrimonial. CORRETO CC Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. 18. (FCC) A desconsideração da personalidade jurídica de uma sociedade empresária poderá dar-se por decisão judicial, tomada de ofício ou a requerimento da parte, sempre que a sociedade não tiver bens para honrar suas obrigações. O risco é parte do negócio. Não será desconsiderada a personalidade apenas pelos resultados negativos que um negócio possa ter. Há de se tipificar os requisitos concretos com os previstos no artigo 50 do CC. ERRADO 19. (Procurador do Estado PE/FCC) A desconsideração da personalidade jurídica, para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens de seus administradores e sócios, é ato privativo do juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, se caracterizado desvio de finalidade ou ocorrer confusão patrimonial. CORRETO CC Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. 20.(FCC/Direito-Eletrobrás-Eletrosul) Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. CORRETO CC Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 21. (FCC/Direito-Eletrobrás-Eletrosul) Considera-se empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. É o contrário: estas características não qualificam o indivíduo como empresário, exceto se estiver presente elemento de empresa (art. 966, §único, CC). ERRADO CC Art. 966. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. 22. (FCC/Direito-Eletrobrás-Eletrosul) É facultativa a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. ERRADO Código Civil Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. 23. (VUNESP/Titular de Serviços Notariais-TJ-SP) Considera- se juridicamente empresa: a) a atividade economicamente organizada exercida pelo empresário. b) o fundo de comércio das entidades empresariais. c) as sociedades empresárias registradas devidamente no Registro de Comércio. d) as sociedades unipessoais que exerçam atividade econômica para produção ou circulação de bens ou serviços, de maneira habitual e com intuito de lucro. 24. (FGV/ICMS-RJ) Segundo o art. 966 do Código Civil, é considerado empresário: a) quem é sócio de sociedade empresária dotada de personalidade jurídica. b) quem é titular do controle de sociedade empresária dotada de personalidade jurídica. c) quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços. d) quem exerce profissão intelectual de natureza científica, literária ou artística. e) quem assume a função de administrador em sociedade limitada ou sociedade anônima. CC Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 25. (ESAF/AFRFB) O empresário, cuja atividade principal seja a rural, não pode registrar-se no Registro Público de Empresas. ERRADO CC Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro. 26. (FCC/Juiz do Trabalho-TRT-23ªR-MT) Antônio é empresário individual, como tal inscrito no Registro de Empresas e no CNPJ há mais de dez anos. Com exceção daqueles legalmente impenhoráveis, respondem pelas dívidas contraídas por Antônio no exercício da atividade empresarial: a) somente os seus bens afetados à atividade empresarial, mas limitadamente ao valor do capital da empresa. b) todos os seus bens, inclusive os não afetados à atividade empresarial, desde que deferida judicialmente a desconsideração da personalidade jurídica da empresa. c) todos os seus bens. d) todos os seus bens, mas limitadamente ao valor do capital da empresa. e) somente os seus bens afetados à atividade empresarial. 27. (CESPE/Procurador-AGU) Marcos exerce atividade rural como sua principal profissão. Nessa situação, Marcos poderá requerer, observadas as formalidades legais, sua inscrição perante o Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, equiparando-se, após a sua inscrição, ao empresário sujeito a registro. CORRETO CC Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro. 28. (FCC/Juiz Substituto-TJ-MS) Considera-se empresário: a) quem organiza a produção de certa mercadoria, ainda que episodicamente, destinando-a à venda no mercado. b) quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. c) quem exerce habitualmente qualquer atividade, econômica ou intelectual, para prestação de serviços diretos na comunidade.d) o profissional da área científica, literária ou artística, desde que se trate de atividade habitual, como regra. e) quem exerce atividade econômica, habitualmente ou não, desde que destine a produção de seus bens à venda no mercado. CC Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 29. (CESPE TJ-RR) O registro de empresário rural na junta comercial, de natureza declaratória, sujeita-o ao regime jurídico empresarial. Empresário Registro tem natureza declaratória Empresário Rural Registro tem natureza constitutivo ERRADO